Como Exportar Bolívia entre Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Como Exportar 1 Bolívia INTRODUÇÃO . ................................................... 3 IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL E BOLÍVIA ............................................ 30 MAPA ................................................................. 4 1. Intercâmbio comercial bilateral ................ 30 2. Composição do intercâmbio bilateral ....... 30 DADOS BÁSICOS . .............................................. 5 3. Investimentos bilaterais ......................... 35 4. Linhas de crédito .................................... 35 I - ASPECTOS GERAIS . .................................... 6 5. Principais acordos econômicos ................ 35 1. Geografia .................................................. 6 2. População, centros urbanos e nível de vida7 V - ACESSO AO MERCADO .............................. 36 3. Transportes e comunicações ................... 11 1. Sistema tarifário ..................................... 36 4. Organização política e administrativa ...... 14 2. Regulamentação das importações ........... 39 5. Organizações e acordos comerciais ......... 15 3. Documentos e formalidades .................... 44 4. Regimes aduaneiros especiais ................ 46 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS ............. 16 1. Conjuntura econômica ............................ 16 VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ......... 50 2. Principais setores de atividade econômica18 1. Canais de distribuição ............................. 50 3. Moeda .................................................... 23 2. Promoção de vendas .............................. 51 4. Balanço de Pagamentos .......................... 23 3. Práticas comerciais ................................. 52 5. Reservas internacionais .......................... 24 6. Finanças públicas .................................... 25 VII 7. Sistema financeiro .................................. 25 BRASILEIRAS .................................................... 55 III- COMÉRCIO EXTERIOR ................................ 26 ANEXOS ........................................................... 56 1. Evolução recente: Considerações gerais . 26 I. 2. Direção do comércio exterior ................... 26 II. INFORMAÇÕES PRÁTICAS ............................... 66 ENDEREÇOS .................................................. 56 3. Composição do comércio exterior ............ 27 BIBLIOGRAFIA ................................................. 69 SUMÁRIO - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS Como Exportar Bolívia 3 Sumário A Bolívia está localizada no centro da América do Sul e tem fronteiras com o Brasil, o Paraguai, a Argentina, o Chile e o Peru. As cidades principais são La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra e tem uma população de 8,2 milhões de habitantes. A Bolívia adota como forma de Governo uma República unitária, democrática, representativa e presidencialista. Sua Capital Constitucional é a cidade de Sucre (fundada em 1538) por Pedro Anzúrez de Campo Redondo. A Sede do Governo é a cidade de La Paz, fundada em 1548 por Alonso de Mendoza. Desde 1985, a Bolívia optou pela aplicação de um modelo de economia de mercado, dentro do qual, o papel do Estado é fundamentalmente regulador e executor de programas de investimento público em projetos sociais, como a educação, o saneamento básico, a infra-estrutura viária e a microirrigação. Do mesmo modo, o Estado deve assegurar o funcionamento dos mecanismos de mercado, diminuindo as variáveis de incerteza e facilitando o papel do setor privado, para a execução de investimentos que sejam econômica e financeiramente viáveis. A economia da Bolívia baseia-se na produção e exportação de gás natural, mineração, indústria manufatureira e na atividade agropecuária. Dentro do setor petrolífero, a Bolívia tem aproximadamente 21% das reservas de gás natural da América Latina, o que constitui um potencial importante para a exportação de energia. Na atividade agroindustrial, destaca-se a produção de soja e seus derivados, sendo a Bolívia o principal exportador desses produtos dentro da Comunidade Andina (CAN) formada pela Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Desde o ano 2000, a economia boliviana regis- trou uma desaceleração como resultado dos choques externos, que têm como conseqüência uma mudança nas expectativas dos agentes econômicos, as mesmas que se traduzem em uma contração da oferta e da demanda. O crescimento econômico da Bolívia durante o ano 2002 foi de 2,75%, a taxa de inflação alcançou 2,45% e a desvalorização da moeda nacional frente ao dólar norte-americano foi de 9,8%. Em relação à abertura de mercado, a Bolívia tem uma economia aberta e conta com um sistema de taxas tarifárias simplificado. As exportações da Bolívia durante o ano 2002 foram de US$ 1,4 bilhão e as importações foram da ordem de US$ 1,8 bilhão, sendo seus principais parceiros comerciais o Brasil, a Suíça, os Estados Unidos, a Colômbia e a Venezuela. As exportações da Bolívia para o Brasil atingiram US$ 333 milhões e os principais produtos exportados foram o gás natural, petróleo cru, feijões e óleo combustível. As importações provenientes do Brasil somaram US$ 390 milhões e estiveram compostas de manufaturas de ferro e aço, equipamento e maquinaria, papel e papelão, plásticos, automóveis, alimentos e têxteis, entre outros. A desaceleração nas taxas de crescimento e o conseqüente aumento no desemprego, desde o ano 2000, têm pressionado o tecido social, provocando instabilidade político-institucional e questionamento de aspectos do modelo de economia de mercado. Para tanto, contribui também o relativo êxito da política de erradicação da coca e seu impacto desfavorável na economia informal. A expectativa é que, em 2004 e 2005, a economia boliviana possa crescer a taxas mais elevadas, a reboque de um melhor desempenho das economias mundial e regional. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Bolívia 4 Sumário MAPA Como Exportar Como Exportar Bolívia 5 Sumário DADOS BÁSICOS Nome Oficial: República da Bolívia Idioma oficial: Espanhol ou Castelhano (mais falado), Quéchua, Aymará e Tupi Guarani Superfície: 1.098.581 km2 População: 8.274.325 habitantes (Censo de 2001) Densidade demográfica: 7.5 habitantes por km2 Sucre Sede de Governo: Inflação: Taxa de crescimento real do PIB: 2,75% (2002) PIB per capita: US$ 883 (2002) Comércio exterior (2002): Exportações: US$ 1,37 bilhões FOB) Importações: US$ 1,77 bilhões CIF) Intercâmbio Comercial Brasil - Bolívia (2003): Exportações: US$ 360 milhões (FOB) Importações: US$ 520 milhões (FOB) La Paz 2,5% (2002) Cidades principais: La Paz, Cochabamba, Santa Cruz de la Sierra e El Alto Moeda: Boliviano (US$ 1 = Bs 7.5, em 31 de dezembro de 2002) DADOS BÁSICOS Capital: PIB, a preços de mercado: US$ 7,79 bilhões (2002) Como Exportar 6 Bolívia Distâncias entre as Principais Cidades Trecho La Paz – Cochabamba La Paz – Oruro La Paz – Santa Cruz de la Sierra Cochabamba – Oruro Cochabamba – Santa Cruz de la Sierra Oruro – Santa Cruz de la Sierra 1. Geografia 1.1. Localização e superfície Considera-se que a Bolívia é o coração da América do Sul, já que o país está localizado quase no centro do continente. Tem fronteira a oeste com o Peru, ao norte e ao leste com a República Federativa do Brasil, ao sul com a Argentina, ao sudeste com o Paraguai e ao sudoeste com o Chile. Seu nome oficial é República da Bolívia e a sua independência foi em 6 de agosto de 1825. Com uma superfície de 1.098.581 km2, o país está divido em 09 estados, 112 províncias, 1.384 municípios e 312 regiões administrativas. A Capital Constitucional é Sucre no estado de Chuquisaca e a Sede de Governo é a cidade de La Paz no estado de La Paz As principais cidades da Bolívia quanto à população e atividade econômica são La Paz, El Alto (cidade vizinha de La Paz), Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra. Divisão Política Estados Superfície (km.2) 51.524 Chuquisaca 133.985 La Paz Cochabamba 55.631 53.588 Oruro 118.218 Potosí 37.623 Tarija Santa Cruz 370.621 213.564 Beni Pando 63.827 Capital Sucre La Paz Cochabamba Oruro Potosí Tarija Santa Cruz de la Sierra Trinidad Cobija m.s.n.m.: Metros acima do nível do mar Fonte : Instituto Nacional de Estatística Altitude (m.s.n.m.) 2.790 3.640 2.558 3.709 4.070 1.866 416 236 221 Km 385 229 890 201 505 706 Fonte: Serviço Nacional de Estradas 1.2. Regiões geográficas e clima A Bolívia apresenta três regiões geográficas bem diferenciadas - Região Andina (altiplano), que corresponde a 28% do território, com uma extensão estimada de 307.000 km2, localizada entre as cordilheiras Ocidental e Oriental e está a mais de 3.000 metros acima do nível do mar. O planalto do altiplano está localizado entre duas cordilheiras. Nesta região está localizado o Lago Titicaca, a 3.800 metros de altura, e a Salina de Uyuni que é uma das maiores reservas de sal do mundo. - Região Sub-Andina (vales), localizada no centro da Bolívia, corresponde a 13% do território, englobando as zonas dos vales e Los Yungas de La Paz (vale subtropical), com alturas entre 1.500 e 2.500 metros acima do nível do mar e uma temperatura média anual entre 18º C e 20º C. - Região da Planície, corresponde a 59% do território, localizada ao norte da Cordilheira Oriental, com territórios planos e extensas selvas, ricas em flora e fauna, com alturas que variam entre os 230 e os 800 metros acima do nível do mar e tem uma temperatura média anual de 25º C. A Bolívia conta com três sistemas hidrográficos: - Bacia do Norte ou do Amazonas, constituída principalmente pelos rios (de leste a oeste); Madre de Dios, Orthon, Abuná, Beni, Yata, Mamoré e Itenez ou Guaporé. - Bacia Central o Lacustre, formada pelo Lago ASPECTOS GERAIS I- ASPECTOS GERAIS Sumário Como Exportar 7 Bolívia Temperaturas Médias Anuais – (Graus Centígrados)2001 Cidades Mínima Média Máxima Sucre La Paz Cochabamba Oruro Potosí Tarija Santa Cruz de la Sierra Trinidad Cobija El Alto 8,85 5,73 8,92 0,20 -3,07 10,37 19,88 20,38 19,89 0,22 14,70 12,50 17,80 8,90 6,40 18,40 24,50 25,70 26,20 7,40 20,72 19,35 26,86 17,86 16,35 26,36 29,02 30,98 31,41 14,59 2. População, Centros Urbanos e Nível de Vida 2.1. População Segundo o Censo de População e Moradia de 2001, a população da Bolívia, nesse ano, foi de 8.274.325 habitantes. População da Bolívia e Projeções Estados Censo 2001 Chuquisaca 531.522 La Paz 2.350.466 Cochabamba 1.455.711 Oruro 391.870 Ptosí 709.013 Tarija 391.226 Santa Cruz 2.029.471 Beni 362.521 Pando 52.525 Total 8.274.325 Projeção 2005 601.823 2.630.381 1.671.860 433.481 768.203 459.001 2.388.799 406.982 66.689 9.427.219 Projeção 2010 650.570 2.839.946 1.861.924 450.814 788.406 522.339 2.785.762 445.234 81.160 10.426.155 Segundo os dados do Censo de População e Moradia de 2001, a densidade demográfica foi de 7,5 hab/km² . Dessa população, 62% encontram-se nas áreas urbanas do país, 60% têm menos de 25 anos de idade, 71% concentram-se nos três principais estados do país, tais como La Paz, Cochabamba e Santa Cruz. A população em idade de trabalhar (pessoas acima de 10 anos de idade) representa 73% do total da população. Desse grupo, 65% corresponde à população economicamente ativa (pessoas acima de 10 anos que trabalharam a semana anterior à pesquisa) que representa, por sua vez 47% do total da população. Do total da população, 49,8% está constituída por homens e 50,2% por mulheres. A população com menos de 30 anos de idade representa 66% do total e a população menor de 20 anos de idade representa 49,2%. No quadro a seguir observa-se a distribuição da população por sexo e grupos de idade. ASPECTOS GERAIS Titicaca, pelo Lago Poopó, pela Salina de Coipasa, pela Salina de Uyuni e pelo Rio Desaguadero. - Bacia do Sul do Prata, composta principalmente pelos rios Paraguai, Pilcomayo e Bermejo. Mesmo estando todo o território boliviano localizado dentro do Trópico de Capricórnio, esse possui uma enorme variedade de climas. Na Bolívia a temperatura se regula pela latitude e pela altitude em relação ao nível do mar. Por isso se explica a existência de picos com neve eterna e frio polar e regiões com clima quente tropical. Sumário Como Exportar 8 Bolívia População Total por Idade e Sexo Censo 2001 % da % da % da Idade População população Homens população Mulheres população total total total total 6,3 6,8 524.188 13,1 563.369 0 – 4 1.087.557 6,4 6,7 528.733 13,1 555.014 5 – 9 1.083.747 6,1 6,3 504.742 12,4 522.028 10 – 14 1.026.770 5,2 5,3 434.052 10,6 439.199 15 – 19 873.251 4,8 4,6 398.442 9,4 382.029 20 – 24 780.471 3,8 3,6 313.103 7,4 298.278 25 – 29 611.381 3,2 3,1 267.069 6,3 255.151 30 – 34 522.220 2,9 2,7 242.849 5,7 226.916 35 – 39 469.765 2,5 2,5 209.783 5,0 204.387 40 – 44 414.170 2,1 2,0 170.099 4,1 166.277 45 – 49 336.376 1,7 1,6 138.938 3,3 135.610 50 – 54 274.548 1,3 1,3 107.250 2,6 107.560 55 – 59 214.810 1,0 1,0 2,0 60 – 64 166.616 84.571 82.045 2,7 2,2 226.656 5,0 185.978 65 acima 412.643 50,2 49,8 100,0 Total 4.150.475 4.123.850 8.274.325 2.2. Nível de Vida Os resultados do Censo 2001 mostram uma redução importante no nível de pobreza em relação aos resultados do Censo 1992, principalmente nos estados de Santa Cruz, Tarija e Cochabamba. O incremento da qualidade de vida se registrou nos centros urbanos do país, motivo pelo qual a população das áreas rurais migrou em direção às principais cidades, registrando um aumento da população urbana total de 57,5%, em 1992, para 62,4%, em 2001, o que, por sua vez, provocou um aumento na taxa de desemprego nas áreas urbanas do país. População por Atividade Econômica Atividade Econômica População sem idade para trabalhaR População em idade para trabalhar População Economicamente Ativa (PEA) Empregados Desempregados (p):Dados Preliminares Fonte: Instituto Nacional de Estatística 2002 (p) 2.283.974 6.263.117 4.047.911 3.823.508 224.403 % 26,7 73,3 47,4 44,7 2,6 ASPECTOS GERAIS Sumário Como Exportar Bolívia Principais Cidades Cidade La Paz Cochabamba Santa Cruz de la Sierra El Alto População 789.585 516.683 1.113.582 649.958 Fonte: Instituto Nacional de Estatística 2.3. Idioma e religião O idioma oficial da Bolívia é o castelhano (espanhol), no entanto, outros idiomas também são falados, como o quéchua, o aymará e o guarani. Segundo dados obtidos do Censo de 2001, o idioma espanhol era falado por 6.097.122 pessoas, o quéchua por 2.124.040 habitantes, o aymará por 1.462.286, idiomas estrangeiros por 241.417, o guarani por 57.218 e outros idiomas nativos por 43.953 pessoas. A religião predominante é a católica, adotada por aproximadamente 85% da população. Sumário 2.4. Principais Indicadores Sócio- econômicos Em 2002, a economia boliviana registrou uma leve recuperação, que se refletiu em uma maior taxa de crescimento do PIB e no melhoramento dos indicadores sociais em relação aos anos passados. ASPECTOS GERAIS Em 2002, o percentual da população que se encontrava em idade para trabalhar era de 73%. A população economicamente ativa como porcentagem da população em idade de trabalhar corresponde a 65%, o que representa 47% da população total da Bolívia. Da população economicamente ativa, 95% se encontra empregada (45% da população total boliviana), enquanto que o restante 5% encontra-se desocupada. A população em idade de trabalhar representa 75% da população urbana. Dessa porcentagem, 58% refere-se à população economicamente ativa, que corresponde a 44% da população urbana total. Em 2001, 37% da população vivia nas quatro principais cidades da Bolívia. A cidade de Santa Cruz de la Sierra registrou a taxa de migração mais alta dos últimos anos. O quadro a seguir apresenta a população das quatro principais cidades da Bolívia no ano de 2001. 9 Como Exportar 10 Bolívia Sumário Principais Indicadores Sócio-Econômicos Indicadores Crescimento do PIB (%) PIB per capita (em US$) População Economicamente Ativa (mil) População Empregada População Desempregada Renda atividade principal (US$) Renda por trabalho (US$) Renda familiar (US$) Renda familiar per capita (US$) Telefones Fixos (cada mil habitantes) Celulares (cada mil habitantes) Automóveis (cada mil habitantes) Consumo eletricidade (Mwh cada muil habitantes) Expectativa de vida (anos) 1999 0,43 1.005 3.802 3.683 164 114 117 266 62 64 54 50 438 61 2000(p) 2,28 995 3.820 3.637 183 110 117 255 59 64 72 54 432 62 2001 (p) 1,51 928 4.099 3.884 215 99 105 248 59 63 94 54 419 63 2002 (p) 2,75 883 4.048 3.824 224 93 99 229 53 66 102 53 424 63 Principais Indicadores do Setor de Educação Indicadores Alunos matriculados em escolas (%) Taxa de analfabetismo Homens Mulheres População matriculada (mil habitantes) Educação pré-escolar Educação primária Educação secundária Educação de adultos Curso Normal Educação superior (Licenciatura e pós-graduação) Técnico (ensino médio e superior) Colégio militar ou Academia de Polícia Outros cursos (p): Preliminar n.d.: Não disponível FONTE: Instituto Nacional de Estatística 1999 70,0 14,8 7,5 21,7 2.935 142 1.771 538 29 21 330 73 1 30 2000(p) 75,0 13,8 7,4 19,6 2.894 133 1.749 532 43 18 302 78 0 37 2001 (p) 74,9 12,9 6,7 18,9 2.961 165 1.780 506 41 18 300 94 2 53 2002 (p) 77,0 12,9 n.d. n.d. 3.095 162 1.847 643 31 17 302 75 3 15 ASPECTOS GERAIS (p): Preliminar FONTE: Instituto Nacional de Estatística Como Exportar 11 Bolívia 3.1. Rede Rodoviária A Bolívia conta com 60.282 km de estradas, dos quais, 4.003 km são pavimentados (7%), 18.302 km são feitas de cascalho (30%) e 37.977 km sem pavimentação alguma (terra) (63%). O país tem definido Corredores de Integração que vão de Leste a Oeste e de Norte a Sul, com a finalidade de vincular internamente o país, além de permitir a ligação viária e comercial com todos os países vizinhos. O Corredor de Integração Leste – Oeste, liga a República Federativa do Brasil com os portos chilenos de Arica e Iquique, através da rodovia que sai do Porto Suárez, atravessa as cidades de Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba, passa por Patacamaya até chegar a Tambo Quemado (fronteira com Chile), e se conecta com o Porto de Arica. Este corredor tem dois ramais que permitem o acesso ao porto de Iquique (trecho Oruro – Pisiga) e o acesso ao território brasileiro por Santa Cruz – San Matías. O corredor de Integração Norte – Sul, integra a cidade de Trinidad com a localidade de Yacuiba, fronteira com Argentina, com um trecho Boyuibe – Hito Villazón (fronteira com Paraguai). O corredor de Integração Oeste – Norte que integra a Bolívia com o Peru e o Brasil através da rodovia que se inicia em Desaguadero (fronteira com o Peru) e chega até a localidade de Gauyaramerín (fronteira com o Brasil). O Corredor de Integração Oeste – Sul, que liga a Bolívia ao Peru, o Chile e a Argentina. Através de Bermejo no sul do país, a Bolívia conecta-se com a Argentina, com o Chile, através de Pisiga e Tambo Quemado, e com o Peru a través do Desaguadero. Além disto, este corredor permite a ligação das cidades de Tarija, Sucre, Potosí e Oruro. A rede viária terrestre boliviana está composta por três divisões principais: - Rede Fundamental, composta pelas estradas de integração nacional que fazem a ligação entre as capitais dos estados e se ligam com os países vizinhos, formando parte do sistema de rodovias pan-americanas, com acesso a grandes centros, denominados pólos de desenvolvimento e que têm importância estratégica na defesa nacional. - Rede Complementar, composta pelas estradas de integração regional que ligam as principais cidades com as capitais dos estados e se conectam com outros sistemas de transporte permitindo o acesso a centros de desenvolvimento de caráter regional. - Rede Vicinal, denominada também Rede Coletora, cujas estradas conectam pequenas cidades, comunidades ou centros de produção entre si e, em seu turno, com centros importantes. Estas são estradas alimentadoras das Redes Fundamentais e da Rede Complementar. Extensão das Estradas (em Km) Estradas Rede Fundamental Rede Complementar Rede Vicinal TOTAL 2000 2001 (p) 2002 (p) 2002 (%) 10.479 4.232 41.818 56.529 11.858 9.289 37.975 59.122 12.431 11.531 36.320 60.282 20,6 19,1 60,3 100,0 (p): Dados preliminares Fonte: Instituto Nacional de Estatística 3.2. Parque Automotivo No que diz respeito ao parque automotivo, no ano 2002, existiam 449.156 veículos (1% a mais que em 2001), dos quais, 133.767 eram automóveis (30% do total), 104.643 vans (23%), 61.665 caminhonetes (14%), 56.638 caminhões (13% do total), 32.530 jipes (7%), 21.261 microônibus (5%) e 38.652 ASPECTOS GERAIS 3. Transportes e Comunicações Sumário Como Exportar Bolívia 3.3. Rede Ferroviária A extensão total das linhas férreas do país é de 3.696.363 Km. distribuídas em duas redes detalhadas a seguir: - Rede Ocidental está composta por três estações fronteiriças: - Villazón, que faz a ligação com o sistema ferroviário da República Argentina e que chega até Buenos Aires. - Charaña, que oferece o serviço internacional até a cidade de Arica, no Chile. - Avaroa, que faz a conexão do serviço internacional até a cidade de Antofagasta, no Chile. - Rede Oriental, cuja estação central está na cidade de Santa Cruz, tem uma extensão de 1.421.010 Km. e está composta pelas seguintes estações fronteiriças: - Corumbá, que liga à República Federativa do Brasil e que chega até o Porto de Santos no Oceano Atlântico, e também serve de ligação com a estação do Porto Quijarro. - Yacuiba se conecta com a via férrea argentina de Pocitos a Perico, onde se conecta com a linha que chega até Buenos Aires. 