Faculdade Boa Viagem Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração- CPPA Mestrado em Administração Estresse Ocupacional em Profissionais de Tecnologia da Informação e sua relação com a prática da Mentoria: Um estudo em Pernambuco Patrícia Cristina Moser Recife, 2008 CLASSIFICAÇÃO DE ACESSO A DISSERTAÇÕES Considerando a natureza das informações e compromissos assumidos com suas fontes, o acesso a monografias do Mestrado de Administração do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração da Faculdade Boa Viagem é definido em três graus: • • • "Grau 1": livre (sem prejuízo das referências ordinárias em citações diretas e indiretas); "Grau 2": com vedação a cópias, no todo ou em parte, sendo, em conseqüência, restrita a consulta em ambientes de biblioteca com saída controlada; "Grau 3": apenas com autorização expressa do autor, por escrito, devendo, por isso, o texto, se confiado a bibliotecas que assegurem a restrição, ser mantido em local sob chave ou custódia; A classificação desta dissertação se encontra, abaixo, definida por seu autor. Solicita-se aos depositários e usuários sua fiel observância, a fim de que se preservem as condições éticas e operacionais da pesquisa científica na área da administração. _________________________________________________________________ Título da Monografia: Percepção de profissionais de Tecnologia da Informação de Pernambuco das características da atividade e suas associações com estresse ocupacional e mentoria Nome do Autor: Patrícia Cristina Moser Data da aprovação: Classificação, conforme especificação acima: Grau 1: Grau 2: Grau 3: X Recife, 30 de julho de 2008 --------------------------------------Assinatura do autor Patrícia Cristina Moser Estresse Ocupacional em Profissionais de Tecnologia da Informação e sua relação com a prática da Mentoria: Um estudo em Pernambuco Orientadora: Profa. Sônia Maria Rodrigues Calado Dias, PhD. Dissertação apresentada como requisito complementar para obtenção do grau de Mestre em Administração do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração - CPPA da Faculdade Boa Viagem. Recife, 2008 Moser, Patricia Cristina Estresse ocupacional em profissionais de tecnologia da informação e sua relação com a prática de mentoria: um estudo em Pernambuco / Patrícia Cristina Moser. – Recife: O Autor, 2008. 241 folhas : tab.,quadro, figuras Dissertação (mestrado) – Faculdade Boa Viagem. Administração, 2008. Inclui Bibliografia e Apêndices 1. Estresse ocupacional 2. Estresse no trabalho 2. Mentoria 4. Profissionais de TI I. Título. CDU 331.442 M899e Faculdade Boa Viagem Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração- CPPA Mestrado em Administração Estresse Ocupacional em Profissionais de Tecnologia da Informação e sua relação com a prática da Mentoria: Um estudo em Pernambuco Patrícia Cristina Moser Dissertação submetida ao corpo docente do Mestrado em Administração do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração - CPPA da Faculdade Boa Viagem e aprovada em 30 de julho de 2008. BANCA EXAMINADORA Profª. Sônia Maria Rodrigues Calado Dias, PhD, CPPA/FBV (orientadora) Profª. Maria Auxiliadora Diniz de Sá, Doutora, UFPB (examinadora externa) Prof. Helder Pontes Regis, Doutor, CPPA/FBV (examinador interno) À memória de minha mãe, À minha filha Giovanna. AGRADECIMENTOS Ao meu pai, meu mentor. À minha orientadora, Prof(a). Sônia Maria Rodrigues Calado Dias. Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz. (Almir Sater) Resumo Esta dissertação é pesquisa exploratória sobre o estresse ocupacional em profissionais de Tecnologia da Informação (TI) e sua relação com a prática da Mentoria, no contexto de empresas públicas e privadas do Estado de Pernambuco. A pesquisa teve o objetivo analisar as facetas de estresse ocupacional de acordo com os pressupostos teóricos de Cooper et al. (1988), adaptado por Moraes e Kilimnik (1994), e identificar e analisar se as funções de mentoria podem minimizá-lo. Para analisar as funções de mentoria foi usado o referencial teórico de Kram (1995), cujas variáveis foram instrumentalizadas por Noe (1988). A amostra é formada em sua maioria de profissionais jovens do sexo masculino e que ocupam cargos técnicos na área de TI. O instrumento de coleta conteve 133 questões, dividas em três partes. A parte I é relativa a dados pessoais dos respondentes. A parte II é composta de 105 questões, e é relativa ao estresse ocupacional. Cada item da parte II foi analisado como pertencente a uma faceta de estresse ocupacional. As facetas analisadas foram: Nível de Satisfação com o Trabalho, Nível de Estresse, Propensão ao Estresse, Nível de Pressão/Insatisfação com o Trabalho e Estratégias de Combate ao Estresse. Buscou-se, além de analisar as facetas, identificar os efeitos moderadores das variáveis: sexo, idade e cargo. Analisando a amostra geral, identificou-se indivíduos satisfeitos com o trabalho (faceta I), com níveis normais de estresse (faceta II), porém propensos a ele (faceta III). Quanto à faceta IV, identificou-se indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. A faceta V, estratégias de combate ao estresse, não foi interpretada segundo a percepção da amostra total. A parte III, composta de 28 questões, é relativa a questões de mentoria. Cada item foi analisado em termos de grau de importância do comportamento, da freqüência com que o indivíduos percebem seus mentores agirem de acordo com o comportamento e freqüência com que os respondentes, na posição de mentores, acreditam agir de acordo com o comportamento. Identificou-se que as funções de carreira obtiveram médias mais altas do que as variáveis psicossociais, além de serem mais freqüentemente exercidas. Percebeu-se, também, que o grau de importância dado pelos respondentes em todos os itens analisados é superior às escalas de freqüência em relação às percepções dos comportamentos ocorrerem, demonstrando a falta de cultura de mentoria, pelo menos no caso desta amostra. Quando o respondente se comporta como mentor, percebeu-se que todas as funções psicossociais apresentam maior freqüência, a menos da função de aceitação. Esta apresenta a mesma freqüência, tanto quando o respondente se comporta como mentor ou como mentorado. Todas as funções de carreira apresentam maior freqüência quando o respondente é mentor. Ainda foi feita a análise da relação de mentoria com o estresse ocupacional, buscando perceber se as práticas de mentoria minimizam as facetas analisadas. Tanto as funções psicossociais quanto as de carreira, apresentaram itens que minimizam alguma faceta analisada. Os dados foram analisados sob a perspectiva da estatística descritiva, da análise homogeneidade entre estratos e da análise de correlações. Palavra-Chaves: Estresse Ocupacional. Mentoria. Profissionais de TI. Abstract This paper is exploratory research on occupational stress of professionals in Information Technology (TI) and its relationship with the practice of Mentoring, in the context of public and private companies in the State of Pernambuco. The research aimed at analysing the facets of occupational stress according to the theoretical presuppositions of Cooper et al. (1988) as adapted by Moraes and Kilimnik (1994), and at identifying and analysing whether mentoring functions can minimize stress. In order to analyse the mentoring functions the author made use of Kram´s (1995) theoretical referential system, the variables of which were made as instrument by Noe (1988). The sample is mainly made up of young male professionals who occupy technical jobs in the IT area. The collection instrument contained 133 questions, divided into three parts. Part I is related to the interviewees´ personal information. Part II comprises 105 questions, and concerns occupational stress. Each item of Part II was analysed as being part of a facet of occupational stress. The analysed facets were: Level of Job Satisfaction, Level of Stress, Inclination to Stress, Level of Pressure/Job Dissatisfaction and Strategies to Overcome Stress. In addition to analysing the facets, the author sought to identify the moderating effects of the variables: gender, age and job. Analysing the general sample, individuals little satisfied with the job (facet I), with normal levels of stress (facet II), yet inclined to stress (facet III) were identified. As for facet IV, individuals with low pressure/dissatisfaction level with the job were identified. Facet V, strategies to overcome stress, was not interpreted according to the perception of the total sample. Part III, comprising 28 questions, is related to mentoring questions. Each item was analysed in terms of degree of importance of the behavior, frequency with which individuals notice their tutors to act according to the behavior and frequency with which the interviewees, in the position of interviewees, believe to act according to the behavior. There was the identification that career functions reached averages higher than the psychosocial variables, in addition to being more often practised. It was seen, also, that the degree of importance given by the interviewees in all the analysed items is superior to the frequency scales regarding the perceptions of the behaviors they take place, demonstrating a lack of tutoring culture, at least in the case of this sample. When the interviewee behaves as a tutor, it was seen that all psychosocial functions present a higher frequency, except for the admission function. This one presents the same frequency, either when the interviewee behaves as a tutor or under tutoring. All career functions present a higher frequency when the interviewee is a tutor. Analysis of the relation between tutoring and occupational stress was undertaken, aiming at noticing whether mentoring practices could minimize the analysed facets. Both psychosocial and career functions presented items that minimize some analysed facet. Data were analysed under the perspective of descriptive statistic, homogeneity analysis between strata and correlations analysis. Key-Words: Occupational Stress. Mentoring. Information Technology professionals. LISTA DE FIGURAS Figura 1 (1) - Mentoria como apoio à relação entre Estresse Ocupacional e Características da Atividade de TI....................................................................................... 36 Figura 2 (2) - Modelo Esquemático de um Sistema de Informação................................... 41 Figura 3 (2) - Modelo de Sistema de Informação mais detalhado....................................... 42 Figura 4 (4) - Gráfico representando percentuais de homens e mulheres respondentes...... 68 Figura 5 (4) - Gráfico representando percentuais de faixa etária dos respondentes............ 69 Figura 6 (4) - Gráfico representando percentuais dos cargos dos respondentes.................. 70 LISTA DE TABELAS Tabela 1 (4) - Números de respostas válidas e inválidas da amostra.................................... 67 Tabela 2 (4) - Distribuição de freqüência quanto ao sexo. sexo........................................... 68 Tabela 3 (4) - Distribuição de freqüência quanto à faixa etária............................................. 69 Tabela 4 (4) - Distribuição de freqüência quanto ao cargo.................................................... 69 Tabela 5 (4) - Comparação entre os profissionais do sexo masculino e feminino quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho.................................................................... 72 Tabela 6 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho.......................................................................... 74 Tabela 7 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho........................................................................................... 76 Tabela 8 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos sintomas mentais de estresse............................................................................................ 77 Tabela 9 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos sintomas mentais de estresse.................................................................................................. 80 Tabela 10 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos sintomas mentais de estresse................................................................................................................. 81 Tabela 11 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse......................................................................... 82 Tabela 12 (4)- Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse......................................................................... 83 Tabela 13 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse......................................................................... 84 Tabela 14 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse.................................................................................................................................... 85 Tabela 15 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por sexo................................................................................................ 85 Tabela 16 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por idade.............................................................................................. 86 Tabela 17 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por cargo.............................................................................................. 86 Tabela 18 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao tipo de personalidade......................................................................................................... 87 Tabela 19 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao tipo de personalidade.............................................................................................................. 89 Tabela 20 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao tipo de personalidade.......................................................................................................................... Tabela 21 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao locus de controle/nível de controle.................................................................................... 89 92 Tabela 22 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao locus de controle/nível de controle......................................................................................... 93 Tabela 23 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao locus de controle/nível de cargo........................................................................................................... 95 Tabela 24 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto a propensão ao estresse.................................................................................................................................... 97 Tabela 25 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto à propensão ao estresse, estratificada por sexo, idade e cargo........................................................................ 97 Tabela 26 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos fatores intrínsecos ao trabalho.......................................................................................... 99 Tabela 27 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos fatores de intrínsecos ao trabalho........................................................................................... 100 Tabela 28 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos fatores de intrínsecos ao trabalho....................................................................................................... 101 Tabela 29 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao papel do indivíduo na organização.................................................................................... 102 Tabela 30 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao papel do indivíduo na organização......................................................................................... 103 Tabela 31 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao papel do indivíduo na organização........................................................................................................ 103 Tabela 32 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos relacionamentos interpessoais.......................................................................................... 104 Tabela 33 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos relacionamentos interpessoais................................................................................................ 105 Tabela 34 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos relacionamentos interpessoais................................................................................................ 106 Tabela 35 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto à carreira e perspectivas futuras................................................................................................ 107 Tabela 36 (4) Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto à carreira e perspectivas futuras................................................................................................ 108 Tabela 37 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à carreira e perspectivas futuras................................................................................................................ 108 Tabela 38 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao clima e à estrutura organizacional......................................................................... 109 Tabela 39 (4) - Comparação entre os profissionais de idades distintas quanto ao clima e à estrutura organizacional.......................................................................................................... 110 Tabela 40 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao clima e à estrutura organizacional.......................................................................................................... 110 Tabela 41 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino distintos quanto à interface casa trabalho............................................................................................. 111 Tabela 42 (4) - Comparação entre os profissionais de idades distintas quanto à interface casa trabalho........................................................................................................................... 112 Tabela 43 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à interface casa trabalho........................................................................................................................... 113 Tabela 44 (4) - Nível de pressão/insatisfação com o trabalho da amostra............................. 114 Tabela 45 (4) - Caracterização da amostra quanto ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho, estratificada por sexo, idade e cargo........................................................................ 115 Tabela 46 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por sexo.............................................................................................................. 116 Tabela 47 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por idade............................................................................................................. 117 Tabela 48 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por cargo............................................................................................................. 118 Tabela 49 (4) - Resumo dos índices relativos às diversas facetas medidas........................... 120 Tabela 50 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca da interação social do mentor com o mentorado fora do ambiente de trabalho.......................................... 124 Tabela 51 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor..................................................................................................................... 125 Tabela 52 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor..................................................................................................................................... 125 Tabela 53 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor..................................................................................................................................... 126 Tabela 54 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor..................................................................................... 127 Tabela 55 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas............................................... 128 Tabela 56 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas......................................................................... 129 Tabela 57 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas.......................................................................................... 129 Tabela 58 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas.......................................................................................... 130 Tabela 59 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas.......................................... 130 Tabela 60 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão................................................................................................................ 131 Tabela 61 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão................................................................................................................................. 132 Tabela 62 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão................................................................................................................................. 132 Tabela 63 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão.................................................................................................................................. 133 Tabela 64 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão................................................................................................................ 133 Tabela 65 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a sua atenção........................................................................................................... 134 Tabela 66 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes...................................................................................................................... 135 Tabela 67 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes....................................................................................................................................... 136 Tabela 68 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes....................................................................................................................................... 136 Tabela 69 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes.................................................................................... 137 Tabela 70 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado................................................................................... 138 Tabela 71 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado......................................................................................................... 138 Tabela 72 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado......................................................................................................... 139 Tabela 73 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado......................................................................................................... 139 Tabela 74 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado................................................................................. 140 Tabela 75 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional............ 141 Tabela 76 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional......................... 141 Tabela 77 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional........................................... 142 Tabela 78 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional........................................... 142 Tabela 79 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional............................................................................................................................. 143 Tabela 80 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir........................................................................................... 144 Tabela 81 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir...................................................................................................... 144 Tabela 82 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir........................................................................................................................... 145 Tabela 83 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir .......................................................................................................................... 145 Tabela 84 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir................................................................................ 146 Tabela 85 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar................................................................. 147 Tabela 86 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar............................................................................. 147 Tabela 87 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar............................................................................................... 148 Tabela 88 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar............................................................................................... 148 Tabela 89 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar..................................................... 149 Tabela 90 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente.............................................................................................................................. 149 Tabela 91 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente.............................................................................................................................. 150 Tabela 92 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente.............................................................................................................................. 151 Tabela 93 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente.............................................................................................................................. 151 Tabela 94 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente.......................................................................................................... 152 Tabela 95 (4) - Tabela de freqüências dos escores acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)............................................................................................................... 152 Tabela 96 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)................................................................................................ 153 Tabela 97 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)............................................................................................................... 153 Tabela 98 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)............................................................................................................... 154 Tabela 99 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)................................................................... 155 Tabela 100 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido................................................................................................................... 155 Tabela 101 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido............................................................................................................................... 156 Tabela 102 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido............................................................................................................................... 157 Tabela 103 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido............................................................................................................................... 157 Tabela 104 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido................................................................................................. 158 Tabela 105 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado............................. 158 Tabela 106 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado......................................... 159 Tabela 107 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado............................................................ 159 Tabela 108 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado............................................................ 160 Tabela 109 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado................. 160 Tabela 110 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem.................... 161 Tabela 111 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem................................. 162 Tabela 112 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem............................................... 162 Tabela 113 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem............................................... 163 Tabela 114 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem.......................................................................................................................................... 163 Tabela 115 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho.............................................................................................................................. 164 Tabela 116 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho................................................................................................................................... 165 Tabela 117 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho................................................................................................................................... 165 Tabela 118 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho................................................................................................................................... 166 Tabela 119 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho............................................................................................................... 166 Tabela 120 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção.............................................. 167 Tabela 121 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção.......................................................... 168 Tabela 122 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção......................................................................... 168 Tabela 123 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção......................................................................... 169 Tabela 124 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção.................................. 169 Tabela 125 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo.......................... 170 Tabela 126 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo...................................... 171 Tabela 127 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo....................................................... 171 Tabela 128 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo....................................................... 171 Tabela 129 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo.............. 172 Tabela 130 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira.................................................................................................................................... 173 Tabela 131 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira.................................................................................................................................... 173 Tabela 132 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira.......................... 174 Tabela 133 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira.......................... 174 Tabela 134 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira.................................................................................................................................... 175 Tabela 135 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele............................................................................................................................................ 176 Tabela 136 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele....... 176 Tabela 137 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele......................... 177 Tabela 138 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele......................... 177 Tabela 139 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele................................................................................................................ 178 Tabela 140 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele..................................................................................................................... 178 Tabela 141 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele..................................................................................................................... 179 Tabela 142 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele..................................................................................................................... 180 Tabela 143 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele..................................................................................................................... 180 Tabela 144 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele.................................................................................................. 181 Tabela 145 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho........... 182 Tabela 146 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho....................... 182 Tabela 147 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho.......................................... 182 Tabela 148 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho.......................................... 183 Tabela 149 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho................................................................................................................................... 183 Tabela 150 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro.............................................. 184 Tabela 151 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro..................................................... 185 Tabela 152 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro.................................................................. 185 Tabela 153 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro.................................................................. 186 Tabela 154 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro................................. 186 Tabela 155 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado........................................................................ 187 Tabela 156 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado..................................................................................... 188 Tabela 157 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado..................................................................................... 188 Tabela 158 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado..................................................................................... 189 Tabela 159 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado............................................................ 189 Tabela 160 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades.............................................................................................................................. 190 Tabela 161 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades......... 190 Tabela 162 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades.................... 191 Tabela 163 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades.................... 191 Tabela 164 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades.............................................................................................................................. 192 Tabela 165 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão....................................... 193 Tabela 166 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão................................................... 193 Tabela 167 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão................................................................. 194 Tabela 168 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão................................................................. 194 Tabela 169 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades.............................................................................................................................. 195 Tabela 170 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual................................ 195 Tabela 171 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual............................................ 196 Tabela 172 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual............................................................... 196 Tabela 173 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual............................................................... 197 Tabela 174 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual.................... 197 Tabela 175 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se.......................................... 198 Tabela 176 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se...................................................... 199 Tabela 177 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se......................................................................... 199 Tabela 178 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se......................................................................... 200 Tabela 179 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se............................. 200 Tabela 180 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado.......................................................... 201 Tabela 181 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado...................................................................... 201 Tabela 182 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado......................................................................................... 202 Tabela 183 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado......................................................................................... 202 Tabela 184 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado.............................................. 203 Tabela 185 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor....................... 204 Tabela 186 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor.................................... 204 Tabela 187 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor.................................................... 205 Tabela 188 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor.................................................... 205 Tabela 189 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor........... 206 Tabela 190 (4) - Correlações entre as escalas........................................................................ 