IPOC,FG-E.P.E. IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E PROTOCOLO DE CABEÇA E PESCOÇO (Revisão 2011-2012) IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Grupo de Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço GRUPO DE DECISÃO TERAPÊUTICA Coordenadora: Dra. M. Regina Silva O.R.L. ESTOMATOLOGIA / CIRURGIA MAXILO-FACIAL CIRURGIA CABEÇA e PESCOÇO ONCOLOGIA MÉDICA RADIOTERAPIA IMAGIOLOGIA IPOC,FG-E.P.E. IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E DIAGNÓSTICO IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Grupo de Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO NOS TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO • INTERROGATÓRIO • EXAME CLÍNICO • EXAME CITOLÓGICO E HISTOLÓGICO • EXAMES LABORATORIAIS • EXAMES IMAGIOLÓGICOS • ESTADIAMENTO IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço 1. INTERROGATÓRIO SINAIS E SINTOMAS: ACUFENOS EPISTÁXIS ODINOFAGIA HIPOACUSIA RINORREIA UNILATERAL DISFAGIA OTALGIA OBSTRUÇÃO TUBAR DISFONIA OTORREIA DEFORMAÇÃO DA BASE DISPNEIA OBSTRUÇÃO NASAL EXOFTALMIA LEUCOPLASIA ERITROPLASIA EROSÃO ODONTALGIA IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço TABAGISMO, ALCOOLISMO, HIGIENE ORAL: TABAGISMO ALCOOLISMO HIGIENE ORAL Até 20 cigarros/dia Até 0, 5 litro Boa 20-40 cigarros/dia 0,5-1 litro Razoável > 40 cigarros/dia >1 litro Má PROFISSÃO: KARNOFSKY : % / ECOG: ESTADO NUTRICIONAL: Peso: ANTECEDENTES PESSOAIS: ANTECEDENTES FAMILIARES: Altura: IMC: IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço PATOLOGIA ASSOCIADA: -Digestiva -Pulmonar -Cardiaca -Diabética -Hepática -Neurológica -Renal -Ginecológica -Alergias MEDICAÇÃO ACTUAL E POSOLOGIA: IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço 2. EXAME CLÍNICO: 1. Exame Orofaringe 2. Rinoscopia Posterior 3. Rinoscopia Anterior 4. Laringoscopia indirecta 5. Cavidade Oral: Palpação da língua Palpação do pavimento da boca Avaliação dentária 6. Palpação Cervical (Níveis ganglionares*) 3. EXAME CITOLÓGICO E HISTOLÓGICO: - Biópsia Tumoral, biópsias às cegas nos primários desconhecidos…. - Punção aspirativa ganglionar IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço *NÍVEIS GANGLIONARES CERVICAIS: - DIREITA: Nº cm - ESQUERDA: nível Nº cm nível IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço 4. EXAMES LABORATORIAIS: Sistemático -Hemograma -Glicémia -Uréia e Creatinina -Albuminémia -Potássio, Sódio, Cloro, Cálcio, Magnésio -Protrombinémia -Transaminases -Serologia Ag HBS -Serologia HIV -Função tiroideia (pré-operatório, pré-RT) En função da situação: -Serologia VEB (Nasofaringes) -HPV (em investigação nos não fumadores) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço 5. EXAMES DE DIAGNÓSTICO/ESTADIAMENTO I: - BIÓPSIA - FIBROSCOPIA naso-faringo-laringea - EDA (Pesquisa de segundos tumores / ca. esófago cervical) - BRONCOFIBROSCOPIA (ca. esófago cervical) - LARINGOSCOPIA DIRECTA (no bloco) - ECO-ENDOSCOPIA (ca. esófago) - AUDIOMETRIA PRÉ e PÓS-TRATAMENTO (segundo protocolo ORL) - ESTUDO FUNCIONAL RESPIRATÓRIO (Pré-operatório) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço EXAMES DE DIAGNÓSTICO/ESTADIAMENTO II: -TAC CERVICO – TORÁCICO* (em todos os tumores e estadios) *Sugestivo de mtts pulmonares («5mm: controlo 6m; »5mm«1cm:controlo 3m) - ORTOPANTOMOGRAFIA - ECOGRAFIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES (para biópsia) - ECOGRAFIA HEPÁTICA (estadios avançados) - RMN (Situações: Nasofaringe, pavimento bucal, invasão base crânio) - CINTIGRAMA DO ESQUELETO (Estadios avançados) - PET-TC (Situações: Tumores de Primário desconhecido, Nasofaringe, suspeitas de recidiva, tumores glandulares com histologia desfavorável, estadiamento mtts/2º tumor) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Folha 1ª vez IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E ESTADIAMENTO IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Grupo de Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Lábio e Cavidade Oral 6- ESTADIAMENTO. CLASSIFICAÇÃO TNM: T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário Tis Carcinoma "in situ” T1 Tumor até 2 cm na sua maior dimensão T2 Tumor maior que 2 cm, mas não superior a 4 cm na sua maior dimensão T3 Tumor maior que 4 cm na sua maior dimensão T4 Lábio: o tumor invade estruturas adjacentes (p.ex. pavimento da boca) Cav. Oral : T4a: o tumor invade estruturas adjacentes (cortical ossea mandibular, músculos extrínsecos da língua, seio maxilar, pele) (*) T4b: invade espaço mastigador, apófises pterigoideias, base do crânio, infiltra carótida int. * A erosão superficial isolada do osso e alvéolo dentário pelo tumor gengival, não deverá ser critério para classificação T4 T4a= doença local moderadamente avançada (ressecável) T4b= doença local muito avançada (irressecável) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Lábio e