CRESCIMENTO NA INFÂNCIA
Abordagem Pediá
Pediátrica
CRESCIMENTO
NA INFÂNCIA
Abordagem
Pediá
Pediátrica
Prof. Luiza Maria Calvano
Departamento de Pediatria - UFRJ
Conteúdo:
1) Importância do crescimento físico em pediatria
2) Fatores não hormonais que influenciam o crescimento
3) Avaliação do crescimento
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
5) Curvas de crescimento
6) Previsão da estatura
7) Conceito de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
9) Conceito de alta estatura
10) Causas não endócrinas de alta estatura
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1) Importância do crescimento físico em pediatria
O CRESCIMENTO normal é
um bom INDICADOR DE SAÚDE.
1) Importância do crescimento físico em pediatria
Alterações no crescimento representam
a segunda causa de encaminhamento ao
endocrinologista pediátrico.
Representa MULTIPLICAÇÃO CELULAR
em equilíbrio com AQUISIÇÃO FUNCIONAL.
A ESTATURA participa da formação de:
- AUTO-IMAGEM
- DESEMPENHO SOCIAL.
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2) Fatores não hormonais que influenciam o cresc.
Influenciam o crescimento fatores:
- HORMONAL
- GENÉTICO
- ALIMENTAR
- AMBIENTAL
- PSICOSSOCIAL
3) Avaliação do crescimento
Pode ser feita pela análise de:
a) Percentil no gráfico de crescimento;
b) Velocidade de crescimento;
c) Alvo genético.
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3) Avaliação do crescimento
a) Percentil no gráfico de crescimento
3) Avaliação do crescimento
a) Percentil no gráfico de crescimento
As curvas do NCHS utilizam os percentis:
- 97
EXEMPLO: Menina de 8 anos
- 90
com estatura no percentil 25,
- 75
significa comparada a outras
- 50
99 meninas que:
- 25
75 têm estatura maior e
- 10
25 têm estatura menor que a dela.
-3
Crianças que crescem normalmente
geralmente crescem no mesmo
percentil, paralelamente à curva.
ATENÇÃO: É permitida MUDANÇA
no CANAL de CRESCIMENTO nos
3 primeiros anos de vida !!!
Para atingir o canal de crescimento
compatível com seu potencial genético!
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3) Avaliação do crescimento
b) Velocidade de crescimento
É definida como o incremento estatural
em centímetros ocorrido no intervalo de 1 ano.
Cálculo: - lactente a cada 3 meses
- > 3 anos a cada 6 meses
Exemplo: Escolar de 8 anos, cresceu 3 cm em 6 meses;
portanto, 6 cm em 12 meses.
3) Avaliação do crescimento
b) Velocidade de crescimento
É o PARÂMETRO MAIS SENSÍVEL
para detectar desvios no crescimento
(baixa estatura ou alta estatura) !!!
Se ALTERA MAIS PRECOCEMENTE que
os desvios no gráfico de percentis !!!
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3) Avaliação do crescimento
c) Alvo genético
3) Avaliação do crescimento
b) Velocidade de crescimento
Reflete o POTENCIAL GENÉTICO familiar HERDADO.
Velocidade normal de crescimento:
O cálculo é feito com base na estatura dos pais:
- no feto: 69 cm / ano
- no 1o ano: 25 cm / ano
- no 2o ano: 12 cm / ano
- no 3o ano: 8 a 9 cm / ano
- no 4o ano: 7 cm / ano
- no 5o ao 11o ano: 5 a 6 cm / ano
- na puberdade: 8 a 12 cm / ano
Meninas: (estatura do pai - 13) + estatura da mãe + 8,5 cm
2
Meninos: (estatura da mãe + 13) + estatura do pai + 8,5 cm
2
ATENÇÃO: Quanto maior a diferença de estatura entre os
pais, menos preciso é o cálculo do alvo genético !
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
Também utilizados para AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO.
São eles:
- IDADE ESTATURAL (idade altura)
- IDADE PONDERAL (idade peso)
- IDADE ÓSSEA
- IDADE MENTAL
- RELAÇÃO SEGMENTO SUPERIOR/INFERIOR
- RELAÇÃO ENVERGADURA/ESTATURA
- RELAÇÃO PESO/ESTATURA
- OUTROS: relação comprimento das falanges/comprimento das
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mãos, ...
