A AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA COMO CAMINHO PARA A
MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO
Ana Maria Porto Castanheira1
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rua da Consolação 896-São Paulo-SP
[email protected]
Resumo. Os cursos de Engenharia vem enfrentando alguns problemas decorrentes da menor
procura nos seus concursos de ingresso. Aparentemente a maioria dos jovens se interessam mais
por áreas voltadas para humanidades deixando de lado as ciências exatas. Vários motivos podem
contribuir para isso mas, sem dúvida, a falta de motivação dos alunos é um deles.As Escolas de
Engenharia já perceberam este fenômeno e tem consciência que precisam melhorar suas
estratégias educacionais. Para isso, a avaliação é um processo, se não suficiente, com certeza
extremamente necessário nesta decisão. A proposta deste trabalho é mostrar que um dos primeiros
passos a serem dados após a decisão de se iniciar um processo de avaliação deve ser a avaliação
de disciplinas.Uma disciplina só pode ser considerada eficaz se promover o crescimento cognitivo
e afetivo dos alunos, o desenvolvimento de habilidades e competência e uma real aquisição de
conhecimento.Como metodologia, no processo de avaliação, a proposta é que se deva usar mais de
uma fonte de informações vindas dos estudantes, auto avaliação e de colegas identificando assim
um perfil mais abrangente da eficácia da disciplina. Os dados obtidos neste processo devem
contribuir para o redimensionamento das atividades docentes bem como o a revisão do projeto
pedagógico da Escola, tendo como conseqüência um curso mais adequado e motivador.
Palavras-chave: Avaliação, Qualidade
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1.
INTRODUÇÃO
Os Cursos de Engenharia já não apresentam uma procura elevada nos concursos vestibulares como acontecia
há alguns anos atrás. Hoje, a maioria dos jovens vão em busca de cursos que oferecem uma visão mais humanista dando
ênfase a uma formação mais ampla. As escolas que oferecem cursos ligados a área de engenharia estão buscando
alternativas que motivem os alunos a optar por esta carreira e para isso devem analisar esta questão com muito cuidado.
Com certeza, para uma possível recuperação, objetivando melhoria efetiva, torna-se imprescindível analisar as falhas e
aplicar os conceitos de qualidade diretamente ao processo de Ensino.
Para que estas falhas possam ser detectadas faz-se necessário a implantação de um processo de avaliação
criterioso que possa, num período não muito longo, mostrar caminhos a serem seguidos para correções de rumo levando
em conta vários aspectos.
A Universidade, embora mantendo autonomia didático-científica, não pode isolar-se, a ponto de ignorar o
destino dos egressos, como acontece em grande parte dos casos, tampouco desconhecer as necessidades de seus alunos
e professores. Para que a Universidade tenha consciência de suas possíveis falhas e conheça suas limitações é preciso a
implantação de um processo de avaliação institucional que permita, a fundo, seu auto conhecimento.
Este processo pode ser iniciado através da avaliação de disciplinas feita por alunos e, principalmente, por
professores pois as disciplinas que compõem um curso devem contribuir para dar sentido a ele estando articuladas e
compondo-se horizontalmente e verticalmente com as outras. Esta avaliação poderá ser usada, também, para a
verificação da utilização de forma correta das ferramentas usadas pelos professores para a aprendizagem discente.
A avaliação será um instrumento de diagnóstico para fornecer informações relevantes para problemas
específicos de estruturação didático pedagógica e poderá fornecer elementos para uma análise criteriosa do projeto do
curso e questão.
2.
QUALIDADE
2.1.
Definição de Qualidade
O conceito de Qualidade Total está cada vez mais presente no mundo moderno. Independente do tipo de
organização a competição instala-se a todo momento. As Escolas que oferecem cursos de engenharia tem consciência
que a competitividade cresce a cada dia pois já não há alunos suficientes para o número de vagas existentes.
A sobrevivência das escolas depende de estratégias competitivas, ou seja, elas devem posicionar-se como
concorrentes na arena onde ocorre a acirrada competição com outras organizações. Uma das mais importantes armas
competitivas constitui, sem dúvida, a Qualidade, pois talvez com ela seja possível vencer os competidores.
