VI SIMPOSIUM
MULTIDISCIPLINAR
XVIII CICLO DE ENFERMAGEM
19 de MAIO de 2006
Enfermeira Cristiane Carvalho
Hospital Santa Izabel
Salvador - Bahia
Ética no uso das Células Tronco
Aspectos éticos
• Células-tronco embrionárias possuem o atributo
da pluripotência;
• 90% dos embriões gerados em clínicas de
fertilização, não geram vida;
• Embriões de má qualidade mantém a
capacidade de gerar linhagens de CT
embrionárias;
• As CT embrionárias podem produzir células e
órgãos geneticamente idênticos ao de um
paciente;
• É ético deixar um paciente morrer para
preservar um embrião cujo destino é o lixo?
Os fins justificam os meios?
FIM
Cientistas esperam aliviar o sofrimento humano com o uso de células tronco
MEIO
Consumo de embriões humanos doados, embriões estes que nunca
serão colocados em um útero e que seriam normalmente descartados.
Regulamentação no uso de Células
Tronco
• Lei de Biossegurança (1995)
Proíbe as pesquisas com embriões
humanos e a manipulação com células
tronco.
• Lei de Biossegurança (Lei no 11.105 –
22/03/05)
Cristiane Carvalho
LEI DE BIOSSEGURANÇA
Aprovada em Março de 2005
• Produção
e
comercialização
dos
transgênicos (organismos geneticamente
modificados)
•Pesquisa
com
células
tronco
embrionárias para fins terapêuticos.
Células Tronco
A aprovação da Lei
Há mais de 03 anos
Pesquisa Clínica
• Boas Práticas Clínicas (GCP:Good Clinical
Practices) – publicadas em maio 1996 é
um conjunto de normas e orientações
éticas.
• Declaração de Helsinque: é dever do
médico, na pesquisa clínica, proteger a
vida, saúde, privacidade e dignidade do
ser humano.
Fases da Pesquisa Clínica
• FASE I: medicamentos utilizados pela primeira vez em
seres humanos saudáveis.20 a 100 indivíduos.
• FASE II: demonstrar a atividade e segurança do
medicamento,diferentes dosagens e indicações.100 a
300 indivíduos.
• FASE III: estudos multicêntricos, comparar os
tratamentos e estabelecer superioridade de um sobre
o outro.300 a 3000 indivíduos.
• FASE IV: estudos realizados após o lançamento do
produto.
Ética na Pesquisa com Seres
Humanos
• CONEP – COMISSÃO
NACIONAL DE ÉTICA
EM PESQUISA
• CNS- CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE
• CEP- COMITÊ DE
ÉTICA EM PESQUISA
Equipe de Pesquisa Clínica
• Investigador
Principal
• Sub-Investigador
• Coordenador de
Pesquisa Clínica
• Patrocinador
• Monitor de Pesquisa
Clínica
Proteção ao Ser Humano
TCLE
Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
• Consentimento escrito, assinado
e datado;
• Proteção do sujeito de pesquisa
e do próprio investigador;
• Analisar o quê e porquê o
projeto está sendo
desenvolvido.
EMRTCC
HOSPITAL SANTA IZABEL- BA
CENTRO ÂNCORA EM CARDIOPATIA CHAGÁSICA
CENTRO COLABORADOR EM INFARTO AGUDO
Experiência em Cardiopatia
Chagásica Crônica
Critérios de Inclusão
• Diagnóstico de ICC de etiologia chagásica.
• CF III e IV estáveis há mais de 1 mês
• Uso de terapia medicamentosa otimizada.
• Fração de ejeção do VE inferior a 35% pelo
ecocardiograma.
• Ambos os sexos.
• Idade entre 20 e 75 anos.
Cristiane Carvalho
Experiência em Cardiopatia
Chagásica Crônica
Critérios de Exclusão
• Doença valvar primária, não corrigida,
hemodinamicamente importante.
• Incapacidade de compreender o procedimento
• Internação hospitalar por IC descompensada
• < 30 dias
• Presença de outras afecções patológicas
sistêmicas associadas tais como: infecções ou
neoplasias, desordens auto-imunes, doenças
neuro-degenerativas, previamente
diagnosticadas.
• Portador de CDI
• Obstrução de coronária significativa
Cristiane Carvalho
Dinâmica do estudo
Otimização
Seleção
Coleta
Cél. Tronco/Placebo
Cate/Injeção
-60d
D0
Avaliação basal
2h
6m
1 ano
Aval. de desfechos
Transplante de Células Tronco
1
3
2
4
5
A Enfermagem no TACMO
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Explicação do Procedimento;
Colher assinatura do TCLE;
Programação do internamento, ECO,
Ventriculografia;
Aplicar questionário de qualidade de vida
(Minnesota)
Instalar Holter;
Realizar teste de corredor – 06 min.
Agendar
procedimento
com
a
hemodinâmica;
Reservar leito em unidade semi-intensiva;
Preparar o paciente para cateterismo;
Preparar material;
Auxiliar no aspirado da medula óssea;
Auxiliar no cateterismo e implante de
células tronco;
Acompanhar
sinais
vitais
pós
procedimento na unidade de semiintensiva;
A Enfermagem no TACMO
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•
Orientar para alta;
Preparar agenda de acompanhamento
(marcação de consultas e exames)
Educação do paciente e familiares
garantindo a aderência a dieta /
medicações e identificação precoce dos
sintomas de descompensação ou
eventos
possíveis
de
tratamento/prevenção fora do hospital;
Monitorização a distância por linha
telefônica (automonitorização de peso,
sinais
vitais,
sintomas
de
descompensação)
Referência e contra-referência em
decorrência das co-morbidades;
Monitorização da anticoagulação e
ajuste de dose de diurético pela
enfermeira;
“NUNCA DUVIDE DA
CAPACIDADE DE UM
PEQUENO GRUPO DE
CIDADÃOS PARA MUDAR
OS RUMOS DO PLANETA.
NA VERDADE,ELES SÃO
A ÚNICA ESPERANÇA DE
QUE ISSO POSSA
OCORRER.”
DESCONHECIDO
Cristiane Carvalho
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