PANATHLON CLUB SÃO PAULO - [email protected] Fone (11) 5572-7356 www.panathlonsp.org.br - Fax (11) 5575-4686 40 ANOS! Entramos na fase da comemoração do "quarentenale" do Panathlon Club São Paulo, data que será triplamente festejada: em agosto e em outras duas ocasiões no mês de setembro. A primeira ocorrerá em 7 de agosto, no Salão Franco Montoro da Assembléia legislativa, que tem o apoio da Comissão de Assuntos Desportivos e da FEDEESP. As outras duas serão em 11 de setembro e 17 de setembro. A do dia 11 será uma o MELHOR homenagem do poder legislativo municipal e a outra corresponde ao convivio mensal no Clube Esperia. As primeiras demonstrações de apreço aos 40 anos já estão chegando, como demonstram a confirmação do Secretário Municipal de Esportes Celso Jatene e do esportista Jaime Franco, que representará Marco Polo Dei Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol. DOS ÚLTIMOS TEMPOS Um dos melhores convívios de todos os tempos foi realizado no mês de junho. Não percam o noticiário completo sobre o Dia Olímpico nas páginas internas. Na foto acima, os que se destacaram na festa. 2 PANATHLON CLUB SÃO PAULO 40 ANOS DE PANATHLETISMO Quando o século 20 entrava no seu segundo quartel, fundou-se em Veneza, na Itália, o Panathlon Club, entidade que pretendia reunir uma vez por mês os esportistas da cidade para falar sobre o Esporte. No começo era apenas um convivio de amizade, tanto que o seu "slogan" - Ludis lungit - precedeu o nome atual. Logo mais cada reunião tinha um conferencista, adquirindo assim um cunho de maior estrutura. Com a fundação de outros clubes além das fronteiras do norte da Itália, o Panathlon tornou-se internacional, espalhando o nosso movimento gradativamente para os demais continentes. O Conselho Internacional, no inicio, estabeleceu como objetivo a Ação. Não adiantava absorver todo o saber dos palestrantes dos convívios e não transformar as ideias apresentadas em atividade. Mais tarde, com a decadência do procedimento de dirigentes e praticantes no esporte, o Panathlon também voltouse para a ética e o "fair play". Surgiram assim os quatro pilares que sustentam o movimento panathlético: Amizade, Cultura, Ação e Ética ou Fair Play. O panathletismo chegou à América do Sul por intermédio da Argentina, que foi a .pioneira. Seus principais dirigentes provinham dos esportes aquáticos. Logo após foram fundados os clubes do Chile , tendo como presidente Hernam Munhoz Segura (presidente do Comitê Olimpico Andino); do Peru, por influência de Sebastian Salinas Abril (presidente da Ordem de Los Caballeros de La Natación Sudamericana); do México, com a cooperação de Javier Ostos Mora, que mais tarde tornou-se presidente da FINA. No Brasil, entre várias pessoas convidadas, somente uma aceitou a dificil e trabalhosa incumbência: o prof. Henrique Nicolini, que era membro do conselho técnico de natação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade eclética que entre outras modalidades superintendia o Futebol, o Atletismo e a Natação. A fundação do clube de São Paulo foi realizada no dia 7 de agosto de 1974, na Rua Frei Caneca, na então sede da Federação Paulista de Basquete. Os sócios fundadores foram Henrique Nicolini, eleito primeiro presidente, Marcello de Castro Leite, do Sesi, Sérgio Blumer Bastos, médico do Corinthians, Oswaldo Caviglia, presidente da Federação Paulist de Basquete, Fábio Lazzari, membro da área de promoções da Secretaria Municipal de Esportes e posteriormente presidente da Federação Paulista de Handebol, Walter Abrahão, destacado cronista esportivo, Mário Xavier, dirigente da natação corinthiana, além dos jornalistas Flávio lazzetti e José Antoniade Inglez. O Panathlon São Paulo concretizou um calendário de grandes acontecimentos, entre os quais a escolha do "Destaque Esportivo do Ano", a comemoração do Dia Olimpico, a solenidade do "Bosque da 3 PANATHLON CLUB SÃO PAUL Fama", em parceria com a SEME,onde cada grande simbolo do esporte é homenageado com o plantio de uma árvore. Pelos principios