Conceitos como produtividade, eficiência, eficácia, são usados com certa freqüência no mundo das empresas
que precisam se superar cada vez mais para sobreviver. Quando estes conceitos são absorvidos pelas instituições de
ensino há de ser levar em conta as peculiaridades existentes. Para Sobrinho [1] "a Universidade tem por obrigação ser
eficiente. Entretanto, a eficiência e a produtividade têm para a universidade significados distintos daqueles que esses
termos recebem no mundo econômico. A universidade tem como fundamento de sua existência a formação de cidadãos,
ou seja, pessoas com grande capacidade técnica e espiritual para promover os valores de sua sociedade e é nessa
perspectiva que devem ser avaliados a eficiência, a produtividade, os rendimentos, enfim, todas as categorias
performativas.Universidade eficiente e de qualidade é, pois, aquela que forma indivíduos aptos a se inserirem crítica e
construtivamente na sociedade e nos processos de consolidação e desenvolvimento da nação"
Mesmo levando em conta essas peculiaridades de conceitos, não há como negar que a pressão para a melhoria
da Qualidade parte, não só dos alunos e do mercado de trabalho, como do próprio Governo Federal que, reconhecendo
as falhas de formação acadêmica, propõe para alguns cursos, como o de Engenharia, exames de avaliação de
aprendizado para classificação das Instituições de Ensino Superior. Independentemente de se julgar essa iniciativa do
Governo, há de se considerá-la um poderoso estímulo à análise de Qualidade do Ensino oferecido.
A busca da melhoria da qualidade demonstra-se como uma tarefa permanente e contínua. Para que a qualidade
possa acontecer numa Universidade, deve-se manter em funcionamento um canal de comunicação permanente com
aqueles que utilizam seus serviços, para classificar-lhes as pretensões e, então, definir como satisfazer-lhes o nível de
expectativa.
Segundo Ref [1], no caso da educação, seria necessário combater esse conceito tecnicista de qualidade, pois a
educação não pode ser reduzida a uma simples empresa onde os conceitos de eficiência e produtividade são muito
diferentes. Mas, apesar disso pode-se aproveitar alguns conceitos, com o máximo de cuidado e critério, pois a parceria
empresa universidade já é uma realidade. Montane1, coloca que “a saída para as escolas é a busca de parcerias com as
empresas para competir com qualidade, conjugando os objetivos de ensino gerais com peculiaridades dos indivíduos,
com conexão absoluta entre o que se aprende nas aulas e o que a sociedade exige, tudo ensinado com metodologia
pedagógica creditada, utilizados por professores capacitados "
1
C. A Montane- “ A salvação das escolas está nas empresas” in Jornal Estado de São Paulo de 27 de maio de 2000
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Numa Universidade, o movimento em direção à qualidade pressupõe uma parceria estável, com mobilização e
adesão de toda a comunidade acadêmica, visando conhecer, discutir e vivenciar a nova postura que se pretende
implantar.
Já para Ramos [2] para se caminhar no sentido de se transformar numa instituição de qualidade, deve-se: 1formular um projeto pedagógico com a participação de todo o corpo docente, levando em conta os departamentos afins;
2-construir um currículo, a partir de expectativas do corpo discente, incorporando conteúdos atualizados exigidos pelo
mercado de trabalho, flexíveis para que se possam acompanhar as mudanças históricas, sócio-econômicas e culturais;3trabalhar em função de anseios e necessidades de seus clientes: os alunos;4-empregar de forma competente métodos e
técnicas, além de materiais didáticos compatíveis com a maturidade do aluno;5-possuir um corpo docente, discente,
administrativo, técnico e de apoio completamente compromissado com a filosofia da qualidade.
De qualquer forma as mudanças fazem-se necessárias. De acordo com Mezono [3] ] talvez as escolas
imaginem que as transformações do mundo atual constituam ocorrências externas, sem nenhum reflexo no ambiente
interno e na definição das ações. Em outras palavras, parece que as escolas não encontram razões para mudar. Na
verdade, a escola precisa aprender. Necessita voltar às salas de aula e ser discípula, como aluna, da nova filosofia
contínua da avaliação e da qualidade ainda que com muito cuidado na utilização de conceitos que tantos benefícios
trouxeram à industria e às organizações. Deve revitalizar a missão ganhando nova legitimidade social pela prestação
efetiva de serviços e se caracterizar também pela qualidade.
