BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações contábeis da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (“BV Leasing”) relativas aos semestres encerrados em 30 de junho de 2014 (1S14) e 2013 (1S13), acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. Dentro de uma estratégia de diversificação de produtos do acionista Banco Votorantim, a BV Leasing tem por objeto social, principalmente, a realização de operações de arrendamento mercantil de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. A BV Leasing encerrou o 1S14 com saldo de carteira de crédito de R$ 0,6 bilhão, ante R$ 1,4 bilhão no 1S13. Essa redução está alinhada à retração na carteira de Leasing - Pessoa Física do mercado, que reduziu cerca de 59% nos últimos doze meses, conforme dados do Banco Central. No 1S14, a BV Leasing registrou lucro líquido de R$ 81,0 milhões (R$ 38,6 milhões no 1S13) e patrimônio líquido de R$ 0,9 bilhão (R$ 1,4 bilhão em 1S13). Adicionalmente, no semestre encerrado em 30 de junho de 2014, não foram prestados pelos auditores independentes quaisquer serviços que não aqueles relacionados à auditoria externa. A administração da BV Leasing agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 04 de agosto de 2014. A Diretoria Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Contábeis 3 Balanço Patrimonial 5 Demonstração do Resultado 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa 8 Demonstração do Valor Adicionado 9 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 2 10 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Barueri - SP Examinamos as demonstrações contábeis da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis A Sociedade registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado nas Notas Explicativas às demonstrações contábeis nº 3g e 7. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do semestre e do patrimônio líquido findos em 30 de junho de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração da Sociedade, para o semestre findo em 30 de junho de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de agosto de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0 4 BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) Ativo 2014 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades (Nota 4) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no mercado aberto (Nota 5a) 2013 Passivo 26.660.317 7.309.232 548 3.239 5.194.292 5.194.292 4.613.424 4.613.424 2014 PASSIVO CIRCULANTE Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Recursos de debêntures (Nota 12a) Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13a) FINAME Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Instrumentos financeiros derivativos Vinculados a prestação de garantias Operações de Arrendamento Mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Adiantamentos a fornecedores (Provisão para operações de arrendamento mercantil) Outros Créditos Negociação e intermediação de valores Diversos Outros Valores e Bens Bens não de uso próprio (Provisão para desvalorizações) Despesas antecipadas (Nota 6a) (Nota 6d) (Nota 6a) 21.315.678 2.372 21.305.249 8.057 2.554.082 31.525 2.522.557 - (Nota 7e) (1.780) 458.160 (421.097) 4.375 (43.218) (535) 831.611 (759.356) (72.790) (Nota 8) 143.321 16 143.305 125.671 125.671 (Nota 7a) (Nota 7a) (Nota 9) ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.258 5.046 (1.256) 4.468 3.495.220 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.852.338 13.351 8.997 (834) 5.188 22.327.862 Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos financeiros derivativos (Nota 6d) Outras Obrigações Fiscais e previdenciárias Credores por antecipação de valor residual Diversas (Nota 14a) (Nota 7c) (Nota 14b) Operações de Arrendamento Mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Adiantamentos a fornecedores (Provisão para operações de arrendamento mercantil) Outros Créditos Diversos Outros Valores e Bens Despesas antecipadas (Nota 6a) (Nota 6d) (Nota 7e) (Nota 8) 563.666 563.666 568.893 568.893 - 4.653 4.653 1.642.882 3.325.919 (Nota 10) (Nota 10) Imobilizado de Uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas 9.019 13.937 (4.918) 5.343 8.253 (2.910) 186 (186) 186 (186) Imobilizado de Arrendamento Bens arrendados Superveniencia de depreciação Depreciações acumuladas (Nota 11) 1.609.564 2.109.008 1.213.279 (1.712.723) 3.309.008 3.688.741 2.387.670 (2.767.403) Diferido Perdas em arrendamentos a amortizar (Amortização acumulada) (Nota 11) 24.299 36.943 (12.644) 11.568 22.601 (11.033) TOTAL DO ATIVO 30.155.537 3.300.296 3.300.296 - 2.112 2.112 1.364 1.364 2.882 2.882 247.111 247.111 1.609.415 308.595 1.277.191 23.629 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 24.672.534 26.418.763 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.672.534 26.418.763 25.332.050 25.332.050 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Recursos de debêntures (Nota 12a) 24.342.921 24.342.921 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais FINAME (Nota 13a) 3.383 3.383 Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos financeiros derivativos 18.428.335 26.837 18.401.498 62 510.183 (469.240) (40.881) (Nota 9) 1.857.890 (Nota 6d) 9.937 9.937 20.477 20.477 134.646 134.646 305.753 942.130 92.271 213.482 - 224.482 717.312 336 986.117 1.360.441 872.800 872.800 998.800 998.800 19.001.943 (5.157) 163.846 (154.304) 1.075 (15.774) (Nota 7a) (Nota 7a) PERMANENTE Investimentos Outros investimentos (Imparidade acumulada) 1.293.829 1.293.829 4.496.886 1.191.596 344.248 827.832 19.516 Outras Obrigações Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Instrumentos financeiros derivativos 2013 Fiscais e previdenciárias Credores por antecipação de valor residual Diversas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital De domiciliados no País 29.637.094 Reservas de Lucros 36.393 324.947 Lucros ou Prejuízos Acumulados 76.924 36.694 30.155.537 29.637.094 TOTAL DO PASSIVO As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 5 (Nota 14a) (Nota 7c) (Nota 14b) BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações de Resultados Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) 2014 (Nota 7b) (Nota 6b) (Nota 6e) 2.272.548 864.733 264.722 1.143.093 1.842.287 1.000.113 150.413 691.761 (Nota 12b) (Nota 13c) (Nota 7b) (Nota 7f) (2.142.134) (1.323.048) (703) (789.290) (29.093) (1.775.334) (850.555) (421) (870.400) (53.958) RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de captação no mercado Operações de empréstimos, cessões e repasses Operações de arrendamento mercantil Provisão para créditos de liquidação duvidosa RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais (Nota 15a) (Nota 15b) (Nota 15c) (Nota 15d) (Nota 18c) (Nota 15e) (Nota 15f) RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL Receitas não operacionais Despesas não operacionais (Nota 16) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido (Nota 18a) LUCRO LÍQUIDO LUCRO POR AÇÃO Lucro por lote de mil ações - R$ Quantidade de ações (lote de mil) 130.414 66.953 (16.569) 16 (266) (11.219) (8.554) 4.099 (645) (18.508) 12 51 (452) (19.250) (9.370) 15.481 (4.980) 113.845 48.445 17.549 19.791 (2.242) 6 11.113 12.875 (1.762) 131.394 59.558 (50.421) 24.698 (14.440) (60.679) (20.933) 1.981 (2.657) (20.257) 80.973 38.625 158.645,34 510 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 2013 75.674,55 510 BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) EVENTOS Saldos em 31 de dezembro de 2012 Capital Social Capital Aumento realizado de Capital Legal Reservas de Lucros Ajustes Expansão de avaliação patrimonial Outras Lucros acumulados Total 998.800 - 26.858 296.158 - (75) - 1.321.741 Ajustes de avaliação patrimonial - - - - - 75 - 75 Lucro Líquido do período - - - - - - 38.625 38.625 Destinações do Lucro Líquido: Reserva legal - - 1.931 - - - (1.931) Mutações do período - - 1.931 - - 75 36.694 38.700 Saldos em 30 de junho de 2013 998.800 - 28.789 296.158 - - 36.694 1.360.441 Saldos em 31 de dezembro de 2013 998.800 - 32.344 296.158 78.173 - - 1.405.475 Redução do Capital Social (Nota 17a) (126.000) - - - - - - (126.000) - - (374.331) Dividendos (Nota 17c) - - - Lucro Líquido do período - - - - - - 80.973 Destinações do Lucro Líquido: Reserva legal - - 4.049 - - - (4.049) (126.000) - 4.049 - 76.924 (419.358) 872.800 - 36.393 - 76.924 986.117 Mutações do período Saldos em 30 de junho de 2014 O Lucro por Ação está divulgado na Demonstração do Resultado. As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 7 (296.158) (296.158) - (78.173) - (78.173) - 80.973 - BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) 2014 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes ao Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Provisão para arrendamento mercantil e outros créditos Depreciações e amortizações Insuficiência de depreciação Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (Lucro) Prejuízo na alienação de valores e bens (Lucro) Prejuízo na alienação de investimentos Despesa (Reversão) com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais Lucro ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Variações Patrimoniais (Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos (Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil (Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (Aumento) Redução em outros valores e bens Imposto de renda e contribuição social pagos (Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses (Redução) Aumento em outras obrigações CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 2013 131.394 752.742 29.093 183.104 551.664 1.993 (1.821) (10.392) (899) 884.136 (726.143) (1.345.247) (32.762) 72.239 4.542 (154.377) 1.240.336 (2.804) (508.070) 157.993 59.558 849.064 53.958 294.520 507.731 1.642 (8.094) (693) 908.622 73.051 (243.461) (45.962) 97.937 8.384 (114.586) 793.422 (3.575) (419.108) 981.673 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento (Aquisição) de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda Alienação/Vencimento e juros de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (Aquisição) de investimentos (Aquisição) de imobilizado de uso e de arrendamento (Aquisição) de diferidos Alienação de investimentos Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento Alienação de diferidos CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (240) (7.329) (200.845) (33.590) 12.037 257.019 12.517 39.569 400.428 (4.614) (67.728) (16.564) 126.345 8.541 446.408 Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento (Redução) de capital Dividendos pagos CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (126.000) (400.389) (526.389) (8.086) (8.086) Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa Início do período Fim do período Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (Nota 7f) (Nota 16) (Nota 4) As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 8 (328.827) 5.523.667 5.194.840 (328.827) 1.419.995 3.196.668 4.616.663 1.419.995 BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações dos Valores Adicionados em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de Reais) 2014 Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras receitas/despesas 2013 2.264.474 2.272.548 16 (29.093) 21.003 1.810.006 1.842.287 63 (53.958) 21.614 (1.929.937) (1.426.856) (11.175) (1) (6) (2.720) (147) (909) (2.827) (4.565) (19.229) (12) (2.688) (128) (1.348) (4.435) (10.618) 323.362 363.921 (183.104) (294.520) Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 140.258 69.401 Valor Adicionado a Distribuir 140.258 100,00% 69.401 100,00% Valor Adicionado Distribuído 140.258 100,00% 69.401 100,00% 220 204 16 0,16% 378 330 21 27 0,54% 59.021 58.355 666 42,08% 30.377 29.601 776 43,77% 44 44 0,03% 21 21 0,03% 80.973 80.973 57,73% 38.625 38.625 55,65% (Nota 15a / 15b) (Nota 7f) (Nota 15e / 15f / 16) Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Materiais, água, energia e gás Serviços de terceiros Processamento de dados Publicações Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Outras (Nota 15d) (Nota 15d) (Nota 15d) (Nota 15d) (Nota 15d) (Nota 15d) (Nota 15d) Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Pessoal Salários e honorários Benefícios e treinamentos FGTS (Nota 15c) (Nota 15c) Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis (Nota 15d) Remuneração de Capitais Próprios Lucro retido (Prejuízo absorvido) As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 9 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis (Em milhares de Reais) 1. A BV LEASING E SUAS OPERAÇÕES A BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. é uma Companhia de Capital fechado que tem por objetivo social, principalmente, a realização de operações de arrendamento mercantil de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), apresentados em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite normas e interpretações contábeis alinhadas às normas internacionais de contabilidade e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários. O BACEN recepcionou os seguintes pronunciamentos, observados integralmente pela Companhia, quando aplicável: CPC 00 – Pronunciamento Conceitual Básico, CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 – Eventos Subsequentes e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. A Companhia aplicou ainda o seguinte pronunciamento que não é conflitante com as normas do BACEN, conforme determina a regulamentação vigente: CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. A aplicação dos demais normativos que dependem de regulamentação do BACEN reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou em alterações na forma de divulgação, não gerando impactos relevantes nas Demonstrações Contábeis. A emissão das Demonstrações Contábeis foi autorizada pela Diretoria em 04 de agosto de 2014. 10 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Informações para efeito de comparabilidade Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações as seguintes reclassificações no Balanço Patrimonial de 30 de junho de 2013: Reclassificação dos Títulos e créditos a receber com característica de concessão de crédito de “Outros créditos – Diversos” para “Operações de arrendamento mercantil”. Reclassificação da Provisão para operações de arrendamento mercantil de “Outros créditos – Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa” para “Operações de arrendamento mercantil - Provisão para operações de arrendamento mercantil”. Balanço Patrimonial R$ mil Divulgação anterior Operações de arrendamento mercantil Provisão para crédito de arrendamento mercantil Outros créditos – Diversos Outros créditos – Provisão para crédito de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Reclassificação Circulante Reclassificação Não circulante Saldo reclassificado 23.406 (106.228) 57.498 (4.766) 32.294 (2.677) 113.198 (113.671) 784.356 (7.443) (57.498) 4.766 (32.294) 2.677 694.564 - 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As políticas contábeis são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados e de maneira uniforme. a) Apuração do Resultado Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes. b) Mensuração a Valor Presente Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros. Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob o controle da Companhia, estão mensurados a valor presente uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente. c) Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, cujo vencimento das operações, na data efetiva da aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias. 11 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável. e) Títulos e Valores Mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago reduzido da provisão para perda, quando julgado necessário, e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: Títulos para negociação: Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Títulos disponíveis para venda: Títulos que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e Títulos mantidos até o vencimento: Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. Para os títulos reclassificados para esta categoria, o ajuste de marcação a mercado é incorporado ao custo, sendo contabilizados prospectivamente pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. A metodologia de ajuste a valor de mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração, ou, na falta deste, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índices de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez, todas devidamente aderente aos preços praticados no período. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são apropriados pro rata die, com base na variação do indexador e nas taxas de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo. Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizados pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como Lucro ou Prejuízo com títulos e valores mobiliários. 