208 Tabela 191 (4) - Resumo das médias de importância, freqüência do mentor e freqüência com o mentorado relativas às funções de mentoria analisadas............................................... 211 LISTA DE QUADROS Quadro 1 (2) - Relação Conceitual entre Escalas e Sub-Escalas do OSI, adaptado de COOPER et al. (1988), por MORAES e KILIMNIK (1994).............................................. 51 Quadro 2 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas aos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho......................................................................................... 72 Quadro 3 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas aos sintomas mentais de estresse................................................................................................................................. 77 Quadro 4 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas a freqüência com que problemas físicos se manifestam.......................................................................................... 82 Quadro 5 (4) - Aspecto conclusivo para nível de estresse................................................... 85 Quadro 6 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao tipo de personalidade..... 87 Quadro 7 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao locus de controle / nível de controle sobre o trabalho................................................................................................. 90 Quadro 8 (4) - Aspecto conclusivo para nível de propensão ao estresse............................. 97 Quadro 9 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas a fatores intrínsecos ao trabalho................................................................................................................................. 98 Quadro 10 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao papel do indivíduo na organização.......................................................................................................................... 101 Quadro 11 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao relacionamento interpessoal........................................................................................................................... 104 Quadro 12 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas à carreira e perspectivas futuras................................................................................................................................... 106 Quadro 13 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao clima e a estrutura organizacional...................................................................................................................... 109 Quadro 14 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas à interface casa trabalho... 111 Quadro 15 (4) - Aspecto conclusivo para nível de pressão/instisfação com o trabalho...... 114 Quadro 16 (4) – Itens de mentoria conforme foram apresentados no questionário............. 122 Quadro 17 (4) - Resumo da influência da freqüência do mentor nas facetas do estresse ocupacional.......................................................................................................................... 214 Sumário 1 Introdução......................................................................................................................... 33 1.1 Pergunta de pesquisa………………………………………………………………….. 37 1.2 Objetivo Geral………………………………………………………………………… 37 1.3 Objetivos Específicos…………………………………………………………………. 37 1.4 Justificativas…………………………………………………………………………... 38 2 Fundamentação Teórica.................................................................................................... 40 2.1 Sistemas de Informação………………………………………………………………. 40 2.2 O Profissional de TI…………………………………………………………………... 42 2.3 Estresse........................................................................................................................... 45 2.3.1 Estresse Ocupacional.................................................................................................. 46 2.3.2 Agentes causadores de pressão no trabalho................................................................ 48 2.4 Mentoria......................................................................................................................... 51 2.4.1 Histórico e definição de Mentoria…………………………………………………... 51 2.4.2 Funções Psicossociais da Mentoria…………………………………………………. 53 2.4.3 Funções de Carreira da Mentoria................................................................................ 54 2.4.4 Benefícios do processo de Mentoria........................................................................... 55 3 Metodologia……………………………..……………………………………………. 57 3.1 Natureza e delineamento da pesquisa............................................................................ 57 3.2 População e Amostra..................................................................................................... 59 3.3 Instrumentação das Variáveis........................................................................................ 60 3.3.1 Estresse Ocupacional ................................................................................................ 60 3.3.2 Mentoria................................................................................................................... 61 b 3.4 Instrumento de Coleta de Dados.................................................................................. 61 3.4.1 Primeira parte do questionário - Parte I...................................................................... 61 3.4.2 Segunda parte do questionário - Parte II..................................................................... 62 3.4.3 Terceira parte do questionário - Parte III.................................................................... 63 3.4.3.1 As escalas de respostas das questões de mentoria................................................... 64 3.5 Coleta de Dados........................................................................................................... 64 3.6 Limites e Limitações...................................................................................................... 65 4 Análise dos resultados……………………………………………………….. 67 4.1 Análise dos dados e conclusões referentes à Parte I do instrumento de coleta.............. 67 4.2 Análise dos dados e conclusões referentes à Parte II do instrumento de coleta............ 70 4.2.1 FACETA I - Nível de satisfação com o trabalho........................................................ 71 4.2.2 FACETA II - Nível de Estresse.................................................................................. 75 4.2.2.1 Análise dos questionamentos centrados nos sintomas mentais de estresse............. 75 4.2.2.2 Análise dos questionamentos centrados na freqüência com que sintomas físicos se manifestam....................................................................................................................... 79 4.2.2.3 Cálculo do índice relativo ao nível de estresse........................................................ 85 4.2.3 FACETA III - Propensão ao Estresse…………………………………………….. 86 4.2.3.1 Análise dos questionamentos relacionados ao tipo de personalidade...................... 87 4.2.3.2 Análise dos questionamentos relacionados ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho.................................................................................................................... 90 4.2.3.3 Cálculo do índice final relativo à propensão ao estresse......................................... 96 4.2.4 FACETA IV - Nível de pressão/insatisfação no trabalho........................................... 98 4.2.4.1 Análise dos questionamentos relativos aos fatores intrínsecos ao trabalho............. 98 4.2.4.2 Análise dos questionamentos relativos ao papel do indivíduo na organização....... 101 4.2.4.3 Análise dos questionamentos relativos ao relacionamento interpessoal.................. 104 4.2.4.4 Análise dos questionamentos relativos à carreira e perspectivas futuras................. 106 4.2.4.5 Análise dos questionamentos relativos ao clima e à estrutura organizacional......... 109 4.2.4.6 Análise dos questionamentos relativos à interface casa-trabalho............................ 111 4.2.4.7 Cálculo do índice NPIT relativo à pressão/insatisfação no trabalho........................ 113 4.2.5 FACETA V - Estratégias de combate ao estresse....................................................... 115 4.2.6 Resumo da análise da parte II do instrumento de coleta............................................ 119 4.3 Análise dos dados e conclusões da parte III do instrumento de coleta.......................... 121 4.3.1 Análise das tabelas de freqüências dos questionamentos relativos a relações de Mentoria............................................................................................................................... 123 4.3.1.1 Interação social do mentor com o mentorado fora do ambiente de trabalho........... 123 4.3.1.2 O mentor assume a culpa ou crédito em situações controversas............................. 127 4.3.1.3 O mentor dá ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão.................................................................................................. 130 4.3.1.4 O mentor encoraja o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a sua atenção...................................................................................... 134 4.3.1.5 O mentor compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado...................................................................... 137 4.3.1.6 O mentor dá apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional........................................................................................................................... 140 4.3.1.7 O mentor ajuda o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir.............................................................................. 143 4.3.1.8 O mentor convida o mentorado para almoçar.......................................................... 146 4.3.1.9 O mentor designa tarefas que preparam o mentorado para ser um profissional competente........................................................................................................................... 149 4.3.1.10 O mentor conversa sobre questionamentos e preocupações do mentorado........... 152 4.3.1.11 O mentor reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido.............................................................................................. 154 4.3.1.12 O mentor demonstra habilidade para ouvir as conversas com o mentorado.......... 158 4.3.1.13 O mentor solicita sugestões sobre seus problemas aos mentorados...................... 161 4.3.1.14 O mentor sugere estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho.................................................................................................... 164 4.3.1.15 O mentor escolhe (ou ajuda) o mentorado para uma promoção............................ 167 4.3.1.16 O mentor expressa sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo....... 169 4.3.1.17 O mentor sugere estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreia.............................................................................................................................. 172 4.3.1.18 O mentor mantém em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele............................................................................................................. 175 4.3.1.19 O mentor expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele............................................................................................. 178 4.3.1.20 O mentor encoraja o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho................................................................................................................................. 181 4.3.1.21 O mentor designa responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidade no futuro...................... 184 4.3.1.22 O mentor compartilha idéias com o mentorado..................................................... 187 4.3.1.23 O mentor dá ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades................................................................................................................. 189 4.3.1.24 O mentor ajuda o mentorado a conhecer novos colegas de profissão.................... 192 4.3.1.25 O mentor oferece ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual............. 195 4.3.1.26 O mentor encoraja o mentorado a se preparar para desenvolver-se....................... 198 4.3.1.27 Um mentor fala muito sobre as habilidades e capacidades do mentorado............. 200 4.3.1.28 Um mentor conversa com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor.. 203 4.3.2 Análise de correlação entre as escalas........................................................................ 206 4.3.3 Resumo da análise da parte III do instrumento de coleta........................................... 209 5 Conclusões e Recomendações………………………….………………………………. 217 5.1 Conclusões..................................................................................................................... 217 5.2 Recomendações.............................................................................................................. 221 Referências........................................................................................................................... 223 Apêndice A - E-mail enviado para possíveis respondentes................................................. 227 Apêndice B - Instrumento de Coleta.................................................................................... 228 Apêndice C - Crivo para tabulação das respostas................................................................ 238 33 1 Introdução Este capítulo aborda um dos maiores debates que acontecem em todo o mundo atualmente: a mudança no cenário competitivo das empresas e a informação enquanto recurso estratégico. Dentro desse contexto está a Tecnologia da Informação (TI) como ferramenta principal de suporte aos negócios, podendo ser aplicada para impulsionar, definir e desenvolver estas irrefreáveis mudanças. Juntamente com a Tecnologia da Informação surge um novo profissional, o qual é responsável por manter a estrutura tecnológica em pleno funcionamento. Dessa forma, para que possamos definir a Pergunta de Pesquisa, os Objetivos Geral e Específicos, bem como as Justificativas para este trabalho, abordados nas seções seguintes, apresentaremos alguns conceitos que se fazem necessários ao entendimento. Tais conceitos estão relacionados à informação, Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação. O cenário competitivo das empresas tem assistido a profundas mudanças nas últimas décadas. Esse fato vem exigindo rápidas e contínuas adaptações na postura estratégica dessas empresas para sobreviver e crescer nesses novos tempos de globalização da economia (FLEURY e FLEURY, 2004). A dinâmica do ambiente de negócios colocou as empresas frente a uma competição acirrada, em que as exigências de prazo, custo, robustez, qualidade e desempenho dos produtos e serviços oferecidos aumentam cada vez mais. Os fatores que dispararam a necessidade das mudanças foram motivados pela queda progressiva das barreiras comerciais - no fenômeno que se convencionou chamar de “globalização”. A aproximação entre competidores, o nivelamento de condições de competição e o esgotamento de determinados mercados levaram as empresas a buscarem outros continentes e nações para expandir seus negócios, bem como novas idéias, ferramentas e métodos que permitam aperfeiçoar os processos de gestão e melhorar o desempenho de maneira contínua. (JAMIL, 2001). Uma dessas ferramentas é a Tecnologia da Informação, na qual estão agregados vários serviços. A Internet, o correio eletrônico, o comércio eletrônico, a videoconferência, entre outros serviços, são usados nos processos que viabilizam o fenômeno da globalização em diversos setores, uma vez que reduzem as distâncias entre empresas e agentes culturais e econômicos. Os computadores, seus softwares e seu uso são peças insubstituíveis neste novo contexto, autênticos promotores da globalização, armazenando e transmitindo informações com velocidade, sincronismo e segurança (JAMIL, 2001). 34 A instantaneidade das informações e a rapidez do acesso a elas mostram que o conhecimento é o grande ativo no mundo atual. O valor da informação está diretamente ligado a como ela auxilia os tomadores de decisões a atingir seus objetivos organizacionais, considerando a necessidade constante de manipulação de grandes quantidades de informações para a definição de um bom planejamento estratégico e operacional (OLIVEIRA, 2005; STAIR, 2007). O domínio da informação requer o pensamento crítico, isto é, a capacidade de avaliar a qualidade das informações coletadas e disponibilizá-las aos interessados. Dessa forma, o desafio maior da informação é o de habilitar os gestores a alcançar os objetivos propostos para a organização, provendo recursos para um bom processo decisório, por meio do uso eficiente dos recursos disponíveis. (OLIVEIRA, 2005; STAIR, 2007). Todas as necessidades do trato da informação que o novo contexto organizacional requer podem ser supridas com acessórios tecnológicos que permitam controlar e filtrar todas as informações da empresa, incorporando as ferramentas computacionais e as tecnologias de telecomunicações. Isso possibilitou o desenvolvimento de aplicações empresariais de alto desempenho para auxiliar a organização no processo decisório e resolução de problemas. Tais aplicações têm o objetivo de disponibilizar as informações necessárias aos stakeholders, de forma sistemática e conveniente, usando a Tecnologia da Informação. Essa tecnologia pode ser entendida como um conjunto de hardware e software que desempenha uma ou mais tarefas de processamento de informações, tal como coletar, transmitir, estocar, recuperar, manipular e exibir dados (BATISTA, 2005; FILHO, 1994). O processo decisório ocorre quando um executivo depara-se com uma situação que demande inovação, solução de problema, tratamento de imprevisto ou execução de decisão prevista e planejada; e que deve oferecer à organização uma alternativa ótima, que possa ser implementada e garanta o sucesso do desenvolvimento dos negócios empresariais. Todas as respostas possíveis às indagações que poderão ser feitas dentro do contexto de um processo decisório, requerem a compreensão do problema, formulação de alternativas, elaboração de cenários possíveis, escolha de uma alternativa viável e que seja melhor que as demais e sua implementação. Nestes processos é perfeitamente possível e indispensável a implantação de recursos que agreguem todas essas características. Tais recursos são chamados de Sistemas de Informação. (JAMIL, 2001; YOURDON, 1990). Essa nova necessidade organizacional requer um profissional que seja especialista na manipulação da informação, que possa desempenhar atividades relacionadas à coleta, transmissão, armazenamento e fornecimento das informações: o profissional de Tecnologia de 35 Informação (TI). Mais que isso, esses profissionais devem entender a dinâmica e o impacto da informação no contexto organizacional (LAUDON e LAUDON, 1996). Esse profissional já é considerado peça-chave dentro de qualquer empresa, pois deve estar atento à autenticidade, disponibilidade e segurança da informação. As informações devem estar disponíveis no tempo certo, em qualquer circunstância, a quem precisar delas. Vale ressaltar que um sistema indisponível, quando um usuário autorizado necessita dele, pode resultar em perdas tão graves quanto as causadas pela remoção das informações daquele sistema (FONTES, 2006; O’BRIAN, 2004). Sem horários específicos, trabalhando em ambientes de criticidade onde a informação não pode ser perdida, os profissionais de TI estão sujeitos a condições de trabalho diferenciadas, com uma carga horária excessiva em um ambiente de pressão, o que pode levar a tensões e problemas advindos do exercício da atividade profissional. As exigências organizacionais feitas a esses profissionais, decorrentes da dinâmica das transformações no mundo moderno e da necessidade de se ter as informações seguras e disponíveis 24 horas por dia, parecem ter levado ao aumento da carga de trabalho e da quantidade de horas trabalhadas. Ter um maior envolvimento com o trabalho e com a organização, seja para entender, decidir, agir ou responder às demandas diárias, ficando absorvido (física e psicologicamente) de forma integral pela organização em decorrência da complexidade, da diversidade e da dinâmica do mundo organizacional, parece ser uma decorrência para o profissional de TI (LAUDON e LAUDON, 1996). Todas essas características levam a crer que existe uma relação entre as características da atividade da profissão de TI com a variável “Estresse Ocupacional”. Assim, tendo em vista o papel que o profissional de TI vem assumindo no contexto atual das organizações, surgiu o desafio de investigar os impactos que estas demandas têm causado no trabalho e saúde destes profissionais. Ao iniciarmos nossos estudos a respeito do profissional de TI, percebendo que ele é uma peça fundamental para a sustentação tecnológica que dará suporte às decisões organizacionais, logo surgiram as primeiras idéias de que essa atividade estaria profundamente ligada a variável Estresse Ocupacional; podendo ter a variável Mentoria, como possível estratégia para minimizar o impacto negativo desta relação. Esta idéia está ilustrada na Figura 1 (1). Neste momento, para que haja um melhor entendimento da pergunta de pesquisa, objetivos geral e específicos, apresentados respectivamente nas seções 1.1, 1.2 e 1.3, serão apresentados apenas os conceitos das variáveis Estresse Ocupacional e Mentoria. 36 Figura 1 (1) - Mentoria como apoio à relação entre Estresse Ocupacional e Características da Atividade de TI FONTE: Elaborado pela autora com base na estrutura da Dissertação Os diversos conceitos de estresse encontrados na literatura caracterizam-no como uma resposta do organismo a determinados estímulos estressores, se constituindo em um mecanismo importante para a sobrevivência humana. O estresse pode ser definido como o desgaste ocasionado pela inadaptação prolongada do indivíduo às exigências do ambiente (SELYE, 1959). Dentre os vários tipos de estresse destaca-se o Estresse Ocupacional, ressaltando as características do ambiente do trabalho como elementos ameaçadores ao indivíduo. É esse tipo de estresse que será abordado neste trabalho. A Mentoria pode ser compreendida como uma relação de apoio e suporte, na qual uma pessoa mais experiente procura ajudar outra menos experiente em determinada atividade, possibilitando a mobilização de suas competências no novo contexto que se apresenta. (CARR, 1999). É vista como um método de encorajamento do desenvolvimento humano, mediante o qual uma das partes investe seu tempo, energia e conhecimento pessoal para prestar assistência ao crescimento e talento de outrem. Para Shea (2001), citado em Salgues (2004), o processo de mentoria tem sido descrito como uma aliança entre mentor e mentorado que facilita o desenvolvimento de habilidades e competências com resultados direto no desempenho profissional do mentorado. No Capítulo 2, as variáveis “Estresse Ocupacional” e “Mentoria” serão abordadas com maior profundidade. 37 1.1 Pergunta de pesquisa Analisando todos os aspectos abordados acima, chegamos à seguinte pergunta de pesquisa: Qual a relação entre o Estresse Ocupacional e a prática da Mentoria, junto aos Profissionais de TI em Pernambuco? 1.2 Objetivo Geral Investigar qual a relação entre o Estresse Ocupacional e a prática da Mentoria, junto aos Profissionais de TI em Pernambuco. 1.3 Objetivos Específicos a) Medir o Estresse Ocupacional percebido pelos profissionais de Tecnologia da Informação, por facetas, a partir do modelo de Cooper et al. (1988) (Occupational Stress Indicator - OSI), e os efeitos moderadores das variáveis sexo, idade e cargo; b) Verificar se os respondentes consideram relevantes as funções de Mentoria, definidas pelo modelo internacional de Kram (1988), operacionalizado por Noe (1988), na vida dos profissionais de TI; c) Verificar se os respondentes percebem ter recebido as funções de Mentoria, definidas pelo modelo internacional, de maneira formal ou informal, na sua vida profissional e qual o efeito moderador no estresse ocupacional sentido; d) Verificar se os respondentes percebem desempenhar as funções de Mentoria, definidas pelo modelo internacional, de maneira formal ou informal, na sua vida profissional; 38 1.4 Justificativas Empresas que empregam tecnologia como meio ou que prestam serviços nesta área são um campo prolífico para estudos sobre Estresse Ocupacional. Seus Recursos Humanos trabalham sob a demanda de uma sociedade que enxerga a Tecnologia de Informação em um duplo papel: por um lado constitui-se numa das forças que está provocando maiores mudanças e, por outro, é o núcleo de muitas das inovações usadas pelas organizações para se manterem no mercado. Constata-se, pois, que a TI, como parte da estratégia tecnológica de uma organização, é essencial em sua estratégia competitiva geral. O ambiente de acirrada competitividade exige dos profissionais de TI uma constante atualização, para que possam manter suas empresas atuantes no mercado e posicioná-las à frente de seus concorrentes. Dessa forma, a pressão é iminente e o ambiente de trabalho repercute em suas vidas no âmbito familiar e social, podendo ocasionar estresse. Em face dessas constatações, as quais afetam a relação indivíduo versus organização, torna-se relevante desenvolver estudos nesta área temática. É necessário lidar com questões ligadas à tensão no trabalho e ao desencadeamento da ansiedade e do sofrimento do trabalhador, de modo a contribuir para as necessidades acadêmicas, para as organizações e para a sociedade. Do ponto de vista acadêmico, este estudo traz uma contribuição para aqueles que buscam um aprofundamento de conhecimento na área. Assiste-se hoje a uma demanda crescente por estudos neste campo, mesmo que o tema sobre estresse no ambiente de trabalho tenha sido bastante pesquisado ao longo das últimas décadas. Dessa forma, é importante o estudo sobre Estresse Ocupacional uma vez que permite uma maior compreensão do fenômeno e a elucidação de alternativas eficazes para lidar com o mesmo, uma vez que representa, hoje, a doença dos “tempos modernos.” O estresse está presente em todas as classes sociais e profissionais, sendo responsável pelo desencadeamento direto e indireto de várias doenças típicas da atualidade podendo, ainda, produzir queda de produtividade, bem como alterações emocionais e sociais prejudiciais ao indivíduo. Para as organizações que usam TI o estudo pode ser útil, a partir do resultado da pesquisa efetuada, no auxílio e julgamento de ações concernentes ao Estresse Ocupacional de 39 seus funcionários. O estudo mostra-se relevante, também, para os profissionais de TI pesquisados, no sentido de permitir uma reflexão sobre suas condições no trabalho. A seguir será apresentado o referencial teórico sobre os temas que embasam este estudo. 40 2 Fundamentação Teórica Este capítulo apresenta a Fundamentação Teórica e os conceitos norteadores necessários para o desenvolvimento deste estudo. A seção 2.1 aborda os conceitos de Sistemas de Informação; a seção 2.2 descreve o contexto em que o Profissional de TI está inserido, bem como suas funções dentro das organizações; as seções 2.3 e 2.4, respectivamente, abordam os temas Estresse Ocupacional e Mentoria. 2.1 Sistemas de Informação Esta seção aborda o conceito de Sistemas de Informação e sua importância ao contexto organizacional. Um Sistema de Informação - SI pode ser entendido como um conjunto de componentes inter-relacionados, entre os quais está o hardware, o software, as pessoas, redes de comunicação e os dados, que tem por objetivo coletar, manipular e disseminar informações em uma organização (STAIR, 2007; LAUDON e LAUDON, 1996). Tais sistemas estão mudando constantemente a forma como as organizações conduzem seus negócios, uma vez que são utilizados para a comunicação, utilizando uma diversidade de dispositivos físicos (hardware), instruções e procedimento de processamento de informação (software), canais de comunicações (redes) e dados armazenados (recursos de dados). Contudo, a organização e as pessoas também fazem parte de um SI. Não se pode usar Sistemas de Informação em empresas de forma eficiente sem o conhecimento de suas dimensões em termos de organização e de pessoas, assim como de suas dimensões técnicas (LAUDON e LAUDON, 1996). A Figura 2 (2) ilustra as três atividades básicas de um Sistema de Informação: entrada, processamento e saída. A entrada envolve a captação ou coleta de fontes de dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo; o processamento envolve a conversão dessa entrada bruta em uma forma mais útil e apropriada; e a saída envolve a transferência da informação processada às pessoas ou atividades que a usarão, seja para tomada de decisão, novos projetos, inovação, coordenação ou controle. Os Sistemas de Informação também armazenam informação sob várias formas, até que ela seja necessária para o processamento 41 ou a saída. A realimentação é a saída que retorna aos membros adequados da organização para ajudá-los a refinar ou corrigir os dados de entrada (LAUDON e LAUDON, 1999). Figura 2 (2) - Modelo Esquemático de um Sistema de Informação FONTE: LAUDON e LAUDON, 1999 Um modelo de Sistema de Informação mais detalhado pode ser observado na Figura 3 (2), onde são destacadas as relações entre os componentes e atividades. Ele fornece uma estrutura referencial que enfatiza quatro conceitos principais que podem ser aplicados a todos os tipos de Sistemas de Informação: a) Pessoas, hardware, software, dados e redes são os cinco recursos básicos dos Sistemas de Informação; b) Os recursos humanos consistem em usuários finais e especialistas em SI; os recursos de hardware consistem em máquinas e mídia; os recursos de software consistem em programas e procedimentos; os recursos de dados consistem em bancos de dados e bases de conhecimento; e os recursos de rede consistem em mídia e redes de comunicações; c) Os recursos de dados são transformados por atividades de processamento de informação em uma diversidade de produtos de informação para usuários finais; d) Processamento de informações consiste em atividades de entrada, processamento, saída, armazenamento e controle (O’BRIAN, 2004). 42 Figura 3 (2) - Modelo de Sistema de Informação mais detalhado FONTE: O’BRIAN, 2004 Para desenvolver, gerenciar e controlar o uso de tais sistemas surgiu a classe de profissionais especialistas em Tecnologia da Informação. Este assunto será abordado na próxima seção. 