3.
AVALIAÇÃO
Só será possível mudar para melhor se houver consciência das falhas e só se chegará a elas passando pelo
processo de avaliação, isto é, a avaliação é um processo importante para a identificação de problemas que estejam
ocorrendo durante o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Ainda na Ref [1] “a avaliação institucional, se
assumida voluntariamente e conscientemente pela comunidade acadêmica pode acarretar possibilidades de transformar
as instituições”. Uma escola só pode sobreviver, dentro de uma sociedade, se contribuir para a satisfação das
necessidades das pessoas envolvidas no processo de Educação. Como a prioridade são os alunos, é necessário, e mesmo
vital, que eles se sintam satisfeitos por um longo tempo, seja enquanto freqüentam o curso, seja depois de terem
conseguido o diploma, atuando profissionalmente. De qualquer forma, fica claro que o desenvolvimento de um
processo de avaliação carrega a intenção da busca pela qualidade.
As Universidades hoje implantam seus sistemas de Avaliação Institucional, preocupadas não só com o
processo iminente de recredenciamento mas também com a melhoria de suas estruturas. Consoante Belloni [4] “é
necessária a institucionalização da avaliação como parte rotineira do processo de reflexão e tomada de decisão, próprios
de uma instituição autônoma. É preciso que as pessoas e a instituição assumam a avaliação como parte de seu cotidiano
para que realmente se consiga uma melhoria”.
Avaliar é se auto conhecer. Quando se tem consciência das suas próprias características e de suas próprias
limitações o caminho para o encontro de soluções torna-se bem mais acessível. Belloti [5] afirma, ao comentar o
processo de avaliação da UnB, que a avaliação proporcionou “a tomada de consciência sobre a própria instituição, isto
é, permitiu aos indivíduos envolvidos que tivessem uma visão geral do que se fazia, que conhecessem as condições com
as quais trabalhavam e os resultados obtidos nas diferentes ações”.
Avaliar é simplesmente um processo, seja ele de medida ou de auto conhecimento. O importante é que esse
processo seja agente de mudança organizacional. Para Sell [6] “as mudanças, tanto individuais quanto organizacionais,
estão potencialmente envolvidas na implementação das práticas de avaliação. O sucesso da avaliação pode depender da
prontidão para aceitar certas práticas de avaliação ou para implementar recomendações resultantes das verificações da
avaliação”. Portanto, só o ato de avaliar, pode ser totalmente ineficiente, é necessário que se decida a promover
mudanças que poderão resultar em novas atitudes, valores ou até convicções. Na verdade, é necessária a validação do
processo de avaliação. Ele deve ser levado em conta nas tomadas de decisões e deve ter consequência no cotidiano
mostrando que existe um comprometimento de todos com essa iniciativa.Se a avaliação ficar reduzida a um simples
levantamento de dados e tudo continuar como no passado o processo corre o risco de ser totalmente desacreditado.
4.
A PROPOSTA
A proposta desse trabalho é iniciar-se o processo de avaliação pela avaliação de disciplinas. Um dos principais
problemas do curso de engenharia é a evasão, a desistência nos semestres iniciais, pois os alunos não se sentem
motivados a continuar a estudar, uma vez que, consideram os conceitos dados no começo do curso muito enfadonhos.
As disciplinas iniciais são dadas de forma independente de tal forma que não há integração seja vertical seja
horizontal. A pergunta: para que vou usar isso? se torna habitual e, sem respostas satisfatórias, leva o aluno ao
desinteresse. Na verdade, os professores nem sempre estão preparados para essa resposta.
Segundo Ref [1] “no ensino, o que se mais vê são currículos desintegrados. A interdisciplinaridade encontra
muitas dificuldades para se realizar. Cada disciplina parece um mundo à parte, os cursos são poucos abertos e
permeáveis às exigências e às experiências dos outros, a conexão entre as áreas é quase inexistente”.Além disso, ao se
avaliar disciplinas tem-se um grande número de docentes e alunos envolvidos no processo o que desperta a colaboração
e acaba sensibilizando o grupo para uma participação efetiva.
