MENSAGEM UNICRED JOÃO PESSOA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013/2016 Romildo Coelho Montenegro Mais um exercício concluído. Podemos comemorar com satisfação os bons resultados desse primeiro ano com o novo modelo de Governança Cooperativista. Como instituição financeira, nossa Cooperativa depende dos movimentos do mercado, dos rumos da economia, dos fatores internos e externos que influenciam a gestão econômica do país. Presidente Roberto Sérgio da Cunha Araújo Vice-Presidente VOGAIS Ana Karla Almeida de Medeiros Delgado Antônio de Aracoeli Lopes Ramalho Cláudio Orestes Britto Filho João Bezerra Júnior João Gonçalves de Medeiros Filho Marcel Martins Marques Sandra Maria Rodrigues Tavares DIRETORIA EXECUTIVA 2013/2016 João Bezerra Júnior Alguns fatores travaram o baixo crescimento da economia brasileira, tornando 2013 um ano de dificuldades e desconfianças. O aumento da inflação, a consequente majoração das taxas de juros, desvalorização da moeda e o descontrole de despesas, fizeram que este período apresentasse um desenvolvimento tímido para o Brasil, com metas aquém do planejado. Mesmo com todos os desafios, a nossa Cooperativa manteve o seu crescimento, cumprindo quase que totalmente as metas do Planejamento Estratégico, apresentando resultados invejáveis. Diretor Presidente Paulo Valério Nóbrega F. de Melo Diretor Administrativo João Alfredo Falcão Cunha Lima Diretor Financeiro CONSELHO FISCAL 2013/2014 Efetivos: Bernardino Bandeira Terceiro Lúcia de Fátima de Paiva Gadelha Manoel Jaime Xavier Filho Suplentes: Agripino Joaquim de Melo e Silva Fernando Antônio Florêncio dos Santos Laércio Freire Ataíde COMISSÃO DE CRÉDITO 2013/2014 Efetivos: Adil Carlos Pimentel Fátima Elizabeth Fonseca de Oliveira Negri Felipe Gurgel de Araújo Suplentes: Daniel Montenegro José Eymard Moraes de Medeiros José Irenaldo Jordão Quintans Manteremos nossos objetivos estratégicos, sempre com foco na gestão de resultados, fidelizando cooperados e atuando com eficiência, pensando em nosso crescimento sustentável. Apresentamos o Relatório de Atividades e, com muito orgulho, os resultados positivos. Dedicamos estes aos cooperados que acreditam em nossa Gestão, bem como aos colaboradores pelo empenho e dedicação. Para 2014, já estamos atentos, com o nosso planejamento programado e, apesar das incertezas na economia, a UNICRED João Pessoa será o porto seguro dos cooperados. Este é o ano da Copa do Mundo no Brasil, eleições e promessas de mudanças econômicas. Tenham a certeza de mantermos a nossa Cooperativa sempre crescendo. Concluímos essa mensagem agradecendo a Deus pela força, saúde e a nossa humildade. Aos nossos cooperados, colaboradores e parceiros, obrigado por acreditar. Romildo Coelho Montenegro PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2 RELATÓRIO DE ATIVIDADES Já estamos no ano da Copa do Mundo no nosso país. Por isso, 2014 é muito especial para nós da UNICRED João Pessoa. Nossos números de destaque de 2013 estão aqui apresentados neste Relatório, bem como algumas ações estratégicas que estamos desenhando para o ano em decorrer. SISTEMA REGIONAL Estamos cada vez mais fortes na região Norte/Nordeste, contando com o trabalho efetivo da UNICRED Central N/NE que tem somado forças na construção dos melhores caminhos para o Cooperativismo de Crédito. João Pessoa representa importante percentual nesse crescimento, fruto da união dos cooperados e colaboradores. A UNICRED Norte/Nordeste possui números bastante expressivos, destacando-se no Cooperativismo de Crédito no Brasil. TOTAL DE ATIVOS R$ 2.692.813.913,41 DEPÓSITOS TOTAIS R$ 1.632.444.722,06 OPERAÇÕES DE CRÉDITO R$ 1.792.859.071,55 NOV/13 3 EVOLUÇÃO COOPERADOS 9.481 80 1 co 9%opera do s 8.680 2013 8.163 6.911 7 51 1.2 ados oper 52 co s do er a op co 2012 2011 2010 Marcamos um gol de placa com a abertura da cooperativa. Nosso desafio agora é o de continuar crescendo em número de cooperados, prezando sempre pela qualidade das contas abertas. Finalizamos 2013 com quase 10 mil associados. Essa é sem dúvida uma grande vitória e que demonstra a força da nossa Cooperativa. ATIVOS 2013 R$ 1 453.782 26 20.1 % 19 573.892 351.757 250.123 R$ R$ 1 0 10 2.0 25 2012 1.634 2011 R$ MIL 2010 O número expressivo de ativos da UNICRED João Pessoa nos coloca como a maior instituição cooperativa de crédito no Nordeste, uma das 25 maiores do Brasil e 48ª da América Latina. 4 CRÉDITO EMPRÉSTIMOS R$ 352.840 21 75.34 % 2 428.182 2013 286.242 R$ 201.570 R 66 .59 8 2012 672 $ 84. 2011 R$ MIL 2010 A carteira de crédito da UNICRED representa hoje um montante bastante significativo do número de empréstimos e financiamentos de João Pessoa. Esse patamar nos coloca como o terceiro maior volume de empréstimos na cidade, driblando algumas das grandes corporações financeiras. Isso demonstra a seriedade do nosso trabalho, reconhecimento do cooperado das melhores condições e a certeza de excelentes negócios na sua Cooperativa de Crédito. CARTEIRA DE CRÉDITO POR MODALIDADE MODALIDADE QTDE. TOTAL (R$) EMPRÉSTIMO PESSOAL 3.732 137.183.032,51 EMPRÉSTIMO CONSIGNADO 4.789 107.087.836,79 CONTA GARANTIDA 160 85.490.285,90 FIN. IMÓVEIS 164 47.144.362,18 FIN. VEÍCULOS 1.402 37.437.407,51 FIN. BENS 42 2.228.069,21 CHEQUE ESPECIAL 3.616 6.379.968,13 DESC. DE CHEQUES 640 4.294.490,64 CARTÃO 2.860 680.105,60 ADIANTAMENTO 327 257.075,27 TOTAL 17.732 428.182.633,74 5 DEPÓSITOS APLICAÇÕES R$ 200.401 35 6 99. 1 % 9 270.320 2013 148.452 91.869 R$ 6.583 R$ 5 51 .94 9 2012 2011 2010 Mais de R$ 270 milhões em aplicações demonstram com exatidão a credibilidade, segurança e ótimo investimento desse produto na UNICRED João Pessoa. É bola na rede! Principalmente por oportunizar ganho duplo: a rentabilidade do valor investido e ainda parte da distribuição das sobras. DEPÓSITO À VISTA 7. 