2.2 O Profissional de TI Nesta seção será abordado o papel que o profissional de Tecnologia da Informação (TI) desempenha em várias áreas de uma organização. Dentro da organização, o profissional de TI geralmente trabalha em um centro de tecnologia, o qual emprega desenvolvedores para a internet, programadores de computadores, analistas de sistemas, operadores de computadores, especialistas em redes e segurança da informação. Esse profissional também pode trabalhar em outros departamentos ou outras áreas funcionais oferecendo suporte. Além das habilidades técnicas, o profissional de TI também precisa de habilidades em comunicações verbais e escritas, de um entendimento das 43 organizações no modo como elas operam e a capacidade de trabalhar com outras pessoas, os usuários dos sistemas (STAIR, 2007). O profissional de TI atua nas três responsabilidades básicas de um Sistema de Informação: operações, desenvolvimento e sistemas de apoio (STAIR, 2007). O componente de operações enfoca o uso de Sistemas de Informação em recursos computacionais corporativos ou de negócios. Ele tende a enfocar a eficiência dos Sistemas de Informação. A função básica de um operador de sistemas é usar e manter os equipamentos de SI. Os operadores de sistemas são responsáveis por iniciar, parar e operar corretamente os sistemas de grande porte, redes, fitas, discos, impressoras e assim por diante. Outras operações incluem controle, escalonamento e manutenção de hardware. O componente de desenvolvimento de sistemas enfoca os projetos de desenvolvimento específicos e também a manutenção e revisão de sistemas. Os analistas de sistemas e programadores, por exemplo, cuidam dessas atividades. O papel de um analista de sistemas é multifacetado. Os analistas, juntamente com os programadores, garantem que os programas mais apropriados sejam adquiridos ou modificados a partir de programas existentes ou desenvolvidos. A principal responsabilidade de um programador de computador é usar os planos desenvolvidos pelo analista de sistemas para desenvolver ou adaptar os programas de computador. O foco principal dos analistas e programadores é atingir e manter a eficácia do Sistema de Informação. Ainda, com o aumento no uso da Internet, muitas companhias têm desenvolvedores responsáveis pelo desenvolvimento de sites e portais eficazes e atrativos para os clientes, pessoal interno, fornecedores, acionistas e outros com algum relacionamento de negócios com a companhia. O componente de apoio enfoca o fornecimento, ao usuário, de assistência em diversas áreas. Em muitos casos, a função de apoio é apresentada por um centro de informações, que tem como função fornecer aos usuários assistência, treinamento, desenvolvimento de aplicações, documentação, seleção e ajuste de equipamentos, assistência técnica e resolução de problemas (STAIR, 2007). Diante do exposto, podemos perceber que o profissional de TI está inserido em um contexto indispensável dentro da organização. Ele é o responsável por manter a estrutura dos sistemas em perfeito funcionamento, além de ser o responsável pela estrutura física onde esses sistemas serão hospedados. Equipamentos, cabeamento, conexão com o mundo exterior (internet) e segurança de redes para a proteção e disponibilidade da informação também são de responsabilidade do profissional de TI. Em organizações maiores, onde tudo depende do sistema, uma indisponibilidade pode resultar em prejuízos financeiros. A indisponibilidade 44 dos recursos de informação é uma ameaça que tem o potencial de causar um grande impacto no negócio (financeiro ou de imagem) e também de comprometer a continuidade da organização no mercado onde atua (FONTES, 2006). Sendo assim, podemos dizer que os profissionais de Tecnologia da Informação têm alguns desafios, entre eles: atender as demandas de acesso à informação; entregar informações “em tempo real”; garantir o acesso seguro às informações; permitir aos usuários acesso às informações produtivas da corporação, por meio de qualquer dispositivo, tendo a liberdade de estar em qualquer lugar, usando um método de comunicação que possa garantir a integridade e segurança dos dados (FONTES, 2006). O valor da Tecnologia da Informação, apesar de ser claramente alto, dependerá da forma de utilização e implementação. Escolher e implementar de forma adequada as melhores tecnologias dentro do contexto organizacional para apoiar a empresa em suas estratégias é uma atividade desafiadora e estimulante para seus profissionais. (FURLAN, 1994). Por outro lado, o uso de Sistemas de Informação e de todo o aparato tecnológico para dar suporte aos negócios é associado a alguns impactos organizacionais e pessoais. Mudanças nos locais de trabalho causadas pelo uso dos computadores, a dependência dos sistemas, a erosão das fronteiras entre o trabalho e a vida familiar, a possibilidade de aumento de estresse em função da natureza do trabalho são partes dessas mudanças. Ao contrário do que é acreditado em muitas esferas, o profissional de TI enfrenta desafios e pressões severas pela obtenção de resultados, e defronta-se com desafios de ordem diversificada e jornadas de trabalho incessantes e de intenso estresse. Estes profissionais têm trabalhos que se caracterizam pela dificuldade da interrupção, de momentos de parada, onde a concentração e articulação de esforços são de complexa divisão em subprocessos, levando-os a permanecer em contato com as tarefas por períodos que, em muito, se estendem além dos horários normais, invadindo os espaços de repouso e diversão (LAUDON e LAUDON, 1999). Outro fator desgastante é que a atualização tecnológica demandada pelo avanço e desenvolvimento da área chega a ser massacrante. O analista sequer dominou uma determinada situação e, por força de novo lançamento ou alteração súbita de mercado, surge uma nova ferramenta ou solução que define que terá que reorientar seus métodos de trabalho. O uso de tecnologias modernas, que deveria propiciar uma base sólida para o seu trabalho, acaba por implicar um cenário instável e de difícil delimitação. A implicação no estresse sentido é imediata (O’BRIAN, 2004). Percebe-se, pois, que o estresse deve ser tratado com muita preocupação. Elementos como ergonomia, remunerações e reconhecimento, administração das cargas de trabalho, 45 descansos e relacionamento interpessoal, em especial com funcionários em níveis mais altos da organização, deverão ser priorizados na estratégia empresarial, implicando melhoria nas condições de trabalho, tanto quantitativa quanto qualitativamente (JAMIL, 2001). Diante do que foi apresentado, as características da atividade de tecnologia da informação podem estar relacionadas à variável Estresse Ocupacional, podendo ter a variável Mentoria como agente para minimizar os efeitos negativos dessa relação. Cada uma dessas variáveis será abordada nas seções a seguir. 2.3 Estresse Nesta seção será apresentado o referencial teórico para a variável Estresse Ocupacional. Primeiramente, o conceito de estresse será abordado. Em seguida será feita uma explanação sobre Estresse Ocupacional e agentes causadores de pressão no trabalho. O estresse pode ser observado em diversos atores e grupos sociais, sem distinções, de natureza econômica, social e política. Mas ainda há muita confusão e discussão a respeito do que vem a ser o termo estresse, uma vez que ele pode ter inúmeras definições. E talvez por ser um fenômeno natural e comum à vida de todo ser humano, vem assumindo diversos significados ao longo do tempo. O cotidiano humano é impactado por diversas fontes de pressão e de estímulos, o que representa a condição fundamental para que o estresse possa ser desenvolvido. Ele pode ser definido como um desgaste do organismo humano, causado por uma tensão crônica bastante típica da vida moderna. Os indivíduos mais vulneráveis ao fenômeno do estresse são aqueles que não se permitem ou não se deixam relaxar, ou ate mesmo os que não se refazem de uma situação de tensão, passando imediatamente a lidar com outras (SIMONTON; SIMONTON, CREIGHTON, 1987). A princípio o estresse não precisa ser entendido como algo maléfico, indesejável. Ao contrário, pode ser observado como uma reação natural do organismo humano, essencial à sua sobrevivência e capaz de estimular a criatividade e adaptabilidade do homem ao seu meio. Os fatores que causam o estresse ou as pressões do ambiente podem ser tidos como normais, uma vez que o estresse faz parte do dia a dia. Dessa forma, o estresse pode ser visto como algo bom ou ruim (SELYE, 1974). 46 No eustresse, ou estresse positivo, o excedente de energia é empregado de modo produtivo, sendo o estímulo estressor percebido como um desafio capaz de ser superado. Pode motivar, acelerar, despertar, ajudar o homem a vencer desafios e aumentar a criatividade e adaptabilidade ao meio. Já o distresse, fase em que o estresse é negativo, resulta da percepção do estímulo como ameaça, ficando a energia retida no organismo para enfrentamento das pressões. Isso pode debilitar o organismo humano, fazendo surgir inúmeras doenças. Entretanto, distinções à parte, as reações químicas do organismo frente aos agentes estressores são semelhantes. Através do eustresse ou do distresse, o organismo estará reagindo exatamente da mesma maneira à estimulação do ambiente (SELYE, 1974). Cada ser humano possui um nível apropriado de estresse, ou seja, indivíduos diferentes podem reagir de maneiras diferentes em contato com semelhantes agentes estressores. Sabe-se que a estrutura física, psíquica e bioquímica do individuo, bem como seus valores, hábitos e seu ambiente social desempenham um papel importante na exploração de tais diferenças (ALBRECHT, 1990). Dentre os vários tipos de estresse destaca-se o Estresse Ocupacional, ressaltando as características do ambiente do trabalho como elementos ameaçadores ao indivíduo. Esse tipo de estresse será abordado na próxima seção. 2.3.1 Estresse Ocupacional Os indivíduos estão sujeitos, em todo momento de suas vidas, a situações e ambientes que possam ser considerados fontes de pressão desencadeadoras de estresse, não sendo excluído o seu ambiente de trabalho. Nesse contexto, o estresse é chamado de estresse ocupacional, relacionando-se a ele mais que aspectos de ergonomia, como o trabalho em si e o caráter distintivo da organização. Considerando que o estresse pode ser mais facilmente identificado em algumas profissões específicas, procuramos dar ênfase, neste trabalho, ao estresse ocupacional. Grandes mudanças estão acontecendo nas organizações, impactadas por questões econômicas, sociais, políticas e tecnológicas. Tantas mudanças vêm exigindo dos trabalhadores preparo constante para se adequarem às determinações do novo trabalho. Alguns estudos demonstram que tal situação quase sempre gera estresse no interior das 47 organizações e que trabalhadores, dos mais diversos níveis hierárquicos, estão sendo atingidos por este problema (COOPER et al., 1988). Uma pessoa é produtiva quando realiza tarefas que exijam capacidade, interesse e competência; e se sente produtiva quando recebe remuneração com o que faz e quando se mantém dentro dos limites pessoais definidos em termos de pressão, estresse e desafio. Para que ocorra o equilíbrio entre o indivíduo e a organização é necessário que estas condições de produtividade sejam satisfeitas. Este equilíbrio é caracterizado em termos de uma zona de conforto, a qual permite que o empregado funcione bem e consiga se satisfazer com suas necessidades. Volume de trabalho, condições físicas, status, nível de controle, variedade de tarefas, relacionamento interpessoal e tarefas desafiantes desempenham um papel importante nesta zona de conforto (ALBRECHT, 1990). Dentro deste raciocínio, o autor entende o estresse ocupacional como conseqüência da falta ou sobrecarga dessas variáveis, fato que pode comprometer o desempenho do empregado e provocar efeitos colaterais indesejáveis. O estresse ocupacional decorre de características negativas do ambiente percebido por um indivíduo, as quais são capazes de lhe trazer conseqüências físicas ou mentais indesejáveis. Esta percepção resulta da incapacidade do indivíduo de combater por si só as fontes que lhe causam estresse. Nesse sentido, considerando o aspecto psicológico presente nesta definição, deduz-se que tanto elementos organizacionais quanto individuais podem ser estressantes. O impacto das fontes de pressão sobre o indivíduo irá depender das características específicas do mesmo (COOPER et al., 1988). Existem duas variáveis como determinantes da predisposição ao surgimento do quadro de estresse no indivíduo: locus de controle/nível de controle e personalidade tipo A. O locus de controle/nível de controle refere-se ao grau de responsabilidade pessoal que o indivíduo atribui aos eventos de sua vida. Já a personalidade tipo A caracteriza indivíduos altamente competitivos, impacientes e que vivem com sentimento constante de urgência. A combinação de vulnerabilidade individual com estímulos com potencial estressor leva ao desenvolvimento de estresse, o qual se manifesta tanto em termos individuais quanto em organizacionais (COOPER et al., 1988). Do ponto de vista individual, podem ser considerados como principais sintomas de estresse: nervosismo, ansiedade, irritabilidade, fadiga, sentimentos de raiva, angústia, período de depressão, dor no estômago, dor nos músculos do pescoço e ombros e dores discretas no peito quando o indivíduo se encontra sob pressão. Já o aumento do estresse no ambiente organizacional pode ser identificado a partir de dados concretos, como o aumento no nível de absenteísmo, de rotatividade de pessoal, doenças e acidentes de trabalho (COUTO, 1987). 48 Ressaltando as características do ambiente do trabalho como elementos ameaçadores ao indivíduo, o estresse ocupacional está relacionado a uma reação do trabalhador às constantes mudanças que ocorrem no interior das organizações ou então a uma incapacidade para atender eficazmente a situações específicas de trabalho (JAMAL, 1990). Tais mudanças podem ser agentes que irão desencadear o estresse ocupacional. Os agentes causadores de pressão no trabalho serão abordados na próxima seção. 2.3.2 Agentes causadores de pressão no trabalho Antes de destacar os elementos que pressionam o indivíduo no seu ambiente de trabalho, é necessária a compreensão da distinção entre pressão e estresse. As pessoas estão constantemente sujeitas a uma infinidade de estímulos que, dependendo do seu grau de potência, são capazes de produzir estresse. Estes estímulos são chamados de pressões e normalmente se originam do próprio corpo (dor, sede, calor, frio, entre outros), de manifestações mentais (ansiedade, medo, sentimentos de culpa, entre outros) e da interação com o mundo externo (doenças orgânicas, conflitos interiores, relacionamentos interpessoais tensos, acidentes, entre outros). Estas três instâncias se influenciam o tempo todo e estão profundamente interligadas. Apesar de apresentarem terminologias diferentes (estressantes, estressores), têm o mesmo significado, isto é, são causadores potenciais de estresse e estão presentes na relação que uma pessoa estabelece com seu ambiente de trabalho (RIO, 1995). De acordo com Arroba e Kim (1988), pressão é o conjunto de exigências colocadas sobre uma pessoa. Estas exigências podem ser físicas ou psicológicas e, agradáveis ou não, aumentam a pressão sobre uma pessoa podendo levá-la ao estresse. Nesse sentido, o estresse seria a resposta a uma inadequação do nível de pressão exercido sobre uma pessoa. Assim, tanto a pressão alta quanto baixa causa estresse, tornando necessário que o delta dessa relação se mantenha em um nível equilibrado. A literatura mostra que a forma de reagir e contrabalançar os efeitos causados pelas situações de pressão e estresse varia de pessoa para pessoa. Aspectos como o nível de ajustamento pessoal, maturidade e capacidade para resolver problemas farão com que cada pessoa tenha sua própria combinação para lidar com situações estressantes, bem como determinarão o grau de estresse experimentado em um determinado momento. Portanto, 49 manter um ambiente de trabalho sob graus aceitáveis de pressão e estresse é altamente benéfico para que os empregados se tornem saudáveis, produtivos e satisfeitos com a organização em que trabalham. Porém, sem certo grau de pressão e estresse, os empregados fatalmente não estarão estimulados para o trabalho e nem mesmo dispostos para enfrentar desafios, superar obstáculos e produzir (ALBRECHT, 1990; COUTO, 1987). Os agentes estressantes no ambiente de trabalho podem estar enquadrados em três categorias: (1) ao comportamento das pessoas; (2) ao trabalho propriamente dito; (3) à organização (COUTO, 1987). Relacionados ao comportamento das pessoas estão os fatores: (a) relacionamento interpessoal destrutivo; (b) incoerências no trato de assuntos de pessoal como alterações salariais, restrições à participação em treinamento e protecionismo; (c) autoridade não compatível com a responsabilidade; (d) chefia que não representa os interesses de seus subordinados; (e) ambiente tenso, inseguro ou causador de medo; (f) divergência entre os estilos de trabalho. Ao trabalho propriamente dito destacam-se: (a) falta de subsídios necessários para a tomada de decisões; (b) responsabilidade excessiva não compatível com a capacidade requerida para a execução de uma tarefa; (c) prazos pouco razoáveis para a realização de uma tarefa; (d) falta de informações; (e) volume excessivo de trabalho; (f) deficiências de outras áreas prejudicando o andamento do trabalho de uma pessoa. Quanto à organização estão os fatores relacionados a: (a) incompatibilidade entre o sistema de compensação e a capacidade/responsabilidade desempenhada numa tarefa; (b) critérios de promoção nem sempre baseados na competência; (c) conflitos entre os valores de uma pessoa e a cultura empresarial; (d) organização deficiente do trabalho ocasionando alta incidência de perdas. No exercício de várias profissões, encontram-se vários estressores. Parte desses estressores está diretamente ligada ao estresse sentido pelos profissionais ao exercerem a profissão em determinados contextos sociais e institucionais. Quando destacadas as conseqüências desses estressores em profissionais de várias áreas, pode-se perceber que esses, quando persistentes, podem levar a malefícios resultando constante pressão emocional. As conseqüências maléficas causadas pelo estresse em várias classes de profissionais podem interferir na obtenção dos objetivos laborais, sendo que em alguns casos, causam apatia no profissional, problemas de saúde e até a intenção de abandonar a profissão. Nota-se, contudo, que tais conseqüências se manifestam de formas diferenciadas em função de fatores como: idade, sexo (masculino e feminino) e cargo (CARLOTTO, 2002). 50 A literatura apresenta, pois, alguns benefícios em se investigar a associação entre estresse ocupacional em diversos contextos, sendo pertinente a verificação desta associação num contexto de empresas no estado de Pernambuco. Eis que surge a primeira questão norteadora: Qual o nível de estresse ocupacional percebido pelos profissionais de TI em empresas do estado de Pernambuco? Tal nível de estresse ocupacional percebido é afetado por fatores como idade, sexo e cargo? Os agentes estressores são comuns a todo trabalho ou ocupação. Entretanto, os tipos de agentes e a potência de sua manifestação variam de acordo com as especificidades do contexto organizacional e a personalidade de cada indivíduo. Em outras palavras, nem todas as pessoas são atingidas da forma homogênea pelos agentes estressores de uma situação de trabalho (COOPER et al., 1988). Estes autores, avançando nos estudos sobre o tema, construíram o Modelo Dinâmico de Estresse, o qual engloba agentes estressores, características pessoais, manifestações individuais e organizacionais e estratégias de combate ao estresse. Baseados este modelo, os autores montaram o questionário Occupational Stress Indicator (OSI), questionário utilizado mundialmente no diagnóstico de estresse ocupacional. O OSI é um instrumento abrangente, composto por seis escalas básicas, sub-escalas e itens de resposta. Posteriormente, Moraes e Kilimnik (1994) dividiram as seis grandes escalas em três grupos de variáveis: fatores de pressão no trabalho, diferenças individuais, e manifestações do estresse. O Quadro 1 (2) ilustra esse modelo adaptado, mostrando que diferentes fatores podem ser considerados como fonte de pressão; e que diferentes reações e sintomas podem ser apresentados por indivíduos inseridos no mesmo ambiente. Na seção seguinte serão abordados aspectos referentes à variável Mentoria. 51 Quadro 1 (2) - Relação Conceitual entre Escalas e Sub-Escalas do OSI, adaptado de COOPER et al. (1988), por MORAES e KILIMNIK (1994) FONTE: MORAES e KILIMNIK, 1994 2.4 Mentoria O objetivo desta seção é oferecer uma visão, enquanto fenômeno, sobre a Mentoria. Primeiramente, os principais fundamentos sobre os quais se baseia a Mentoria e os diversos aspectos a ela relacionados serão abordados. Em seguida, serão apresentadas as funções psicossociais, funções de carreira, bem como os benefícios da Mentoria. 2.4.1 Histórico e definição de Mentoria A palavra mentor vem dos gregos e de sua mitologia. Tem sua origem na lendária Guerra de Tróia, onde Ulisses, a frente da batalha, entregou os cuidados de sua família à figura do escravo de nome Mentor, que trabalhava como mestre e conselheiro de seu filho. Desde então, a palavra mentor passou a ser utilizada para designar um orientador, conselheiro, amigo, tutor, professor e homem sábio (SALGUES, 2004). O caráter retransmissor de conhecimentos de um processo de Mentoria está associado à própria história da humanidade. A idéia de que profissionais novatos necessitam de 52 mentores para guiá-los no desenvolvimento de habilidades e competências para melhor administrar o estresse do trabalho, tem sido cada vez mais aceita. Embora esses fatos demonstrem que a Mentoria não se trata de algo inédito no campo do conhecimento humano, somente a partir da década de 70 do século passado que estudos sistemáticos têm sido conduzidos em maior profundidade. Mesmo assim, isto não significa dizer que se tenha um esgotamento sobre o assunto, uma vez que as pesquisas sobre Mentoria estão ainda em seu estágio inicial, especialmente no tocante aos benefícios decorrentes de tal prática (CHAO, 1997, citado em JUNIOR, 2005). A Mentoria é uma relação “um para um” que pode ser definida como um processo de apoio à aprendizagem e ao desenvolvimento. Também é vista como um tipo especial de relacionamento onde são fundamentais a objetividade, a credibilidade, a honestidade, a confiança e a confidencialidade. É uma das mais poderosas abordagens disponíveis para desenvolvimento de indivíduos e organizações (PARSLOE; WRAY, 2001). A Mentoria pode ser classificada em formal ou informal. A diferença fundamental está baseada na estruturação e no gerenciamento, ou não, da relação entre os dois envolvidos. Os relacionamentos informais de Mentoria não são estruturados e apoiados formalmente por uma organização e, geralmente, duram entre três a seis anos. Ao contrário, os relacionamentos de Mentoria formal são estruturados, apoiados e contratados pela organização para durarem entre seis meses a um ano (KRAM, 1988). Outra diferença entre a Mentoria formal e informal é a sua finalidade. A Mentoria informal freqüentemente está focada em ajudar o mentorado a atingir seus objetivos profissionais, a longo prazo. Ao contrário, na Mentoria formal o foco está nos objetivos profissionais, a curto prazo, que sejam aplicáveis, de preferência, na função que o indivíduo que está exercendo (KRAM, 1988). O protótipo do relacionamento que desenvolve, que melhora e que salienta o desenvolvimento da carreira é o relacionamento de Mentoria. E a chave para o sucesso do indivíduo está na descoberta de um mentor. (KRAM, 1988) Especificamente, em empresas de TI do estado de Pernambuco, não há um corpo de conhecimento empírico com relação à estrutura e ao conteúdo das redes de relações de apoio que os empregados desenvolvem no ambiente das organizações, em especial, no que diz respeito aos processos de Mentoria. Uma vez que novas perspectivas estão sendo geradas nas carreiras dos indivíduos de TI, como conseqüência, novas formas de Mentoria surgem, carecendo investigação de sua relevância por parte da comunidade científica. Dentro desta ótica de investigação, surge a segunda questão norteadora desta pesquisa: Qual o grau de 53 relevância dos processos de Mentoria, de acordo com o modelo internacional, para os profissionais de TI, em empresas do Estado de Pernambuco? Independente do tipo de mentoria, ela é dotada de funções que auxiliam o indivíduo em seu desenvolvimento pessoal e profissional. De forma mais sucinta, Kram (1988) resume as funções da mentoria em duas categorias: as funções de carreira (patrocínio, exposição/visibilidade, coaching, proteção e tarefas desafiadoras), e as funções psicossociais (modelo, aceitação/confirmação, aconselhamento e amizade). Tais funções serão vistas, mais detalhadamente, a seguir. 2.4.2 Funções Psicossociais da Mentoria São os aspectos do relacionamento que asseguram um senso de competência que clarificam a identidade e efetividade em um papel profissional. Neste tipo de mentoria, o mentor irá ajudar seu mentorado a desenvolver seus próprios conceitos, oferecendo apoio em forma de aconselhamento e amizade. O mentor também serve de modelo ao mentorado, requerendo uma postura que ofereça exemplo desejável promovendo uma identificação do mentorado. A aceitação e confirmação do mentorado, oferecida pelo mentor, trazem apoio e encorajamento no desenvolvimento das suas competências em seu ambiente de trabalho (KRAM, 1988). Dessa forma, a função psicossocial da mentoria pode ser subdividida em alguns aspectos: o mentor pode desempenhar o papel de modelo, se colocando como um exemplo desejável, para que o mentorado se identifique com ele; a aceitação e confirmação do mentor trazem vantagens para o mentorado na medida em que este se sente progressivamente mais confiante ao conseguir corresponder às expectativas nele depositadas; a amizade entre mentor e mentorado é caracterizada como uma função de interação social, que resulta em envolvimento mútuo e entendimento, numa troca informal sobre experiências no trabalho e fora dele; e o aconselhamento é uma função que capacita o mentorado a explorar interesses pessoais que podem interferir na sua concepção da organização. Essa função possibilita ao mentor conhecer os principais problemas que podem representar entraves à progressão do mentorado. Torna o mentor uma espécie de depositário dos medos, dúvidas e angustias do mentorado. De uma forma mais intensa que as funções de carreira, as funções psicossociais são possíveis porque se supõe confiança e intimidade. O mentor geralmente dá assistência à 54 carreira e também ao comportamento psicossocial de seus mentorados (KRAM, 1988). A seguir, serão abordados os aspectos das funções de carreira da mentoria. 2.4.3 Funções de Carreira da Mentoria Constituem aspectos da relação que aprimoram os laços de aprendizagem e preparam para o progresso profissional na organização, garantindo o aperfeiçoamento dos papéis que o indivíduo assume profissionalmente. Referem-se às atividades que o mentor desenvolve ao auxiliar o mentorado em sua carreira profissional, que inclui a ajuda para se firmar na organização e conhecer seus meandros, preparando-os para a ascensão (KRAM, 1988). Essas funções são subdivididas em: a) Patrocínio: entende-se que tal função está intrinsecamente relacionada à própria essência da mentoria. Sua principal finalidade é ajudar o mentorado a se desenvolver em uma organização e/ou profissão. Pode-se pensar que o patrocínio é um benefício unilateral, pois ao patrocinar alguém que progride e tem desempenho, o mentor ganha credibilidade junto a seus pares e também prepara um futuro sucessor que permite sua própria ascensão; b) Exposição/visibilidade: envolve determinar responsabilidades que permitem ao mentorado desenvolver relações com pessoas-chave na organização que podem julgar seu potencial para promover avanços na carreira; c) Coaching: aprimora os conhecimentos e entendimentos do mentorado para que ele possa navegar eficazmente no mundo corporativo; d) Proteção: acontece em algumas situações em que a visibilidade não é interessante e o melhor é o mentor assumir os contatos com as pessoas de níveis mais altos; e) O papel de promover tarefas desafiadoras é uma função efetiva do mentor-mentorado: os trabalhos desafiadores, apoiados com treinamento técnico e feedback de performance, desenvolvem competências específicas e senso de realização. A relação de mentoria pode prover algumas ou todas as funções, a depender do nível da relação; podem variar de uma relação para outra e podem, ainda, variar dentro de uma mesma relação a depender da fase da relação em que se encontram (RAGIS, 1992). Juntas, todas as funções citadas capacitam os indivíduos a enfrentarem os desafios de cada estágio de suas carreiras. O que difere a mentoria de outros relacionamentos, segundo Kram (1988), é que a mentoria auxilia no crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Portanto, a mentoria é 55 um relacionamento que trás diversos benefícios, para o mentorado, para o mentor e para a organização, assunto da próxima seção. 2.4.4 Benefícios do processo de Mentoria São observados vários benefícios que a relação de mentoria proporciona, tanto para o mentor, quanto para o mentorado. Entre eles, destacam-se a satisfação no trabalho, socialização, redução de turnover, desenvolvimento de conhecimento e expertise, progresso e melhor desenvolvimento na carreira, identidade profissional clara e bem definida, senso de competência, manutenção da cultura organizacional, desenvolvimento dos profissionais, troca de conhecimento (KRAM, 1988; ZEY, 1997). É particularmente importante a influência positiva que o mentor oferece ao mentorado, possibilitando a redução de situações negativas. Conforme visto, a teoria demonstra que o mentorado pode ser muito beneficiado através da relação de mentoria. Cabe aqui, portanto, a terceira questão norteadora: em um contexto de empresas do estado de Pernambuco, os profissionais de TI têm desfrutado de benefícios resultantes do acompanhamento de um mentor, formal ou informal, como forma de redução no estresse ocupacional sentido? Para o mentor, sentimentos de satisfação e realização são observados, uma vez que promovem o desenvolvimento do mentorado. Há, também, o rejuvenescimento da carreira, energia e criatividade, atualização de tecnologias e tendências de mercado, o que gera um impacto positivo no desempenho do mentor. Além desses benefícios, o relacionamento pode ser uma fonte de reconhecimento pelos pares e pela organização como um todo, pois o desempenho do mentorado é um reflexo direto da competência e habilidade do mentor, o que pode aumentar a reputação do mentor na organização (RAGINS; COTTON; MILLER, 2000). Os benefícios desta relação não são de ordem exclusivamente organizacional, mas também pessoal e profissional. Em suma, é particularmente importante que as instituições estejam aptas a identificar fatores que possam maximizar o bem-estar de seus profissionais. Considerando todo o exposto, pode-se afirmar que a mentoria tem se mostrado um valioso recurso no auxílio a este fim. A literatura apresenta benefícios pessoais e profissionais em diversos contextos, sendo pertinente a verificação desta influência num contexto de empresas do estado de Pernambuco e na classe de profissionais de TI. Destaca-se então a quarta e última questão norteadora desta 56 pesquisa: em um contexto de empresas pernambucanas, qual o nível de percepção acerca do exercício de mentoria, formal ou informal, desempenhado pelos profissionais de TI? Este capítulo forneceu conceitos para um maior entendimento sobre o tema do estudo. No capítulo seguinte será abordada a metodologia da pesquisa, de forma detalhada. 57 3 Metodologia O presente capítulo oferece os principais argumentos metodológicos em que se baseou a construção e a execução desta pesquisa. São oferecidas informações sobre a natureza e o delineamento do estudo, a população e a amostra, o instrumento de coleta de dados, a coleta dos dados e as limitações da pesquisa. 3.1 Natureza e delineamento da pesquisa Nessa seção, serão apresentados os principais aspectos metodológicos que foram utilizados no presente estudo. Como neste estudo foi utilizado um questionário para avaliar como profissionais de Tecnologia da Informação em Pernambuco percebiam as características da sua atividade e suas associações com Estresse Ocupacional e Mentoria, esta pesquisa teve uma abordagem metodológica. O questionário, instrumento de coleta desta pesquisa, está disponível no Apêndice B e será explorado na seção 3.4. Esta pesquisa apresentou uma característica de um Survey, o que significa uma pesquisa de levantamento. Segundo Traviños (1995) e Selltiz, Wrightsman e Cook (1987) citados em Junior (2005), um survey tem o objetivo de estudar a distribuição de uma variável, fazendo 58 referência aos processos de vida tal como ocorrem. É comum neste delineamento a utilização de instrumentos estruturados de coleta de dados, como o instrumento que foi utilizado neste estudo, disponível no Apêndice B. Tem caráter fundamentalmente quantitativo e pede, portanto, dados coletados de forma sistemática de modo a possibilitar a agregação de variáveis. Este estudo apressentou uma característica de uma pesquisa de campo, uma vez que investigou o fenômeno da população dos profissionais de TI através da amostra, utilizando-se, para o levantamento de dados, um questionário de perguntas fechadas, onde subsidiou a construção da escala para avaliação da percepção envolvida na temática deste estudo. Como não foram constatados, nas empresas do estado de Pernambuco, estudos anteriores que tenham abordado a medição do estresse percebido pelos profissionais de TI, e que tampouco que tenham verificado a presença da mentoria na vida profissional do respondente, pontos abordados por este estudo, esta pesquisa teve característica exploratória. A principal característica da pesquisa exploratória é que nela procura-se obter um primeiro contato com a situação a ser pesquisada ou um melhor conhecimento sobre o objeto em estudo levantado (SAMARA; BARROS, 2007). Este estudo abordou um tema escassamente estudado no estado, vislumbrando oportunidades de melhoria quanto à compreensão do fenômeno objeto da pesquisa, favorecendo a construção de um quadro perceptivo mais completo sobre o tema. A grande parte das questões que foram trazidas pelo instrumento de coleta desta pesquisa foi de natureza descritiva, uma vez que visou descrever as percepções do profissional de TI quanto às variáveis de Estresse Ocupacional e Mentoria. Em outras palavras, a pesquisa foi descritiva porque visou estabelecer freqüências de variáveis do questionário além de estabelecer correlações entre elas. A análise estatística foi, portanto, imprescindível à consecução dos resultados obtidos. As pesquisas, conforme as abordagens metodológicas que englobam, são classificadas em dois grupos distintos – o quantitativo e o qualitativo. O primeiro obedece ao paradigma clássico (positivismo) enquanto o outro segue o paradigma chamado alternativo. As 59 divergências entre as abordagens qualitativa e quantitativa refletem diferentes epistemologias, estilos de pesquisa e formas de construção teórica. Convém reiterar, no entanto, que os métodos quantitativos e qualitativos, apesar de suas especificidades, não se excluem (VERGARA, 2005). Não deve ser mérito apenas das pesquisas qualitativas a busca do compreender o sujeito, em uma perspectiva crítica, pois não se pode descartar que o sujeito também se revela através dos dados quantitativos, trazendo à tona expressões concretas de sua realidade. O diferencial está na forma como são tratados os dados, buscando revelar o quê e o para quê, e por que se enfatiza o quantitativo. São as determinações objetivas, expressas através da pesquisa, que podem fundamentar análises sobre a riqueza da realidade, avaliar projetos e programas sociais e redirecionar ações que garantam a dignidade deste sujeito e os seus direitos sociais, civis e políticos. (BOURGUIGNON, 2007) O Portal “Pro Pesquisa” define a pesquisa quantitativa como um método de pesquisa social que utiliza técnicas estatísticas. Normalmente implica a construção de inquéritos por questionário e são respondidos por muitas pessoas. Resumidamente, são as pesquisas que usam um questionário estruturado para coletar as informações, aplicados numa amostra. Este tipo de pesquisa visa confirmar se os dados mensuráveis obtidos numa amostra são estatisticamente válidos para o universo do qual a amostra foi retirada. As informações obtidas normalmente são usadas para desenhar estratégias e tomar decisões. Nos estudos organizacionais, a pesquisa quantitativa permite a mensuração de opiniões, reações, hábitos e atitudes em um universo, por meio de uma amostra que o represente estatisticamente. Suas características principais são: (a) obedece a um plano pré- 60 estabelecido, com o intuito de enumerar ou medir eventos; (b) utiliza a teoria para desenvolver as hipóteses e as variáveis da pesquisa; (c) examina as relações entre as variáveis por métodos experimentais ou semi-experimentais, controlados com rigor; (d) emprega, geralmente, para a análise dos dados, instrumental estatístico; (e) confirma as hipóteses da pesquisa ou descobertas por dedução, ou seja, realiza predições específicas de princípios, observações ou experiências; (f) utiliza dados que representam uma população específica (amostra), a partir da qual os resultados são generalizados; (g) usa, como instrumento para coleta de dados, questionários estruturados, elaborados com questões fechadas, testes e checklists, aplicados a partir de entrevistas individuais, apoiadas por um questionário convencional (impresso) ou eletrônico (VERGARA, 2005). Uma vez que o instrumento de coleta utilizado nesta pesquisa mediu variáveis em um modelo teórico, o estudo foi de natureza quantitativa. Os resultados deste estudo não possuíram interferência da pesquisadora e de fatores externos, oferecendo, de certa forma, maior confiabilidade. A seguir será abordada a população e amostra. 