Cavidade Oral N Gânglios Linfáticos Regionais NX Gânglios regionais não podem ser avaliados (ex. Préviamente removidos) NO Nenhuma evidência de metástase nos gânglios N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3 cm na sua maior dimensão N2 N2a- Metástases num único gânglio entre 3 e 6 cm na maior dimensão N2b- Metástases em múltiplos gânglios ipsilaterais, nenhum maior que 6 cm N2c- Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, nenhum maior que 6 cm N3 Metástases num gânglio com mais de 6 cm na sua maior dimensão Nota: Gânglio na linha média são considerados “ipsilaterais”. M Metástases à Distância MX Presença de metástases à distância não pode ser avaliada MO Nenhuma evidência de metástases M1 Metástases a distância Nota: Gânglios na linha média são considerados “ipsilaterais”. IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Lábio e Cavidade Oral Grupos de Estadiamento Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 Estadio II T2 N0 M0 T3 N0 M0 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N1 M0 T4a N0 M0 T4a N1 M0 qualquer T N2 M0 Estadio IV B qualquer T T4b N3 Qualquer N M0 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio III Estadio IV A IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Glândulas salivares ( Parótida, Submandibular e Sublingual) T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário T1 Tumor até 2 cm na sua maior dimensão, sem extensão extra-parenquimatosa* T2 Tumor maior que 2 cm, mas não maior que 4 cm na sua maior dimensão, sem extensão extra-parenquimatosa* T3 Tumor maior de 4cm e/ou com extensão extra-parenquimatosa T4 T4a: invade pele, mandíbula, canal auditivo e/ou nervo facial T4b: invade base do crâneo e/ou pterigóides e/ou artéria carótida * “Extensão extra-parenquimatosa” consiste em evidência clínica ou macroscópica de invasão de pele, tecidos moles, osso, ou nervo. A evidência microscópica isolada não constitui extensão extra-parenquimatosa. T4a= doença local moderadamente avançada (ressecável) T4b= doença local muito avançada (irressecável) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Glândulas salivares ( Parótida, Submandibular e Sublingual) N Gânglios Linfáticos Regionais NX Gânglios regionais não podem ser avaliados NO Nenhuma evidência de metástases nos gânglios regionais N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3 cm na sua maior dimensão N2 Metástases num único gânglio ipsilateral; ou em vários gânglios ipsilaterais; ou em lgânglios bilaterais ou contralaterais. N2a>> Metástases num único gânglio ipsilateral maior que 3 cm, mas não maior que 6 cm na sua maior dimensão N2b>> Metástases em gânglios ipsilaterais múltiplos, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N2c>> Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão Metástases num gânglio com mais de 6 cm na sua maior dimensão N3 Nota: Gânglios na linha média são considerados “ipsilaterais”. M Metástases à Distância MX Presença de metástases à distância não pode ser avaliada MO Nenhuma evidência de metástases M1 Metástases à distância IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Glândulas salivares ( Parótida, Submandibular e Sublingual) Grupos de Estadiamento Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 Estadio II T2 N0 M0 N0 M0 Estadio III T3 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N1 M0 T4a N0 M0 T4a N1 M0 qualquer T N2 M0 Estadio IV B qualquer T T4b N3 Qualquer N M0 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio IV A IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Faringe T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário Tis Carcinoma "in situ” Orofaringe T1 Tumor até 2 cm na sua maior dimensão T2 Tumor maior que 2 cm e até 4 cm na sua maior dimensão T3 Tumor maior que 4 cm na sua maior dimensão T4 Tumor invade estruturas adjacentes (p.ex. músculos pterigoideos, mandíbula, palato duro, músculos profundos da língua, laringe) Nasofaringe T1 Tumor confinado à nasofaringe,sem extensão parafaríngea T2 Tumor estende-se aos tecidos moles da orofaringe e/ou fossas nasais com extensão parafaríngea* T3 Tumor invade estruturas ósseas e/ou seios paranasais T4 Tumor com extensão intracraniana e/ou envolvimento de nervos craneanos, fossa infratemporal, hipofaringe, ou órbita *extensão parafaríngea” implica infiltração póstero-lateral do tumor, além da fáscia faringo-basilar. IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Faringe T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário Tis Carcinoma "in situ” Hipofaringe T1 Tumor até 2 cm na sua maior dimensão. Limitado a um local da hipofaringe T2 Tumor maior que 2 cm e até 4 cm na sua maior dimensão; Invade mais de um local da hipofaringe. T3 Tumor maior que 4 cm na sua maior dimensão ou com fixação da hemilaringe. T4 T4a: invade carilagem tiroideia, cricoideia ou osso