41 % 26 R$ 55.521 3 69.819 2013 37.181 25.296 R$ 18 .34 0 2012 .885 R$ 11 2011 R$ MIL 2010 Gol de placa: só a UNICRED distribui sobras pelo saldo médio em conta corrente. O cooperado vê nesse produto uma forma de aplicar seu dinheiro muito melhor do que a poupança. 6 RESULTADOS RESULTADO LÍQUIDO 35.758 31.123 2013 24.585 18.144 2012 2011 R$ MIL 2010 Resultado Bruto extraordinário na ordem de mais de R$ 40 milhões, gerando um montante de sobras líquidas de mais de R$ 23 milhões a ser distribuído em conta corrente para os cooperados. Sempre é bom ressaltar que esse valor se estivesse fora da UNICRED não estaria retornando ao bolso dos cooperados. RESULTADO BRUTO R$ 43.585.098,32 (-) JUROS AO CAPITAL (R$ 12.278.877,08) SOBRAS BRUTAS R$ 31.306.221,24 (-) FATES (R$ 1.565.311,06) (-) RESERVA LEGAL (R$ 6.261.244,25) SOBRAS A DISTRIBUIR R$ 23.479.665,93 7 DESTAQUES A busca pela excelência na qualidade do atendimento ao cooperado continua sendo uma vertente maior da nossa Cooperativa. Pensando nisso é que investimos na capacitação dos colaboradores e direcionamos atenção para as instalações físicas de nossas agências e pontos de atendimento. Demos o primeiro passo para a inauguração da agência em Guarabira ao assinar contrato para instalação do PA UNICRED no Shopping Cidade Luz, empreendimento do empresário Ivanildo Coutinho. A expectativa é a de que no início de 2014 já estejamos atuando mais efetivamente na “Rainha do Brejo”. Instituímos uma Comissão para construção da Agência UNICRED Praia e de nova Agência na UFPB. As obras foram iniciadas em 2013 e as inaugurações estão previstas para 2015. Instalamos em todos os caixas da UNICRED novos teclados PINPAD para digitação de senha e leitura de cartões disponibilizando maior segurança e rapidez no atendimento ao cooperado. Instituímos uma Comissão de Ética para atuar no ambiente interno da Cooperativa, reunindo as principais questões que envolvem a qualidade na prestação dos serviços e a lisura no dia a dia de trabalho. Conquistas importantes DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE DO IR SOBRE JUROS AO CAPITAL FUNDO GARANTIDOR DE DEPÓSITOS Nosso fundo garantidor que era de até R$ 70 mil, passou para R$ 250 mil por CPF, como garantia aos depósitos na Cooperativa (conta corrente e aplicações). Essa é mais uma importante razão para o cooperado continuar investindo seus recursos com segurança na UNICRED João Pessoa. Sempre pensando nos cooperados e depois de muita luta, empenho e dedicação, conseguimos junto à Justiça a liberação do IR sobre juros ao capital retido (quotas partes) nos anos de 2004 a 2009. O montante distribuído na conta corrente dos associados foi de aproximadamente R$ 8 milhões. 8 DESTAQUES A UNICRED João Pessoa continua sendo destaque e referência no Cooperativismo de Crédito no país. O trabalho desenvolvido ao longo dos anos tem culminado com a conquista cada vez maior de credibilidade por parte dos cooperados, bem como pela notoriedade da instituição na comunidade e junto aos seus importantes parceiros. De acordo com dados disponibilizados pela OCB e pelo Bacen, a UNICRED João Pessoa apareceu em 2013 na 25ª colocação na lista das 100 maiores Instituições Financeiras Cooperativas do Brasil no quesito “ativos”, em 7ª posição em “sobras” e em 8ª colocação no que diz respeito ao patrimônio líquido. E não podemos deixar de citar, com grande orgulho, que ainda figuramos como a maior cooperativa do Nordeste. Fomos matéria de destaque em jornal de grande circulação na Paraíba, com foco nos diferenciais competitivos do Cooperativismo de Crédito e nos números expressivos da UNICRED JP. Ficamos com a Segunda colocação no painel Grandes Ideias durante Convenção Regional UNICRED. O trabalho inscrito foi a Pesquisa de Satisfação com os cooperados. Passamos a utilizar papéis com a certificação FSC (ForestStewardship Council) para impressão do material publicitário e de expediente da Cooperativa. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Substituímos os copos de plástico no ambiente interno da Cooperativa por canecas produzidas por material reciclável. Além da economia, estamos contribuindo com a preservação da natureza. Parabéns!!! UNICRED João Pessoa já soma meio bilhão de ativos R$ 500.000.000,00 Superamos a marca histórica de meio bilhão de ativos em 2013. Concluímos o ano com quase R$ 600 milhões nesse item, o que nos destaca no universo do cooperativismo brasileiro. 9 EVENTOS Um dos nossos importantes diferenciais é a realização de eventos exclusivos aos cooperados. Tais atividades sempre objetivam benefícios sociais, culturais e econômicos, facilitando na hora da compra do carro novo, de um produto ou mesmo na participação de encontros tão expressivos como é o caso do nosso UNICRÉDITO. 7 Realizamos o Feirão de Veículos reunindo todas as concessionárias de João Pessoa. 17 empresas participaram expondo o que há de novidade no mercado automobilístico da cidade. A UNICRED facilita a compra com taxas convidativas e prazos alongados. Esse ano com mais um diferencial, sorteio de um iPAD aos cooperados visitantes. Reunimos os cooperados em Assembleia Extraordinária para alterações e ratificações ao Estatuto Social da Cooperativa orientadas pelo Banco Central. Na oportunidade, os associados aprovaram em unanimidade o percentual de destinação do Fates (que passou para 5%) e da Reserva Legal (agora de 20%). 