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
- IDADE ESTATURAL (idade altura - IA)
altura
P 50
P 10
P3
5
6
7
8
8
10
EXEMPLO:
Menino, 8 anos de IC,
com estatura entre P3 e P10.
Tem IA de 5 anos e 6 meses.
idade
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
- IDADE PONDERAL (idade peso - IP)
peso
P 75
P 50
5
6
7
8
8
10
EXEMPLO:
Menino, 8 anos de IC,
com peso no P75.
Tem IP de 10 anos.
idade
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
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- IDADE ÓSSEA (IO)
Reflete maturação dos núcleos epifisários característica para
uma IC e tem correlação direta com o desenvolvimento
puberal.
IMPORTANTE para: - formular HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
- prever o potencial de RECUPERAR o CRESCIMENTO.
Variação normal: = ou < 7 anos = 1 ano
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> 7 anos = 2 anos
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
- IDADE MENTAL (IM)
São avaliados os marcos do desenvolvimento neurológico,
psíquico e motor pelos:
- Método de Amiel-Tison
- Método de Gesell.
- RELAÇÃO SEGMENTO SUPERIOR/INFERIOR
- Segmento inferior: púbis aos pés
- Segmento superior: subtrai da estatura o seg. inferior
Normal: 1 ano = 1,7
3 anos = 1,3
> 7 anos = 1
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
- RELAÇÃO ENVERGADURA/ESTATURA
- Cálculo:
Envergadura
Estatura
Normal: 1
- RELAÇÃO PESO/ALTURA
Crianças com DOENÇAS SISTÊMICAS (cardíaca, renal,
pulmonar, gastrointestinal ou imunológica) geralmente têm
maior deficiência de peso do que de estatura.
Crianças com DOENÇAS ENDÓCRINAS (deficiência de
GH, hormônio tireoideano ou excesso de glicocorticóides)
geralmente têm ganho de peso preservado ou até obesidade.
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
CRIANÇA IDEAL
IC
IA
IP
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
CRIANÇA NORMAL
IO
IC = idade cronológica
IC = idade cronológica
IA = idade altura
IA = idade altura
IP = idade peso
IP = idade peso
IO = idade óssea
IO = idade óssea
IM = idade mental
IM = idade mental
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IM
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IC
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CRIANÇA DESNUTRIDA
IA
IP
IO
IP
IO
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IM
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
IC
IA
4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
CRIANÇA COM HIPOTIREIODISMO
IM
IC = idade cronológica
IC = idade cronológica
IA = idade altura
IA = idade altura
IP = idade peso
IP = idade peso
IO = idade óssea
IO = idade óssea
IM = idade mental
IM = idade mental
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IC
IA
IP
IO
IM
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4) Diagnóstico auxológico / proporções corporais
5) Curvas de crescimento
MENINOS 2 a 20 anos
MENINOS 0 a 36 meses
CRIANÇA ACONDROPLÁSICA
IC = idade cronológica
IA = idade altura
IP = idade peso
IO = idade óssea
IM = idade mental
IC
IP
IA
IO
IM
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5) Curvas de crescimento
MENINOS
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MENINAS 2 a 20 anos
6) Previsão da estatura
MENINAS 0 a 36 meses
A estatura final é herdada de forma multifatorial e poligênica.
Pode ser determinada clinicamente por:
- ESTATURA DOS PAIS e ALVO GENÉTICO: pouco precisos
- ESTATURA DO PACIENTE e IDADE ÓSSEA:
Método de Bayley-Pinneau (BP) – triagem rápida
Método de Roche-Wainer-Thissen (RWT) – preciso e evolutivo
Método de Tanner-Whitehouse (TW2)
MENINAS
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6) Previsão da estatura
7) Conceito de baixa estatura
Independente da IC, a ESTATURA FINAL é obtida
quando ocorre a fusão completa entre
epífise e metáfise dos ossos
(estágio final de maturação óssea).
Estatura menor que 2DP (dois desvios padrões) da
média esperada para a idade;
ou
Estatura abaixo do percentil 3 nos gráficos
padronizados.
O CRESCIMENTO LINEAR
correlaciona-se mais com a IO do que com a IC.
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
a) Variantes do crescimento normal (Causa mais freqüente !!!)
- RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO
- BAIXA ESTATURA FAMILIAR
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
a) Variantes do crescimento normal
- RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO
Também chamado de baixa estatura constitucional.
É a mais comum variante do crescimento normal.
É mais freqüente em meninos.