hioide, gl. Tiroideia, esófago ou tecidos moles T4b: invade fáscia pré-vertebral, artéria carótida ou estruturas mediastínicas ORO/HIPOFARINGE: T4a= doença local moderadamente avançada (ressecável) T4b= doença local muito avançada (irressecável) IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Faringe N Gânglios Linfáticos Regionais (Orofaringe e Hipofaringe) NX Gãnglios regionais não podem ser avaliados NO Nenhuma evidência de metástases nos gânglios regionais N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3 cm na sua maior dimensão. N2 Metástases num único gânglio ipsilateral ou em vários gânglios ipsilaterais ou em gânglios bilaterais ou contralaterais. N2a>> Metástases num único gânglio ipsilateral maior que 3cm, mas não maior que 6 cm na sua maior dimensão N2b>> Metástases em diversos gânglios ipsilaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N2c>> Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N3 Metástases num gânglio com mais de 6 cm na sua maior dimensão N Gânglios Linfáticos Regionais (Nasofaringe) NX Gânglios regionais não podem ser avaliados NO Nenhuma evidência de metástases nos gânglios regionais N1 Metástases unilateral em gânglio(s), até 6 cm na sua maior dimensão, acima da fossa supraclavicular, ou em gg retrofaríngeos uni / bilaterais. N2 Metástases bilaterais em gânglio(s) até 6 cm na sua maior dimensão acima da fossa supraclavicular. N3 Metástases em gânglio(s) N3a>> maiores que 6 cm N3b>> na fossa supraclavicular Nota: Gânglios na linha média são considerados “ipsilaterais”. M Metástases à Distância MX Presença de metástases à distância não pode ser avaliada MO Ausência de metástases à distância M1 Metástases à distância IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Faringe Grupos de Estadiamento (Orofaringe e Hipofaringe) Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I Estadio II Estadio III T1 N0 M0 T2 N0 M0 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N0, N1 M0 T4 N0, N1 M0 qualquer T N2 Estadio IV B qualquer T T4B N3 qualquer N M0 M0 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio IV A Grupos de Estadiamento (Nasofaringe) Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 T2 N0 M0 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T1 N2 M0 T2a, T2b N2 M0 T3 N0, N1, N2 M0 Estadio IV A T4 N0, N1, N2 M0 Estadio IV B qualquer T N3 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio II Estadio III IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço T Tumor primário (até 20cm da arcada dentária) TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Sem evidência de tumor Tis Carcinoma in situ T1 Invade lâmina própria, muscularis mucosae (T1a) ou submucosa(T1b) T2 Invade muscularis própria T3 Invade adventícia T4 Invade estruturas adjacentes: pleura, pericárdio, diafragma (T4a) Aorta, vértebra, traqueia (T4b) N Gânglios Linfáticos Nx: Não se podem avaliar gânglios regionais adjacentes N0: Sem metástases linfáticas N1: mestástases nos gânglios linfáticos regionais adjacentes M Metastases à distância M1a: Metástases em Gânglios cervicais M1b: outras metastizações à distância Esófago Cervical IPOC,FG-E.P.E Esófago Cervical Protocolo Cabeça e Pescoço Grupos de Estadiamento Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 Estadio IIA T2 N0 M0 Estadio IIB T3 T1 N0 M0 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N1 M0 T4 qualquer N M0 Estadio IV A qualquer T qualquer N M1a Estadio IV B qualquer T qualquer N M1b Estadio III IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Laringe T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário Tis Carcinoma "in situ” Supraglote T1 Tumor limitado a uma região da supraglote com normal mobilidade da corda vocal T2 Tumor invade mucosa de mais de uma região adjacentes da supraglote ou da glote ou uma região fora da supraglote (p.ex. mucosa da base da língua, valécula, parede interna do seio piriforme), sem fixação da laringe T3 T4 Tumor limitado à laringe, com fixação da corda vocal e/ou invade as seguintes estruturas: área pós-cricoideia,, tecidos pré-epiglóticos, espaço para-glótico e/ou erosão da cartilagem tiroideia T4a:Tumor invasivo através da cartilagem tiroideia, e/ou invade tecidos para além da laringe (ex, traqueia, tecidos moles dos pescoço, glândula tiróide, esófago) T4b:Tumor invade o espaço pré-vertebral, artéria carótida ou estruturas do mediastino. Glote T1 Tumor confinado à(s) corda(s) vocal(is) (pode comprometer comissura anterior ou posterior), com mobilidade normal T2 Tumor estende-se à supraglote e/ou subglote, e/ou compromete a mobilidade da corda vocal T3 Tumor limitado à laringe, com fixação da corda vocal, e/ou invade o espaço para-glótico e/ou erosão da cartilagem tiroideia T4 T4a:Tumor invade a cartilagem tiroideia e/ou invade tecidos para além da laringe (p.ex. traqueia, tecidos moles do