10 EVENTOS Realizamos reuniões específicas para o acompanhamento das nossas atividades, bem como das metas traçadas em nosso Planejamento Estratégico. Estes encontros são fundamentais na condução democrática e no modelo de gestão da UNICRED João Pessoa. Participamos de vários eventos divulgando a marca UNICRED e prestigiando importantes realizações sociais e educativas. O objetivo é o de propagar o cooperativismo de crédito, fomentando a educação por meio do apoio e patrocínio de eventos relevantes aos nossos cooperados. Promovemos com pleno sucesso o 11º UNICRÉDITO - Seminário de Cooperativismo de Crédito da UNICRED João Pessoa. Evento sempre bastante prestigiado pelos cooperados, contou mais uma vez com palestrantes renomados e temas de grande interesse. Prof. Menegatti Sérgio Prates César Souza 11 CAMPANHAS A realização de campanhas contribui bastante na divulgação de produtos e serviços, bem como aproxima o cooperado ao nosso dia a dia de atuação. Mantivemos nossa presença através do site, blog e Jornal UNICRED, e reforçamos a comunicação para manter o cooperado atualizado sobre o que acontece na sua Cooperativa. Sorteamos três iPADs entre os cooperados que responderam à Pesquisa de Satisfação. A pesquisa tem nos ajudado na formatação de novas ações e benefícios aos associados. Divulgamos a utilização dos caixas eletrônicos 24 horas como um importante benefício que facilita na utilização da conta corrente UNICRED. Promovemos em parceria com a UNICRED Central uma campanha especial durante o mês dos pais. Nosso cooperado foi premiado com um iPAD pelo envio de foto com a família. Realizamos uma campanha interna com os colaboradores para indicação de novos cooperados. Mais de 140 contas foram abertas. RUMO AO TOPO Realizamos o Concurso Fotográfico para escolha das fotos que compõem o calendário UNICRED. A cooperada Maria Edleusa Estevão foi a vencedora da primeira etapa em João Pessoa, tendo sido premiada como uma máquina fotográfica. 12 PRODUTOS E SERVIÇOS Investimos em novos produtos e, principalmente, em tecnologia. Em nosso home banking já é possível o acesso a quase todos os serviços da Cooperativa. Sabemos que é preciso fazer mais, e estamos trabalhando nisso cotidianamente. Já demos os primeiros passos para disponibilizar o mobile bank que em breve estaremos lançando. Passamos a oferecer o cartão de crédito Mastercard Platinum com benefícios especiais e programa de bonificação com 1,5 pontos para troca em milhas aéreas. O cooperado agora pode ter acesso tanto a bandeira Visa, quanto Master. Outro importante lançamento foi o do Cartão Empresarial UNICRED para atender às diversas empresas que exigiam muito esse produto. Além das vantagens comuns ao cartão de crédito, o cooperado PJ ainda terá direito às sobras pela utilização do produto. DOMICÍLIO BANCÁRIO Cartões VISA, MASTER, HIPER Passamos a operar como domicílio bancário, atendendo reinvidicação dos cooperados PJ que agora contam com mais esse importante serviço, que irá gerar sobras na movimentação da conta corrente gerada pelos recebimentos. SEGUROS Crescimento expressivo na carteira de seguro nas mais diversas modalidades AUTOMÓVEL RISCOS DIVERSOS TRANSPORTES EMPRESARIAL EQUIPAMENTOS VIDA SERIT RESIDENCIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA 1.676PLANOS R$ 56.833.930,76 CARTÃO DE CRÉDITO Gold e Classic CARTÃO DE DÉBITO Visa Electron 3.030CARTÕES 5.210 CARTÕES RESERVA TÉCNICA 13 CARTÃO VISA TRAVEL MONEY 525 CARTÕES U$ 1.013.165,38 comercializado EDUCAÇÃO Buscamos continuamente investir em educação através de eventos exclusivos para cooperados e também para os colaboradores. Entendemos que é a através da capacitação que otimizamos a qualidade ainda mais do nosso atendimento e também valorizamos o que há de mais importante para nós: as pessoas. Voltamos a realizar a tradicional palestra sobre como declarar corretamente o Imposto de Renda, tema recorrente nas sugestões de cursos de interesse dos cooperados. Estivemos presentes em importante evento realizado pelo Banco Central sobre Inclusão Financeira. Realizamos reuniões mensais com o nosso pessoal de atendimento, focando nos principais produtos e serviços, padronizando as informações e capacitando ainda mais nossa linha de frente. Promovemos o Seminário de Integração e Motivação - SIM com os colaboradores para maior envolvimento e clima de harmonia no dia a dia de trabalho. O resultado foi a interação das pessoas com vistas ao melhor atendimento aos cooperados. OUTRAS AÇÕES: - Curso CPA 10 e CPA 20 - Curso para Conselheiros Fiscais - Curso de Gestão de Cooperativas - Conclusão 4ª turma MBA em Cooperativismo - Participação no FORMACRED - Formação de Ouvidores - Curso de capacitação para Caixas SIM 14 RESPONSABILIDADE Ano a ano a Cooperativa vem procurando cada vez mais adotar novas práticas de Responsabilidade Social. Em 2013 pudemos conhecer o trabalho de perto do Centro de Formação Educativo Comunitário – CEFEC, com o qual realizamos inúmeras ações. Uma delas, o CINECRED, foi matéria de destaque do JPB da Rede Globo. Apoiamos a produção do livro PARAÍBA POTIGUARA. A publicação retrata o cotidiano das aldeias indígenas da região do Vale do Mamanguape, no nordeste do Estado, sendo um registro do patrimônio histórico. Novamente montamos a nossa Árvore de Natal Solidária com os desejos das crianças com câncer assistidas pelos Donos do Amanhã. Mais de 100 crianças foram presenteadas. Participamos do projeto McDia Feliz, que direciona os recursos com a venda dos produtos para o tratamento de crianças com câncer na Paraíba. Fizemos doação mensal de alimentos ao CEFEC. Muitas das crianças só têm acesso a uma refeição por dia. Também contribuímos com a realizaçaõ do Dia das Crianças e do Natal dessa instituição que faz um belo trabalho. Levamos um grupo de 100 crianças carentes pela primeira vez ao cinema para exibição exclusiva do filme TAINÁ, que aborda o tema da questão ambiental e a preservação da natureza. O objetivo do CINECRED é o de educar através da 7ª arte. 15 PARCERIAS A UNICRED João Pessoa cresce com a força dos cooperados e a adoção de relevantes parcerias. Desde a abertura do quadro social da Cooperativa que temos trabalhado com grandes e importantes parceiros, fomentando o cooperativismo de crédito e proporcionando o desenvolvimento compartilhado. Participamos conjuntamente com o SEBRAE do processo de implantação da Sociedade de Garantia de Crédito da Paraíba. Participamos do Fórum Ibero-Americano sobre Sistemas de Garantia de Crédito, em parceria com o Sebrae. Assinamos convênio com a Justiça Federal para abertura de conta dos servidores, bem como para empréstimos consignados em folha de pagamento. A JF agora integra os demais convênios já existentes: TRT, TRE, TJ, TCE, MP e SIAPE. Estivemos divulgando a Cooperativa na sede da Polícia Federal, em Cabedelo, apresentando as vantagens e diferencias da UNICRED. Estivemos também na Companhia Nacional de Abastecimento CONAB (Orgão Federal) divulgando a UNICRED para a prospecção e adesão de novos cooperados. 