3.4. Rede Hidroviária Em função da Bolívia ser um país mediterrâneo, a hidrovia Paraguai-Paraná constitui-se em uma das vias de acesso ao Oceano Atlântico. O Porto Aguirre está localizado sobre o rio Paraguai na fronteira entre a Bolívia, o Brasil e o Paraguai, e facilita o transporte de carga, especialmente, de soja. Sumário O sistema hidrográfico Paraguai-Paraná tem uma extensão de 3.442 Km. desde suas cabeceiras no Porto de São Luis de Cáceres (interior do Estado de Mato Grosso no norte do Brasil), até o delta do rio Paraná, na altura do Porto Uruguaio de Nova Palmira (desembocadura do Rio Uruguai no Rio da Prata). A importância para a Bolívia, desse meio de transporte, está no fato de que é através dele que se exporta a maior quantidade de produtos da indústria oleaginosa. A superfície da área de influência direta da Hidrovia é de aproximadamente 1.750.000 Km2 , com uma população que excede 17.000.000 habitantes. A maior extensão desta área corresponde à República Argentina com 650.000 Km2, à Bolívia pertencem 370.000 Km2 (estado de Santa Cruz e, parcialmente, a Tarija e Chuquisaca); ao Paraguai corresponde praticamente todo seu território com aproximadamente 410.000 Km2 e à República Federativa de Brasil lhe correspondem 300.000 Km2. 3.5. Transporte Aéreo A Bolívia conta atualmente com nove aeroportos com pistas de superfície permanente (asfaltadas), das quais, duas têm uma longitude de mais de 3.659 metros e os outros sete aeroportos têm pistas de pouso de 2.440 a 3.659 metros. São eles: - La Paz: Aeroporto Internacional de El Alto (internacional). - Santa Cruz de la Sierra: Aeroporto Viru-Viru (internacional). - Santa Cruz de la Sierra: Aeroporto El Trompillo - Cochabamba: Aeroporto Jorge Wilstermann (internacional). - Sucre: Aeroporto Juana Azurduy de Padilla. - Potosí: Aeroporto Capitão Nicolás Rojas. - Trinidad: Aeroporto Jorge Henry. ASPECTOS GERAIS representavam o restante dos veículos (9%). Além disso, o parque automotivo está principalmente formado por veículos de uso particular, seguidos dos veículos de serviço público e finalmente de uso oficial. Estes últimos tiveram um aumento no ano 2002 de 19,3% em relação à 2001, ou seja 893 veículos adicionais. 12 Como Exportar 13 Bolívia - As principais linhas aéreas que operam na Bolívia são: Aero Continente AEROESTE Aerolineas Argentinas Aerosur AMASZONAS American Airlines GRUPO TACA Internacional LAB S.A. Lan Chile Nacional SAVE S.R.L. TAM S.A Varig 3.6. Comunicações Em 1996 foi privatizada a Empresa Nacional de Telecomunicações (Entel) e a partir de 2001, com a abertura dos mercados de telefonia local e de longa distância, observou-se uma redução nas tarifas devido a um aumento na concorrência, além da melhoria da qualidade dos serviços prestados. Foram outorgadas concessões para a prestação de serviços de longa distância (antes da abertura de mercado, o monopólio era da empresa capitalizada Entel S.A) a seis empresas: - AES Communications - Boliviatel - Imagem de Televisão Satelital (ITS) Teledata Telecel Nuevatel. Tarifas de Longa Distância - Internacional Horário Horário Normal Reduzido (US$/minuto)(US$/minuto) Brasil (para telefones fixos) 0,62 0,55 Brasil (para Linhas Celulares) 0,66 0,59 Tarifas Nacionais Horário Horário Normal Reduzido (US$/minuto)(US$/minuto) Telefone Fixo para Telefone Fixo La Paz, Santa Cruz, Cochabamba, Sucre e Tarija Outras Cidades Estadual Telefone Fixo para Telefone Celular e Vice-versa La Paz, Santa Cruz, Cochabamba, Sucre e Tarija Outras Cidades Estadual Telefone Celular para Telefone Celular La Paz, Santa Cruz, Cochabamba, Sucre e Tarija Outras Cidades Estadual Linhas Diretas La Paz, Santa Cruz, Cochabamba, Sucre e Tarija Outras Cidades Estadual Fonte: SuperintendÍncia de TelecomunicaÁões 0,29 0,29 0,12 0,21 0,21 0,10 0,33 0,33 0,16 0,25 0,25 0,14 0,33 0,33 0,16 0,25 0,25 0,14 0,26 0,26 0,10 0,18 0,18 0,07 ASPECTOS GERAIS - Tarija: Aeroporto Oriel La Plaza. - San Borja: Aeroporto Cap. Germán Quiroga Guardia. - 146 pistas de pouso semipermanentes (feitas de cascalho e/ou de terra), com uma longitude que varia entre 1.220 e 2.439 metros. - Aproximadamente 500 pistas distribuídas em todo o país, as quais não são utilizáveis durante o ano todo e com uma longitude de menos de 1.220 metros. Sumário Como Exportar Bolívia 4. Organização Política e Administrativa 4.1. Organização Política A Bolívia tem um governo unitário, democrático, multinacional e multilingüe, constituído por três poderes independentes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. O Poder Executivo é composto pelo Presidente e o VicePresidente e o Gabinete de Ministros. O Presidente e o VicePresidente são eleitos para um mandato de cinco anos, mediante o voto direto da população. Caso nenhum dos candidatos obtenha a maioria absoluta, o Congresso Nacional, composto pela Câmara de Deputados e a Câmara de Senadores, cujos representantes são eleitos nas eleições gerais, realizam uma votação entre os dois candidatos presidenciais mais votados através da maioria simples. O Presidente da República pode ser reeleito, mas não pode assumir dois mandatos consecutivos. O Gabinete de Ministros (Poder Executivo) é nomeado pelo Presidente da República, de acordo com a estrutura a seguir: Sumário - Ministério das Relações Exteriores e Culto; - Ministério da Presidência; - Ministério de Governo; - Ministério de Defesa Nacional; - Ministério de Desenvolvimento Sustentável e Planejamento; - Ministério da Fazenda; - Ministério de Assuntos Camponeses e Agropecuários; - Ministério de Assuntos Indígenas e Povos Originários; - Ministério de Serviços e Obras Públicas; - Ministério de Educação; - Ministério da Saúde e dos Esportes; - Ministério do Trabalho; - Ministério de Mineração e Hidrocarbonetos; - Ministério de Participação Popular; - Delegado Presidencial Anticorrupção. O Poder Legislativo está composto pela Câmara de Deputados com 130 membros e o Senado com 27 representantes, os mesmos que são eleitos ao mesmo tempo em que é eleito o Presidente da República mediante sufrágio universal. O Poder Judiciário está composto pela Corte Suprema de Justiça com doze membros nomeados pelo Poder Legislativo para um mandato de dez anos, as Cortes de Distrito que funcionam em cada estado da Federação e os Juizados Provinciais e Juizados Locais, o Tribunal Constitucional e a Procuradoria Geral da Nação. Nas eleições gerais, votam todos os cidadãos que tenham alcançado a maioria de idade, aos dezoito anos. De acordo com a Constituição Política do Estado, a principal forma de representação da população se realiza através dos partidos políticos (pluripartidarismo). ASPECTOS GERAIS Devido à redução das tarifas de longa distância internacional (17% menos no ano 2001 com relação a 2002), registrou-se um incremento importante de 16% no fluxo de chamadas a destinos internacionais. Existem 19 provedores de acesso a Internet cujo número estimado de assinantes no ano 2002, foi de 49.000 (32% a mais do que em 2001) e o número de usuários se estima em cerca de 300.000 pessoas. O custo de instalação e as tarifas de conexão à Internet evidenciam uma redução importante nos últimos anos, como conseqüência da abertura do mercado. 14 Como Exportar Bolívia 4.2. Organização Administrativa A Bolívia tem um sistema de Governo Subdivisional, são 09 estados (subdivididos em 112 províncias, 1.384 municípios e 312 regiões administrativas) governados por prefeitos nomeados pelo Presidente da República. As capitais dos estados têm Conselhos Municipais autônomos, eleitos mediante votação direta dos cidadãos residentes em cada capital, a cada cinco anos. Por sua vez, as províncias são administradas por Subprefeitos. 15 Sumário - Sistema Geral de Preferências (SGP), com a União Européia. - Associação Latino-americana de Integração (ALADI), Acordo Regional de Abertura de Mercados em Favor da Bolívia. - Acordo de Preferências Tarifárias com Cuba no marco da ALADI. 5. Organizações e Acordos Comerciais Bolívia é membro dos seguintes organismos internaOrganização das Nações Unidas (ONU) Organização dos Estados Americanos (OEA) Organização Mundial do Comércio (OMC) Fundo Monetário Internacional (FMI) Banco Mundial (BM) Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Corporação Andina de Fomento (CAF) Os acordos comerciais dos quais a Bolívia faz parte, são os seguintes: - Lei de Promoção Comercial Andina e Erradicação de Drogas (ATPDEA1 ), outorgada pelos Estados Unidos. - Acordo de Complementação Econômica com Chile. - Comunidade Andina (CAN), Zona de Livre Comércio com o Equador, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. - Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), Acordo de Complementação Econômica com a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai. - Tratado de Livre Comércio (TLC), Acordo de Complementação Econômica com o México. ASPECTOS GERAIS A cionais - Como Exportar 16 Bolívia Sumário II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS A crise enfrentada pela maior parte das economias do mundo durante o ano de 2001 continuou afetando negativamente a economia da Bolívia e dos países vizinhos, o que se reflete em baixos índices de crescimento e, em alguns países, chegou a evidenciar, inclusive, um crescimento negativo. Não obstante, o país registrou um crescimento de 2,8% do PIB em 2002, com relação a 1,23% do ano anterior. - Os setores de maior crescimento foram os seguintes: - Construção e obras públicas, com 14,3% de crescimento, devido, principalmente, a construção do gasoduto Yacuiba–Rio Grande, que teve um investimento, em 2002, de aproximadamente US$ 300 milhões, de um total estimado de US$ 420 milhões. - Petróleo cru e gás natural, com um crescimento de 6,5%, como resultado do incremento do volume de gás exportado ao Brasil. - Transporte e armazenamento, com um crescimento de 6%, devido ao incremento no comércio na região sul do país, como conseqüência das diferenças cambiais com a Argentina e o Brasil. O incremento no transporte de diesel de Santa Cruz a Sucre e pelo translado de cimento de Sucre para outros estados. O único setor que sofreu uma queda de sua atividade, em 2002, foi o sistema financeiro, como conseqüência da contração de suas operações, em função da redução na demanda no país. Produto Interno Bruto (taxa de crescimento) 1999 2000 (p) PIB Nominal ( US$ milhões) 8.269,28 8.377,36 Crescimento Real do PIB (%) 0,43 2,28 (p): Preliminar Fonte : Instituto Nacional de Estatística 2001 (p) 8.011,33 1,51 2002 (p) 7.709,09 2,75 ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura econômica Como Exportar 17 Bolívia A previsão é que para 2003, o PIB registre um crescimento de 3%, o que se explica, fundamentalmente, pelos seguintes fatores: Incremento na demanda de petróleo e seus derivados. Aumento das exportações de têxteis para os Estados Unidos, com as vantagens outorgadas pelo ATPDEA. - Maior produção agrícola, devido à melhoria dos sistemas de irrigação e aos programas de desenvolvimento da rede viária. Emprego Em 2001, a taxa de desemprego do país aumentou, chegando 5,5% e 8,7% nos centros urbanos. Principais Indicadores de Emprego (%) Descrição (p) Índice de carga econômica Homens Mulheres Taxa de ocupação Homens Mulheres Taxa de dependência Homens Mulheres Taxa de desemprego aberto Homens Mulheres Taxa global de ocupação Homens Mulheres (p): Preliminar Fonte : Instituto Nacional de Estatística 1999 2000 2001 2 0 0 2 55,75 38,85 76,11 61,43 69,35 53,90 1,20 0,98 1,47 4,33 3,70 5,08 95,67 96,30 94,92 60,19 39,25 86,18 59,43 68,99 50,56 1,28 1,00 1,63 4,79 3,94 5,86 95,21 96,06 94,14 47,50 31,75 66,26 64,24 72,52 56,43 1,12 0,91 1,39 5,24 4,46 6,17 94,76 95,54 93,83 54,72 36,51 77,72 61,05 70,02 52,35 1,24 0,97 1,58 5,54 4,42 6,96 94,46 95,58 93,04 ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Sumário Como Exportar Inflação Em 2002 a inflação registrada foi de 2,4%. Isto se explica pela redução da demanda agregada e pelo congelamento, desde julho de 2000, dos preços da gasolina e do óleo diesel no mercado interno. 2. Principais setores de atividade econômica Agricultura A agricultura na Bolívia se desenvolve através de dois sistemas: o sistema tradicional praticado no altiplano e parte dos vales e o sistema moderno, utilizado na zona das planícies (também denominada zona oriental). Com o sistema tradicional, a terra é lavrada através de tração animal e não se utiliza irrigação suplementar. Dentro desse sistema, se cultivam tubérculos, cevada e produtos similares. Nos últimos anos, algumas fazendas têm começado a realizar cultivos através de tendas solares e sistemas de irrigação relativamente sofisticados, o que permite o incremento da variedade, quantidade e a qualidade dos produtos. A agricultura moderna se caracteriza pela utilização de maquinaria especializada, de fertilizantes e de irrigação suplementar, a mesma que se aplica em parte da zona dos vales e no oriente boliviano. Entre a grande variedade de produtos agrícolas produzidos sob esse sistema podem ser citados os seguintes: - Cereais, como o milho, o arroz, o trigo, a cevada, a quinua (tipo de arroz miúdo) e a aveia. - Cacau, café, coca e chá (estimulantes). - Frutas, tais como banana, abacaxi, laranja, tangerina, pomelo, morango, uva, maçã, fruta do conde, abacate, pêssego, pêra e outras variedades exóticas. - Hortaliças e verduras, como ervilha, vagem, alho, cebola, feijão, tomate, cenoura, abóbora, acelga e outros produ- Sumário tos similares. - Tubérculos, como mandioca, e uma grande variedade de batatas. O desenvolvimento da agroindústria iniciou um processo considerável de ampliação de mercados, baseado em três fatores: matéria-prima nacional de qualidade; mão-de-obra abundante e qualificada e condições de competitividade relativa através de tarifas de transporte e convênios comerciais preferenciais. O setor agroindustrial no oriente boliviano (especialmente no estado de Santa Cruz, com produtos destinados à exportação), tem uma dinâmica moderna se utilizando de técnicas de produção intensivas no que diz respeito ao capital. A agroindústria é um dos setores que mais tem contribuído para o crescimento das exportações não tradicionais do país. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Bolívia 18 Como Exportar 19 Bolívia Sumário Evolução da Produção Agrícola Cereais Estimulantes Frutas Hortaliças Indústrias Tubérculos Forragem Total 2001 2002 733.072 25.144 65.213 57.257 798.284 170.446 22.787 1.872.203 748.543 25.301 68.451 55.754 922.912 171.531 27.050 2.019.542 Produção (ton.) Taxa Cresc. 2,1% 0,6% 5,0% -2,6% 15,6% 0,6% 18,7% 7,9% 2001 2002 1.272.349 24.667 716.800 233.971 4.859.425 1.418.827 170.082 8.696.121 1.367.144 24.821 750.594 239.783 5.697.033 1.463.980 188.816 9.732.171 Taxa Cresc. 7,5% 0,6% 4,7% 2,5% 17,2% 3,2% 11,0% 11,9% Fonte: MinistÈrio de Assuntos Camponeses, IndÌgenas e Agropecu·rios Dentro dos produtos agroindustriais produzidos na Bolívia, pode-se mencionar o açúcar, o grão de soja, o azeite de soja, o girassol e o arroz branco. Deve-se destacar a expansão da fronteira agrícola, especialmente no que diz respeito ao cultivo da soja. Também houve um incremento da produção de sementes, que repercutiu na construção da infra-estrutura de armazenamento e processamento. Mineração O setor de mineração pode ser classificado de acordo com o tamanho das empresas. A mineração de médio porte, atualmente efetua a exploração mais importante do país em termos de volume e valor de produção e não afeta o meio ambiente. E a mineração de pequeno porte que é representada por um grupo heterogêneo de pequenas empresas que se especializaram na exploração de veios superficiais no ocidente do país, além das cooperativas, empresas informais conformadas por sócios que obtém uma concessão para a exploração da mineração. Produção dos Principais Minerais (em toneladas métricas finas) Ano EstanhoAntimônio ZincoPrataOuro (1) 2001 12.298 2002 15.242 Taxa de crescimento 23,9 2.264141.226 408 2.334141.558 450 3,2 0,2 10,4 12.395 11.256 -9,2 (1) em quilos finos Fonte: Vice-ministério de Mineração e Metalurgia A atividade da mineração de médio porte, no passado, estava orientada principalmente à exploração do estanho. Não obstante, na década de 80 iniciou-se a diversificação em direção ao zinco, ao ouro e à prata, depois de 1985. Atualmente, considera-se que esse setor é o eixo da produção mineral. As empresas Comsur e Inti Raymi são as mais importantes e introduziram tecnologia moderna em suas explorações. Adicionalmente, existem treze empresas produtoras, sendo Andean Silver Resources uma das empresas mais importantes e que planeja realizar a exploração de complexos de zinco-chumboprata no estado de Potosí. A Empresa Mineira Comsur explora, através da mineração tradicional, complexos polimetálicos, que apresentam ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Superfície (ha.) Culturas Como Exportar grande potencial futuro, principalmente com a descoberta de jazidas na fronteira com o Chile. Atualmente, dedica-se a exploração de complexos de zinco-chumbo-prata no estado de Potosí e em 2003 iniciou a exploração das jazidas auríferas denominadas “Don Mario”, localizadas no estado de Santa Cruz. Em 2002, o setor de mineração registrou uma queda de apenas 0,3%, devido à diminuição nos preços médios de exportação dos principais minerais, excetuando os preços do antimônio, da prata e do ouro. Apesar da redução do preço, a produção de estanho e zinco cresceu em 2002, devido ao acúmulo de inventários, ante uma possível melhoria dos preços de exportação. A queda na produção de ouro ocorreu devido ao esgotamento das reservas da mina Kori Kollo que em seu momento foi a principal jazida aurífera do país. Petróleo e gás A liberalização da indústria petrolífera na Bolívia começou em meados da década de 90 com a privatização da estatal Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas (YPFB). A desregulamentação do setor separou as atividades de exploração e produção, de transporte e comercialização de petróleo e seus derivados com a criação de um marco