3.2 População e Amostra Em termos estatísticos, define-se população como sendo o conjunto dos elementos que tem alguma característica em comum que possa ser contada, medida, pesada ou ordenada de algum modo e que sirva de base para as propriedades a serem investigadas (VERGARA, 2005). A 61 população deste estudo se constituiu de profissionais de Tecnologia da Informação, atuantes em empresas públicas ou privadas do estado de Pernambuco. A amostra de uma pesquisa é definida como um subconjunto - representativo ou não - da população em estudo. Essa representatividade da amostra, que é uma propriedade altamente desejada em estatística, ocorre quando ela apresenta as mesmas características gerais da população da qual foi extraída (VERGARA, 2005). Nesta pesquisa, a amostra foi definida por acessibilidade, um tipo de amostra não probabilística, a qual constitui o menos rigoroso de todos os tipos de amostragem. Para a escolha das instituições onde o questionário foi aplicado, prevaleceu a praticidade de coleta de dados, nas quais a pesquisadora tinha contato direto. Na próxima seção será detalhada a instrumentação das variáveis. 3.3 Instrumentação das variáveis Nesta seção serão abordadas as variáveis que foram instrumentalizadas neste estudo: Estresse Ocupacional e Mentoria. 3.3.1 Estresse Ocupacional 62 Neste trabalho, para medir Estresse Ocupacional, foi usado o Occupational Stress Indicator - OSI, de Cooper et al. (1988), adaptado por Moraes e Kilimnik (1994). O OSI é um dos instrumentos mais indicados na mensuração do estresse nas organizações. Além de ser baseado em um modelo teórico, também incorporou um sentido prático consolidado por mais de 25 anos de experiência em pesquisas empíricas na área, realizadas pelo grupo da Manchester University, onde se encontram os criadores do modelo (MORAES; PEREIRA; VELOSO, 1998). O modelo teórico do estresse ocupacional proposto por Cooper et al. (1988) é bem apropriado para o estudo do tema desta pesquisa, tendo sido escolhido como o modelo referencial básico. Este parece cobrir as variáveis e a população a serem pesquisadas de forma abrangente. O referencial teórico e metodológico desenvolvido por esses autores foi traduzido e validado para o Brasil por Moraes e Kilimnik (1994). Foi publicada em Martinez et al. (2006) a confiabilidade do instrumento feita por meio do coeficiente Alpha de Cronbach. A escala “Satisfação no Trabalho” do OSI apresentou Alpha de Cronbach igual a 0,93. O coeficiente Alpha de Cronbach avalia a consistência interna ou homogeneidade das perguntas (itens) que visam medir um mesmo construto. 3.3.2 Mentoria O instrumento utilizado para a coleta de dados de Mentoria nesta pesquisa foi baseado no questionário original elaborado Kram (1988), validado por Noe (1988), além de se basear dos enriquecimentos realizados no mesmo instrumento por Carvalho (2003) e na adaptação feita por Junior (2005) para população de docentes, na sua dissertação de mestrado, que pela sua generalidade será aplicado, nesta pesquisa, para profissionais de TI. O instrumento desenvolvido por Noe (1988) possui com Alpha de Cronbach de 0,89 para os itens relacionados a funções de carreira e de 0,92 para os itens relacionados às funções psicossociais. Na próxima seção será detalhado o instrumento de coleta de dados, bem como as 63 estratégias para a coleta de dados, que foram utilizadas nesta pesquisa. 3.4 Instrumento de Coleta de Dados Nesta seção será abordado o instrumento de coleta de dados usado para a instrumentação das variáveis. Como instrumento de pesquisa, foi usado um questionário estruturado e autoadministrado, composto 133 questões divididas em três partes: Parte I - Dados Pessoais; Parte II - Questionário de Estresse Ocupacional; Parte III - Questionário sobre Mentoria percebida nas relações entre profissionais de TI. O início do questionário trouxe orientações iniciais com o objetivo de colaborar para o correto preenchimento das questões. O questionário está disponível no Apêndice B. 3.4.1 Primeira parte do questionário - Parte I A parte I do questionário usado como instrumento de coleta, intitulada “Parte I Dados Pessoais”, buscou saber o sexo, a idade e o cargo dos respondentes. Teve como objetivo checar se estas variáveis poderiam influenciar as percepções do Estresse Ocupacional. 3.4.2 Segunda parte do questionário - Parte II A parte II do questionário, intitulada “Parte II - Questionário de Estresse Ocupacional”, foi extraída do questionário Ocupational Stress Indicator - OSI, testado e validado no Brasil por Moraes e Kilimnik (1994), cujo objetivo foi o de captar a percepção dos profissionais de TI sobre o estresse na profissão. O OSI é um questionário estruturado e auto-aplicável, não necessitando da presença de orientadores para o seu preenchimento. É composto de sete seções com respostas em escala Likert. Foi concebido segundo o modelo dinâmico originalmente proposto por Cooper et al. (1988) e se fundamenta em quatro princípios básicos: a) Tem um suporte teórico bem 64 consolidado dando um forte respaldo científico à sua estrutura: sua aplicação é prática e eficiente; b) Possui o rigor metodológico: mede com eficácia o estresse, de acordo com a sua proposta; c) É um modelo dinâmico: o OSI não é um objeto pronto e acabado, mas sim um modelo que vai sendo construindo à medida que toma contato com a realidade; d) Destaca ênfase empírica: o questionário procura ser o mais útil possível como um instrumento para mudar a realidade (MORAES; KILIMNIK, 1994). O questionário OSI está disponível na Parte II do instrumento de coleta e foi extraído do trabalho de Parreira (2006). As seis variáveis de medida do fenômeno do estresse ocupacional, segundo Moraes e Kilimnik (1994), mostradas no Quadro 1, foram preservadas no questionário de Parreira (2006), de modo a manter a originalidade do modelo: a) fontes de pressão no trabalho; b) comportamento tipo A; c) lócus de controle; d) mecanismos de controle e/ou defesa; e) estado de saúde e f) satisfação no trabalho. As questões constantes na parte II do questionário aplicado, referente ao OSI, são classificadas segundo os seguintes aspectos (cada aspecto divide a seção em facetas específicas): Faceta I - É formada pela seção 1, a qual compreende as questões 01 a 12. Esta faceta está relacionada ao nível de satisfação com o trabalho: trata dos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho dos Profissionais de TI; Faceta II - É formada pela seção 2, a qual compreende as questões 13 a 30. Esta faceta está relacionda ao nível de estresse: trata do modo como os profissionais de TI se sentem ou se comportam, centrando nos seus sentimentos e no modo como eles são afetados pela pressão que percebem em seu trabalho. Ainda há questões que se referem à freqüência com que problemas físicos se manifestam. Faceta III - É formada pela seção 3, seção 4 e parte da seção 7, compreendendo, respectivamente, as questões 31 a 35, 36 a 39 e 90 a 105. Esta faceta está relacionada à propensão ao estresse: traz questões que se referem à forma como os profissionais de TI encaram seu estilo de vida e seu comportamento Faceta IV - É formada pela seção 5, a qual compreende as questões 40 a 79. Esta faceta está relacionada ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho: aborda o modo como os profissionais de TI interpretam os eventos à sua volta, visando determinar o quanto o tal profissional sente poder influenciar os fatos de sua vida. Faceta V - É formada pela seção 6 e parte da seção 7, compreendendo, respectivamente, as questões 80 a 84 e 85 a 89. Esta faceta está relacionada às estratégias de 65 combate ao estresse: busca identificar as principais estratégias de combate ao estresse, desenvolvidas pelos profissionais de TI. 3.4.3 Terceira parte do questionário - Parte III A terceira parte do instrumento de coleta, intitulada “Parte III - Questionário sobre Mentoria percebida nas relações entre profissionais de TI”, trouxe questões extraídas do instrumento de coleta usado por Junior (2005). Este instrumento de coleta foi baseado no questionário elaborado e validado por Noe (1988) e nos enriquecimentos realizados por Carvalho (2003). A ordem de apresentação dos itens foi determinada aleatoriamente. O início da Parte III trouxe instruções para o preenchimento do questionário e alertava o respondente para o fato de que este deveria avaliar cada comportamento listado a partir de três escalas, as quais foram individualmente explicadas e exemplificadas. As instruções nesta parte do questionário foram especialmente necessárias pois, como cita Junior (2005), embora a idéia de mentoria seja comum aos relacionamentos humanos, o não conhecimento da sua conceituação formal poderia ser um obstáculo à compreensão dos respondentes, o que representaria limitador às respostas obtidas. O questionário trouxe 28 itens. Estes foram extraídos dos 32 itens originais do instrumento de Noe (1988). Os itens, no instrumento original de Noe (1988), representam as funções de mentoria descritas na teoria e buscam determinar o quanto as funções eram oferecidas pelos mentores. Os itens usados no questionário desta pesquisa fazem referência a todas as funções de carreira (exposição/visibilidade, coaching, proteção, patrocínio e desafio nas tarefas) e às funções psicossociais de amizade, de aconselhamento e de aceitação e confirmação. 3.4.3.1 As escalas de respostas das questões de mentoria Cada questão do questionário possuía três escalas a serem respondidas: Importância; freqüência “mentor → você” (também chamada “freqüência do mentor”); freqüência “você → mentorado” (também chamada “freqüência do mentorado”). Para a escala de importância foi pedida a percepção do respondente em relação ao grau de importância que este atribuía a cada comportamento listado. A adição desta escala ao instrumento de Noe (1988) é uma contribuição do estudo de Carvalho (2003). 66 Para a escala de freqüência “mentor → você”, solicitou-se a freqüência com que os respondentes perceberam ter recebido, de seus mentores, o comportamento listado. Essa escala foi a que mais se aproximou do instrumento original de Noe (1988). Para a escala de freqüência “você → mentorado”, os respondentes (gerentes) avaliaram a freqüência com que se empenharam em cada comportamento listado para com os respectivos mentorados. Essa escala é um enriquecimento da pesquisa de Junior (2005) às abordagens de Noe (1988) e Carvalho (2003). 3.5 Coleta de Dados O instrumento de coleta, discutido na seção 3.4, ficou disponível na web para preenchimento online, entre os dias 07 de maio de 2008 e 07 de junho de 2008, através da url http://www.inmove.com.br/estudoti/. Os respondentes foram avisados, através de e-mail enviado pela pesquisadora, acerca da existência da pesquisa, de sua importância e de seus objetivos. Neste e-mail, os profissionais foram convidados a acessar o portal auto-explicativo que trazia o questionário para preenchimento. O email enviado aos respondentes está disponível no Apêndice A. Os dados foram coletados eletronicamente, armazenados em banco de dados MySQL e, em seguida, exportados para alimentar o programa de computador SPSS (acrónimo de Statistical Package for the Social Sciences - pacote estatístico para as ciências sociais). O SPSS foi útil para fazer os testes estatísticos, e pôde também providenciar à pesquisadora, as contagens de freqüência, ordenar dados, reorganizar a informação. A versão utilizada foi SPSS for Windows 11.5 (2002). Foram enviados 1.352 e-mails. Destes, 134 questionários foram respondidos até o momento de consolidação dos dados para análise. 3.6 Limites e Limitações O presente estudo foi realizado apenas no Estado de Pernambuco, o que define as limitações da pesquisa. 67 Este estudo, naturalmente, tem seus limites. O primeiro deles é que o setor escolhido para a pesquisa empírica, Tecnologia da Informação, é um setor muito problemático devido a uma série de fatores conjunturais. Outro limite se deu pelo fato do questionário aplicado ter sido excessivamente extenso, o que fez com que vários respondentes desistissem de preenchêlo. O tempo de coleta foi outro limite, uma vez que o instrumento poderia ter ficado mais tempo disponível para os respondentes. A esse fato somou-se à indisponibilidade do questionário, uma vez que o provedor responsável pela hospedagem do site da pesquisa ficou fora do ar em duas situações, por problemas técnicos. Outro fator influente é o fato de que muitos entrevistados têm pouca visão sistêmica da empresa, o que pode ter distorcido suas percepções quanto às suas sensações acerca dos processos organizacionais, os quais contribuem para estresse ocupacional alto. Mesmo com todos os esclarecimentos que possam ter sido realizados nos questionários acerca da conceituação dos fenômenos de estresse ocupacional e mentoria, pode-se ter existido respondentes com dificuldades para compreender os temas, o que pode ter impactado nas respostas. Esta pesquisa realizou coleta de dados do tipo corte transversal, desta feita descreveu a população num dado momento, quando o ideal, dado a complexidade dos fenômenos estudados, seria um estudo longitudinal. O fato de a pesquisa ter tido um caráter exploratório também se constituiu em limite, indicando a necessidade de novas pesquisas que sejam futuras referências e que possam confirmar a análise do instrumento elaborado. Embora a pesquisa tenha seus limites e limitações, acredita-se que, ainda assim, o estudo tenha trazido interessantes contribuições. No próximo capítulo será feita a análise dos resultados. 68 4 Análise dos resultados Neste capítulo serão apresentadas as análises dos resultados. Devido à extensão do mesmo, para facilitar o entendimento, os resultados serão analisados e, em seguida, interpretados. Inicialmente, os dados relativos à Parte I do instrumento de coleta, referente aos dados pessoais do respondente, serão tratados. Na sequência, os dados relativos à Parte II e Parte III do instrumento de coleta, referentes ao Estresse Ocupacional e Mentoria, respectivamente, serão analisados. Todas as análises realizadas estão de acordo com as perguntas que nortearam este estudo. Buscou-se respondê-las em associação com os objetivos específicos respectivos de cada uma destas perguntas. 4.1 Análise dos dados e conclusões referentes à Parte I do instrumento de coleta A Parte I do instrumento de coleta de dados refere-se aos dados pessoais do respondente. As variáveis: sexo, idade e cargo, referentes ao perfil da amostra, serão discutidas a seguir. Tabela 1 (4) - Números de respostas válidas e inválidas da amostra Sexo Resp. Válidas Resp. Ínvalidas Idade Cargo 134 134 134 0 0 0 FONTE: Dados da pesquisa A amostra foi constituída predominantemente por profissionais do sexo masculino (76,9%). A distribuição de freqüência dos respondentes, quanto ao sexo, é apresentada pela Tabela 2 (4) e ilustrada graficamente pela Figura 4 (4). 69 Tabela 2 (4)- Distribuição de freqüência quanto ao sexo Resp. Válidas Masculino Feminino Total Frequência 103 31 134 % 76,9 23,1 100,0 % Válido % Acumulado 76,9 76,9 23,1 100,0 100,0 FONTE: Dados da pesquisa Feminino 23,1% Masculino 76,9% Figura 4 (4) - Gráfico representando percentuais de homens e mulheres respondentes FONTE: Dados da pesquisa Quanto à faixa etária, a maior parte dos profissionais pesquisados tem menos de 25 anos (51,5), seguida pelos profissionais com idade entre 26 a 30 anos (23,9%). O restante distribui-se da seguinte forma: 11,9% com idade entre 31 e 35 anos, 7,5% entre 36 e 40 anos, e apenas 5,2% com idade superior a 41 anos. A distribuição dos respondentes por faixa etária é apresentada na Tabela 3 (4) e ilustrada graficamente pela Figura 5 (4). Percebe-se, pela Tabela 3 (4), que 94,8% da amostra tem até 40 anos, o que caracteriza uma amostra de profissionais jovens. Com relação ao cargo que ocupam, os dados da Tabela 4 (4) revelam que mais de 60% dos respondentes ocupam cargos técnicos. Apenas 16,4% ocupam cargos gerenciais e 17,9% ocupam cargos administrativos. A distribuição dos respondentes por cargo é apresentada na Tabela 4 (4) e ilustrada graficamente pela Figura 6 (4). 70 Tabela 3 (4) - Distribuição de freqüência quanto a faixa etária Resp. Válidas Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Total Frequência 69 32 16 10 7 134 % 51,5 23,9 11,9 7,5 5,2 100,0 % Válido % Acumulado 51,5 51,5 23,9 75,4 11,9 87,3 7,5 94,8 5,2 100,0 100,0 FONTE: Dados da pesquisa de 41 a 45 anos 5,2% de 36 a 40 anos 7,5% de 31 a 35 anos 11,9% Menos de 25 anos 51,5% de 26 a 30 anos 23,9% Figura 5 (4) - Gráfico representando percentuais de faixa etária dos respondentes FONTE: Dados da pesquisa Tabela 4 (4) - Distribuição de freqüência quanto ao cargo Resp. Válidas Técnico Gerencial Administrativo Total Frequência 88 22 24 134 % 65,7 16,4 17,9 100,0 % Válido % Acumulado 65,7 65,7 16,4 82,1 17,9 100,0 100,0 FONTE: Dados da pesquisa 71 Administrativo 17,9% Gerencial 16,4% Técnico 65,7% Figura 6 (4) - Gráfico representando percentuais dos cargos dos respondentes FONTE: Dados da pesquisa O perfil da amostra é de profissionais jovens, do sexo masculino, e que ocupam cargos técnicos na área de TI. 4.2 Análise dos dados e conclusões referentes à Parte II do instrumento de coleta A Parte II do instrumento de coleta de dados refere-se às questões sobre Estresse Ocupacional. As respostas contidas nesta etapa serão analisadas nas próximas páginas com a finalidade de responder ao objetivo específico 1, embasado pela seguinte questão norteadora: “Qual o nível de estresse ocupacional percebido pelos profissionais de TI em empresas do estado de Pernambuco? Tal nível de estresse ocupacional percebido é afetado por fatores como idade, sexo e cargo?”. A questão norteadora citada é respondida na seção 4.2.6. As questões da Parte II do instrumento de coleta adotam, conforme apresentado no questionário OSI (disponível no Apêndice B), uma escala de respostas do tipo Likert. Para efeito de análise dos dados, consideraram-se as médias de escores de variáveis de acordo com 72 a característica avaliada, segundo o crivo de respostas apresentado no Apêndice C. Para facilitar o entendimento, à medida que as análises das características forem sendo feitas, o crivo de respostas relativo ao cálculo de tais características será apresentado. As análises são feitas considerando a amostra total e estratificada segundo características de sexo, idade e cargo relacionadas a cada uma das cinco facetas, com o objetivo de perceber se estas características moderam as percepções dos respondentes. Cada análise irá apresentar tabelas referentes a escores (médias) de variáveis estratificadas por grupos analisados, bem como os níveis de significância (p) de cada variável segundo teste de Kruskal-Wallis. O teste de Kruskal-Wallis é um teste não paramétrico cuja base está na ordenação (ranks) dos dados e não em seu valor intrínseco, onde se consideram todas as possíveis permutações (rearranjos) dos dados. Se por um lado perde-se em precisão na troca dos valores da variável por seus respectivos postos, se ganha em eficiência e facilidade no entendimento dos resultados. De acordo com este teste, são considerados significativos os resultados cujo nível de significância seja inferior a 5% (p < 0,05). O objetivo da realização do teste de Kruskal-Wallis foi avaliar a existência, ou não, de diferença significativa na distribuição das medidas relacionadas a todas as facetas de estresse ocupacional percebidas pelos profissionais respondentes, quando agrupados por sexo, idade e cargo. Na maioria das tabelas, por uma questão de espaço, não foram transcritos os dados relativos aos ranks (posições) dos estratos analisados, quando comparadas através do teste de Kruskal-Wallis. Porém, o texto traz a descrição dos estratos que ocupam as primeiras posições. 4.2.1 FACETA I - Nível de satisfação com o trabalho Nesta seção será feita a análise da faceta I, estratificada por sexo, idade e cargo, com o objetivo de verificar se essas variáveis moderam o nível de satisfação com o trabalho. Nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por sexo Com relação ao nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por sexo, as médias de escores de variáveis relativas a esta faceta (índice NST) foram feitas de acordo com 73 os estratos masculino e feminino, segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 2 (4). A Tabela 5 (4) apresenta os resultados. De posse do valor do índice NST para cada estrato, bem como para a amostra total, faz-se a interpretação segundo escala apresentada no campo “Resultado” do Quadro 2 (4). A amostra total apresenta índice igual a 3,7, o que representa respondentes satisfeitos com o trabalho. A amostra de mulheres e de homens, apresentando índices iguais a 3,8 e 3,7, respectivamente, indicam que tanto mulheres quando homens são satisfeitos com o trabalho. Desta forma, o sexo não é um efeito moderador sobre sentimentos de satisfação ou insatisfação em relação ao trabalho, considerando a percepção global. Operação Índice NST = Somatório dos escores das médias das questões de 1 a 12, dividido por 12 Resultado • De 1,0 a 2,9: muito insatisfeito com o trabalho • De 3,0 a 3,4: insatisfeito com o trabalho • De 3,5 a 3,9: satisfeito com o trabalho • De 4,0 a 6,0: muito satisfeito com o trabalho Quadro 2 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas aos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 5 (4) - Comparação entre os profissionais do sexo masculino e feminino quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho Sexo Masculino Feminino Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Questão 1: Comunicação e forma como a informação é transmitida dentro da empresa. Questão 2: Meu trabalho em si. Questão 3: Grau em que eu me sinto “motivado” com meu trabalho. Questão 4: Estilo de supervisão de meus superiores. Questão 5: Forma como mudanças e inovações são implementadas. Questão 6: Tipo de trabalho ou tarefa para que sou designado. Questão 7: Grau em que sinto que posso desenvolver ou crescer pessoalmente. Questão 8: Maneira como os conflitos são resolvidos em minha empresa. Questão 9: Grau em que meu trabalho me permite utilizar plenamente minhas habilidades. Questão 10: Clima e ambiente de trabalho que predominam na minha empresa. Questão 11: Forma como a minha empresa está estruturada. Questão 12: Grau em que sou demandado em meu trabalho. Índice NST (p) Nível de Significância Amostra Total Médias Desvio Padrão 3,6 1,4 3,8 1,1 0,467 3,7 1,3 4,0 1,3 4,2 0,9 0,608 4,1 1,2 3,3 1,5 3,3 1,5 0,931 3,3 1,5 3,6 1,4 3,6 1,2 0,858 3,6 1,4 3,6 1,4 3,8 1,0 0,403 3,7 1,4 3,9 1,2 4,2 1,1 0,337 4,0 1,2 3,7 1,5 4,0 1,3 0,253 3,8 1,4 3,7 1,3 3,5 1,3 0,548 3,7 1,3 3,7 1,5 4,0 1,5 0,309 3,8 1,5 3,9 1,4 4,1 1,2 0,360 3,9 1,3 3,7 1,3 3,6 1,3 0,678 3,7 1,3 3,5 1,4 3,4 1,4 0,843 3,5 1,4 3,7 1,4 3,8 1,2 3,7 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 74 Após a análise da Tabela 5 (4), concluímos que os níveis de significância de todas as variáveis componentes do NST são muito elevados (p > 0,05), pelo que se deve aceitar a não existência de diferença estatística entre os grupos em relação a sexo. Desta forma, o sexo não modera a percepção geral acerca dos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho, nem tampouco, modera qualquer uma das variáveis compenentes desta faceta. Nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por idade Com relação ao nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por idade, a Tabela 6 (4) apresenta as médias de escores dos estratos referentes às variáveis componentes do NST, bem como os níveis de significância (p) calculados através do teste de KruskalWallis. Tal teste teve o objetivo de checar se a variável idade modera alguma variável isolada, que compõe a faceta I. Profissionais com menos de 25 anos apresentaram índice igual a 3,5, cuja interpretação é de profissionais satisfeitos com o trabalho, segundo resultados mostrados no crivo apresentado no Quadro 2 (4). Profissionais com faixa etária entre 26 e 30 anos são satisfeitos com o trabalho, uma vez que apresentaram índice igual a 3,8. Profissionais com idade entre 31 e 35 anos tem índice igual a 4,0 e são muito satisfeitos com o trabalho. Para profissionais com idade entre 36 e 40 anos, com índice igual a 4,5, a interpretação é de muita satisfação em relação ao trabalho. Por fim, profissionais com idade entre 41 e 45 anos, com índice igual a 4,0, também são muito satisfeitos com o trabalho. Percebe-se que, para esta amostra, profissionais mais jovens apresentam mais insatisfação em relação ao trabalho. Conclui-se que a idade modera a percepção em questão. A Tabela 6 (4) também mostra os índices de significância (p), obtidos através do teste de Kruskal-Wallis. Interpretando-os, observou-se que houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de faixas etárias diferentes em relação a: comunicação e forma como a informação são transmitidas dentro da empresa (p = 0, sendo maior em profissionais com faixa etária entre 36 a 40 anos); forma como mudanças e inovações são implementadas (p = 0,002, sendo maior em profissionais com faixa etária entre 36 a 40 anos); tipo de trabalho ou tarefa designadas (p = 0,023, maior em profissionais com faixa etária entre 36 a 40 anos); grau em que o profissional sente que pode se desenvolver ou crescer pessoalmente (p = 0,002, sendo maior em profissionais com faixa etária entre de 36 a 40 anos); grau em que o trabalho permite o uso pleno de habilidades (p = 0,029, sendo maior em profissionais com faixa etária 75 de 41 a 45 anos) e por fim, em relação a forma como a empresa está estruturada (p = 0,025, sendo maior entre profissionais com faixa etária de 36 a 40 anos). A idade modera a percepção geral acerca dos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho, bem como modera variáveis compenentes desta faceta. Tabela 6 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 1: Comunicação e forma como a informação é transmitida dentro da empresa. Questão 2: Meu trabalho em si. Questão 3: Grau em que eu me sinto “motivado” com meu trabalho. Questão 4: Estilo de supervisão de meus superiores. Questão 5: Forma como mudanças e inovações são implementadas. Questão 6: Tipo de trabalho ou tarefa para que sou designado. Questão 7: Grau em que sinto que posso desenvolver ou crescer pessoalmente. Questão 8: Maneira como os conflitos são resolvidos em minha empresa. Questão 9: Grau em que meu trabalho me permite utilizar plenamente minhas habilidades. Questão 10: Clima e ambiente de trabalho que predominam na minha empresa. Questão 11: Forma como a minha empresa está estruturada. Questão 12: Grau em que sou demandado em meu trabalho. Índice NST 3,2 1,3 3,8 1,2 4,5 0,9 4,6 1,1 4,3 0,8 0,000 3,7 1,3 3,8 1,4 4,2 0,8 4,3 0,8 4,7 0,9 4,3 1,3 0,189 4,1 1,2 3,3 1,5 3,2 1,5 3,6 1,2 4,2 1,0 2,9 1,6 0,210 3,3 1,5 3,5 1,5 3,4 1,3 3,9 1,0 4,4 1,4 4,0 1,2 0,161 3,6 1,4 3,3 1,4 3,8 1,2 3,8 1,2 4,9 1,0 4,4 0,5 0,002 3,7 1,4 3,7 1,2 4,3 1,2 4,0 1,0 4,8 0,8 3,9 1,7 0,023 4,0 1,2 3,3 1,5 4,2 1,2 4,1 1,4 4,8 0,8 4,1 1,6 0,002 3,8 1,4 3,6 1,2 3,6 1,5 3,8 1,0 3,8 1,5 4,1 0,7 0,688 3,7 1,3 3,5 1,5 3,8 1,6 4,3 1,3 4,5 1,1 4,6 0,8 0,029 3,8 1,5 3,6 1,5 4,3 1,1 4,4 0,8 4,1 1,5 4,6 0,5 0,059 3,9 1,3 3,5 1,3 3,7 1,3 3,8 1,3 4,7 0,8 4,4 1,1 0,025 3,7 1,3 3,3 1,3 3,5 1,4 3,8 1,3 4,6 1,4 3,6 1,1 0,069 3,5 1,4 3,5 1,4 3,8 1,3 4,0 1,1 4,5 1,1 4,1 1,1 3,7 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por cargo Com relação ao nível de satisfação em relação ao trabalho estratificado por cargo, a Tabela 7 (4) mostra as médias dos escores das diversas variáveis do NST para fins de comparação entre os profissionais que ocupam cargos técnicos, gerenciais e administrativos. Profissionais de cargos técnicos apresentam índice igual a 3,5, cuja interpretação é de profissionais satisfeitos com o trabalho, segundo resultados mostrados no crivo apresentado no Quadro 2 (4). Gerentes e profissionais que ocupam cargos administrativos apresentaram índices iguais a 4,1 e 4,2, respectivamente, o que corresponde à interpretação de profissionais muito satisfeitos com o trabalho. 76 A variável cargo, para esta amostra, modera a percepção geral em questão. Percebe-se que gerentes e profissionais de TI que ocupam cargos administrativos são os mais satisfeitos com o trabalho. Para esta análise também foi usado o teste de Kruskal Wallis com objetivo de checar se a variável cargo modera alguma das variáveis componentes do conjunto de variáveis desta faceta, ou seja, se há diferença significativa na distribuição das medidas relacionadas nos três grupos de profissionais(técnicos, gerentes e funcionários administrativos). Verificando os níveis de significância “p” transcritos na Tabela 7 (4), observou-se que houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de cargos diferentes em relação a quase todas as variáveis desta faceta, não apresentando diferença significativa entre os cargos para a variável “meu trabalho em si”. O cargo modera a percepção geral acerca dos sentimentos de satisfação em relação ao trabalho, bem como modera variáveis compenentes desta faceta. 4.2.2 FACETA II - Nível de Estresse Nesta seção será feita a análise da faceta II, estratificada por sexo, idade e cargo, com o objetivo de verificar se essas variáveis moderam o nível de estresse sentido em relação ao trabalho. A análise dos fatores relacionados aos sintomas mentais de estresse (cuja análise gera o índice SME), bem como dos fatores relacionados à freqüência com que problemas físicos se manifestam (cuja análise gera o índice SFE) gera um índice final conclusivo de nível de estresse. A seção 4.2.2.1 traz o cálculo do índice SME , a seção 4.2.2.2 traz o cálculo do índice SFE. Ao final, na seção 4.2.2.3, é calculado o índice relativo ao nível de estresse da amostra. Todas as análises serão estratificadas por sexo, idade e cargo. 4.2.2.1 Análise dos questionamentos centrados nos sintomas mentais de estresse Sintomas mentais de estresse estratificados por sexo Com relação aos sintomas mentais de estresse estratificados por sexo, as médias de escores de variáveis foram feitas de acordo com os estratos de sexo, segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 3 (4). Os resultados são mostrados na Tabela 8 (4). 77 Tabela 7 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos fatores de satisfação em relação ao trabalho Cargo Técnico Médias Gerencial Desvio Padrão Médias Administrativo Desvio Padrão Médias (p) Nível de Desvio Padrão Significância Amostra Total Médias Desvio Padrão Questão 1: Comunicação e forma como a informação é transmitida dentro da empresa. Questão 2: Meu trabalho em si. 3,4 1,4 3,9 1,2 4,5 0,8 0,001 3,7 1,3 3,9 1,3 4,5 0,9 4,3 0,9 0,191 4,1 1,2 3,0 1,5 4,1 1,3 3,7 1,3 0,002 3,3 1,5 3,4 1,4 3,6 1,4 4,4 0,8 0,006 3,6 1,4 3,4 1,4 4,3 1,0 4,0 1,2 0,003 3,7 1,4 3,7 1,3 4,4 0,9 4,4 0,9 0,016 4,0 1,2 3,5 1,5 4,3 1,2 4,3 1,2 0,009 3,8 1,4 3,5 1,3 3,9 1,5 4,0 1,0 0,069 3,7 1,3 3,5 1,5 4,2 1,5 4,3 1,0 0,013 3,8 1,5 3,7 1,4 4,4 1,2 4,2 1,2 0,071 3,9 1,3 3,5 1,3 4,2 1,2 4,1 1,1 0,016 3,7 1,3 3,3 1,3 3,6 1,7 4,2 0,9 0,011 3,5 1,4 3,5 1,4 4,1 1,2 4,2 1,0 3,7 1,3 Questão 3: Grau em que eu me sinto “motivado” com meu trabalho. Questão 4: Estilo de supervisão de meus superiores. Questão 5: Forma como mudanças e inovações são implementadas. Questão 6: Tipo de trabalho ou tarefa para que sou designado. Questão 7: Grau em que sinto que posso desenvolver ou crescer pessoalmente. Questão 8: Maneira como os conflitos são resolvidos em minha empresa. Questão 9: Grau em que meu trabalho me permite utilizar plenamente minhas habilidades. Questão 10: Clima e ambiente de trabalho que predominam na minha empresa. Questão 11: Forma como a minha empresa está estruturada. Questão 12: Grau em que sou demandado em meu trabalho. Índice NST FONTE: Dados da pesquisa 78 Aspecto: Sintomas Mentais de Estresse e Nível de Tensão Operação Índice SME: (média da questão 13 + média da questão 17 + média da questão 18 + média da questão 19 + média da questão 20 + média da questão 21 + média da questão 22 + média da questão 23 + média da questão 24 + média da questão 25 + média da questão 26 + média da questão 27) dividido por 12. Resultado • De 1,0 a 2,9: indivíduo tenso; baixo nível de saúde mental • De 3,0 a 3,9: indivíduo normal; nível regular de saúde mental • De 4,0 a 6,0: indivíduo calmo, tranqüilo; elevado nível de saúde mental Quadro 3 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas aos sintomas mentais de estresse FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 8 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos sintomas mentais de estresse Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 13: No que se refere às ações e decisões, você diria que tem uma tendência a ser uma pessoa sempre preocupada com erros que possa ter cometido no passado? Questão 17: Algumas vezes, durante um dia comum de trabalho, ocorre a você sentir-se nervoso por razões que nem sempre têm uma explicação óbvia? Questão 18: Há momentos em que tarefas simples (de fácil negociação) se avolumam e você se sente sobrecarregado a ponto de pensar que poderá ter uma estafa física ou mental Questão 19: A respeito do trabalho e da vida, você se descreveria, de uma forma geral, como sendo uma pessoa sempre preocupada com seus problemas? Questão 20: Com o passar do tempo, você tem vivenciado longos períodos nos quais se sente triste e melancólico por razões que simplesmente não pode explicar? Questão 21: Você diria ter uma “estrutura mental positiva” que lhe permitisse se sentir capaz de superar suas dificuldades presentes e futuras e de encarar facilmente desafios, como resolver dilemas e tomar decisões difíceis? Questão 22: Como você avalia as suas reservas de energia para enfrentar a pressão que se acumula no trabalho? Questão 23: Há momentos no trabalho em que você sente que a vida é dura demais para você? Questão 24: Na realização de seu trabalho, você tem percebido uma redução da sua autoconfiança e tem se questionado quanto à sua própria capacidade? Questão 25: Se colegas e amigos o tratam de forma indiferente, você tem a tendência de se preocupar com o que possa ter feito para ofendê-los? Questão 26: Se as tarefas que você realiza começam a dar errado, você se sente inseguro ou em pânico, como se os acontecimentos estivessem saindo do seu controle? Questão 27: Você considera que tem sido capaz de identificar e resolver eficientemente os seus problemas pessoais e de trabalho? Índices SME 3,8 1,5 4,1 1,2 0,366 3,9 1,4 2,9 1,2 2,7 1,1 0,489 2,8 1,2 3,3 1,4 3,6 1,2 0,478 3,4 1,3 3,6 1,3 3,9 1,4 0,301 3,7 1,3 2,7 1,2 2,2 0,9 0,034 2,6 1,2 3,9 1,5 4,4 1,2 0,175 4,0 1,4 3,7 1,4 4,1 1,2 0,052 3,8 1,4 2,7 1,2 2,4 1,1 0,068 2,6 1,2 2,7 1,2 2,4 1,0 0,259 2,6 1,1 3,2 1,6 2,8 1,4 0,199 3,2 1,5 2,5 1,2 2,0 1,3 0,035 2,4 1,3 4,2 1,5 4,4 1,3 0,74 4,3 1,4 3,3 1,3 3,3 1,2 3,3 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 79 De posse dos valores dos índices, faz-se a interpretação segundo escala apresentada no campo “Resultado” do Quadro 3 (4). Com base na Tabela 8 (4), a amostra total apresenta índice igual a 3,3, o que representa indivíduos normais e com níveis regulares de saúde mental. Amostra de mulheres e a de homens também apresenta índices iguais a 3,3. Para o estrato sexo, encontramos a mesma interpretação para homens e mulheres, sendo a mesma interpretação da amostra total. O sexo não é um efeito moderador sobre sintomas mentais de estresse. Analisando-se os índices de significância, mostrados na Tabela 8 (4), observou-se que houve diferença estatística entre os homens e mulheres no que diz respeito a algumas variáveis do conjunto. Em comparação com as mulheres, os homens vivenciam mais longos períodos nos quais se sentem tristes e melancólicos por razões que simplesmente não podem explicar (p = 0,034). O mesmo pode ser dito em relação ao fato de sentirem-se mais inseguros ou em pânico, como se os acontecimentos estivessem saindo do controle, no caso de realizar tarefas que começam a dar errado (p = 0,035). O sexo não modera a percepção geral dos respondentes em relação aos sintomas mentais de estresse. Apenas duas variáveis componentes do conjunto mostram diferença estatística em relação ao sexo. Sintomas mentais de estresse estratificados por idade Com relação aos sintomas mentais de estresse estratificados por idade, as médias dos escores das questões são mostradas na Tabela 9 (4). As diversas faixas etárias e a amostra total apresentam índices que correspondem a indivíduos normais e com níveis regulares de saúde mental, segundo interpretação dos resultados do crivo apresentado no Quadro 3 (4). Conclui-se que a idade não modera a percepção em questão. Pela análise dos índices de significância da Tabela 9 (4), obtidos através do teste de Kruskal-Wallis, observou-se que houve diferença estatística entre profissionais com faixas etárias diferentes no que diz respeito à tendência do profissional ser uma pessoa sempre preocupada com erros que possa ter cometido no passado (p = 0,031). Os profissionais com faixa etária de 26 a 30 anos são os que mais se preocupam com erros que possam ter cometido no passado. Também houve diferença nas distribuições entre profissionais de idades distintas na variável que trata de tarefas simples que se avolumam e fazem com o profissional se sinta 80 sobrecarregado a ponto de pensar que poderá ter uma estafa física ou mental (p = 0,024), sendo os profissionais de idade entre 41 e 45 anos os que mais se sentem desta forma. A idade modera estas variáveis, porém não modera a percepção geral do profissional acerca dos sintomas mentais de estresse. Sintomas mentais de estresse estratificados por cargo Com relação aos sintomas mentais de estresse estratificados por cargo, os resultados da análise são mostrados na Tabela 10 (4). Através dos dados, pôde-se perceber que profissionais de cargos técnicos, gerenciais e administrativos são indivíduos que apresentam níveis regulares de saúde mental, segundo interpretação dos resultados do crivo apresentado no Quadro 3 (4). Conclui-se que o cargo não modera a percepção geral em questão. Apesar dos profissionais respondentes, quando estratificados por cargo, terem apresentado índices que condizem com a mesma percepção dos sintomas mentais de estresse, a análise feita através do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis apresenta acentuada diferença entre profissionais que ocupam cargos distintos em uma variável. Houve diferença estatística na variável que trata de momentos no trabalho em que o profissional considera que a vida é dura demais (p = 0,004). Este sentimento foi maior em profissionais técnicos e administrativos. Gerentes acreditam que a vida é menos dura quando comparados com técnicos e funcionários administrativos. 