12 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 f) Instrumentos Financeiros Derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e Hedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período. g) Operações de Arrendamento Mercantil, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Arrendamentos a receber: registra o valor das contraprestações a receber no prazo do contrato, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente e classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo. Rendas a apropriar de arrendamento a receber: são apropriadas mensalmente pelo valor das contraprestações exigíveis no período, observadas as normas da Portaria MF nº 140/1984. As rendas das operações vencidas há mais de 60 dias, independentemente do seu nível de risco, somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: as operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto aos níveis de riscos, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, aos períodos de atraso e ao grupo econômico, observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. Nos casos em que há ações revisionais em andamento, admite-se classificação inferior ao risco observado através da inadimplência da operação, uma vez que comprovado em extrato dos bancos depositários o recebimento de valor necessário à quitação de todo ou parte do débito, em conta discriminada a favor da Companhia. 13 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 As rendas das operações de arrendamento mercantil vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de arrendamento mercantil já baixadas para prejuízo são classificadas como nível H, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende aos requisitos mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/1999 (Nota Explicativa nº 7e). Superveniência / (Insuficiência) de Depreciação: o ajuste a valor presente dos fluxos futuros de recebimento das operações de arrendamento financeiro, registrado nas contas “Superveniência / Insuficiência de depreciações” do Imobilizado de Arrendamento, foi calculado com base na taxa interna de retorno de cada contrato, na forma da Circular nº 1.429/1989 do BACEN e contabilizado no resultado. Resultado na alienação quando da opção de compra do bem arrendado: Lucro – reconhecido por ocasião do exercício de opção de compra. Prejuízo – a perda é registrada no Imobilizado de Arrendamento como perda em arrendamento a amortizar, sendo reconhecida em resultado no prazo remanescente de vida útil dos bens arrendados sob regime da Circular nº 1.429/1989, do BACEN. As operações de arrendamento mercantil, que são objetos de hedge de risco de mercado, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados em operações de arrendamento mercantil, em contrapartida de Resultado com instrumentos financeiros derivativos. h) Despesas Antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida que forem sendo realizadas. i) Ativo Permanente Investimentos: os outros investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável. Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: sistemas de processamento de dados – 20% e demais itens – 10%. Imobilizado de arrendamento: o imobilizado de arrendamento é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido pela respectiva depreciação calculada pelo método linear e de forma acelerada nos casos previstos na regulamentação vigente. 14 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas. As perdas em arrendamentos são amortizadas pelo prazo remanescente de vida útil dos bens objeto dos contratos de arrendamento e de acordo com a regulamentação vigente. j) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade Ao final de cada exercício, a Companhia avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, a Companhia estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso. Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado. k) Tributos Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir: Tributos Alíquota Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL PIS / PASEP Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN 25% 15% 0,65% 4% De 2% a 5% Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN nº 3.355/2006 e CMN nº 4.192/2013, e estão suportados por estudo de capacidade de realização. A Companhia reconhece o Imposto de Renda diferido, calculado à alíquota de 25% sobre os ajustes de superveniência de depreciação da carteira de arrendamento mercantil. l) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN nº 3.823/2009 (Nota Explicativa nº 22). Os ativos contingentes são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os passivos contingentes são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas Notas Explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. 15 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 As obrigações legais são processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas Demonstrações Contábeis. m) Outros Ativos e Passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Disponibilidades 548 3.239 Disponibilidades em moeda nacional 548 3.239 Aplicações interfinanceiras de liquidez 5.194.292 4.613.424 Operações compromissadas – Posição bancada (a) 5.194.292 4.613.424 Total 5.194.840 4.616.663 (a) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. 5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Composição R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Aplicações no Mercado Aberto 5.194.292 4.613.424 Revendas a liquidar – posição bancada 5.194.292 4.613.424 Letras do Tesouro Nacional 4.691.329 1.481.367 Letras Financeiras do Tesouro - 500.049 502.963 2.632.008 Total 5.194.292 4.613.424 Ativo circulante 5.194.292 4.613.424 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Notas do Tesouro Nacional b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez R$ mil Rendas de aplicações no mercado aberto 264.619 136.833 Posição bancada 264.619 136.833 Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros Total 16 4 942 264.623 137.775 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – TVM E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS – IFD a) Títulos e Valores Mobiliários – TVM Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos para negociação” são apresentados como ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento. R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Valor de Mercado Vencimento em Dias Sem vencimento 0 a 30 31 a 180 Acima de 360 181 a 360 Total Valor de mercado Valor de custo Marcação a mercado Total Valor de mercado Valor de custo Marcação a mercado 1 – Títulos para negociação Títulos Públicos Letras Financeiras do Tesouro - - - - 9.122 9.151 9.122 (29) 30.127 30.185 58 - - - - 9.122 9.151 9.122 (29) 30.127 30.185 58 1.307 - - - - 1.307 1.307 - 28.177 28.177 - 1.307 - - - - 1.307 1.307 - 1.340 1.340 - - - - - - - - - 26.837 26.837 - 1.307 - - - 9.122 10.458 10.429 (29) 58.304 58.362 58 2 – Títulos Disponíveis para Venda Títulos Privados Cotas de Fundos de Investimentos Cotas de FIDC Total (1 + 2) R$ mil Por Carteira 30/06/2014 30/06/2013 Valor de Mercado Vencimento em Dias Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Total Sem vencimento 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Total Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Total Valor de mercado Marcação a mercado 1.307 - - - 1.065 2.375 - - - - 8.057 8.083 2.372 (3) 58.304 58.362 58 8.057 (26) - - - 1.307 - - - 9.122 10.458 10.429 (29) 58.304 58.362 58 R$ mil Por Categoria Vencimento em Anos 30/06/2014 Sem vencimento Valor de Mercado A vencer A vencer em entre 1 e 5 até um ano anos 30/06/2013 Total Total A vencer entre 5 e 10 anos A vencer após 10 anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado - - 9.122 - - 9.151 9.122 30.127 30.185 Títulos disponíveis para venda 1.307 - - - - 1.307 1.307 28.177 28.177 Total 1.307 - 9.122 - - 10.458 10.429 58.304 58.362 Títulos para negociação 17 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 R$ mil Por Carteira Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Total 30/06/2014 Valor Contábil Não Circulante circulante 2.372 8.057 10.429 - Total 2.372 8.057 10.429 30/06/2013 Valor Contábil Não Circulante circulante 31.525 31.525 Total 26.837 26.837 58.362 58.362 R$ mil Por Categoria 30/06/2014 1 – Títulos para negociação 2 – Títulos disponíveis para venda Valor contábil / mercado da carteira b) 30/06/2013 9.122 1.307 10.429 30.185 28.177 58.362 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários R$ mil Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b) 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 264.623 137.775 Títulos de renda fixa 61 11.426 Aplicações em fundos de investimento 38 1.212 264.722 150.413 Total c) Reclassificações de Títulos e Valores Mobiliários Em 30 de junho de 2014 não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários e não existem títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”. d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD A Companhia se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada suas posições, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas na Companhia. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pela Administração. Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos. A Companhia conta com ferramentas e sistemas para o gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco. A avaliação do risco da Companhia é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada. A Companhia utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse. 18 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Riscos Os principais riscos, inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos, decorrentes dos negócios da Companhia são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na operação. Os contratos de swaps, registrados na Cetip, estão sujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais, enquanto que os contratos de swaps registrados na BM&FBovespa não estão sujeitos ao mesmo risco, tendo em vista que as operações da Companhia nessa bolsa possuem a mesma como garantidora. Risco de mercado é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros e de câmbio nos preços de ações e de commodities. Risco de liquidez de mercado é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado. Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas. 19 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Composição da Carteira de Derivativos por Indexador R$ mil Valor de referência Por Indexador Contratos de Futuros Compromissos de venda DI Contratos de Swaps Posição Ativa DI Pré-fixado Posição Passiva DI Pré-fixado Outros Instrumentos Financeiros Derivativos Posição Ativa Box de opções - Pré-fixado 30/06/2014 Valor de custo Valor de mercado 30/06/2013 Valor de custo Valor de referência Valor de mercado 531.975 531.975 - - - - - 17.369.177 17.369.177 2.290.000 2.290.000 106.584 106.584 (9.408) (9.408) 209.737 209.737 (23.359) (23.359) 6.109.910 5.181.188 928.722 19.064.725 1.423.188 17.641.537 79.929 2.711 77.218 (454.033) (22.423) (431.610) 138.104 48.082 90.022 (381.757) (19.946) (361.811) 41.243.926 41.243.926 22.478.539 22.478.539 22.389.341 22.389.341 41.311.789 41.311.789 20.962.158 20.962.158 20.785.951 20.785.951 Composição da Carteira de Derivativos por vencimento (valor referencial) R$ mil Vencimento em Dias 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30/06/2014 30/06/2013 Futuro Contratos de swaps Box de opções 48.980 - 166.121 14.873.382 31.166.312 168.749 3.595.795 7.442.053 148.125 1.190.000 2.635.561 531.975 19.659.177 41.243.926 25.174.635 41.311.789 Composição da Carteira de Derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30/06/2014) R$ mil Futuros 531.975 - BM&FBovespa Balcão Instituições financeiras 20 Swap 19.659.177 19.659.177 Box de opções 41.243.926 41.243.926 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Composição da Margem Dada em Garantia R$ mil 30/06/2014 Letras Financeiras do Tesouro Total 30/06/2013 8.057 8.057 - Composição da Carteira de Derivativos Designados para Hedge R$ mil 30/06/2014 Hedge de Risco de Mercado Instrumentos de Hedge Passivo Swap Futuro Itens Objeto de Hedge Ativo Operações de arrendamento mercantil 30/06/2013 531.975 531.975 1.549.170 1.549.170 - 473.078 473.078 1.352.062 1.352.062 A Companhia para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular BACEN nº 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%. Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge R$ mil 01/01 a 30/06/2014 Perdas dos Itens objeto de hedge Ganhos dos instrumentos de hedge Efeito Líquido Ganhos dos Itens objeto de hedge Perdas dos instrumentos de hedge Efeito Líquido 01/01/ a 30/06/2013 - (26.862) 27.730 868 36.744 (34.460) 2.284 4.057 (3.951) 106 Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Não Circulante R$ mil 30/06/2014 Ativo Contratos de swaps Outros instrumentos financeiros derivativos Total Circulante Não circulante Circulante Não circulante 209.737 21.095.512 21.305.249 1.293.829 1.293.829 76.415 2.446.142 2.522.557 61.689 18.339.809 18.401.498 2.882 2.882 20.477 20.477 247.111 247.111 134.646 134.646 Passivo Contratos de swaps Total e) 30/06/2013 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos R$ mil 01/01 a 30/06/2014 Swap Futuros Box de opção Ajuste ao valor de mercado dos itens de operações de crédito objeto de hedge Total 21 76.532 29 1.068.628 (2.096) 1.143.093 01/01 a 30/06/2013 436.543 322.859 (67.641) 691.761 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 f) Hedge contábil R$ mil Objeto de hedge 30/06/2014 Estratégias/Risco Valor de mercado Hedge de Operações de arrendamento mercantil / taxa pré-fixada 30/06/2013 Ganho/(Perda) não realizado 473.078 Instrumentos de hedge 30/06/2014 1.276 Valor de mercado 1.352.062 a) Valor de mercado Derivativo Futuros Swap 7. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL CARACTERÍSTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO E 30/06/2013 Valor de mercado 531.975 - OUTROS 1.549.170 CRÉDITOS COM Operações de Arrendamento a Receber R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Operações de Arrendamento Mercantil a Receber Arrendamentos financeiros a receber 622.006 622.006 1.341.794 1.341.794 Ativo circulante Ativo não circulante 458.160 163.846 831.611 510.183 R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Rendas a apropriar de Arrendamento Mercantil Rendas a apropriar de Arrendamentos financeiros (575.401) (575.401) (1.228.596) (1.228.596) Ativo circulante Ativo não circulante (421.097) (154.304) (759.356) (469.240) b) Resultado Financeiro das Operações de Arrendamento Mercantil R$ mil 30/06/2014 Receitas de Arrendamento Mercantil Arrendamentos financeiros Lucro na alienação de bens arrendados Despesas de Arrendamento Mercantil Arrendamentos financeiros Arrendamentos operacionais Total c) 864.733 355.369 509.364 (789.290) (789.290) 75.443 30/06/2013 1.000.113 465.196 534.917 (870.400) (866.296) (4.104) 129.713 Carteira por Setores de Atividade Econômica R$ mil 30/06/2014 Setor Privado – No País Indústria Comércio Pessoas físicas Outros serviços Total 639.154 8 27 428.338 210.781 639.154 30/06/2013 1.439.271 1.324.665 114.606 1.439.271 Em atendimento às normas do BACEN, os contratos de arrendamento financeiro e outros créditos com característica de concessão de créditos estão apresentados em diversas contas patrimoniais, como segue: R$ mil 30/06/2014 Arrendamentos financeiros a receber Rendas a apropriar de arrendamentos financeiros Imobilizado de arrendamento financeiro (Nota 11a) Credores por antecipação do valor residual Valor Presente dos Contratos de Arrendamento Financeiros/Outros Créditos 22 622.006 (575.401) 1.633.863 (1.041.314) 639.154 30/06/2013 1.341.794 (1.228.596) 3.320.576 (1.994.503) 1.439.271 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 d) Carteira por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento R$ mil AA A B C D Parcelas Vincendas 01 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de 360 Parcelas Vencidas Até 14 dias Demais Subtotal 4.894 383 347 350 984 1.349 1.481 7 7 4.901 444.820 38.871 34.197 32.655 86.857 133.795 118.445 5.399 5.394 5 450.219 - - Parcelas Vincendas 15 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de 360 Parcelas Vencidas (a) De 0 a 14 15 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima de 360 Subtotal Total 4.901 450.219 52.677 3.412 3.181 3.128 8.222 13.299 21.435 2.470 52 2.416 2 55.147 55.147 36.889 3.300 2.744 2.652 6.915 9.883 11.395 5.292 1.316 982 2.992 2 42.181 42.181 E F Operações em Curso Normal Operações em Curso Anormal 15.292 7.156 6.387 1.568 642 674 1.173 559 587 1.128 528 549 3.075 1.515 1.332 4.659 2.222 1.616 3.689 1.690 1.629 4.794 2.178 3.145 672 235 294 486 170 237 1.688 419 512 1.948 593 617 761 1.483 2 20.086 9.334 9.532 20.086 9.334 9.532 G H 30/06/2014 30/06/2013 - - 449.714 39.254 34.544 33.005 87.841 135.144 119.926 5.406 5.401 5 455.120 1.101.281 70.031 62.763 62.548 178.075 299.441 428.423 10.239 10.062 177 1.111.520 5.610 448 387 377 1.071 1.753 1.574 2.408 153 154 318 327 1.454 2 8.018 8.018 22.618 1.848 1.573 1.553 4.224 6.526 6.894 17.118 724 755 1.591 1.628 5.088 7.300 32 39.736 39.736 146.629 11.892 10.204 9.915 26.354 39.958 48.306 37.405 3.446 5.200 7.522 5.115 8.786 7.304 32 184.034 639.154 273.346 16.475 14.456 14.246 41.132 70.976 116.061 54.405 5.000 7.954 10.506 7.002 12.416 10.596 931 327.751 1.439.271 (a) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos períodos em atraso, conforme facultado pela Resolução nº 2.682/1999 do CMN. 23 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 e) Constituição da Provisão por Níveis de Risco R$ mil 30/06/2014 Nível de Risc o AA A B C D E F G H Total f) % Provisão 0 0,5 1 3 10 30 50 70 100 30/06/2013 Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Existente Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Existente 4.901 450.219 55.147 42.181 20.086 9.334 9.532 8.018 39.736 639.154 2.252 552 1.265 2.009 2.800 4.766 5.612 39.736 58.992 2.252 552 1.265 2.009 2.800 4.766 5.612 39.736 58.992 46.999 1.064.521 86.566 73.589 37.565 23.748 16.399 12.296 77.588 1.439.271 5.323 866 2.208 3.756 7.124 8.199 8.607 77.588 113.671 5.323 866 2.208 3.756 7.124 8.199 8.607 77.588 113.671 Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Compreendem as operações de arrendamento mercantil, outros créditos com característica de concessão de crédito. R$ mil Saldo inicial Reforço/(reversão) Baixas para prejuízo Saldo final g) 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 81.841 29.093 (51.942) 58.992 153.942 53.958 (94.229) 113.671 Concentração das Operações de Arrendamento mercantil R$ mil Maior Devedor 10 Maiores Devedores 20 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores 100 Maiores Devedores h) 30/06/2014 % da carteira 30/06/2013 % da carteira 43.827 140.041 165.612 189.823 203.193 6,86% 21,91% 25,91% 29,70% 31,79% 39.580 124.648 152.557 197.384 228.902 2,75% 8,66% 10,60% 13,71% 15,90% Informações Complementares R$ mil 30/06/2014 Montante de créditos aditados / renegociados no período Montante de créditos recuperados, baixados como prejuízo (a) 30/06/2013 1.080 1.488 12.017 7.586 (a) Registrado no resultado nas Receitas de Intermediação Financeira - Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil, conforme Resolução CMN n.° 2.836/2001. 24 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS R$ mil 30/06/2014 Ativo fiscal diferido - Crédito Tributário (Nota 18e) 30/06/2013 642.714 603.810 Devedores diversos - no País 2.304 428 Devedores por depósitos em garantia (Nota 22c) 8.375 6.715 52.294 62.109 Impostos e contribuições a compensar Impostos e contribuições a recuperar Ajuste ao valor de mercado de operações de arrendamento mercantil Total 8 4 1.276 21.498 706.971 694.564 Ativo circulante 143.305 125.671 Ativo não circulante 563.666 568.893 9. OUTROS VALORES E BENS R$ mil Bens não de uso próprio Veículos e afins (Provisão para desvalorização) Despesas antecipadas Comissões por intermediação de operações (a) Despesas de serviços do sistema financeiro 30/06/2014 30/06/2013 3.790 8.163 5.046 8.997 (1.256) (834) 4.468 9.841 3.935 8.508 7 3 92 79 434 1.251 Total 8.258 18.004 Ativo circulante 8.258 13.351 - 4.653 Despesas de serviços técnicos especializados Outras Ativo não circulante (a) Referem-se ao diferimento dos custos associados às operações de arrendamento mercantil incorridos na sua originação. 10. INVESTIMENTOS R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Investimentos por incentivos fiscais 13.937 8.253 (Imparidade acumulada) (4.918) (2.910) 9.019 5.343 Total 25 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 11. IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO a) Imobilizado de Arrendamento R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Bens Arrendados 2.109.008 3.688.741 Veículos e afins 1.944.752 3.479.332 138.956 165.270 - 4.861 Máquinas e equipamentos Aeronaves Móveis 1.903 2.132 Instalações 1.497 1.767 21.900 35.379 1.213.279 2.387.670 (1.712.723) (2.767.403) Sistemas de processamento de dados Superveniências de Depreciações Depreciação Acumulada Diferido 24.299 11.568 Perdas em arrendamentos a amortizar 36.943 22.601 Amortização acumulada do diferido Total (12.644) (11.033) 1.633.863 3.320.576 b) Ajuste da Carteira O ajuste da carteira de contratos de arrendamento mercantil (superveniência / insuficiência de depreciação) foi apurado conforme disposto na Nota 3g, apresentando a seguinte posição: R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Valor presente 1.680.468 3.433.774 Credores por antecipação do valor residual 1.041.314 1.994.503 Valor presente das operações de arrendamento 639.154 1.439.271 (-) Valor contábil das operações 467.189 1.046.104 Arrendamentos a receber – recursos internos 622.006 1.341.794 (575.401) (1.228.596) Rendas a apropriar de arrendamentos a receber Valores residuais a realizar Valores residuais a balancear Bens arrendados Depreciação acumulada de bens arrendados Perdas em arrendamentos a amortizar Amortização acumulada do diferido (=) Aumento do Ativo Permanente (Superveniência de Depreciação) 1.149.306 2.446.842 (1.149.306) (2.446.842) 2.109.008 3.688.741 (1.712.723) (2.767.403) 36.943 22.601 (12.644) (11.033) 1.213.279 2.387.670 30/06/2014 30/06/2013 c) Depreciação acumulada R$ mil Depreciação acumulada de arrendamento mercantil (1.712.723) (2.767.403) (-) Superveniência de depreciação 1.213.279 2.387.670 (=) Depreciação Acumulada (499.444) (379.733) 26 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 12. RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS a) Composição R$ mil CAPTAÇÕES Remuneração a.a. Debêntures Pós-fixado Total R$ Data Captação Vencimento 30/06/2014 30/06/2013 06/2006 07/2027 27.643.217 27.643.217 25.332.050 25.332.050 3.300.296 24.342.921 25.332.050 100,00% a 111,00% do DI Passivo circulante Passivo não circulante b) Despesas com Operações de Captação no Mercado R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Despesas de Captações no Mercado Aberto - (671) Carteira de livre movimentação - (671) Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissões de Títulos (1.323.048) (849.884) Debêntures (1.323.048) (849.884) Total (1.323.048) (850.555) 13. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES a) Obrigações por Repasses Do País – Instituições Oficiais R$ mil Programas Taxas de Atualização FINAME Pré-fixado 0,30% a.a. a 8,30% a.a. Total 30/06/2014 30/06/2013 5.495 11.301 5.495 11.301 5.495 11.301 Passivo circulante 2.112 1.364 Passivo não circulante 3.383 9.937 b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade R$ mil Repasses do País – FINAME Total c) Sem Vencimento Até 3 Meses 3 a 12 Meses 1 a 3 Anos 3 a 5 Anos Acima de 5 Anos 30/06/2014 30/06/2013 - 70 70 2.042 2.042 3.383 3.383 - - 5.495 5.495 11.301 11.301 Despesas de Obrigação por Empréstimos e Repasses R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Despesas de Obrigações por Repasses (703) (421) FINAME (703) (421) Total (703) (421) 27 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 14. OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e Previdenciárias R$ mil 30/06/2014 Impostos e contribuições sobre lucros 128.438 101.793 938 1.599 Impostos e contribuições a recolher Provisão para riscos fiscais (Nota 22a) 30/06/2013 3.313 3.220 Provisão para impostos e contribuições diferidos (Nota 18d) 303.830 426.465 Total 436.519 533.077 Passivo circulante 344.248 308.595 92.271 224.482 Passivo não circulante b) Diversas R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Credores diversos - no País 9.734 10.771 Provisão para pagamentos a efetuar 2.926 4.645 Provisão para passivos contingentes (Nota 22a) 6.856 8.549 Total 19.516 23.965 Passivo circulante 19.516 23.629 - 336 Passivo não circulante 15. OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS a) Receitas de Prestação de Serviços R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Comissão de corretagem de seguros - 12 Total - 12 b) Rendas de tarifas bancárias R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Aditamentos contratuais 16 51 Total 16 51 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 c) Despesas de Pessoal R$ mil Honorários Encargos sociais Treinamentos Total 28 (204) (330) (62) (101) - (21) (266) (452) BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 d) Outras Despesas Administrativas R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Aluguéis (44) (21) Manutenção e conservação de bens (20) (40) Material Processamento de dados Promoções e relações públicas (1) - (2.720) (2.688) (2) (3) Publicações (147) (128) Serviços do sistema financeiro (909) (1.348) Serviços de terceiros Serviços técnicos especializados (6) (12) (2.827) (4.435) Transportes Emolumentos judiciais e cartorários Impostos e multas de bens arrendados Outras Total e) - (2) (372) (1.763) (4.074) (8.709) (97) (101) (11.219) (19.250) Outras Receitas Operacionais R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Reversão de provisão de passivos contingentes 899 1.007 Correção monetária de depósito judicial 168 52 Recuperação de encargos e despesas 193 31 Variação monetária ativa 490 337 Ressarcimento de custos associados 2.349 7.219 - 5.008 Reversão de provisão para remuneração variável Outras Total f) - 1.827 4.099 15.481 Outras Despesas Operacionais R$ mil 01/01 a 30/06/2014 Provisão para passivos contingentes Indenizações cíveis Outras Total 01/01 a 30/06/2013 - (314) (620) (4.554) (25) (112) (645) (4.980) 16. RESULTADO NÃO OPERACIONAL R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 19.791 12.875 Alienação de valores e bens 17.721 2.070 4.614 8.261 Despesas não operacionais (2.242) (1.762) Perdas de investimentos por incentivos fiscais (1.993) (1.642) Receitas não operacionais Investimentos por incentivos fiscais (a) Outras Total (249) (120) 17.549 11.113 (a) Refere-se ao ganho apurado na venda de ações decorrentes de incentivos fiscais (FINOR) para a Votorantim Cimentos S.A. 29 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, no montante de R$ 872.800, está representado por 510.404 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de fevereiro de 2014, foi deliberada e aprovada a redução do Capital Social no montante de R$ 126.000, sem alteração na quantidade de ações. A redução do Capital Social foi aprovada a homologada pelo BACEN em 23 de maio de 2014. b) Reserva de Lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do Lucro Líquido do período, até atingir o limite de 20% do Capital Social. A Reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das Reservas de Capital exceder 30% do Capital Social. A Reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de Capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do período, a Administração propõe que a parcela do lucro não distribuído, caso exista, seja destinado para “Reserva para expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. c) Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do Lucro do exercício, deduzido da Reserva legal. Conforme Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de fevereiro de 2014, foi aprovada a distribuição de dividendos no valor de R$ 296.158 mediante a utilização da reserva de expansão. Em 25 de abril de 2014, os sócios aprovaram a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no valor de R$ 26.058 e o pagamento de dividendos adicionais no valor de R$ 78.173 referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 18. TRIBUTOS a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Valores correntes (128.500) (116.561) IR e CSLL no País - Corrente (128.500) (101.794) - (14.767) IR e CSLL no País - Exercícios anteriores Valores Diferidos Passivo fiscal diferido MTM - TVM / Derivativos / Operações de arrendamento mercantil Superveniência de depreciação Compensação de superveniência de depreciação Outros Ativo fiscal diferido Prejuízos fiscais Superveniência de depreciação MTM - TVM / Derivativos / Operações de arrendamento mercantil 30 78.079 95.628 138.758 115.885 842 27.034 137.916 126.933 - (38.080) - (2) (60.679) (20.257) (48.752) (44.477) - 38.080 (7.707) (28.378) BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Provisão para operações de arrendamento mercantil (4.056) Provisões para contingências fiscais / cíveis Provisões p/ particip. nos Lucros e Result. e Progr. de longo prazo Provisões para pagamento de honorários Outras provisões Total b) 15.752 (265) (285) - (1.017) - 2 101 66 (50.421) (20.933) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL R$ mil 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Resultado antes dos tributos e participações 131.394 59.558 Encargo total do IR (alíquota de 25%) e CSLL (alíquota de 15%) (52.558) (23.823) Encargos sobre receitas não tributáveis 2.931 3.541 Encargos sobre despesas não dedutíveis (797) (663) Outros valores 3 12 (50.421) (20.933) 01/01 a 30/06/2014 01/01 a 30/06/2013 Cofins (6.553) (7.027) ISSQN (666) (776) (1.065) (1.142) Imposto de Renda e Contribuição Social do período c) Despesas Tributárias R$ mil PIS Outras Total d) (270) (425) (8.554) (9.370) 30/06/2014 30/06/2013 Passivo Fiscal Diferido R$ mil Decorrentes de superveniência de depreciação Decorrentes de compensação da superveniência de depreciação Decorrentes de MTM - TVM / Derivat. / Operações de arrendamento mercantil 303.320 596.918 - (179.075) 510 8.622 Total das Obrigações Fiscais Diferidas 303.830 426.465 Imposto de Renda 303.639 423.231 191 3.234 30/06/2014 30/06/2013 Contribuição Social e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário) Ativado R$ mil Prejuízos fiscais - no País Compensação de superveniência de depreciação MTM - TVM / Derivativos / Operações de arrendamento mercantil Provisão para operações de arrendamento mercantil Provisões para contingências e Obrigação legal Provisões para pagamento de honorários Outras provisões 578.505 679.015 - (179.075) 59 18.300 59.909 80.757 3.688 4.344 51 135 502 334 Total dos Créditos Tributários Ativados 642.714 603.810 Imposto de Renda 618.636 564.859 Contribuição Social 24.078 38.951 31 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Não Ativado Não existem créditos tributários não ativados. Expectativa de Realização R$ mil Valor nominal Valor presente Em 2014 49.911 Em 2015 51.657 47.324 44.059 Em 2016 27.230 20.776 Em 2017 16.122 10.990 Em 2018 10.092 6.143 A partir de 2019 487.702 169.254 Total de Créditos Tributários 642.714 298.546 No semestre findo em 30 de junho de 2014, observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 65.874 (R$ 123.103 em 2013), correspondente a 50% (87% em 2013) da respectiva projeção de utilização para o período de 2014, que constava no estudo técnico elaborado em 31 de dezembro de 2013. Realização dos valores nominais de créditos tributários ativados R$ mil Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (a) Em 2014 Em 2015 Em 2016 Em 2017 Em 2018 A partir de 2019 Diferenças Intertemporais (b) 6% 7% 25% 22% 2% 1% 84% 24% 15% 12% 2% (a) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes; (b) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações). 19. PARTES RELACIONADAS Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração da Companhia, formado pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração: R$ mil Honorários Encargos sociais Total 30/06/2014 30/06/2013 204 330 62 101 266 431 A Companhia não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração. As operações com partes relacionadas compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Financeiro Banco do Brasil e o Conglomerado Votorantim Participações, sendo as principais Votorantim Finanças S.A. e Votorantim Industrial S.A.. A Companhia realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, instrumentos financeiros derivativos. Há ainda contratos de prestação de serviços. 32 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros, quando aplicável, vigentes nas datas das operações. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento. R$ mil Conglomerado Banco do Brasil Ativos Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Outros créditos Passivos Recursos de Letras imob., hipotecárias, de crédito e similares Instrumentos financeiros derivativos Conglomerado Votorantim 30/06/2014 Banco Pessoal Votorantim chave da e administração Controladas (a) Total 24 - 178 - - 202 - - 5.194.292 - - 5.194.292 - - 22.599.077 - - 22.599.077 - - 16 - - 16 - - (26.136.015) - - (26.136.015) - - (23.359) - - (23.359) Resultado Rendas de juros e prestação de serviços Despesas com captação Outras(b) 01/01 a 30/06/2014 - 17.721 1.409.781 - - 1.427.502 - - (1.237.380) - - (1.237.380) R$ mil Conglomerado Banco do Brasil Ativos Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Passivos Recursos de Letras imob., hipotecárias, de crédito e similares Instrumentos financeiros derivativos Conglomerado Votorantim 30/06/2013 Banco Pessoal Votorantim chave da e administração Controladas (a) Total 12 - 230 - - 242 - - 4.613.726 - - 4.613.726 - - 20.924.056 - - 20.924.056 - - (23.832.673) - - (23.832.673) - - (381.757) - - (381.757) Resultado Rendas de juros e prestação de serviços Despesas com captação Outras(b) 01/01 a 30/06/2013 - 4.614 897.177 - - 901.791 - - (790.104) - - (790.104) (a) Conselho de Administração e Diretoria Executiva. (b) Em 2013, inclui BV Participações e Controladas. 33 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 20. VALOR DE MERCADO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AVALIADOS A MERCADO R$ mil 30/06/2014 Valor Valor de contábil mercado 30/06/2013 Valor Valor de contábil mercado Ativo Circulante e Não circulante Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários Instrumentos financeiros derivativos Operações de arrendamento mercantil 5.194.292 5.194.292 4.613.424 10.429 10.429 58.362 4.613.424 58.362 22.599.078 22.599.078 20.924.055 20.924.055 581.437 581.437 1.347.098 1.347.098 27.643.217 27.643.217 25.332.050 25.332.050 5.495 5.495 11.301 11.301 23.359 23.359 381.757 381.757 Passivo Circulante e Não circulante Recursos de aceites e emissão de títulos Obrigações por repasses do País Instrumentos financeiros derivativos 21. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE A BV Leasing gerencia seus instrumentos financeiros derivativos buscando limitar oscilações de mercado decorrentes dos principais fatores de risco a que sua carteira de ativos e passivos está sujeita, tais como, exposições a taxas de juros prefixadas em reais, moedas estrangeiras e seus respectivos cupons. Na gestão de oscilações dos fatores de riscos de mercado da carteira de arrendamento mercantil, a BV Leasing utiliza instrumentos financeiros derivativos contratados com terceiros. A análise de sensibilidade envolveu todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive os derivativos, com intenção de negociação (Trading) e não negociação (Banking). Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a carteira de negociação (Trading), composta por títulos públicos e privados e instrumentos financeiros derivativos, apresentando os valores observados em 30 de junho de 2014: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação Taxas de Taxa Prefixada Cupons de moedas estrangeiras Variação cambial Índices de preços TR/TBF Outros Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento Risco de variação de cupom cambial Risco de variação das taxas de câmbio Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupom de TR e TBF Risco de variação dos demais cupons Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Resultado 674 - Cenário II Fator de Risco Conceito Variação Taxas Taxa Prefixada Cupons de moedas estrangeiras Variação cambial Índices de preços TR/TBF Outros Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução Risco de variação de cupom cambial Risco de variação das taxas de câmbio Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupom de TR e TBF Risco de variação dos demais cupons Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção 34 de Resultado (18.845) - BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Cenário III Fator de Risco Conceito Variação Taxas de Taxa Prefixada Cupons de moedas estrangeiras Variação cambial Índices de preços TR/TBF Outros Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução Risco de variação de cupom cambial Risco de variação das taxas de câmbio Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupom de TR e TBF Risco de variação dos demais cupons Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Resultado (38.640) - Para as operações classificadas na carteira de não negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças nas taxas de juros, praticadas no mercado, não representa impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado da Companhia. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de arrendamento mercantil, recursos de aceites e emissão de títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas nas contratações das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a carteira de negociação (Trading) e não negociação (Banking), apresentando os valores observados em 30 de junho de 2014: Cenário I Fator de Risco Conceito Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Variação cambial (1) Risco de variação das taxas de câmbio TJLP Risco de variação de cupom de TJLP TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Índices de preços Risco de variação de cupom de índice de preço (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Variação de Taxas Resultado Aumento 156 Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção - Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Cupons de moedas estrangeiras Variação cambial (1) TJLP TR/TBF Índices de preços Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (4.297) Risco de variação de cupom cambial Risco de variação das taxas de câmbio Risco de variação de cupom de TJLP Risco de variação de cupom de TR e TBF Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção - Manutenção - Risco de variação de cupom de índice de preço (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Cenário III Fator de Risco Conceito Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Variação cambial (1) Risco de variação das taxas de câmbio TJLP Risco de variação de cupom de TJLP TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Índices de preços Risco de variação de cupom de índice de preço (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. 35 Variação de Taxas Resultado Redução (8.689) - Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção - BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos seguintes cenários: Cenário Provável A curva de juros pré-fixado sofre um choque paralelo de 10 pontos base, ou seja, todos os valores, independente do prazo, aumentam em 0,10%. Cenário II As taxas de juros sofrem choques paralelos de 25% da taxa referente ao prazo de um ano. A direção é escolhida de modo a gerar o pior resultado hipotético. A taxa pré-fixada, no dia 31 de dezembro de 2013, para o prazo de um ano é 11,4%. Desse modo, toda a curva sofre um choque em 2,8% para mais ou para menos, conforme o resultado hipotético gerado. Cenário III O cenário III é montado de forma equivalente ao Cenário II, porém os choques são 50% do valor de fechamento. 22. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES Ativos Contingentes Não são reconhecidos ativos contingentes nas Demonstrações Contábeis, conforme Resolução CMN nº. 3.823/2009. Ações Fiscais A Companhia está sujeita em fiscalizações realizadas pelas autoridades tributárias – a questionamentos com relação a tributos, que podem eventualmente gerar autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do IRPJ/CSLL (dedutibilidades); e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de determinados fatos econômicos. A maioria das ações oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Como garantia de algumas delas, quando necessário, existem depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em discussão. Ações de Natureza Cível Referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cujas naturezas são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas. a) Provisões para Demandas Fiscais e Cíveis – Prováveis Em conformidade com a Resolução CMN nº 3.823/2009, a Companhia constitui provisão para demandas fiscais e cíveis com risco de perda “provável”. Movimentações nas provisões para demandas fiscais e cíveis, classificadas como prováveis R$ mil Demandas fiscais (a) 01/01 a 01/01 a 30/06/2014 30/06/2013 Demandas cíveis (b) 01/01 a 01/01 a 30/06/2014 30/06/2013 Saldo inicial 3.302 3.084 7.504 9.379 Constituições 192 218 1.084 1.481 (635) (697) Reversões Baixas Atualizações Saldo final (61) (17) (227) (161) 107 96 (1.565) 468 (1.614) 3.313 3.220 6.856 8.549 - (a) Referem-se basicamente a questões tributárias sobre tributos de terceiros e ISS, sendo 36 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 apresentadas na rubrica Outras obrigações – Fiscais e previdenciárias. (b) Referem-se basicamente a ações indenizatórias, apresentadas em Outras obrigações – Diversas. b) Passivos Contingentes – Possíveis As demandas fiscais e cíveis classificadas com risco “possível” são dispensadas de constituição de provisão com base na Resolução CMN nº 3.823/2009. R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 56.359 Contingências fiscais (a) 855 Contingências cíveis (b) 135 134 990 56.493 Total (a) Referem-se basicamente ao questionamento referente à ISS, no valor de R$ 56 (R$ 54.386 em 2013). (b) Referem-se, basicamente, as ações indenizatórias cuja natureza são: contestação de custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais e tarifas. c) Depósitos em Garantia de Recursos Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências R$ mil 30/06/2014 30/06/2013 Contingências fiscais 1.907 1.535 Contingências cíveis 6.468 5.180 Total 8.375 6.715 d) Ações civis públicas A Companhia possui contingências passivas envolvendo ações civis públicas em que, baseado na opinião de assessores jurídicos e no julgamento da Administração, o risco de perda é considerado possível. Em função do estágio em que se encontram, a mensuração dos montantes envolvidos dessas ações não pode ser determinado com suficiente segurança. 23. GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL a) Processo de Gestão de Riscos A abordagem integrada para gestão de riscos compreende a adoção de instrumentos que permitem a consolidação e controle dos riscos relevantes incorridos pelo Conglomerado. Esta abordagem tem por objetivo organizar o processo decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco aceitáveis e compatíveis com o volume de Capital disponível, em linha com a estratégia de negócio adotada. A consolidação dos riscos abrange todas as exposições relevantes inerentes às linhas de negócio do Conglomerado, agrupados nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e operacional. Esta consolidação é feita através de processo estruturado que compreende o mapeamento, a apuração e a totalização dos valores em risco. Os níveis de exposição a riscos são monitorados por meio de uma estrutura de limites de risco, que são incorporados nas atividades diárias do Conglomerado, através de um processo organizado de gestão e de controle, que atribui responsabilidades funcionais às áreas envolvidas. O envolvimento da Alta Administração se dá no acompanhamento e na execução das ações necessárias à gestão 37 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 dos riscos. O retorno financeiro é apurado através de processos que permitem o acompanhamento da rentabilidade gerencial das várias linhas de negócio, consistentemente com a programação orçamentária e de forma aderente aos resultados contábeis realizados. Em síntese, o Conglomerado adota os seguintes fundamentos na prática da gestão integrada de riscos: Visão consolidada de riscos; Compatibilização entre níveis de exposição a riscos, limites autorizados e retorno financeiro pretendido; Segregação funcional entre áreas de negócio, controle de riscos, auditoria e processamento operacional; Adoção de metodologias de cálculo de riscos em função das práticas de mercado; e Envolvimento da Alta Administração. b) Risco de Crédito Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos. Para se alinhar às melhores práticas de gestão do risco de crédito e aumentar a eficiência na gestão de seu Capital econômico, o Conglomerado utiliza métricas de risco e de retorno como instrumentos de disseminação da cultura na Instituição, presentes em todo o seu processo de crédito. c) Risco de Liquidez O risco de liquidez assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro corresponde à possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos. d) Risco Operacional Risco operacional reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Esse conceito inclui o risco legal. e) Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities. f) Gerenciamento de Capital Seguindo as regulamentações do BACEN e, em consonância com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, a Instituição adota as diretrizes prudenciais de gestão de Capital determinadas no documento “Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: uma Estrutura Revisada” (Basileia II), visando uma administração eficiente e sustentável de seus recursos e colaborando para a promoção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Conforme determinado pela Resolução nº 3.988 do CMN, a Instituição implementou estrutura de gerenciamento de Capital que contempla os itens: Identificação e avaliação dos riscos relevantes; Políticas e estratégias claramente documentadas; Plano de Capital para três anos, abrangendo metas e projeções de Capital, principais fontes de captação e plano de contingência de Capital; 38 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 Testes de estresse e seus impactos no Capital; Relatórios gerenciais para a Alta Administração (Diretoria e Conselho de Administração); e Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP). Com relação ao Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), o Conglomerado implantou a estrutura de governança e os processos necessários previstos na Resolução nº 3.988 do CMN e na Circular nº 3.547 do BACEN, contemplando a gestão de todos os riscos relevantes e o cálculo da necessidade de Capital. Adequação do Patrimônio de Referência A gestão do Patrimônio é executada com o objetivo de garantir a adequação aos limites regulatórios e o estabelecimento de uma base sólida de Capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo com o plano estratégico do Banco. Anualmente é elaborado um plano de Capital considerando projeções de crescimento da carteira de empréstimos e demais operações das empresas pertencentes ao Banco, visando à avaliação da suficiência de Capital para fazer frente aos riscos associados e ao cumprimento dos limites operacionais regulatórios. Mensalmente após a apuração do PR e do PRE, são divulgados, para as áreas envolvidas, relatórios gerenciais de acompanhamento do Capital alocado para riscos e o Índice de Basileia. Índice de Basiléia O Índice de Basiléia está sendo apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente. Destaca-se que a partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III. As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos: I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar; II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de Capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal. Desde janeiro de 2014, a Resolução CMN nº 4.192/2013 define os seguintes itens referentes aos ajustes prudenciais a serem deduzidos do Patrimônio de Referência: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura; ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013; ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados; participação de não controladores; investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores); créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização; créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação; 39 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 (viii) créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido. De acordo com a Resolução CMN nº 4.192/2013, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de 2013. O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais também foi alterado, passando a considerar apenas o Conglomerado Financeiro, de 01/10/2013 até 31/12/2014, e o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, a partir de 01/01/2015. Em 30 de junho de 2014, o Índice de Solvabilidade (Basiléia) do Conglomerado foi de 15,1% (13,9% em 2013). Em atendimento à Circular nº 3.678/2013 do BACEN, o Conglomerado mantém informações adicionais de seu processo de gestão de riscos disponibilizadas no website: www.bancovotorantim.com.br/ri. 24. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Comitê de Auditoria Em atendimento à Resolução nº 3.198/2004 do CMN, a Companhia aderiu ao Comitê de Auditoria instituído pelo Conglomerado Financeiro Votorantim, por intermédio da instituição líder Banco Votorantim. O resumo do relatório do referido comitê foi divulgado em conjunto com as Demonstrações Contábeis do Banco Votorantim.de 30 de junho de 2014. b) Resolução CMN 4.294/2013 que dispõe sobre a contratação de correspondentes no País Em 20 de dezembro de 2013 o Banco Central do Brasil publicou a Resolução CMN n° 4.294/2013 e a Circular CMN n° 3.693/2013, cuja vigência iniciará em janeiro de 2015, as quais estabeleceram procedimentos para contratação, remuneração e contabilização da remuneração de correspondentes. A Companhia ainda está avaliando os possíveis impactos da adoção da norma. c) Lei 12.973/2014 (Medida Provisória nº 627/2013) Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 , conversão da Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins; Dispõe sobre: A revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e O parcelamento especial de Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS. A Companhia está avaliando a Lei 12.973/2014 que entra em vigor em 1º de janeiro de 2015. Em uma avaliação preliminar, não haverá impactos relevantes para o Conglomerado. d) Lei 12.996/2014 com alterações da Medida Provisória 651/2014 Em 10 de julho de 2014, foi publicada a Medida Provisória nº 651 (MP 651/2014) que, dentre 40 BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 disposições destaca-se a alteração na Lei nº 12.996/2014 que reabriu o prazo para pagamento e parcelamento de débitos tributários (“Refis da Crise”), vencidos até 31 de dezembro de 2013, incluindo os débitos perante as autarquias federais. As principais alterações introduzidas com a publicação da MP651/2014 foram: Reabertura do prazo (até o dia 25 de agosto de 2014) para pagamento à vista ou parcelamento com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL; Pagamento antecipado de parte da dívida (na hipótese de adesão ao parcelamento), em até cinco parcelas, nos termos da Lei; Possibilidade de reparcelamento de débitos incluídos em quaisquer parcelamentos anteriores; A Companhia possui processos cujas características podem atender aos requisitos da Lei nº 12.996/2014, que estão em avaliação pela Administração para adesão. 25. EVENTOS SUBSEQUENTES a) Proposta de Pagamento de Dividendos Intermediários Em 30 de julho de 2014 a Administração aprovou o pagamento de dividendos intermediários relativos ao resultado do primeiro semestre de 2014, no valor de R$ 76.924. *** 41