Instala-se entre 3 e 5 anos, torna-se mais evidente dos 8 aos 12 anos
A IA e a IO estão atrasadas em relação à IC (geralmente 2 a 4 anos),
mas a velocidade de crescimento é normal.
Continuam a crescer por mais tempo e alcançam a ESTATURA
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FINAL NORMAL.
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- RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO
IC = idade cronológica
IA = idade altura
IP = idade peso
IO = idade óssea
IM = idade mental
IO < IC
IC
IA
IP
IO
IM
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
a) Variantes do crescimento normal
RETARDO
CONSTITUCIONAL
DO CRESCIMENTO
IO < IC
Alvo Genético
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- BAIXA ESTATURA FAMILIAR
Ocorre quando um ou ambos os pais são baixos.
O potencial de crescimento é limitado.
A ESTATURA FINAL é COMPROMETIDA.
A IO está apropriada para a IC.
Não subestimar a vigilância do crescimento, pois são crianças
susceptíveis a um maior impacto sobre a estatura final causado
por doenças crônicas ou tardiamente reconhecidas.
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
a) Variantes do crescimento normal
- BAIXA ESTATURA FAMILIAR
BAIXA ESTATURA
FAMILIAR
Alvo Genético
IO = IC
IC = idade cronológica
IA = idade altura
IP = idade peso
IO = idade óssea
IM = idade mental
IO = IC
IC
IA
IP
IO
IM
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
-
CAUSA MAIS FREQÜENTE ENTRE AS DOENÇAS CRÔNICAS
- deficiência quantitativa ou qualitativa de proteínas, calorias,
vitaminas ou oligoelementos;
- oferta ou absorção deficiente;
- alterações de substratos por deficiência enzimática
(erros inatos do metabolismo);
- pode haver alterações hormonais adaptativas (direciona energia
para sobrevivência e não para crescimento);
- ocorre: redução da velocidade de crescimento, IO, puberdade.
DESNUTRIÇÃO
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais (rim hipoplásico, acidose tubular renal,
DOENÇAS RENAIS
insuficiência renal crônica)
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
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- na doença glomerular há desaceleração precoce do crescimento;
- só 15% das crianças com IRC não têm baixa estatura;
- a velocidade de crescimento se mantém normal enquanto o ClCr é
> ou = 25ml/min/1,73m2 e altera muito quando se instala a
osteodistrofia renal;
- fatores envolvidos: acidose, diabetes insipidus nefrogênico,
anorexia, proteinúria, hipóxia pela anemia crônica, diálise,
transplante, imunossupressores, distúrbios endócrinos
secundários.
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas (cardiopatias congênitas, insuficiência cardíaca
congestiva)
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
DOENÇAS CARDÍACAS
- a redução da velocidade de crescimento é mais grave nas
cardiopatias congênitas cianóticas do que nas acianóticas;
- a taxa metabólica basal está aumentada;
- geralmente há maior comprometimento do peso do que da estatura;
- a correção cirúrgica pode prevenir ou reverter o comprometimento
da estatura;
- fatores envolvidos: hipóxia, acidose, desnutrição.
-
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
-
Cirurgia corretiva do CIV
Y.A.R., menino
CIV
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a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas (anemia falciforme, talassemias)
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
- anemias crônicas podem levar à hipóxia;
- a necessidade de transfusões repetidas promove sobrecarga de
ferro, que pode levar à hemocromatose;
- hemocromatose pode determinar alteração de:
- síntese hepática de IGF-1 e/ou
- secreção do eixo hipotálamo-hipofisário.
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a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais (doença intestinal inflamatória, hepatites
crônicas, doença celíaca, fibrose cística, atresia de vias biliares,
obstrução de veia porta)
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
DOENÇAS GASTROINTESTINAIS
- o principal fator causal é a mal absorção de nutrientes;
- na doença celíaca podem estar presentes alterações hormonais
associadas; a baixa estatura pode ser o único sinal da doença;
- na doença intestinal inflamatória além da má absorção, pode haver
alteração da síntese protéica no fígado, anorexia, ...
- se necessário o uso de corticóide há comprometimento ainda maior
do crescimento;
- na doença controlada o crescimento pode ser normal.Prof. Luiza Maria Calvano
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias (asma, fibrose cística)
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
- a asma é o exemplo mais típico;
- padrão de crescimento lembra o retardo constitucional;
- a alteração no crescimento é: proporcional à gravidade e
duração dos sintomas e inversamente proporcional à idade de
início do quadro clínico;
- fatores envolvidos: hipóxia crônica, maior gasto energético,
maior gravidade noturna (altera a secreção noturna de GH e
gonadotrofinas), infecções de repetição, uso de corticóides, ...
