CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Conteúdo: 1) Importância do crescimento físico em pediatria 2) Fatores não hormonais que influenciam o crescimento 3) Avaliação do crescimento 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais 5) Curvas de crescimento 6) Previsão da estatura 7) Conceito de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 9) Conceito de alta estatura 10) Causas não endócrinas de alta estatura Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 1) Importância do crescimento físico em pediatria O CRESCIMENTO normal é um bom INDICADOR DE SAÚDE. 1) Importância do crescimento físico em pediatria Alterações no crescimento representam a segunda causa de encaminhamento ao endocrinologista pediátrico. Representa MULTIPLICAÇÃO CELULAR em equilíbrio com AQUISIÇÃO FUNCIONAL. A ESTATURA participa da formação de: - AUTO-IMAGEM - DESEMPENHO SOCIAL. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 2) Fatores não hormonais que influenciam o cresc. Influenciam o crescimento fatores: - HORMONAL - GENÉTICO - ALIMENTAR - AMBIENTAL - PSICOSSOCIAL 3) Avaliação do crescimento Pode ser feita pela análise de: a) Percentil no gráfico de crescimento; b) Velocidade de crescimento; c) Alvo genético. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 1 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 3) Avaliação do crescimento a) Percentil no gráfico de crescimento 3) Avaliação do crescimento a) Percentil no gráfico de crescimento As curvas do NCHS utilizam os percentis: - 97 EXEMPLO: Menina de 8 anos - 90 com estatura no percentil 25, - 75 significa comparada a outras - 50 99 meninas que: - 25 75 têm estatura maior e - 10 25 têm estatura menor que a dela. -3 Crianças que crescem normalmente geralmente crescem no mesmo percentil, paralelamente à curva. ATENÇÃO: É permitida MUDANÇA no CANAL de CRESCIMENTO nos 3 primeiros anos de vida !!! Para atingir o canal de crescimento compatível com seu potencial genético! Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 3) Avaliação do crescimento b) Velocidade de crescimento É definida como o incremento estatural em centímetros ocorrido no intervalo de 1 ano. Cálculo: - lactente a cada 3 meses - > 3 anos a cada 6 meses Exemplo: Escolar de 8 anos, cresceu 3 cm em 6 meses; portanto, 6 cm em 12 meses. 3) Avaliação do crescimento b) Velocidade de crescimento É o PARÂMETRO MAIS SENSÍVEL para detectar desvios no crescimento (baixa estatura ou alta estatura) !!! Se ALTERA MAIS PRECOCEMENTE que os desvios no gráfico de percentis !!! Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 3) Avaliação do crescimento c) Alvo genético 3) Avaliação do crescimento b) Velocidade de crescimento Reflete o POTENCIAL GENÉTICO familiar HERDADO. Velocidade normal de crescimento: O cálculo é feito com base na estatura dos pais: - no feto: 69 cm / ano - no 1o ano: 25 cm / ano - no 2o ano: 12 cm / ano - no 3o ano: 8 a 9 cm / ano - no 4o ano: 7 cm / ano - no 5o ao 11o ano: 5 a 6 cm / ano - na puberdade: 8 a 12 cm / ano Meninas: (estatura do pai - 13) + estatura da mãe + 8,5 cm 2 Meninos: (estatura da mãe + 13) + estatura do pai + 8,5 cm 2 ATENÇÃO: Quanto maior a diferença de estatura entre os pais, menos preciso é o cálculo do alvo genético ! Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 2 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais Também utilizados para AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO. São eles: - IDADE ESTATURAL (idade altura) - IDADE PONDERAL (idade peso) - IDADE ÓSSEA - IDADE MENTAL - RELAÇÃO SEGMENTO SUPERIOR/INFERIOR - RELAÇÃO ENVERGADURA/ESTATURA - RELAÇÃO PESO/ESTATURA - OUTROS: relação comprimento das falanges/comprimento das Prof. Luiza Maria Calvano mãos, ... 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO - IDADE ESTATURAL (idade altura - IA) altura P 50 P 10 P3 5 6 7 8 8 10 EXEMPLO: Menino, 8 anos de IC, com estatura entre P3 e P10. Tem IA de 5 anos e 6 meses. idade Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO - IDADE PONDERAL (idade peso - IP) peso P 75 P 50 5 6 7 8 8 10 EXEMPLO: Menino, 8 anos de IC, com peso no P75. Tem IP de 10 anos. idade 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica - IDADE ÓSSEA (IO) Reflete maturação dos núcleos epifisários característica para uma IC e tem correlação direta com o desenvolvimento puberal. IMPORTANTE para: - formular HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS - prever o potencial de RECUPERAR o CRESCIMENTO. Variação normal: = ou < 7 anos = 1 ano Prof. Luiza Maria Calvano > 7 anos = 2 anos Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO - IDADE MENTAL (IM) São avaliados os marcos do desenvolvimento neurológico, psíquico e motor pelos: - Método de Amiel-Tison - Método de Gesell. - RELAÇÃO SEGMENTO SUPERIOR/INFERIOR - Segmento inferior: púbis aos pés - Segmento superior: subtrai da estatura o seg. inferior Normal: 1 ano = 1,7 3 anos = 1,3 > 7 anos = 1 Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 3 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO - RELAÇÃO ENVERGADURA/ESTATURA - Cálculo: Envergadura Estatura Normal: 1 - RELAÇÃO PESO/ALTURA Crianças com DOENÇAS SISTÊMICAS (cardíaca, renal, pulmonar, gastrointestinal ou imunológica) geralmente têm maior deficiência de peso do que de estatura. Crianças com DOENÇAS ENDÓCRINAS (deficiência de GH, hormônio tireoideano ou excesso de glicocorticóides) geralmente têm ganho de peso preservado ou até obesidade. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais CRIANÇA IDEAL IC IA IP 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais CRIANÇA NORMAL IO IC = idade cronológica IC = idade cronológica IA = idade altura IA = idade altura IP = idade peso IP = idade peso IO = idade óssea IO = idade óssea IM = idade mental IM = idade mental Prof. Luiza Maria Calvano IM Departamento de Pediatria - UFRJ IC CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRIANÇA DESNUTRIDA IA IP IO IP IO Prof. Luiza Maria Calvano IM Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais IC IA 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais CRIANÇA COM HIPOTIREIODISMO IM IC = idade cronológica IC = idade cronológica IA = idade altura IA = idade altura IP = idade peso IP = idade peso IO = idade óssea IO = idade óssea IM = idade mental IM = idade mental Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ IC IA IP IO IM Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 4 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais 5) Curvas de crescimento MENINOS 2 a 20 anos MENINOS 0 a 36 meses CRIANÇA ACONDROPLÁSICA IC = idade cronológica IA = idade altura IP = idade peso IO = idade óssea IM = idade mental IC IP IA IO IM CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 5) Curvas de crescimento MENINOS Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica MENINAS 2 a 20 anos 6) Previsão da estatura MENINAS 0 a 36 meses A estatura final é herdada de forma multifatorial e poligênica. Pode ser determinada clinicamente por: - ESTATURA DOS PAIS e ALVO GENÉTICO: pouco precisos - ESTATURA DO PACIENTE e IDADE ÓSSEA: Método de Bayley-Pinneau (BP) – triagem rápida Método de Roche-Wainer-Thissen (RWT) – preciso e evolutivo Método de Tanner-Whitehouse (TW2) MENINAS Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 6) Previsão da estatura 7) Conceito de baixa estatura Independente da IC, a ESTATURA FINAL é obtida quando ocorre a fusão completa entre epífise e metáfise dos ossos (estágio final de maturação óssea). Estatura menor que 2DP (dois desvios padrões) da média esperada para a idade; ou Estatura abaixo do percentil 3 nos gráficos padronizados. O CRESCIMENTO LINEAR correlaciona-se mais com a IO do que com a IC. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 5 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática a) Variantes do crescimento normal (Causa mais freqüente !!!) - RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO - BAIXA ESTATURA FAMILIAR Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal a) Variantes do crescimento normal - RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO Também chamado de baixa estatura constitucional. É a mais comum variante do crescimento normal. É mais freqüente em meninos. Instala-se entre 3 e 5 anos, torna-se mais evidente dos 8 aos 12 anos A IA e a IO estão atrasadas em relação à IC (geralmente 2 a 4 anos), mas a velocidade de crescimento é normal. Continuam a crescer por mais tempo e alcançam a ESTATURA Prof. Luiza Maria Calvano FINAL NORMAL. Departamento de Pediatria - UFRJ - RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO IC = idade cronológica IA = idade altura IP = idade peso IO = idade óssea IM = idade mental IO < IC IC IA IP IO IM CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal a) Variantes do crescimento normal RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO IO < IC Alvo Genético Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - BAIXA ESTATURA FAMILIAR Ocorre quando um ou ambos os pais são baixos. O potencial de crescimento é limitado. A ESTATURA FINAL é COMPROMETIDA. A IO está apropriada para a IC. Não subestimar a vigilância do crescimento, pois são crianças susceptíveis a um maior impacto sobre a estatura final causado por doenças crônicas ou tardiamente reconhecidas. Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 6 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal a) Variantes do crescimento normal - BAIXA ESTATURA FAMILIAR BAIXA ESTATURA FAMILIAR Alvo Genético IO = IC IC = idade cronológica IA = idade altura IP = idade peso IO = idade óssea IM = idade mental IO = IC IC IA IP IO IM Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática - CAUSA MAIS FREQÜENTE ENTRE AS DOENÇAS CRÔNICAS - deficiência quantitativa ou qualitativa de proteínas, calorias, vitaminas ou oligoelementos; - oferta ou absorção deficiente; - alterações de substratos por deficiência enzimática (erros inatos do metabolismo); - pode haver alterações hormonais adaptativas (direciona energia para sobrevivência e não para crescimento); - ocorre: redução da velocidade de crescimento, IO, puberdade. DESNUTRIÇÃO Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais (rim hipoplásico, acidose tubular renal, DOENÇAS RENAIS insuficiência renal crônica) d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - na doença glomerular há desaceleração precoce do crescimento; - só 15% das crianças com IRC não têm baixa estatura; - a velocidade de crescimento se mantém normal enquanto o ClCr é > ou = 25ml/min/1,73m2 e altera muito quando se instala a osteodistrofia renal; - fatores envolvidos: acidose, diabetes insipidus nefrogênico, anorexia, proteinúria, hipóxia pela anemia crônica, diálise, transplante, imunossupressores, distúrbios endócrinos secundários. Prof. Luiza Maria Calvano - Departamento de Pediatria - UFRJ 7 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas (cardiopatias congênitas, insuficiência cardíaca congestiva) e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática DOENÇAS CARDÍACAS - a redução da velocidade de crescimento é mais grave nas cardiopatias congênitas cianóticas do que nas acianóticas; - a taxa metabólica basal está aumentada; - geralmente há maior comprometimento do peso do que da estatura; - a correção cirúrgica pode prevenir ou reverter o comprometimento da estatura; - fatores envolvidos: hipóxia, acidose, desnutrição. - Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática - Cirurgia corretiva do CIV Y.A.R., menino CIV Prof. Luiza Maria Calvano a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas (anemia falciforme, talassemias) f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura DOENÇAS HEMATOLÓGICAS - anemias crônicas podem levar à hipóxia; - a necessidade de transfusões repetidas promove sobrecarga de ferro, que pode levar à hemocromatose; - hemocromatose pode determinar alteração de: - síntese hepática de IGF-1 e/ou - secreção do eixo hipotálamo-hipofisário. Prof. Luiza Maria Calvano - Departamento de Pediatria - UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais (doença intestinal inflamatória, hepatites crônicas, doença celíaca, fibrose cística, atresia de vias biliares, obstrução de veia porta) g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 8 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura DOENÇAS GASTROINTESTINAIS - o principal fator causal é a mal absorção de nutrientes; - na doença celíaca podem estar presentes alterações hormonais associadas; a baixa estatura pode ser o único sinal da doença; - na doença intestinal inflamatória além da má absorção, pode haver alteração da síntese protéica no fígado, anorexia, ... - se necessário o uso de corticóide há comprometimento ainda maior do crescimento; - na doença controlada o crescimento pode ser normal.Prof. Luiza Maria Calvano a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias (asma, fibrose cística) h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - a asma é o exemplo mais típico; - padrão de crescimento lembra o retardo constitucional; - a alteração no crescimento é: proporcional à gravidade e duração dos sintomas e inversamente proporcional à idade de início do quadro clínico; - fatores envolvidos: hipóxia crônica, maior gasto energético, maior gravidade noturna (altera a secreção noturna de GH e gonadotrofinas), infecções de repetição, uso de corticóides, ... - Prof. Luiza Maria Calvano a) Variantes do crescimento b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática D.C., menina Alvo Genético ASMA GRAVE Departamento de Pediatria - UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas (AIJ, LES, HIV, outras imunodeficiências e ASMA DOENÇAS IMUNOLÓGICAS - a alteração no crescimento é proporcional à gravidade da imunodeficiência e/ou doença auto-imune; - agravantes: infecções de repetição, internações, ... - nas doenças auto-imunes a necessidade de corticóide potencializa o comprometimento do crescimento. doenças do colágeno) i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 9 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática i) Doenças congênitas - CIUR - CAUSAS MATERNAS: drogas, anemia, etilismo, tabagismo, desnutrição, colagenoses, doenças crônicas, hipertensão, toxemia, gestação na adolescência. - CAUSAS PLACENTÁRIAS: DPP crônico, corioangioma, placenta prévia, cisto placentário, infartos placentários, inserção vilamentosa, insuficiência placentária. - CAUSAS FETAIS: cardiopatias, aneuploidias, gemelaridade, malformações, infecções congênitas, displasias esqueléticas. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura i) Doenças congênitas i) Doenças congênitas - CIUR - S. DOWN Mãe com uso crônico de hidantal Mãe hipertensa Prof. Luiza Maria Calvano - epicanto - fenda palpebral oblíqua - braquicefalia - língua protusa - braquidactilia - prega palmar única - prega única do quinto dedo - clinodactilia do quinto dedo - sulco profundo entre o hálux e os outros dedos Departamento de Pediatria - UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura i) Doenças congênitas i) Doenças congênitas - S. TURNER - S. EDWARDS - edema no dorso das mãos e pés - excesso de prega na nuca - pescoço alado - hipertelorismo mamilar - “cubitum” valgo - vávula aórtica bicúspide - estenose ou coarctação da aorta - malformação renal - alteração ovariana (S. NOONAN fenótipo semelhante à S.Turner, mas 46,XX ou 46,XY !!!) - occipital proeminente - micrognatia - orelhas de implantação baixa - flexão característica dos dedos das mãos - malformação de costelas - malformação de corpos vertebrais - calcâneo proeminente - flexão dorsal do hálux - Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 10 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura i) Doenças congênitas i) Doenças congênitas - DISPLASIAS ESQUELÉTICAS - CIUR - S. Down - S. Turner - S. Edwards - síndrome do alcoolismo fetal - outras síndromes genéticas: - Silver-Russel - Cornelia de Lange - Seckel Nanismo Tanatofórico - Prader-Willi - S. ALCOOLISMO FETAL - epicanto - fenda palpebral curta - hipoplasia maxilar - micrognatia - lábio superior fino - filtro longo Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - Silver-Russel - Cornelia de Lange - Seckel - Prader-Willi CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura i) Doenças congênitas i) Doenças congênitas - S. CORNELIA de LANGE - S. SILVER-RUSSEL - PIG - face pequena e triangular - frontal proeminente - micrognatia - quinto dedo curto - clinodactilia do quinto dedo - assimetria de membros/esquelética - atraso no fechamento de fontanelas - manchas café-com-leite - malformações do aparelho urinário Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - microcefalia - hirsutismo - sinefrídia - narinas antevertidas - filtro longo e apagado - lábio superior fino - queixo pequeno - ângulo da boca “para baixo” - malformação de membros (ectrodactilia) - CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 8) Causas não endócrinas de baixa estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura i) Doenças congênitas i) Doenças congênitas - S. SECKEL - S. PRADER-WILLI - PIG - microcefalia - recuo da testa - olhos inclinados para baixo - olhos protuberantes - nariz grande - nariz em forma de bico - retrognatia - aspecto de “cabeça de pássaro” - hipotonia - obesidade - mãos pequenas - pés pequenos - hipogonadismo - retardo mental Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica - Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ - outras síndromes genéticas: - Silver-Russel - Cornelia de Lange - Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 11 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 9) Conceito de alta estatura 8) Causas não endócrinas de baixa estatura a) Variantes do crescimento normal b) Desnutrição c) Doenças renais d) Doenças cardíacas e) Doenças hematológicas f) Doenças gastrointestinais g) Doenças respiratórias h) Doenças imunológicas i) Doenças congênitas j) Psicossocial e idiopática Estatura maior que 2DP (dois desvios padrões) da média esperada para a idade; ou Estatura acima do percentil 97 nos gráficos padronizados. É o CRESCIMENTO ACELERADO que CRUZA PERCENTIS na curva !!! Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica É raramente vista em pediatria. Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 10) Causas não endócrinas de alta estatura 9) Conceito de alta estatura ATENÇÃO: O aumento da velocidade de crescimento nem sempre é patológico, pode representar: - “catch-up” ou homeorrexe do prematuro ou do CIUR; - recuperação de um quadro prévio de desaceleração do crescimento decorrente de doenças sub-aguda ou crônica tratadas ou curadas. a) Variantes do crescimento normal b) Síndrome de Sotos c) Síndrome de Beckwith-Wiedemann d) Síndrome de Marfan e) Outras: - S. Klinefelter - Homocistinúria - S. Marshal-Smith - S. Weaver - S. do Nevo - S. Proteus Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 10) Causas não endócrinas de alta estatura 10) Causas não endócrinas de alta estatura a) Variantes do crescimento normal a) Variantes do crescimento normal - ALTA ESTATURA FAMILIAR - ALTA ESTATURA FAMILIAR - ALTA ESTATURA CONSTITUCIONAL - OBESIDADE EXÓGENA O comprimento é normal ao nascimento (geralmente no P75), mas a alta estatura já é evidente entre os 3 ou 4 anos de idade. A curva de crescimento é paralela às curvas normais. A velocidade de crescimento e as proporções corporais são normais. A IO é compatível com a IC. Há história familiar de alta estatura. A duração e amplitude do estirão puberal são maiores; serão Prof. Luiza Maria Calvano ADULTOS com ALTA ESTATURA. Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 12 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 10) Causas não endócrinas de alta estatura 10) Causas não endócrinas de alta estatura a) Variantes do crescimento normal a) Variantes do crescimento normal - ALTA ESTATURA CONSTITUCIONAL - OBESIDADE EXÓGENA Há uma aceleração constitucional do crescimento e puberdade. A curva de crescimento geralmente é paralela às curvas normais. A velocidade de crescimento e as proporções corporais também são normais. A IO é maior que a IC !!! Há aceleração do crescimento esquelético e do início da puberdade . A IO geralmente está pouco aumentada, levando a uma estatura adulta normal. A ESTATURA FINAL é semelhante à MÉDIA da POPULAÇÃO. Deve ser feito o diagnóstico diferencial com patologias que aceleram crescimento e maturação sexual. Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 10) Causas não endócrinas de alta estatura 10) Causas não endócrinas de alta estatura b) Síndrome de Sotos ou gigantismo cerebral c) Síndrome de Beckwith-Wiedemann - GIG (início intra-útero) - PC aumentado, dolicocefalia - fronte proeminente - palato ogival - hipertelorismo ocular - queixo pontiagudo - ventriculomegalia - rápido crescimento (1os 4 anos) - retardo mental leve a moderado - envergadura > estatura - IO > IC (sem alta estatura na vida adulta) Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica 10) Causas não endócrinas de alta estatura Agradecimentos: d) Síndrome de Marfan - diminuição do tecido celular sub-cutâneo - braços longos - dedos longos, aracnodactilia - escoliose, cifose - pés planos - hipotonia muscular - hiperextensibilidade articular - segmento inferior > segmento superior - aneurisma de aorta, regurgitação mitral - alterações oculares (miopia, descolamento de retina, deslocamento do cristalino) - GIG (início intra-útero) - macroglossia - onfalocele - hipoglicemia - nefromegalia - hemihipertrofia - hepatoesplenomegalia - tumor de Wilms - carcinoma adrenodortical - sulcos lineares no lóbulo da orelha e bordo posterior do hélice Dr. Jorge Luiz Luescher Endocrinologista Pediátrico IPPMG / UFRJ Dr. Isaías Paiva Geneticista Pediátrico IPPMG / UFRJ Prof. Luiza Maria Calvano Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ Departamento de Pediatria - UFRJ 13 CRESCIMENTO NA INFÂNCIA Abordagem Pediá Pediátrica O ! da a g bri Prof. Luiza Maria Calvano Departamento de Pediatria - UFRJ 1 14