16 DEMONSTRATIVOS BALANÇO PATRIMONIAL SINTÉTICO Em 31.12.2013 Em R$ 1,00 ATIVO 2013 2012 ATIVO CIRC. E REALIZÁVEL L. P. 551.655.828,99 433.880.463,90 2.391.597,61 668.360,05 2.187.727,00 621.822,90 203.870,61 46.537,15 Relações Interfinanceiras 114.701.051,75 79.941.154,83 Serviço de Compensação - 197.208,94 Centralização Financeira 114.701.051,75 79.743.945,89 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 416.358.748,84 341.324.995,17 Empréstimos e Titulos Descontados 341.372.787,07 270.048.836,06 86.809.838,88 82.792.019,24 (11.823.877,11) (11.515.860,13) 13.752.375,49 11.410.582,27 2.268.746,80 PASSIVO 2013 2012 PASSIVO CIRC. E EXIGÍVEL L.P. 371.177.246,81 281.836.029,97 DEPÓSITOS 340.737.318,91 257.039.387,10 Depósito à Vista 70.417.217,11 56.637.429,93 Depósitos Sob Aviso 16.661.362,15 17.499.384,54 253.658.739,65 182.902.572,63 RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 739.782,45 548.009,48 Recursos em trânsito de terceiros 739.782,45 548.009,48 29.700.145,45 24.248.633,39 Cobrança Arrecadação de Tributos 16.872,45 23.582,87 1.940.844,04 Obrigações Sociais e Estatutárias 16.006.422,77 12.391.141,82 11.483.628,69 9.469.738,23 Fiscais e Previdenciários 5.425.003,18 9.185.994,55 4.452.055,30 535.371,58 Diversos 8.251.847,05 2.647.914,15 4.435.012,86 520.193,76 17.042,44 15.177,82 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 202.715.549,23 171.946.599,62 PERMANENTE 22.236.967,05 19.902.165,69 Capital 279.371.799,51 179.625.142,49 Investimento 15.771.392,33 13.910.980,12 ( Capital a realizar) Imobilizado 6.360.710,04 5.860.101,25 Reservas de Lucro 21.402.480,89 14.154.610,17 Diferido 82.462,93 117.044,89 Sobras do Exercício 23.479.665,93 19.732.529,35 Intangível 22.401,75 14.039,43 573.892.796,04 453.782.629,59 TOTAL DO PASSIVO 573.892.796,04 453.782.629,59 DISPONIBILIDADE Caixa Depósitos Bancários Financiamentos Provisões p/ Op. de Crédito OUTROS CRÉDITOS Rendas a Receber Diversos OUTROS VALORES E BENS Bens não de uso próprio Despesas Antecipadas TOTAL DO ATIVO João Bezerra Júnior Diretor Presidente Paulo Valério Nóbrega F. de Melo Diretor Administrativo Depósito à Prazo OUTRAS OBRIGAÇÕES João Alfredo Falcão da Cunha Lima Diretor Financeiro 17 (121.538.397,10) (41.565.682,39) Marcelina Félix dos Santos CRC-PB 8288/O-5 - CPF 043.354.464-38 DEMONSTRATIVOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Em 31.12.2013 Em R$ 1,00 DISCRIMINAÇÃO DEZ/2013 DEZ/2012 Receita da Intermediação Financeira 76.226.522,85 63.941.488,79 Operações de Crédito 66.328.533,35 58.448.121,94 Resultado da Centralização Financeira 9.897.989,50 5.493.366,85 Despesa da Intermediação Financeira (22.757.545,30) (19.107.282,83) Operações de Captação no Mercado (19.194.271,41) (14.042.738,13) Operações de Empréstimos e Repasses - (268,69) Provisão para Créd. Liq. Duvidosa (3.563.273,89) (5.064.276,01) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 53.468.977,55 44.834.205,96 (21.665.004,03) (19.802.484,54) 3.584.372,73 2.988.091,66 Despesas de Pessoal (7.579.604,11) (6.735.918,02) Outras Despesas Administrativas (3.372.605,53) (3.011.054,38) Despesas Tributárias (212.814,33) (128.226,61) Outras Receitas Operacionais 1.598.432,28 1.272.358,95 (15.682.785,07) (14.187.736,14) 31.803.973,52 25.031.721,42 4.416,68 (612,55) 31.808.390,20 25.031.108,87 (14.094,46) (6.067,16) Provisão Para Imposto de Renda (7.047,23) (3.033,58) Provisão Para Contribuição Social (7.047,23) (3.033,58) (446.816,96) (359.380,02) Outras Receitas/Despesas Operacionais Receita de Prestação de Serviços Outras Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação Imposto de Renda e Contribuição Social Participação Estatutária no Resultado Participação Estatutária no Resultado (446.816,96) (359.380,02) Resultado Antes das Destinações 31.347.478,78 24.665.661,69 Destinação das Sobras (7.867.812,85) (4.933.132,34) Fates (1.565.311,06) (2.466.566,17) Reserva Legal (6.261.244,25) (2.466.566,17) (41.257,54) - 23.479.665,93 19.732.529,35 Fates sobre atos não cooperativos Sobras Líquidas do Exercício João Bezerra Júnior Diretor Presidente Paulo Valério Nóbrega F. de Melo Diretor Administrativo João Alfredo Falcão da Cunha Lima Diretor Financeiro 18 Marcelina Félix dos Santos CRC-PB 8288/O-5 - CPF 043.354.464-38 DEMONSTRATIVOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em 31.12.2013 DISCRIMINAÇÃO Saldo no fim do Periodo em 31/12/2011 Saldo no início do Periodo de 2012 Aumento de Capital * Em Dinheiro * Em Sobras/Juros ao Capital Total Sobras no Período Destinações * Distribuiçao de Sobras * Reserva Legal * Reserva de Capital * Fates atos cooperativos * Projeto de Responsabilidade Social * Utilização Reserva Total Saldo no fim do Periodo em 31/12/2012 Mutação do periodo Saldo no início do Periodo de 2013 Aumento de Capital * Em Dinheiro * Em Sobras/Juros ao Capital Total Sobras no Periodo Destinações * Distribuição de Sobras * Reserva Legal * Reserva * Fates atos cooperativos * Fates atos não cooperativos * Projeto de Responsabilidade Social Total Saldo no fim do Periodo em 31/12/2013 Mutação do periodo Em R$ 1,00 CAPITAL SOCIAL REALIZADO RESERVA DE LUCROS SOBRAS OU PERDAS TOTAL 118.720.954,41 118.720.954,41 11.688.044,00 11.688.044,00 12.107.434,43 12.107.434,43 142.516.432,84 142.516.432,84 19.338.505,69 19.338.505,69 - - 19.338.505,69 19.338.505,69 24.665.661,71 2.466.566,17 (12.046.898,20) (2.466.566,17) (2.466.566,19) (60.536,23) (17.040.566,79) 24.665.661,71 (12.046.898,20) (2.466.566,19) (60.536,23) 