pescoço, tiróide, esófago) T4b:invade o espaço pré-vertebral, carótida interna ou estruturas do mediastino. T1 Tumor limitado à subglote T2 Tumor estende-se à(s) corda(s) vocal(is) com mobilidade normal ou comprometida T3 Tumor limitado à laringe, com fixação da corda vocal T4 T4a :Tumor invade a cartilagem tiroideia ou cricóide e/ou estende-se a outros tecidos para além da laringe (p.ex. traqueia, tecidos moles do pescoço, tiróide, esôfago) T4b: invade espaço pré-vertebral, carótida interna ou estruturas do mediastino. T1a>> Tumor limirado a uma corda vocal T1b>> Tumor envolve ambas cordas vocais Subglote IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Laringe N Gânglios Linfáticos Regionais NX Gânglios regionais não podem ser avaliados NO Nenhuma evidência de metástases nos gânglios regionais N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3 cm na sua maior dimensão. N2 Metástases num gânglio ipsilateral único; ou em vários gânglios ipsilaterais; ou em gânglios bilaterais ou contralaterais. N2a>> Metástases num único gânglio ipsilateral maior que 3 cm, mas não maior que 6 cm na sua maior dimensão N2b>> Metástases em vários gânglios ipsilaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N2c>> Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N3 Metástases num gânglio com mais de 6 cm na sua maior dimensão Nota: Gânglios na linha média são considerados “ipsilaterais”. M Metástases à distância MX Metástases à distância não pode ser avaliada MO Ausência de metástases à distância M1 Metástases à distância T4a= doença local moderadamente avançada (ressecável) T4b= doença local muito avançada (irressecável) IPOC,FG-E.P.E Laringe Protocolo Cabeça e Pescoço Grupos de Estadiamento Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 Estadio II T2 N0 M0 T3 N0 M0 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N1 M0 T4a N0 M0 T4a N1 M0 qualquer T N2 M0 Estadio IV B qualquer T T4b N3 Qualquer N M0 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio III Estadio IV A IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Fossa Nasal e Seios perinasais T Tumor primário TX Tumor primário não pode ser avaliado T0 Nenhuma evidência de tumor primário Tis Carcinoma "in situ” Seios maxilares T1 Tumor limitado à mucosa do seio maxilar, sem erosão ou destruição óssea. T2 Tumor causa erosão ou destruição óssea, incluindo extensão do palato duro e/ou meato nasal médio, excepto extensão à parede maxilar posterior e pterigóides. Tumor invade quaisquer das seguintes estruturas: osso da parede posterior do seio maxilar, tecidos subcutâneos, pavimento ou parede interna da órbita, fossa pterigoidea, seios etmoidais. T3 T4 T4a:Tumor invade o conteúdo orbitário anterior, mucosa jugal, pterigóides, fossa infratemporal, esfenóide ou seio frontal. T4b: invade apex orbitário, cérebro, pares craneanos, nasofaringe ou clivus. Cavidade Nasal e Seios etmoidais T1 Tumor confinado ao seio etmoidal, com ou sem erosão óssea T2 Tumor estende-se à cavidade nasal com ou sem invasão óssea. T3 Tumor estende-se à cavidade orbitária anterior, seio maxilar ou palato T4 T4a: Tumor invade: conteúdo orbitário, pele do nariz ou mucosa jugal, pterigóides, esfenóide ou seio frontal T4b: invade apex orbitário, cérebro, pares craneanos, nasofaringe ou clivus. IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Fossa Nasal e Seios perinasais N Gânglios Linfáticos Regionais NX Gânglios regionais não podem ser avaliados NO Nenhuma evidência de metástases nos gânglios regionais N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3 cm na sua maior dimensão. N2 Metástases num único gânglio ipsilateral; ou em vários gânglios ipsilaterais; ou em gânglios bilaterais ou contralaterais. N2a>> Metástases num único gânglio ipsilateral maior que 3cm, mas não maior que 6 cm na sua maior dimensão N2b>> Metástases em diversos gânglios ipsilaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N2c>> Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, nenhum com mais de 6 cm na sua maior dimensão N3 Metástases num gânglio com mais de 6 cm na sua maior dimensão Nota: Gânglios na linha média são considerados “ipsilaterais”. M Metástases à Distância MX Metástases à distância não pode ser avaliada MO Ausência de metástases à distância M1 Metástases à distância IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Fossa Nasal e Seios perinasais T4a= doença local moderadamente avançada (ressecável) T4b= doença local muito avançada (irressecável) Grupos de Estadiamento Estadio 0 Tis N0 M0 Estadio I T1 N0 M0 Estadio II T2 N0 M0 T3 N0 M0 T1 N1 M0 T2 N1 M0 T3 N1 M0 T4a N0 M0 T4a N1 M0 qualquer T N2 M0 Estadio IV B qualquer T T4b N3 Qualquer N M0 M0 Estadio IV C qualquer T qualquer N M1 Estadio III Estadio IV A IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço Metástases Cervicais de Primário Desconhecido