62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil PRODUÇÃO DE FITOMASSA SECA EM LYCOPERSICON LICOPERSICUM L. SUBMETIDAS A DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS LEONARDO SILVA SANTOS Co-autores: ANE MARCELA DAS CHAGAS MENDONÇA , FABIANA NUNES DA CRUZ , EGIVAL LUCAS ALVES GUEDES , CARLOS DIAS DA SILVA JÚNIOR e ELIZAMAR CIRÍACO DA SILVA Tipo de Apresentação: Pôster RESUMO PRODUÇÃO DE FITOMASSA SECA EM Lycopersicon SUBMETIDAS A DIFERENTES REGIMES HÍDRICOS licopersicum L. Leonardo Silva SANTOS (1) Ane Marcela das Chagas MENDONÇA (2) Fabiana Nunes da CRUZ (2) Egival Lucas Alves GUEDES (2) Carlos Dias da SILVA JÚNIOR (3) Elizamar Ciríaco da SILVA (3) O tomateiro (Lycopersicon licopersicum L), pertencente à família Solanaceae, é uma cultura de considerável importância econômica, sendo a translocação orgânica uma importante medida da produtividade vegetal. Porém, são raros os trabalhos com esse enfoque para o tomateiro. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a produção e alocação de biomassa do tomateiro sob diferentes ciclos de rega. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Biologia (UFS), entre julho e agosto de 2010. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos hídricos (rega diária- C, e intervalos de dois e quatro dias entre rega- E2 e E4), com quatro repetições. Após 30 dias sob tratamento, as folhas, caule e raiz foram pesadas e levadas à estufa de aeração forçada à 65ºC até atingir o peso constante. Avaliou-se a matéria seca das folhas (MSF), do caule (MSC), da raiz (MSR) e total (MST), a alocação de biomassa e razão raiz/parte aérea (R/PA). Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey (P<0,05). Houve diferença significativa para a MSC, MSR e MST, com reduções significativas nas plantas do tratamento E4. No entanto, a MSF não foi afetada pelo estresse. O valor médio da MST das plantas controle foi 14,74g enquanto o E2 e E4 foram de 11,26g e 10,02g, respectivamente. O tomateiro cultivado em boa disponibilidade hídrica alocou 62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil 59,5% de fotoassimilados para a parte aérea e 40,5% para as raízes. O estresse aumentou essa relação para 66,6% na parte aérea e 33,4% nas raízes das plantas do tratamento E4, porém não foi estatisticamente significativo. A R/Pa das plantas controle também não diferiu significativamente das estressadas, variando de 0,68 a 0,51. Conclui-se que o tomateiro é sensível ao déficit hídrico e intervalos entre regas provocam diminuição na produção de matéria seca, afetando assim o desenvolvimento vegetativo. Palavras-chave: Tomateiro, raiz/parte aérea, intervalo entre rega. (1) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Curso de Ciências Biológicas, Laboratório de Morfologia Vegetal e Anéis de Crescimento, São Cristóvão, SE, Brasil. [email protected] (2) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Curso de Ciências Biológicas, Laboratório de Fisiologia Vegetal, São Cristóvão, SE, Brasil. (3) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Departamento de Biologia, Laboratório de Fisiologia Vegetal, São Cristóvão, SE, Brasil.