10.091.661,09 138.059.460,10 19.338.505,69 138.059.460,10 14.154.610,17 2.466.566,17 14.154.610,17 19.732.529,35 7.625.094,92 19.732.529,35 171.946.599,62 29.430.166,78 171.946.599,62 19.773.942,31 19.773.942,31 - - 19.773.942,31 19.773.942,31 31.347.478,78 31.347.478,78 (18.647.240,35) (1.565.311,06) (41.257,54) (98.663,00) (1.705.231,60) 202.715.548,76 30.768.949,14 - 2.466.566,17 - 7.247.870,25 (18.647.240,35) (6.261.244,25) (986.626,00) (1.565.311,06) (41.257,54) (98.663,00) (27.600.342,20) 157.833.402,41 19.773.942,31 21.402.480,42 7.247.870,25 23.479.665,93 3.747.136,58 6.261.244,25 986.626,00 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em 31.12.2013 Em R$ 1,00 FLUXOS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do Exercício Ajustes por: Depreciações e Amortizações Provisões Para Perdas Operações de Crédito 2013 31.347.478,78 2012 24.665.661,69 272.111,68 308.016,98 420.439,38 3.380.273,50 Geração Bruta de Caixa 31.927.607,44 28.466.428,57 197.208,94 (71.857.140,31) 533.189,30 (4.017.819,64) (327.902,76) (2.013.890,46) (3.914.819,10) (1.864,62) 13.779.787,18 (838.022,39) 70.756.167,02 191.772,97 (6.710,42) 3.615.280,95 (3.760.991,37) 5.603.932,90 (197.208,94) (72.012.052,09) (642.830,03) 6.056.757,38 (196.809,16) (1.972.038,01) 5.221,38 18.103.788,04 (886.599,81) 52.836.109,25 185.370,11 (5.411,01) (270.494,50) 8.964.885,79 (6.332.703,45) Caixa Líquido Proveniente de Atividades Operacionais 39.865.785,63 32.102413,52 FLUXOS DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aumento / Redução em Investimento Aumento / Redução em Imobilizado Aumento / Redução em Intangível (1.860.412,21) (731.630,59) (14.870,24) (2.369.014,28) (261.641,81) (14.926,25) Caixa Líquido Proveniente de Atividades de Investimentos (2.606.913,04) (2.645.582,34) 19.773.942,31 (18.647.240,35) (1.606.568,60) (98.663,00) 19.338.505,69 (12.046.898,20) (2.466.566,17) (60.536,23) Aumento / Redução em Serviços de Compensação de Cheques Aumento / Redução em Empréstimos e Títulos Descontados Aumento / Redução em Adiantamentos a Depositantes Aumento / Redução em Financiamentos Aumento / Redução em Rendas a Receber Aumento / Redução em Diversos Aumento / Redução em Outros Valores e Bens Aumento / Redução em Despesas Antecipadas Redução / Aumento em Depósitos a Vista Redução / Aumento em Depósitos Sob Aviso Redução / Aumento Depósitos a Prazo Redução / Aumento em Recursos em Trânsito de Terceiros Redução / Aumento em Cobrança de Arrecadação de Tributos Redução / Aumento em Obrigações Sociais e Estatutárias Redução / Aumento em Obrigações Fiscais e Previdenciarias Redução / Aumento em Obrigações Diversas FLUXOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Redução / Aumento de Capital Distribuição de Sobras Destinação de Sobras - FATES Projeto de Responsabilidade Social (578.529,64) 4.764.505,09 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS Disponibilidade no Início do Período Disponibilidade no Fim do Período 36.680.342,95 80.412.305,94 117.092.649,36 34.221.336,27 46.190.969,67 80.412.305,94 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS 36.680.343,42 34.221.336,27 Caixa Líquido Proveniente de Atividades de Financiamentos Unicred João Pessoa - Cooperativa de Crédito de monetária pós-fixada estão registradas a valor presente, Livre Admissão de Associados de João Pessoa calculadas pro rata temporis, com base na variação dos Ltda. respectivos indexadores pactuados.As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados estão Notas Explicativas da Administração às Demonstrações registradas a valor futuro, retificadas por conta de Contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (em R$). rendas a apropriar.A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais 1. Contexto Operacional A Unicred JOÃO PESSOA - Cooperativa de Crédito de perdas na realização dos valores a receber, levando-se Livre Admissão de Associados de João Pessoa Ltda, é em consideração a análise das operações em aberto, as uma Cooperativa de Crédito Singular, Instituição garantias existentes, a capacidade de pagamento e Financeira Não-Bancária. Fundada em 10/02/1993, é liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos filiada à Unicred Central Norte Nordeste - Cooperativa apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução CMN Central de Crédito das Unicreds do Norte e Nordeste. 2.682/1999, que determina a classificação das A UNICRED JOÃO PESSOA - Cooperativa de Crédito operações por nível de risco. de Livre Admissão de Associados de João Pessoa Ltda, tem como atividade preponderante a operação na área c) Depósitos em Garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência legitimidade de determinados passivos ou ações financeira aos associados;(II) A formação educacional movidas contra si. Por conta desses questionamentos, de seus associados, no sentido de fomentar o por ordem judicial ou por estratégia da própria cooperativismo, através da ajuda mútua da economia administração, os valores em questão podem ser sistemática e do uso adequado do crédito; e(III) Praticar, depositados em juízo, sem que haja a caracterização da nos termos dos normativos vigentes, as seguintes liquidação do passivo. operações, entre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, d) Outros Valores e Bens prestação de serviços, formalização de convênios com Compostos basicamente por Bens Não Destinados a outras instituições financeiras e aplicação de recursos Uso, correspondentes a imóveis e outros bens no mercado financeiro, incluindo depósitos a prazo com disponíveis para venda, recebidos em dação de ou sem emissão de certificado, visando preservar o pagamento, os quais são ajustados ao valor recuperável poder de compra da moeda e remunerar os recursos. de ativos através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis e) Despesas antecipadas As Leis nº. 11.638/07 e 11.941/09 alteraram, revogaram