panathléticos, ~cada associado possui um amigo em uma das quase 300 cidades sede de um clube Panathlon nos cinco continentes, podendo assim participar de reuniões e assembleias internacionais. Dois brasileiros já se tornaram vicepresidentes internacionais: o prof. Henrique Nicolini e atualmente o Cel. Sebastião Alberto Corrêa de Carvalho. O prof. Nicolini é um dos três membros de honra do Panathlon International. Os demais são o advogado italiano Antonio Spallino e o esportista suíço Jean Presset. O presidente atual do PI é o jornalista Giacomo Santini, ex membro do Senado da Itália. Espera-se grande presença nestes três eventos comemorativos que não são só do clube de São Paulo, mas de todo o Brasil. Henrique Nicolini Expediente: Textos .Fotografia HENRIQUE NICOLlNI LlLLlAN NICOLlNII Arte e montagem Impressão GEORGIOS HATZIDAKIS SOLANGE VIVEIROS Rua Estela, 140 DATAS COMEMORATIVA o Panathlon Club São Paulo está completando 40 anos de existência no dia 7 de agosto com três solenidades: - A primeira, no Auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa, no próprio dia 7, que contará com a parceria da FEDEESP (Federação do Esporte Escolar), encerrando-se com um coquetel. - A segunda comemoração será realizada no dia 11 de setembro, no salão nobre da Câmara Municipal, uma iniciativa do vereador Toninha Paiva. - A tercei ra terá lugar no convivia de 17 de setembro, dentro dos padrões das celebrações anteriores, no Clube Esperia (com música ao vivo) . Anotem e compareçam! 4 PANATHLON CLUB SÃO PAUL 10 coNVÍVIo Na foto, o voieibotista ANTERIOij Domingos Maracanã portando a chama olimpica na abertura da solenídode. o convívio de junho ultrapassou em nível cultural, presença do auditório e entusiasmo geral todas as reuniões que prestigiaram o Olimpismo e que vinham sendo realizadas há mais de 10 anos. Programada como uma rotineira comemoração, o Dia Olímpico que acontece tradicionalmente no convivio de junho foi desta vez uma festa inesquecível. A começar pela frequência, que reuniu mais de 60 participantes, entre os quais panathletas, convidados, otírnpícos, homenageados e autoridades. A emoção começou com a solenidade de abertura, com o cerimonial olímpico protagonizado pelo atleta Domingos Lampariello Netto (Maracanã), medalha de prata na modalidade de voleibol em 1984, em Los Angeles. No percurso, a tocha passou entre as fileiras de mesas, ao som de música tão estimulante que transformou em apoteose os primeiros instantes da saudação aos homenageados. Falando-se em figuras olímpicas presentes, tivemos neste convivio enorme contingente de destaques, entre os quaís: - Domingos Maracanã (voleibol) - medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (84) - Henrique Guimarães (judô) - medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta (96) - Manoel dos Santos Junior (natação) - medalha de bronze nos Jogos Olimpicos de Roma (60), recordista mundial, 100m livres (61) 5 PANATHLON CLUB SÃO PAUL - Carlos Domingos Massoni (basquete) - medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma (6) e Tóquio (64), campeão mundial (63) - Paulo Sevciuc (técnico de voleibol) - participou como atleta dos Jogos de Munique (72) e como treinador em Moscou (80) - Yumi Yamamoto Sawasato (arbitragem de ginástica artística feminina) - participou de 4 Jogos Olímpicos, recebeu o prêmio de melhor árbitra do mundo da Federação Internacional de Ginástica - Aderval Arvani (voleibol) - disputou os Jogos Olímpicos de Munique (72) - Henrique Nicolini (jornalismo) - cobriu 4 Jogos Olímpicos, Munique (72), Los Angeles (84), Seul (88) e Barcelona (92) - Nestor Soares Públio (ginástica) - primeiro árbitro brasileiro de ginástica a atuar em Jogos Olímpicos (Moscou/1980) - Fernando Telles Ribeiro (saltos ornamentais) - participou dos Jogos Olímpicos de Melbourne (56) e Roma (60), campeão mundial dos Jogos Olímpicos Masters (EUA - 1998) Após o acendimento da píra, o presidente Georgios Hatzídakís ofereceu um diploma a cada figura olimpica presente e o mestre de cerimônias, Niomar