Desenho Mecânico I Aulas 6 Fernando Aula 6 INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE Indicação de estado de superfície Convenções para acabamento de superfície Superfícies em bruto, porém limpas de rebarbas e saliências. Superfícies apenas desbastadas (Ra = 50μm) Superfícies alisadas (Ra = 6,3μm) Superfícies polidas (Ra = 0,8μm) Superfícies sujeitas a tratamento especial, indicado sobre a linha horizontal. Indicação de estado de superfície A Norma ABNT - NBR 8404 fixa os símbolos e indicações complementares para a identificação do estado de superfície em desenhos técnicos. Símbolos sem indicação Símbolos com indicação da rugosidade Indicação de estado de superfície Símbolos para direção de estrias Indicação de estado de superfície Símbolos de rugosidade Indicação de estado de superfície Indicação no desenho Devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o desenho na posição normal como pelo lado direito. Outros símbolos A NB-8 e NB-13, recomenda em desenho técnico a utilização dos símbolos abaixo, que devem ser colocados sempre antes dos valores numéricos das cotas. TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS Tolerâncias geométricas Características afetadas pelas tolerâncias Tolerâncias geométricas (de forma) Retilineidade em um plano Tolerâncias geométricas (de forma) Retilineidade em um paralelepípedo Tolerâncias geométricas (de forma) Planeza Tolerâncias geométricas (de forma) Retilineidade em um paralelepípedo A zona de tolerância é limitada por dois cilindros coaxiais que distanciam entre si uma distância t. Tolerâncias geométricas (de forma) Circularidade A zona de tolerância no plano considerado é limitado por dois cilindros concêntricos que distanciam entre si uma distância radial t. Tolerâncias geométricas (de forma) Forma de uma linha qualquer A zona de tolerância é limitada por duas linhas tangentes a círculos de diâmetros t. O centro dos círculos localiza-se ao longo da linha que corresponde à forma geometricamente perfeita. Tolerâncias geométricas (de orientação) Paralelismo definido em um plano A Zona de tolerância é limitada por duas linhas paralelas, separadas entre si uma distância t e que são paralelas a uma linha de referencia. Tolerâncias geométricas (de orientação) Paralelismo paralelepípidico A Zona de tolerância é limitada por um paralelepípedo de seção t1 x t2 e paralela à linha do referencial quando a tolerância é especificada em dois planos perpendiculares entre si. Tolerâncias geométricas (de orientação) Paralelismo cilíndrico A Zona de tolerância é limitada por um cilindro de diametro t paralelo à linha do referencial quando o valor da tolerância é precedido pelo símbolo de diâmetro ø. Tolerâncias geométricas (de orientação) Perpendicularidade Quando projetada em um plano, a zona de tolerância é limitada por duas linhas paralelas e separadas por uma distância t e que são perpendiculares a uma linha de referencia. Tolerâncias geométricas (de orientação) Perpendicularidade Caso A O eixo deve estar contido entre duas linhas paralelas distanciadas entre si 0,1mm. Estas linhas são perpendiculares à superfície de referencia. Caso B O eixo do cilindro deve estar contido em uma zona de cilíndrica de ø0,1mm perpendicular ao referencial. Tolerâncias geométricas (de orientação) Inclinação Caso A O eixo do furo deve estar contido entre duas linhas paralelas distanciadas entre si 0,08mm, inclinadas 60º. Caso B A superfície inclinada deve estar contida entre dois planos paralelos afastados 0,02mm, inclinadas 20º Tolerâncias geométricas (de posição) Localização A zona de tolerância é limitada por um círculo de diâmetro t, cujo centro está na posição teoricamente exata do ponto considerado. Tolerâncias geométricas (de posição) Concentricidade A zona de tolerância é limitada por um círculo de diâmetro t, cujo centro coincide com o ponto de referência. Tolerâncias geométricas (de posição) Simetria A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos a uma distância t e posicionados simetricamente em relação ao plano médio relativamente a um eixo de referência.