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a) Variantes do crescimento
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
D.C., menina
Alvo Genético
ASMA
GRAVE
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a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas (AIJ, LES, HIV, outras imunodeficiências e
ASMA
DOENÇAS IMUNOLÓGICAS
- a alteração no crescimento é proporcional à gravidade da
imunodeficiência e/ou doença auto-imune;
- agravantes: infecções de repetição, internações, ...
- nas doenças auto-imunes a necessidade de corticóide potencializa
o comprometimento do crescimento.
doenças do colágeno)
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
i) Doenças congênitas
- CIUR
- CAUSAS MATERNAS: drogas, anemia, etilismo, tabagismo,
desnutrição, colagenoses, doenças crônicas, hipertensão, toxemia,
gestação na adolescência.
- CAUSAS PLACENTÁRIAS: DPP crônico, corioangioma, placenta
prévia, cisto placentário, infartos placentários, inserção vilamentosa,
insuficiência placentária.
- CAUSAS FETAIS: cardiopatias, aneuploidias, gemelaridade,
malformações, infecções congênitas, displasias esqueléticas.
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
i) Doenças congênitas
i) Doenças congênitas
- CIUR
- S. DOWN
Mãe com
uso crônico
de hidantal
Mãe hipertensa
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- epicanto
- fenda palpebral oblíqua
- braquicefalia
- língua protusa
- braquidactilia
- prega palmar única
- prega única do quinto dedo
- clinodactilia do quinto dedo
- sulco profundo entre o hálux e os outros dedos
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
i) Doenças congênitas
i) Doenças congênitas
- S. TURNER
- S. EDWARDS
- edema no dorso das mãos e pés
- excesso de prega na nuca
- pescoço alado
- hipertelorismo mamilar
- “cubitum” valgo
- vávula aórtica bicúspide
- estenose ou coarctação da aorta
- malformação renal
- alteração ovariana
(S. NOONAN fenótipo semelhante à S.Turner, mas 46,XX ou 46,XY !!!)
- occipital proeminente
- micrognatia
- orelhas de implantação baixa
- flexão característica dos dedos das mãos
- malformação de costelas
- malformação de corpos vertebrais
- calcâneo proeminente
- flexão dorsal do hálux
-
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
i) Doenças congênitas
i) Doenças congênitas
- DISPLASIAS ESQUELÉTICAS
- CIUR
- S. Down
- S. Turner
- S. Edwards
- síndrome do alcoolismo fetal
- outras síndromes genéticas:
- Silver-Russel
- Cornelia de Lange
- Seckel
Nanismo Tanatofórico
- Prader-Willi
- S. ALCOOLISMO FETAL
- epicanto
- fenda palpebral curta
- hipoplasia maxilar
- micrognatia
- lábio superior fino
- filtro longo
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- Silver-Russel
- Cornelia de Lange
- Seckel
- Prader-Willi
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
i) Doenças congênitas
i) Doenças congênitas
- S. CORNELIA de LANGE
- S. SILVER-RUSSEL
- PIG
- face pequena e triangular
- frontal proeminente
- micrognatia
- quinto dedo curto
- clinodactilia do quinto dedo
- assimetria de membros/esquelética
- atraso no fechamento de fontanelas
- manchas café-com-leite
- malformações do aparelho urinário
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- microcefalia
- hirsutismo
- sinefrídia
- narinas antevertidas
- filtro longo e apagado
- lábio superior fino
- queixo pequeno
- ângulo da boca “para baixo”
- malformação de membros
(ectrodactilia)
-
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8) Causas não endócrinas de baixa estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
i) Doenças congênitas
i) Doenças congênitas
- S. SECKEL
- S. PRADER-WILLI
- PIG
- microcefalia
- recuo da testa
- olhos inclinados para baixo
- olhos protuberantes
- nariz grande
- nariz em forma de bico
- retrognatia
- aspecto de “cabeça de pássaro”
- hipotonia
- obesidade
- mãos pequenas
- pés pequenos
- hipogonadismo
- retardo mental
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- outras síndromes genéticas:
- Silver-Russel
- Cornelia de Lange
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9) Conceito de alta estatura
8) Causas não endócrinas de baixa estatura
a) Variantes do crescimento normal
b) Desnutrição
c) Doenças renais
d) Doenças cardíacas
e) Doenças hematológicas
f) Doenças gastrointestinais
g) Doenças respiratórias
h) Doenças imunológicas
i) Doenças congênitas
j) Psicossocial e idiopática
Estatura maior que 2DP (dois desvios padrões) da
média esperada para a idade;
ou
Estatura acima do percentil 97 nos gráficos
padronizados.