Cyrne Bezerra, falou sobre a significação daquela solenidade. A seguir, Lauret Godoy, uma das maiores conhecedores do Olimpismo e do esporte grego (sem citarmos Santos Dumont e outros temas culturais), discursou sobre a importância do Dia Olímpico. Sua participação foi tão entusiástica que decidimos apresentá-Ia na íntegra e anexa a este boletim. Na segunda parte, o presidente Georgios fez a apresentação do programa "Atleta na escola", desenvolvido pela Confederação Brasileira de Atletismo, e que é exemplo de uma campanha do Panathlon em parceria com a Assembléia Legislativa para o retorno da prática de esportes nos estabelecimentos de ensino de nosso Estado (e, se possível, estendendo-se para todo o pais). A PALESTRA DO DIA OLÍMPICO A palestra da panathleta Lauret Godoy, a maior especialista em Olimpismo do Brasil, acendeu a chama do entusiasmo do último convívio. Seu valor é tão grande que provocou a decisão de publicá-Ia na íntegra, apesar da extensão do te~to. Assim a mensagem da Laurete chegará a todos os leitores do boletim que não tiveram a oportunidade de participar do convívio de junho. Eis o texto nas próximas páginas: 6 PANATHLON CLUB SÃO PAUL DIA OLíMPICO - PANATHLON - 2014 Lauret Godoy A comemoração do Dia Olímpico pelo Panathlon Clube de São Paulo é sempre motivo de festa e alegria. É a confirmação da imortalidade do espírito olímpico, pairando sobre aqueles que fazem do esporte uma atividade promotora da saúde, alegria e fratern idade. Essa iniciativa honra o movimento promotor da paz, que surgiu na Grécia dos sábios e filósofos, dos mitos e alegorias, da prática esportiva utilizada como elemento educador e socializador. Um espírito que se materializou em 776 a.C., quando ocorreu o registro público do nome de Corebus, primeiro vencedor do torneio que era realizado para honrar Zeus, dono e senhor do Olimpo, imagem da justiça e da razão, da ordem e da autoridade, virtudes que marcavam a esplendorosa festa. A partir dessa data, a cada quatro anos os Jogos eram realizados em Olímpia. E o festival esportivo-religioso que durante muitos anos teve apenas uma prova de corrida, atingiu o apogeu com disputa de outras atividades, enfraqueceu, começou a decair e após mais de 600 anos de realização ininterrupta, foi extinto em 393 da Era Cristã. A partir de então, o esporte saiu da cena maior durante 1500 anos. Até que, em 23 de junho de 1894, na Sorbonne, Universidade de Paris, o maior festival esportivo da Antiguidade foi renovado, graças ao empenho de Pierre de Fredy, posteriormente Barão de Coubertin. E, a exemplo do que ocorrera na Grécia Antiga, o movimento que nasceu fraco, fortaleceu-se e atingiu patamares incríveis em diversos setores de atividades, apesar de ter enfrentado dua guerras mundiais. A segunda delas, considerada a maior e mais devastadora guerra da história da Humanidade, mudou a feição do mundo e matou grandes nomes do esporte internacional. Porém, o espírito olímpico sobreviveu! Londres ainda guardava vestígios dos vários bombardeios que sofrera, mas sediou os Jogos de 1948. Vinte e três países disputaram o torneio de Basquetebol. Dirigentes brasileiros não queriam que a equipe fosse levada a Londres. O Brasil não conseguira vencer o campeonato sul-americano realizado no Rio de Janeiro em 1947, e, por certo, faria péssima figura na Olimpíada. Porém, duas pessoas empenharam-se e lutaram pela ida dos brasileiros: Paulo Martins Meira e Sylvio de Magalhães Padilha, este, o brasileiro que viveu o espírito olímpico com maior intensidade, foi o carro-mestre do esporte amador no país e é Presidente de Honra do Comitê Olímpico Brasileiro. A equipe de Basquetebol embarcou e 7 PANATHLON CLUB SÃO PAUL os dez jogadores treinados por Moacyr Daiuto, professor de projeção internacional, escritor e panathleta da primeira hora, representaram a maior glória da delegação brasileira nos Jogos de Londres. A festa esportiva que congregou atletas do mundo inteiro em Londres mostrou a força do esporte. Inspirados por essa evidência, esportistas