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Nas escolas privadas a maioria do corpo docente ainda trabalha no sistema horista o que obriga o professor a
dar uma carga horária de aulas muito grande. Ele assume várias disciplinas e nem sempre tem a consciência exata da
importância do conteúdo que está sendo desenvolvido para aquele curso em questão. Por mais que a escola coloque
disciplinas mais profissionalizantes no começo dos cursos visando a motivação de seus alunos, nem sempre este
problema está resolvido. Ás vezes, os alunos nem tem a maturidade necessária para entender conceitos mais
profissionalizantes.
O ideal seria que cada professor soubesse exatamente em que medida está contribuindo para a formação do
futuro profissional e qual a importância da matéria que está sendo estudada nas aplicações na prática profissional.
Muitos professores, por exemplo, dos semestres iniciais, desconhecem outras disciplina que seus próprios
alunos cursam ou mesmo as disciplinas que virão depois da sua. Esta situação faz com que o currículo do curso pareça
uma colcha de retalhos, sem integração e aparentemente, sem objetivos.
Na verdade é muito importante analisar todos aspectos internos ou externos ao processo do ensino e depois sim
identificar quem e o que se deve avaliar. Professores e alunos devem ser os avaliadores de disciplinas, de desempenho e
da infraestrutura acadêmica e física.
A eficácia de uma determinada disciplina é influenciada diretamente pelos alunos, pelo contexto no qual a
disciplina é ensinada e pelas relações entre essas variáveis. Conseqüentemente, um programa ideal de avaliação de
disciplinas examina várias fontes e analisa o dos dados levantados.
A proposta deste trabalho é que sejam elaborados dois questionários para a coleta de informações, voltados
para professores e alunos, com conteúdo similar para permitir a comparação entre as opiniões discentes e docentes
O primeiro questionário deverá ser respondido pelo corpo discente pois sendo o aluno parte integrante e
fundamental do processo de ensino sua opinião é muito importante. Os objetivos deste documento serão: coletar a
opinião dos alunos sobre o desempenho docente, coletar informações sobre o desenvolvimento das disciplinas e
identificar possíveis falhas no planejamento do curso.
O segundo questionário deverá ser respondido pelo corpo docente pois o professor é o profissional mais
importante no processo de ensino e, portanto, sua colaboração, ao fornecer um parecer criterioso sobre os diversos
aspectos pertinentes ao desenvolvimento de sua atividade, é indispensável. Os objetivos do documento são: conhecer a
real integração da disciplina dentro do curso e do curso dentro da instituição, verificar a adequação das condições de
oferta das disciplinas, provocar uma reflexão sobre o desempenho docente, identificar possíveis falhas na formação
acadêmica dos alunos e em que etapas ocorrem e conhecer a postura dos alunos em relação aos professores e às aulas.
O questionário discente está dividido em três partes. A primeira avalia aspectos da própria disciplina, a
segunda contém informações sobre o desempenho docente e a terceira é uma auto-avaliação do próprio aluno e seu
comportamento.
desta disciplina
Depois de análise criteriosa destas informações elabora-se um relatório sigiloso para discussão com os
docentes, a direção e os chefes de departamento.
Para Ristoff [ 7 ], é na qualidade do relatório que reside a garantia de que as deficiências, as omissões, os
méritos e as virtudes de cursos, programas, departamentos, currículos, etc receberão a devida atenção. Embora a
avaliação possa ser conduzida com muitos objetivos diferentes, suas conclusões raramente ficam sem conseqüências
quando o relatório cai nas mãos dos administradores ou dos responsáveis pela condução dos destinos de uma
instituição. Além de ser fundamental no processo de planejamento, o relatório, assim como a avaliação, é instrumento
indispensável ao aperfeiçoamento das atividades institucionais”. É deste relatório que depende a credibilidade desse
processo, pois, se nenhuma ação for detonada, a avaliação corre o risco de se resumir a mais um documento sem
utilidade..
Neste relatório, provavelmente haverá a indicação de uma melhor integração entre todas a disciplinas do curso.