4.2.2.2 Análise dos questionamentos centrados na freqüência com que sintomas físicos se manifestam Manifestação de sintomas físicos estratificados por sexo Com relação aos sintomas físicos estratificados por sexo, o índice que mede essa manifestação, que se chamou de índice SFE, calculado para a amostra total e o estrato de sexo, tem seus resultados transcritos na Tabela 11 (4). As médias de escores de variáveis relacionadas à manifestação de problemas físicos de estresse foram feitas segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 4 (4). 81 Tabela 9 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos sintomas mentais de estresse Idade Menos de 25 anosde 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 13: No que se refere às ações e decisões, você diria que tem uma tendência a ser uma pessoa sempre preocupada com erros que possa ter cometido no passado? Questão 17: Algumas vezes, durante um dia comum de trabalho, ocorre a você sentir-se nervoso por razões que nem sempre têm uma explicação óbvia? Questão 18: Há momentos em que tarefas simples (de fácil negociação) se avolumam e você se sente sobrecarregado a ponto de pensar que poderá ter uma estafa física ou mental Questão 19: A respeito do trabalho e da vida, você se descreveria, de uma forma geral, como sendo uma pessoa sempre preocupada com seus problemas? Questão 20: Com o passar do tempo, você tem vivenciado longos períodos nos quais se sente triste e melancólico por razões que simplesmente não pode explicar? Questão 21: Você diria ter uma “estrutura mental positiva” que lhe permitisse se sentir capaz de superar suas dificuldades presentes e futuras e de encarar facilmente desafios, como resolver dilemas e tomar decisões difíceis? Questão 22: Como você avalia as suas reservas de energia para enfrentar a pressão que se acumula no trabalho? Questão 23: Há momentos no trabalho em que você sente que a vida é dura demais para você? Questão 24: Na realização de seu trabalho, você tem percebido uma redução da sua autoconfiança e tem se questionado quanto à sua própria capacidade? Questão 25: Se colegas e amigos o tratam de forma indiferente, você tem a tendência de se preocupar com o que possa ter feito para ofendê-los? Questão 26: Se as tarefas que você realiza começam a dar errado, você se sente inseguro ou em pânico, como se os acontecimentos estivessem saindo do seu controle? Questão 27: Você considera que tem sido capaz de identificar e resolver eficientemente os seus problemas pessoais e de trabalho? Índices SME 3,7 1,5 4,5 1,1 3,7 1,4 4,3 1,4 3,4 2,0 0,031 3,9 1,4 2,7 1,3 2,8 1,0 2,8 0,9 3,3 1,1 3,6 1,9 0,402 2,8 1,2 3,1 1,3 3,8 1,1 3,4 1,3 3,6 1,8 4,3 1,3 0,024 3,4 1,3 3,5 1,3 4,1 1,4 4,0 1,3 3,6 1,3 3,4 1,4 0,082 3,7 1,3 2,6 1,2 2,5 1,1 2,6 0,8 3,3 1,5 2,9 1,1 0,49 2,6 1,2 3,8 1,5 4,0 1,6 4,4 1,0 4,3 1,1 4,7 0,5 0,44 4,0 1,4 3,6 1,5 4,2 1,1 3,5 1,4 4,3 0,7 3,0 1,4 0,082 3,8 1,4 2,6 1,2 2,4 0,9 2,9 1,4 2,6 1,0 3,0 1,5 0,878 2,6 1,2 2,7 1,2 2,8 1,1 2,5 0,7 2,1 0,7 1,9 1,2 0,197 2,6 1,1 3,4 1,5 3,0 1,6 2,7 1,4 3,0 1,2 2,4 2,0 0,137 3,2 1,5 2,6 1,3 2,2 1,2 2,1 0,8 2,7 1,4 1,9 1,1 0,402 2,4 1,3 4,0 1,6 4,4 1,2 4,7 0,8 4,6 1,6 4,3 1,4 0,544 4,3 1,4 3,2 1,4 3,4 1,2 3,3 1,1 3,5 1,2 3,2 1,4 3,3 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 82 Tabela 10 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos sintomas mentais de estresse Médias Questão 13: No que se refere às ações e decisões, você diria que tem uma tendência a ser uma pessoa sempre preocupada com erros que possa ter cometido no passado? Questão 17: Algumas vezes, durante um dia comum de trabalho, ocorre a você sentir-se nervoso por razões que nem sempre têm uma explicação óbvia? Questão 18: Há momentos em que tarefas simples (de fácil negociação) se avolumam e você se sente sobrecarregado a ponto de pensar que poderá ter uma estafa física ou mental Questão 19: A respeito do trabalho e da vida, você se descreveria, de uma forma geral, como sendo uma pessoa sempre preocupada com seus problemas? Questão 20: Com o passar do tempo, você tem vivenciado longos períodos nos quais se sente triste e melancólico por razões que simplesmente não pode explicar? Questão 21: Você diria ter uma “estrutura mental positiva” que lhe permitisse se sentir capaz de superar suas dificuldades presentes e futuras e de encarar facilmente desafios, como resolver dilemas e tomar decisões difíceis? Questão 22: Como você avalia as suas reservas de energia para enfrentar a pressão que se acumula no trabalho? Questão 23: Há momentos no trabalho em que você sente que a vida é dura demais para você? Questão 24: Na realização de seu trabalho, você tem percebido uma redução da sua autoconfiança e tem se questionado quanto à sua própria capacidade? Questão 25: Se colegas e amigos o tratam de forma indiferente, você tem a tendência de se preocupar com o que possa ter feito para ofendê-los? Questão 26: Se as tarefas que você realiza começam a dar errado, você se sente inseguro ou em pânico, como se os acontecimentos estivessem saindo do seu controle? Questão 27: Você considera que tem sido capaz de identificar e resolver eficientemente os seus problemas pessoais e de trabalho? Índices SME Técnico Desvio Padrão Médias Cargo Gerencial Desvio Padrão Médias Administrativo Desvio Padrão (p) Nível de Significância Médias Amostra Total Desvio Padrão 3,8 1,5 3,5 1,6 4,6 0,6 0,064 3,9 1,4 2,8 1,2 3,1 1,2 2,8 1,0 0,503 2,8 1,2 3,4 1,4 3,3 1,4 3,4 1,1 0,921 3,4 1,3 3,7 1,4 3,6 1,5 3,8 1,1 0,953 3,7 1,3 2,6 1,2 2,5 1,2 2,7 0,9 0,527 2,6 1,2 4,0 1,5 4,6 1,4 3,8 1,2 0,06 4,0 1,4 3,6 1,5 4,1 1,1 4,0 1,0 0,162 3,8 1,4 2,8 1,2 2,0 0,7 2,7 1,0 0,004 2,6 1,2 2,6 1,2 2,2 1,1 2,8 1,0 0,066 2,6 1,1 3,3 1,6 3,1 1,7 2,9 1,2 0,677 3,2 1,5 2,6 1,3 1,9 1,0 2,3 1,2 0,092 2,4 1,3 4,2 1,5 4,5 1,4 4,4 1,3 0,432 4,3 1,4 3,3 1,4 3,2 1,3 3,3 1,1 3,3 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 83 Aspecto: Sintomas Físicos de Estresse Operação Índice SFE: (média da questão 14 + média da questão 15 + média da questão 16 + média da questão 28 + média da questão 29 + média da questão 30) dividido por 6. Resultado • De 1,0 a 2,9: indivíduo com baixo nível de bem estar físico; baixo nível de saúde física • De 3,0 a 3,9: indivíduo normal; nível regular de saúde física • De 4,0 a 6,0: indivíduo com elevado nível de bem estar físico; elevado nível de saúde física Quadro 4 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas a freqüência com que problemas físicos se manifestam FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 11 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 14: Sensação de terrível cansaço ou exaustão sem razão aparente. Questão 15: Tendência a comer, beber ou fumar mais do que o usual. Questão 16: Respiração ofegante e/ou sensação de tonturas. Questão 28: Tremedeira muscular (por exemplo, das pálpebras). Questão 29: Sensação de “pontadas” ou dores agudas em partes do corpo. Questão 30: Sensação de desânimo ao se levantar de manhã. Índices SFE 3,1 1,3 2,5 0,7 0,006 3,0 1,2 2,9 1,2 2,4 1,3 0,012 2,8 1,2 2,5 1,3 2,1 1,0 0,123 2,4 1,3 2,6 1,2 2,2 1,0 0,111 2,5 1,2 2,4 1,3 2,0 0,8 0,384 2,3 1,2 2,9 1,5 2,5 1,3 0,163 2,8 1,4 2,7 1,3 2,3 1,0 2,6 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Ao analisar os índices, mostrados na Tabela 11 (4), fez-se a interpretação segundo escala apresentada no campo “Resultado” do Quadro 4 (4). A amostra apresenta índice igual a 2,6, o que representa indivíduos com baixo nível de bem estar físico e baixo nível de saúde física. A mesma interpretação é dada, após análise dos índices, aos estratos: masculino e feminino. Dessa forma, o sexo não é um efeito moderador sobre a freqüência com que problemas físicos se manifestam. Observando-se os níveis de significância (p) apresentandos na Tabela 11 (4) e obtidos através do teste de Kruskal-Wallis, percebe-se que houve diferença estatística significativa entre os homens e mulheres em dois aspectos. Tanto no primeiro aspecto quanto no segundo, referentes à sensação de terrível cansaço ou exaustão sem razão aparente (p = 0,006), e a tendência em comer, beber ou fumar mais do que o usual (p = 0,012), os homens são os mais afetados. 84 O sexo não modera a percepção geral dos respondentes em relação à freqüência com que problemas físicos se manifestam. Apenas duas variáveis, componentes do conjunto, mostram diferença estatística em relação ao sexo. Tabela 12 (4)- Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos AmostraTotal (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 14: Sensação de terrível cansaço ou exaustão sem razão aparente. Questão 15: Tendência a comer, beber ou fumar mais do que o usual. Questão 16: Respiração ofegante e/ou sensação de tonturas. Questão 28: Tremedeira muscular (por exemplo, das pálpebras). Questão 29: Sensação de “pontadas” ou dores agudas em partes do corpo. Questão 30: Sensação de desânimo ao se levantar de manhã. Índices SFE 2,8 1,3 2,8 1,0 3,3 1,2 3,7 1,4 3,7 1,4 0,067 3,0 1,2 2,8 1,2 2,4 1,2 2,9 1,3 3,1 1,3 4,1 1,1 0,014 2,8 1,2 2,5 1,3 2,4 1,3 2,0 1,3 2,9 1,1 2,0 0,8 0,322 2,4 1,3 2,6 1,2 2,1 1,0 2,4 1,0 2,9 1,4 3,4 1,3 0,055 2,5 1,2 2,3 1,2 2,0 1,0 2,1 0,9 2,7 1,7 3,0 1,5 0,489 2,3 1,2 3,0 1,6 2,3 1,0 2,8 1,3 2,5 1,4 3,0 1,7 0,168 2,8 1,4 2,7 1,3 2,3 1,1 2,6 1,2 3,0 1,4 3,2 1,3 2,6 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Manifestação de sintomas físicos estratificados por idade Com relação aos sintomas físicos estratificados por idade, as médias dos escores das variáveis são mostradas na Tabela 12 (4) (para fins de comparação manteve-se a média da amostra total). Profissionais até 35 anos apresentam índices que correspondem a indivíduos com baixo nível de bem estar físico e baixo nível de saúde física. Para profissionais com faixa etária de 36 a 45 anos, os índices apresentam interpretações de indivíduos normais e com níveis regulares de saúde física. Conclui-se que a idade modera a percepção em questão. Pela análise dos índices de significância (p), mostrados na Tabela 12 (4), obtidos através do teste de Kruskal-Wallis, observou-se que houve diferença estatística entre profissionais com faixas etárias diferentes, no que diz respeito à tendência a comer, beber ou fumar mais do que o usual (p = 0,014). Indívíduos com faixa etária entre 41 e 45 anos apresentam mais essa tendência. A idade modera apenas esta variável, bem como modera a 85 percepção geral do profissional acerca dos da freqüência com que sintomas físicos se manisfestam. Tabela 13 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à manifestação de sintomas físicos de estresse Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 14: Sensação de terrível cansaço ou exaustão sem razão aparente. Questão 15: Tendência a comer, beber ou fumar mais do que o usual. Questão 16: Respiração ofegante e/ou sensação de tonturas. Questão 28: Tremedeira muscular (por exemplo, das pálpebras). Questão 29: Sensação de “pontadas” ou dores agudas em partes do corpo. Questão 30: Sensação de desânimo ao se levantar de manhã. Índices SFE 3,0 1,4 3,4 0,8 2,7 1,0 0,085 3,0 1,2 2,9 1,3 2,9 1,2 2,5 1,1 0,211 2,8 1,2 2,5 1,4 2,1 1,1 2,6 1,0 0,271 2,4 1,3 2,6 1,3 2,3 1,2 2,3 0,9 0,571 2,5 1,2 2,4 1,2 2,2 1,3 2,2 0,8 0,736 2,3 1,2 3,0 1,6 2,4 1,0 2,5 1,1 0,221 2,8 1,4 2,7 1,4 2,5 1,1 2,5 1,0 2,6 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Manifestação de sintomas físicos estratificados por cargo Com relação aos sintomas físicos estratificados por cargo, faz-se o cálculo dos índices segundo operação mostrada no crivo apresentado no Quadro 4 (4). Os resultados são mostrados na Tabela 13 (4). Profissionais de cargos técnicos, gerenciais e administrativos apresentam índices que correspondem a indivíduos com baixo nível de bem estar físico e baixo nível de saúde física, segundo interpretação dos resultados do crivo apresentado no Quadro 4 (4). Conclui-se que o cargo não modera a percepção geral em questão. A Tabela 13 (4) mostra que, através dados obtidos através do teste de Kruskal-Wallis, não há diferença estatística em nenhuma variável componente desta percepção. O cargo não modera a percepção geral do indivíduo, nem tampouco, suas variáveis individuais. 86 4.2.2.3 Cálculo do índice relativo ao nível de estresse Segundo crivo disponível no Apêndice C, calcula-se a partir da média aritmética entre o índice de “Sintomas Mentais de Estresse e Nível de Tensão” (que se chamou de índice SME) e o índice de “Sintomas Físicos de Estresse” (que se chamou de índice SFE), o nível de estresse da amostra, chamado índice NE. Para facilitar o entendimento, foi reproduzido no Quadro 5 (4) o crivo do nível de estresse a ser calculado. Aspecto Conclusivo: Nível de Estresse Operação Índice NE = (Índice SME + Índice SFE) dividido por 2 Resultado • De 1,0 a 2,9: elevado nível de estresse • De 3,0 a 3,9: nível normal de estresse • De 4,0 a 6,0: Baixo nível de estresse Quadro 5 (4) - Aspecto conclusivo para nível de estresse FONTE: PARREIRA, 2006 Nas Tabelas 14, 15, 16 e 17, apresentam-se os níveis de estresse da amostra, dos sexos, das idades e dos cargos, respectivamente. Tabela 14 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse Amostra Total Médias Índice SME Índice SFE Índice NE 3,3 2,6 3,0 FONTE: Dados da pesquisa Chegou-se a um índice NE da amostra igual a 3,0, conforme mostrado na Tabela 14 (4), resultado que sugere intepretação da amostra com nível normal de estresse. Tabela 15 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por sexo Sexo Masculino Feminino Médias Médias 3,3 3,3 Índice SME 2,7 2,3 Índice SFE 3,0 2,8 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 87 Tabela 16 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por idade Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Médias Médias Médias Médias Médias 2,7 2,4 2,6 3,0 3,2 Índice SME 2,7 2,4 2,6 3,0 3,2 Índice SFE 2,7 2,4 2,6 3,0 3,2 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Pela análise dos dados apresentados na Tabela 15 (4), a amostra de profissionais homens apresenta nível normal de estresse, ao passo que a amostra de mulheres apresenta níveis elevados de estresse. O sexo é moderador para o nível de estresse, nesta amostra. Os dados apresentados na Tabela 16 (4) sugerem que profissionais até 35 anos de idade possuam elevado nível de estresse. Dos 36 aos 45 anos, os dados revelam profissionais com níveis normais de estresse. Conclui-se que a idade modera o nível de estresse, para esta amostra. Tabela 17 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto ao nível de estresse, estratificada por cargo Índice SME Índice SFE Índice NE Técnico Médias 3,3 2,7 3,0 Cargo Gerencial Médias 3,2 2,5 2,9 Administrativo Médias 3,3 2,5 2,9 FONTE: Dados da pesquisa Por fim, a Tabela 17 (4) mostra os índices de estresse para a amostra estratificada por cargo. Profissionais técnicos apresentam níveis normais de estresse, enquanto profissionais gerentes e profissionais administrativos apresentam níveis elevados de estresse, de modo que se percebe o cargo como uma variável de efeito moderador. 4.2.3 FACETA III - Propensão ao Estresse Nesta seção será feita a análise da faceta III, estratificada por sexo, idade e cargo, com o objetivo de verificar se essas variáveis moderam a propensão ao estresse em relação ao trabalho. A análise dos fatores relacionados à faceta III irá gerar um índice de propensão ao estresse. Esta geração depende da análise dos aspectos de tipo de personalidade (geração do 88 índice TP) e locus de controle/nível de controle sobre o trabalho (geração do índice LC). A seção 4.2.3.1 traz o cálculo do índice TP, a seção 4.2.3.2 traz o cálculo do índice LC. Ao final, na seção 4.2.3.3, é calculado o índice PE relativo à propensão a estresse da amostra e dos estratos de sexo, idade e cargo. 4.2.3.1 Análise dos questionamentos relacionados ao tipo de personalidade Tipos de personalidade estratificados por sexo Com relação ao tipo de personalidade estratificado por sexo, a Tabela 18 (4) mostra o cálculo segundo operação mostrada no crivo apresentado no Quadro 6 (4). Aspecto: Tipo de Personalidade Operação Índice TP: (média da questão 31 + média da questão 32 + média da questão 33 + média da questão 34 + média da questão 35) dividido por 5. Resultado • De 1,0 a 2,9: Tipo B • De 3,0 a 3,9: Tipo AB • De 4,0 a 6,0: Tipo A Quadro 6 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao tipo de personalidade FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 18 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao tipo de personalidade Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 31: Eu não sou particularmente ambicioso de forma a ter uma necessidade de sucesso na carreira. Questão 32: Quando estou conversando com outra pessoa, na minha cabeça já antecipo o que ela vai falar. Questão 33: Eu não sou uma pessoa que se comporta continuamente de forma competitiva ou que tem necessidade de ser melhor em tudo que faz. Questão 34: Eu sou uma pessoa tranqüila que leva a vida como ela é. Questão 35: Sou um tipo de pessoa muito impaciente, que tem dificuldade em esperar, especialmente, por pessoas. Índices TP 3,1 1,5 3,2 1,5 0,617 3,1 1,5 3,4 1,3 3,9 1,3 0,037 3,5 1,3 3,5 1,4 3,6 1,5 0,966 3,5 1,4 3,5 1,4 3,6 1,6 0,704 3,5 1,5 3,3 1,4 3,4 1,6 0,865 3,3 1,5 3,4 1,4 3,5 1,5 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa De posse dos valores dos índices, faz-se a interpretação segundo escala apresentada no campo “Resultado” do Quadro 6 (4). Amostra apresenta índice igual a 3,4, o que representa 89 indivíduos com personalidade Tipo AB. A mesma interpretação é dada, após análise dos índices, aos estratos: masculino e feminino. O sexo não é um efeito moderador o tipo de Personalidade. De acordo com o teste de Kruskal-Wallis, observou-se que houve diferença estatística entre os homens e mulheres no que diz à variável que trata de antecipar na cabeça o que a outra pessoa vai falar, no ato de uma conversa (p = 0,037). Mulheres são mais suscetíveis a esta característica. O sexo não modera a percepção geral dos respondentes em relação ao tipo de personalidade. Apenas uma variável componente do conjunto mostra diferença estatística em relação ao sexo. Tipos de personalidade estratificados por idade Com relação ao tipo de personalidade estratificado por idade, pelos dados apresentados na Tabela 19 (4), os profissionais respondentes de todas as faixas etárias apresentam personalidades Tipo AB. Conclui-se que a idade não modera a percepção em questão. Observa-se, também, que há discreta diferença estatísitca na variável que o indivíduo afirma ser uma pessoa tranquila e que leva a vida como ela é (p = 0,044). Indivíduos com idade inferior a 25 anos são os que mais apresentam essa tendência. Conclui-se que a idade modera apenas uma variável do conjunto de variáveis componenetes da percepção. Tipos de personalidade estratificados por cargo Com relação ao tipo de personalidade estratificado por cargo, as médias dos escores das variáveis, quando comparadas com cargos técnicos, gerenciais e administrativos, são mostradas na Tabela 20 (4). Profissionais de cargos técnicos, gerenciais e administrativos apresentam índices que correspondem a indivíduos com personalidade Tipo AB, segundo interpretação dos resultados do crivo apresentado no Quadro 6 (4). Conclui-se que o cargo não modera a percepção geral em questão. Pela Tabela 20 (4), percebe-se que não houve diferença estatística em nenhuma variável componente desta percepção. O cargo não modera a percepção geral do indivíduo, nem tampouco, suas variáveis individuais. 90 Tabela 19 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao tipo de personalidade Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio (p) Nível de Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Significância Padrã o Questão 31: Eu não sou particularmente ambicioso de forma a ter uma necessidade de sucesso na carreira. Questão 32: Quando estou conversando com outra pessoa, na minha cabeça já antecipo o que ela vai falar. Questão 33: Eu não sou uma pessoa que se comporta continuamente de forma competitiva ou que tem necessidade de ser melhor em tudo que faz. Questão 34: Eu sou uma pessoa tranqüila que leva a vida como ela é. Questão 35: Sou um tipo de pessoa muito impaciente, que tem dificuldade em esperar, especialmente, por pessoas. Índices TP 3,1 1,6 3,3 1,4 3,0 1,6 2,8 1,6 2,7 1,7 0,815 3,1 1,5 3,4 1,2 3,9 1,2 3,4 1,3 4,0 1,6 2,7 2,0 0,077 3,5 1,3 3,3 1,4 3,6 1,5 4,1 1,2 3,9 1,4 3,4 1,7 0,289 3,5 1,4 3,8 1,4 3,5 1,5 3,2 1,3 3,2 1,5 2,1 1,3 0,044 3,5 1,5 3,2 1,4 3,2 1,3 3,9 1,5 3,1 1,3 4,3 2,0 0,217 3,3 1,5 3,4 1,4 3,5 1,4 3,5 1,4 3,4 1,5 3,1 1,7 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 20 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao tipo de personalidade Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 31: Eu não sou particularmente ambicioso de forma a ter uma necessidade de sucesso na carreira. Questão 32: Quando estou conversando com outra pessoa, na minha cabeça já antecipo o que ela vai falar. Questão 33: Eu não sou uma pessoa que se comporta continuamente de forma competitiva ou que tem necessidade de ser melhor em tudo que faz. Questão 34: Eu sou uma pessoa tranqüila que leva a vida como ela é. Questão 35: Sou um tipo de pessoa muito impaciente, que tem dificuldade em esperar, especialmente, por pessoas. Índices TP 3,2 1,6 2,5 1,2 3,5 1,3 0,052 3,1 1,5 3,4 1,3 3,6 1,6 3,8 1,1 0,399 3,5 1,3 3,4 1,5 3,6 1,6 3,8 0,9 0,465 3,5 1,4 3,7 1,6 2,9 1,1 3,7 1,2 0,051 3,5 1,5 3,2 1,5 3,8 1,6 3,3 1,2 0,202 3,3 1,5 3,4 1,5 3,3 1,4 3,6 1,1 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa 91 4.2.3.2 Análise dos questionamentos relacionados ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho Locus de controle/nível de controle estratificados por sexo Com relação ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho estratificado por sexo, as médias de escores de variáveis foram feitas segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 7 (4) e os resultados são mostrados na Tabela 21 (4). Aspecto: Locus de Controle/Nível de Controle sobre o Trabalho Operação Índice LC: (média da questão 36 + Média da questão 37 + Média da questão 38 + Média da questão 39 + Média da questão 90 + Média da questão 91 + Média da questão 92 + Média da questão 93 + Média da questão 94 + Média da questão 95 + Média da questão 96 + Média da questão 97 + Média da questão 98 + Média da questão 99 + Média da questão 100 + Média da questão 101 + Média da questão 102 + Média da questão 103 + Média da questão 104 + Média da questão 105) dividido por 20. Resultado • De 1,0 a 3,5: Interno: alto nível de controle sobre o trabalho • De 3,6 a 6,0: Externo: baixo nível de controle sobre o trabalho Quadro 7 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao locus de controle / nível de controle sobre o trabalho FONTE: PARREIRA, 2006 A amostra apresenta índice igual a 3,4, o que representa indivíduos com alto nível de controle sobre o trabalho. A mesma interpretação é dada, após análise dos índices, aos estratos: masculino e feminino. O sexo não é um efeito moderador sobre o locus de controle/nível de controle sobre o trabalho. Os níveis de significância (p), apresentados na Tabela 21 (4), foram calculados segundo teste de Krukal-Wallis. Analisando-os, observou-se que houve diferença estatística entre os homens e mulheres no que diz respeito apenas à variável que afirma ser uma questão de sorte, na maioria das vezes, se conseguir o emprego que se quer (p = 0,043). Os homens são mais suscetíveis a esta característica. O sexo não modera a percepção geral dos respondentes em relação ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho. Apenas uma variável componente do conjunto mostra diferença estatística em relação ao sexo. 92 Locus de controle/nível de controle estratificados por idade Com relação ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho estratificado por idade, através dos dados transcritos na Tabela 22 (4), observou-se que, de uma forma geral, os profissionais possuem um alto nível de controle sobre o trabalho. Profissionais respondentes com idade até 30 anos, bem como idades entre 41 e 45 anos apresentam alto nível de controle sobre o trabalho. A faixa etária de profissionais respondentes entre 31 a 35 anos e 36 e 40 anos, têm índices iguais a 3,6 e 3,7, respectivamente, levando à interpretação de indivíduos com baixo nível de controle sobre o trabalho. Conclui-se que a idade modera a percepção em questão. Observa-se, pelos índices de significância (p) da Tabela 22 (4), obtidos através do teste de Kruskal-Wallis, que há diferença estatísitca em várias variáveis quando se compara as amostras estratificadas por idade. A primeira é a variável que afirma que embora algumas pessoas tentem controlar os acontecimentos da empresa, participando de atividades sociais ou políticas internas, a maioria está sujeita a influências que não pode compreender ou controlar (p = 0,017). Profissionais com faixa etária de 36 a 40 anos são os que aparecem em primeiro lugar neste aspecto. A segunda variável em que se percebe diferença estatística é referente às coisas que acontecem com as pessoas estão mais sob seu próprio controle do que em função de sorte ou acaso (p = 0,015). Também profissionais com faixa etária de 36 a 40 aparecem em primeiro lugar no rank. Outras quatro variáveis ainda apresentam diferença estatística: a variável que afirma que conseguir um emprego que se quer, na maioria das vezes, é uma questão de sorte (p = 0,043, profissionais de 25 anos são os que mais acreditam neste aspecto); a variável que afirma que ganhar dinheiro é, primordialmente, uma questão de ser ou não afortunado (p = 0,029, profissionais com idade entre 41 e 45 anos são os que aparecem em primeiro lugar em crenças acerca desta declaração); a variável que afirma que a maioria das pessoas é capaz de fazer bem seus próprios trabalhos, desde que se esforcem (p = 0,07, profissionais com idade entre 31 e 35 anos são os que mais percebem este aspecto) e a variável que afirma ss pessoas que desempenham bem seus trabalhos são, geralmente, recompensadas (p = 0,011, declaração afirmada em maior quantidade por profissionais de idade entre 36 e 40 anos). Conclui-se que a idade modera a percepção geral sobre o locus de controle/nível de controle sobre o trabalho, bem como modera diversas de suas variáveis componentes. 93 Tabela 21 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao locus de controle/nível de controle Sexo Masculino Médias Desvio Padrão Questão 36: Avaliações de desempenho não refletem a realidade, nem quão duramente os indivíduos trabalham. Questão 37: Embora algumas pessoas tentem controlar os acontecimentos da empresa, participando de atividades sociais ou políticas internas, a maioria de nós está sujeita a influências que não pode compreender ou controlar. Questão 38: A gerência pode ser injusta ao avaliar o empregado, uma vez que a performance dele é, muitas vezes, influenciada por fatores fora do seu controle. Questão 39: As coisas que acontecem com as pessoas estão mais sob seu próprio controle do que em função de sorte ou acaso. Questão 90: O trabalho é aquilo que você faz dele. Questão 91: Na maioria dos trabalhos, as pessoas, geralmente, conseguem atingir suas metas. Questão 92: Se você sabe o que deseja de um emprego, você achará o emprego ideal. Só depende de você! Questão 93: Se empregados estão infelizes com uma decisão tomada por um patrão, eles devem fazer algo a respeito disso. Questão 94: Conseguir um emprego que você quer, na maioria das vezes, é uma questão de sorte. Questão 95: Ganhar dinheiro é, primordialmente, uma questão de ser ou não afortunado. Questão 96: A maioria das pessoas são capazes de fazer bem seus próprios trabalhos, desde que se esforcem. Questão 97: Para conseguir um bom emprego, você precisa ter membros de sua família ou amigos em posições elevadas. Questão 98: Promoções são, geralmente, uma questão de sorte. Questão 99: Na hora de obter um bom emprego, é mais importante quem você conhece do que o que você sabe. Questão 100: Promoções são concebidas a empregados que desempenham bem seu trabalho. Questão 101: Para fazer muito dinheiro, você tem que conhecer as pessoas certas. Questão 102: É necessário muita sorte para se destacar na maioria dos empregos. Questão 103: As pessoas que desempenham bem seus trabalhos são, geralmente, recompensadas. Questão 104: A maioria dos empregados tem mais influência sobre seus supervisores do que eles pensam ter. Questão 105: A principal diferença entre pessoas que ganham muito dinheiro e pessoas que ganham pouco é a sorte. Índices LC Feminino Médias Desvio Padrão (p) Nível de Significância Amostra Total Médias Desvio Padrão 4,2 1,3 4,3 1,1 0,578 4,2 1,3 4,0 1,4 3,9 1,3 0,905 4,0 1,3 3,9 1,4 4,0 1,2 0,929 3,9 1,4 3,8 1,6 3,4 1,5 0,263 3,7 1,6 3,7 1,4 3,8 1,4 0,635 3,8 1,4 3,4 1,3 3,2 1,1 0,467 3,4 1,3 3,5 1,4 3,2 1,3 0,218 3,5 1,4 4,0 1,4 4,3 1,4 0,284 4,1 1,4 3,1 1,4 2,6 1,2 0,043 3,0 1,4 2,9 1,3 2,8 1,3 0,672 2,9 1,3 4,0 1,4 4,0 1,3 0,897 4,0 1,4 2,9 1,3 2,9 1,3 0,867 2,9 1,3 2,6 1,3 2,7 1,3 0,741 2,7 1,3 3,2 1,3 3,1 1,0 0,871 3,1 1,3 3,7 1,2 3,7 1,0 0,857 3,7 1,2 3,3 1,4 3,2 0,9 0,329 3,3 1,3 2,8 1,3 2,9 1,1 0,6 2,8 1,3 3,7 1,2 3,5 0,9 0,325 3,7 1,2 3,8 1,3 3,7 1,3 0,532 3,8 1,3 2,5 1,4 2,6 1,0 0,633 2,5 1,3 3,5 1,4 3,4 1,2 3,4 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 94 Tabela 22 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao locus de controle/nível de controle Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 36: Avaliações de desempenho não refletem a realidade, nem quão duramente os indivíduos trabalham. Questão 37: Embora algumas pessoas tentem controlar os acontecimentos da empresa, participando de atividades sociais ou políticas internas, a maioria de nós está sujeita a influências que não pode compreender ou controlar. Questão 38: A gerência pode ser injusta ao avaliar o empregado, uma vez que a performance dele é, muitas vezes, influenciada por fatores fora do seu controle. Questão 39: As coisas que acontecem com as pessoas estão mais sob seu próprio controle do que em função de sorte ou acaso. Questão 90: O trabalho é aquilo que você faz dele. Questão 91: Na maioria dos trabalhos, as pessoas, geralmente, conseguem atingir suas metas. Questão 92: Se você sabe o que deseja de um emprego, você achará o emprego ideal. Só depende de você! Questão 93: Se empregados estão infelizes com uma decisão tomada por um patrão, eles devem fazer algo a respeito disso. Questão 94: Conseguir um emprego que você quer, na maioria das vezes, é uma questão de sorte. Questão 95: Ganhar dinheiro é, primordialmente, uma questão de ser ou não afortunado. Questão 96: A maioria das pessoas são capazes de fazer bem seus próprios trabalhos, desde que se esforcem. Questão 97: Para conseguir um bom emprego, você precisa ter membros de sua família ou amigos em posições elevadas. Questão 98: Promoções são, geralmente, uma questão de sorte. Questão 99: Na hora de obter um bom emprego, é mais importante quem você conhece do que o que você sabe. Questão 100: Promoções são concebidas a empregados que desempenham bem seu trabalho. Questão 101: Para fazer muito dinheiro, você tem que conhecer as pessoas certas. Questão 102: É necessário muita sorte para se destacar na maioria dos empregos. 4,0 1,4 4,4 0,9 4,2 1,2 4,5 1,4 4,1 1,6 0,741 4,2 1,3 3,7 1,3 4,1 1,3 4,1 1,3 5,0 1,2 4,6 1,3 0,017 4,0 1,3 3,8 1,4 4,2 1,0 4,4 1,2 4,0 1,6 3,0 1,9 0,19 3,9 1,4 3,4 1,5 3,4 1,4 4,5 1,5 4,6 1,2 4,1 2,0 0,015 3,7 1,6 3,6 1,5 4,0 1,2 3,8 1,3 4,3 0,8 3,3 2,0 0,552 3,8 1,4 3,2 1,4 3,7 1,1 3,4 1,0 4,0 1,2 2,7 1,5 0,144 3,4 1,3 3,3 1,4 3,6 1,3 3,4 1,4 4,0 1,6 3,3 1,4 0,521 3,5 1,4 3,7 1,6 4,4 1,3 4,4 1,1 4,7 0,8 4,9 1,5 0,05 4,1 1,4 3,3 1,4 2,5 1,2 3,1 1,6 2,4 1,2 2,9 0,9 0,043 3,0 1,4 3,2 1,4 2,6 1,0 2,4 1,1 2,3 1,2 3,3 1,4 0,029 2,9 1,3 3,7 1,4 4,0 1,1 4,8 1,2 4,7 1,3 4,6 1,5 0,007 4,0 1,4 3,0 1,4 2,8 1,3 2,5 1,2 2,7 1,2 3,4 1,0 0,345 2,9 1,3 2,6 1,4 2,8 1,2 2,4 1,4 2,8 1,3 3,0 0,8 0,658 2,7 1,3 3,0 1,3 3,4 1,1 2,9 1,2 3,5 1,7 3,3 1,4 0,321 3,1 1,3 3,6 1,2 3,7 1,0 3,9 1,0 3,8 1,4 3,7 1,1 0,829 3,7 1,2 3,3 1,5 3,2 1,0 3,4 1,3 3,4 1,3 3,3 1,1 0,869 3,3 1,3 2,9 1,4 2,8 0,9 3,1 1,4 2,0 0,8 2,7 1,1 0,325 2,8 1,3 95 Tabela 22 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao locus de controle/nível de controle (conclusão) Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 103: As pessoas que desempenham bem seus trabalhos são, geralmente, recompensadas. Questão 104: A maioria dos empregados tem mais influência sobre seus supervisores do que eles pensam ter. Questão 105: A principal diferença entre pessoas que ganham muito dinheiro e pessoas que ganham pouco é a sorte. Índices LC 3,4 1,2 3,7 1,0 4,2 1,0 4,4 0,7 4,0 1,4 0,011 3,7 1,2 3,7 1,3 3,8 1,3 3,9 1,5 4,2 1,1 4,1 1,6 0,68 3,8 1,3 2,7 1,4 2,4 1,0 2,3 1,1 2,1 1,4 2,6 1,1 0,574 2,5 1,3 3,4 1,4 3,5 1,1 3,6 1,2 3,7 1,2 3,5 1,4 3,4 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Locus de controle/nível de controle estratificados por cargo Com relação ao locus de controle/nível de controle sobre o trabalho estratificado por cargo, conclui-se que profissionais de cargos técnicos e gerenciais apresentam índices que correspondem a indivíduos com alto nível de controle sobre o trabalho. Os profissionais administrativos apresentam índice LC igual a 3,6, condizente com indivíduos que possuem baixo nível de controle sobre o trabalho. O cargo modera a percepção geral em questão. Os dados das análises estão transcritos na Tabela 23 (4). Foi feito o teste de Kruskal-Wallis para checar se há diferenças estatísticas entre as variáveis da percepção do locus de controle/nível de controle sobre o trabalho quando são comparados. A Tabela 23 (4) apresenta os dados obtidos. Há diferença significativa na variável que questiona se a gerência pode ser injusta ao avaliar o empregado, uma vez que o desempenho dele é, muitas vezes, influenciado por fatores fora do seu controle (p = 0,001). A variável que questiona se promoções são, geralmente, uma questão de sorte também possui diferença estatística entre os diversos cargos (p = 0,021). O mesmo acontece com as variáveis que questionam se é necessária muita sorte para se destacar na maioria dos empregos (p = 0,039) e, que questionam se a principal diferença entre pessoas que ganham muito dinheiro e pessoas que ganham pouco é a sorte (p = 0,045). Funcionários administrativos foram os que mais demonstraram as percepções nas variáveis que apresentaram diferença estatística. 