italianos, no ano de 1951, em Veneza, criaram o Clube Panathlon, cujo lema é LUDIS IUNGIT - O Esporte Une. A nova associação espalhou-se pelo mundo e, no ano de 1974, graças ao empenho e luta de Henrique Nicolini, que contou com o apoio de vários outros entusiastas do esporte, foi criado o Panathlon Club São Paulo. Dele, até hoje, o Professor Nicolini continua sendo a alma e o coração. Voltando aos Jogos de Londres, na equipe brasileira de Basquetebol estavam Alberto Marson e o panathleta Alexandre Gemignani. Quando em 1998 o Panathlon Club São Paulo realizou pela primeira vez a cerimônia do Dia Olímpico, Alexandre Gemignani acendeu a pir olímpica. Em 2001 a honra coube a Alberto Marson. Foram os basquetebolistas que mais participaram dessa festiva cerimônia; em 2003, Amaury Passos, o "Mão Santa" da sua época; em 2008 Edson Bispo dos Santos e, nos anos de 2005 e 2009 o panathleta Carlos Massoni, o Mosquito, que sempre prestigia os jantares desta entidade. Na infância, Mosquito sentia desejos de dedicar-se ao Futebol, mas o pai não queria, de jeito nenhum. Então, por livre e espontânea pressão paterna, o jovem se dedicou ao Basquetebol e foi o armador da mais vitoriosa seleção de Basquetebol do Brasil. Jogou Basquete dos 10 aos 40 anos de idade e, ao abandonar o esporte de competições, deixou o registro de participação em 99 jogos e 495 pontos marcados em seleções nacionais. Mosquito integrou as equipes que obtiveram medalha de bronze nos Jogos de Roma, em 1960 e Tóquio, 1964. Os Jogos de 1952 foram realizados em Helsinque. O Brasil brilhou no campo e pista com Adhemar Ferreira da Silva que obteve medalha de ouro no Santo Triplo e, na piscina, a grande façanha foi do panathleta Tetsuo Okamoto. Na infância era franzino e chamado de Tachinha. Segundo suas próprias palavras, era apenas cabeça e esqueleto, daí o apelido. Sofria de asma e, com a Natação encontrou a cura dos seus males respiratórios. Nas piscinas do Vara Clube de Marília, treinava sozinho várias horas por dia. Piscina de 25 metros, água-fria e ele superava o desânimo declamando mentalmente poesias que proporcionavam força moral. E lá ia ele, nadando e recitando: Não chore meu filho, não chore que a vida é luta renhida, viver é lutar. A vida é um combate, que aos fracos abate e aos bravos e fortes só sabe exaltar. Em Helsinque Tetsuo foi o terceiro colocado nos 1500 metros Nado Livre, conquistando a primeira medalha olímpica da Natação brasileira. 50 anos após essa fantástica participação, no ano de 2002 foi Tetsuo Okamoto quem acendeu a pira nas comemorações do Dia Olímpico do Panathlon Club São Paulo. Oito anos após o feito de Okamoto, outro nadador brasileiro subiu ao pódio olímpico. Desta vez, para receber medalha de bronze na prova de 100m Nado Livre. O panathleta Manoel dos Santos Júnior nasceu em Guararapes, mas entrou em contato com a Natação aos 10 anos de idade, quando foi estudar como interno no Colégio Koelle de Rio Claro, famoso por possuir uma das melhores equipes de Natação do Estado de São Paulo. Aos 15 anos de idade o talento explodiu para o esporte, porque seu tempo começou a baixar consideravelmente, nas diversas provas que disputava. Passou, então, a caminhar em direção ao sucesso. Foi em ~inoru Hirano, do Clube Internacional de Regatas de Santos, 8 PANATHLON CLUB SÃO PAUL que Manoel encontrou o apoio técnico, moral e espiritual que precisava para se transformar em uma das maiores figuras da Natação brasileira. Hirano era engenheiro agrônomo. Fazia criação de peixes e possuía vários aquários em casa. Observava, analisava, estudava a maneiras dos peixes nadarem e tirava conclusões sobre aspectos que considerava importantes e que poderiam influenciar melhora no deslizamento de Manoel na água. Transmitia as conclusões ao nadador, que as colocava em prática, sempre com muito sucesso. Manuel também treinava sozinho em piscina de água fria e, graças a um permanente condicionamento mental, lutava contra a fome, a preguiça e o cansaço. Em Roma obteve medalha de bronze nos 