62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
ANÁLISE PRELIMINAR DO CRESCIMENTO DE DOIS
GENÓTIPOS DE MANGABEIRA NO BAG-MANGABEIRA,
ITAPORANGA D’AJUDA, SE.
LEONARDO SILVA SANTOS
Co-autores: ANE MARCELA DAS CHAGAS MENDONÇA, REBECA
ALCÂNTARA NOGUEIRA, NARA DE FARIAS COSTA , JOSUÉ FRANCISCO DA
SILVA JÚNIOR e ELIZAMAR CIRÍACO DA SILVA
Tipo de Apresentação: Pôster
RESUMO
ANÁLISE PRELIMINAR DO CRESCIMENTO DE DOIS GENÓTIPOS DE
MANGABEIRA NO BAG-MANGABEIRA, ITAPORANGA D'AJUDA, SE. (1)
Leonardo Silva SANTOS (2)
Ane Marcela das Chagas MENDONÇA (3)
Rebeca Alcântara NOGUEIRA (3)
Nara de Farias COSTA (3)
Josué Francisco da SILVA JÚNIOR (4)
Elizamar Ciríaco da SILVA (5)
A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma árvore frutífera nativa do Brasil,
pertencente à família Apocynaceae, encontrada desde os Tabuleiros Costeiros e
Baixada Litorânea até as regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, cujo fruto, de sabor
exótico, apresenta grande importância econômica na indústria. As populações
nativas de mangabeiras têm sofrido redução devido à expansão imobiliária e ao
desmatamento. Assim, a variabilidade genética tem sido perdida, carecendo
ainda de estudos de caracterização fisiológica. Para preservar a variabilidade
genética da espécie, a Embrapa Tabuleiros Costeiros implantou um Banco Ativo
de Germoplasma (BAG) de mangabeira que consta atualmente com 17
genótipos, dos quais dois foram introduzidos em campo em novembro de 2009.
Para avaliar o estabelecimento das mudas em campo, o presente projeto foi
desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento de dois genótipos (Capuã e
Casas Velhas) durante o primeiro ano do plantio. As mudas foram plantadas em
três fileiras com espaçamento de 6m x 7m, contendo seis plantas por fileira,
totalizando 18 plantas por genótipo. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com 14 plantas por genótipo. Mensalmente foram avaliadas a altura
das plantas, o número de folhas, o diâmetro do caule e o número de ramos. Os
dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (P<0,05). No
primeiro mês as mudas mediam em média 25 cm de altura, 1,72 mm de diâmetro
do caule, 0,8 ramos e 22 folhas. Após seis meses verificou-se diferença
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significativa entre os genótipos para a altura que ao final de um ano mediram 59,7
cm e 50,7 cm para Casas Velhas e Capuã, respectivamente. Não houve diferença
significativa para os outros parâmetros que ao final de um ano foram em média
de 35 ramos, 343,5 folhas e 13,1 mm de diâmetro. A mangabeira apresenta
crescimento lento, mas suporta bem as variações sazonais, sendo o genótipo
Casas Velhas o que apresenta maior crescimento em altura.
Palavras-chave: Hancornia speciosa Gomes, Altura, Ecofisiologia.
_______________________________
(1) Financiamento da Fundação de Apoio a Pesquisa e ao Desenvolvimento
Tecnológico do Estado de Sergipe - FAPITEC-SE e apoio da Embrapa Tabuleiros
Costeiros.
(2) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Curso de Ciências Biológicas,
Laboratório de Morfologia Vegetal e Anéis de Crescimento, São Cristóvão, SE,
Brasil. [email protected]
(3) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Curso de Ciências Biológicas,
Laboratório de Fisiologia Vegetal, São Cristóvão, SE, Brasil. (4) Embrapa Tabuleiros Costeiros, Itaporanga D'ajuda, SE.
(5) Universidade Federal de Sergipe- UFS, Departamento de Biologia, Laboratório
de Fisiologia Vegetal, São Cristóvão, SE, Brasil.
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Resumo de Trabalho