É o CRESCIMENTO ACELERADO
que CRUZA PERCENTIS na curva !!!
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É raramente vista em pediatria.
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10) Causas não endócrinas de alta estatura
9) Conceito de alta estatura
ATENÇÃO:
O aumento da velocidade de crescimento nem
sempre é patológico, pode representar:
- “catch-up” ou homeorrexe do prematuro ou do CIUR;
- recuperação de um quadro prévio de desaceleração do
crescimento decorrente de doenças sub-aguda ou crônica
tratadas ou curadas.
a) Variantes do crescimento normal
b) Síndrome de Sotos
c) Síndrome de Beckwith-Wiedemann
d) Síndrome de Marfan
e) Outras:
- S. Klinefelter
- Homocistinúria
- S. Marshal-Smith
- S. Weaver
- S. do Nevo
- S. Proteus
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10) Causas não endócrinas de alta estatura
10) Causas não endócrinas de alta estatura
a) Variantes do crescimento normal
a) Variantes do crescimento normal
- ALTA ESTATURA FAMILIAR
- ALTA ESTATURA FAMILIAR
- ALTA ESTATURA CONSTITUCIONAL
- OBESIDADE EXÓGENA
O comprimento é normal ao nascimento (geralmente no P75),
mas a alta estatura já é evidente entre os 3 ou 4 anos de idade.
A curva de crescimento é paralela às curvas normais.
A velocidade de crescimento e as proporções corporais são
normais. A IO é compatível com a IC.
Há história familiar de alta estatura.
A duração e amplitude do estirão puberal são maiores; serão
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ADULTOS com ALTA ESTATURA.
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10) Causas não endócrinas de alta estatura
10) Causas não endócrinas de alta estatura
a) Variantes do crescimento normal
a) Variantes do crescimento normal
- ALTA ESTATURA CONSTITUCIONAL
- OBESIDADE EXÓGENA
Há uma aceleração constitucional do crescimento e puberdade.
A curva de crescimento geralmente é paralela às curvas normais.
A velocidade de crescimento e as proporções corporais também
são normais. A IO é maior que a IC !!!
Há aceleração do crescimento esquelético e do início da puberdade .
A IO geralmente está pouco aumentada, levando a uma estatura
adulta normal.
A ESTATURA FINAL é semelhante à MÉDIA da POPULAÇÃO.
Deve ser feito o diagnóstico diferencial com patologias que
aceleram crescimento e maturação sexual.
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10) Causas não endócrinas de alta estatura
10) Causas não endócrinas de alta estatura
b) Síndrome de Sotos ou gigantismo cerebral
c) Síndrome de Beckwith-Wiedemann
- GIG (início intra-útero)
- PC aumentado, dolicocefalia
- fronte proeminente
- palato ogival
- hipertelorismo ocular
- queixo pontiagudo
- ventriculomegalia
- rápido crescimento (1os 4 anos)
- retardo mental leve a moderado
- envergadura > estatura
- IO > IC (sem alta estatura na vida adulta)
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10) Causas não endócrinas de alta estatura
Agradecimentos:
d) Síndrome de Marfan
- diminuição do tecido celular sub-cutâneo
- braços longos
- dedos longos, aracnodactilia
- escoliose, cifose
- pés planos
- hipotonia muscular
- hiperextensibilidade articular
- segmento inferior > segmento superior
- aneurisma de aorta, regurgitação mitral
- alterações oculares (miopia, descolamento
de retina, deslocamento do cristalino)
- GIG (início intra-útero)
- macroglossia
- onfalocele
- hipoglicemia
- nefromegalia
- hemihipertrofia
- hepatoesplenomegalia
- tumor de Wilms
- carcinoma adrenodortical
- sulcos lineares no lóbulo da orelha
e bordo posterior do hélice
Dr. Jorge Luiz Luescher
Endocrinologista Pediátrico
IPPMG / UFRJ
Dr. Isaías Paiva
Geneticista Pediátrico
IPPMG / UFRJ
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