100m Nado livre. No ano seguinte, em setembro de 1961 tornou-se recordista mundial da especialidade. Sentiu a importância do que havia feito quando, ao girar o mapa mundi pensou: - Puxa, sou o primeiro em tudo isso aqui... O panathleta Manoel dos Santos acendeu a pira na cerimônia do Panathlon, nos anos de 2007 e 2011. A escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 1968 gerou muita conversa e descontentamento, por causa da altitude da Cidade do México. E foi lá que um atleta natural da cidade de lins conquistou medalha de prata no Atletismo Olímpico. Na infância, Nélson Prudêncio corria 8 km que separavam o sítio onde morava, da escola primária que frequentava. Aos 20 anos de idade foi visitar uma pista de Atletismo em Jundiaí e interessou-se pelo Salto em Extensão. Aceitando sugestão do treinador tirou os sapatos e, descalço, deu um salto triplo. Gostou do que fez e passou a dedicar-se a essa prova com sucesso. Difícil era conciliar os treinamentos. Trabalhava como torneiro-mecânico durante o dia, à noite estudava Contabilidade e treinava de madrugada. Quatro anos mais tarde integrou a delegação de Atletismo aos Jogos de Cidade do México. Certa noite, foi ao teatro assistir a um espetáculo musical de Duke Ellington e, no foyer, havia uma Exposição de desenhos infantis. Segundo suas palavras: - Vi em um pódio, um criou linho de camiseta amarela. Identifiquei-me com ele na hora e falei para o Clóvis Nascimento, que era meu treinador: vou ganhar uma medalha nestes Jogos. E ganhou, realmente. Conquistou prata, saltando 17,27m, a melhor marca da sua carreira. Prudêncio dói o único sul-americano a obter medalha no Atletismo da Cidade do México. Em Munique, quatro anos depois, conquistou bronze. Mais tarde estudou Educação Física, fez pós-graduação em nível de Mestrado pela USP e, no ano de 2007 acendeu a pira na cerimônia do Panathlon. Na Olimpíada de Munique, Chiaki Ishii conquistou a primeira medalha do Judô brasileiro. Em 1996, nos Jogos de Atlanta, outro judoca brasileiro subiu ao pódio olímpico para receber medalha de bronze. Foi ele Henrique Guimarães, que iniciou a prática do esporte aos quatro anos de idade. Disputou também as Olimpíadas de Sidney e Atlanta. Ao abandonar as competições passou a dedicar-se ao projeto social que idealizou sob o título VOCÊ QUER, VOCÊ PODE, que atende crianças carentes. Além de aulas e treinos de Judô, elas recebem bolsas de estudos e possibilidade de emprego. Nessa prova social ele conquista medalha d ouro, por se tratar de um projeto campeão de fraternidade. Foi o judoca Henrique Guimarães, a grande figura da cerimônia do Dia Olímpico do Panathlon em 2006. Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984; o Voleibol brasileiro brilhou em terras da Califórnia. Nossos jogadores tinham como rivais os jogadores dos Estados Unidos, que há oito anos viviam em uma mesma comunidade, treinando e tendo como patrono Magnum, o famoso ator do seriado da televisão americana. Nossos jogadores conquistaram medalha de prata e, embora perdendo o ouro, os brasileiros fizeram uma tremenda batucada em Long 9 PANATHLON CLUB SÃO PAUL Beach, na frente do ginásio, provocando enorme surpresa entre os americanos, que não entendiam como era possível perder a medalha de ouro e continuar festejando. Coisas de brasileiros! Nessa equipe da geração de prata do Voleibol brasileiro estava o jogador Montanaro, que foi quem acendeu a pira na cerimônia do Panathlon no ano de 2010. Domingos Maracanã, da mesma equipe, é quem acende a pira nesta noite de 2014. Por inspirar-se nos jogos da Grécia Antiga, onde a presença feminina era proibida, Pierre de Coubertin era radicalmente contra a participação das mulheres em Jogos Olímpicos. Mas o passar do tempo mostrou que elas também mereciam brilhar na bonita festa do esporte internacional. E, graças a essa inclusão, o basquetebol feminino do Brasil brilhou nos Jogos de Atlanta em 1996, ao conquistar medalha de prata. Quatro anos mais tarde, as meninas obtiveram bronze nos Jogos de Sidney. Na