UTILIZAÇÃO DO GNUTECA: software livre para gerenciamento de bibliotecas Ana Rafaela Sales de Araújo (UFC) Gabriela de Oliveira Bezerra (UFC) RESUMO Apresenta uma breve avaliação do sistema gnuteca. Objetiva analisar o software livre gnuteca: sistema de gestão de acervo, empréstimo e colaboração para bibliotecas e os benefícios da utilização de softwares para bibliotecas na recuperação da informação e na melhoria das atividades biblioteconômicas. Sob o ponto de vista metodológico, realizamos a pesquisa bibliográfica com a finalidade de promover uma breve análise do software escolhido, o gnuteca. O resultado da análise mostra que o gnuteca é um software tão bom quanto os comerciais, mas que precisa ter o devido suporte e manutenção realizado por bons profissionais da área de informática. Como conclusão, podemos afirmar que o gnuteca é um sistema de qualidade bastante viável para bibliotecas, considerado popular e maduro perante os usuários. Palavras-chave: Avaliação, software. Software para bibliotecas. Automação de bibliotecas. ABSTRACT It presentes a brief evaluation of Gnuteca system. It aims to analyze the free software Gnuteca: management system of collections, loan and collaboration for libraries and the benefits of the use of libraries softwares for the information recovery and improving librarians activities. From the methodological view, we performed a bibliographic research with the purpose of promoting a brief analyze of Gnuteca, the chosen software. The analyze result shows that Gnuteca is a good software as the commercial, but it must have the proper support and maintenance by professionals of computing area. In conclusion, we can say that Gnuteca is a system with quality for libraries, considered popular and mature for the users. Keywords: Evaluation, software. Libraries software. Library automation. GT 6 - Tecnologias da Informação e Comunicação. 1 1 INTRODUÇÃO As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) criadas nas últimas décadas provocaram o surgimento de novos meios de ordenação e administração das informações. Para organizar todas as informações armazenadas é necessário modernizar as bibliotecas, utilizando as TICs disponíveis para este fim. Com o avanço das tecnologias de informação foram criados sistemas computadorizados para gerenciamento de bibliotecas. Os softwares de controle e organização das informações são, hoje, fundamentais nas bibliotecas, e devem permitir o acesso rápido e prático às informações, reduzindo o tempo de busca e espera do usuário/leitor e facilitando o trabalho dos bibliotecários, ao organizar as informações e satisfazer as necessidades dos usuários. Os softwares livres são bastante usados em bibliotecas que não podem arcar com alto custo de um software pago, além de poder fazer mudanças em seu códigofonte. Este trabalho objetiva analisar o software livre gnuteca explicitando suas características técnicas e os benefícios de sua utilização. 2 SOFTWARES PARA BIBLIOTECAS Na década de 1980 já eram utilizados softwares para administrar bibliotecas. Hoje, com as facilidades de programação e desenvolvimento de softwares, já existem muitas opções de software disponíveis, cabendo ao bibliotecário, a elaboração de critérios de avaliação para escolha de um programa que possa atender as necessidades da biblioteca e dos usuários. Dentre os vários critérios utilizados para a escolha pode-se mencionar os custos financeiros, a possibilidade de personalização e alteração e a compatibilidade com o sistema de base de dados usado na rede local. É importante também que o sistema utilizado ofereça algumas funções básicas e fundamentais, como interatividade com os usuários e bibliotecários, 2 buscas facilitadas, pesquisas simples ou complexas (usando mais de um campo: autor, assunto, título, palavras-chave, etc). Para bibliotecas que prezam pela economia e baixo custo há duas boas opções: os softwares gratuitos, como o minibiblio e o CDS-ISIS, desenvolvido pela Unesco em meados da década de 1980 e que de acordo com Ribeiro e Damasio (2006) ainda hoje se apresenta como um dos softwares mais popularizados para bibliotecas, no Brasil e no mundo. Existem também os softwares livres ou software open source que, assim como os gratuitos, são isentos de custos financeiros, exceto a manutenção e o suporte que são pagos. Segundo Kuramoto (2006, p. 161) software open source é: aquele cuja distribuição acompanha o seu código-fonte. Isso significa que o usuário tem, além do código de máquina do software, o seu código-fonte, o que lhe dá condições para alterar e adequar o software, segundo as suas necessidades e eventualmente distribuí-lo. Normalmente esses pacotes de software são livre de custo, mas eventualmente eles podem ter um custo associado, segundo os serviços que são oferecidos vinculados ao software. A diferença entre essas duas categorias é a possibilidade de alteração e manuseio do código-fonte. Os softwares livres têm código aberto e podem ser modificados para se adaptar às necessidades específicas de cada biblioteca, enquanto os gratuitos possuem código fechado e são registrados com direitos autorais. Há ainda softwares como o arches lib e o pergamum que são totalmente protegidos e cujo uso é restrito a licenças de usuário pagas. Esses softwares geralmente são mais bem desenvolvidos e contam com bases de dados especificas, além de recursos mais avançados. 