regulador que incentiva os investimentos do setor privado. Os investimentos bem sucedidos realizados por empresas multinacionais como BP Amoco, Shell, Total, Respol-YPF e Petrobrás, entre outras; confirmam o potencial petrolífero da Bolívia. Depois da privatização da Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas (YPFB), os investimentos realizados em busca e exploração, no período de 1997 e 2002, foram de cerca de US$ 2,65 bilhões. No entanto, a empresa Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas (YPFB), é a entidade que subscreve os contratos de risco compartilhado, representando o Estado, para as atividades de exploração e comercialização de derivados de petróleo. Para tanto, o território boliviano foi dividido em frações Sumário (uma fração eqüivale a 2.500 hectares) que formam as áreas de contrato em zonas declaradas tradicionais (45.507 Km2) e não tradicionais (565.493 Km2). As concessões para a distribuição de gás natural por redes são outorgadas mediante licitação pública, pela Superintendência de Petróleo e derivados e o prazo das mesmas não pode exceder os 40 anos. O refino e industrialização de derivados de petróleo, assim como a comercialização dos produtos é livre e pode ser realizada por qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, mediante registro na Superintendência de Petróleo e derivados e o cumprimento das disposições legais que regulamentam essas atividades. Os resultados da desregulamentação do setor tem-se traduzido no fato de que a Bolívia conta com aproximadamente 21% das reservas de gás da América do Sul, além de 45% das reservas livres de toda a região. A demanda dos países da área é muito pequena com relação à oferta boliviana e por isso existe a necessidade de realizar investimentos no setor a fim de buscar novos mercados. O setor petroleiro cresceu 6,5%, em 2002, pelo incremento na extração de gás natural (23,0%) e pela produção de petróleo (1,4%). A produção de petróleo, condensado e gasolina natural foi de 37,9%, em 2002, e se concentrou no estado de Cochabamba. O estado de Santa Cruz teve um comportamento similar, enquanto que os demais 24,2% da produção se originaram nos estados de Tarija e Chuquisaca. Quanto à produção de gás natural, Tarija teve uma participação de 45,6%, seguida de Santa Cruz com 36% e os demais estados com 18,4%. Os volumes de gás exportados para o Brasil, em 2002, advindos do Contrato de Compra-Venda de Gás, aumentaram em 1,8%. Em 1º de janeiro de 2003, as reservas certificadas confirmadas e prováveis de gás natural situavam-se em 55 trilhões de pés cúbicos (TCF) o que representa 5% a mais em relação ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Bolívia 20 Como Exportar à anterior certificação, enquanto que as de petróleo registraram um crescimento de 3% situando-se em 957 milhões de barris. O estado de Tarija conta com 87% das reservas de gás natural e 83% das reservas de petróleo do país. Indústria manufatureira A indústria manufatureira é o setor com a maior participação no Produto Interno Bruto, alcançou 16,5%, em 2002. Na década de 90, a participação média foi de 16,7% do PIB, empregando cerca de 18% da população urbana e sendo responsável por 31% do valor das exportações. Porém, comparando-se esses dados com os do Brasil, que teve no ano 2000 uma participação da indústria de 28,6% do PIB (de acordo dados do Banco Mundial) e com outros países da região, a Bolívia apresenta os níveis mais baixos de participação de sua indústria na economia. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a Bolívia conta com aproximadamente 1.600 indústrias legalmente estabelecidas, sendo que 80% estão situadas nos estados de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz. E 60% dos estabelecimentos industriais empregam entre 5 e 14 pessoas e têm prevalência as microempresas. Em geral, a indústria boliviana se dedica à produção de bens básicos, com pouco valor agregado e emprega mão de obra pouco qualificada. Cerca de 45% se dedicam à fabricação de bens não duráveis; 80% comercializam seus produtos no mercado nacional e somente 20% exportam sua produção. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, a capacidade de produção instalada utilizada, em média, entre 1997 e 2001, foi de 54%, tendo-se uma capacidade ociosa que poderia ser utilizada para a exportação, aproveitando oportunidades como as que oferecem os acordos comerciais preferenciais, especialmente o ATPDEA. Em 2002, o setor industrial cresceu 2,2%. As atividades de maior crescimento de acordo com o Índice de Volume Físico Sumário da Indústria Manufatureira, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística, foram os seguintes: - Fabricação de vidro e produtos de vidro - 19,76%. - Fabricação de azeites e gorduras vegetais e animais 18,6%. - Elaboração de produtos alimentícios diversos - 14,6%. - Fabricação de jóias e artigos conexos - 13,7%. - Fabricação de produtos de argila para construção - 11,5%. - Curtumes e oficinas de acabamento - 11,3%. O fator interno mais adverso para o setor manufatureiro foi a contração da demanda agregada. Os fatores externos que afetaram a indústria boliviana foram a queda dos preços de exportação das matérias-primas e o incremento das importações procedentes da Argentina e do Brasil. Eletricidade A indústria elétrica na Bolívia está organizada em três fases inter-relacionadas que são a geração, a transmissão ou transporte e a distribuição, as quais competem em condições de mercado e são regulamentadas pela Superintendência de Eletricidade. Na Bolívia, as três fases do fluxo energético estão a cargo de empresas privadas e desenvolvidas por dois sistemas elétricos reconhecidos na Lei de Eletricidade, o Sistema Interconectado Nacional (SIN), que provê energia elétrica de maneira simultânea às maiores cidades do país e os Sistemas Isolados e Autoprodutores, que abastecem de energia elétrica as cidades menores e as empresas separadas do SIN. Atualmente, o Sistema Interconectado Nacional (SIN) na Bolívia atende 90% do mercado nacional; fornece eletricidade aos estados de La Paz, Cochabamba, Santa Cruz, Oruro, Chuquisaca e Potosí. Os Sistemas Isolados atendem as populações menores. Os sistemas mais importantes e próximos ao SIN são o Sistema de Tarija (com geração a gás) e o Sistema de Trinidad (com geração térmica a diesel). ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Bolívia 21 Como Exportar Bolívia Sumário Transporte O setor de transporte cresceu 6% no ano 2002, sendo o setor com maior incidência sobre o crescimento da economia boliviana nesse período. O transporte aéreo é o único que apresentou uma queda, devido à redução da demanda de vôos internacionais de entrada e saída, tanto de passageiros, como de carga, aspecto que se atribui à diminuição da demanda por esse serviço a partir dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. O transporte ferroviário teve uma diminuição em seus preços, tanto para o transporte de carga como de passageiros, o que incidiu no aumento de sua demanda. Telecomunicações Como conseqüência da abertura do mercado de telecomunicações, novos investimentos foram feitos no país. Foi possível melhorar a qualidade de serviços e foram outorgadas licenças de funcionamento a 27 empresas nas áreas de telefonia de longa distância, telefonia pública, telefonia local, transmissão de dados, distribuição de sinais e revenda. Os principais operadores internacionais que têm investido na Bolívia são Telecom Italia, AES, Millicom e Western Wireless, entre outros. O mercado das telecomunicações da Bolívia é um sistema multioperadoras onde os consumidores podem escolher seu operador de longa distância para cada chamada. Atualmente, são sete as empresas que competem no mercado de longa distância, o que produziu uma rebaixa nas tarifas, que em maio de 2002 representou uma redução de 62,7% em relação a novembro de 2000, em longa distância internacional e 19,7% em longa distância nacional. Os estados de La Paz e Santa Cruz concentram 59% do mercado total de longa distância e Cochabamba 16,3%. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS As empresas que formam o Sistema Interconectado Nacional (SIN) devem estar separadas das empresas geradoras, transmissoras, distribuidoras e consumidoras não regulamentadas que efetuam operações de compra, venda e transporte de eletricidade. Essas operações se realizam no Mercado Elétrico Atacadista (MEM), administrado pelo Comitê Nacional de Despacho de Carga (CNDC) que, por mandato da Lei de Eletricidade, tem a missão de planejar a operação integrada do SIN, realizar o despacho de carga em tempo real e a custo mínimo e determinar as transações. A participação do setor elétrico nos últimos anos foi de 2% do PIB em média. A taxa de crescimento médio da demanda entre 1991 e 2001, foi de 6,2% (com uma forte desaceleração entre os anos 2000 e 2001), o que evidencia um desenvolvimento importante em relação ao consumo de energia elétrica. Essa situação se deve ao incremento da população e a um maior alcance de cabos de energia elétrica para atender as atividades industriais e mineiras. A cobertura do serviço elétrico (número de domicílios com eletricidade dividido pelo número total de domicílios) subiu de 34,4% em 1976 para 56,6%, em 2001. A cobertura nas áreas rurais aumentou significativamente de 6,8% em 1976 para 25,5%, em 2001. No entanto, a cobertura nas zonas urbanas permaneceu estável com uma média de 75% entre 1976 e 2001, com um máximo de 78,6%, em 1992. Em 2002 a demanda por eletricidade do país cresceu em 4,2%, sendo que nos últimos três anos a demanda residencial média foi de 40% do total. O setor elétrico se caracteriza por ser um setor intensivo no uso de capital e pouco intensivo no emprego de mão de obra, utiliza aproximadamente entre 0,2% e 0,6% da população ocupada total nas cidades capitais. A capacidade instalada de geração no SIN excede as necessidades atuais no Sistema. O aproveitamento desta capacidade na exportação ou no alcance de maior cobertura elétrica é um aspecto importante para o crescimento futuro do setor. 22 Como Exportar 23 Bolívia Sumário A moeda nacional é o Boliviano (Bs) que está dividida em 100 centavos. Na Bolívia o tipo de câmbio é flutuante ou, dito de outra maneira, aplica-se um sistema de ajustes periódicos de pouca magnitude (crawling peg), onde a taxa de câmbio é ajustada pelo Banco Central da Bolívia, segundo antecipações ou em resposta a variações nos indicadores quantitativos selecionados. O câmbio oficial determina-se em relação ao dólar dos Estados Unidos. A venda pública de divisas do Banco Central da Bolívia é efetuada mediante um mecanismo competitivo de adjudicação, denominado Bolsín, que foi criado em 1985 e as sessões se realizam diariamente. 4. Balanço de Pagamentos BALANÇO DE PAGAMENTOS (US$ milhões) A.Balança comercial (líquido – fob) Exportação Importação B.Serviços (líquido) Receita Despesa C. Renda (líquido) Receita Despesa D. Transferências unilaterais (líquido) E. Transações correntes (A+B+C+D) F. Conta de capitais (líquido) G. Conta financeira (líquido) Investimentos diretos (líquido) Portfólio (líquido) Outros H. Erros e Omissões I. Saldo (E+F+G+H) Fonte: FMI. International Financial Statistics, September 2003. (1) Janeiro-março. 2001 2002 2 0 0 3(1) -192,6 1.284,8 1.477,4 -266,3 235,9 502,2 -211,4 121,2 332,6 396,1 -274,2 0,0 403,8 659,8 -23,0 -233,0 -165,6 -222,1 1.310,0 1.532,1 -281,4 235,1 516,5 -201,5 102,7 304,2 369,4 -335,6 0,0 713,2 654,4 -82,7 141,5 -695,1 -23,3 355,9 379,2 -67,5 55,4 122,9 -56,5 25,2 81,7 82,6 -64,7 0,0 99,8 160,6 -146,5 85,7 -129,8 -36,0 -317,5 -94,7 ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 3. Moeda Como Exportar 24 Bolívia Sumário As Reservas Internacionais Líquidas do Banco Central da Bolívia caíram cerca de -20,8%, em 2002, sendo que, as divisas foram o componente com maior redução (-36,8%). O saldo das reservas, no final de 2002, foi de US$ 854 milhões. Bolívia: Reservas Internacionais do Banco Central (US$ milhões) Reservas Saldos: Líquidas Total Reservas Brutas Ouro Divisas (1) (2) 1996 950,83 1.107,06 1997 1.066,05 1.189,57 1998 1.063,40 1.192,80 256,90 888,45 1999 1.113,45 1.222,67 259,96 2000 1.084,80 1.159,71 244,70 2001 1.077,41 1.129,22 2002 (3) 853,84 896,94 DEG Obrigações Parcela de Convênios e Reservas FMI outros ativos Total FLAR FMI Convênio Crédito Recíproco e outros 39,64 1.017,87 38,47 11,07 156,23 -105,00 262,85 -1,63 39,63 1.103,73 36,21 10,03 123,52 -110,00 236,40 -2,89 37,70 10,00 129,40 -117,50 251,50 -4,60 915,32 37,38 10,00 109,03 -125,00 234,55 -0,53 869,31 35,61 10,00 74,91 -132,88 208,60 -0,82 259,60 825,32 34,30 11,14 10,00 51,82 -144,56 195,83 0,55 316,44 521,21 37,27 12,02 10,00 43,10 -151,89 194,75 0,25 (1)Desde maio de 1998 o ouro se valorizou 95% ao preço de mercado (2)Inclui; Fundos Vista; Fundos a prazo; Notas e Moedas e Títulos Estrangeiros (3)Desde janeiro de 2002, os dados foram reprocessados pela mudança na forma de registro das reservas Fonte: Banco Central da Bolívia DEG: Direito Especial de Saque FLAR: Fundo Latino-Americano de Reserva ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 5. Reservas Internacionais Líquidas Como Exportar 6. Finanças públicas O déficit fiscal em 2002, esteve 25,2% acima do registrado em 2001, devido principalmente aos altos custos da reforma do sistema de pensões executada durante 1995. Operações Consolidadas do Setor Público (US$ milhões) valor Rendas Totais 2.476,34 Despesas Totais 2.646,08 Pensões -384,38 Financiamentos 554,12 - Externo 244,39 - Interno 30,9,73 2001 (p) % 100,00 100,00 100,00 % Valor do PIB 30,92 2.187,80 33,04 2.493,68 -4,80 -387,90 6,92 693,77 3,05 472,04 3,87 221,73 2002 (p) % % do PIB 100,00 28,08 100,00 32,01 -4,98 100,00 8,91 6,06 2,85 Fonte : Unidad de ProgramaciÛn Fiscal 7. Sistema financeiro As atividades financeiras na Bolívia até 31 de dezembro de 2002 foram desenvolvidas por 105 entidades, entre as quais bancos, seguradoras e bolsas de valores. As entidades encarregadas da regulamentação, vigilância e controle do sistema financeiro boliviano são as seguintes: - A Superintendência de Bancos e Entidades Financeiras, encarregada de supervisar as entidades de intermediação financeira, identificar, medir e monitorar os riscos de cada entidade, bem como do sistema financeiro em seu conjunto. A Superintendência de Pensões, Valores e Seguros é o organismo que controla, regula e fiscaliza os setores financeiros não bancários, constituídos pelos fundos de pensões, o mercado de valores e as companhias seguradoras, zelando pela transparência dos mercados e educando os agentes econômicos. Sumário - O Banco Central da Bolívia tem como principal função manter a estabilidade do poder aquisitivo da moeda nacional. É a única autoridade monetária, cambiária e do sistema de pagamentos do país. Outorga créditos de liquidez a curto prazo às entidades de intermediação financeira. Os bancos comerciais que operam na Bolívia são os seguintes: - Banco de Crédito da Bolívia S.A. - Banco da Nação Argentina - Banco do Brasil S.A. - Banco Econômico S.A. - Banco Ganadero S.A. - Banco Industrial S.A. - Banco Mercantil S.A. - Banco Nacional da Bolívia S.A. - Banco Santa Cruz S.A. - Banco Solidário S.A. - Banco Unión S.A. - Citibank N.A. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS Bolívia 25 Como Exportar 26 Bolívia 1. Evolução recente O total do comércio exterior da Bolívia apresentou, entre 1999 e 2002, desaceleração média da ordem de 3,5% ao ano, passando de US$ 3,49 bilhões em 1999, para US$ 3,14 bilhões em 2002. No quadriênio analisado, o comércio apresentou a melhor performance no ano de 2000, quando foi verificada cifra de US$ 3,5 bilhões. No intervalo de janeiro a junho de 2003, o comércio exterior da Bolívia foi de US$ 1,62 bilhão, com crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Brasil é o principal parceiro comercial da Bolívia, tanto nas exportações quanto nas importações do país. As exportações bolivianas, com decréscimo médio de 0,7% ao ano, no quadriênio, passaram de US$ 1,40 bilhão em 1999, para US$ 1,37 bilhão em 2002. Cerca de 27% das vendas do país foram destinadas ao MERCOSUL. No primeiro semestre de 2003, as vendas do país ao exterior totalizaram US$ 760 milhões, com incremento de 11,5% em relação a janeiro-junho de 2002. As importações da Bolívia, a partir de 2001, apresentaram retrações sucessivas. No quadriênio analisado, o decréscimo médio foi de 5,5% ao ano. Em valores, as compras externas do país totalizaram US$ 2,1 bilhões em 1999 e US$ 1,8 bilhão em 2002. Em 2003, janeiro-junho, as importações da Bolívia apresentaram expansão de 1,2% em relação a janeiro-junho de 2002 e somaram US$ 759 milhões. O saldo da balança comercial, deficitário à Bolívia em todo o qüinqüênio de 1999-2002, vem apresentando nos últimos anos tendência decrescente. No período, acumulou déficit da ordem de US$ 2 bilhões. Em 2003, janeiro-junho, o saldo apresentou favorável ao país em US$ 1 milhão. COMÉRCIO EXTERIOR 1999 2000 2001 2002 2003(1) Exportações (fob) 1.397 1.469 1.349 1.368 760 Importações (cif) 2.095 2.020 1.708 1.769 759 Balança comercial -698 -551 -359 3.489 3.057 Intercâmbio comercial 3.492 -401 1 3.137 1.519 Fonte: Banco de dados da ALADI. (1)Janeiro-junho. 2. Direção 2.1. Exportações O Brasil é o principal mercado de destino das exportações do país. Em 2002 cerca de 24% das vendas bolivianas foram destinadas ao Brasil e 26,6% ao MERCOSUL. Após o Brasil, os principais compradores da Bolívia, em 2002, foram Suíça com 15,7%, Estados Unidos com 14,1%, Venezuela com 12,8%, Colômbia com 10,2% e Peru com 5,4%. Os seis países, em conjunto, representaram 82,8% das exportações bolivianas. Exportações bolivianas por principais países (US$ milhões, fob) País de Destino 2001 % 2002 % 2003(1) % Brasil Suíça Estados Unidos Venezuela Colômbia Peru Chile Reino Unido 300 177 188 98 192 68 30 72 22,2 13,1 13,9 7,3 14,2 5,0 2,2 5,3 333 215 193 175 140 74 33 32 24,3 15,7 14,1 12,8 10,2 5,4 2,4 2,3 218 111 116 49 82 37 24 15 28,7 14,6 15,3 6,4 10,8 4,9 3,2 2,0 Outros países 224 16,6 173 12,6 108 14,2 Total Geral 1.349 100,0 1.368 100,0 7 6 0 100,0 Fonte: Banco de Dados da ALADI.. Países listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2002. (1) Janeiro-junho. COMÉRCIO EXTERIOR III - Comércio Exterior Sumário Como Exportar Bolívia 2.2. Importações Outros países TOTAL GERAL % 2002 % 2003(1) % 276 16,2 308 18,0 313 18,3 145 8,5 58 3,4 108 6,3 86 5,0 48 2,8 38 2,2 37 2,2 27 1,6 30 1,8 390 22,0 308 17,4 277 15,6 123 7,0 98 5,5 95 5,4 85 4,8 43 2,4 33 1,9 30 1,7 24 1,4 24 1,4 156 20,6 128 16,9 139 18,3 54 7,1 37 4,9 47 6,2 35 4,6 25 3,3 16 2,1 18 2,4 11 1,4 10 1,3 234 13,7 240 13,6 83 10,9 1.708 100,0 1.769 100,0 7 5 9 100,0 PaÌses listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2002. (1) Janeiro-junho. 3.1. Exportações Em 2002, cerca de 25% das exportações bolivianas foram constituídas pelo item “combustíveis, óleos e ceras minerais”. Em seguida destacam-se “resíduos e desperdícios das indústrias alimentares” com 15,5%, “minérios, escórias e cinzas” com 14,2% e “pérolas naturais ou cultivadas , pedras preciosas” com 11,5%. Os grupos de produtos, em conjunto, somaram 66,3% das exportações da Bolívia. 