equipe estava uma das melhores jogadoras que o Brasil já revelou: Adriana Aparecida dos Santos, que prestigiou a festa do Panathlon e acendeu a pira nas festividades de 2012. Palavras de Adriana: - Acredite no seu sonho e corra atrás dele, seja ele o que for. Dificuldades existirão sempre, mas as alegrias compensarão. Os verdadeiros vencedores pensam e agem como Adriana. E assim, anualmente, o Panathlon Club São Paulo mantém viva a chama do esporte olímpico, com esta bonita cerimônia que reverencia esportista do passado que tiveram a glória de representar o Brasil no maior evento esportivo de todos os tempos. Nesta noite devemos render homenagem a todos eles, também aos panathletas que honra o lema LUDIS IUNGIT e agradecer, principalmente, ao querido professor Henrique Nicolini, campeão olímpico do jornalismo, que é responsável pela fundação do Panathlon Club no Brasil, idealizador e incentivador desta bonita festa que comprova a imortalidade do espírito olímpico. . CONCURSO NACIONAL DE DESENHO o Concurso Nacional de Desenho neste ano foi um tanto prejudicado devido à realização da Copa do Mundo, pois este evento internacional antecipou o término do período escolar no primeiro semestre. Entretanto, houve boa acolhida por parte dos clubes do interior que enviaram um número considerável de trabalhos (embora eles não pudessem ser inscritos em Rapallo, pois foram entregues após a data de encerramento da etapa internacional). Um fato que deve ser ressaltado é que praticamente todos os trabalhos entregues cumpriram os objetivos prescritos pelo concurso: defesa da ética no esporte e o combate ao racismo. Os alunos foram divididos em duas categorias e foram inscritos no total 116 trabalhos. Participaram estudantes de Ribeirão Preto, Piracicaba e Taubaté (que também encaminhou um trabalho de Mogi das Cruzes). A Comissão Avaliadora vai se reunir no dia 05 de agosto e a premiação dos melhores desenhos ocorrerá no convívio programado para o dia 17 de setembro. O Concurso Nacional conta com o apoio da FEDEESP - Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo. 10 PANATHLON CLUB SÃO P I PELOS CLUBES JUNDIAI o presidente do clube, Júlio Lamarca, nos informa que o Panathlon de Jundiaí visitou o Panathlon e o Rotary Clube de Cosmópolis. Na oportunidade, o Panathleta Hélio Mafia falou e apresentou aos presentes um pouco da história dos Mundiais de Futebol. Contando um pouco da sua vivência no futebol profissional, Mafia interagiu com todos, relembrando datas e resultados conquistados pela seleção brasileira, mostrando todo o seu conhecimento na área. Os amigos presentes ao evento tiveram a oportunidade de trocar informações e relembrar os bons tempos do Futebol Arte. *** O Panathlon Jundiai realizou, no último dia 2 de julho, o "1° Encontro de Gerações do Tênis de Campo". O encontro aconteceu no espaço Memorial da sede de campo do Clube Jundiaiense, onde grande número de atletas e apaixonados pela modalidade vivenciaram momentos especiais. Os jovens tiveram a oportunidade de trocar experiências com tenistas de outras gerações. *** MOCOCA No convívio de junho o Panathlon Club Mococa entregou o "Prêmio Panathlon" ao associado Vitor Queranza por seu desempenho como atleta master. O homenageado vem há tempos se destacando em sua especialidade, o pedestrianismo, participando de importantes eventos como os campeonatos sulamericanos realizados em 92, na Venezuela, em 93, no Uruguai, em 94, na Colômbia, e em 95, na Argentina. Em 2013 foi campeão estadual, campeão do Troféu Brasil e participou do campeonato mundial master realizado em Porto Alegre. RECIFE O presidente Fortunato Russo, do Panathlon Recife mandou um e-mail ao clube de São Paulo ' justificando-se por sua possível ausência na solenidade que será efetuado no dia 7 de agosto, na Assembléia Legislativa. Como esta efeméride também será comemorada no dia 11 de setembro (na Câmara Municipal) e no dia 17 de setembro (no convívio mensal), esperamos contar em uma destas datas com o prestígio do presidente