3 2.1 SOFTWARES LIVRES PARA BIBLIOTECAS Os softwares livres tem muitas vantagens para os usuários, a começar pela gratuidade. Diferente dos softwares gratuitos e dos pagos, esses tem seu códigofonte aberto e pode ser alterado, o que significa dizer que um usuário pode remover ou acrescentar uma funcionalidade ao software conforme suas preferências. Além de poder modificar padrões muito além das opções de configuração inicialmente disponíveis. A Free Software Foundation (FSF), fundação criada por Richard Stallman em 1985, estabelece que o software livre deve oferecer quatro liberdades aos seus usuários: uso, cópia, distribuição, modificação (SILVA, 2012). A FSF ainda estabelece que: A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou qualquer outra entidade especial. A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que a comunidade inteira se beneficie desta melhoria (STALLMAN, 2000, p. 2). A única exigência feita com relação aos softwares livres é que no caso de redistribuição as alterações feitas e a versão original sejam mencionadas nos créditos do programa e que a distribuição seja feita sob as mesmas condições em que foram adquiridos. Essa exigência faz parte de um conjunto de normas elaboradas pela FSF para regular o uso e a distribuição desse tipo de software. Existem muitas opções de software livre desenvolvidos para atender as demandas de bibliotecas. Dentre as muitas opções pode-se citar o BibLivre, o OpenBiblio e o Gnuteca. O BibLivre realiza os principais procedimentos em bibliotecas: pesquisa; circulação, mediante o controle do acesso para consulta, reserva, empréstimo e devolução, entre outros. 4 O OpenBiblio é um sistema de automação de bibliotecas desenvolvido na linguagem de programação PHP (Personal Home Page). O gnuteca é um sistema para automação de todos os processos de uma biblioteca, independente do tamanho de seu acervo ou da quantidade de usuários. Todos esses sistemas foram desenvolvidos com objetivo de simplificar e aprimorar o trabalho de usuários e bibliotecários, mas cada um deles por ter sido desenvolvido dentro de um contexto específico, traz suas particularidades. Como a linguagem PHP do OpenBiblio e o gerenciador de banco de dados PostgreSQL do gnuteca. Conforme Amorim e Damasio (2006, p. 4) Os softwares para bibliotecas são cada vez mais, desenvolvidos em novas linguagens de programação e usando bancos de dados relacionais para a comunicação com outros softwares e bancos de dados. Este modelo permite a atualização sistêmica de uma entidade ou campo de uma base de dados vinculada à outra base de dados simultaneamente. Estão sendo desenvolvidos em plataforma WEB, isto é, voltados para sua utilização pela Internet em tempo real, principalmente na catalogação cooperativa e a troca de informações entre bibliotecas de campus universitários em cidades diferentes. Diante desta afirmação, podemos constatar que o aprimoramento e as atualizações dos softwares para bibliotecas precisam andar em conformidade com o surgimento de novas tecnologias, para não se tornarem obsoletos a longo prazo e nem deixarem de atender as demandas e expectativas de seus usuários. 3 GNUTECA: SISTEMA DE GESTÃO DE ACERVO, EMPRÉSTIMO E COLABORAÇÃO PARA BIBLIOTECAS O Gnuteca é um software livre que promove o gerenciamento de todos os processos de uma biblioteca, independente do tamanho de seu acervo e da quantidade de usuários (GNUTECA, 2012). O sistema iniciou sua operalização em 2002 e foi criado de acordo com critérios definidos e avaliados por um grupo de bibliotecários e foi desenvolvido pela equipe da Cooperativa de Soluções Livres – 5 SOLIS, com o patrocínio do Centro Universitário Univates, instituição idealizadora do projeto que submeteu a sua própria biblioteca como base de testes, a qual opera com o sistema desde fevereiro de 2002. O Gnuteca é um sistema desenvolvido e mantido pela Solis - Cooperativa de Soluções Livres composto de módulos de gerenciamento de acervos bibliográficos, controle de empréstimos, pesquisa em bases bibliográficas e administração do sistema de forma local e remota, promovendo maior agilidade e qualidade aos serviços prestados por bibliotecas. O software também permite a facilidade no intercâmbio de informações com