3.1. Importações A pauta de importações da Bolívia apresentou, em 2002, destaque aos seguintes grupos de produtos: “máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos” com participação de 24% no total importado, “obras de ferro fundido, ferro ou aço” com 10,1%, “automóveis” com 5,1%, “combustíveis, óleos e ceras minerais” com 5% e “plásticos e suas obras” com 4,7%. Gráficos a seguir. COMÉRCIO EXTERIOR Brasil Argentina Estados Unidos Chile Japão Peru China Colômbia México Alemanha Espanha Itália Sumário 3. Composição O Brasil é também o principal fornecedor do mercado boliviano. Em 2002, foi responsável por 22% do total importado pelo país e o MERCOSUL absorveu cerca de 40,7%. Em seguida ao Brasil, destacam-se a Argentina com 17,4%, Estados Unidos com 15,6%, Chile com 7%, Japão com 5,5%, e Peru com 5,4%. País de Origem 2001 27 Como Exportar 28 Bolívia Sumário Exportações bolivianas, por principais grupos de produtos (US$ milhões, fob) 2001 Part % no total 2002 304 22,5% 343 25,1% Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares 195 14,5% 212 Minérios, escórias e cinzas 184 13,6% 194 Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas 149 11,0% Gorduras e óleos vegetais ou animais 109 Estanho e suas obras Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Combustíveis, óleos e ceras minerais Part % 2 0 0 3(1) Part % no total no total 226 29,7% 15,5% 86 11,3% 14,2% 108 14,2% 157 11,5% 65 8,6% 8,1% 116 8,5% 52 6,8% 51 3,8% 49 3,6% 31 4,1% 41 3,0% 41 3,0% 19 2,5% Frutas, cascas de cítricos e de melões 30 2,2% 31 2,3% 15 2,0% Caldeiras, máqs., aparelhos e instrs. mecânicos 62 4,6% 28 2,0% 35 4,6% Sementes e frutos oleaginosos 17 1,3% 25 1,8% 22 2,9% Peles, exceto peleteria, e couros 21 1,6% 23 1,7% 10 1,3% 1.163 86,2% 1.219 89,1% 669 88,0% 186 13,8% 149 10,9% 91 12,0% Subtotal Demais Produtos Total Geral 1.349 100,0% Fonte: Banco de dados da ALADI. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2002. 1.368 100,0% 760 100,0% COMÉRCIO EXTERIOR EXPORTAÇÕES Como Exportar 29 Bolívia Sumário Exportações bolivianas, por principais grupos de produtos Caldeiras, máqs., aparelhos e instrs. mecânicos (US$ milhões, fob) 2 0 0 1 Part % 2 0 0 2 Part % 2003(1) Part % no total no total no total 255 14,9% 310 17,5% 142 18,7% 68 4,0% 178 10,1% 24 3,2% 155 9,1% 115 6,5% 39 5,1% 73 4,3% 91 5,1% 45 5,9% 122 7,1% 89 5,0% 54 7,1% Plásticos e suas obras 82 4,8% 84 4,7% 41 5,4% Ferro fundido, ferro e aço 54 3,2% 60 3,4% 31 4,1% Papel e cartão, obras de pasta celulósica 61 3,6% 58 3,3% 28 3,7% Sementes e frutos oleaginosos, grãos 48 2,8% 57 3,2% 25 3,3% Produtos diversos das indústrias químicas 61 3,6% 53 3,0% 26 3,4% Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 31 1,8% 44 2,5% 15 2,0% Cereais 42 2,5% 44 2,5% 25 3,3% Borracha e suas obras 39 2,3% 40 2,3% 17 2,2% Produtos farmacêuticos 37 2,2% 38 2,1% 21 2,8% Produtos da ind. moagem, malte, amido, féculas 44 2,6% 35 2,0% 15 2,0% Óleos essenciais e resinóides, prods. de perfumaria 32 1,9% 30 1,7% 14 1,8% Fibras sintéticas ou artificiais descontínuas 29 1,7% 24 1,4% 11 1,4% 1.233 72,2% 1.350 76,3% 573 75,5% 475 27,8% 419 23,7% 186 24,5% Obras de ferro fundido, ferro ou aço Máquinas, aparelhos e material elétricos Veículos automóveis, tratores, ciclos Combustíveis, óleos e ceras minerais Subtotal Demais Produtos Total Geral 1.708 100,0% 1.769 100,0% Fonte: Banco de dados da ALADI. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2002. 759 100,0% ACESSO AO MERCADO IMPORTAÇÕES Como Exportar Bolívia 30 Sumário IV – RELAÇÕES ECONÔMICO- COMERCIAIS BRASIL-BOLÍVIA 1.1. Evolução recente O intercâmbio comercial realizado entre o Brasil e a Bolívia, no qüinqüênio de 1999-2003, apresentou crescimento médio de 17,2% ao ano, passando de US$ 466,1 milhões, em 1999, para US$ 879,6 milhões, em 2003. O país participou, em 2003, com 0,7% do total do comércio exterior brasileiro e 4,2% do intercâmbio comercial brasileiro com a ALADI. As exportações brasileiras para a Bolívia registraram oscilações negativas em quase todo o período analisado, com exceção de 2002, quando cresceram em 26,1% em relação ao ano anterior. Em valores, as vendas brasileiras para o país passaram de US$ 443 milhões em 1999, para US$ 359,8 milhões em 2003, com decréscimo médio de 5,1% ao ano. Nas importações brasileiras do mercado boliviano foram verificados significativos incrementos em todos anos do qüinqüênio, totalizando 118% de expansão média ao ano, passando de US$ 23,1 milhões em 1999, para US$ 519,8 milhões em 2003. O incremento mais expressivo ocorreu no ano de 2000, quando foi verificada expansão da ordem de 506%. O saldo da balança comercial foi favorável ao Brasil em todos os anos analisados, exceto em 2003, quando o déficit brasileiro foi da ordem de US$ 160 milhões. Grafico a seguir 2. Composição 2.1. Exportações A pauta de exportações brasileiras para a Bolívia apresentou, em 2003, destaque aos seguintes itens: “máquinas e aparelhos elétricos e mecânicos” com 18,5% de partcipação no total das exportações do país, “sementes e frutos oleaginosos” com 9,3%, “ferro fundido, ferro e aço” com 7,4%, “plásticos e suas obras” com 7,3% e “papel e cartão” com 5,6%. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA 1. Intercâmbio comercial bilateral Como Exportar 31 Bolívia Sumário Intercâmbio Comercial Brasil-Bolívia, 1999-2003 DESCRIÇÃO 1999 2000 2001 2002 2003(1) 442.987 364.330 333.471 420.614 359.758 -34,5% -17,8% -8,5% 26,1% -14,5% Part. (%) no total das exportações bras. para a ALADI 4,2% 2,8% 2,7% 4,3% 2,8% Part. (%) no total das exportações brasileiras 0,9% 0,7% 0,6% 0,7% 0,5% 23.149 140.289 256.145 395.830 519.763 Variação em relação ao ano anterior 3,5% 506,0% 82,6% 54,5% 31,3% Part. (%) no total das importações bras. da ALADI 0,2% 1,2% 2,6% 4,8% 6,3% Part. (%) no total das importações brasileiras 0,0% 0,3% 0,5% 0,8% 1,1% 466.136 504.619 589.616 816.444 879.571 -33,2% 8,3% 16,8% 38,5% 7,7% Part. (%) no total do intercâmbio Brasil - ALADI 2,3% 2,1% 2,7% 4,5% 4,2% Part. (%) no total do intercâmbio do Brasil 0,5% 0,5% 0,5% 0,8% 0,7% 419.838 224.041 77.326 24.784 -160.005 Exportações brasileiras Variação em relação ao ano anterior Importações brasileiras Intercâmbio Comercial Variação em relação ao ano anterior Balança Comercial Fonte: MDIC/SECEX/Sistema Alice. (1) Dados preliminares. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA (US$ mil, fob) Como Exportar 32 Bolívia Sumário Exportações brasileiras para a Bolívia, por principais grupos de produtos/produtos, 2001-2003 % no total 2003(1) % no total Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 25.990 7,8% 43.706 10,4% 51.615 14,3% Outras máquinas e aparelhos para colheita 1.145 0,3% 2.633 0,6% 4.358 1,2% Refrigeradores de compressão, uso doméstico 2.238 0,7% 2.302 0,5% 2.634 0,7% Semeadores-adubadores 694 0,2% 1.195 0,3% 2.199 0,6% Sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes 24.655 7,4% 38.680 9,2% 33.563 9,3% Outros grãos de soja, mesmo triturados 24.197 7,3% 38.103 9,1% 32.784 9,1% Ferro fundido, ferro e aço 14.826 4,4% 20.149 4,8% 26.750 7,4% Barras de ferro/aço, laminadas a quente, dentadas 6.835 2,0% 7.869 1,9% 9.924 2,8% Plásticos e suas obras 24.244 7,3% 22.303 5,3% 26.127 7,3% Outros polietilenos sem carga em formas primárias 8.295 2,5% 6.947 1,7% 7.770 2,2% Polipropileno sem carga, em formas primárias 3.382 1,0% 2.788 0,7% 3.461 1,0% Policloreto de vinila, plastificado, em forma primária 1.446 0,4% 1.344 0,3% 1.759 0,5% Papel e cartão, obras de pasta celulósica 18.817 5,6% 21.331 5,1% 19.972 5,6% Papel fibra mecânica menor ou igual a 10% 0 0,0% 5.196 1,2% 6.132 1,7% Outros papéis/cartões fibra mecânica menor ou igual a 10% 0 0,0% 3.018 0,7% 2.573 0,7% Veículos automóveis, tratores, ciclos 5.457 1,6% 14.327 3,4% 18.269 5,1% Outros tratores 227 0,1% 2.061 0,5% 8.983 2,5% Outras partes e acessórios para tratores e veíc. automóveis 1.671 0,5% 1.854 0,4% 1.765 0,5% Algodão 15.424 4,6% 14.229 3,4% 15.323 4,3% Tecido de algodão, denin, indigo 7.208 2,2% 8.247 2,0% 7.049 2,0% Máquinas, aparelhos e material elétricos 35.344 10,6% 20.294 4,8% 15.132 4,2% Outros condutores elétricos 2.556 0,8% 765 0,2% 2.050 0,6% Centrais automáticas de comutação eletrônica 6.262 1,9% 1.085 0,3% 1.069 0,3% Produtos diversos das indústrias químicas 14.528 4,4% 10.376 2,5% 13.576 3,8% Outros herbicidas apresentados de outra forma 3.649 1,1% 2.792 0,7% 4.069 1,1% Calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes 15.930 4,8% 12.830 3,1% 13.375 3,7% Obras de ferro fundido, ferro ou aço 19.134 5,7% 90.745 21,6% 13.131 3,6% Aparelhos para cozinhar/aquecer, de ferro 3.291 1,0% 3.390 0,8% 3.241 0,9% Extratos tanantes e tintoriais, taninos e derivados 9.115 2,7% 10.223 2,4% 9.876 2,7% Borracha e suas obras 17.783 5,3% 14.182 3,4% 9.142 2,5% Combustíveis, óleos e ceras minerais 2.193 0,7% 1.771 0,4% 5.567 1,5% Óleos essenciais e resinóides, produtos de perfumaria 5.845 1,8% 6.159 1,5% 4.933 1,4% Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 4.339 1,3% 4.179 1,0% 4.290 1,2% Ferramentas, artefatos de cutelaria 3.508 1,1% 4.192 1,0% 4.071 1,1% Produtos farmacêuticos 3.238 1,0% 3.293 0,8% 3.998 1,1% Subtotal 260.370 78,1% 352.969 83,9% 288.710 80,3% Demais Produtos 73.101 21,9% 67.645 16,1% 71.048 19,7% TOTAL GERAL 333.471 100,0% 420.614 100,0% 359.758 100,0% RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA 2002 Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. 2001 % (US$ mil - fob) no total Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. DESCRIÇÃO Como Exportar 33 Bolívia Sumário 2.2. Importações Importações brasileiras provenientes da Bolívia, por principais grupos de produtos/produtos, 2001-2003 DESCRIÇÃO 2001 % 2002 (US$ mil- fob) no total Combustíveis, óleos e ceras minerais Gás natural no estado gasoso Óleos brutos de petróleo Estanho e suas obras Estanho não ligado, em forma bruta Ligas de estanho, em forma bruta Barras, perfis e fios, de estanho Produtos hortícolas, plantas, raízes, comestíveis Outros feijões comuns, secos, em grãos Outros feijões comuns, pretos, secos, em grãos Outros feijões comuns, brancos, secos, em grãos Sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal, cimento Outros boratos naturais, ácido bórico, natural Boratos de sódio, naturais e seus concentrados Quartzitos em bruto ou desbastados 244.579 % 2003(1) no total 95,5% 384.773 % no total 97,2% 505.139 97,2% 174.685 68,2% 331.871 83,8% 410.067 78,9% 69.894 27,3% 52.665 13,3% 92.932 17,9% 81 0,0% 1.163 0,3% 2.629 0,5% 81 0,0% 1.163 0,3% 2.080 0,4% 0 0,0% 0 0,0% 300 0,1% 0 0,0% 0 0,0% 171 0,0% 2.217 0,9% 3.504 0,9% 2.196 0,4% 1.961 0,8% 3.146 0,8% 1.557 0,3% 190 0,1% 331 0,1% 611 0,1% 0 0,0% 0 0,0% 26 0,0% 2.435 1,0% 1.438 0,4% 1.840 0,4% 1.687 0,7% 1.390 0,4% 1.798 0,3% 747 0,3% 48 0,0% 40 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 2 0,0% (continua na próxima página) RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA A pauta de importações brasileiras provenientes da Bolívia, no intervalo de 2001-2003, foi composta basicamente pelo grupo “combustíveis, óleos e ceras minerais”, com participação, em 2003, de 97,2% no total da pauta. Nesse grupo destacam-se os produtos “gás natural” com participação de 78,9% e “óleos brutos de petróleo” com 17,9%. Como Exportar 34 Bolívia Sumário Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais Óleo de girassol, em bruto 127 0,0% 335 0,1% 1.444 0,3% 0,3% 0 0,0% 195 0,0% 1.326 127 0,0% 94 0,0% 117 0,0% 278 0,1% 28 0,0% 1.305 0,3% Sulfetos de minérios de zinco 0 0,0% 0 0,0% 1.125 0,2% Outros minérios de zinco e seus concentrados 0 0,0% 28 0,0% 180 0,0% Óleo de rícino Minérios, escórias e cinzas Minérios de chumbro e seus concentrados Pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas Pastas de línteres de algodão Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Painéis de fibras de madeira, não trabalhados mecanicamente 6 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1.335 0,5% 1.334 0,3% 1.147 0,2% 1.335 0,5% 1.334 0,3% 1.147 0,2% 621 0,2% 771 0,2% 959 0,2% 35 0,0% 363 0,1% 446 0,1% Outras madeiras tropicais, serradas/cortadas em folhas 234 0,1% 35 0,0% 211 0,0% Peles, exceto peleteria, e couros 138 0,1% 55 0,0% 918 0,2% 80 0,0% 203 0,1% 490 0,1% 491 0,2% 122 0,0% 339 0,1% 99,5% 518.406 99,7% Outros metais comuns, ceramais, obras dessas matérias Vestuário e seus acessórios, exceto de malha Subtotal Demais 252.382 Produtos TOTAL GERAL 3.763 98,5% 393.726 1,5% 2.104 0,5% 1.357 0,3% 256.145 100,0% 395.830 100,0% 519.763 100,0% Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA (continuaÁ„o da p·gina anterior) Como Exportar Bolívia 3.1. Investimentos brasileiros na Bolívia Segundo o Banco Central do Brasil, em 2002, o investimento brasileiro na Bolívia foi da ordem de US$ 53 milhões, com aumento de 55,6% em relação a 2001. 3.2. Investimentos da Bolívia no Brasil De acordo com os dados do Banco Central do Brasil, os investimentos bolivianos no Brasil entre 1995 e 2003 totalizaram US$ 4,36 milhões. - 1958 - O Banco do Brasil, através de sua agência na Bolívia canaliza linha de crédito do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) do Governo Federal do Brasil, financiando importações de produtos brasileiros realizadas por empresários bolivianos. 5. Principais acordos econômicos com o Brasil No contexto regional, o Brasil concede importância prioritária às relações com a Bolívia, já que compartilha faixa extensa de fronteira. Sua condição de país amazônico e os benefícios da construção de gasoduto para a exportação de gás ao Brasil. Os principais acordos bilaterais vigentes entre são os seguintes: - 1911 - Tratado de Comércio e Navegação Fluvial; Ata de Roboré. Pertencem à Ata de Roboré o Convênio de Livre Trânsito, o Convênio de Cooperação Econômica e Técnica e o Convênio de Comércio Interregional; - 1973 - Tratado sobre Ligação por Rodovias; - 1977 - Acordo sobre Cooperação Sanitária; - 1974 - Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científi- ca; - 1974 - Acordo de Cooperação e Complementação In- dustrial; - 1992 - 4. Linhas de crédito Sumário Acordo, por Troca de Notas, sobre Compra e Venda de Gás Natural Boliviano; - 1998 - Memorando de Entendimento para o Estabeleci- mento de Programa de Cooperação Técnica. Mediante o Acordo de Complementação Econômica n° 36 (ACE-36), subscrito em 17 de Dezembro de 1996 (que substituiu o ACE-34) entre os países-membros do MERCOSUL (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) a Bolívia passou a ser parceira desse bloco regional estabelecendo a formação de uma Zona de Livre Comércio em um prazo de 10 anos. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS BRASIL-BOLÍVIA 3. Investimento Bilateral 35 Como Exportar 36 Bolívia 1. Sistema Tarifário 1.1. Estrutura Tarifária A Bolívia utiliza a classificação tarifária NANDINA, que é a nomenclatura tarifária comum utilizada pelos países membros da Comunidade Andina (CAN), baseada no Sistema Harmonizado. Seu código numérico tem uma extensão de oito dígitos, mas na Bolívia utilizam-se dois dígitos adicionais para classificar os bens em um nível nacional muito mais detalhado. Os direitos tarifários se agrupam dentro da denominação de Gravame Aduaneiro Consolidado (GAC), estabelecido em 1986, mediante o qual se substituiu e se consolidou a aplicação de vários gravames. Atualmente, o GAC se aplica ao universo tarifário com uma tarifa plana de 10%, exceto para os bens de capital que são tributados em 5% e 0%, de acordo com a relação estabelecida no Decreto Supremo Nº 25704 de 14/03/20004 . O regime de importações estabelece algumas restrições para a importação de determinados bens, tais como as substâncias controladas, (químicos, precursores e outros). Estas importações requerem autorização da unidade encarregada do controle de tráfego de substâncias perigosas. As importações de munições, explosivos e produtos similares requerem autorização do Ministério de Defesa, e é conveniente contar com o assessoramento técnico adequado, oferecido pelas Agências Aduaneiras. Para a importação de bens em geral, a tarifa é de 10%. O pagamento do Gravame Tarifário se realiza sobre o Valor CIF Fronteira; quando o meio de transporte utilizado para o ingresso ao país é terrestre e sobre o Valor CIF Aduana, quando o meio de transporte é aéreo; neste último, somente se considerará 25% por despesas de frete. Em caso de não haver um documento que respalde o custo de transporte, se considerará 5% do valor FOB para a base imposta e se o transporte for realizado sem seguro, se considerará 2% do valor FOB da mercadoria. Para a importação de livros, folhetos e impressos similares, inclusive em folhas soltas; diários e publicações periódicas, impressos, inclusive ilustrados ou com publicidade, que correspondem às classificações tarifárias 49.01 e 49.02 respectivamente, o pagamento da Tarifa é de 2%. 1.2. Sistema Geral de Preferências (SGP) A Bolívia se beneficia do Sistema Geral de Preferências (SGP) como mecanismo unilateral aplicado por países economicamente desenvolvidos que outorgam preferências tarifárias aos países em Desenvolvimento. Sistema Geral de Preferências (SGP) País Beneficiário Vigência Preferências Será aplicado recebidas retroativamente100% de isenção tarifária para produtos desde 4 de que não sejam dezembro de considerados como 2001 até 31 de bens sensíveis dezembro de 2006 100% de isenção tarifária para produtos Até o ano União Bolívia, industriais e 2004 Européia Colômbia, preferências entre Equador, Peru 15% e 100% para e Venezuela produtos agrícolas elegíveis Estados Bolívia, Unidos Colômbia, Equador e Peru Japão Bolívia e Até o ano todos os 2011 países em desenvolvimento 100% de isenção tarifária para produtos industriais e preferências entre 20% e 100% para produtos agrícolas elegíveis ACESSO AO MERCADO V – ACESSO AO MERCADO Sumário Como Exportar Bolívia 1.3. Regime da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) Os principais acordos preferenciais ou vantagens especiais outorgados por países importadores às exportações provenientes de alguns países, consistem normalmente em aceitar a entrada de seus produtos com tarifas de importação inferiores às que se impõe às importações procedentes de outros países provedores. Os acordos subscritos pela Bolívia com os países membros da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), no marco normativo do Tratado de Montevidéu (1980), se dividem em três grupos: - Preferência Tarifária Regional; - Acordos de Alcance Regional; e - Acordos de Alcance Parcial. Preferência Tarifária Regional AR.PAR Nº 4 (Acordo Regional - Preferência Tarifária Regional Nº 4), entre Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela estabelece em 5% a taxa básica da Preferência Tarifária Regional (PAR). Acordos de Alcance Regional AR.AM Nº 1 (Acordos Regionais - Abertura de Mercados Nº 1), aprova as listas de produtos para os quais os países-membros concedem, sem reciprocidade, a eliminação total de gravames e demais restrições, quando sejam originários da Bolívia. Sumário AR.AM nº 2 (Acordos Regionais - Abertura de Mercados nº 2), aprova as listas de produtos para os quais os países-membros concedem, sem reciprocidade, a eliminação total de gravames e demais restrições, quando sejam originários do Equador. AR.AM nº 3 (Acordos Regionais - Abertura de Mercados nº 3), aprova as listas de produtos para os quais os países-membros concedem, sem reciprocidade, a eliminação total de gravames e demais restrições, quando sejam originários do Paraguai. Acordos de Alcance Parcial AAP.CE Nº 22 (Acordos de Alcance Parcial Complementação Econômica Nº 22), acordo entre a Bolívia e o Chile. AAP.CE Nº 31 (Acordos de Alcance Parcial Complementação Econômica Nº 31), acordo entre a Bolívia e o México. AAP.CE Nº 36 (Acordos de Alcance Parcial Complementação Econômica Nº 36), acordo entre a Bolívia e o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). AAP.CE Nº 47 (Acordos de Alcance Parcial Complementação Econômica Nº 47), acordo entre a Bolívia e Cuba. AAP.CE Nº 56 (Acordos de Alcance Parcial Complementação Econômica Nº 22), acordo entre a CAN (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) e o MERCOSUL (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). 