Correspondentes a aplicações de recursos cujos e introduziram dispositivos à Lei nº. 6.404/76 (Lei das benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios Sociedades por Ações), principalmente com relação à futuros. atualização da legislação societária brasileira, possibilitando o processo de convergência das práticas f) Investimentos contábeis adotadas no Brasil com as normas Os investimentos são avaliados ao custo de internacionais de Contabilidade (IFRS). As Normas aquisição. Brasileiras de Contabilidade incorporaram estas alterações decorrentes deste processo de convergência g) Imobilizado, diferido e intangível através da aceitação dos pronunciamentos do Comitê Correspondente aos direitos que tenham por objeto d e P r o n u n c i a m e n t o s C o n t á b e i s – C P C . A s bens corpóreos e incorpóreos destinados à manutenção demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2013 das atividades da companhia ou exercidos com essa foram elaboradas de acordo com os critérios finalidade. Demonstrados pelo custo de aquisição ou estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do construção, menos depreciação e amortização Sistema Financeiro Nacional – COSIF, do Banco Central acumulada. do Brasil, o qual contempla parte das Normas Brasileiras de Contabilidade que foram alteradas pelo processo de A depreciação e amortização são calculadas pelo convergência com as normas internacionais de método linear para baixar o custo de cada ativo a seus Contabilidade (IFRS). Os principais pronunciamentos valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para nota explicativa de número 09, que levam em os quais o Conselho Monetário Nacional emitiu consideração a estimativa fiscal de vida útil e econômica posicionamento sobre a sua aplicabilidade para as dos bens. instituições financeiras foram os seguintes: CPC 01 Redução ao Valor Recuperável do Ativo (Resolução Os bens considerados como móveis e equipamentos de 3566/2008), CPC 03 Fluxo de Caixa (Resolução uso, instalações e sistemas de processamento de dados 3604/2008), CPC 05 - Divulgação sobre Partes foram inventariados com acompanhamento da Diretoria Relacionadas (Resolução 3750/2009) e CPC 25 – e não sofreram reavaliação, tendo em vista a Provisões, Passivos Contingentes e Ativos imaterialidade do saldo para fins de ajuste. Contingentes (Resolução 3.823/09).Na elaboração destas demonstrações contábeis também foram h) Provisão para riscos fiscais, tributários e o b s e r v a d a s a s d i s p o s i ç õ e s d a L e g i s l a ç ã o trabalhistas Cooperativista. As provisões são reconhecidas quando a cooperativa Para efeito de comparabilidade, as demonstrações tem uma obrigação presente legal ou implícita como financeiras encerradas em dezembro de 2013 estão resultado de eventos passados. São avaliadas, ladeadas pelas demonstrações de dezembro de reconhecidas e divulgadas de acordo com as 2012. determinações estabelecidas na Resolução CMN 3.823/09 e no Pronunciamento Técnico CPC 25 do 3. Principais Práticas Contábeis Comitê de Pronunciamentos Contábeis. As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, i) Demais ativos e passivos circulantes considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou especificamente aquelas aplicáveis às entidades de realização, incluindo, quando aplicável, os cooperativas, a Lei do cooperativismo n.º 5.764/71, a Lei rendimentos e as variações monetárias auferidos.Os complementar 130/2009, normas e instruções do Banco demais passivos são demonstrados pelos valores Central do Brasil - BACEN e apresentadas conforme o conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro aplicável, dos correspondentes encargos e das Nacional – COSIF.Na elaboração das demonstrações variações monetárias incorridos. contábeis é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. j) Apuração do resultado As demonstrações contábeis da cooperativa incluem, Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo portanto, estimativas referentes à seleção da vida útil e com o regime de competência. As operações de crédito econômica do ativo imobilizado, provisão para perdas com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de nas operações de crédito, provisão para contingências e resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes outras similares. Os resultados reais podem apresentar ao período futuro são apresentados em conta redutora variações em relação às estimativas.As principais dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e práticas contábeis adotadas na elaboração dessas dispêndios de natureza financeira são contabilizados demonstrações contábeis estão definidas a seguir: pelo critério pro rata temporis e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos a) Disponibilidades e Relações Interfinanceiras descontados, que são calculados com base no método As disponibilidades e as relações interfinanceiras são linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas avaliados pelo custo ou valor de realização, incluindo, são atualizadas até a data do balanço.As receitas e quando aplicável, os rendimentos e as variações despesas são reconhecidas na demonstração de monetárias auferidos. Compreendem: dinheiro em caixa sobras em conformidade com o regime de competência. e depósitos bancários. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas b) Operações de Crédito quando da prestação de serviços a terceiros, As operações de crédito com cláusula de atualização substancialmente serviços bancários. Os dispêndios, as despesas, os ingressos e as receitas operacionais são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. k) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. l) Alteração da legislação societária brasileira Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei n.