Trabalho 001 A VARIAÇÃO NA LINGUAGEM ORAL E SUAS INFLUÊNCIAS NA LINGUAGEM ESCRITA ACADÊMICA Sheila Marcelino Izabel; Márcia M. Junkes Centro Universitário de Brusque – Unifebe E-mail: [email protected] Palavras chave: Textos acadêmicos, Variação lingüística, Língua portuguesa. Introdução: Ocorre com frequência um fenômeno que vem se tornando muito comum e intrigante ao mesmo tempo, na produção escrita; existem variações na língua falada que estão passando por um processo de quase mudança e, no entanto, não estão sendo percebidas por quem está ensinando e aprendendo a utilização adequada da língua materna. A linguagem da produção textual acadêmica, por vezes, tem-se assemelhado à linguagem da produção oral cotidiana e muitas influências são possíveis de provocar essa interferência. Objetivo: Tem-se como principal objetivo analisar quais as influências da língua oral que ocorrem na língua escrita dos textos acadêmicos do curso de Letras da Unifebe. Metodologia: Utlizando-se do método de organização de portifólio de produção escrita e gravações de produções orais, a pesquisa propõe comparar os casos mais comuns de transgressões de regência e concordância entre a língua oral e a escrita nos textos acadêmicos. Resultados: Os primeiros resultados vem ao encontro do que preconiza a teoria da variação tem por objetivo analisar a língua como sistema heterogêneo, partindo do pressuposto de que a variação na fala e consequentemente na escrita de indivíduos pertencentes a uma mesma comunidade lingüística é sistematizada, ou seja, é condicionada por diversos fatores que podem ser tanto de natureza lingüística quanto social. Conclusão: Uma forte influência social está predominando na escolha da linguagem usada para a comunicação por meio das ferramentas disponíveis nos computadores (WEB), como blogs, fóruns, msn, e-mail, entre outros; a linguagem das tribos específicas, a linguagem dos grupos de diferentes faixas etárias e campos de atuação profissional, como também, a linguagem com marcas dos diferentes dialetos. Ainda em fase preliminar, uma conclusão apresenta fortemente que a Língua Portuguesa é ensinada e aprendida como língua estrangeira. Trabalho 002 INCLUSÃO: DIREITO À CIDADANIA E À AUTONOMIA Carla Busquirolli; Janaína Petermann; Katia Waltrick Centro Universitário de Brusque – Unifebe E-mail: [email protected] Palavras-chave: Inclusão; Leis; Cidadania O portador de necessidade especial foi por muitos anos esquecido e excluído da sociedade. Felizmente essa situação tem melhorado bastante nos últimos anos. Levando em conta a necessidade que essas pessoas têm de fazer parte da sociedade e interagir com o meio, faz-se cumprir a legislação que os favorece. Locais públicos como escolas, supermercados, dentre outros passaram a adaptar-se de modo a proporcionar a essas pessoas o direito de ir e vir com autonomia. Dessa forma, esses indivíduos sentem-se úteis e parte da sociedade onde vivem. Trabalho 003 A TRAJETÓRIA DOS VERBOS HAVER E TER NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Ieda Maria Albino; Fabíola Sucupira Ferreira Sell Centro Universitário de Brusque – Unifebe E-mail: [email protected] Palavras-chave: Sintaxe funcional; Gramaticalização; Português brasileiro Esta pesquisa pretende estudar as alterações gramaticais dos verbos haver e ter no Português brasileiro contemporâneo, levando em conta os contextos em que tais verbos são usados, através de pesquisa bibliográfica e de pesquisa quantitativa, a qual inclui coleta, seleção e classificação de dados os quais comporão um corpus para análise. A hipótese norteadora da pesquisa assume que está em curso na língua a cadeia substitutiva haver>ter>possuir. Até o momento foram coletados 400 dados de uso dos verbos haver e ter na folha online, perfazendo o período compreendido entre agosto e setembro de 2007. Para uma compreensão diacrônica do uso de tais verbos, utilizou-se o trabalho de Mattos e Silva (2001), segundo o qual o verbo haver vem perdendo, a partir do século XVI, o estatuto de verbo pleno de posse para o verbo ter. Trabalho 004 A LEGISLAÇÃO E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Bruna Carin Chierici; Sheila Marcelino Izabel; Lidia Isabel Lira; Diléia Aparecida Colombi Centro Universitário de Brusque – Unifebe E-mail: [email protected] Palavras-chave: Legislação; Inclusão; Educação; O presente trabalho procura esclarecer certas dúvidas em relação à educação inclusiva. A diversidade não é algo novo em nossas escolas, se levarmos em consideração o fato de que cada ser humano é único. A escola deveria ser um espaço para as diferenças e para as transformações. É urgente reconhecer, questionar e quebrar preconceitos. O educar deve estender-se a todos. É com essa preocupação que a Constituição Federal (1998) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96) estabelecem que a educação seja direito de todos, garantindo atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência. É necessário que os alunos portadores de qualquer tipo de deficiência construam vivências e relações de caráter inclusivo com o meio social em que estão inseridos para que a diversidade seja aceita como parte integrante da natureza humana. Trabalho 005 O GÊNERO TEXTUAL CONTO NA FORMAÇÃO DE LEITORES Alana Motta Gerlach; Márcia Maria Junkes Centro Universitário de Brusque – Unifebe E-mail: [email protected] Palavras-chave: Gênero textual; Conto; Leitores Todo conhecimento é perpassado por meio da linguagem, seja oral ou escrita; e, desta forma aferido. A leitura é uma das principais modalidades de aquisição de conhecimento, pois o ato de ler remete o indivíduo a construir seus significados a partir da interpretação do texto.No ensino fundamental a leitura do gênero textual conto, desenvolve a criatividade e é um dos tipos de leitura que mais atrai o leitor. O objetivo desse trabalho é ampliar o desenvolvimento da leitura, em alunos de ensino fundamental, por meio do gênero textual conto.Durante o semestre 2007.1 nas atividades de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa, desenvolveu-se com alunos da quinta série do ensino fundamental de escola pública, várias estratégias de leitura de conto. Apresentou-se aos alunos como é a estruturação do gênero conto, criou-se situações de leitura em ambientes diferenciados, proporcionou-se condições de reflexão sobre as leituras, bem como atividades lúdicas sobre os temas lidos nos contos. Inicialmente, percebeu-se a resistência sobre o ato de ler, mas quando os alunos depararam-se em situações que fugiam da rotina escolar, no que se referia à leitura, passaram a ter grande aceitação e consequentemente, participação. A partir das leituras dos contos foram realizadas atividades artísticas, lúdicas, passeio à biblioteca e produção escrita de contos. Concluiu-se, ainda que numa versão preliminar, que quando a leitura, e em especial, leitura do gênero textual conto, é desenvolvida como fonte de atividade escolar prazerosa, sem fins de conhecimento de metalinguagem, para atividades específicas de conhecimento da obra, como sua trama, personagens, ambiente, entre outros aspectos; ou mesmo como puro entretenimento, os alunos apresentam muito mais interesse, lêem maiores quantidades de obras e sentem-se mais à vontade para discutir sobre as leituras e o conhecimento adquirido através das mesmas. O que vem elucidando, nesse trabalho, como aspectos importantes à formação de leitores.