1.4. Outros Impostos e Taxas de Importação As importações estão sujeitas ao pagamento dos seguintes impostos internos: - Imposto sobre Valor Agregado (IVA); - Imposto sobre Consumo Específico (ICE); - Imposto Especial sobre Petróleo e seus Derivados (IEHD). ACESSO AO MERCADO O SGP outorgado pelos Estados Unidos é denominado Lei de Promoção Comercial Andina e Erradicação de Drogas – ATPDEA (por suas siglas em inglês), mediante o qual, quase a totalidade de seus produtos tem acesso ao mercado norteamericano livre de tarifas ou em condições vantajosas. 37 Como Exportar 38 Bolívia Imposto sobre Valor Agregado (IVA) O Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é cobrado as importações definitivas que deverão satisfazer o tributo no momento do despacho aduaneiro, com a alíquota geral única de 13% (14,94% taxa nominal sobre a base). A base impositiva para as importações será dada pelo valor CIF Aduana estabelecido pela liquidação ou, em seu caso, a reliquidação aceita pela Aduana respectiva, incluindo outras despesas necessárias para efetuar o despacho aduaneiro. Sumário mento da extração desses produtos dos recintos aduaneiros ou dos dutos de transporte, mediante despachos de emergência ou apólices de importação. O Imposto se aplica com tarifas específicas expressadas em Bolivianos por litro, para os combustíveis líquidos e em Bolivianos por quilograma para os óleos lubrificantes. A tabela de tarifas vigentes foi estabelecida por Lei Nº 2047, de 28/01/2000, cujos valores são atualizados anualmente pelo Serviço de Impostos Internos, de acordo com a variação do tipo de câmbio da moeda nacional em relação ao dólar norteamericano. Imposto sobre Consumo Específico (ICE) Imposto Especial sobre Petróleo e seus Derivados (IEHD) O objeto desse Imposto é a comercialização no mercado interno de petróleo e seus derivados, sejam estes produzidos internamente ou importados. As mercadorias sujeitas a esse imposto são a gasolina, em suas qualidades premium e especial; gasolina de aviação; óleo diesel; óleo combustível; os demais óleos lubrificantes (para automóveis e industrial); e graxas lubrificantes. O fato gerador desse imposto na importação é o mo- Tarifas Impostos Importação % de Base de Imposição Observação CIF – Fronteira Taxa do Armazém alfandegário CIF – Fronteira Taxa Verificação FOB – Origem de Contribuição Sindical CIF – Fronteira Despacho Aduaneiro CIF – Fronteira Imposto sobre Valor Agregado Imposto sobre Consumos Específicos CIF Alfândega – CIF Alfândega – CIF Alfândega – Imposto sobre Petróleo e Derivados Custo Total Aproximado A tarifa de importação para alguns bens de capital (maquinário e equipamentos) é de 5% Valor de acordo com o serviço prestado. Estabelece-se o valor em referência a 0,50% Serviço pago pelo importador às verificadoras Contribuição sindical para a Câmara de Indústria e Comércio Comissão da agência alfandegária por despacho de importação É cobrado sobre o valor da mercadoria acrescida da tarifa Imposto variável, sobre licores, tabaco e artigos de luxo. Tarifa específica em Bolivianos por litro Inclui outras despesas fixas e incrementos por base imponível do IVA ACESSO AO MERCADO O pagamento deste Imposto somente se efetua para uma lista de produtos, de acordo com o estabelecido na Lei 2152 de 23 de novembro de 2000, Títulos IV e VI e a lista de produtos com sua classificação tarifária estabelecidas por Decreto Supremo Nº 26020 de 07/12/2000, sendo os principais produtos: cigarros, veículos, gasolina especial e bebidas alcoólicas. O Imposto sobre Consumos Específicos (ICE) é cobrado sobre as vendas no mercado interno e as importações definitivas, com dois tipos de alíquotas: - percentual sobre seu preço; - tarifa específica por unidade de medida. Como Exportar Bolívia Aplica-se a isenção do pagamento de gravames tarifários e de impostos internos das importações realizadas em virtude de Tratados ou Convênios Internacionais ou Acordos de Integração Econômica, pelos membros do Corpo Diplomático e Consular ou representantes de Organismos Internacionais, devidamente credenciados no país; por organismos de assistência técnica; devidamente credenciados; importação de bens doados a entidades públicas e a importação de bens doados a organismos privados sem fins lucrativos; autorizadas pelo Ministério de Fazenda. 2. Regulamentação das Importações Regulamentação Geral A partir de 1985 se estabelece na Bolívia a livre importação e exportação tanto de bens como de serviços e se aplica uma política tarifária de caráter uniforme e um sistema impositivo geral. Incentivo às Importações A Bolívia não outorga nenhum incentivo às importações. Licenças Os bens que gozam de licenças automáticas de importação são a carne bovina, produtos avícolas, arroz, azeites, açúcares, pastas alimentícias, biscoitos, doces, sopas e vinhos detalhados no Anexo I do Decreto Supremo Nº 26328 de 22/ 09/01. A Licença prévia Automática de Importação se aplica por um período de dois anos, renováveis a cada seis meses. Sumário Importações Sujeitas a Autorização Governamental Os seguintes produtos estão sujeitos à emissão de uma autorização governamental, prévia a sua importação: - Títulos de ações ou obrigações importados exclusivamente por entidades para seu próprio uso. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério de Fazenda. - Aeronaves, helicópteros, aviões. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério de Desenvolvimento Econômico. - Livros de leitura para o ensino básico. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério da Educação. - Aparelhos emissores e receptores para o serviço de radiodifusão para televisão social; aparelhos de radiodetecção e radiosonda (radares) dos Itens Nº 8525 e 8526 do Tarifa de Importações. Autorização prévia de importação emitida pela Superintendência de Telecomunicações. - Armas e explosivos. Armas, munições e material bélico; pólvora e explosivos preparados incluídos nos Itens Nos. 3601 até 3604 da Tarifa de Importações. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério de Defesa. - Moedas e notas, máquinas e aparelhos para cunhar moedas, selos de correio, formulários para valores fiscais. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério da Fazenda através de um Decreto Supremo. - Combustíveis e lubrificantes e demais produtos derivados do petróleo. Autorização prévia de importação emitida pela Superintendência de Petróleo e Derivados que certifique que estes produtos cumprem com as especificações de qualidade para as marcas e provedores, conforme estabelecido em disposições vigentes sobre a matéria. - Proteção da fauna e da flora silvestres. Espécies aquáticas vivas exóticas. Autorização prévia do Ministério de Assuntos Camponeses e Agropecuários. ACESSO AO MERCADO Isenção Impositiva 39 Como Exportar Importações Reservadas para o Governo da Bolívia Os seguintes produtos estão sujeitos a importação exclusiva a cargo de um organismo estatal: armas de guerra e suas peças, projéteis, munições e mísseis dos itens 9301.00.00.00 e dos subitens 9305.90.10.00 e 9306.90.11.00. A importação se realiza unicamente através do Ministério de Defesa Nacional. Importações Proibidas Está proibida a importação dos seguintes produtos: - Bilhetes de loteria estrangeira, imitações de moedas e material monetário, selos de correio ou outros valores fiscais (exceto os catálogos numismáticos e filatélicos de qualquer natureza); - Veículos automotores da partida 8703, que não tenham o volante de direção fabricado originalmente à esquerda e cuja antigüidade de fabricação seja maior a cincos anos; - Veículos automóveis das partidas 8702 e 8704 cuja antigüidade de fabricação seja maior que sete anos. Medidas Antidumping e Direitos Compensatórios A normativa antidumping e de práticas desleais, está regulamentada no Decreto Supremo Nº 23308 de 22 de outubro de 1992. O objetivo do mesmo é assegurar condições de eqüidade para os produtores nacionais e assegurar a eficiência econômica. Uma importação se efetua a preço de dumping, quando seu preço de exportação é menor do que o valor normal de um produto similar destinado ao consumo ou utilização no país de origem ou de exportação, em operações comerciais normais. Um produto similar é um artigo idêntico em todos os aspectos ao produto objeto da prática ou, quando não exista Sumário esse produto, outro que tenha características muito similares, considerando-se elementos tais como sua natureza, qualidade, uso e função. O preço de exportação é o preço realmente pago ou a pagar pelo produto vendido para sua exportação para a Bolívia. O valor normal de um produto é aquele realmente pago ou a pagar, por um produto similar ao importado ao país, quando é vendido para seu consumo ou utilização no país de origem, em operações comerciais normais. Serão consideradas como operações comerciais normais as que são realizadas entre partes associadas ou, que tenham acertado entre si um arranjo compensatório, sempre que os preços e custos sejam comparáveis às operações realizadas entre partes independentes. Uma importação foi subsidiada quando a produção, fabricação, transporte ou exportação do bem importado ou de suas matérias-primas ou insumos, recebeu direta ou indiretamente qualquer privilégio, ajuda, preço ou subvenções no país de origem ou de exportação. De igual maneira, quando os produtos subvencionados ou subsidiados são comercializados no mercado internacional provocando distorção de preços em relação aos custos de produção e impondo preços internacionais que provocam a exportação de outros países a preços diretamente afetados por estas mesmas circunstâncias. Nos casos de dumping se aplicarão direitos antidumping às importações objeto da prática. Os direitos antidumping serão equivalentes à margem de dumping determinado ou inferiores a este quando sejam suficientes para solucionar o prejuízo ou ameaça de prejuízo que se tenha comprovado. Nos casos de subsídios, serão aplicados os direitos compensatórios às importações objeto da prática, equivalentes à quantia do subsídio ou inferiores a esta, quando sejam suficientes para solucionar o prejuízo ou ameaça de prejuízo que se tenha comprovado. ACESSO AO MERCADO Bolívia 40 Como Exportar Regulamentação Específica Normas Técnicas e Normas de Qualidade O Sistema Boliviano de Normalização, Metrologia, Credenciamento e Certificação “Sistema NMAC” tem o objetivo de estabelecer diretrizes operativas para as atividades de normalização, metrologia, credenciamento, testes, certificação e todos os aspectos relacionados à qualidade dos produtos, processos e serviços. O Vice-Ministério de Indústria, Comércio e Exportações, dependente do Ministério de Desenvolvimento Econômico, é o organismo encarregado de coordenar e registrar, mediante a Direção-Geral de Desenvolvimento Industrial, a emissão de Regulamentos técnicos de produtos, processos e serviços. Os produtos ou serviços submetidos a um regulamento técnico devem estar de acordo com este, independentemente do fato de terem sido produzidos na Bolívia ou que tenham sido importados. Caso não exista o regulamento técnico nacional, deverão cumprir com o regulamento técnico do país de origem. Os fabricantes ou importadores e os prestadores de um serviço, devem demonstrar, previamente à comercialização de um bem e à prestação de um serviço, o cumprimento do regulamento técnico correspondente, mediante o certificado de conformidade expedido pelo Organismo de Certificação credenciado pelo Sistema NMAC. Estes certificados deverão ser entregues pelo fabricante, prestador ou importador ao comprador ou distribuidor. Estão sujeitos ao cumprimento de requisitos de caráter técnico e/ou de qualidade, os seguintes produtos: - Recipientes de fundição de ferro o aço para gases comprimidos ou liqüefeitos do petróleo. Certificado de qualidade outorgado pelo Instituto Boliviano de Normalização e Qualidade (IBNORCA) e certificado de qualidade emitido no Sumário país de origem. A não apresentação dos certificados precedentemente assinalados impedirá o despacho aduaneiro. - Instrumentos de medição. Certificado de aprovação de modelo e verificação inicial expedido pela instituição metrológica oficial do país de origem. - Sementes. Deverão cumprir com requisitos mínimos de qualidade (pureza genética, pureza física, sanidade e germinação). - Combustíveis e lubrificantes. Certificado de qualidade outorgado pelo fabricante, homologado por um organismo de certificação reconhecido pelo país de origem e pelo IBNORCA, que indique explicitamente que o produto cumpre com os requisitos de qualidade estabelecidos na norma. - Produtos alimentícios pré-embalados. Deverão cumprir com a Norma Boliviana -NB 314 001 “Etiquetagem dos Alimentos Pré-embalados” adotada pelo Instituto Bolivariano de Normalização e Qualidade (IBNORCA). Regulamentações de Caráter Sanitário Os produtos sujeitos à emissão de uma autorização prévia são: - Entorpecentes, psicotrópicos, alcalóides em geral e seus derivados farmacêuticos, somente para estabelecimentos autorizados e nas condições previstas na Lei Nº 1008. Produtos químicos e substâncias controladas sujeitas à Lei 1008 e ao Regime da Coca e Substâncias Controladas. Autorização de importação emitida pelo Ministério de Saúde e Previdência Social ou pelo Ministério do Governo, de acordo com o tipo de produto; - Produtos pesqueiros e seus derivados; espécies vivas exóticas requerem autorização prévia do Ministério de Assuntos Camponeses e Agropecuários; - Produtos de origem vegetal. Autorização Fitossanitária e/ou de Inocuidade Alimentaria emitido pelo Serviço Nacional ACESSO AO MERCADO Bolívia 41 Como Exportar Bolívia É proibida a importação dos produtos a seguir: - Animais vivos afetados por doenças. - Produtos vegetais que contenham germes ou parasitas prejudiciais; - Estupefacientes contidos na lista IV da Convenção Única de Nova York sobre Estupefacientes do ano 1961 e psicotrópicos contidos na lista I da Convenção de Viena de 1971, com exceção das quantidades estritamente necessárias para a pesquisa médica e científica, que deverá ser autorizada e controlada pelo Ministério de Saúde e Previdência Social; - Roupas usadas, como: roupa íntima, de cama e ba- Sumário nho; sapatos, tecidos, cordões, cordas e cordames de matérias têxteis, em desperdício ou restos; - Animais, produtos e subprodutos e/ou derivados de bovinos, ovinos e caprinos citados no Anexo 1 da Portaria Ministerial Nº 017 de 9/02/01; alimentos e suplementos para a alimentação de ruminantes e mascotes provenientes da Alemanha, da Áustria, da Bélgica, da Dinamarca, da Espanha, da Finlândia, da França, da Irlanda, das Ilhas Malvinas ou Falkland, da Itália, de Liechstentein, da Lituânia, de Luxemburgo, de Omã, dos Países Baixos, da Polônia, de Portugal, do Reino Unido, da República Tcheca, da Rússia e da Suécia. Os produtos sujeitos à inscrição em um registro, apresentação de um certificado sanitário ou outros requisitos destinados a proteger a saúde humana, a sanidade animal ou para preservar as boas condições sanitárias dos vegetais, são os seguintes: - Ovos para a produção de vacinas (livres de agentes patogênicos específicos). Certificado de sanidade expedido pela autoridade competente do país de origem. Certificado de verificação expedido pela Secretaria Nacional de Saúde; - Bebidas e líquidos alcoólicos. Certificado Sanitário (bromatológico, toxicológico, microbiológico e/ou radiológico) expedido pelo órgão competente do país de origem e certificado outorgado pelo Ministério de Saúde, que certifique a inocuidade para o consumo humano. A falta de apresentação dos certificados impedirá o despacho aduaneiro; - Produtos vitivinícolas. Certificados que certifiquem sua autenticidade e aptidão para o consumo expedidos por escritórios autorizados no país de origem. Os produtos importados deverão cumprir com todos os requisitos exigíveis à produção nacional incluídos os de caráter tributário para sua circulação e venda; - Medicamentos de uso humano, medicamentos especiais, biológicos, vacinas, hemoderivados, produtos home- ACESSO AO MERCADO de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentaria (SENASAG). A validade da autorização será estabelecida por este organismo, de acordo com o caso para cada produto específico a importar e seu uso se aplicará a um só embarque; - Animais, produtos de origem animal e produtos de uso veterinário. Autorização zoossanitária e/ou de Inocuidade Alimentaria emitido por o SENASAG. A validade da autorização a estabelecerá o SENASAG, de acordo com o caso para cada produto específico a importar e seu uso se aplicará a um só embarque; - Produtos alimentícios e bebidas. Autorização de Inocuidade Alimentaria emitido pelo SENASAG. A validade da autorização será estabelecida pelo SENASAG, de acordo com o caso para cada produto específico a importar e seu uso se aplicará a um só embarque; - Fertilizantes e produtos afins. Autorização sanitária emitida pelo SENASAG. A validade da autorização será estabelecida pelo SENASAG, de acordo com o caso para cada produto específico a importar e seu uso se aplicará a um só embarque; - Animais e produtos de origem animal suscetíveis às Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis. Autorização Zoossanitária emitida pelo SENASAG. 