96 Tabela 23 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao locus de controle/nível de cargo Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 36: Avaliações de desempenho não refletem a realidade, nem quão duramente os indivíduos trabalham. Questão 37: Embora algumas pessoas tentem controlar os acontecimentos da empresa, participando de atividades sociais ou políticas internas, a maioria de nós está sujeita a influências que não pode compreender ou controlar. Questão 38: A gerência pode ser injusta ao avaliar o empregado, uma vez que a performance dele é, muitas vezes, influenciada por fatores fora do seu controle. Questão 39: As coisas que acontecem com as pessoas estão mais sob seu próprio controle do que em função de sorte ou acaso. Questão 90: O trabalho é aquilo que você faz dele. Questão 91: Na maioria dos trabalhos, as pessoas, geralmente, conseguem atingir suas metas. Questão 92: Se você sabe o que deseja de um emprego, você achará o emprego ideal. Só depende de você! Questão 93: Se empregados estão infelizes com uma decisão tomada por um patrão, eles devem fazer algo a respeito disso. Questão 94: Conseguir um emprego que você quer, na maioria das vezes, é uma questão de sorte. Questão 95: Ganhar dinheiro é, primordialmente, uma questão de ser ou não afortunado. Questão 96: A maioria das pessoas são capazes de fazer bem seus próprios trabalhos, desde que se esforcem. Questão 97: Para conseguir um bom emprego, você precisa ter membros de sua família ou amigos em posições elevadas. Questão 98: Promoções são, geralmente, uma questão de sorte. Questão 99: Na hora de obter um bom emprego, é mais importante quem você conhece do que o que você sabe. 4,2 1,3 3,7 1,5 4,6 0,6 0,132 4,2 1,3 3,8 1,4 4,4 1,4 4,2 0,8 0,128 4,0 1,3 4,0 1,4 3,1 1,3 4,5 0,7 0,001 3,9 1,4 3,6 1,5 4,0 1,9 3,4 1,3 0,283 3,7 1,6 3,7 1,5 4,1 1,5 3,9 1,0 0,57 3,8 1,4 3,3 1,3 3,4 1,2 3,7 1,0 0,349 3,4 1,3 3,4 1,5 3,7 1,6 3,4 0,9 0,664 3,5 1,4 4,0 1,5 4,6 1,4 3,9 1,0 0,093 4,1 1,4 3,1 1,4 2,7 1,5 2,9 1,2 0,636 3,0 1,4 3,0 1,4 2,7 1,1 2,8 1,0 0,667 2,9 1,3 3,9 1,4 4,6 1,3 3,8 1,1 0,081 4,0 1,4 3,0 1,4 2,5 1,1 3,0 1,0 0,286 2,9 1,3 2,6 1,4 2,3 1,1 3,3 1,3 0,021 2,7 1,3 3,1 1,4 3,1 1,3 3,4 0,9 0,503 3,1 1,3 97 Tabela 23 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao locus de controle/nível de cargo (conclusão) Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 100: Promoções são concebidas a empregados que desempenham bem seu trabalho. Questão 101: Para fazer muito dinheiro, você tem que conhecer as pessoas certas. Questão 102: É necessário muita sorte para se destacar na maioria dos empregos. Questão 103: As pessoas que desempenham bem seus trabalhos são, geralmente, recompensadas. Questão 104: A maioria dos empregados tem mais influência sobre seus supervisores do que eles pensam ter. Questão 105: A principal diferença entre pessoas que ganham muito dinheiro e pessoas que ganham pouco é a sorte. Índices LC 3,6 1,2 3,9 0,9 3,8 1,0 0,461 3,7 1,2 3,3 1,5 3,3 1,2 3,4 0,6 0,991 3,3 1,3 2,7 1,3 2,5 1,1 3,3 1,1 0,039 2,8 1,3 3,6 1,2 4,1 1,5 3,7 0,6 0,204 3,7 1,2 3,8 1,3 4,0 1,5 3,5 1,2 0,375 3,8 1,3 2,5 1,4 2,2 1,0 3,0 1,0 0,045 2,5 1,3 3,4 1,4 3,4 1,3 3,6 1,0 3,4 1,3 FONTE: Dados da pesquisa A variável cargo modera a percepção geral dos respondentes, acerca do locus de controle/nível de controle sobre o trabalho, bem como, modera algumas variáveis do conjunto. 4.2.3.3 Cálculo do índice final relativo à propensão ao estresse Segundo crivo disponível no Apêndice C, calcula-se, a partir da média aritmética entre o índice de Tipo de Personalidade (índice TP) e o índice de locus de controle/nível de controle (índice LC), o nível de estresse da amostra, chamado índice NPE. Para facilitar o entendimento, foi reproduzido, no Quadro 8 (4), o crivo do nível de estresse a ser calculado. As Tabelas seguintes mostram os níveis de propensão ao estresse da amostra e dos estratos de sexo, número e cargo. Segundo o índice PE, mostrado na Tabela 24 (4), a amostra de profissionais de TI é propensa ao estresse. A mesma interpretação é dada a amostra de homens e mulheres, segundo dados da Tabela 25 (4). O sexo não é moderador para propensão ao estresse. 98 Aspecto Conclusivo: Propensão ao Estresse Operação Índice PE = (Índice TP + Índice LC) dividido por 2 Resultado • De 1,0 a 2,9: pouco propenso ao estresse • De 3,0 a 3,9: propenso ao estresse • De 4,0 a 6,0: muito propenso ao estresse Quadro 8 (4) - Aspecto conclusivo para nível de propensão ao estresse FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 24 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto a propensão ao estresse Amostra Total Médias Índice TP Índice LC Índice PE 3,4 3,4 3,4 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 25 (4) - Caracterização da amostra de profissionais de TI quanto à propensão ao estresse, estratificada por sexo, idade e cargo Índice TP Índice LC Índice PE Sexo Masculino Feminino Menos de 25 anos Médias Médias Médias 3,4 3,5 3,4 3,5 3,4 3,4 3,4 3,5 3,4 De 26 a 30 anos Médias 3,5 3,5 3,5 Idade De 31 a 35 anos Médias 3,5 3,6 3,5 De 36 a 40 anos Médias 3,4 3,7 3,5 De 41 a 45 anos Médias 3,1 3,5 3,3 Cargo Técnico Gerencial Administrativo Médias 3,4 3,4 3,4 Médias 3,3 3,4 3,4 Médias 3,6 3,6 3,6 FONTE: Dados da pesquisa Todos os estratos de idade, avaliados e mostrados na Tabela 25 (4), mostram índices condizentes com a interpretação de propensão ao estresse, concluindo-se que, para esta amostra, a idade não modera o aspecto em questão. Por fim, a Tabela 25 (4) mostra os índices de propensão ao estresse para a amostra estratificada por cargo. Profissionais técnicos, gerenciais e administrativos apresentam níveis de propensão ao estresse igualmente, de modo que não se percebe o cargo com efeito moderador. 99 4.2.4 FACETA IV - Nível de pressão/insatisfação no trabalho Nesta seção será feita a análise da faceta IV, estratificada por sexo, idade e cargo, com o objetivo de verificar se essas variáveis moderam o nível de pressão/insatisfação no trabalo. A análise do nível de pressão/insatisfação no trabalho (NPIT) depende dos cálculos dos índices: FIT (fatores intrínsecos ao trabalho), PIO (papel do indivíduo na organização), RI (relacionamento interpessoal), CPF (carreira e perspectivas futuras), CEO (clima e estrutura organizacional) e ICT (interface casa-trabalho). As próximas seções trazem os referidos cálculos e, em seguida, mostram o cálculo do índice NPIT, relativo ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Dessa forma, para os índices intermediários não foram feitas interpretações. Como são variáveis componentes do índice geral, apenas foram feitas checagens acerca de moderações das variáveis: sexo, idade e cargo, através do teste de Kruskal-Wallis. As interpretações referentes ao índice final (NPIT) foram feitas por estratos (sexo, idade e cargo), dando o nível de pressão / insatisfação com o trabalho percebido pela amostra. 4.2.4.1 Análise dos questionamentos relativos aos fatores intrínsecos ao trabalho Fatores intrínsecos ao trabalho estratificados por sexo Com relação aos fatores intrínsecos ao trabalho estratificados por sexo, as médias de escores de variáveis desta subseção serão feitas de acordo com a característica avaliada, segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 9 (4). Aspecto: Fatores Intrínsecos ao Trabalho (FIT) Operação Índice FIT: (média da questão 41 + média da questão 46 + média da questão 48 + média da questão 51 + média da questão 56 + média da questão 58 + média da questão 60 + média da questão 64 + média da questão 65 + média da questão 74) dividido por 10 Quadro 9 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas a fatores intrínsecos ao trabalho FONTE: PARREIRA, 2006 100 A Tabela 26 (4) traz os índices da amostra e dos estratos de sexo, bem como os níveis de significância (p) calculados através do teste de Kruskal-Wallis. Os resultados demonstram que há diferença estatística entre estratos de homens e mulheres, apenas na variável que questiona o fato de levar serviço pra casa (p = 0,019). Maior quantidade de mulheres percebe esta característica em seus trabalhos. Tabela 26 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos fatores intrínsecos ao trabalho Sexo Masculino Médias Desvio Padrão Questão 41: O fato de levar serviço para casa. Questão 46: Atualização em novas técnicas, idéias, inovação ou novos desafios. Questão 48: Participação em reuniões. Questão 51: Trabalho continuado por muitas horas. Questão 56: Exigências que o trabalho faz sobre o meu relacionamento com meu cônjuge e meus filhos. Questão 58: Obrigatoriedade de assumir riscos. Questão 60: Viagens de negócio e permanência em hotéis. Questão 64: Demandas que o trabalho faz sobre a minha vida particular/social. Questão 65: Mudanças na forma como devo realizar o meu trabalho. Questão 74: Tomada de decisões importantes. Índices FIT Feminino Médias Desvio Padrão (p) Nível de Significância Amostra Total Médias Desvio Padrão 3,4 1,7 4,2 1,8 0,019 3,5 1,8 2,7 1,5 3,0 1,5 0,279 2,7 1,5 2,8 1,5 3,1 1,5 0,314 2,8 1,5 3,3 1,6 3,6 1,7 0,382 3,4 1,6 3,1 1,6 3,2 1,5 0,548 3,1 1,6 3,2 1,5 3,6 1,5 0,155 3,3 1,5 2,3 1,3 2,7 1,4 0,189 2,4 1,3 3,1 1,5 3,1 1,6 0,902 3,1 1,6 2,8 1,4 3,4 1,6 0,087 3,0 1,5 3,0 1,6 3,1 1,3 0,466 3,0 1,5 2,9 1,5 3,3 1,5 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Fatores intrínsecos ao trabalho estratificados por idade A Tabela 27 (4) apresenta os resultados das médias dos escores das variáveis relativas aos fatores intrínsecos ao trabalho, quando estratificados por idade, bem como para a amostra total. Através da análise se significância, observa-se que não há diferença estatísitca (p > 0,05) em nenhuma das variáveis relativas a fatores intrínsecos ao trabalho, quando comparados com a amostra estratificada por faixas etárias. 101 Tabela 27 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos fatores de intrínsecos ao trabalho Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 41: O fato de levar serviço para casa. Questão 46: Atualização em novas técnicas, idéias, inovação ou novos desafios. Questão 48: Participação em reuniões. Questão 51: Trabalho continuado por muitas horas. Questão 56: Exigências que o trabalho faz sobre o meu relacionamento com meu cônjuge e meus filhos. Questão 58: Obrigatoriedade de assumir riscos. Questão 60: Viagens de negócio e permanência em hotéis. Questão 64: Demandas que o trabalho faz sobre a minha vida particular/social. Questão 65: Mudanças na forma como devo realizar o meu trabalho. Questão 74: Tomada de decisões importantes. Índices FIT 3,3 1,7 4,3 1,7 3,6 1,8 2,9 1,6 3,7 2,1 0,05 3,5 1,8 2,7 1,4 3,0 1,6 2,7 1,7 2,0 1,3 3,0 2,1 0,513 2,7 1,5 2,9 1,4 2,9 1,5 2,7 1,6 2,4 1,6 2,7 1,9 0,8 2,8 1,5 3,0 1,5 3,9 1,5 3,7 1,6 3,5 2,0 3,6 2,0 0,079 3,4 1,6 2,8 1,5 3,2 1,6 3,8 1,6 3,6 2,0 3,4 1,9 0,148 3,1 1,6 3,4 1,4 3,5 1,6 2,9 1,6 2,6 1,4 3,4 1,7 0,439 3,3 1,5 2,4 1,3 2,4 1,3 2,4 1,5 2,1 1,4 2,9 1,5 0,777 2,4 1,3 2,9 1,6 3,1 1,5 3,4 1,7 3,3 1,4 3,3 1,9 0,727 3,1 1,6 3,0 1,4 3,0 1,5 2,8 1,5 2,4 1,7 3,1 1,7 0,721 3,0 1,5 3,1 1,6 2,9 1,3 2,4 1,4 3,2 1,6 2,9 1,9 0,553 3,0 1,5 3,0 1,5 3,2 1,5 3,1 1,6 2,8 1,6 3,2 1,9 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Fatores intrínsecos ao trabalho estratificados por cargo A análise dos estratos relativos a cargos técnicos, gerenciais e administrativos tem dados mostrados na Tabela 28 (4). Percebe-se que houve diferença estatística em duas variáveis componentes desta percepção. A primeira é relativa à atualização em novas técnicas, idéias, inovações ou novos desafios (p = 0,011). Os funcionários administrativos são os que mais acreditam que se atualizam, seguidos de perto por funcionários técnicos. A segunda variável que apresentou diferença estatística é relativa à participação em reuniões (p = 0,030). Nesta os profissionais de cargos técnicos os mais suscetíveis. 102 Tabela 28 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos fatores de intrínsecos ao trabalho Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 41: O fato de levar serviço para casa. Questão 46: Atualização em novas técnicas, idéias, inovação ou novos desafios. Questão 48: Participação em reuniões. Questão 51: Trabalho continuado por muitas horas. Questão 56: Exigências que o trabalho faz sobre o meu relacionamento com meu cônjuge e meus filhos. Questão 58: Obrigatoriedade de assumir riscos. Questão 60: Viagens de negócio e permanência em hotéis. Questão 64: Demandas que o trabalho faz sobre a minha vida particular/social. Questão 65: Mudanças na forma como devo realizar o meu trabalho. Questão 74: Tomada de decisões importantes. Índices FIT 3,6 1,8 3,2 1,8 3,7 1,7 0,635 3,5 1,8 2,9 1,5 1,9 1,0 3,0 1,7 0,011 2,7 1,5 3,0 1,5 2,1 1,3 2,9 1,5 0,03 2,8 1,5 3,4 1,5 3,1 1,9 3,8 1,4 0,218 3,4 1,6 2,9 1,5 3,8 2,0 3,3 1,3 0,066 3,1 1,6 3,4 1,5 2,9 1,6 3,1 1,5 0,261 3,3 1,5 2,4 1,2 2,5 1,6 2,5 1,4 0,927 2,4 1,3 3,0 1,6 3,6 1,7 2,8 1,3 0,191 3,1 1,6 3,0 1,4 2,7 1,5 2,9 1,7 0,677 3,0 1,5 3,1 1,5 2,3 1,4 3,3 1,5 0,051 3,0 1,5 3,1 1,5 2,8 1,6 3,1 1,5 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 4.2.4.2 Análise dos questionamentos relativos ao papel do indivíduo na organização Papel do indivíduo na organização estratificado por sexo As médias de escores de variáveis desta subseção serão feitas de acordo com a característica avaliada, segundo o crivo de respostas apresentado no Quadro 10 (4). Aspecto: Papel do Indivíduo na Organização (PIO) Operação Índice PIO: (média da questão 40 + média da questão 52 + média da questão 61 + média da questão 66 + média da questão 70 + média da questão 71) dividido por 6 Quadro 10 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao papel do indivíduo na organização FONTE: PARREIRA, 2006 As médias dos escores das variáveis que compõem a percepção do papel do indivíduo na organização são mostradas na Tabela 29 (4), juntamente com os níveis de significância (p) calculados através do teste de Kruskal-Wallis. Percebe-se que não há diferença estatística, 103 entre estratos de homens e mulheres, em nenhuma das variáveis componentes da percepção em questão. Tabela 29 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao papel do indivíduo na organização Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 40: Gerência ou supervisão do trabalho de outras pessoas. Questão 52: Tarefas e demandas conflitantes no papel profissional que devo desempenhar. Questão 61: O fato de ser visto unicamente como “um chefe”. Questão 66: O fato de estar simplesmente “visível” ou “disponível”. Questão 70: Situações delicadas ou ambíguas. Questão 71: Exercício de um papel negativo (como demitir alguém). Índices PIO 3,2 1,6 3,0 1,3 0,682 3,2 1,5 3,4 1,7 3,5 1,4 0,761 3,4 1,6 2,7 1,4 2,1 1,3 0,059 2,5 1,4 2,7 1,5 2,6 1,4 0,552 2,7 1,5 3,7 1,6 3,4 1,6 0,236 3,7 1,6 3,2 1,7 3,1 1,7 0,801 3,2 1,6 2,9 1,4 3,1 1,7 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Papel do indivíduo na organização estratificado por idade A Tabela 30 (4) traz os índices sugeridos no Quadro 10 (4) para os estratos de idades, além dos índices de significância (p) calculados com o objetivo de checar se há diferença estatística na percepção do papel do indivíduo na organização quando são comparados, entre si, os indivíduos de diversas idades. A Tabela 30 (4) mostra que há diferença estatística entre estratos de faixas etárias distintas, na variável relativa a tarefas e demandas conflitantes no papel que o profissional deve desempenhar (p = 0,01). Profissionais com idade entre 31 e 35 anos e 41 a 45 anos apresentam a mesma média, seguidos por profissionais com idade entre 26 e 30 anos e, por fim, aparecem profissionais com menos de 25 anos. Papel do indivíduo na organização estratificado por cargo Os resultados das médias dos escores das variáveis componentes da percepão do indivíduo na organização, quando comparadas por cargos, são mostrados na Tabela 31 (4). 104 Tabela 30 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto ao papel do indivíduo na organização Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 40: Gerência ou supervisão do trabalho de outras pessoas. Questão 52: Tarefas e demandas conflitantes no papel profissional que devo desempenhar. Questão 61: O fato de ser visto unicamente como “um chefe”. Questão 66: O fato de estar simplesmente “visível” ou “disponível”. Questão 70: Situações delicadas ou ambíguas. Questão 71: Exercício de um papel negativo (como demitir alguém). Índices PIO 3,2 1,5 3,1 1,6 2,7 1,3 4,2 1,5 2,6 1,5 0,139 3,2 1,5 3,0 1,5 3,6 1,5 4,3 1,5 4,1 1,9 4,3 1,6 0,01 3,4 1,6 2,7 1,4 2,1 1,4 2,8 1,5 2,5 1,7 2,4 1,1 0,3 2,5 1,4 2,7 1,4 2,6 1,3 2,7 1,6 3,1 1,9 2,9 2,0 0,974 2,7 1,5 3,4 1,6 3,5 1,8 4,1 1,4 4,4 1,1 4,7 1,0 0,077 3,7 1,6 3,1 1,7 3,2 1,7 3,1 2,0 3,5 1,7 2,7 1,5 0,916 3,1 1,7 3,0 1,5 3,0 1,5 3,3 1,6 3,6 1,6 3,3 1,4 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 31 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao papel do indivíduo na organização Cargo (p) Nível de Técnico Gerencial Administrativo Amostra Total Significância Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Questão 40: Gerência ou supervisão do trabalho de outras pessoas. Questão 52: Tarefas e demandas conflitantes no papel profissional que devo desempenhar. Questão 61: O fato de ser visto unicamente como “um chefe”. Questão 66: O fato de estar simplesmente “visível” ou “disponível”. Questão 70: Situações delicadas ou ambíguas. Questão 71: Exercício de um papel negativo (como demitir alguém). Índices PIO 3,3 1,5 2,8 1,5 2,9 1,6 0,193 3,2 1,5 3,4 1,6 4,0 1,7 3,1 1,5 0,139 3,4 1,6 2,6 1,4 2,6 1,6 2,4 1,4 0,775 2,5 1,4 2,7 1,5 2,8 1,6 2,6 1,2 0,975 2,7 1,5 3,7 1,6 3,6 1,7 3,7 1,5 0,997 3,7 1,6 3,3 1,7 2,5 1,7 3,1 1,6 0,092 3,1 1,7 3,2 1,5 3,0 1,6 3,0 1,5 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Os índices de significância (p) indicam que não há diferença estatística entre estratos de cargos distintos em quaisquer das variáveis relativas ao papel do indivíduo na organização. 105 4.2.4.3 Análise dos questionamentos relativos ao relacionamento interpessoal Relacionamento interpessoal estratificado por sexo O crivo de respostas apresentado no Quadro 11 (4) norteou os cálculos das médias dos escores das variáveis relativas à percepção dos respondentes em relação ao relacionamento interpessoal. A Tabela 32 (4) apresenta as médias e os níveis de significância (p), obtidos através do teste de Kruskal-Wallis. Aspecto: Relacionamento Interpessoal (RI) Operação Índice RI: (média da questão 43 + média da questão 44 + média da questão 49 + média da questão 53 + média da questão 54 + média da questão 55 + média da questão 59) dividido por 7 Quadro 11 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao relacionamento interpessoal FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 32 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto aos relacionamentos interpessoais Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 43: Liderança e apoio inadequados dos superiores. Questão 44: Falta de consulta ou comunicação por parte do superior. Questão 49: Falta de apoio social por parte das pessoas no trabalho. Questão 53: Discriminação e favoritismo camuflados. Questão 54: Sentimento de Isolamento. Questão 55: Falta de incentivo por parte dos superiores. Questão 59: Feedback inadequado sobre meu desempenho. Índices RI 3,7 1,5 4,2 1,2 0,077 3,8 1,5 3,5 1,7 4,3 1,3 0,044 3,7 1,6 3,1 1,6 3,2 1,3 0,698 3,2 1,5 3,4 1,7 4,2 1,3 0,013 3,6 1,7 3,0 1,5 3,4 1,7 0,266 3,1 1,6 3,4 1,6 4,0 1,6 0,075 3,5 1,6 3,6 1,6 4,0 1,4 0,261 3,7 1,5 3,4 1,6 3,9 1,4 3,5 1,6 FONTE: Dados da pesquisa A Tabela 32 (4) mostra que há diferença estatística entre estratos de sexos distintos na variável relacionada à falta de consulta ou comunicação por parte do superior (p = 0,044). Neste aspecto, mulheres declaram maior percepção. Também se percebe diferença estatística, entre distribuições de homens e mulheres, na variável que tange a discriminação e favoritismos camuflados (p = 0,013). Nesta variável, mulheres aparecem em maior distribuição. Nenhuma outra variável apresentou diferença estatística entre os estratos. 106 Relacionamento interpessoal estratificado por idade Calculou-se as médias dos escores das questões relativas às diversas faixas etárias. Os resultados são apresentados na Tabela 33 (4). Os níveis de significância (p) mostrados na Tabela 33 (4) mostram que não há diferença estatística significativa (p > 0,05), entre estratos de cargos distintos em nenhuma variável componente da percepção em questão. Tabela 33 (4) - Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto aos relacionamentos interpessoais Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 43: Liderança e apoio inadequados dos superiores. Questão 44: Falta de consulta ou comunicação por parte do superior. Questão 49: Falta de apoio social por parte das pessoas no trabalho. Questão 53: Discriminação e favoritismo camuflados. Questão 54: Sentimento de Isolamento. Questão 55: Falta de incentivo por parte dos superiores. Questão 59: Feedback inadequado sobre meu desempenho. Índices RI 3,5 1,4 4,1 1,5 4,1 1,4 3,9 1,5 4,0 1,8 0,214 3,8 1,5 3,5 1,7 3,9 1,6 4,1 1,6 3,3 1,7 4,1 1,7 0,487 3,7 1,6 3,1 1,5 3,1 1,2 3,4 1,6 3,2 1,8 3,4 1,8 0,933 3,2 1,5 3,2 1,6 3,8 1,7 4,4 1,6 3,9 2,1 3,4 1,5 0,079 3,6 1,7 2,8 1,5 3,1 1,4 3,4 1,9 4,3 1,4 2,6 1,5 0,06 3,1 1,6 3,4 1,5 3,7 1,7 3,8 1,9 3,6 1,9 3,1 1,8 0,818 3,5 1,6 3,5 1,5 4,4 1,6 3,8 1,6 3,4 1,4 3,4 1,4 0,06 3,7 1,5 3,3 1,5 3,7 1,5 3,9 1,6 3,7 1,7 3,4 1,6 3,5 1,6 FONTE: Dados da pesquisa Relacionamento interpessoal estratificado por cargo As médias dos escores das variáveis, estratificadas por cargo, relativas a relacionamentos interpessoais são mostradas na Tabela 34 (4), bem como os níveis de significância (p) calculados pelo teste de Kruskal-Wallis com fins de checar diferenças nas distribuições dos vários estratos. Pela análise dos níveis de significância (p), percebe-se que não há diferença estatística entre estratos de cargos distintos em nenhuma variável componente da percepção em questão. 107 Tabela 34 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto aos relacionamentos interpessoais Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 43: Liderança e apoio inadequados dos superiores. Questão 44: Falta de consulta ou comunicação por parte do superior. Questão 49: Falta de apoio social por parte das pessoas no trabalho. Questão 53: Discriminação e favoritismo camuflados. Questão 54: Sentimento de Isolamento. Questão 55: Falta de incentivo por parte dos superiores. Questão 59: Feedback inadequado sobre meu desempenho. Índices RI 3,9 1,4 3,7 1,6 3,4 1,5 0,28 3,8 1,5 3,9 1,6 3,5 1,6 3,3 1,6 0,26 3,7 1,6 3,2 1,5 3,1 1,6 3,0 1,5 0,817 3,2 1,5 3,5 1,7 4,0 1,8 3,5 1,5 0,474 3,6 1,7 3,0 1,5 3,4 1,8 3,0 1,5 0,586 3,1 1,6 3,5 1,5 4,0 2,0 3,0 1,6 0,135 3,5 1,6 3,8 1,5 3,5 1,4 3,6 1,7 0,532 3,7 1,5 3,5 1,5 3,6 1,7 3,3 1,6 3,5 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 4.2.4.4 Análise dos questionamentos relativos à carreira e perspectivas futuras Aspectos de carreira e perpectivas futuras, estratificados por sexo Segue-se, no Quadro 12 (4), o crivo de respostas para cálculo das médias dos escores das variáveis que compõem a percepção acerca da carreira e de perspectivas futuras. Aspecto: Carreira e Perspectivas Futuras (CPF) Operação Índice CPF: (média da questão 42 + média da questão 47 + média da questão 57 + média da questão 62 + média da questão 72 + média da questão 75 + média da questão 76) dividido por 7 Quadro 12 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas à carreira e perspectivas futuras FONTE: PARREIRA, 2006 A Tabela 35 (4) traz o índice sugerido no Quadro 12 (4), tanto da amostra total como dos estratos de homens e mulheres. Além dos índices, a Tabela 35 (4) traz os níveis de significância (p), calculados pelo teste de Kruskal-Wallis, que demonstram não haver 108 diferença estatística significativa (p > 0,05) em nenhuma das variáveis componentes da percepção relacionada à carreira e perspectivas futuras. Tabela 35 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto à carreira e perspectivas futuras Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 42: Trabalho em tarefas consideradas abaixo do nível de habilidade disponível. Questão 47: Treinamento ou desenvolvimento inadequado ou de pouca qualidade. Questão 57: Subvalorização. Questão 62: Perspectivas de promoção obscuras. Questão 72: A ausência de crescimento na carreira. Questão 75: Conseqüências dos erros cometidos por mim. Questão 76: Oportunidades de desenvolvimento pessoal. Índices CPF 3,2 1,6 3,5 1,8 0,421 3,3 1,6 3,6 1,5 4,0 1,4 0,239 3,7 1,5 3,6 1,7 3,6 1,8 0,968 3,6 1,7 3,4 1,6 3,6 1,6 0,435 3,4 1,6 3,9 1,9 4,3 1,8 0,404 4,0 1,8 3,6 1,7 3,5 1,9 0,746 3,6 1,7 3,3 1,7 3,7 1,6 0,221 3,4 1,7 3,5 1,7 3,7 1,7 3,6 1,7 FONTE: Dados da pesquisa Aspectos de carreira e perpectivas futuras, estratificados por idade A Tabela 36 (4), apresentada na página a seguir, traz as médias dos escores das variáveis relativas à carreira e perspectivas futuras quando comparadas entre indivíduos de diversas faixas etárias. Para checar as difenças estatísticas entre os estratos de idade, foi feito o teste de Kruskal-Wallis. Os níveis de significância (p) são, também, mostrados na Tabela 36 (4). Percebe-se uma diferença estatística entre estratos de faixas etárias distintas, em duas variáveis componentes da percepção em questão. A primeira variável é relativa a perspectivas de promoção obscuras (p = 0,005). Profissionais na faixa etária de 36 a 40 anos são mais suscetíveis a esta característica. A segunda variável, relativa a oportunidades de desenvolvimento pessoal (p = 0,047), apresenta profissionais de faixa etária entre 26 e 30 anos como os que mais acreditam que podem se desenvolver. Aspectos de carreira e perpectivas futuras, estratificados por cargo A Tabela 37 (4) mostra a comparação das perspectivas atuais e futuras da carreira entre profissionais de cargos distintos. 109 Tabela 36 (4) Comparação entre os profissionais de faixas etárias distintas quanto à carreira e perspectivas futuras Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Médias Desvio Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 42: Trabalho em tarefas consideradas abaixo do nível de habilidade disponível. Questão 47: Treinamento ou desenvolvimento inadequado ou de pouca qualidade. Questão 57: Subvalorização. Questão 62: Perspectivas de promoção obscuras. Questão 72: A ausência de crescimento na carreira. Questão 75: Conseqüências dos erros cometidos por mim. Questão 76: Oportunidades de desenvolvimento pessoal. Índices CPF 3,0 1,4 3,6 1,9 3,6 1,7 3,4 1,4 3,3 2,1 0,457 3,3 1,6 3,5 1,5 3,8 1,6 3,5 1,6 3,8 1,1 4,6 1,0 0,454 3,7 1,5 3,4 1,6 3,5 1,9 4,0 1,7 3,8 2,2 4,0 1,7 0,683 3,6 1,7 3,0 1,4 4,0 1,8 3,5 1,7 4,6 1,1 3,3 1,0 0,005 3,4 1,6 3,8 1,7 4,1 2,1 4,8 1,7 3,8 2,0 4,1 2,2 0,309 4,0 1,8 3,4 1,6 3,7 2,0 3,9 1,9 4,2 1,0 3,4 2,1 0,579 3,6 1,7 3,0 1,6 4,1 1,8 3,7 1,7 3,1 1,8 3,6 1,4 0,047 3,4 1,7 3,3 1,6 3,8 1,8 3,8 1,7 3,8 1,5 3,8 1,6 3,6 1,7 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 37 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à carreira e perspectivas futuras Cargo Técnico Gerencia Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 42: Trabalho em tarefas consideradas abaixo do nível de habilidade 3,3 1,6 3,0 1,8 3,5 1,6 0,437 3,3 1,6 3,6 1,6 3,9 1,7 3,6 1,1 0,708 3,7 1,5 3,6 1,7 4,1 1,9 3,0 1,7 0,111 3,6 1,7 3,4 1,6 3,7 1,6 3,3 1,6 0,532 3,4 1,6 4,3 1,7 4,2 2,0 2,9 1,9 0,007 4,0 1,8 3,8 1,7 2,9 1,7 3,6 1,8 0,083 3,6 1,7 3,4 1,8 3,9 1,7 2,9 1,4 0,171 3,4 1,7 3,6 1,7 3,6 1,8 3,3 1,6 3,6 1,7 disponível. Questão 47: Treinamento ou desenvolvimento inadequado ou de pouca qualidade. Questão 57: Subvalorização. Questão 62: Perspectivas de promoção obscuras. Questão 72: A ausência de crescimento na carreira. Questão 75: Conseqüências dos erros cometidos por mim. Questão 76: Oportunidades de desenvolvimento pessoal. Índices CPF FONTE: Dados da pesquisa 110 Observando-se os índices de significância (p), percebe-se que há diferença de distribuição entre estratos de faixas etárias distintas em apenas uma variável componente da percepção em questão. A variável é relativa à ausência de crescimento na carreira (p = 0,007). Profissionais técnicos e gerencias apresentam praticamente a mesma distribuição estatística, sendo estes que mais acreditam na ausência de crescimento na carreira. 4.2.4.5 Análise dos questionamentos relativos ao clima e à estrutura organizacional Aspectos relativos ao clima e à estrutura organizacional, estratificados por sexo O Quadro 13 (4) apresenta o crivo de respostas para as questões relativas ao clima e à estrutura organizacional. Aspecto: Clima e Estrutura Organizacional (CEO) Operação Índice CEO: (média da questão 68 + média da questão 73 + média da questão 79) dividido por 3 Quadro 13 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas ao clima e a estrutura organizacional FONTE: PARREIRA, 2006 A Tabela 38 (4) apresenta os índices CEO da amostra total, os índices dos estratos de homens e mulheres, alem dos níveis de significância (p) obtidos através do teste de KruskalWallis. Tabela 38 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino quanto ao clima e à estrutura organizacional Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 68: Existência de fatores que estão fora do meu controle direto. Questão 73: Clima Organizacional. Questão 79: Características da estrutura da empresa. Índices CEO 3,5 1,7 3,7 1,6 0,592 3,6 1,6 3,2 1,6 3,6 1,6 0,291 3,3 1,6 2,7 1,4 2,7 1,5 0,938 2,7 1,4 3,1 1,6 3,3 1,6 3,2 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 111 Percebe-se que não há diferença estatística entre estratos de sexo, em nenhuma variável componente da percepção em questão. Aspectos relativos ao clima e à estrutura organizacional, estratificados por idade A Tabela 39 (4) traz os índices CEO calculados segundo o crivo de respostas mostrado no Quadro 13 (4). De acordo com o nível de significância, percebe-se que não há diferença estatística, entre estratos de idade, em nenhuma variável componente da percepção em questão. Tabela 39 (4) - Comparação entre os profissionais de idades distintas quanto ao clima e à estrutura organizacional Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 68: Existência de fatores que estão fora do meu controle direto. Questão 73: Clima Organizacional. Questão 79: Características da estrutura da empresa. Índices CEO 3,3 1,5 3,7 1,8 3,9 1,9 3,5 1,8 4,9 1,2 0,142 3,6 3,0 1,6 3,6 1,8 3,3 1,6 4,0 1,4 4,0 1,3 0,138 3,3 1,6 2,6 1,4 2,9 1,6 2,7 1,4 3,0 1,5 2,7 1,4 0,872 2,7 1,4 3,0 1,5 3,4 1,7 3,3 1,6 3,5 1,6 3,9 1,3 3,2 1,6 FONTE: Dados da pesquisa Aspectos relativos ao clima e à estrutura organizacional, estratificados por cargo Fez-se o cálculo dos índices CEO da amostra estratificada por cargos, segundo operação mostrada no crivo apresentado no Quadro 13 (4). Os resultados são mostrados Tabela 40 (4). Tabela 40 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto ao clima e à estrutura organizacional Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 68: Existência de fatores que estão fora do meu controle direto. Questão 73: Clima Organizacional. Questão 79: Características da estrutura da empresa. Índices CEO 1,6 3,5 1,6 4,2 1,7 3,2 1,5 0,081 3,6 1,6 3,4 1,6 3,6 1,8 2,5 1,4 0,038 3,3 1,6 2,7 1,4 3,1 1,6 2,4 1,3 0,304 2,7 1,4 3,2 1,6 3,7 1,7 2,7 1,4 3,2 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 112 De acordo com o teste de Kruskal-Wallis, percebe-se uma diferença estatística, entre estratos de cargo, em relação à variável relativa a clima organizacional. Gerentes são mais suscetíveis a esta característica. 4.2.4.6 Análise dos questionamentos relativos à interface casa-trabalho Aspectos relativos à interface casa-trabalho estratificados por sexo No Quadro 14 (4), vê-se o crivo de respostas para o cálculo do índice ICT. Os resultados dos índices por estratos de sexo, bem como da amostra total, são mostrados na Tabela 41 (4). Aspecto: Interface Casa-Trabalho (ICT) Operação Índice ICT: (média da questão 45 + média da questão 50 + média da questão 63 + média da questão 67 + média da questão 69 + média da questão 77 + média da questão 78) dividido por 7 Quadro 14 (4) - Crivo de respostas para questões relacionadas à interface casa trabalho FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 41 (4) - Comparação entre os profissionais de sexo masculino e feminino distintos quanto à interface casa trabalho Sexo Masculino Feminino (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 45: Incapacidade de se desligar do trabalho em casa. Questão 50: A atitude do(a) esposo(a) em relação à minha carreira. Questão 63: Ausência de apoio emocional de outras pessoas fora do trabalho. Questão 67: Falta de apoio prático de outras pessoas fora do trabalho. Questão 69: Vida familiar com um (a) parceiro (a) que também está investindo numa carreira. Questão 77: Instabilidade na vida familiar. Questão 78: Investimento numa carreira em detrimento da vida familiar. Índices ICT 3,5 1,6 3,4 1,5 0,652 3,5 1,6 2,9 1,6 2,8 1,4 0,832 2,9 1,6 3,0 1,7 2,6 1,2 0,324 2,9 1,6 2,8 1,6 2,8 1,5 0,923 2,8 1,6 2,5 1,4 2,6 1,6 0,771 2,5 1,4 3,2 1,7 3,1 1,2 0,942 3,2 1,6 3,1 1,5 3,1 1,4 0,825 3,1 1,5 3,0 1,6 2,9 1,4 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa De acordo com a análise de significância, conclui-se que não há diferença estatística, entre estratos de sexo, em relação à variável relativa à interface casa-trabalho. 113 Aspectos relativos à interface casa-trabalho estratificados por idade Calculou-se as médias dos escores das variáveis relativas à interface casa-trabalho, considerando os estratos de faixas etárias. Os valores obtidos são mostrados na Tabela 42 (4). Tabela 42 (4) - Comparação entre os profissionais de idades distintas quanto à interface casa trabalho Idade Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos Amostra Total (p) Nível de Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Médias Desvio Significância Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Padrão Questão 45: Incapacidade de se desligar do trabalho em casa. Questão 50: A atitude do(a) esposo(a) em relação à minha carreira. Questão 63: Ausência de apoio emocional de outras pessoas fora do trabalho. Questão 67: Falta de apoio prático de outras pessoas fora do trabalho. Questão 69: Vida familiar com um (a) parceiro (a) que também está investindo numa carreira. Questão 77: Instabilidade na vida familiar. Questão 78: Investimento numa carreira em detrimento da vida familiar. Índices ICT 3,4 1,5 3,7 1,4 4,1 1,8 3,0 1,4 3,4 1,9 0,413 3,5 1,6 2,6 1,4 2,5 1,3 3,8 1,6 3,7 1,8 4,9 1,3 0 2,9 1,6 2,9 1,6 2,5 1,1 3,0 1,9 3,7 1,3 4,0 1,8 0,129 2,9 1,6 2,7 1,6 2,9 1,4 2,9 1,9 3,1 1,7 3,4 1,1 0,556 2,8 1,6 2,4 1,4 2,5 1,3 2,6 1,9 2,4 1,4 2,7 1,7 0,996 2,5 1,4 2,8 1,5 3,0 1,3 4,2 1,6 3,9 1,9 4,1 1,6 0,005 3,2 1,6 2,8 1,4 2,9 1,3 4,1 1,5 3,4 2,1 3,7 1,6 0,027 3,1 1,5 2,8 1,5 2,8 1,3 3,5 1,8 3,3 1,6 3,8 1,6 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa A Tabela 42 (4) mostra que há diferença estatística, entre estratos de faixas etárias distintas. A variável relativa à atitude do cônjuge em relação à carreira apresenta expressiva diferença estatística (p = 0,0), sendo, profissionais que apresentam idades entre 41 e 45 anos os mais suscetíveis a esta característica. A variável relativa à instabilidade familiar também apresenta diferença estatística (p = 0,005) e, mais uma vez, os profissionais que apresentam idades entre 41 e 45 anos foram os que apresentaram maior suscetibilidade. Já em relação à variável relativa a investimento numa carreira em detrimento da vida familiar (p = 0,027) , profissionais na faixa etária entre 31 e 35 anos foram os que mais apresentaram esta característica. 