TX Tumor primário não pode ser avaliado N1 Metástases num único gânglio ipsilateral, até 3cm N2a Metástases num único gânglio ipsilateral, de 3 a 6cm N2b Metástases em múltiplos gânglios ipsilaterais menores de 6cm N2c Metástases em gânglios bilaterais ou contralaterais, menores de 6cm N3 Metástases em gânglio maior de 6cm IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E TRATAMENTO IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E IPOC,FG-E.P.E Grupo de Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço REUNIÃO DE DECISÃO TERAPÊUTICA (DT): -Todos os doentes devem ser presentes em DT no início e no final da/s terapêutica/s. - Os doentes estadiados deverão ser presentes com todos os elementos necessários para avaliação e proposta terapêutica. - A marcação da data da intervenção cirúrgica e tratamentos de Radioterapia e Quimioterapia no acto da Decisão Terapêutica constitui um critério de qualidade, pelo que sempre que possível deverá ser efectuada. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço PROTOCOLO DE TRATAMENTO NOS TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO » ESTADIO I: Cirurgia e/ou Radioterapia » ESTADIO II: Cirurgia e/ou Radioterapia IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço » ESTADIOS III-IV M0: A) TUMORES L.A. RESSECÁVEIS (moderadamente avançados) 1- Preservação de órgão: QUIMIOTERAPIA INDUÇÃO (Al-Sarraf (PF), TPF) + AVALIAÇÃO APÓS 2ºCICLO Se RC ou RP >50% + 1ciclo de QT seguido de QT+RTconcomitante (cisplatina) vs RT (ver critérios*) vs RT+CETUX Se RP <50% Cirurgia +RT 2- QT INDUÇÃO (2c TPF, PF, CLF) + CIR seguida de RT vs RT+QT (cisplatina) concomitante se factores de mau prognóstico e critérios* 3- CIR + RT vs RTQT se factores de mau prognóstico e critérios* IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço » ESTADIOS III-IV M0: B) TUMORES L.A. IRRESSECÁVEIS (critérios*) (localmente muito avançados) Recomendações tto: 1.Tumor extenso (N3 ou T4 orofaringe), indiferenciados, N2c, N2b com importante carga tumoral: TPF 3c – TC avaliação: - RP/RC: QTRT ou Cetux-RT - DE: ponderar continuação - SR: tto suporte Outras opções: ERB-RT 2. Tumor não volumoso, invasão gg unilateral, N2b com pouca carga tumoral, ca. bem o moderadamente diferenciado: QTRT (Cisplatina) Outras opções: Cetux-RT em doentes com ins. Renal, hepatopatias, patologia cardiaca não compensada, ototoxicidade, mau estado funcional, idade »75anos IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço *CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE - - Presença de invasão vascular (TC, RM) Invasão da fáscia pré-vertebral (fixação do tumor à musculatura pré-vertebral) Invasão mediastínica (infiltração da gordura mediastínica, vasos supra-aórticos, infiltração da traqueia ou esófago) Tumores T4b da cav. Oral, orofaringe, hipofaringe e laringe Previsão de impossibilidade de exérese completa com margens adequadas pela equipa cirúrgica; mutilação importante. N2 com adenopatias fixas a estruturas vasculares e nervosas N2 bilateral extenso N3 Tumores “inoperáveis” também são os tumores com baixa taxa de sucesso cirúrgico, sequelas funcionais e/ou estéticas não aceitáveis pelo doente e/ou contraindicação médica para cirurgia. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço 1- CISPLATINA CONCOMITANTE COM RADIOTERAPIA: *CRITÉRIOS: - perda de peso « 10% nos últimos 3meses - performance status ECOG 0-1 - perfil do doente (adaptação à doença, boa colaboração, aceitação SNG vs T.G) - sem neuropatia. - sem doença cardíaca Recomendações: após cada ciclo soroterapia, 5 dias seguidos e avaliação clínica e analítica, 8 dias após. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço 2- CETUXIMAB CONCOMITANTE COM RADIOTERAPIA: *Critérios: - Performance status ECOG 0-2 - perda ponderal 10 – 20 % - perfil - sem doença cardíaca - sem história de alergias - sem doenças respiratórias Recomendações: monitorização semanal da toxicidade cutânea / outra IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço 3- TPF: *Critérios : - perda de peso até 20% - performance status ECOG: 0-1 - idade entre 18-70 anos - perfil do doente (capacidade de compreender o tratamento) - suporte familiar - possibilidade de ser assistido em serv.Urgência em tempo «2h. - capacidade de tratar do c.v.c - capacidade de manter ingestão de liquidos adequada - possibilidade de cumprir tabelas terapêuticas - ausência de doença pulmonar aguda nos últimos 3 meses - não utilizar O2 além de 12h por dia - Neutrófilos » 1500 - Plaquetas » 100.000 - Hb » 10 gr/dl - Perfil hepático «/= 1,5 do limite superior normal IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço » ESTADIO IV M1: QUIMIOTERAPIA PALIATIVA vs TRATAMENTO DE SUPORTE PROTOCOLO EXTREME: - Cetuximab 400mg/m2, 1ª semana e 250mg/m2, semanas seguintes - Cisplatina 100mg/m2, D1 - 5 FU 1000mg/m2, D1-D5, contínuo