42 Como Exportar opáticos e produtos medicinais naturais. Registro Sanitário ante o Ministério de Saúde e autorização para o despacho aduaneiro. A falta de apresentação dos certificados impedirá o despacho aduaneiro; - Produtos cosméticos, perfumaria e higiene pessoal. Controle da autoridade de saúde; - Artigos de roupa usados. Certificado sanitário outorgado pela Autoridade Pública competente do país de origem ou por um organismo autorizado, de acordo com a legislação vigente nesse país, que indique os procedimentos sanitários e de fumigação a que foi submetida a mercadoria antes de seu embarque. Certificado sanitário de destino outorgado pela Secretaria Nacional de Saúde. Dessa forma, será requisito indispensável a inscrição dos importadores perante o mencionado organismo para a importação destes produtos; - Produtos lácteos, carnes, preparações de carnes e pescados. Certificado sanitário oficial expedido no país de origem; - Produtos alimentícios. Certificado Sanitário (bromatológico, toxicológico, microbiológico e/ou radiológico) outorgado pelo Ministério de Saúde que certifique sua aptidão para o consumo humano. Certificado Sanitário expedido pelo órgão competente do país de origem; - Animais vivos. Certificado zoossanitário expedido pelo Ministério de Agricultura e Pecuária. Dessa forma, os produtos deverão vir acompanhados de um certificado zoossanitário expedido pela autoridade competente do país de origem; - Produtos agropecuários e agroindustriais. Certificados fito e zoossanitário emitidos pelas autoridades nacionais competentes. Para a obtenção dos certificados nacionais é requerido das respectivas certificações sanitárias outorgadas pelas autoridades competentes do país de origem; - Plantas vivas e produtos para a floricultura e fruticultura. Certificado fitossanitário expedido pelo Ministério de Agricultura e Pecuária e certificado fitossanitário expedido pelo Sumário órgão competente no país de origem; - Sementes ou frutos para semear. Certificado fitossanitário expedido pelo Ministério de Agricultura e Pecuária e certificado fitossanitário expedido pelo órgão competente no país de origem; - Matérias corantes ou sintéticas para bebidas e produtos alimentícios. Certificado de comprovação de sua aptidão para o consumo humano mediante análise do Laboratório Fiscal de Aduana no momento do despacho; - Produtos alimentícios pré-embalados. Certificado de inocuidade alimentária de importação (Autorização de Inocuidade Alimentária de Importação) outorgado pelo Instituto Boliviano de Normalização e Qualidade (IBNORCA); - Aves, produtos e subprodutos avícolas. Certificado zoossanitário expedido pela autoridade Sanitária Animal do país exportador que conste no cumprimento dos requisitos do Ministério de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Bolívia. Regulamentações de Proteção ao Meio Ambiente Produtos sujeitos à emissão de uma autorização prévia: - Equipamentos e aparelhos considerados como fonte de radiação. Autorização prévia da Secretaria Nacional de Saúde; - Elementos químicos e isótopos radioativos. Autorização prévia da Secretaria Nacional de Mineração; - Produtos e substâncias nocivas à camada de ozônio; elementos químicos perhalogenados nocivos para a camada de ozônio do item 2903 da Tarifa de Importações. Autorização prévia de importação emitida pelo Ministério de Desenvolvimento Sustentável e Planificação ou pelo Ministério de Saúde e Previdência Social de acordo com os produtos de que se trate. ACESSO AO MERCADO Bolívia 43 Como Exportar Bolívia 44 Sumário Os produtos sujeitos a certificação ou ao cumprimento de outros requisitos de caráter obrigatório, são os seguintes: - Equipamentos de refrigeração doméstica, comercial e industrial e de eliminação e/ou ar condicionado. Certificado expedido pelo fabricante ou provedor no exterior que ditos produtos não contêm como substância refrigerante carga diclorodifluoruro metano (CFC 12), substância agressiva à camada de ozônio. Dito documento deverá ser certificado pelo IBNORCA. É proibida a importação dos seguintes produtos: - Dejetos tóxicos, perigosos, radioativos ou outros de origem interna e/ou externa que por suas características constituam risco para a saúde da população ou ao meio ambiente; - Substâncias tóxicas, cáusticas, radioativas e dejetos minerais e outros resíduos que afetem o meio ambiente. lorização depende da evolução das variáveis macroeconômicas relevantes e do nível de inflação e depreciação dos principais sócios comerciais. O objetivo da política cambial tem sido manter a estabilidade do tipo de câmbio multilateral real com equilíbrio externo. O tipo de câmbio de paridade central se baseia em uma cesta de oito moedas dos principais sócios comerciais, ponderado pelo fluxo comercial com Bolívia. O Banco Central da Bolívia continuou com a política de fixar a paridade cambial mediante mini-desvalorizações realizadas através de intervenções no mercado cambial utilizando um mecanismo de leilão denominado “Bolsín”. Regulamentações para Embalagem e Rotulagem Para a exportação de bens do Brasil à Bolívia, é imprescindível a apresentação dos seguintes documentos gerais: • Nota fiscal, documento privado que o vendedor de uma mercadoria oferece a seu comprador e deve conter as seguintes informações: - Nome e endereço do exportador; - Nome e endereço do importador; - Número, classe e sinais dos pacotes e sua ordem numérica; - Descrição exata do produto; - Quantidade de mercadoria; - Preço acordado para a mercadoria (incluindo unidade de moeda, custo total, custos de envio e de seguro); - Termos da entrega e forma de pagamento. • Conhecimento de Embarque, (Contrato de Frete) emitido pela companhia de transporte naval e firmado pelo capitão da nave que certifica o embarque, com data, porto de origem e de destino, quantidade e condições da mercadoria recebida a bordo. Constitui um título de propriedade para o Regime Cambial O regime cambial da Bolívia corresponde a um sistema de tipo de câmbio de paridade móvel e o ritmo de desva- Embarque no Brasil ACESSO AO MERCADO As regulamentações específicas estabelecem os requisitos que deverão ajustar-se os rótulos e/ou embalagens dos seguintes produtos: - Produtos alimentícios. Norma de Emergência N° 1/ 78. Ministério de Indústria, Comércio e Turismo, Decreto Supremo Nº 26510 de 21/02/02; - Produtos embalados e não embalados. Norma de Emergência N° 2/78. Ministério de Indústria, Comércio e Turismo; - Vinhos, álcoois vínicos e outros produtos finais. Decreto Supremo N° 24777 de 30/07/97, Decreto Nº 25569 de 15/11/99. 3. Documentos e Formalidades Como Exportar Bolívia Desembarque Aduaneiro na Bolívia Para a liberação dos bens é necessário que o importador contrate os serviços de um despachante de aduana, como representante e responsável pela apresentação da documentação perante as autoridades aduaneiras na Bolívia. O consignatário da mercadoria deve apresentar perante a Aduana Nacional a correspondente declaração aduaneira de importação com intervenção de uma agência de aduana (Despachante de Aduana). A mesma constitui a declaração juramentada que estabelece a responsabilidade solidária e indivisível entre a agência de aduana e o consignatário. A declaração aduaneira de importação se elabora através do sistema informático da Aduana Nacional e, em casos excepcionais, manualmente. Esta declaração deve conter, no mínimo, as seguintes informações: - Identificação dos bens e sua origem; - Valor aduaneiro dos bens e sua posição tarifária; - Individualização do consignante e consignatário; - Regime aduaneiro ao que se submetem os bens; - Liquidação dos tributos aduaneiros (quando necessário); Sumário - Assinatura, baixo juramento, da pessoa que atua realizando o despacho confirmando que os dados consignados na declaração são fieis à operação aduaneira. A declaração aduaneira de importação deve complementar-se com a apresentação da seguinte documentação: - Formulário resumo de documentos (Nº 135); - Fatura comercial ou documento equivalente (quando necessário); - Documentos de transporte (guia aérea, carta de porte, conhecimento marítimo ou conhecimento de embarque), original ou cópia; - Parte de recepção (original); - Certificado de inspeção prévia ou declaração juramentada de valor em aduanas subscrita pelo importador (original). - Apólice de seguro (quando necessário, cópia); - Documento de gastos portuários (quando necessário, cópia); - Fatura de gastos de transporte da mercadoria, emitida pelo transportador consignado no manifesto internacional de carga (quando necessário, uma cópia); - Lista de empacotamento (quando necessário, original ou cópia); - Certificado de Origem da mercadoria (quando necessário, em original); - Certificados e/ou autorizações prévias (quando necessário, original); - Outros documentos imprescindíveis de acordo com o regime aduaneiro que se solicita (quando necessário). ACESSO AO MERCADO consignatário e o habilita a solicitar a entrega dos bens no ponto de destino. - Quando o transporte é aéreo, o documento se denomina Guia Aérea. - Quando o transporte é terrestre ou marítimo, se denomina Carta de Porte, ou Conhecimento de Embarque. • Certificado de Origem, que certifica a procedência e a origem dos bens. • Apólice de seguro • Outros documentos específicos (Regulamentação específica). 45 Como Exportar Bolívia 4. Regimes Aduaneiros Especiais 46 Sumário b. Indireta - quando se realiza em depósito aduaneiro ou zona franca. Trânsito Aduaneiro Transferência Transferência - regime aduaneiro na aplicação da qual se trasladam, sob controle de uma mesma administração aduaneira, bens de um meio de transporte a outro, ou ao mesmo meio, em viagem diferente, incluída sua descarga em terra, para que continue até seu lugar de destino. A transferência pode ser: a. Direta - quando se efetue sem introduzir os bens a um depósito aduaneiro ou a uma zona franca. Neste caso, o transportador deverá solicitar a autorização de transferência à administração aduaneira mais próxima para o registro no manifesto internacional de carga. Depósito de Aduana O Depósito de Aduana é o regime aduaneiro que permite que os bens importados fiquem armazenados sob o controle da administração aduaneira, em lugares designados para este efeito, sem o pagamento dos tributos aduaneiros. Existem as seguintes modalidades de depósitos aduaneiros: - Depósito Temporário: Local onde os bens poderão permanecer pelo prazo máximo de sessenta dias; - Depósito de Aduana: Local onde os bens têm sido destinados desde o país de origem ou transferidos de um depósito temporário, para sua permanência por um prazo máximo de dois anos; - Depósito Transitório: Refere-se ao depósito autorizado pela administração aduaneira, prévia constituição de garantia, para o armazenamento de bens pelo prazo máximo de sessenta dias; - Depósitos Especiais: são depósitos autorizados pela administração aduaneira, para o armazenamento de bens perigosos, pelo prazo máximo de sessenta dias. “Drawback” Regime aduaneiro que em caso de exportação de bens permite obter a restituição total ou parcial do gravame tarifário que tenha gravado à importação de bens utilizadas ou consumidas na atividade exportadora. Para a devolução do gravame tarifário a Bolívia utiliza porcentagens sobre o valor FOB. ACESSO AO MERCADO Trânsito Aduaneiro Internacional - regime que permite o transporte de bens, baixo controle aduaneiro, partir de uma Aduana de Partida até uma Aduana de Destino, em uma mesma operação no curso da qual se atravessa uma ou mais fronteiras Internacionais. Trânsito Aduaneiro Nacional - transporte de bens dos depósitos de uma aduana interior em direção à outra aduana interior, dentro do território nacional, baixo controle e autorização aduaneira. Os bens transportados sob o Regime de Trânsito Aduaneiro Internacional poderão circular no território aduaneiro, com suspensão de pagamento dos tributos aduaneiros de importação ou exportação. Para efeitos do controle aduaneiro, a aduana de partida ou a aduana de passo pela fronteira assinalará a rota que deverá seguir o transportador em cada operação de Trânsito Aduaneiro Internacional pelo território nacional. Como Exportar Bolívia Regime aduaneiro que permite receber em território aduaneiro nacional, com a suspensão do pagamento de tributos aduaneiros de importação, bens determinados e destinados à reexportação, dentro de um prazo estabelecido, sem ter experimentado modificação alguma, com exceção da depreciação normal dos bens como conseqüência do uso que se faça dos mesmos. Mediante autorização da administração aduaneira, podem ser objeto deste regime os seguintes bens: - Mostras com valor comercial, planos e maquetes para sua exibição em feiras ou exposições autorizadas pela autoridade competente; - Veículos, aparelhos, máquinas, instrumentos musicais, vestuário, animais vivos, decorações e outros destinados à realização de espetáculos teatrais, circenses e outros de recreação pública; - Equipamentos e acessórios para a reparação de máquinas; - Equipamentos, aparelhos e materiais para conferências e exposições; - Máquinas, aparelhos, instrumentos e material para uso em expedições e eventos científicos; - Equipamentos, instrumentos, animais e materiais de acampamento para a pesca, para o turismo e competições desportivas; - Equipamentos para a realização de filmes e vídeos, introduzidos ao amparo da Lei do Cinema; - Moldes e matrizes industriais; - Máquinas, aparelhos, equipamentos e instrumentos destinados à construção de rodovias e as consignadas a Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianos e seus empreiteiros ou subempreiteiros, para realizar atividades, operações e serviços exclusivos necessários de prospecção, exploração e perfuração de jazidas petrolíferas, amparados em contratos assi- Sumário nados com o Estado; - Aeronaves, com autorização expressa do Vice-Ministério de Transportes, Comunicações e Aeronáutica Civil; - Ferramentas manuais e instrumentos de uso profissional pessoais; - Equipamentos cinematográficos ou de vídeo gravações a serem utilizados pelas estações de televisão ou em feiras, exposições ou seminários; - veículos e equipamentos trazidos com a finalidade de participar em competições desportivas; - veículos automotores novos para sua exposição, importados por empresas comerciais legalmente estabelecidas; - Maquinário industrial destinado a operações mineiras de prospecção, exploração e perfuração. Mediante autorização do Ministério de Fazenda, podem ser objeto deste regime os seguintes bens: - Os que não estejam enumerados no parágrafo anterior, sempre que estejam destinados à atividade produtiva de bens e serviços e que contribuam com o desenvolvimento econômico e social do país; e - Máquinas e equipamentos em arrendamento financeiro ou operativo, destinado ao setor produtivo de bens e serviços. Tratando-se de autorizações outorgadas pela administração aduaneira, o prazo de permanência sob este regime é de 90 dias, prorrogável por igual prazo, quando existam causas devidamente justificadas a juízo da mesma. Não obstante, o Ministério de Fazenda poderá conceder um prazo adicional de até um ano, exceto no caso do inciso nono. No caso de outros bens autorizados pelo Ministério de Fazenda, o prazo é de até um ano, prorrogável por uma única vez por um prazo igual. Para as admissões temporárias de bens em arrendamento, o tempo de permanência autorizado coincide com o do ACESSO AO MERCADO Admissão Temporária com Reexportação 47 Como Exportar Bolívia Admissão Temporária É o regime aduaneiro que permite receber certos bens, dentro do território aduaneiro nacional, com suspensão do pagamento dos tributos aduaneiros, destinados a serem reexportados em um período de tempo determinado. São admitidos sob este regime as matérias-primas e bens intermédios, estando excluídos os bens de capital, suas peças de reposição, ferramentas, combustíveis, petróleo, lubrificantes e energia elétrica. O prazo concedido pela administração aduaneira para a permanência dos bens abaixo, no mencionado regime é, no máximo, de 180 dias, computáveis a partir da data de aceitação da declaração da mercadoria. A administração aduaneira pode, pela solicitação do interessado, outorgar uma prorrogação pelo prazo anterior de 180 dias. Para cada operação se deve apresentar uma garantia em favor da Aduana Nacional, pelo equivalente a 100% dos tributos aduaneiros de importação suspensos e pelo prazo concedido para cada operação, mediante boleto de pagamento bancário, seguro de fiança, ou declaração juramentada de liquidação e pagamento. As garantias serão canceladas logo Sumário que comprovada a reexportação dos bens elaborados, cobrindo a totalidade da matéria- prima e bens intermediários admitidos temporariamente. Reposição de Bens em Franquia Tarifária Regime aduaneiro pelo qual se importam bens em franquia total dos tributos aduaneiros de importação, em proporção equivalente aos bens que, tendo sido nacionalizados, foram transformados, elaborados ou incorporados em bens destinados a sua exportação. Bens equivalentes, idênticos por sua espécie, qualidade, quantidade e características técnicas, matérias-primas e insumos que se incorporem em forma direta no processo de transformação ou de elaboração de um bem de exportação. Não podem ser objeto de reposição aqueles bens cuja participação no processo produtivo tenham caráter auxiliar, tais como os combustíveis ou outra fonte energética, peças de reposição para máquinas e equipamentos e úteis de troca que se consumam ou empreguem na produção dos bens exportáveis. A importação de bens sob este regime deve efetuar-se dentro do prazo de um ano, computável a partir da data de emissão do Certificado de Reposição, admitindo-se a realização de despachos parciais. Exportação Temporária Este regime permite exportar temporariamente os bens de livre circulação no território aduaneiro nacional, para ser submetidos no estrangeiro ou em zonas francas industriais a uma transformação, elaboração ou reparação e reimportá-los com o pagamento de tributos aduaneiros sobre o valor agregado (Maquila). ACESSO AO MERCADO respectivo contrato. Antes do vencimento do prazo, os bens devem ser reexportados ou importados para seu consumo. Nas admissões temporárias autorizadas pela administração aduaneira, bem como também nas de outros bens autorizados pelo Ministério de Fazenda, deve-se constituir garantia por 100% dos tributos aduaneiros suspensos. Nas admissões temporárias de bens em arrendamento, ademais de constituir garantia por 100% dos tributos aduaneiros suspensos, deve-se pagar na alfândega de destino, 1% sobre o importe do gravame tarifário para cada trimestre ou fração de trimestre de sua permanência no território aduaneiro nacional. 48 Como Exportar Bolívia Zona Franca A Zona Franca é uma parte do território nacional na qual os bens que nela se introduzam se consideram fora do território aduaneiro em relação aos tributos aduaneiros e não estão submetidos ao controle habitual da Aduana. Classificam-se nos seguintes títulos: - Zonas Francas Industriais são áreas nas quais, os bens introduzidos são submetidos a operações de aperfeiçoamento passivo autorizadas por esta Lei, em favor das empresas que efetuem ditas operações para sua posterior exportação, reexportação ou importação ao resto do território aduaneiro nacional. - Zonas Francas Comerciais são áreas nas quais os bens introduzidos podem permanecer sem limite de tempo, sem transformação alguma e em espera de seu destino final. Atualmente na Bolívia operam treze zonas francas: - Zona Franca La Paz Comercial e Industrial (Geral Industrial & Trading S.A.); - Zona Franca Santa Cruz (Geral Industrial & Trading S.A.); - Zona Franca Comercial e Industrial de Cobija (Administração Pública); - Zona Franca Cochabamba Comercial e Industrial S.A; - Zona Franca Desaguadero S.A; - Zona Franca Guayaramerín S.A; - Zona Franca de Oruro S.A; - Zona Franca Porto Aguirre; - Zona Franca Porto Suarez (Comercial, Industrial e Sumário Maquiladora S.A.); - Zona Franca San Matías S.A; - Zona Franca Yacuiba S.A; - Zona Franca Villazon; - Zona Franca Comercial e Industrial Winner S.A. As zonas francas de Porto Aguirre e Porto Suárez se encontram na fronteira boliviana com o Brasil. ACESSO AO MERCADO O prazo máximo para a reimportação da mercadoria será de 180 dias, prorrogável por igual prazo por razões justificadas a solicitação do interessado. 