Através de reuniões com todos os docentes poderemos encontrar respostas para perguntas a respeito de quem queremos
formar, isto é, o perfil do alunos da escola de engenharia que queremos colocar no mercado de trabalho. As respostas
para estas questões com certeza nos conduzirão a elaboração de um projeto pedagógico mais adequado a nossa
realidade.
5.
CONCLUSÃO
Ao se iniciar um processo de avaliação pela avaliação de disciplinas colabora-se para a melhoria do curso em
questão. Especialmente nos cursos de engenharia, que hoje passam por uma crise devido ao relativo desinteresse dos
alunos, deve-se enfatizar os desempenho das disciplinas como forma não só de melhoria do desenvolvimento das aulas
como principalmente como o primeiro passo rumo a um projeto pedagógico mais real.
Se os professores se reunirem com mais freqüência e discutirem pontos essenciais de suas disciplinas poderão
encontrar caminhos que os levem ao conhecimento de sua posição na formação do profissional. Até que ponto todos os
docentes da escola de engenharia, incluindo os professores do básico, tem a real consciência de seu papel dentro da
perspectiva profissional de formação desses alunos? Somente com um canal de comunicação aberto e com a integração
dos departamentos envolvidos será possível que todos se questionem e consigam respostas que o levem a participar da
construção do projeto pedagógico do curso.
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Para que isso ocorra algumas questões tornam-se fundamentais. Uma delas é a contratação, nas escolas
privadas, de professores em tempo integral que se dediquem exclusivamente ao curso e tenham disponibilidade para
diversas reuniões e discussões. Outra é a consciência do papel e da contribuição de cada disciplina na formação do
engenheiro, seja essa contribuição prática e de caráter informativo seja ela de caráter formativo.
Outro ponto de vital importância é o conhecimento do perfil do alunado que hoje freqüenta os bancos das
escolas. Através da avaliação dos alunos feita pelos professores e ate da auto avaliação feita pelos próprios alunos será
possível identificar falhas, não só na formação do ensino médio como também na formação acadêmica e até na sua
organização. Com isso, o professor pode oferecer programas de recuperação através de aulas ou cursos e a direção pode
organizar orientações que o aluno racionalize seu tempo aproveitando mais as aulas.
Para a busca da qualidade é preciso que os objetivos do curso, o perfil do profissional que se quer, a missão da
instituição, tudo seja bem esclarecido, identificado e discutido.Com essas informações pode-se oferecer um curso que
atenda as expectativas discentes enfatizando também as exigências teóricas e práticas da formação de um profissional
adequado .
Os cursos só voltarão a ser atraentes se responderem a questões cruciais de um mercado cada vez mais
competitivo que necessita de um profissional preparado tecnicamente com capacidade de aprendizado constante sem se
esquecer da formação integral de um cidadão.
6.
REFERÊNCIAS
[1]
J.D.Sobrinho, “Avaliação Institucional na perspectiva da Integração” in “Universidade : Avaliação
Institucional e Resistência”, Editora Insular Ltda, Santa Catarina, 2000 .
[2]
C. Ramos, “Excelência na Educação” Rio de Janeiro, Qualitymark, 1992 cap.
[3]
J. Catarin “ Gestão da Qualidade na Escola: Princípios Básicos". São Paulo, Editora Loyola, 1994
[4]
I. Belloni, “A Função Social da Avaliação Institucional” in “Universidade :Avaliação Institucional e
Resistência”,org: J D Sobrinho, D I Ristoff, Editora Insular Ltda, Santa Catarina, 2000 .
[5]
I. Belloni, J A Belloni, M M Borges, D T Sobral, “ Avaliação Institucional da Universidade de Brasília’ in “
Avaliação Institucional : Teoria e Experiências” – org: N C Balzan, J D Sobrinho- São Paulo, Editora Cortez,
1995.
[6]
G R. Sell, “ Uma Perspectiva de Organização para a Prática Eficaz da Avaliação” in “Avaliação em Instituições
de Ensino Superior-Leituras Complementares”-org: Eda C B Machado de Souza, Brasília, apostila do curso de
Avaliação Institucional,UnB, vol 6,1998.
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