CLF: Carboplatin (AUC), dia 1 Folinato de Cálcio 200mg/m2/dia, 5dias 5-Fu 375mg/m2/dia, 5dias METOTREXATE: 40mg/m2 semanal RADIOTERAPIA PALIATIVA (esquema curto 40Gy/20fr, dependendo do estado geral) IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço » RECIDIVA: PROTOCOLO EXTREME: Cetuximab 400mg/m2, 1ª semana e 250mg/m2, semanas seguintes Cisplatina 100 mg/m2, D1 ou Carboplatina (AUC=5, D1) 5 FU (1000mg/m2, D1 – D4, contínuo) Cada 3 semanas, 6 ciclos *Critérios: - Recidiva/ metastização não susceptível de terapêutica local - KPS »/= 70% - adequada função hematológica, hepática e renal - doentes que fizeram QT para D.L.A há mais de 6meses - submetidos a Cirurgia ou RT há pelo menos 4 semanas - excluídos ca. nasofaringe RT à recidiva / re-irradiação EF/IMRT (avaliação caso a caso) IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESQUEMAS TERAPÊUTICOS de QUIMIOTERAPIA -1 AL-SARRAF (PF) CDDP 100 mg/m2, dia 1 5-Fu 1000mg/m2, D1-D4, contínuo cada 3 semanas CLF: Carboplatin (AUC), dia 1 Folinato de Cálcio 200mg/m2/dia, 5dias 5-Fu 375mg/m2/dia, 5dias IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESQUEMAS TERAPÊUTICOS de QUIMIOTERAPIA -2 TPF: Taxotere 75mg/m2, dia 1 Cisplatina 75 mg/m2, dia 1 5 FU 750mg/m2/dia, D1-D5, contínuo *Administração de Ciprofloxacina 500mg 12/12h de D5 a D14 e Factores de Crescimento a partir da 1ª neutropenia TAXOL+CARBOPLATINA (2ª linha/ metastização de ca. Nasofaringe) Taxol 175mg/m2 Carboplatina (AUC = 5) cada 3 semanas vs semanal (Taxol 60mg/m2 e Carboplatina (AUC=1)) IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESQUEMAS TERAPÊUTICOS de QUIMIOTERAPIA -3 CISPLATINA CONCOMITANTE COM RT: 100mg/m2 dias 1,22,43 de RT CETUXIMAB CONCOMITANTE COM RT: Semana 1: só Cetuximab 400mg/m2 Seguintes: cetuximab 250mg/m2 semanalmente (7sem) IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço DOSE / FRACCIONAMENTO DE RADIOTERAPIA: INTENSIVA (como único tratamento ou com QT/Cetuximab) irradiação ganglionar: 50 a 70Gy irradiação tumoral: 66 a 72Gy *fraccionamento convencional 1,8-2Gy/dia, 5dias por semana ou boost integrado com IMRT.(1,6 – 2,12Gy/fr) ADJUVANTE (no pós-operatório): R0 (margens livres »3-5mm ou próximas «3-5mm): 54- 60 Gy à loca tumoral + reg. Gg atingidas R1(resíduo microscópico) ou extensão extracapsular: 64-66Gy R2 (resíduo macroscópico) : 68 – 70 Gy Irradiação profiláctica: 50Gy ( reg. Gg não atingidas + áreas à volta da loca tumoral) *fraccionamento convencional 1,8-2Gy/dia, 5dias por semana ou boost integrado com IMRT (1,6 – 2,12Gy/fr) PALIATIVA (doentes paliativos e/ou com metástases) tumor paliativo: 40Gy / 20fr / 4sem metástases: 30Gy/ 10fr / 2sem 20Gy / 5fr / 1sem hemostático: 12Gy/3fr IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 1) TUMORES DA CAVIDADE ORAL: - mucosa jugal, trígono retromolar, gengiva: T N0: I*- III homolat T N+: I – V bilat - Língua oral: T1T2N0: I – III homolat T1T2N+: I – IV bilateral T3T4N0: I – III bilat (IV opcional) T3T4N+: I – V bilat (RF opcional) - Pavimento bucal: TN0: I – III bilat TN+: I – IV bilat (V opcional) - Palato duro: N0: não se irradiam gânglios N+: um ou dois níveis adjacentes * Ia e Ib IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 2) TUMORES DA OROFARINGE: - Amígdala: T1T2N0: Ib* – IV homolat (bilat opcional) T3T4N0: Ib – V + RF bilat TN+: Ib – V + RF bilat - Base da língua: TN0:Ib(se afectação da lingua oral Ia)–IV+RFbilat TN+: Ib – V + RF bilat - Palato mole: TN0: II-III + RF bilat TN+: Ib – V + RF bilat * Ia se Ib + IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 3) TUMORES DA NASOFARINGE: TN0: II – V + RF bilat TN+: Ib – V + RF bilat 4) TUMORES DA HIPOFARINGE: - Seio piriforme e parede faríngea: TN0: II – IV bilat TN+: II – V + RF bilat (VI se extensão esofágica) (Ib se nível II+) IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 5) TUMORES DO ESÓFAGO CERVICAL: TN0: nível IV TN+: níveis cervicais afectos mais um adjacente IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 6) TUMORES DA LARINGE: - Glóticos: T1T2N0: não se irradiam gânglios T3T4N0: II – IV bilat TN+: II – V bilat - Supraglóticos: TN0: II – IV bilat TN+: II – V bilat + nível VI em Subglóticos. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 7) TUMORES DA FOSSA NASAL E SEIOS PERINASAIS - Cavidade nasal e etmóide: TN0: não se irradiam gânglios TN+: Ib* – IV bilat - Seio maxilar: T1T2N0: não se irradiam gânglios T3T4N0: I – II, RF bilat TN+: Ib – IV bilat 8) TUMORES DAS GLÂNDULAS SALIVARES: T1T2N0: não se irradiam gânglios T3T4N0: Ib - III homolat TN+: Ib – III homolat * Ia se Ib + IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NÍVEIS GANGLIONARES DE IRRADIAÇÃO: 9) MTTS CERVICAIS DE PRIMARIO DESCONHECIDO: GG. Nível I: irradiar cav. Oral, anel waldeyer, orofaringe, cervical bilateral GG. Nível II,III,V sup: N1: irradiar nasofaringe, orofaringe, cervical bilateral N2,3: irradiar nasofaringe, orofaringe, hipofaringe, laringe, cervical bilateral GG. Nível IV: irradiar anel waldeyer, laringe, hipofaringe, cervical bilateral GG. Nível V baixo: irradiar laringe, hipofaringe, cervical bilateral IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço “TIMINGS” para QT Pós-RT : 3 - 4 semanas Pós-Cirurgia : 4 semanas IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço “TIMINGS” para CIRURGIA Pós-RT: - Imediata, se 20Gy / 5 fracções /5dias - 4semanas, se 30Gy /10fracções /2 semanas - 5-6semanas, se 50-60Gy/25-30frac/ 5-6sem Pós-QT: - 4 semanas IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço “TIMINGS” para RT Pós-Cirurgia: Cavidade oral – 3 a 4 semanas (sem envolvimento ósseo, retalhos ou enxertos) Outras localizações – 4 a 6 semanas Pós-QT neo-adjuvante: 3 a 4 semanas IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ALGORITMOS TERAPÊUTICOS Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. CAVIDADE ORAL -1 ESTADIO I,II (T1,T2 N0) Cir RT T1- tumor T2- tumor+esvaziamento gg (ver espessura tumoral, sensibilidade clínica) Factores de Risco* Re-excisão/ RT/ RTQT * Factores de risco: Extensão extracapsular, margens +, pT3 pT4, N2 N3, GG+ nos níveis IV-V, invasão perineural, embolismo vascular. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço CAVIDADE ORAL -2 ESTADIO III, IVA,B ressecáveis (T3N0, T1-3 N1-3, T4a N) CIR (tumor + esv) + RT ou RTQT (margens +, extensão extracapsular) ESTADIO III, IVA,B irressecáveis RTQT ou RT-CETUXIMAB ou TPF+RT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço TRATAMENTO CIRÚRGICO NOS TUMORES DA CAVIDADE ORAL T1 N0 M0: resecção tumoral T2 N0 M0: resecção tumoral e esvaziamento profiláctico (de acordo com factores de mau prognóstico e/ou sensibilidade clínica) T2 Nqualquer M0: resecção tumoral e esvaziamento radical T3-4 Nqualquer M0: resecção tumoral e esvaziamento radical IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço OROFARINGE -1 ESTADIO I,II (T1,T2 N0) III (T1,T2, N1) CIR RT (tumor+esv) Factores de risco* Re-excisão/ RT/ RTQT *Factores de risco: extensão extracapsular, margens +, pT3 pT4, N2 N3, GG+ níveis IV-V, invasão perineural, embolismo vascular IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço OROFARINGE -2 ESTADIO III (T3 N0,N1) ressecáveis CIR (t+esv) QTRT TPF+RT RT-CETUX RT ou QTRT (ver factores risco) ESTADIO IV (T4 N0-1, N2-3) irressecáveis QTRT CETUX-RT TPF+QTRT vs RT-CETUX IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço HIPOFARINGE -1 ESTADIO I,II (T1N0,T2N0 que não requerem laringectomia total) CIR RT (cir parcial+esv) Fact.risco* RT ou RTQT *factores risco: extensão extracapsular, margens +, pT3pT4, N2N3, invasão perineural, embolismo vascular Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. HIPOFARINGE -2 ESTADIO III,IV (T1N1, T1-4 N0-3) ressecáveis Preservação órgão CIR total+esv TPF 3c resposta«50% Cir RT-CETUX »50% QTRT CETUX-RT RT RTQT Fact.risco* RT ou RTQT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço HIPOFARINGE -3 ESTADIO III, IV irressecáveis TPF+RT QTRT RT-CETUXIMAB Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. LARINGE GLÓTICA -1 Tis CIR / LASER RT ESTADIO I,II,III (T1-2,N0-1) que não requerem laringectomia total CIR / LASER RT (Cordectomia + esv se N+) Fact.risco* CIR/ RT/ RTQT *factores risco: extensão extracapsular, margens +, pT4, N2 N3, invasão perineural, embolismo vascular. Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. LARINGE GLÓTICA -2 ESTADIO III (T3 N0-1) que requerem laringectomia total IV (N2-3) ressecáveis Preservação órgão CIR (total+esv) + RTou RTQT* TPF 3c RTQT RT-CETUX Resposta «50% »50% CIR (total+esv) QTRT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço LARINGE GLÓTICA -3 ESTADIO IV (T4* N0-3) ressecáveis CIR (laringectomia total + esv) + RTQT *sem destruição da cartilagem e invasão «1cm da base da língua podem entrar no esquema de preservação de órgão. Irressecáveis RTQT RT-CETUX TPF+RT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço LARINGE SUPRAGLÓTICA -1 Tis Cir parcial /laser RT ESTADIO I,II,III (T1 T2,N0-1,T3 N0-1) que não requerem laringectomia total CIR parcial+esv /laser+esv Fact.risco* RT ou RTQT *Factores de risco: extensão extracapsular, margens +, pT4, N2 N3, invasão perineural, embolismo vascular IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço LARINGE SUPRAGLÓTICA -2 ESTADIO III, IV (T1-3 N2-3) ressecáveis +T4 N0-1 sem destruição da cartilagem tiroideia e com «1cm de invasão da base da língua Preservação órgão CIR (total+esv) + RTQT* TPF 3c QTRT RT-CETUX Resposta«50% »50% CIR RTQT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço LARINGE SUPRAGLÓTICA -3 ESTADIO IV (T4 N2-3) ressecáveis com destruição da cartilagem ou invasão da base da língua CIR (laringectomia total + esv) Recusam cir