49 Como Exportar VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de Distribuição Considerações Gerais As importações e a logística de distribuição da Bolívia são realizadas por empresas privadas, já que desde 1985 não é da competência do Estado boliviano participar de qualquer atividade econômica de comercialização e/ou de produção. Estrutura Geral É importante destacar que uma parte significativa dos canais de comercialização de bens de consumo não duráveis realizam-se através da economia informal. Embora a partir da reforma estrutural realizada na Aduana Nacional que desestimula o contrabando, os canais de distribuição estão adquirindo maiores níveis de formalidade. Não deve perderse de vista que a Bolívia é um país mediterrâneo e que tem mais de 7.000 quilômetros de fronteira com o Brasil, o Paraguai, a Argentina, o Chile e o Peru. Os canais de comercialização de matérias-primas, bens de consumo durável e bens de capital, contam com maiores graus de formalidade e são distribuídos através de representantes autorizados no caso de produtos importados e, através de canais próprios e de terceiros no caso de bens produzidos na Bolívia. Canais Recomendados Dependendo do tipo de produto importado, utilizam-se diferentes canais de comercialização. Geralmente, os bens de consumo duráveis e não duráveis são comercializados através de atacadistas e também de varejistas. Os varejistas realizam as vendas de produtos em feiras, mercearias, super- Sumário mercados ou através de ambulantes. As pesquisas de mercado demonstram que cerca do 80% das donas de casa preferem os mercados populares e as feiras para a compra de produtos de mercearia. As matérias-primas e os produtos intermediários são comercializados geralmente por lojas especializadas que, dependendo da demanda, podem dividir-se em lojas atacadistas e de varejo. No caso dos materiais de construção existem importadores atacadistas que possuem lojas de venda de varejo nas cidades mais importantes da Bolívia. Os bens de capital são comercializados por representantes de cada uma das marcas e indústrias internacionais. No caso do maquinário industrial e para a agricultura existem zonas específicas de venda em cada cidade principal. De igual maneira, o equipamento de transporte se comercializa através de distribuidores exclusivos, que trabalham sobre a base de uma comissão sobre as vendas. Compras governamentais O Decreto Supremo 25.964 estabelece as Normas Básicas do Sistema de Administração de Bens e Serviços (NBSABS), que são o conjunto de normas de caráter jurídico, técnico e administrativo, que regulamentam a contratação, manuseio e disposição de bens e serviços das entidades públicas. De acordo com essa norma, os contratos de provisão de bens e serviços governamentais se realizarão sob as seguintes modalidades: Licitação pública é o processo de contratação que tem por objeto permitir a participação de um número indeterminado de interessados; Convite público é o processo de contratação mediante o qual se convida aos interessados que se encontrem em condições de proporcionar os bens e/ou serviços, publicando-se a convocatória simultaneamente ao envio dos convi- ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Bolívia 50 Como Exportar 51 Bolívia conjuntamente com as empresas interessadas. Anualmente se realizam na Bolívia feiras locais e internacionais de caráter comercial, industrial e cultural. Feira Internacional de Computação, Cochabamba COMPUTEL BOLÍVIA Novembro Rodada Internacional de Negócios Cochabamba EXPOGROUP Informática e Telecomunicações Outubro Feira de Educação e Informática Outubro Outubro Amostra Turística Internacional FITCRUZ Santa Cruz de la Sierra Cochabamba EDUCAR Feiras Monográficas e Especializadas Setembro de Produtos Ecológicos Certificados e Naturais, Meio Ambiente e Saúde Abril-Maio Abril-Maio Fevereiro Feira Internacional de Intercâmbio de Setembro/ Outubro Produtos Industriais e Agrícolas EXPOCRUZ Santa Cruz de la Sierra Os mecanismos de promoção comercial são determinados geralmente por agências especializadas em “marketing”, Cochabamba NATUREX Considerações gerais Cidade 2. Promoção de Vendas Santa Cruz EXPOFOREST Feira do Bosque Natural da Bolívia de la Sierra Santa Cruz AGROPECRUZ Feira Agropecuária Internacional de la Sierra Feira Internacional de Cochabamba Cochabamba FEICOBOL Feira-Nome Mês Principais Feiras Internacionais na Bolívia ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Feiras e exposições Feira-Sigla tes, a fim de permitir a apresentação de propostas de outras empresas interessadas; - Compras menores são as que se realizam de maneira rotineira, ágil e funcional, de acordo com os procedimentos específicos de cada entidade, destinadas à aquisição de bens e serviços necessários para a operação diária da entidade; - Contratação por exceção, modalidade de contratação sem limite de montante, mediante a qual a entidade pública pode contratar diretamente a provisão de bens ou a prestação de serviços, unicamente em situações especiais. A publicação oficial da informação referente aos editais para a contratação de bens e serviços, realiza-se no Diário Oficial de Convocatórias da Bolívia. Os editais de Licitações Internacionais são publicados adicionalmente em meios de comunicação e revistas internacionais especializadas. Nas convocatórias internacionais, poderão participar empresas legalmente constituídas na Bolívia e empresas estrangeiras legalmente constituídas em seu país de origem. Os prazos para a apresentação de propostas para os editais de licitação pública e carta convite pública, não poderão ser menores que trinta dias, respectivamente. No caso de Editais Internacionais de Licitação, os prazos para a apresentação de propostas não poderão ser menores que cinqüenta dias. Segundo a legislação boliviana, o Governo tem a exclusividade para a importação dos seguintes produtos: - Armas de guerra; - Projéteis, munições e mísseis; - Partes e acessórios dos anteriores. Sumário Como Exportar Meios de Comunicação Os meios de publicidade e promoção mais utilizados na Bolívia são a televisão aberta e por assinatura, os jornais de circulação local, nacional e internacional e as rádios de emissão local, nacional e internacional. As redes de canais de televisão aberta com cobertura nacional mais importantes são: Rede ATB, Rede Uno e Bolivisión. Todas têm presença nas nove capitais departamentais e repetidoras distribuídas nas províncias e cantões mais importantes. Os sistemas de televisão por assinatura mais importantes da Bolívia são Multivisión e Supercanal da Bolívia. Os principais jornais são: La Razón; La Prensa; El Diario;. Los Tiempos; Opinión; El Deber; Chuquisaca; Correo del Sur. Também existem revistas especializadas no âmbito econômico que são Nueva Economía e Santa Cruz Econômico.. As estações de rádio mais importantes com cobertura nacional são: o Grupo FIDES e Radio Pan-americana. Consultoria em “Marketing” No Bolívia existem serviços de consultoria de “marketing”, publicidade e estudos de mercado com cobertura nacional. Uma lista de todas as empresas neste ramo pode ser adquirida nas Câmaras de Comércio Departamentais cujos endereços se encontram nos Anexos. 3. Práticas Comerciais 3.1 Negociações e Contratos de Importação As negociações e comunicações com empresas bolivianas devem ser feitas preferentemente em espanhol. Não obstante, em segunda instância, pode utilizar-se o idioma inglês. Sumário Não é em todo contrato que se presume a boa fé e, em conseqüência, obriga não somente ao pactuado expressamente nestes, mas também naquilo relacionado à natureza dos mesmos de acordo com a Lei, o costume ou a eqüidade. Os contratos celebrados no exterior, para executar-se no país, regem-se pela Lei boliviana. Recomenda-se o emprego dos Incoterms nas cláusulas de venda, sendo os termos usados comumente nas compras e vendas internacionais de bens. Se denominam Incoterms as regras internacionais para a interpretação dos termos comerciais. As definições destes termos estão contidas em regras internacionais que buscam uma interpretação dos mesmos, nos diferentes países do mundo e que incluem os seguintes aspectos: Direitos e obrigações do vendedor e do comprador, de acordo com a cláusula de venda escolhida; Determina quem assume os custos e riscos, até o momento da entrega da mercadoria. Se é o vendedor ou o comprador; Estabelece o momento e lugar em que se produzirá a entrega da mercadoria; A obrigação de pagamento do comprador. Contudo, os Incoterms não estabelecem os seguintes aspectos: A legislação aplicável aos pontos não refletidos nos Incoterms; A forma de pagamento da operação. 3.2. Designação de Agentes Para a liberação das mercadorias, é necessário que o importador contrate os serviços de um despachante de aduana, como representante e responsável pela apresentação da documentação perante as autoridades aduaneiras bolivianas. Dessa forma, o importador pode tramitar os despachos de menor quantia, para aqueles envios declarados com valor FOB ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Bolívia 52 Como Exportar inferior ou igual a US$ 1.000. O despacho aduaneiro dos bens está sujeito à seleção de três canais: i) verde; quando a autoridade aduaneira autorize a liberação dos bens imediatamente, ii) amarelo; quando esta realiza a avaliação da documentação e iii) vermelho; quando se realiza a avaliação física e dos documentos dos bens. 3.3. Abertura de Agências de Representação Comercial A abertura de agências de empresas estrangeiras deve cumprir as disposições do Código de Comércio, sendo os aspectos mais importantes: - Matricular-se no Registro de Comércio; - Inscrever no Registro de Comércio, todos aqueles atos, contratos e documentos sobre os quais a Lei exige essa formalidade; - Comunicar à autoridade competente, quando é o caso, a cessação de pagamentos pelas obrigações contraídas; - Realizar a contabilidade de seus negócios na forma assinalada pela Lei; - Observar as obrigações tributárias; - Conservar seus livros contábeis e demais documentos relacionados com o negócio, pelo menos, por cinco anos; - Abster-se de executar atos que signifiquem concorrência desleal. Sumário O Estado boliviano contratou duas empresas estrangeiras para prestar os serviços de inspeção de bens importados, com o objeto de que se realize a correta faturação de preços, qualidades, fretes, seguros, embalagens, transporte e outros aspectos relevantes a toda importação em direção à Bolívia a fim de evitar a evasão impositiva. A inspeção, verificação e certificação de importações (RVI) é aplicável ao universo de importações sujeitas aos serviços de verificação realizados por empresas concessionárias, supervisão, controle e regulação da Aduana Nacional. Atualmente, cada importador poderá contratar os serviços de uma das seguintes empresas para a verificação da mercadoria: - Société Gerales de Surveillance S.A. (S.G.S.) - Inspectorate Griffith Ltda. (INSPECTORATE) 3.6. Financiamento Para as Importações Os importadores bolivianos podem obter financiamento para suas importações através de créditos concedidos pelos bancos comerciais estabelecidos na Bolívia. O Banco do Brasil conta com sucursais nas cidades de La Paz e Santa Cruz de la Sierra, que operam com linhas especiais de financiamento para a importação de bens ou serviços brasileiros na Bolívia. 3.7. Litígios e Arbitragem Comercial 3.4. Seguros de Embarque A maioria das empresas importadoras preferem os preços CIF com cobertura de seguro até o porto, fronteira ou aduana de destino. 3.5. Supervisão de Embarque Podem submeter-se a arbitragem os conflitos entre pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, prévia existência de uma convenção de arbitragem, seja como cláusula de um contrato principal ou por um acordo separado do mesmo que defina a resolução de todas as divergências que poderiam surgir entre eles, de acordo ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Bolívia 53 Bolívia com a Lei de Arbitragem e Conciliação N° 1770. Os órgãos facultados para conduzir os processos de arbitragem e conciliação são o Centro de Conciliação e Arbitragem da Câmara Nacional de Comércio da Bolívia na cidade de La Paz, o Centro de Conciliação e Arbitragem da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Santa Cruz e o Centro de Conciliação e Arbitragem da Câmara de Comércio de Cochabamba. 54 Sumário ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Como Exportar Como Exportar Bolívia - A Bolívia apresenta inúmeras oportunidades de negócios para os investidores brasileiros, especialmente se considerado que o país tem uma das economias mais abertas da América Latina, com uma estrutura tarifária fixa para suas importações de 10% para bens de consumo e de 5% para bens intermediários e de capital. Ser a Bolívia e Brasil países limítrofes assegura uma vantagem comparativa importante, que se traduz em custos baixos no transporte e logística de distribuição. - A Bolívia está realizando esforços importantes para construir uma rede de rodovias que formarão os chamados Corredores Bi-oceânicos, de maneira que os países do Atlântico possam alcançar, através da Bolívia, os mercados do Pacífico e vice-versa. - Apesar da moeda oficial do país ser o Boliviano, o dólar norte-americano é amplamente utilizado e aceito em transações diárias em lojas, supermercados e armazéns. O câmbio de moedas é livre e é realizado em casas de câmbio e em instituições bancárias. - Recomenda-se aos exportadores e investidores brasileiros interessados em desenvolver transações na Bolívia realizarem contatos com as principais câmaras industriais e comerciais de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz. É também aconselhável sua participação nas Feiras Internacionais de Cochabamba e de Santa Cruz de la Sierra, que se realizam nos meses de abril e setembro de cada ano, respectivamente. - Para as viagens de negócios, deve-se levar em consideração que o horário de trabalho do Governo Central, Municípios e de outras repartições estatais é das 8:30h às 16:30h em geral, e o setor privado de 09:00h às 12:30h e de 14:30h às 18:30h. É importante observar as temperaturas médias das cidades para as quais se planeja visitar. Sumário Exportações de Pequeno Valores pelos Correios O Exporta Fácil dos Correios é uma solução completa de logística desenvolvida pela ECT para auxiliar os exportadores brasileiros a venderem seus produtos a mais de 200 países. Este serviço dispensa uma série de formalidades, simplificando os processos postal e aduaneiro e reduzindo a burocracia. Os Correios fazem, gratuitamente, o registro das exportações no Sistema Integrado do Comércio Exterior- o SISCOMEX. Com o Exporta Fácil é possível efetuar exportações no valor de até US$10.000,00 (dez mil dólares) por pacote. Podem ser enviados quantos pacotes forem necessários. O serviço está disponível em todas as agências dos Correios e está dividido em três modalidades específicas de remessas, são elas: EXPRESSA Para o exportador que Prazo previsto para prioriza um alto nível entrega: de 2 a 5 de qualidade dias uteis PRIORITÁRIA Para o exportador que Prazo previsto para busca equilíbrio entre entrega: de 5 a 11 preço e prazo dias úteis ECONÔMICA Para o exportador que Prazo previsto para busca o menor preço entrega: acima de 15 dias RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 55 Como Exportar Bolívia 56 Sumário ANEXOS La Paz, Bolívia I. ENDEREÇOS a) Representações diplomática e consular brasileiras MINISTÉRIO DA FAZENDA Av. Mariscal Santa Cruz Palacio de Comunicaciones P.19 Telefones: (591-2) 239 2220 – 239 2779 Fax: (591-2) 235 9955 La Paz, Bolívia www.hacienda.gov.bo EMBAIXADA DO BRASIL Avenida Arce, s/n esq. Rosendo Gutierrez, Edifício Multicentro - Sopocachi - Casilla 429 La Paz - Bolívia Telefones: (5912) 244-0202 / 2886 / 3210 Fax: (5912) 244-0043 / 211-2733 E-mail: [email protected] MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PLANEJAMENTO Av. Mariscal Santa Cruz esq. Oruro, Edif. Quemado Telefones: (591-2) 233 0704 – 233 0590 – 211 6000 Fax: (591-2) 231 2641 La Paz, Bolívia www.mdsp.gov.bo CONSULADO-GERAL EM SANTA CRUZ DE LA SIERRA Av. German Busch, 330 Casilla Postal 191 Santa Cruz de la Sierra - Bolívia Telefones: (5913) 333-7368 / 334-4400 / 333-6888 Fax: (5913) 335-0488 MINISTÉRIO DE SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICAS Palacio de Comunicaciones P. 5 Telefones: (591-2) 231 1010 - 231 0196 - 232 3192 Fax: (591-2) 212 4379 La Paz, Bolívia 1.1 Na Bolívia b) Ministérios MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES E CULTO Plaza Murillo, Junin esq. Ingavi Telefones: (591-2) 240 8915 – 240 8189 – 240 8293 – 240 8900 Fax: (591-2) 240 8189 – 240 8293 La Paz, Bolívia www.rree.gov.bo MINISTÉRIO DO GOVERNO Av. Arce esq. Belisario Salinas Telefones: (591-2) 244 0213 – 244 0114 – 244 0131 Fax: (591-2) 244 2589 La Paz, Bolívia MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL Av. 20 de Octubre esq. Pedro Salazar (Plaza Avaroa) Telefones: (591-2) 243 1183 – 243 1364 – 243 0130 – 243 2525 Fax: (591-2) 243 3159 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Av. Arce, a lado Hotel Radisson Telefones: (591-2) 244 0767 – 244 1200 – 244 0160 – 244 2145 Fax: (591-2) 244 0864 – 244 0376 La Paz, Bolívia www.minedu.gov.bo MINISTÉRIO DA SAÚDE E DOS ESPORTES Final Prado, Plaza del Estudiante s/n Telefones: (591-2) 249 2724 – 237 1379 Fax: (591-2) 249 2900 La Paz, Bolívia MINISTÉRIO DO TRABALHO Yanacocha esq. Mercado s/n Telefones: (591-2) 240 7079 – 240 7052 Fax: (591-2) 240 6988 La Paz, Bolívia ANEXOS 1. ÓRGÃOS OFICIAIS Como Exportar Bolívia MINISTÉRIO DA MINERAÇÃO E HIDROCARBONETOS Av. Mariscal Santa Cruz, Palacio de Comunicaciones p. 12 Telefones: (591-2) 239 1354 – 237 4050/55 Fax: (591-2) 239 2758 La Paz, Bolívia www.petróleo e derivados.gov.bo 1.2 No Brasil Representação diplomática e consular da Bolíva no Brasil Embaixada da Bolívia SHIS QI 19 - Conj. 13 - Casa 19 70470-900 - Brasília - DF Telefone: (61) 366-3432 Fax: (61) 366-3136 E-mail: [email protected] 2. EMPRESAS BRASILEIRAS NA BOLÍVIA Uma relação das principais empresas brasileiras na Bolívia, seus representantes e/ou empresas bolivianas filiadas à Câmara Nacional de Comércio Boliviano-Brasileira está disponível no endereço a seguir: CÂMARA NACIONAL DE COMÉRCIO BOLIVIANO-BRASILEIRA Av. 16 de Julio #1642 O Prado Piso 2 Of. 2 Telefones: (591-2) 231 4249, 591-2-23 14247 Fax: (591-2) 591-2-2314247 E-mail: [email protected] La Paz, Bolívia http://www.cambobra.com/index.html Sumário 3. CÂMARAS DE COMÉRCIO CÂMARA NACIONAL DE COMÉRCIO Av. Mscal. Sta. Cruz 1392, Piso 1 Edif. Cámara Nacional de Comércio Telefone: (591-2) 237 8606 Fax: (591-2) 239 1004 E-mail: [email protected] www.megalink.com/camara La Paz, Bolívia CÂMARA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SANTA CRUZ Av. Saavedra esq. Las Américas Telefones: (591-3) 333 4578 – 333 4555 Fax: (591-3) 334 2353 E-mail: [email protected] www.cainco.org.bo Santa Cruz, Bolívia CÂMARA DEPARTAMENTAL DE COMÉRCIO DE COCHABAMBA Calle Sucre 0336 Telefones: (591-4) 425 7715 - 591-4 425 7716 Fax: (591-4) 425 7717 E-mail: [email protected] www.cadeco.org Cochabamba, Bolívia CÂMARA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CHUQUISACA Telefones: (591 4) 645 1724 – (591 4) 645 1194 Fax: (591 4) 645 1850 Caixa Postal de Correro #33 Chuquisaca, Bolívia CÂMARA DE COMÉRCIO DE ORURO Telefone: (591 2) 525 0606 Fax: (591 2) 511 4253 Caixa Postal #148 Oruro, Bolívia CÂMARA DEPARTAMENTAL DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE POTOSÍ ANEXOS MINISTÉRIO DE ASSUNTOS CAMPONESES E AGROPECUÁRIOS Av. Camacho Nº 1471, Telefone: (591-2) 220 3980 – 236 7968 Fax: (591-2) 231 3601 – 237 5919 La Paz, Bolívia 57 Como Exportar Bolívia CÂMARA DE COMÉRCIO DE TARIJA Bolívar # 413 esq. Geral Trigo Telefone: (591 4) 664 2737 Fax: (591 4) 664 3908 E-mail: [email protected] Tarija, Bolívia CÂMARA DEPARTAMENTAL DE COMÉRCIO DE BENI Telefone: (591 3) 462 2399 Fax: (591 3) 411 9014 Caixa Postal # 96 Beni, Bolívia CÂMARA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE COBIJA-PANDO Telefone: (591 3) 842 3139 Fax: (591 3) 842 3139 Caixa Postal #110 Cobija, Pando, Bolívia 4. CÂMARAS DE INDÚSTRIA CÂMARA NACIONAL DE INDÚSTRIA Av. Mscal. Sta. Cruz 1392 Edif. Cámara Nacional de Comercio, Piso 14 Telefones: (591-2) 237 4476-77-78 Fax: (591-2) 236 2766 E-mail: [email protected] www.bolivia-industry.com La Paz, Bolívia CÂMARA DEPARTAMENTAL DE INDÚSTRIA Av. Ballivian 0782 Telefones: (591-4) 425 7055 – 425 7056 Fax: (591-4) 425 7060 ou 591-425 8329 E-Mail: [email protected] www.camind.com Cochabamba, Bolívia Sumário CÂMARA DEPARTAMENTAL DE INDÚSTRIA Telefone: (591 2) 521 1604 Fax: (591 2) 527 7604 E-mail: [email protected] Caixa Postal 217 Oruro, Bolívia CÂMARA DEPARTAMENTAL DE INDÚSTRIA Calle Bolívar #413 Piso 2 Tarija, Bolívia Telefone: (591 4) 6635670 Fax: (591 4) 6642737 E-mail: [email protected] [email protected] 5. CÂMARAS DE EXPORTADORES CÂMARA NACIONAL DE EXPORTADORES Av. Arce 2021 (esq. Goitia) Telefone: (591-2) 244 0943 Fax: (591-2) 244 1491 E-mail: [email protected] www.caneb.com La Paz, Bolívia CÂMARA DE EXPORTADORES DE LA PAZ - CAMEX Capitán Castrillo 434 Telefone: (591-2) 248 0047 Fax: (591-2) 2480191 E-mail: [email protected] La Paz, Bolívia CÂMARA DE EXPORTADORES DE SANTA CRUZ-CADEX Caixa Postal 3440, Av. Velarde 131-135 Santa Cruz, Bolívia Telefone: (591-3) 336 2030 Fax: (591-3) 332 1509 E-mail: [email protected] www.cadex.org ANEXOS Mattos # 12 Telefone: (591 2) 622 2641 Fax: (591 2) 622 2641 E-mail: [email protected] Potosi, Bolívia 58 Como Exportar Bolívia CENTRO DE PROMOÇÃO BOLÍVIA Calle Mercado 1328, Piso 18 La Paz, Bolívia Telefones: (591-2) 233 8084 – (591-2) 233 6886 Fax: 591-2 233 6996 E-mail [email protected] www.ceprobol.gov.bo CONFEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DA BOLÍVIA Calle