Universidades esperam que pedidos de bolsas disparem - Portugal - DN
Page 1 of 6
Última hora Clima poderá ser mais preocupante
do que...
• Início
• Desporto
• Cartaz
• Bolsa
• Gente
• Especiais
• Galerias
• Arquivo
03/12/2009 | 15:07
login
pesquisar...
• Norte
• Centro
• Sul
• Açores
• Madeira
• DN Mobile|
• Iniciativas DN|
• Assine o DN|
• Classificados|
• Loja do Jornal
• Portugal
• Globo
• Economia
• Ciência
• Artes
• TV & Media
• Opinião
• Pessoas
Ajudas
Universidades esperam que pedidos de bolsas
disparem
por CARLA AGUIAR 11 Outubro 2009
DESTAQUES DA SECÇÃO DN
Instituições ligam intensificação de pedidos de bolsas de estudos ao
aumento do desemprego. Administradores da acção social reúnem-se
para analisar situação.
03-12-09PS-M quer linguagem gestual nas emissões da RTP-M
03-12-09170 pontes e viadutos com problemas estruturais
03-12-09Quotas nas notas altas dificultam progressão
03-12-09Balsemão alerta para "suicídio lento" do PSD
03-12-09Há mais de mil bebés que ninguém sabe onde nasceram
03-12- Embaixador e três diplomatas com ligação a rede
criminosa
09
03-12-09Inspecção acusa médico do São José por enganar SNS
03-12-09Vírus da gripe A está a espalhar-se mais devagar
03-12-09Relação reduziu pena de prisão ao assaltante do BES
03-12-09Toneladas de liamba viajavam entre mosaicos
Com a crise económica como pano de fundo e a previsível
subida do desemprego, as universidades esperam que a
tendência de crescimento do número de bolseiros - em
torno dos 4% desde 2006 - se agrave este ano. Isto
quando o número de alunos com bolsas de estudo no
último ano lectivojá chegou aos 21% dos estudantes do
ensino superior. Isso quer dizer que este ano devemos
superar a fasquia dos 73 mil estudantes apoiados pela
acção social.
Amanhã mesmo, os administradores dos serviços de
acção social dos institutos superiores vão reunir-se em
Tomar, tendo o impacto da crise económica na agenda de
trabalhos. "Estamos muito preocupados com esta questão,
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1387052
03-12-2009
Universidades esperam que pedidos de bolsas disparem - Portugal - DN
Page 2 of 6
pois o actual clima económico e social não permite
nenhuma falha na prontidão e eficácia no sistema de
atribuição de bolsas de estudos", disse ao DN o
coordenador nacional dos administradores dos serviços de
acção social dos institutos, Rui Teixeira.
Se bem que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior rejeite avançar uma estimativa sobre o previsível
número de bolseiros - até porque o período de candidatura
ainda se mantém - as universidades têm sentido na pele o
aumento de pedidos de ajuda. Assim como uma subida do
incumprimento nos pagamentos. Uma situação que
atravessa tanto o ensino superior público como privado,
universidades ou politécnicos.
"É provável que haja um incremento nos pedidos de bolsa,
mas não necessariamente uma explosão do número de
bolseiros", até porque os pedidos podem subir, mas nem
sempre os candidatos se enquadram nos apertados
critérios para atribuição, salientou ao DN o responsável
pela área da acção social da Universidade de Lisboa, Luís
Fernandes. Aquele responsável estima em cerca de 3200
o número de alunos que vão receber bolsa este ano
naquela instituição, calculando uma despesa da ordem
dos 700 mil euros mensais com aqueles subsídios. O valor
mensal por aluno ronda os 200 euros.
O substancial aumento de pedidos de ajuda começou,
sobretudo, a sentir-se no último ano lectivo, no auge da
crise económica. Em meados deste ano, o reitor da
Universidade Lusíada , João Redondo, admitia ao DN um
agravamento do incumprimento no pagamento das
propinas e das solicitações de apoio. Para além dos 1200
alunos que em 2007/2008 estavam já abrangidos pelo
fundo de apoio social da universidade - o equivalente a
12% do total de alunos -, registou um pedido de apoio
especial de mais de 200 alunos. Cenário idêntico verificouse, por exemplo, no Instituto Politécnico de Leiria.
Como explica Luís Fernandes da Universidade de Lisboa,
"a situação no início do ano é uma coisa, e no meio é
outra. Basta um dos pais ficar desempregado para que o
aluno deixe de ter condições financeiras e tenha
necessidade de recorrer à acção social".
As situações inesperadas de desemprego contribuem,
aliás, para explicar, nem que seja parcialmente, o aumento
da desistência de alunos que se tem registado em várias
instituições do ensino superior. No Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa, por exemplo, a taxa de desistências
rondou os 30% no último ano lectivo. Em causa estão
propinas da ordem dos 800 a 900 euros, no ensino
superior público, que, para muitos, se tornam
incomportáveis.
O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo,
Rui Teixeira, admite que a situação se complique nas
regiões mais afectadas pelo desemprego, o que não é o
caso da sua. Mesmo assim, conta ter de apoiar cerca de
3500 alunos este ano. Cerca de 1100 poderão começar a
receber já entre Outubro e Novembro.
Tags: Portugal, Ensino
Patrocinado por:
Imprimir
Estatísticas
Enviar por Email
Partilhar
COMENTÁRIOS
ÁREA RESERVADA
Login
Nome de Utilizador:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1387052
03-12-2009
Download

Universidades esperam que pedidos de bolsas disparem