114 Aspectos relativos à interface casa-trabalho estratificados por cargo A Tabela 43 (4) apresenta os índices relativos aos estratos de cargos considerando as variáveis componentes da percepção da interface casa-trabalho, bem como os níveis de significância (p) calculados pelo teste de Kruskal-Wallis, para fins de checar diferenças na distribuição dos estratos. As variáveis relativas à instabilidade familiar (p = 0,016) e ao investimento numa carreira em detrimento da vida familiar (p = 0,030) apresentam diferenças estatísticas, sendo os profissionais que ocupam cargos gerenciais os que apresentaram maior suscetibilidade. Tabela 43 (4) - Comparação entre os profissionais de cargos distintos quanto à interface casa trabalho Cargo Técnico Gerencial Administrativo (p) Nível de Amostra Total Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Significância Médias Desvio Padrão Questão 45: Incapacidade de se desligar do trabalho em casa. Questão 50: A atitude do(a) esposo(a) em relação à minha carreira. Questão 63: Ausência de apoio emocional de outras pessoas fora do trabalho. Questão 67: Falta de apoio prático de outras pessoas fora do trabalho. Questão 69: Vida familiar com um (a) parceiro (a) que também está investindo numa carreira. Questão 77: Instabilidade na vida familiar. Questão 78: Investimento numa carreira em detrimento da vida familiar. Índices ICT 3,6 1,6 3,1 1,6 3,5 1,4 0,516 3,5 1,6 2,8 1,5 3,4 2,2 2,8 1,2 0,666 2,9 1,6 2,9 1,6 3,4 1,8 2,5 1,4 0,25 2,9 1,6 2,8 1,6 2,8 1,8 2,8 1,3 0,905 2,8 1,6 2,6 1,5 2,1 1,4 2,5 1,2 0,202 2,5 1,4 3,1 1,6 4,1 1,6 2,8 1,3 0,016 3,2 1,6 3,0 1,5 3,8 1,3 2,7 1,4 0,03 3,1 1,5 3,0 1,5 3,2 1,7 2,8 1,3 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 4.2.4.7 Cálculo do índice NPIT relativo à pressão/insatisfação no trabalho Segundo crivo disponível no Apêndice C, o índice relativo à pressão/insatisfação com o trabalho é calculado a partir da média aritmética dos índices: fatores intrínsecos ao trabalho (índice FIT); papel indivíduo na organização (índice PIO); relações interpessoais (índice RI); carreira e perspectivas futuras (índice CPF); clima e estrutura organizacional (índice CEO); e interface casa-trabalho (índice ICT). Para facilitar o entendimento, foi reproduzido, e 115 mostrado no Quadro 15 (4), o crivo do nível de pressão/insatisfação com o trabalho a ser calculado. Iniciou-se calculando o nível de pressão e insatisfação com o trabalho relativo à amostra. Segundo índice resultante (índice NPIT da amostra = 3,2), mostrado na Tabela 44 (4), a amostra apresenta nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Aspecto Conclusivo: Nível de Pressão / Insatisfação com o Trabalho Operação Índice NPIT = (Índice FIT + Índice PIO + Índice RI + Índice CPF + Índice CEO + Índice ICT) dividido por 6 Resultado • De 1,0 a 2,9: nível muito baixo de pressão / insatisfação com o trabalho • De 3,0 a 3,4: nível baixo de pressão / insatisfação com o trabalho • De 3,5 a 3,9: nível alto de pressão / insatisfação com o trabalho • De 4,0 a 6,0: nível muito alto de pressão / insatisfação com o trabalho Quadro 15 (4) - Aspecto conclusivo para nível de pressão/instisfação com o trabalho FONTE: PARREIRA, 2006 Tabela 44 (4) - Nível de pressão/insatisfação com o trabalho da amostra Amostra Total Médias 3,0 Índice FIT 3,1 Índice PIO 3,5 Índice RI 3,6 Índice CPF 3,2 Índice CEO 3,0 Índice ICT 3,2 Índice NPIT FONTE: Dados da pesquisa Calculou-se também os índices dos estratos de sexo, idade e cargo, com o objetivo de checar se estas variáveis moderam o nível de pressão/insatisfação com o trabalho. A Tabela 45 (4) mostra que, segundo os índices das amostras estraficadas por sexo, as populações de homens e mulheres apresentam nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho, ou seja, o sexo não modera a percepção. Os índices NPIT estratificados por idade mostram que profissionais com idade até 30 anos possuem nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho, porém profissionais com idades a partir de 31 anos possuem nível alto de pressão/insatisfação com o trabalho. Pode-se concluir que a faixa etária modera o nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Segundo Tabela 45 (4), todos os estratos relativos a cargos apresentam profissionais com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho, de modo que se conclui o não efeito moderador da variável cargo. 116 Tabela 45 (4) - Caracterização da amostra quanto ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho, estratificada por sexo, idade e cargo Sexo Masculino Feminino Índice FIT Índice PIO Índice RI Índice CPF Índice CEO Índice ICT Índice NPIT Médias 3,0 3,2 3,4 3,5 3,2 3,0 3,2 Médias 3,3 2,9 3,9 3,7 3,3 2,9 3,4 Menos de 25 anos Médias 3,0 3,0 3,3 3,3 3,0 2,8 3,1 De 26 a 30 anos Médias 3,2 3,0 3,7 3,8 3,4 2,9 3,3 Idade De 31 a 35 anos Médias 3,1 3,3 3,9 3,9 3,3 3,5 3,5 De 36 a 40 anos Médias 2,8 3,6 3,7 3,8 3,5 3,3 3,5 De 41 a 45 anos Médias 3,2 3,3 3,5 3,8 3,9 3,8 3,6 Técnico Cargo Gerencial Administrativo Médias 3,1 3,2 3,8 3,6 3,2 3,0 3,3 Médias 2,8 3,0 3,5 3,7 3,7 2,2 3,1 Médias 3,1 3,0 3,6 3,3 2,7 2,8 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 4.2.5 FACETA V - Estratégias de combate ao estresse Foram feitos testes de Kruskall-Wallis para observar se havia diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre as variáveis que compõem as estratégias de combate ao estresse entre os grupos avaliados. Os resultados das análises entre os estratos de sexo são mostrados na Tabela 46 (4). Pode-se dizer que o sexo não é moderador das estratégias de combate ao estresse, uma vez que são utilizadas de igual forma e em igual proporção por ambos os sexos. A Tabela 47 (4) traz os resultados das análises entre os estratos de idade. A estratégia de gerenciamento do tempo apresentou diferença estatística significativa (p = 0,028) na variável relativa a planejamento de atividades. Profissionais com idades entre 31 e 35 anos são aqueles que mais utilizam esta estratégia. As demais variáveis não apresentaram diferenças estatísticas significativas quando comparadas com os grupos avaliados. A Tabela 48 (4) mostra resultados dos testes de Kruskal-Wallis para comparar as variáveis de combate ao estresse com os estratos de cargos. A estratégia relacionada com a distração com outras atividades extra-trabalho, apresentou diferença estatística em suas duas variáveis componentes. A primeira variável que apresentou diferença estatística é relativa à freqüência com que se recorre a hobbies ou passatempo (p = 0,023), sendo gerentes os que mais apresentaram esta característica. A segunda variável, relativa à expansão de interesses e atividades fora do trabalho, apresentou expressiva diferença estatística entre os grupos avaliados (p = 0,0). Os gerentes são os que mais praticam esta característica. Pôde-se concluir que na estratégia em questão, o cargo tem efeito moderador sobre 100% de suas variáveis. 117 Tabela 46 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por sexo Estratégias de combate ao estresse Variáveis Distrair-se com outras atividades extra-trabalho Questão 80: Recorrer a hobbies e passatempos. Racionalizar Gerenciar o tempo Apoiar-se socialmente (p) Nível de Significância 0,562 Questão 85: Expandir interesses e atividades fora do trabalho. 0,088 Questão 81: Tentar resolver objetivamente, isto é, de forma não emotiva, a situação. 0,866 Questão 88: Tentar distanciar-se do problema e pensar sobre a situação. 0,410 Questão 82: Gerenciar efetivamente o próprio tempo. 0,715 Questão 84: Planejar as atividades. 0,573 Questão 86: Concentrar-se em problemas específicos (atenção seletiva). 0,543 Questão 87: Definir prioridades e tê-las como referência ao lidar com problemas. 0,907 Questão 83: Conversar com amigos compreensivos. 0,799 Questão 89: Procurar tanto apoio social quanto for possível. 0,057 FONTE: Dados da pesquisa Com relação à estratégia de racionalização, apenas uma variável apresentou diferença estatística entre os diversos cargos analisados. É a variável relativa à tentativa de distanciar-se do problema e pensar sobre a situação (p = 0,033). Os profissionais administrativos são os que mais praticam tal tentativa, seguidos de perto por profissionais que ocupam cargos gerenciais. Em relação à estratégia de gerenciamento do tempo, o cargo é moderador da variável relativa à concentração em problemas específicos (atenção seletiva) (p = 0,028). Profissionais gerentes são os que declaram mais praticar a atenção seletiva. Por fim, na estratégia de busca de apoio social, o cargo também é moderador de apenas uma variável. Esta é relativa à procura de tanto apoio social quanto for possível (p = 0,016). Gerentes também são os que mais procuram apoio social tanto quanto for possível. 118 Tabela 47 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por idade Estratégias de combate ao estresse Variáveis Distrair-se com outras atividades extra-trabalho Questão 80: Recorrer a hobbies e passatempos. Racionalizar Gerenciar o tempo Apoiar-se socialmente (p) Nível de Significância 0,257 Questão 85: Expandir interesses e atividades fora do trabalho. 0,221 Questão 81: Tentar resolver objetivamente, isto é, de forma não emotiva, a situação. 0,176 Questão 88: Tentar distanciar-se do problema e pensar sobre a situação. 0,299 Questão 82: Gerenciar efetivamente o próprio tempo. 0,803 Questão 84: Planejar as atividades. 0,028 Questão 86: Concentrar-se em problemas específicos (atenção seletiva). 0,567 Questão 87: Definir prioridades e tê-las como referência ao lidar com problemas. 0,163 Questão 83: Conversar com amigos compreensivos. 0,477 Questão 89: Procurar tanto apoio social quanto for possível. 0,619 FONTE: Dados da pesquisa 119 Tabela 48 (4) - Teste de Kruskal-Wallis para estratégias de combate ao estresse quando comparadas por cargo Estratégias de combate ao estresse Variáveis Distrair-se com outras atividades extra-trabalho Questão 80: Recorrer a hobbies e passatempos. Racionalizar Gerenciar o tempo Apoiar-se socialmente (p) Nível de Significância 0,023 Questão 85: Expandir interesses e atividades fora do trabalho. 0,000 Questão 81: Tentar resolver objetivamente, isto é, de forma não emotiva, a situação. 0,101 Questão 88: Tentar distanciar-se do problema e pensar sobre a situação. 0,033 Questão 82: Gerenciar efetivamente o próprio tempo. 0,597 Questão 84: Planejar as atividades. 0,096 Questão 86: Concentrar-se em problemas específicos (atenção seletiva). 0,028 Questão 87: Definir prioridades e tê-las como referência ao lidar com problemas. 0,215 Questão 83: Conversar com amigos compreensivos. 0,205 Questão 89: Procurar tanto apoio social quanto for possível. 0,016 FONTE: Dados da pesquisa 120 4.2.6 Resumo da análise da parte II do instrumento de coleta As análises apresentadas visaram apresentar os dados da pesquisa e suas interpretações segundo as escalas do questionário OSI modelado por Cooper et al.. Do exposto, pretende-se resumir os dados, apresentados anteriormente, a partir de uma perspectiva de resposta à primeira questão norteadora desta pesquisa: Qual o nível de estresse ocupacional percebido pelos profissionais de TI em empresas do estado de Pernambuco? Tal nível de estresse ocupacional percebido é afetado por fatores como idade, sexo e cargo? O objetivo específico associado a esta questão norteadora foi medir o estresse ocupacional percebido pelos profissionais de Tecnologia da Informação, através das facetas sugeridas pelo modelo de Cooper et al. (Occupational Stress Indicator - OSI), adaptado por Moraes e Kilimnik (1994). Além de medir o estresse ocupacional, pretendeu-se saber se as variáveis: sexo, idade e cargo, eram variáveis moderadoras sobre as facetas de estresse ocupacional medidas, na amostra usada nesta pesquisa. De forma a responder objetivamente à questão norteadora, fez-se um resumo dos escores dos índices das facetas, relativos à amostra completa, bem como, dos índices das facetas relativos aos estratos de sexo, idade e cargo. Todos estes índices foram detalhadamente analisados nas seções anteriores e o resumo desta análise é mostrada na Tabela 49 (4). Responde-se, também na Tabela 49 (4), se as variáveis: sexo, idade e cargo, moderam a percepção geral dos profissionais de TI em relação às facetas de estresse medidas, bem como, se moderam suas variáveis componentes. 121 Tabela 49 (4) - Resumo dos índices relativos às diversas facetas medidas Faceta medida Nível da amostra relativo à faceta medida Faceta I 3,7 Nível de Satisfação com o Trabalho Indivíduos satisfeitos com o trabalho 3,0 Faceta II Nível de Estresse Faceta III Nível de Propensão ao Estresse Faceta IV Nível de Pressão/Insatisfação com o trabalho Faceta V Estratégias de Combate ao Estresse Indivíduos com níveis normais de estresse 3,4 Aspectos da Faceta Moderadores da percepção geral Moderadores das variáveis componentes do aspecto - Idade Cargo Idade Cargo Sintomas Mentais de Estresse e Nível de Tensão Sintomas Físicos de Estresse Sexo Idade Sexo Idade Tipo de Personalidade Locus de Indivíduos propensos Controle/ ao estresse Nível de Controle sobre o Trabalho Fatores Intrínsecos ao Trabalho Papel do Indivíduo na 3,2 Organização Relacionamento Indivíduos com nível Interpessoal baixo de Carreira e pressão/insatisfação Perspectivas com o trabalho Futuras Clima e Estrutura Organizacional Interface CasaTrabalho Distrair-se com outras atividades extra-trabalho * Sexo Idade Cargo Sexo Idade Cargo Não há efeito moderador das variáveis Racionalizar Gerenciar o tempo Apoiar-se socialmente Sexo Idade Cargo Sexo Cargo Idade Idade Sexo Idade Cargo Cargo Idade Cargo Cargo ** Cargo Idade Cargo Cargo Nota: * Não foram calculados índices para as estratégias de combate ao estresse. Segundo o crivo de respostas apresentados no Apêndice C não há interpretações para as estratégias de combate ao estresse. ** Uma vez que o índice de combate ao estresse relativo à amostra geral não foi calculado, não foram analisados efeitos moderadores das variáveis sexo, idade e cargo. FONTE: Dados da pesquisa 122 4.3 Análise dos dados e conclusões da parte III do instrumento de coleta A parte III do instrumento de coleta refere-se às questões de Mentoria e foram inquiridas aos respondentes com fins de responder às questões norteadoras dois, três e quatro desta pesquisa. Nas seções seguintes, inicialmente será feita a análise das tabelas de freqüências relativas a cada questionamento acerca de mentoria, em suas três dimensões (grau de importância, freqüência do mentor, freqüência com o mentorado). Os questionamentos são analisados na ordem em que aparecem no instrumento de coleta e trazem a identificação se estão relacionados às funções psicossociais ou de carreira. As funções psicossociais são compostas pelas subfunções de amizade; aceitação e confirmação; aconselhamento. Ao passo que, as funções de carreira são formadas pelas subfunções de exposição/visibilidade, coaching, proteção, patrocínio e desafio nas tarefas. As médias, relativas ao grau de importância, mostradas nas tabelas de freqüência de cada um dos 28 itens de mentoria analisados, demonstram o grau de relevância percebido, pelos profissionais de TI que responderam a pesquisa, acerca dos processos de mentoria e respondem à segunda questão norteadora. Para responder à terceira questão norteadora, que busca saber se os profissionais de TI têm desfrutado de benefícios resultantes do acompanhamento de um mentor, analisa-se as médias da freqüência do mentor mostradas nas tabelas de freqüência de cada um dos 28 itens de mentoria analisados. A terceira questão norteadora ainda busca saber se os benefícios resultantes do acompanhamento de um mentor, formal ou informal, reduzem o Estresse Ocupacional sentido. Para tal, faz-se a análise das facetas de I a IV (relativas ao estresse ocupacional e constantes no instrumento de coleta usado nesta pesquisa), estratificadas pela freqüência com que os respondentes acreditam perceber o comportamento do mentor para com eles. A interpretação dos resultados dos índices destes estratos, relativos às facetas I, II, III e IV, são feitas segundo crivo de respostas apresentado no Apêndice C. Não é feita a análise da faceta V, uma vez que esta se refere a estratégias de combate ao estresse, e um dos objetivos da questão norteadora 3 visa perceber se a freqüência do mentor também é uma estratégia de combate ao estresse. A quarta e última questão norteadora, que busca perceber qual o nível de percepção acerca do exercício de mentoria, formal ou informal, desempenhado pelos profissionais de TI, 123 é respondida pelas médias da freqüência com o mentorado, mostradas nas tabelas de freqüência dos 28 itens de mentoria analisados. Nestas, são consideradas os profissionais que ocupam cargos gerenciais. Segundo dados da Tabela 4, 22 profissionais respondentes são gerentes, de modo que a dimensão “Freqüência com o mentorado” apresenta apenas 22 respostas válidas. Em seguida são mostradas as correlações entre as escalas e, por fim, são comentadas as questões norteadoras à luz dos resultados expostos. O Quadro 16 (4) da apresenta os itens de mentoria conforme sua disposição aleatória dentro do questionário. Entre colchetes encontra-se a função da qual o item faz parte. Itens de mentoria conforme foram apresentados no questionário 1. [AMIZADE] Um(a) mentor(a) interage socialmente com o(a) mentorado(a) fora do ambiente de trabalho. 2. [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) assume a culpa ou o crédito em situações controversas. 3. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) dá ao(a) mentorado(a) tarefas que aumentam seus contatos pessoais com outros(as) colegas de profissão. 4. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram sua atenção do trabalho. 5. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do(a) mentorado(a). 6. [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá apoio e feedback sobre o desempenho do(a) mentorado(a) como profissional. 7. [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) ajuda a terminar tarefas ou a cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para o(a) mentorado(a) conseguir. 8. [AMIZADE] Um(a) mentor(a) convida o(a) mentorado(a) para almoçar/jantar com ele(a). 9. [PATROCÍNIO] Um(a) mentor(a) designa tarefas no trabalho que preparam o(a) mentorado(a) para ser um(a) profissional competente. 10. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) conversa sobre os questionamentos e preocupações do(a) mentorado(a) (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.). 11. [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do(a) mentorado(a) em ser promovido(a). 12. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) demonstra muita habilidade para ouvir as conversas com o(a) mentorado(a). 13. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) pede ao(a) mentorado(a) sugestões sobre problemas que ele(a), o(a) mentor(a), tem. 14. [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) consiga atingir seus objetivos de trabalho. 15. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) escolhe (ou ajuda) o(a) mentorado(a) para uma promoção. 16. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) expressa sentimentos de respeito pelo(a) mentorado(a) como indivíduo. 17. [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) alcance objetivos de carreira. 18. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) mantêm em segredo os sentimentos e as dúvidas que o(a) mentorado(a) compartilha com ele(ela). 19. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o(a) mentorado(a) conversa com ele(a). 20. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a tentar novas formas de comportamento no trabalho. 21. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) designa responsabilidades ao(a) mentorado(a) que aumentam 124 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro. [COACHING] Um(a) mentor(a) compartilha idéias com o(a) mentorado(a). [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá ao(a) mentorado(a) tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) ajuda o(a) mentorado(a) a conhecer novos(as) colegas de profissão. [COACHING] Um(a) mentor(a) oferece ao(a) mentorado(a) feedback sobre o seu desempenho atual. [COACHING] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a se preparar para desenvolver-se. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) fala muito sobre as habilidades e capacidades do(a) mentorado(a). [COACHING] Um(a) mentor(a) conversa com o(a) mentorado(a) sobre a própria carreira dele(a) - o(a) mentor(a). Quadro 16 (4) - Itens conforme foram apresentados no questionário FONTE: JUNIOR, 2005 4.3.1 Análise das tabelas de freqüências dos questionamentos relativos a relações de Mentoria Esta seção traz a análise das 28 questões do instrumento de coleta de Mentoria. Para cada questão foram analisados o grau de importância da relação de Mentoria para o respondente; se os respondentes percebem ter recebido as funções de mentoria; se os respondentes percebem ter desempenhado as funções de mentoria; verificar se a mentoria minimiza o Estresse Ocupacional sentido. Para este último, foram analisadas cada uma das questões do intrumento de Mentoria com as 4 facetas do Estresse Ocupacional: faceta I satisfação com o trabalho; faceta II - nível de estresse; faceta III - propensão ao estresse; faceta IV - nível de pressão/insatisfação no trabalho. 4.3.1.1 Interação social do mentor com o mentorado fora do ambiente de trabalho O comportamento que diz respeito à interação social fora do ambiente de trabalho está entre as funções psicossociais de amizade. A Tabela 50 (4) mostra que 38,8% da amostra considera essa interação como sendo muito importante. Este percentual representa um pouco mais que 1/3 da amostra. Entre os graus positivos de importância (razoavelmente importante, muito importante e extremamente importante) concentra-se 80,6% dos respondentes. Concluise uma percepção de grau de importância elevada em relação à interação social fora do ambiente de trabalho. A média de importância deste comportamento foi de 3,36. Quando se 125 considera a frequência do mentor, com média de 2,92, percebe-se que 25,4% dos respondentes frequentemente ou sempre percebem a interação social com o mentor fora do ambiente de trabalho. Ou seja, há elevada percepção da importância da função, porém constata-se a baixa percepção dos respondentes acerca da frequência com que tal função ocorre. Com relação aos respondentes gerentes, na postura de mentor, respondem em um percentual de 54,6% que frequentemente e sempre interagem socialmente com os seus mentorados fora do ambiente de trabalho. Esse percentual equivale às freqüências ocasional, freqüente e sempre. A média desta freqüência foi de 3,36. Tabela 50 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca da interação social do mentor com o mentorado fora do ambiente de trabalho Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 8 6,0 6,0 6,0Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 14 10,4 10,4 10,4 1 ,7 4,5 4,5 18 13,4 13,4 19,4Raramente 26 19,4 19,4 29,9 4 3,0 18,2 22,7 41 30,6 30,6 50,0Ocasionalmente 60 44,8 44,8 74,6 5 3,7 22,7 45,5 52 38,8 38,8 88,8Frequentemente 25 18,7 18,7 93,3 10 7,5 45,5 90,9 15 11,2 11,2 6,7 6,7 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,36 (1,043) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 9 0 134 2,92 (1,034) 3,36 (1,049) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 1 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A análise dos dados da Tabela 51 (4) visa verificar se as práticas de mentoria recebidas pelos respondentes em relação à interação social do mentor fora do ambiente de trabalho podem moderar o estresse o ocupacional na satisfação com o trabalho. Os índices apresentados na Tabela 51 (4) foram calculados e interpretados segundo crivo de respostas do Quadro 2 (4). Profissionais de TI que nunca ou raramente perceberam comportamentos do mentor em relação à interação com o mentorado fora do ambiente de trabalho apresentaram índice NST igual a 3,2 e 3,4, respectivamente, o que condiz com profissionais insatisfeitos com o trabalho. Profissionais que percebem o comportamento do mentor de forma ocasional têm 126 índice NST igual a 3,8, equivalem a profissionais satisfeitos com o trabalho. Profissionais que frequentemente e sempre percebem a interação social de seus mentores fora do ambiente de trabalho apresentaram Índice NST de 4,1 e 4,2, respectivamente. São indivíduos, segundo interpretação do crivo de respostas do Quandro 2, muito satisfeitos com o trabalho. Conclui-se que para esta amostra, quanto mais se percebe a intereção dos mentores fora do ambiente de trabalho, mais sobe o nível de satisfação com o trabalho. Tabela 51 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,6 3,4 1,3 3,8 1,2 4,1 1,2 4,2 1,5 Índice NST FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 1 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A faceta II, relativa ao nível de estresse, depende dos cálculos dos índices SME (sintomas mentais de estresse) e SFE (sintomas físicos de estresse), segundo crivo de respostas do Quadro 5 (4). As análises dos dados da Tabela 52 (4) visam mostrar se a freqüência com que os profissionais percebem a interação social de seus mentores fora do trabalho modera seus níveis de estresse. A Tabela 52 (4) faz a comparação dos níveis de estresse segundo os estratos dos profissionais que manifestaram as freqüências com que percebem o comportamento de interação social de seus mentores fora do ambiente de trabalho. Tabela 52 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,5 3,3 1,4 3,3 1,1 3,3 1,3 3,3 1,4 Índice SME 2,9 1,6 2,7 1,4 2,5 1,1 2,8 1,2 2,4 1,2 Índice SFE Índice NE 2,8 1,5 3,0 1,4 2,9 1,1 3,1 1,3 2,9 1,3 FONTE: Dados da pesquisa 127 Pela análise dos dados da Tabela 52 (4), e pelo crivo de interpretações do Quadro 5 (4), percebe-se que as diferentes freqüências percebidas pelos respondentes acerca do comportamento do mentor condizentes com interação social fora do trabalho, equivalem a diferentes interpretações de níveis de estresse. Indivíduos que raramente ou frequentemente perceberam o comportamente vindo de seus mentores são indivíduos com níveis normais de estresse. Interessante observar que quando o indivíduo percebe que sempre há a intervenção do mentor, os níveis de estresse aumentam. Percebe-se que a relação de mentoria, no que tange a interação social entre mentor e mentorado fora do ambiente de trabalho, interfere no nível de estresse sentido. Mas não se pode afirmar que quanto maior a percepção da freqüência de mentoria, menor o nível de estresse. Análise do item 1 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A análise dos dados da Tabela 53 (4) visa verificar se as práticas de mentoria recebidas pelos respondentes em relação à interação social do mentor fora do ambiente de trabalho podem moderar a propensão ao Estresse. Quando foram calculados os índices de propensão ao estresse (índice PE) dos indivíduos estratificados de acordo com as respostas acerca das freqüências com que percebem a prática da interação social do mentor, obteve-se os dados mostrados na Tabela 53 (4). Todos os respondentes apresentam índices PE condizentes com interpretação de indivíduos propensos ao estresse segundo o crivo de respostas do Quadro 8 (4). A propensão ao estresse não é minimizada pela relação de mentoria no que tange a interação social do mentor com o mentorado. Tabela 53 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,5 3,5 1,5 3,4 1,4 3,5 1,3 2,8 1,7 3,0 1,7 3,4 1,3 3,5 1,2 3,6 1,2 3,5 1,3 3,0 1,6 3,5 1,4 3,5 1,3 3,6 1,2 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 128 Análise do item 1 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A análise dos dados da Tabela 54 (4) visa verificar se as práticas de mentoria recebidas pelos respondentes em relação à interação social do mentor fora do ambiente de trabalho podem moderar nível de pressão/insatisfação no trabalho. A Tabela 54 (4) apresenta os dados do índice relativo ao nível de pressão/insatisfação (índice NPIT) com o trabalho. O estrato de respondentes que nunca observou a prática da interação social do mentor apresenta índice NPIT igual a 2,9, que segundo o crivo de respostas do Quadro 15 (4) são indivíduos com nível muito baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Os respondentes que afirmam freqüência rara relativa à prática do mentor em relação à interação social são considerados indivíduos com nível alto de pressão/insatisfação com o trabalho. Os respondentes que observam a ação do mentor em relação à interação social, ocasionalmente, frequentemente e sempre, apresentam índices NPIT condizentes com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Conclui-se que a percepção dos respondentes acerca da interação social do mentor fora do ambiente do trabalho minimiza a “pressão/insatisfação com o trabalho“. Tabela 54 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção da prática da interação social do mentor Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,7 3,3 1,6 3,1 1,4 2,8 1,6 2,8 1,6 Índice FIT 3,2 1,8 3,3 1,6 3,1 1,4 2,9 1,6 2,7 1,7 Índice PIO 2,9 1,8 4,2 1,3 3,4 1,4 3,4 1,6 3,8 1,8 Índice RI 3,1 1,9 4,3 1,7 3,4 1,5 3,3 1,8 3,7 1,8 Índice CPF 2,9 1,8 3,8 1,6 3,1 1,4 3,0 1,7 3,3 1,6 Índice CEO 2,7 1,7 3,1 1,6 3,0 1,5 2,8 1,6 3,1 1,7 Índice ICT 1,8 3,7 1,6 3,2 1,4 3,0 1,6 3,2 1,7 Índice NPIT 2,9 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.2 O mentor assume a culpa ou crédito em situações controversas A variável relativa ao mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas pertence às funções de carreira e a função de proteção. Conforme resultados transcritos na Tabela 55 (4), 65,6% da amostra percebe o comportamento como razoável, muito ou extremamente importante, sendo a média de 2,84. Expressivo percentual da amostra, equivalente a 53,7%, afirma que ocasionalmente, frequentemente ou sempre percebe o mentor 129 assumir a culpa ou crédito em situações controversas. A média para esta freqüência foi de 2,64. 45,5% dos gerentes afirma que, ao menos freqüentemente, se empenham em tais comportamentos. Tabela 55 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 26 19,4 19,4 19,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 25,4 25,4 3 2,2 13,6 13,6 34 25,4 20 14,9 14,9 34,3Raramente 28 20,9 20,9 46,3 4 3,0 18,2 31,8 48 35,8 35,8 70,1Ocasionalmente 37 27,6 27,6 73,9 5 3,7 22,7 54,5 29 21,6 21,6 91,8Frequentemente 22 16,4 16,4 90,3 10 7,5 45,5 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 11 8,2 8,2 100,0 100,0 0 134 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total 2,84 (1,207) 13 9,7 9,7 100,0 100,0 0 134 2,64 (1,288) 3,00 (1,113) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 2 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 56 (4) são relativos à faceta I e são interpretados segundo crivo de respostas do Quadro 2 (4). Indivíduos que afirmam que nunca, raramente ou frequentemente percebem seus mentores assumirem a culpa ou crédito em situações controversas são indivíduos satisfeitos com o trabalho. Indivíduos com percepção ocasional acerca do comportamento do mentor são muito satisfeitos com o trabalho. Interessante observar que indivíduos que afirmam sempre perceber seus mentores se comportarem de tal forma são indivíduos insatisfeitos com o trabalho. Pode-se concluir, então, que o quando o mentor assume ocasionalmente a culpa ou crédito em situações controversas, os mentorandos se sentem muito satisfeitos com o trabalho. Mas não se pode afirmar que o nível de satisfação com o trabalho é minimizado com o aumento da freqüência do comportamento em questão do mentor. 130 Tabela 56 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,6 1,2 4,0 1,3 3,6 1,4 3,1 1,3 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 2 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os dados transcritos na Tabela 57 (4) mostram que indivíduos que nunca ou ocasionalmente percebem o comportamento em questão por parte de seus mentores possuem elevado nível de estresse. Os indivíduos que frequentemente e sempre percebem que os mentores assumem a culpa ou crédito em situações controversas, possuem nível normal de estresse. Dessa forma, conclui-se que a mentoria minimiza os níveis de estresse sentidos. Tabela 57 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,3 3,2 1,3 3,2 1,2 3,4 1,2 3,3 1,4 Índice SME 2,6 1,3 2,8 1,3 2,5 1,3 2,9 1,1 2,7 1,3 Índice SFE 2,9 1,3 3,0 1,3 2,8 1,2 3,1 1,2 3,0 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 2 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 58 (4) são interpretados segundo o crivo de respostas do Quadro 8 (4) e são relativos à faceta III, propensão ao estresse. Percebe-se que, pela interpretação dos índices PE relativos a todos os estratos de respondentes, os indivíduos são propensos ao estresse independente das percepções do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas. A relação de mentoria em questão não minimiza a propensão ao estresse. 131 Tabela 58 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,6 3,2 1,3 3,5 1,4 3,3 1,3 3,6 1,3 3,4 1,4 3,4 1,3 3,6 1,3 3,5 1,2 3,3 1,4 3,4 1,5 3,3 1,3 3,6 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 2 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A Tabela 59 (4) apresenta dados relativos à faceta IV, nível de pressão/instatisfação com o trabalho. Segundo o campo “Resultado” do Quadro 15 (4), todos os respondentes, indepententes da freqüência de suas percepções acerca do comportamento em questão do mentor, apresentam nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Dessa forma, concluise que a percepção da freqüência da mentoria em questão não minimiza o nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 59 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção do fato do mentor assumir a culpa ou crédito em situações controversas Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,5 2,8 1,4 2,9 1,5 2,6 1,5 3,7 1,7 Índice FIT 3,3 1,5 3,2 1,5 3,1 1,5 2,9 1,6 2,6 1,7 Índice PIO 3,6 1,5 3,6 1,6 3,4 1,5 3,3 1,6 3,6 1,8 Índice RI 3,9 1,7 3,6 1,5 3,3 1,6 3,4 1,7 3,4 2,1 Índice CPF 3,2 1,5 3,2 1,5 3,1 1,4 3,3 1,8 3,3 1,9 Índice CEO 3,0 1,5 3,2 1,6 2,9 1,6 2,7 1,5 3,3 1,3 Índice ICT 1,5 3,3 1,5 3,1 1,5 3,1 1,6 3,3 1,7 Índice NPIT 3,4 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.3 O mentor dá ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão O comportamento de o mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão está entre as funções de carreira e é uma função de exposição/visibilidade. Quando questionados, os respondentes declararam média de importância igual a 3,23. A Tabela 60 (4) traz os dados estatísticos dos respondentes. Percebe- 132 se que 40,3% e 23,9% da amostra considera razoavelmente importante e muito importante, respectivamente, o fato de o mentor dar ao mentorado tarefas que o exponham mais aos colegas. 54,4% da amostra expressam que ocasionalmente, frequentemente ou sempre recebem esta prática do mentor; e 81,8 % dos gerentes respondentes acreditam que se comportam assim em relação a seus mentorados. As médias da freqüência do mentor e da freqüência com o mentorados são, respectivamente, 2,85 e 3,45. Tabela 60 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 9,7 9,7Nunca 13 9,7 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 17 12,7 12,7 12,7 2 1,5 9,1 9,1 15 11,2 11,2 20,9Raramente 44 32,8 32,8 45,5 2 1,5 9,1 18,2 54 40,3 40,3 61,2Ocasionalmente 31 23,1 23,1 68,7 2 1,5 9,1 27,3 32 23,9 23,9 85,1Frequentemente 26 19,4 19,4 88,1 16 11,9 72,7 100,0 20 14,9 14,9 16 11,9 11,9 100,0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,23 (1,137) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,85 (1,223) 0 3,45 (1,011) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 3 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Segundo dados da Tabela 61 (4), os indivíduos que nunca percebem seus mentores darem a eles tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão, são insatisfeitos com trabalho. A interpretação se deu através do campo “Resultado” do Quadro 2 (4). Indivíduos que, pelo menos raramente, percebem o comportamente em questão por parte dos seus mentores são considerados satisfeitos com o trabalho. Percebeu-se, pois, o efeito moderador da percepção dos respondentes em relação ao comportamento do mentor em dar tarefas ao mentorado com fins de aumentar seus contatos com outros colegas de profissão. Ou seja, quanto maior a freqüência do comportamento do mentor, menor a insatisfação com o trabalho. 