Méndez Arcos 117, Plaza España Telefone: (591-2) 242 0999 Fax: (591-2) 242 1272 e-mail: [email protected] www.cepb.org La Paz, Bolívia FEDERAÇÃO DE ENTIDADES EMPRESARIAIS PRIVADAS DE COCHABAMBA Av. Pando 1185 Telefones: (591 4) 428 0012/5 Fax: (591 4) 428 0013 E-mail: [email protected] Cochabamba, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE LA PAZ Av. Mcal. Santa Cruz #1392 Edif. Cámara de Comércio Piso 8 Of. 801 Telefones: (591 2) 231 2358 – (591 2) 239 2319 Fax: (591 2) 231 2358 E-mail: [email protected] www.feplp.org.bo La Paz, Bolívia Sumário FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE SANTA CRUZ Calle René Moreno #258 Piso 9 Telefone: (591 3) 333 4259 Fax: (591 3) 334 7894 E-mail: [email protected] www.fepsc.org.bo Santa Cruz, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE BENI Av. C. Barace #83 Edificio FEGABENI Telefone: (591 3) 462 3402 Fax: (591 3) 465 2117 Trinidad Beni, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE CHUQUISACA Calle Ayacucho #255 Telefone: (591 4) 645 5092 Fax: (591 4) 645 5092 E-mail: [email protected] Sucre, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE ORURO Edif. Oruro segundo nível of. 302 Telefones: (591 2) 525 2054- (591 2) 525 0837 Fax: (591 2) 525 0837 E-mail: [email protected] Oruro, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE PANDO Calle Bruno Racua s/n Telefones: (591 3) 842-2401 – (591 3) 842 3319 Fax: (591 3) 842 2794 Pando, Bolívia FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE POTOSÍ Calle Quijarro #12-Edificio CADEMIN Piso 3 Telefone: (591 2) 622 2625 Fax: (591 2) 622 2625 Potosí, Bolívia ANEXOS CÂMARA DEPARTAMENTAL DE EXPORTADORES Calle Reza 265 Telefone: (591-4) 428 5900 Fax: (591-4) 428 6161 E-mail: [email protected] Cochabamba, Bolívia 59 Como Exportar Bolívia CÂMARA AGROPECUÁRIA DE ORIENTE Campo Ferial Telefone: (591-3) 352 2200 Fax: (591-3) 3522621 E-mail: [email protected] www.cao-bo.org Santa Cruz, Bolívia CÂMARA AMERICANA DE COMÉRCIO DA BOLÍVIA Edif. Hilda Piso 2 Of. 203 Telefone: (591 2) 244 3939 Fax: (591 2)244 3972 E-mail: [email protected] www.bolivianet.com/amcham La Paz, Bolívia 6. PRINCIPAIS BANCOS SUPERINTENDÊNCIA DE BANCOS E ENTIDADES FINANCEIRAS Plaza Isabel la Católica Nº 2507 Telefone: (591-2) 243 1919 Fax: (591-2) 243 0028 La Paz, Bolívia www.sbef.gov.bo BANCO CENTRAL DA BOLÍVIA Ayacucho esq. Mercado 308 Telefone: (591-2) 240 9090 Fax: (591-2) 240 6598 La Paz, Bolívia www.bcb.gov.bo BANCO BISA S.A. Av. 16 de Julio N° 1628 Telefones: (591 2) 239 1030- 235 9471-235 9471/ 77 Sumário Fax: (591 2) 239 2013 La Paz, Bolívia BANCO DE CREDITO S.A. Colón esq. Mercado N° 1308 Telefone: (591 2) 233 0444 Fax: (591 2) 233 2203 La Paz, Bolívia BANCO ECONOMICO S.A. OF. NACIONAL Calle Ayacucho N° 166 Telefone: (591 3) 336 1177 Fax: (591 3) 336 1184 Santa Cruz, Bolívia BANCO ECONOMICO Av. Camacho esq. Colón 1245 Telefone: (591 2) 220 3335 Fax: (591 2 )211 2745 La Paz, Bolívia BANCO GANADERO S.A. Calle 24 de Septiembre N° 110 Telefone: (591 3)-336 1616 Fax: (591 3)-336 1617 Santa Cruz, Bolívia BANCO MERCANTIL S.A. Calle Ayacucho esq. Mercado N° 295 Telefone: (591 2) 231 5131 Fax: (591 2) 2-231 1324 La Paz, Bolívia BANCO NACIONAL DE BOLIVIA Avenida Camacho esq. Colón Telefones: (591 2) 233 5353 – 231 3232 Fax: (591 2) 231 0695 La Paz, Bolívia BANCO SANTA CRUZ Calle Junín 154 Telefone: (591 3) -336 9911 Fax: (591 3)-334 2440 – 335 0114 Santa Cruz, Bolívia ANEXOS FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS PRIVADOS DE TARIJA Calle Suipacha #578 (frente Plazuela Aeropuerto) Telefone: (591 4) 683 3830 Fax: (591 4) 663 4620 E-mail: [email protected] Tarija, Bolívia 60 Como Exportar Bolívia BANCO UNION S.A. OFICINA NACIONAL Avenida Libertad 156 Telefone: (591 3)-336 6895 Fax: (591 3)-335 0361 Santa Cruz, Bolívia CITIBANK Edificio Ketal , Av. Ballivián Esq. Calle 15 de Calacoto Telefone: (591 2) 279 0066 Fax: (591 2) 279 0202 La Paz, Bolívia BANCO DO BRASIL S.A. Av. 16 de Julio Nº 1642 El Prado Telefone: (591 2) 231 0909 Fax: (591 2) 231 1788 La Paz, Bolívia 7. PRINCIPAIS FEIRAS E EXPOSIÇÕES - AGROPECRUZ - Feira Agropecuária Internacional Santa Cruz - COMPUTEL BOLIVIA - Feira Internacional de Computação, Informática e Telecomunicações - Cochabamba - EDUCAR - Feira de Educação e Informática Cochabamba - EXPOCRUZ - Feira Internacional de Intercâmbio de Produtos Industriais e Agrícolas - Santa Cruz - EXPOFOREST - Feira do Bosque Natural da Bolívia Santa Cruz - EXPOGROUP - Ronda Internacional de Negócios Cochabamba - FEICOBOL - Feira Internacional de Cochabamba Cochabamba - FITCRUZ - Exibição Turística Internacional - Santa Cruz - NATUREX - Feiras Monográficas e Especializadas de Produtos Ecológicos Certificados e Naturais, Meio Ambiente e Saúde - Cochabamba Sumário 8. MEIOS DE COMUNICAÇÃO 8.1. Principais canais de televisão - Canal 2 Unitel - www.unitel.tv Canal 4 RTP Canal 5 Bolivisión - [email protected] Canal 7 Canal 9 ATB. - www.atb.com.bo Canal 11 Rede Uno - www.reduno.com.bo Canal 39 PAT – www.red-pat.com Canal 13Televisión Universitaria www.umsanet.edu.bo/org/tvu/ Canal 21 Universidad Evangélica Boliviana – www.ueb.edu.bo Canal 9 Red Unitel – www.unitel.tv Canal 48 RTP – Canal 4 Gala Vision – [email protected] Canal 7 Canal 5 ATB - www.atb.com.bo Canal 13 Red Uno - www.reduno.com.bo Canal 27 Giga Visión Canal 13 Unitel - www.unitel.tv Canal 18 RTP Canal 5 Bolivisión - [email protected] Canal 7 Canal 4 ATB - www.atb.com.bo Canal 9 Red Uno - www.reduno.com.bo 8.2. Principais estações de rádio RADIO PANAMERICANA A NIVEL NACIONAL Telefones: (591-2) 233 4271 231 3980 Fax: (591-2)233 4271 RADIO SAN GABRIEL A NIVEL NACIONAL Telefone: (591-2)283 2544 Fax: (591-2)283 1026 RADIO METROPOLITANA A NIVEL NACIONAL Telefones: (591-2)220 3234-220 3339 Fax: (591-2)220 1559 RADIO CRUZ DEL SUR A NIVEL NACIÓNAL EN 3 FRECUENCIAS Telefones: (591-2)222 0541-224 3337 Fax. (591-2)224 3337 ANEXOS BANCO SOLIDARIO S.A. Calle Nicolás Acosta N° 289 esq. Cañada Strongest Telefones: (591 2) 248 6702 – 248 4242 Fax: (591 2) 248 6323 – 248 6533 La Paz, Bolívia 61 Como Exportar Bolívia 8.3. Principais jornais - La Razón - www.la-razon.com El Diario- www.el-diario.net La Prensa Semanario Pulso – www.pulsobolivia.com Semanario La Época - www.la-epoca.com Nueva Economía – www.nuevaeconomia.com.bo Los Tiempos - www.lostiempos.com Opinión – www.opinion-boliva.com El Nuevo Día - www.el-nuevodia.com El Mundo La Estrella – www.la-estrella.com El Deber – www.eldeber.com.bo 9. CONSULTORIAS DE MARKETING J. WALTER THOMPSON Lisimaco Gutierrez esq Ascarrunz No. 513 Telefones: (591-2) 241 7432 - 241 2672 - 241 2704 [email protected] ACRESIS, S. A. Calle 12 de Calacoto No.620 esq. Julio Patiño Sumário Telefones: (591-2) 279 6631 - 279 6630 [email protected] GRUPO ORTEGA LANDA Calle 21 de Calacoto, No. 8486 [email protected] GRAMMA PUBLICIDAD Calle Julio C. Patiño, No. 1377 Telefones: (591-2) 277 2831 - 277 2832 - 277 2833 [email protected] www.gramma.com.bo NEXUS Calle 19 de Calacoto, No 8018 Telefone: (591-2) 279 1717 [email protected] OPEN MIND Calle Ecuador, pasaje Waldo Ballivián No. 507 Telefone: (591-2) 242 2117 - 242 2127 [email protected] G PUBLICIDAD Av del Ejército, No. 314 Telefone: (591-3) 352 5395 [email protected] GRUPO ORTEGA LANDA Calle Teniente Aponte, No. 73 Telefones: (591-3) 314 0549 - 336 1950 [email protected] ARZABE & JIRE Calle Teniente Parada, No. 50 Telefones: (591-3) 332 3732 - 334 3401 [email protected] ATHOS Charcas No. 1215 Telefones: (591-3)-336 4314 - 336 4318 GENESIS OGILVY & MATHER Av. El Palmar No. 78 Telefone: (591-3) 354 3157 ANEXOS RADIO FIDES LA PAZ SRL A NIVEL NACIONAL Telefones: (591-2)240 6201 – 240 6363 – 240 9191 – 240 6474 Fax: (591-2)240 6632 RADIO UNO FM Telefones: (591-2)3-335 0572 - 3-535 999 RADIO CRISOL Telefone: (591-2)3-3366161 Fax: (591-2)3-3342444 RADIO FM METEORO Telefone: (591-2)3-354 0385 RADIO SCORPION FM Telefone: (591-2)3-332 3261 RADIO COCHABAMBA Telefones: (591-2) 4-425 1594; 4-425 1561; 4-425 1561 RADIO ARMONIA SRL Telefone: (591-2)71729274 RADIO BOLIVIA Telefone: (591-2) 4-422 3808 62 Como Exportar Bolívia 63 Sumário PUBLIDEAS 21 de Mayo/Cañada Strongest Telefones: (591-3)- 333 1289 - 336 1289 11. EMPRESAS DE TRANSPORTE COM O BRASIL GUTIERREZ & NALLAR Av. René Moreno No. 57, Edif. INSA Piso 2 Telefones: (591-3)-336 9907 - 3370 634 TRANS. GLOBAL S.R.L. (Repr. Hapag Lloyd - AWIS) Edif.. Zodiaco, piso 1, Calle 9 No. 455-Obrajes Telefones: (591-2) 278 7430 – 2786791 Fax: (591-2) 278 6701 La Paz, Bolívia CHROMART Edif. Olmedo - 2do Piso - Plazulela Recoleta Telefones: (591-4) 4401 101 - 4401 102 ICCOM PUBLICIDAD Av. Santa Cruz N-1274 (esq. Beni) Telefone: (591-4) 4401 004 - 4401 005 MARKETING E PUBLICIDAD Av. Oquendo N-525 Telefone: (591-4) 425 1708 10. AQUISIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO Informações sobre estatísticas oficiais da Bolívia, bem como, documentos necessários para transações com o país, estão disponibilizadas nas instituições a seguir: Banco Central de Bolivia – www.bcb.gov.bo Instituto Nacional de Estadística – www.ine.gov.bo Sistema de Información de Contrataciones Estatales – www.sicoes.gov.bo Gaceta Oficial de Convocatorias – gaceta.comunica.gov.bo Instituto Boliviano de Comércio Exterior – www.ibce.org.bo Gaceta Oficial de Bolivia Calle Mercado Nº 1115 Edif. Guerrero, 2º Piso Telefone: (591-2) 233 4650 La Paz, Bolívia NAVIBOL LTDA. (Repr. Sea Board Marine – Empremar) G. Gosalvez No. 340 Telefones: (591-2) 243 3632 – 243 1983 Fax. (591-2) 243 0336 [email protected] La Paz, Bolívia METROPOLITANA (BOLIVIA) LTDA. (Repr. Sudamericana de Vapores) Calle Calacoto No. 8517 Telefone: (591-2) 277 1991 Fax: (591-2) 277 0880 La Paz, Bolívia ANDEAN LTDA. (Repr. Aser Lines/Pacific, Steam Navigation, Ned-Lloyd) Av. 20 de Octubre No. 2601 Edif. Julia Elena, piso 1 Telefone: (591-2) 243 3433 Fax: (591-2) 243 3513 [email protected] La Paz, Bolívia UNI-X (BOLIVIA) LTDA. (Repr. Nipon Yusen Kaiba) Av. 16 de Julio No. 1479 Edif. San Pablo, piso 2, of. 202 Telefone : (591-2) 237 0806 Fax : (591-2) 239 1744 La Paz, Bolívia ANEXOS ARTMEDIA PRODUCCIONES Calle 16 de Julio No. 381 (Mezanine) Telefone: (591-4) 452 2027 11.1. Marítimas Como Exportar Bolívia Nacionais AEROSUR Gerencia: Av. 20 de Octubre 2632, entre Campos e Pinilla Fax: 243 0026 Ventas: 16 de Julio Nº 616 - Fax : 231 3957 Carga: Alto da Alianza Nº 660 – Telefone: carga 2280775 Telefones: (591-2) 243 2432-231 3233281 7281-281 7685 La Paz, Bolívia LLOYD AEREO BOLIVIANO Av. Camacho Nº 1456-60 Telefones: (591-2) 235 3606-237 1026237 1020-236 7717 Fax -Aeroporto: (591-2) 281 3415 Reservas: Toll Free 800 10 3001 Informação: Toll Free 800 10 4321 Carga Nacional e Vendas Juan de la Riva Nº1 1595 La Paz, Bolívia AMASZONAS Escritório Central Av. Saavedra Nº 1649 Miraflores Telefones: (591-2) 222 0848-224 4705 Fax: (591-2) 211 1104 La Paz, Bolívia Sumário Telefones.: (591-2) 239 0855-239 0856/57 Fax: (591-2) 2391396 La Paz, Bolívia AMERICAN AIRLINES Plaza Venezuela Nº 1440, Ed. Hermann P.B. Telefones: (591-2) 235 5384-237 2010/13 Fax: (591-2) 2391080 Escritório Calacoto: Galería Tellería Of. 2003 Edif. Dan Pablo Planta Baja Of. 2 La Paz, Bolívia BRITISH AIRWAYS (Unión Bolívia S.R.L. Ag. Grales) C. Ayacucho Nº 378 Ed. Credinform 5º Piso Telefones: (591-2) 220 3911-220 3869 Fax: (591-2) 220 3950 La Paz, Bolívia CONTINENTAL AIRLINES C. Alto de la Alianza Nº664 2do. Piso Telefones: (591-2) 228 0526- 228 0636-228 1098 Fax: (591-2) 228 0747 – 228 0232 e-mail; [email protected] La Paz, Bolívia Internacionais TACA Paseo del Prado Edif. San Pablo Of. 401 Telefones: (591-2) 231 3111-231 3132- 282 244 Fax: (591-2) 235 0662 La Paz, Bolivia AEROLÍNEAS ARGENTINAS INTERFL E AGENTES GERAIS Reyes Ortiz Nº 73 esq. Federico Suazo Torres Gundlach P. 2 Of 201 Telefones: (591-2) 235 8074 – 235 6552 – 236 8930 Fax: (591-2) 239 1059 La Paz, Bolívia IBERIA (Unión Bolívia SRL Ag. Grales) Calle Ayacucho Nº 378 Edif. Credinform 5º Piso Telefones: (591-2) 220 3911-220 3885-220 3869 Fax: (591-2) 220 3950 La Paz, Bolívia AIR FRANCE Agentes Gerais Edif. San Pablo P. 3 Of. 301 LAN CHILE Av. 16 de Julio 1566 Edif. 16 de Julio (El Prado) Planta Baja ANEXOS 11.2. AÉREAS 64 Como Exportar Bolívia Telefones: (591-2) 231 5832-231 7102-235 8377 Fax: (591-2) 239 2051 La Paz, Bolívia LAN PERU Edif. 16 de Julio Oa. 102 PB (O Prado) Telefones: (591-2) 231 5832-235 8377 Fax: (591-2) 239 2051 La Paz, Bolívia LUFTHANSA Edif. Illinani Av. 6 de Agosto 2512 esq. Pedro Salazar Telefones: (591-2) 243 1717-2811/0079 Fax: (591-2) 243 1267 La Paz, Bolívia 65 Sumário Fax : (591-2) 239 1801-02 La Paz, Bolívia Informações sobre remessas expressas (Express Mail Service - EMS) Empresa de Correos de Bolivia - ECOPOL (Remessas Expressas) Endereço Eletrônico: http://correiosbolivia.com/ Call Centre La Paz Fone: (+591 2) 235 5546 E-mail: [email protected] [email protected] TAM Transp. Aéreo do MERCOSUL Plaza Del Estudiante Nº 1931 Telefones: (591-2) 244 3442-244 3442-244 3442 Fax: (591-2) 591 244 3487 La Paz , Bolívia VARIG (GSALPB) Av. Mariscal Santa Cruz 1392 Edif. Cámara de Comércio Telefones: (591-2) 231 4072-231 4086231 4040-2811/1925 La Paz, Bolívia SGS Av. Mariscal Santa Cruz Edificio Hansa Piso 5 Telefones: (591-2) 240 8080 – 240 6136 – 240 6200 – 240 6500 Fax: (591-2) 240 7111 – 240 7161 La Paz, Bolívia INSPECTORATE Edif. San Pablo P. 17 Av. 16 de Julio Telefones: (591-2) 239 1856-237 7000 ANEXOS 12. SUPERVISÃO DE EMBARQUES Como Exportar Bolívia II – INFORMAÇÕES PRÁTICAS 1. MOEDA 66 Sumário 6. ENERGIA ELÉTRICA A energia é de 110 e 200 volts, com ciclos de 60 hertzs. 7. VISTO DE ENTRADA Utiliza-se o Sistema Métrico Decimal Para ingressar na Bolívia os brasileiros devem apresentar passaporte com uma vigência mínima de 6 meses. Os cidadãos brasileiros estão isentos da obtenção do visto para permanência na Bolívia por um período menor que 90 dias (sem renovação), podendo ingressar somente com a apresentação de passaporte. No caso de ingresso por via aérea, a passagem tem que ser de ida e volta 3. FERIADOS 8. VACINAS 2. PESOS E MEDIDAS Ano Novo: Carnaval: Sexta-feira Santa: Dia do Trabalho: Corpus Christi: Data Nacional: Todos os Santos: Natal: 1º de janeiro 26 e 27 de fevereiro 13 de abril 1º de maio 14 de junho 6 de agosto 2 de novembro 25 de dezembro O governo autoriza que alguns feriados sejam transferidos para o final de semana, com o objetivo de incrementar o fluxo interno de turistas. 4. HORÁRIOS Em toda Bolívia, o fuso horário é 4 horas menor que o Meridiano de Greenwich, uma hora menos que no Brasil. 5. HORÁRIO COMERCIAL O horário comercial e bancário é de 8:30h a 12:30h e de 14:30h a 18:00h. O setor público trabalha em horário continuado de 8:30h às 16:30h. Exige-se a apresentação obrigatória do certificado internacional de vacina contra a febre amarela 9. HOTÉIS Cidade de La Paz Camino Real Apart Hotel (La Paz) ***** Capitán Ravelo 2123 Telefone: 244 1515 Fax: 244 0055 e-mail- [email protected] www.caminoreal.com.bo Hotel Europa (La Paz) ***** Calle Tiahuanacu Nº 64 Telefone: 231 5656 Fax: 211 3930 e-mail [email protected] www.hoteleuropa.com.bo ANEXOS A unidade monetária é o Boliviano (Bs.) dividido em cem centavos. Há notas de 10, 20, 50, 100 e 200 bolivianos. Há moedas de 5, 10, 20, 50 centavos de boliviano e de 1, 2 e 5 bolivianos Como Exportar Bolívia Hotel Radisson Plaza (La Paz) ***** Av. Arce 2177 Telefone: 244 1111 Fax: 244 0593 e-mail: [email protected] Hotel Presidente (La Paz) ***** Calle Potosí 920 Telefone: 240 6666 Fax: 240 7240 e-mail: [email protected] wwww.hotelpresidente-bo.com Cidade de Santa Cruz de la Sierra Hotel Los Tajibos (Santa Cruz) ***** Av. San Martin 455 Telefone: 342 1000 Fax: 342 6994 e-mail: [email protected] www.lostajiboshotel.com Yotau All Suites Hotel (Santa Cruz) **** Av. San Martin 7, Barrio Equipetrol Telefone: 336 7799 Fax: 336 3952 e-mail: [email protected] Hotel Buganvillas (Santa Cruz) ***** Av. Roca y Coronado 901 Telefone: 355 2212 Fax: 355 2212 e-mail: [email protected] www.buganvillas.com.bo Sumário Hotel Caparuch (Santa Cruz) **** Av. San Martin 1717 Telefone: 342 3303 Fax: 342 0144 e-mail: [email protected] Hotel Camino Real (Santa Cruz) ***** Equipetrol Norte e Cuarto Anillo Telefone: 342 3535 Fax: 343 1515 www.caminoreal.com.bo Cidade de Cochabamba Hotel Portales (Cochabamba) ***** Av. Pando 1271 Telefone: 4285444 Fax: 4242071 e-mail: [email protected] www.portaleshotel.com Hotel Santa Rita (Cochabamba) ***** Buenos Aires 866 Telefone: 428 0305 Fax: 428 0512 e-mail: jburgrit@santaritabo www.camind.com/s_rita Hotel Aranjuez (Cochabamba) **** Buenos Aires E-563 Telefone: 4241935 Fax: 424 0158 e-mail: [email protected] www.aranjuezhotel.com Gran Hotel Ambassador (Cochabamba) **** España 0349 Telefone: 425 9001 Fax: 425 7855 ANEXOS Hotel Plaza (La Paz) ***** Av. 16 de Julio 1789 Telefone: 2378311 Fax: 2378318 e-mail: [email protected] 67 Como Exportar Bolívia 68 Sumário Cesar’s Plaza Hotel (Cochabamba) **** 25 de Mayo S-210-223 Telefone: 425 4032 Fax: 425 0324 e-mail: [email protected] www.cesarsplaza.com ANEXOS Gran Hotel Cochabamba (Cochabamba) **** Ubaldo Arze E-415 Telefone: 411 9986 Fax: 428 2553. Como Exportar 69 Bolívia Para a elaboração deste estudo foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos sobre a Bolívia, entre as quais cabe assinalar: Órgãos estatais bolivianos - Aduana Nacional da Bolívia - Banco Central da Bolívia - Tribunal de Contas da República - Honorável Congresso Nacional - Instituto Nacional de Estatística - Ministério de Assuntos Camponeses, Indígenas e Agropecuários - Ministério de Relações Exteriores e Culto - Ministério de Desenvolvimento Econômico - Ministério da Fazenda - Ministério da Saúde e Previdência Social - Superintendência de Bancos e Entidades Financeiras - Superintendência de Eletricidade - Superintendência de Petróleo e Derivados - Superintendência de Seguros e Resseguros - Superintendência de Telecomunicações - Superintendência de Transportes - Unidade de Análise e Políticas Econômicas - Unidade de Programação Fiscal - Vice-ministério de Indústria, Comércio e Exportações - Vice-ministério de Educação Escolar e Alternativa - Vice-ministério de Educação Superior, Ciência e Tecnologia - Vice-ministério de Mineração e Metalurgia - Vice-ministério de Turismo - Jazidas Petrolíferas Fiscais Bolivianas Organizações bolivianas - Bolsa Boliviana de Valores S.A. - Câmara de Comércio e Serviços de Cochabamba - Câmara de Exportadores de La Paz - Câmara de Exportadores de Santa Cruz - Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Santa Cruz - Centro de Promoção Bolívia Organizações Internacionais - Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Banco Mundial (BM) Comunidade Andina (CAN) Corporação Andina de Fomento (CAF) Fundo Monetário Internacional (FMI) Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) Organização de Estados Americanos (OEA) Organização das Nações Unidas (ONU) Organização Mundial de Comércio (OMC) Fontes oficiais brasileiras: - Sistema Alice – Secretaria de Comércio Exterior/MDIC CRÉDITOS BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA Sumário Como Exportar Bolívia 70 Sumário MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Departamento de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília - DF - Brasil CEX: 113 Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Direção-Geral de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em La Paz Câmara Nacional de Comércio Boliviano-Brasileira (CNCBB) Müller & Asociados Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor (*), permite sua reprodução parcial, desde que a fonte seja devidamente citada. (*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional ISBN 85-98712-28-0 CRÉDITOS Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição: Divisão de Informação Comercial