outros sistemas de bibliotecas, mantendo-se dentro das normas internacionais ISO e respeitando 100% o padrão internacional de catalogação MARC 21 e possibilita também a realização de consultas entre as bibliotecas de uma mesma instituição que possua unidades em locais diferentes, com total gerenciamento. O sistema evita a repetição desnecessária de trabalho: uma vez feita a catalogação de um título em uma biblioteca, estes dados podem ser importados para o sistema de outra biblioteca que adquira o mesmo título, automatizando, desta forma, os processos e poupando o tempo dos bibliotecários. No quesito técnico, vale ressaltar que o sistema operacional do servidor deverá ser GNU/Linux, porém os usuários não precisam ter o Linux instalado em seus computadores, pois é possível acessar a base de dados do gnuteca através do windows também. Já o servidor precisa fazer a instalação prévia de cinco softwares livres: miolo, PHP 4, PostgreSQL, Apache, PHP-GTK para conseguir instalar o gnuteca. Com relação a sua arquitetura de dados, podemos destacar a utilização do PostgreSQL, base de dados confiável que possui uma estrutura flexível para armazenagem de dados sem tamanho fixo, possibilitando a utilização de subcampos, o que o torna uma das maiores implementações de sistemas de bases de dados em software livre. No que tange às atualizações, o gnuteca 3.3 é a versão mais atual do sistema. A SOLIS sempre solicita a ajuda de um bibliotecário para concluir seus 6 projetos e responder o questionário avaliativo, com o intuito de fundamentar melhor as ações de implantação das versões.. O gnuteca é bastante reconhecido no Brasil, prova disso são as diversas instituições que o utilizam, como, por exemplo: Centro Universitário Univates, Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO/AM), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Bento Gonçalves, Universidade do Estado de Mato Grosso, Secretaria da Saúde do Ceará, Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam/PR), Centro de Ensino Superior do Médio e Baixo Amazonas (CESBAM), Escola Municipal Campestre, Rede Notre Dame de Educação, Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF), Associação da União Este Brasileira (UEB), Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia (Certel). O gnuteca popularizou-se no mercado de software livre, por conta de suas inúmeras funcionalidades e de suas constantes melhorias e atualizações realizadas sempre com o empenho e o auxílio da equipe Solis, composta por bibliotecários e profissionais da área de informática e pelos próprios usuários do sistema que expõem ideias e respondem aos questionários de avaliação do software e que ajudam sempre na melhoria do sistema, tornando assim, o gnuteca, um sistema colaborativo e que antes de mais nada, atende às necessidades e expectativas de seus usuários. Segundo a SOLIS (2012, p. 1) as características técnicas do gnuteca são: ● Produto em língua portuguesa; ● Utiliza banco de dados PostgreSQL (software livre); ● Interface gráfica; ● Exibição dos cadastros em formato MARC, ABNT e outras formas customizadas; ● Acesso à TODA base de dados via browser internet; ● Pesquisa ou filtragem por qualquer campo MARC, ilimitado; ● Segurança e integridade dos dados; ● Ilimitada capacidade de armazenamento; ● Upgrade de versão sem custo para o contratante; 7 ● Assistência técnica para instalação/manutenção; ● Treinamento para diferentes tipos de usuários (presencial e através de ensino à distância); ● Arquitetura cliente/servidor para acesso e atualização de dados em rede local e remotamente; ● Acesso simultâneo de usuários às bases de dados; ● Gerenciamento integrado de dados e funções da Biblioteca; ● Gerenciamento de diferentes tipos de materiais (bibliográfico, museológico, jurídico, digital, etc.); ● Entrada e atualização de dados on-line; ● Migração da base de dados já existente na Biblioteca; ● Módulo de Parâmetro (360 parâmetros) para customizar o funcionamento do Sistema; ● Utilização de senhas criptografadas; ● Suporta múltiplas bibliotecas; ● Integrado com o GoogleBooks; ● Possibilidade de customizar a estética do sistema (através de CSS); ● Protocolo Z39.50 - Cliente. Ainda segundo a SOLIS (2012, p. 1) as principais vantagens na utilização do gnuteca são: ● As operações do bibliotecário podem ser feitas de qualquer estação de trabalho (WINDOWS, LINUX, MAC, etc.) com navegador de Internet; ● Você vai usar software livre e não depender de tecnologias proprietárias; ● Não existe custo de licenciamento de servidores; ● Não tem limite do número de bibliotecas ou volumes no seu banco de dados; ● Interface amigável para o bibliotecário e seus usuários; ● Tecnologia de ponta, onde 100% da solução roda na Internet; ● Respeito ao padrão MARC21; ● Diversas ferramentas de automação da sua biblioteca; ● Suporte a múltiplas bibliotecas. 