Fact.risco RTQT / RT-CETUX / TPF-RT RT ou RTQT Irressecáveis QTRT RT-CETUX TPF+RT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço NASOFARINGE ESTADIO I (T1N0) RT ESTADIO II,III,IV (T1 T2 N1-3,T3-4 N M0) QTRT+QTadj ESTADIO IV (T N M1) QT RT ou QTRT QTi + QTRT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço FOSSA NASAL / SEIOS PERINASAIS -1 T1T2 Cir RT T1 Controlo Factores risco* RT QTRT *Fact.risco: margens +, extensão intracraneana IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço FOSSA NASAL / SEIOS PERINASAIS -2 T3T4 Ressecáveis Cir RT QTRT fact.risco* QTRT Irressecáveis QTRT cir mutilante QTindução Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. GLÂNDULAS SALIVARES Ressecáveis CIR (glândula + esvaziamento se N+) Fact.risco* Re-excisão RT RTQT Irressecáveis (T4bNM0) RT RTQT *Factores risco: margens+ ou insuficientes, alto grau, invasão perineural, N+, invasão vascular, adenocístico Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. MTTS CERVICAL DE TUMOR PRIMÁRIO DESCONHECIDO (Carcinoma epidermoide ou indiferenciado) Ressecáveis CIR (esvaziamento) Controlo (N1) Irressecáveis QT indução Cir RT QTRT QTRT RT QTRT (extensão extracapsular, N2 N3) Protocolo Cabeça e Pescoço IPOC,FG-E.P.E. ESÓFAGO CERVICAL Ressecáveis (Tis, T1a) Cir Controlo (R0) QTRT (R1,R2) Irressecáveis (T1bN, »T2N) QTRT QTi Cir QTRT QTRT IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço AVALIAÇÃO IMAGIOLÓGICA PÓS-TTO: -TAC cervico-torácica 1 MÊS APÓS A CIRURGIA APÓS 2º CICLO DE QT NA PRESERVAÇÃO DE ÓRGÃO 6-8 SEMANAS APÓS A RT,QTRT,CET-RT -RMN: Os doentes que fizeram RMN pré-terapêutica, devem ser avaliados com o mesmo tipo de exame Nos casos em que a/o radiologista recomende - PET-TC: Suspeita de recidiva/mtts - ECO CERVICAL-CITOLOGIA: Suspeita de doença gg cervical residual IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço AVALIAÇÃO DA RESPOSTA. “CRITÉRIOS RECIST” - Lesões mensuráveis: (»/= 10mm TAC) RC (Resposta Completa): desaparecimento completo da doença RP (Resposta Parcial): diminuição de 30% da soma dos diâmetros maiores das lesões DE (Doença Estável): sem resposta nem critérios de progressão PROG (Progressão): aumento de 20% da soma do diâmetro maior da menor lesão residual ou aparecimento de novas lesões - Lesões não mensuráveis: («10mm ou outros) RC: desaparecimento de todas as lesões RI (Resposta Incompleta) / DE: Persistência de uma ou mais lesões PROG: aparecimento de novas lesões e/ou progressão das lesões IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço Consenso de tto. cervical pós QTRT: IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL: IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL: IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL SELETIVO: IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço ESVAZIAMENTO CERVICAL: IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço FOLLOW-UP I (clínica) 1ºAno cada mês 2ºAno cada 2 meses 3ºAno cada 3 meses 4ºAno cada 4 meses A partir do 5ºAno cada 6 meses IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço FOLLOW-UP II (clínica) - Controlo função tiroideia cada 6-12meses se for irradiado o pescoço e nos doentes laringectomizados - Avaliação dentária - Avaliação e reabilitação da fala, ouvido e deglutição - Desabituação tabágica e alcoólica (manutenção) - Considerar monitorização de VEB para Nasofaringe IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço FOLLOW-UP (imagiologia) - Repetir imagem de base (TAC, RMN) nos 6 meses pós-tto Posteriormente, anual e dependendo dos sinaissintomas - Rx tórax, segundo clínica do doente IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço CONSULTAS DE O.R.L. QT As consultas de ORL, deverão ser marcadas (se QT neoadjuvante) no fim do 2º ou 3º ciclo para avaliação. RT As consultas de ORL, deverão ser marcadas no final da Radioterapia. IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço CONSULTAS DE ESTOMATOLOGIA / CIRURGIA MAXILO-FACIAL As consultas de EST/CMF, deverão ser marcadas (se QT neo-adjuvante) no fim do 2º ou 3º ciclo para avaliação, Antes do início das terapêuticas e no fim dos tratamentos para avaliação dentária, Os doentes de Estomatologia/CMF voltarão a essa consulta uma vez terminados os tratamentos para follow-up IPOC,FG-E.P.E. Protocolo Cabeça e Pescoço CONSULTAS DE NUTRIÇÃO Todos os doentes deverão ser avaliados na consulta da Nutrição antes e durante as terapêuticas. Ponderar-se-á a introdução de SNG ou Gastrostomia/PEG nomeadamente nos doentes de QTRT concomitantes e sempre que for preciso. CONSULTAS DE FISIATRIA / TERAPIA DA FALA / ESTOMATERAPIA Devem marcar-se para os doentes pós-cirurgia (esvaziamento cervical, traqueostomia, cirurgia da cavidade oral) e sempre que necessário. OUTRAS CONSULTAS: Psiquiatria, Dor, Neurologia, Psicologia IPOC,FG-E.P.E. Notas: Protocolo Cabeça e Pescoço