º 11.638/2007, que entrou em vigor a partir do exercício 2008. Essa Lei tem como o principal objetivo atualizar a lei societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade e para permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Nesse contexto, as seguintes atualizações normativas, expedidas pelo CMN em 2008, foram consideradas na elaboração das demonstrações: a) fluxo de caixa; b) divisão do ativo permanente em investimentos, imobilizado, diferido e intangível, com mudanças nos critérios de registro e reconhecimento; c) mudanças relativas aos critérios de avaliação do ativo e do passivo; d) extinção da Reserva de Reavaliação; e) revisão dos conceitos de constituição da Reserva de Capital, da Reserva de Lucros e das Sobras/Perdas Acumuladas. 4.Relações Interfinanceiras Referem-se a depósitos efetuados na UNICRED Central Norte Nordeste sendo esses recursos próprios, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN 3.859/10, com remuneração atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). 5. Operações de Crédito a) Composição da Carteira com Característica de Concessão de Crédito em conformidade ao artigo 11 da Resolução CMN 2.682/1999 e artigo 3.º da Resolução CMN 2.697/2000. I – Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente e atividade econômica. As atividades econômicas das operações realizadas por pessoas jurídicas são caracterizadas por empresários e/ou entidades sem fins lucrativos de acordo com o previsto em estatuto social. II – Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido); Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – (dias): b) Movimentação da provisão para créditos de tomados pela cooperativa junto a UNICRED Central Risco, assim como o acompanhamento do Teste de Estresse para a referida carteira. liquidação duvidosa de operações de crédito e outros Norte Nordeste. • Além da apuração gerencial do risco de mercado é créditos com características de concessão de crédito. realizada também a apuração mensal das parcelas referentes ao risco de mercado (Pjur / Pcam / Pcom / Pacs / Rban), parcelas que compõem o PRE (Patrimônio de Referência Exigido), em atendimento à 12. Obrigações Sociais e Estatutárias Resolução do CMN nº 4.192/13, assim como é realizada a elaboração mensal do Demonstrativo de Risco de Mercado (DRM), em atendimento à Circular nº 3.429/09 c) Concentração dos Principais Devedores do Banco Central do Brasil. d) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus Recuperados familiares e empregados da cooperativa, e é constituído por 5% das sobras brutas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do Banco Central do Brasil , denominado COSIF. 6. Outros Créditos Valores referentes às importâncias devidas à 13. Outras obrigações – Fiscais e Previdenciárias Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado: b) Risco de Crédito Riscos de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. • Mensalmente são avaliados os relatórios de Risco de Crédito contendo o cálculo da Perda Esperada (Exposição ao Default x Probabilidade de Default x Perda após Default) e o VaR de Crédito para os recursos aplicados pela Central NNE no Mercado Financeiro, aberto por Carteira, Produto e Rating. • Além da apuração gerencial do risco de crédito é realizada também a apuração mensal da parcela referente ao risco de crédito (Pepr), parcela que compõe o PRE (Patrimônio de Referência Exigido), em atendimento à Resolução do CMN nº 4.192/13. (*) Refere-se a provisão para riscos com Imposto de Renda sobre Juros ao Capital c) Risco de Liquidez O monitoramento do risco de liquidez tem por objetivo 14. Outras obrigações - Diversas identificar nas Filiadas, de maneira tempestiva e prudencial, situações de risco de liquidez em não conformidade com o índice estabelecido para o Sistema Unicred Central N/NE, bem como situações que possam trazer consequências negativas em termos de continuidade para seus negócios. Após o estabelecimento de rotinas diárias de apuração do risco (*) Refere-se a pendência, previsão de utilização de de liquidez e da divulgação de relatórios gerenciais aos fundo de contingência, valores a receber da central e gestores das Filiadas, tem sido obtida melhoria IOF a faturar. (*) Refere-se a Repasse de cartões de crédito, fundo de significativa nos índices auferidos, resultado do empenho do Sistema no fortalecimento e segurança na cobertura de valores, pendências a regularizar e Projeto 7. Outros valores e bens e Despesas Antecipadas gestão dos negócios. de Responsabilidade Social d) Risco Operacional Riscos associados a falhas, deficiências ou inadequações de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. • Mensalmente são gerados e analisados os relatórios 8. Investimentos de Risco Operacional contendo a relação analítica de O saldo é representado por aportes de capital na Central b) Reserva Legal todas as perdas operacionais registradas no sistema, e na Unicred Corretora de Valores, e o recebimento de A Reserva Legal é constituída pela porcentagem de 20 assim como as respectivas ações de mitigação dos distribuição de sobras efetuadas pela UNICRED Central % sobre as sobras do exercício. riscos identificados. Norte Nordeste. • Além da apuração gerencial das perdas operacionais é c) Sobras ou Perdas do Exercício realizada também a apuração mensal da parcela No exercício de 2013 foram apuradas sobras líquidas no referente ao risco operacional (Popr), uma das parcelas valor de R$ 23.479.665,93. que compõe o PRE (Patrimônio de Referência Exigido), em atendimento à Resolução do CMN nº 4.192/13. A 16. Resultado de atos não cooperativos metodologia utilizada para apuração da parcela Popr é o O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte 9. Imobilizado, Diferido e intangível BIA (Basic Indicator Aproach). composição: Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, e) Risco de Capital menos depreciação e amortização acumulada. As O gerenciamento de risco de capital na Cooperativa depreciações e amortizações são calculadas pelo busca uma melhor eficiência na composição dos fatores método linear, com base em taxas determinadas pelo que impactam no índice de Basileia II, que mede a sua prazo de vida útil estimado conforme abaixo: solvência. 