8 Com base em suas características técnicas podemos perceber muitas vantagens na utilização do gnuteca. As desvantagens perpassam pela questão cultural, já que o sistema operacional GNU/Linux ainda é descriminado pelos usuários brasileiros, a cultura do windows ainda incorpora fortemente na sociedade. Talvez se houvesse treinamentos intensificados para que os usuários pudessem aprender a manusear os softwares livres, os usuários poderiam migrar para o linux ou passariam a enxergar os softwares lvres com outros olhos. Existe um mito de que os softwares livres são totalmente gratuitos e não é bem assim, a assinatura do software pode não ter custo, mas a manutenção e o suporte são pagos. A Solis até oferece suporte a comunidade em geral em sua página na web, através de lista ou fóruns de discussão, mas devido à intensa demanda de seus clientes e o seu trabalho de desenvolvimento de novas versões para os softwares, não dispõem de tempo para atender as solicitações da comunidade em geral. 4 METODOLOGIA Utilizamos como método a pesquisa bibliográfica que, conforme Severino (2007, p. 122) “é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc.” Realizamos o levantamento bibliográfico sobre softwares para bibliotecas, softwares livres para o gerenciamento de bibliotecas, especificamente o gnuteca. Fizemos uma breve avaliação do software livre gnuteca, com o objetivo de analisá-lo, explicitando suas características técnicas e os benefícios de sua utilização. Para realização da pesquisa utilizamos livros, artigos de periódicos, anais de congresso e os sites do Gnuteca e da Cooperativa de Soluções Livres. 9 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de automação em bibliotecas é algo indispensável em nossos dias. O surgimento de novos softwares livres cresce a cada dia e ganham mais espaço no mercado de software em geral e na sociedade, prova disso, são as iniciativas dos órgãos públicos em promover a utilização de sistemas livres, por causa do custo zero em licenças e assinaturas. Os softwares livres em geral estão em constante desenvolvimento, com base nesta afirmação, se faz necessário, o domínio desses softwares por parte da comunidade biblioteconômica, como também a implantação de disciplinas direcionadas à avaliação de softwares nos currículos das instituições de ensino que ofertam os cursos de biblioteconomia, ciência da informação. Em se tratando do sistema avaliado, o gnuteca, podemos afirmar que nenhum sistema pode ser considerado perfeito, no entanto, o gnuteca oferece muitas vantagens para os seus usuários, atende a maioria das exigências impostas pelas bibliotecas, obedece os padrões bibliográficos, sofre constante atualizações e melhorias, realizadas por uma equipe permanente de bibliotecários e profissionais da área de informática, conta com uma equipe própria de profissionais que oferecem o devido suporte e manutenção. Com base em suas características, podemos concluir que o gnuteca se apresenta como um sistema reconhecido e maduro perante seus usuários, podendo até ser comparado no mesmo patamar de um software comercial. REFERÊNCIAS AMORIM, Antônio Marcos; DAMÁSIO, Edison. O gnuteca e o openbiblo: avaliação de software livre para a automação de bibliotecas. In: XIV Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 22 a 27 out. 2006, Salvador - BA. Anais... Salvador: PNBU, 2006. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/7916/1/Amorim__Damasio.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2012. 10 GNUTECA. O que é gnuteca? Disponível <http://www.solis.org.br/projetos/gnuteca>. Acesso em: 14 jan. 2012. em: KURAMOTO, Hélio. Ferramentas de software livre para bibliotecas digitais. In: MARCONDES, Carlos Henrique; KURAMOTO, Hélio; TOUTAIN, Lídia Brandão; SAYÃO, Luís Fernando (Org.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. 2. ed. Salvador: UFBA, 2006. p. 145-162. RIBEIRO, Carlos Eduardo Navarro; DAMASIO, Edilson. Software livre para bibliotecas, sua importância e utilização: o caso gnuteca. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas - SP, v. 4, n. 1, p. 70-86, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=79&layout=abstract>. Acesso em: 13 jan. 2012. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, Roosevelt Lins. Software Livre no Combate à Exclusão Digital: por uma política voltada às bibliotecas públicas. Disponível em: <doctorlinux.com.br/artigos/slced.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2012. SOLIS - Cooperativa de Soluções Livres. Gnuteca 3.3. Disponível em: <http://www.solis.coop.br/gnuteca>. Acesso em: 14 jan. 2012. STALLMAN, Richard. O projeto GNU. Datagramazero, Rio de janeiro, n. 1, fev. 2000. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/fev00/Art_04.htm>. Acesso em: 02 abr. 2012. 11