Fortunato ou de representantes da Terra do Galo da Madrugada. *** Informou-nos José Pinto Lapa, da "velha guarda" do Panathlon do Recife, que os dois candidatos a governador pelo Estado de Pernambuco apresentam em seu programa eleitoral um grande apoio ao esporte. Um deles, Paulo Câmara, realizou uma reunião com todos os segmentos esportivos do Estado, à qual o Panathlon esteve presente, representado pelo panathleta Carlos Falcão. Um dos comprometimentos deste candidato é regulamentar um fundo para o esporte, mediante um mecanismo de incentivo fiscal (ISS). O outro postulante a governador, Armando Monteiro, também se reunirá com o setor esportivo de Pernambuco com o mesmo objetivo, em data a ser marcada neste mês de agosto. , MAIS UM TITULOI Logo a nossa panathleta Maria Dulce vai precisar comprar uma casa maior para abrigar os prêmios de seu relicér-ic que aumenta a cada semana. Desta vez chegaram à sua exposição pessoal duas medalhas de ouro obtidas no Torneio Internacional de Voleibol Master de Águas de São Pedro que se realiza anualmente naquela cidade turística. I A equipe de Maria Dulce sagrou-se campeã nas categorias de mais de 55 anos e de 60 anos. Parabéns à nossa panathleta campeã! 11 PANATHLON CLUB SÃO PAUL CONCURSO INTERNACIONAL DE ARTES GRÁFICAS Na primeira semana de julho foi realizada a reunião de avaliação do Concurso Internacional de Artes Gráficas, referente ao período 2013/2014. O prof. Nicolini, após mais de uma década, desta vez não presidiu a reunião da comissão julgadora por atividades e compromissos que tinha no Brasil. Esta comissão estava renovada. n;;;r;;:;;;;m:;;;;;;:;;:, Neste ano, na fase internacional, foram apresentados 159 trabalhos, representando 12 estabelecimentos de ensino. A Bélgica inscreveu aproximadamente 300 trabalhos, mas eles não foram admitidos por estarem em desacordo com o regulamento (fora da medida regimental). O concurso deste ano apresentou um considerável número de escolas que estavam concorrendo pela primeira vez e o nível das obras foi muito melhor do que o dos anos anteriores. O resultado final foi o seguinte: Rebecca MONTAGNARO SEÇÃOELABORAÇÃONO COMPUTADOR 1 premio Valentina EUA - Liceo Artistico Emanuele Luzzati - Chiavari (GE) 2 o premio Giulia POLLESEL- "ISIS" Amedeo Voltejo Obici -Oderzo (TV) 3 o premio Rebecca MONTAGNARO - Liceo Artistíco Sabatini / Menna - Salerno 0 Prêmio Especial em memória de Siropietro Quaroni Alessia NAPOUTANO - Istituto Tecnico Grafica e Comunicazione Olga Fiorini Busto Arsizio SEÇÃOPINTURA 1 premio Danae TALARICO - Liceo Artistico Michelangelo - Como 2 o premio Smith Guido Parco Marcos - Colegio America La Victoria - Lima - Peru 3 o premio Tommaso PARRAVICINI- Liceo Artistico Preziosissimo Sangue - Monza 0 Prêmio Especial em memória de Siropietro Quaroni Margherita RIGAMONDI- Liceo Artístico Preziosissimo 12 PANATHLON CLUB SÃO PAUL o CHURRASCO DE JULHO De acordo com a tradição, não é realizado convívio no mês de julho. Ele é substituído por um churrasco que se efetua no sítio do prof. Henrique Nicolini, fundador e primeiro presidente do Panathlon Club São Paulo. O evento ocorreu em Terra Preta, Distrito de Mairiporã, com a presença de diversos outros clubes do Distrito. Desta vez, devido a compromissos do Campeonato do Mundo e com a maioria dos associados de São Paulo em viagem, o coeficiente dos membros do clube fundador foi diminuto. A quantidade dos associados do clube de Taubaté (17) e de Santos (10) ajudou a formar um quórum relevante para a festa, que contou ainda com a presença de panathletas de Ribeirão Preto, São José dos Campos e outros. ' Na ocasião foi plantado um pé de café, o primeiro de uma plantação do ouro negro e que levará o nome de grandes personalidades e representantes local. de clubes que visitarem o Esta é uma ideia do panathleta santista Vitorino Ramos, que se comprometeu a conseguir todas as mudas necessárias para levar avante este projeto. Na foto, parte dos panathleras e convidados que prestigiaram o encontro realizado no dia 19 de julho.