15. Patrimônio líquido a) Capital social O capital é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada. 17. Gestão de Risco De modo a atender o requerido nas Resoluções do CMN nº 3.380/06, 3.464/07 e 3.721/09, a Unicred Central Norte-Nordeste implantou estrutura de gerenciamento de Risco compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição, que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com o intuito de se realizar um efetivo gerenciamento dos riscos: Operacional, Mercado e Crédito. 10. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.Os depósitos, até o limite de R$ 250.000,00, por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor de Depósitos (FGD), o qual é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas filiadas a UNICRED Central Norte Nordeste que aderiram ao respectivo fundo. A Unicred Central adota uma Política de Gestão de Riscos Corporativa, intitulada Regulamento de Gestão de Riscos da Unicred, que visa padronizar as estruturas organizacionais, as responsabilidades, os conceitos e definições, além de disciplinar a Gestão de Riscos em todos os níveis da estrutura do Sistema. Os sistemas, metodologias e procedimentos utilizados na mensuração dos riscos da Unicred estão descritas nos Manuais Corporativos de Riscos, onde cada tipo de risco possui seu manual específico. As descrições da Política, os Manuais e os Relatórios de Risco estão disponíveis na sede da Unicred Central NNE. Segue um breve resumo dos principais controles realizados pela Área de Riscos: f) Basileia II Mensalmente são avaliados o DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais) das Filiadas e da Central e o DRM (Demonstrativo de Risco de Mercado) da Central NNE, onde o DLO contém informações referentes ao Patrimônio de Referência (PR), aos detalhamentos dos cálculos do Limite de Imobilização e do Limite de Compatibilização do PR com o Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e o DRM contempla informações relativas às exposições ao risco de mercado. A Central NNE conta com uma equipe de 04 colaboradores, sendo eles responsáveis pela análise e gerenciamento da área de riscos da Central. Base de cálculo – índice de solvabilidade (Basileia II) 18. Garantias Em 31 de dezembro de 2013 a cooperativa é responsável por coobrigrações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 2.072.069,80 referentes a aval prestado em operações de crédito de seus a) Risco de Mercado associados com instituições financeiras oficiais. Riscos associados a perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela 19. Cobertura de seguros instituição. • Diariamente são analisados os relatórios de Risco de Em 31 de dezembro de 2013, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para Mercado contendo o cálculo do VaR (Value at Risk) dos 11. Obrigações por Empréstimos e Repasses recursos aplicados pela Central NNE no Mercado cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e veículos de propriedade da cooperativa. Valores referentes a saldo devedor de empréstimos Financeiro, aberto por Carteira, Produto e Fator de PARECERES UNICRED JOÃO PESSOA Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de João Pessoa Ltda. Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 410 - Torre - CEP 58040-140 - João Pessoa - PB CNPJ: 35.571.249/0001-31 - Inscrição Estadual: Isenta Fone: (83) 2107.3600 - Fax (83) 2107.3601 E-mail: [email protected] Homepage: unicredjp.com.br O Conselho Fiscal da UNICRED João Pessoa Cooperativa de Crédito Livre Admissão de Associados de João Pessoa Ltda, reunido ordinariamente nesta data, por seus membros abaixo assinados, convocados para examinar e emitir parecer sobre o Balanço encerrado em 31.12.2013, bem como demonstrações financeiras, demais documentos contábeis, operações ativas e passivas, escrituração de livros, saldos e procedimentos, relativo ao mesmo período, depois de tudo visto e examinado, emite o seguinte parecer: “Somos pela aprovação do Balanço encerrado em 31.12.2013, demonstrações financeiras e demais documentos contábeis e operacionais examinados por estarem em perfeita ordem e de acordo com as normas estatutárias vigentes”. Dê-se conhecimento deste parecer à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. João Pessoa, 31 de janeiro de 2014. _____________________________________ BERNARDINO BANDEIRA TERCEIRO _____________________________________ MARIA LÚCIA DE FÁTIMA GADELHA _____________________________________ MANOEL JAIME XAVIER FILHO 22 PLANO DE AÇÕES 2014 1º TRIMESTRE Incorporar a Coop. dos Empregados em Empresas de Telecomunicações no Nordeste Disponibilizar consórcio aos cooperados Reavaliar Planejamento Estratégico Desenvolver produto específico com garantia de domicílio bancário de cartões 2º TRIMESTRE Iniciar construção das novas instalações da Agência da UFPB Lançar mobile bank para os associados Promover 2º Feirão de Imóveis Promover Curso sobre Imposto de Renda Promover Curso de Cooperativismo para Cooperados 3º TRIMESTRE Implantar cobrança bancária com registro Implantar Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC/FNQ Inserir novos aplicativos na Internet Banking Promover 1º CONCRÉDITO - Encontro de Cooperativismo de Crédito da Paraíba Implantar linhas de repasse do BNDES 4º TRIMESTRE Inaugurar Agência UNICRED em Guarabira Projetar ampliação da Sede Promover Concurso Fotográfico para escolha das imagens do calendário 2015 Promover 8º Feirão de Veículos Realizar 12º UNICRÉDITO META ESPECIAL R$ 1 BILHÃO DE ATIVOS 13 ANOS 1993 3 ANOS 2006 R$ 300 MILHÕES R$ 200 MILHÕES R$ 100 MILHÕES 2 ANOS 2009 1 ANO 2011 23 R$ 400 MILHÕES R$ 500 MILHÕES 1 ANO 2012 META R$ 1 BILHÃO 3 ANOS 2013 2016 www.unicredjp.com.br