133 Tabela 61 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,9 1,2 3,8 1,3 3,9 1,3 3,5 1,6 Índice NST 3,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 3 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Através do campo “Resultado” do Quadro 5 (4), pôde-se interpretar os dados da Tabela 62 (4). Percebe-se que as diferentes freqüências percebidas pelos respondentes acerca do comportamento do mentor, condizentes com dar tarefas ao mentorado para aumentar seus contatos pessoais, equivalem a diferentes interpretações de níveis de estresse. Indivíduos que nunca ou raramente percebem receber tarefas para aumentar seus contatos pessoais, possuem elevado nível de estresse. Os indivíduos que ocasionalmente ou frequentemente perceberam estas práticas vindas de seus mentores, têm níveis normais de estresse. É interessante ressaltar que os indivíduos que sempre percebem receber esta prática do seu mentor, possuem elevado nível de estresse. Conclui-se que a freqüência de mentoria interfere nos níveis de estresse, mas não se pode afirmar que quanto maior for a freqüência do comportamento em questão do mentor, menor é o nível de estresse sentido. Tabela 62 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,4 3,3 1,1 3,3 1,4 3,4 1,3 3,2 1,5 Índice SME 2,7 1,4 2,4 1,0 2,7 1,3 2,9 1,3 2,7 1,4 Índice SFE 2,8 1,4 2,9 1,1 3,0 1,3 3,1 1,3 2,9 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 3 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 63 (4) são interpretados segundo o campo de “Resultado” do Quadro 8 (4). Os índices de propensão ao estresse (índices PE) apresentam interpretações 134 condizentes com indivíduos propensos ao estresse, indepente de suas observações acerca das tarefas que possam aumentar seus contatos pessoais com outros colegas de profissão. Ou seja, a relação de mentoria não minimiza a propensão ao estresse. Tabela 63 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,5 3,6 1,4 3,2 1,4 3,6 1,4 3,2 1,4 3,2 1,4 3,4 1,2 3,5 1,3 3,6 1,3 3,5 1,5 3,2 1,5 3,5 1,3 3,3 1,4 3,6 1,4 3,3 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 3 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 64 (4) mostram que respondentes que sempre percebem seus mentores designarem tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão são considerados indivíduos com níveis muito baixos de pressão/instisfação com o trabalho. Já os respondentes que nunca, raramente, ocasionalmente ou frequentemente percebem o comportamente em questão por parte de seus mentores apresentam níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Os índices NPIT foram interpretados segundo campo de “Resultado” do Quadro 15 (4). Ou seja, a relação de mentoria minimiza os níveis de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 64 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,6 3,1 1,4 3,0 1,5 3,0 1,5 2,6 1,6 Índice FIT 3,1 1,6 3,2 1,4 3,0 1,6 3,3 1,6 2,7 1,7 Índice PIO 3,3 1,6 3,6 1,4 3,6 1,7 3,7 1,5 3,1 1,8 Índice RI 3,6 1,7 3,7 1,6 3,5 1,7 3,5 1,7 3,2 1,7 Índice CPF 3,3 1,7 3,1 1,3 3,1 1,7 3,8 1,6 2,6 1,7 Índice CEO 2,8 1,6 3,1 1,5 2,9 1,6 3,3 1,5 2,7 1,5 Índice ICT 1,6 3,3 1,4 3,2 1,6 3,4 1,6 2,8 1,7 Índice NPIT 3,2 FONTE: Dados da pesquisa 135 4.3.1.4 O mentor encoraja o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a sua atenção O comportamento relativo a encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre medos e ansiedades que possam tirar a atenção do trabalho faz parte da função aconselhamento. O Aconselhamento é uma função psicossocial de apoio e suporte do mentor para com as necessidades mais prementes de seus mentorados. A Tabela 65 (4) traz os dados das percepções dos respondentes acerca deste comportamento. Observa-se que 48,5% dos respondentes consideram que a atitude do mentor de encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre seus medos e ansiedades que tiram sua atenção do trabalho é muito importante ou extremamente importante. Isso representa quase a metade da amostra. A média de importância do comportamento é de 3,19. Apenas 28,5% manifestam graus de importância entre pouco ou nada. Apesar da grande maioria dos respondestes expressar alto grau de importância, apenas 27,6% da amostra afirma que frequentemente e sempre recebem esta prática de seus mentores. A freqüência média da percepção dos respondentes diante da percepção do comportamento por parte de seus mentores foi de 2,75. 50% dos respondentes que ocupam cargos gerenciais, dizem que frequentemente encorajam seus mentorados a conversar abertamente sobre seus medos e ansiedades, ao passo que 9,1% dizem se comportar sempre. Os percentuais para frequentemente e sempre relativos ao comportamento é maioria. A média desta freqüência é 3,27. Tabela 65 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a sua atenção Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 20 14,9 14,9 14,9Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 25 18,7 18,7 18,7 3 2,2 13,6 13,6 20 14,9 14,9 29,9Raramente 34 25,4 25,4 44,0 3 2,2 13,6 27,3 29 21,6 21,6 51,5Ocasionalmente 38 28,4 28,4 72,4 3 2,2 13,6 40,9 44 32,8 32,8 84,3Frequentemente 23 17,2 17,2 89,6 11 8,2 50,0 90,9 21 15,7 15,7 14 10,4 10,4 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,19 (1,295) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,75 (1,241) FONTE: Dados da pesquisa 3,27 (1,241) 136 Análise do item 4 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Segundo interpretação do índice NST, mostrado na Tabela 66 (4), os respondentes que afirmam que nunca, raramente, ocasionalmente ou frequentemente percebem que seus mentores os encorajam a conversar sobre seus medos e ansiedades, apresentam-se como satisfeitos com o trabalho. Interessante observar que individuos que afirmam sempre perceber seus mentores agindo de forma a encorajá-los a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que lhes tiram a atenção apresentam-se insatisfeitos com o trabalho. A relação de mentoria em questão, quando é mais percebida pelos respondentes, não apresenta nestes, sentimentos maiores de satisfação com o trabalho. Podemos afirmar que a mentoria interfere na relação, mas não há como confirmar que a relação de mentoria, neste comportamento especifico, melhora o nível de satisfação com o trabalho. Tabela 66 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,9 1,1 3,7 1,3 3,9 1,3 3,1 1,5 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 4 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Quanto aos níveis de estresse apresentados na Tabela 67 (4), indivíduos que nunca ou raramente são encorajados pelos mentores a conversar sobre medos e ansiedades apresentam elevado nível de estresse. Por outro lado, os indivíduos que ocasionalmente ou frequentemente percebem receber essa prática dos mentores, possuem níveis normais de estresse. Interessante frisar que is respondentes que afirmaram que os mentores sempre praticam esse comportamento, apresentam índices elevados de estresse. As interpretações dos índices foram feitas segundo o campo “Resultado” do Quadro 5 (4). Não se percebe a minimização do nível de estresse em função do aumento da percepção do item de mentoria em questão, embora a percepção da freqüência da mentoria interfere no nível de estresse. 137 Tabela 67 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,3 3,2 1,2 3,4 1,3 3,3 1,3 3,4 1,4 Índice SME 2,6 1,4 2,6 1,3 2,6 1,2 2,9 1,2 2,4 1,2 Índice SFE 2,9 1,4 2,9 1,2 3,0 1,2 3,1 1,2 2,9 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 4 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Segundo os dados mostrados na Tabela 68 (4), a faceta III, propensão ao estresse, não é moderada pela freqüência com que os respondentes percebem o mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os mendos e as ansiedades que lhes tiram a atenção. O campo “Resultado” do Quadro 8 (4), sugere interpretação dos índices PE de todos os estratos mostrados na Tabela 68 (4), condizentes com indivíduos propensos ao estresse. A percepção da freqüência do comportamento do mentor em questão não minimiza a propensão ao estresse. Tabela 68 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,6 3,4 1,4 3,3 1,4 3,6 1,3 3,5 1,5 3,5 1,4 3,5 1,2 3,4 1,2 3,4 1,4 3,4 1,3 3,4 1,5 3,4 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 3,5 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 4 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A faceta IV não é moderada pela freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes. Todos os estratos, cujos índices NPIT foram interpretados segundo 138 campo “Resultado” do Quadro 15 (4) e mostrados na Tabela 69 (4), são de indivíduos com níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 69 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram a atenção destes Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,4 3,0 1,5 3,2 1,5 2,8 1,6 3,4 1,8 Índice FIT 3,2 1,5 3,3 1,5 3,1 1,4 3,0 1,6 2,6 1,6 Índice PIO 3,5 1,5 3,8 1,5 3,3 1,5 3,3 1,7 3,6 1,8 Índice RI 3,3 1,6 4,0 1,6 3,4 1,6 3,2 1,6 3,8 2,0 Índice CPF 3,2 1,5 3,2 1,4 3,2 1,5 2,8 1,6 3,6 2,1 Índice CEO 2,8 1,4 3,2 1,5 3,0 1,6 3,0 1,6 2,8 1,6 Índice ICT 1,5 3,4 1,5 3,2 1,5 3,0 1,6 3,3 1,8 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.5 O mentor compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Os dados relativos à percepção dos respondentes quanto ao compartilhamento de experiências pessoais do mentor como alternativa para solucionar problemas do mentorado, são mostrados na Tabela 70 (4). Percebe-se que mais de 1/3 da amostra considera que o comportamento muito importante. O grau de importância obteve média igual a 3,20. Apesar da importância dada ao comportamento, 36,6% da amostra frequentemente e sempre percebe seus mentores compartilhando experiências pessoais para tentar solucionar seus problemas. A média para este item foi de 3,01. Com relação aos gerentes, 36,4% afirmam se comportar ocasionalmente assim com seus subordinados (mentorados) e, percentual idêntico afirma se comportar frequentemente desta forma. A média para este item foi de 2,95. Análise do item 5 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 71 (4) mostra dados dos respondentes estratificados por freqüência em relação a suas percepções acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado. Segundo campo 139 “Resultado” do Quadro 2 (4), apenas os respondentes que sempre percebem este comportamento do mentor tem índice NST na faixa de indivíduos insatisfeitos com o trabalho. Todos os demais respondentes apresentam Índice NST na faixa de indivíduos satisfeitos com o trabalho. Conclui-se que, a relação de mentoria, no que diz respeito ao mentor compartilhar experiências pessoais com o mentorado com fins de resolver problemas destes, não aumenta o nível de satisfação em relação ao trabalho, mas a freqüência da relação de mentoria interfere nessa satisfação. Tabela 70 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 18 13,4 13,4 13,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 17 12,7 12,7 12,7 3 2,2 13,6 13,6 17 12,7 12,7 26,1Raramente 26 19,4 19,4 32,1 3 2,2 13,6 27,3 33 24,6 24,6 50,7Ocasionalmente 42 31,3 31,3 63,4 8 6,0 36,4 63,6 52 38,8 38,8 89,6Frequentemente 37 27,6 27,6 91,0 8 6,0 36,4 100,0 14 10,4 10,4 9,0 9,0 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,20 (1,20) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 12 0 134 3,01 (1,16) 2,95 (1,046) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 71 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,7 1,4 3,7 1,2 3,9 1,3 3,3 1,5 Índice NST 3,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 5 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os dados da faceta II são mostrados na Tabela 72 (4) e são estratificados por freqüências em relação à percepção dos respondentes acerca do mentor compartilhar 140 experiências pessoais. Percebe-se que o índice NE dos indivíduos que nunca percebem o comportamento em questão por parte do mentor é condizente com elevado nível de estresse. Os indivíduos que percebem receber essas práticas raramente, ocasionalmente e sempre possuem nível normal de estresse, segundo crivo de respostas do Quadro 5 (4). Interessante observar que os indivíduos que frequentemente percebem receber essa prática dos mentores possuem um elevado nível de estresse. Dessa forma, não podemos afirmar que quanto maior a frequência do comportamento em questão, menor é o nível de estresse. Porém, a freqüência da mentoria interfere no nível de estresse. Tabela 72 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,4 3,3 1,4 3,4 1,2 3,3 1,3 3,3 1,3 Índice SME 3,0 1,4 2,7 1,3 2,7 1,2 2,3 1,1 2,9 1,3 Índice SFE 2,9 1,4 3,0 1,4 3,1 1,2 2,8 1,2 3,1 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 5 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Em relação à faceta III, propensão ao estresse, percebe-se que todos os estratos de respondentes mostrados na Tabela 73 (4) apresentam índices PE condizentes com indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item relativo ao compatilhamento de experiências pessoais por parte do mentor, não minimiza a propensão ao estresse. Tabela 73 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,6 3,1 1,4 3,5 1,3 3,6 1,4 3,2 1,6 3,3 1,5 3,5 1,4 3,4 1,2 3,5 1,3 3,3 1,5 3,4 1,6 3,3 1,4 3,5 1,3 3,6 1,3 3,3 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 141 Análise do item 5 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A Tabela 74 (4) apresenta os índices relativos à faceta IV, níveis de pressão/insatisfação com o trabalho, da amostra estratificada por respostas dadas de acordo com as percepções acerca do compartilhamento de experiências por parte do mentor. Os índices NPIT mostrados na Tabela 74 (4) são condizentes com interpretações de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho, levando a conclusão que a relação de mentoria, em relação ao item em questão, não minimiza a pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 74 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,4 3,0 1,5 3,1 1,5 3,1 1,6 3,0 1,7 Índice FIT 3,0 1,5 3,3 1,6 3,1 1,5 3,2 1,6 2,7 1,7 Índice PIO 3,1 1,5 3,8 1,5 3,4 1,4 3,7 1,6 3,2 1,8 Índice RI 3,1 1,6 3,7 1,6 3,6 1,7 3,7 1,6 3,5 1,8 Índice CPF 3,0 1,4 3,3 1,6 3,2 1,6 3,2 1,5 3,4 2,0 Índice CEO 2,9 1,5 3,0 1,5 2,9 1,4 3,0 1,7 3,1 1,6 Índice ICT 1,5 3,3 1,5 3,2 1,5 3,3 1,6 3,1 1,8 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.6 O mentor dá apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Dentro da função de carreira e da função denominada de desafio nas tarefas, vê-se que o comportamento do mentor em oferecer apoio e feedback ao desempenho do mentorado enquanto profissional é visto por 63,57% como muito ou extremamente importante. A média do grau de importância foi de 3,52. Apenas 38,1% acreditam ter recebido frequentemente e sempre tal apoio de seus mentores. Em contrapartida, 63,6% dos mentores dizem se empenhar em tal ação frequentemente e sempre. A Tabela 75 (4) traz os dados, além das médias das freqüências do mentor e com o mentorados, que foram 3,01 e 3,64, respectivamente. 142 Tabela 75 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 11 8,2 8,2 8,2Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 23 17,2 17,2 17,2 2 1,5 9,1 9,1 18 13,4 13,4 21,6Raramente 22 16,4 16,4 33,6 1 ,7 4,5 13,6 20 14,9 14,9 36,6Ocasionalmente 38 28,4 28,4 61,9 5 3,7 22,7 36,4 60 44,8 44,8 81,3Frequentemente 32 23,9 23,9 85,8 9 6,7 40,9 77,3 25 18,7 18,7 19 14,2 14,2 100,0 5 3,7 22,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,52 (1,181) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,01 (1,292) 3,64 (1,177) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 6 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 76 (4) apresenta os índices NST, relativos à faceta I, considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção destes, relativa ao apoio do mentor e do feedback acerca do desempenho do mentorado como profissional. O campo do “Resultado” do Quadro 2 (4), sugere a interpretação dos índices NST de todos os estratos como satisfeitos com o trabalho, levando a conclusão que a relação de mentoria em questão não minimiza o nível de satisfação com o trabalho. Tabela 76 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,6 1,2 3,8 1,2 3,8 1,1 3,6 1,7 Índice NST 3,7 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 6 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Pelos dados da Tabela 77 (4), relativos à faceta II, os indivíduos, que nunca perceberam por parte de seus mentores apoio e feedback sobre seus desempenhos como profissionais, possuem elevado nível de estresse. Indivíduos que raramente, ocasionalmente e 143 frequentemente percebem este comportamente em seus mentores apresentam níveis normais de estresse. Vale observar que indivíduos que sempre recebem do mentor apoio e feedback sobre seu desempenho possuem elevado nível de estresse. Dessa forma, podemos dizer que a relação de mentoria não minimiza o nível de estresse percebido, mas que a freqüência do comportamento em questão interfere nos níveis de estresse. Tabela 77 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,5 3,2 1,3 3,4 1,2 3,4 1,2 3,3 1,3 Índice SME 2,6 1,6 2,9 1,1 2,6 1,3 2,6 1,1 2,4 1,3 Índice SFE 2,8 1,5 3,0 1,2 3,0 1,3 3,0 1,2 2,9 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 6 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os níveis PE apresentados na Tabela 78 (4) são interpretados, segundo o Quadro 8 (4), como níveis de propensão ao estresse. Ou seja, todos os estratos de respondentes são propensos ao estresse independente da freqüência da relação de mentoria no item em questão. Tabela 78 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,5 3,3 1,2 3,6 1,4 3,4 1,3 3,5 1,6 3,2 1,5 3,5 1,3 3,5 1,2 3,5 1,3 3,4 1,4 3,2 1,5 3,4 1,2 3,6 1,3 3,5 1,3 3,4 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 6 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A Tabela 79 (4) apresenta os índices NPIT relativos à faceta IV. Tal tabela mostra que indivíduos que raramente, ocasionalmente, frequentemente e sempre percebem receber feedback do mentor sobre seu desempenho, têm nível baixo de pressão/insatisfação no 144 trabalho. Interessante observar que respondentes que nunca perceberam essa característica do mentor, possuem nível muito baixo de pressão/insatisfação no trabalho. Dessa forma, concluise que a freqüência da mentoria não diminui os níveis de pressão, mas que a mentoria interfere nos níveis de estresse de estresse de acordo com a freqüência do comportamento em questão. Tabela 79 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,3 3,0 1,5 3,2 1,5 3,0 1,6 3,4 1,7 Índice FIT 2,9 1,5 3,1 1,4 3,3 1,5 3,2 1,6 2,8 1,6 Índice PIO 3,1 1,5 3,5 1,5 3,4 1,5 3,8 1,5 3,7 1,8 Índice RI 3,0 1,5 3,5 1,6 3,6 1,6 3,8 1,7 3,9 1,9 Índice CPF 2,9 1,5 3,2 1,4 3,1 1,5 3,5 1,6 3,4 1,9 Índice CEO 2,7 1,4 3,0 1,4 3,0 1,5 3,1 1,6 3,0 1,5 Índice ICT 1,4 3,2 1,5 3,3 1,5 3,4 1,6 3,4 1,7 Índice NPIT 2,9 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.7 O mentor ajuda o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir O comportamento do mentor em ajudar o mentorado a terminar tarefas ou a cumprir prazos que seriam difíceis de conseguir pertence a função de carreira e a função de proteção. Segundo dados da Tabela 80 (4), 50,7% da amostra consideram este comportamento por parte do mentor muito ou extremamente importante. A média de importância mostrada na Tabela 80 (4) é de 3,34. 30,6% da amostra frequentemente e sempre percebe os seus mentores os ajudando a terminar tarefas ou cumprir prazos, embora 45,5% dos gerentes, no papel de mentores, acreditam que desempenham esse papel frequentemente e sempre. As médias da freqüência do mentor foram de 2,84 e com o mentorado foi de 3,27. Análise do item 7 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 81 (4) mostra Os índices NST dos respondentes estratificados por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir. Percebe-se Índice NST 145 que condizem com interpretações iguais em todos os estratos, onde respondentes são satisfeitos com o trabalho, sugerindo que a freqüência de percepção dos respondentes acerca do comportamento em questão do mentor não minimiza a satisfação no trabalho. Tabela 80 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 15 11,2 11,2 11,2Nunca 9,7 9,7 38 28,4 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 24 17,9 17,9 17,9 1 ,7 4,5 4,5 20,9Raramente 24 17,9 17,9 35,8 4 3,0 18,2 22,7 28,4 49,3Ocasionalmente 45 33,6 33,6 69,4 7 5,2 31,8 54,5 48 35,8 35,8 85,1Frequentemente 32 23,9 23,9 93,3 8 6,0 36,4 90,9 20 14,9 14,9 6,7 6,7 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 13 0 134 3,34 (1,182) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 9 0 134 2,84 (1,177) 3,27 (1,032) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 81 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,8 1,1 3,8 1,3 3,5 1,5 3,5 1,6 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 7 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os dados dos índices NE dos estratos analisados são mostrados na Tabela 82 (4). Indivíduos que nunca ou frequentemente percebem a freqüência do comportamento em questão do mentor, apresentam níveis normais de estresse. Em contrapartida, os que percebem essa prática raramente ou ocasionalmente possuem níveis elevados de estresse. Interessante observar que indivíduos que sempre percebem que o mentor ajuda a terminar tarefas, possuem índices elevados de estresse. Dessa forma, não se percebe a freqüência da prática do mentor, 146 acerca de ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos, com efeitos de minimizar os níveis de estresse; mas interfere nos níveis de estresse sentido. Tabela 82 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,3 3,3 1,2 3,2 1,2 3,4 1,4 3,0 1,3 Índice SME 2,7 1,4 2,7 1,2 2,6 1,2 2,6 1,4 2,5 1,2 Índice SFE 3,0 1,3 3,0 1,2 2,9 1,2 3,0 1,4 2,8 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 7 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A interpretação dos índices PE da Tabela 83 (4), relativos à faceta III, foram feitos de acordo com o campo “Resultado” do Quadro 8 (4). Os índices PE de todos os estratos revelam indivíduos propensos ao estresse, de modo que não se percebe a freqüência das afirmações dos respondentes acerca do comportamento em questão com efeitos minimizadores do estresse. Tabela 83 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,6 1,6 3,3 1,4 3,5 1,3 3,3 1,5 3,1 1,4 3,4 1,3 3,6 1,4 3,4 1,2 3,4 1,3 3,4 1,5 3,5 1,5 3,5 1,4 3,5 1,3 3,3 1,4 3,3 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 7 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 84 (4) demonstram que, os indivíduos que sempre percebem o comportamento do mentor em ajudar o mentorado a terminar tarefas ou a cumprir prazos, são os que experimentam os níveis mais baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Pode-se 147 afirmar, portanto, que a percepção da freqüência do comportamento do mentor em questão não minimiza a pressão do estresse. Tabela 84 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a terminar tarefas ou cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para ele conseguir Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,5 2,9 1,6 3,0 1,4 3,2 1,6 2,9 1,8 Índice FIT 3,2 1,6 3,6 1,6 3,1 1,4 3,0 1,6 2,2 1,5 Índice PIO 3,3 1,6 3,9 1,6 3,4 1,4 3,9 1,5 2,4 1,5 Índice RI 3,6 1,6 3,9 1,7 3,3 1,5 3,8 1,8 2,6 1,7 Índice CPF 3,2 1,4 3,5 1,5 3,0 1,4 3,5 1,7 2,3 1,6 Índice CEO 3,2 1,7 3,3 1,6 2,9 1,4 3,0 1,5 2,5 1,5 Índice ICT 1,6 3,5 1,6 3,1 1,4 3,4 1,6 2,5 1,6 Índice NPIT 3,2 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.8 O mentor convida o mentorado para almoçar O questionamento acerca de convites do mentor ao mentorado para almoçar ou jantar pertence à função de amizade. As freqüências estão retratadas na Tabela 85 (4). Pela análise dos dados da Tabela 85 (4), percebe-se que 35,8% dos respondentes consideram razoavelmente importante tais convites. Isso corresponde a mais de 1/3 da amostra. Vale à pena salientar que 41% da amostra apresentou uma percepção de que convites para almoçar ou jantar são nada ou pouco importante. A média do grau de importância é 2,75. Quando se observa a segunda dimensão, cuja média foi de 2,27, relativa à frequência com que os mentorados consideram ter recebido convites de seus mentores, percebe-se de mais da metade da amostra (equivalente a 57,5%) consideram que nunca ou raramente receberam convites de seus mentores para tais encontros. O comportamento de gerentes, quando mentores, retrata que 45,5% nunca ou raramente convidaram seus subordinados (mentorados) para jantar ou almoçar. A média desta frequência é 2,91. Análise do item 8 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Pelo campo “Resultado” do Quadro 2 (4), fez-se a interpretação dos índices NST mostrados na Tabela 86 (4). Os grupos compõem-se de indivíduos respondentes estratificados por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para 148 almoçar/jantar. O índice NST do estrato que responde raramente perceber este comportamento vindo de seus mentores é condizente com insatisfação com o trabalho. Todos os demais estratos possuem a mesma interpretação, indivíduos satisfeitos com o trabalho. Não se percebe a relação de mentoria, no item que trata de convites por parte do mentor para almoçar/jantar com mentorado, com efeitos de moderação nos níveis de satisfação com o trabalho. Tabela 85 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 14,9 14,9Nunca 20 14,9 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 44 32,8 32,8 32,8 5 3,7 22,7 22,7 35 26,1 26,1 41,0Raramente 33 24,6 24,6 57,5 5 3,7 22,7 45,5 48 35,8 35,8 76,9Ocasionalmente 39 29,1 29,1 86,6 3 2,2 13,6 59,1 21 15,7 15,7 92,5Frequentemente 13 9,7 9,7 96,3 5 3,7 22,7 81,8 5 3,7 3,7 100,0 4 3,0 18,2 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 10 7,5 7,5 100,0 100,0 0 134 2,75 (1,122) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,27 (1,132) 2,91 (1,477) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 86 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,4 1,3 3,9 1,3 3,7 1,3 3,6 1,5 Índice NST 3,9 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 8 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Percebe-se, pelos índices NE da Tabela 87 (4), que todos os indivíduos da amostra, independente de suas respostas às percepções acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar, possuem nível normal de estresse. A menos dos indivíduos que apresentam respostas de ocasionalidade, que são considerados indivíduos com elevado nível de estresse. As interpretações dos índices foram feitas de acordo com o campo “Resultado” do 149 Quadro 5 (4). A relação de mentoria, no item relativo a convites do mentor ao mentorado para almoçar/jantar, não modera os níveis de estresse. Tabela 87 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,3 3,3 1,3 3,2 1,3 3,2 1,2 3,3 1,2 Índice SME 2,6 1,3 2,7 1,2 2,5 1,3 2,9 1,1 2,8 1,0 Índice SFE 3,0 1,3 3,0 1,3 2,8 1,3 3,1 1,2 3,0 1,1 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 8 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Segundo crivo de respostas do Quadro 8 (4), todos os estratos da Tabela 88 (4) apresentam indices PE, relativos à faceta III, condizentes com indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item relativo a convites do mentor ao mentorado para almoçar/jantar, também não modera os níveis de propensão ao estresse. Tabela 88 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,6 1,6 3,3 1,3 3,2 1,4 3,3 1,2 3,3 1,7 3,4 1,4 3,3 1,3 3,5 1,3 3,5 1,3 3,4 1,4 3,5 1,5 3,3 1,3 3,4 1,3 3,4 1,3 3,4 1,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 8 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A faceta IV é relativa ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Pelos índices NPIT apresentados na Tabela 89 (4), vê-se que todos os estratos são compostos de indivíduos com baixo nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Não se comprova que o aumento da relação de mentoria, no item em questão, baixa os níveis de pressão e insatisfação com o trabalho. 150 Tabela 89 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor convidar o mentorado para almoçar/jantar Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,5 3,2 1,4 2,7 1,5 2,7 1,5 3,0 1,8 Índice FIT 3,3 1,5 3,1 1,4 2,9 1,6 3,1 1,5 2,5 1,3 Índice PIO 3,6 1,5 3,6 1,5 3,5 1,7 3,3 1,4 3,0 1,7 Índice RI 3,8 1,6 3,8 1,6 3,3 1,7 3,2 1,5 3,1 1,4 Índice CPF 3,3 1,5 3,7 1,6 2,7 1,5 3,1 1,6 3,4 1,6 Índice CEO 3,1 1,5 3,1 1,5 2,8 1,6 2,8 1,5 3,2 1,5 Índice ICT 1,5 3,4 1,5 3,0 1,6 3,1 1,5 3,0 1,6 Índice NPIT 3,4 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.9 O mentor designa tarefas que preparam o mentorado para ser um profissional competente Dentre as funções de carreira e função de patrocínio está o comportamento do mentor acerca de designar tarefas ao mentorado que o preparem para ser um profissional competente. Os dados dos respondentes estão transcritos na Tabela 90 (4). As médias do grau de importância, da freqüência do mentor e da freqüência com o mentorado foram de 3,44, 2,86 e 3,59, respectivamente. Dos mentorados respondentes, 62,7% declaram perceber ocasionalmente, frequentemente ou sempre esse comportamento de seus mentores. E 68,2% dos gerentes afirmam se comportar dessa forma com a mesma freqüência. Tabela 90 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 13 9,7 9,7 9,7Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 27 20,1 20,1 20,1 2 1,5 9,1 9,1 19,4Raramente 23 17,2 17,2 37,3 5 3,7 22,7 31,8 26,9 46,3Ocasionalmente 34 25,4 25,4 62,7 13 9,7 59,1 90,9 46 34,3 34,3 80,6Frequentemente 42 31,3 31,3 94,0 2 1,5 9,1 100,0 26 19,4 19,4 6,0 6,0 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 13 9,7 9,7 36 26,9 0 134 3,44 (1,192) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 8 0 134 2,86 (1,233) FONTE: Dados da pesquisa 3,59 (1,008) 151 Análise do item 9 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Segundo dados da Tabela 91 (4), diferentemente de todos os demais estratos da amostra, que se compõem de indivíduos satisfeitos com o trabalho, interessante observar que os indivíduos que afirmam sempre receber de seus mentores tarefas que os preparam para serem profissionais competentes são considerados muito insatisfeitos com o trabalho. Conclui-se, pois, que a relação de mentoria, neste item, não minimiza a satisfação com o trabalho, mas que a freqüência da mentoria apenas interfere nesta característica. Tabela 91 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,5 1,2 3,8 1,4 3,8 1,3 2,7 1,4 Índice NST 3,9 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 9 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Analisando os dados da Tabela 92 (4), nota-se que individuos que nunca ou raramente percebem que o mentor designa tarefas que os preparam para serem profissionais competentes, apresentaram índices normais de estresse. Por outro lado, respondentes que perceberam ocasionalmente e frequentemente esses comportamentos de seus mentores possuem elevado índice de estresse. Vale ressaltar que os indivíduos que sempre percebem receber esse comportamento de seus mentores possuem estresse normal. Isto é, quando comparados aos indivíduos que ocasionalmente ou frequentemente percebem receber essa prática de seus mentores, os indivíduos que sempre recebem essa prática possuem níveis normais de estresse. Pode-se afirmar que quando essa prática é sempre desempenhada, o nível de estresse tende a ser minimizado. 152 Análise do item 9 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Pelos dados apresentados na Tabela 93 (4), não se pode afirmar que a relação de mentoria minimiza os níveis de propensão ao estresse em função de maior percepção acerca da freqüência em relação ao fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente. Todos os estratos de respondentes, mostrados na Tabela 93 (4), compõem-se de indivíduos propensos ao estresse. Tabela 92 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,3 3,3 1,3 3,2 1,3 3,4 1,3 3,3 1,4 Índice SME 2,7 1,4 3,1 1,2 2,4 1,3 2,5 1,2 2,8 1,4 Índice SFE 3,0 1,3 3,2 1,3 2,8 1,3 2,9 1,2 3,1 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Tabela 93 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,6 1,5 3,4 1,1 3,3 1,5 3,5 1,4 2,8 1,5 3,4 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 3,5 1,2 3,3 1,6 3,5 1,4 3,4 1,2 3,4 1,4 3,5 1,3 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 9 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Pelos escores dos índices NPIT apresentados na Tabela 94 (4), não se percebe a relação de mentoria (no item em questão) como moderadora do nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Todos os estratos da Tabela 94 (4) compõem-se de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. 153 4.3.1.10 O mentor conversa sobre questionamentos e preocupações do mentorado O comportamento do mentor acerca de conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado é classificado como função psicossocial de aconselhamento na relação de mentoria. 67,9% da amostra expressam grau de importância entre razoável, muito e extremamente importante acerca do diálogo na relação mentor/mentorado. A média do grau de importância foi de 3,12. Contudo, a grande maioria da amostra, equivalente a 61,2%, demonstra pouca percepção deste comportamento em seus mentores, sendo 2,69 a média para esta freqüência. Alta freqüência, equivalente a 63,9%, dos gerentes respondentes afirmam dialogar com seus subordiandos (mentorados) sobre questões e preocupações deles. A média para esta freqüência foi de 3,14. Os dados são mostrados na Tabela 95 (4). Tabela 94 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,4 2,9 1,5 3,0 1,5 3,1 1,6 3,4 1,6 Índice FIT 3,2 1,5 3,2 1,5 3,2 1,6 3,0 1,6 2,5 1,5 Índice PIO 3,4 1,5 3,6 1,4 3,5 1,6 3,6 1,6 3,0 1,7 Índice RI 3,4 1,7 3,3 1,6 3,7 1,7 3,7 1,7 3,2 1,8 Índice CPF 3,1 1,5 3,2 1,5 3,1 1,5 3,4 1,6 3,0 2,0 Índice CEO 3,0 1,4 2,9 1,5 2,9 1,6 3,1 1,6 3,2 1,5 Índice ICT 1,5 3,2 1,5 3,3 1,6 3,3 1,6 3,0 1,7 Índice NPIT 3,2 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 95 (4) - Tabela de freqüências dos escores acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.) Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 14 10,4 10,4 10,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 29 21,6 21,6 21,6 2 1,5 9,1 9,1 29 21,6 21,6 32,1Raramente 23 17,2 17,2 38,8 3 2,2 13,6 22,7 34 25,4 25,4 57,5Ocasionalmente 50 37,3 37,3 76,1 9 6,7 40,9 63,6 41 30,6 30,6 88,1Frequentemente 24 17,9 17,9 94,0 6 4,5 27,3 90,9 16 11,9 11,9 6,0 6,0 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,12 (1,189) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 8 0 134 2,69 (1,171) FONTE: Dados da pesquisa 3,14 (1,082) 154 Análise do item 10 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 96 (4) mostra estratos de indivíduos satisfeitos com o trabalho. Interessante observar que os indivíduos que afirmam que sempre percebem seus mentores conversar sobre seus questionamentos e preocupações possuem índice NST refentes a indivíduos são insatisfeitos com o trabalho. Dessa forma, não se percebe que a freqüência do comportamento do mentor maximizar a satisfação com o trabalho. Tabela 96 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.) Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,9 1,2 3,7 1,3 3,6 1,4 3,1 1,6 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 10 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os índices NE, relativos à faceta II e mostrados na Tabela 97 (4), não são moderados pela freqüência com que os respondentes percebem o comportamento em questão do mentor. As interpretações dos índices NE mostrados na Tabela 97 (4) são feitas de acordo com o campo “Resultado” do Quadro 5 (4). Tabela 97 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.) Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,3 3,2 1,3 3,4 1,3 3,2 1,4 3,3 1,1 Índice SME 2,8 1,3 2,5 1,3 2,6 1,3 2,6 1,2 2,7 0,9 Índice SFE 3,0 1,3 2,9 1,3 3,0 1,3 2,9 1,3 3,0 1,0 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 155 Análise do item 10 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Segundo o campo de “Resultado” do Quadro 8 (4), os índices PE mostrados na Tabela 98 (4) são condizentes com indivíduos propensos ao estresse, de modo que não se percebe que o aumento da freqüência da prática de mentoria, no item em questão, minimiza a propensão ao estresse. Tabela 98 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.) Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,5 3,1 1,2 3,5 1,4 3,4 1,4 3,2 1,4 3,4 1,4 3,6 1,2 3,4 1,2 3,5 1,5 3,4 1,3 3,5 1,4 3,4 1,2 3,4 1,3 3,4 1,5 3,3 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 10 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional O campo de “Resultado” do Quadro 15 (4) mostra que a interpretação, para os índices NPIT mostrados na Tabela 99 (4), é condizente com indivíduos com níveis baixos de pressão/insatisfação, quando relacionados à percepção do mentor conversar sobre questionamentos e preocupações do mentorado. Isso demonstra que o aumento da freqüência da prática de mentoria, no item em questão, não minimiza os níveis de pressão/insatisfação com o trabalho. 4.3.1.11 O mentor reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Ainda dentre as funções de carreira e subfunções de proteção, encontra-se o comportamento do mentor em tentar reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido. Os dados da Tabela 100 (4) mostram que 30,6% da amostra declaram este comportamente muito importante, ao passo que 20,1% 156 consideram extremamente importante. A média de importância declarada foi de 3,27. Apesar da importância declarada pelos respondentes, 66,4% afirma que ocasionalmente, frequentemente ou sempre percebem seus mentores se empenhando em reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar possibilidades de crescimento. A média da freqüência do mentor foi de 2,83. Os gerentes afirmam que 54,6 apresentam esse comportamento, para a mesma freqüência. A média para esta freqüência foi de 2,64. Tabela 99 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar sobre os questionamentos e preocupações do mentorado (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.) Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,4 2,8 1,3 3,2 1,6 2,9 1,7 3,3 1,7 Índice FIT 3,1 1,5 3,2 1,4 3,2 1,5 3,1 1,6 2,3 1,5 Índice PIO 3,2 1,5 3,5 1,4 3,7 1,6 3,6 1,6 3,0 1,8 Índice RI 3,4 1,7 3,4 1,5 3,9 1,7 3,5 1,7 3,0 1,5 Índice CPF 3,1 1,6 3,1 1,4 3,3 1,5 3,2 1,5 3,3 2,1 Índice CEO 2,8 1,4 2,9 1,4 3,0 1,5 3,2 1,7 3,2 1,5 Índice ICT 1,5 3,2 1,4 3,4 1,6 3,3 1,6 3,0 1,7 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 100 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 12,7 12,7Nunca 17 12,7 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 11,9 11,9 2 1,5 9,1 9,1 16 11,9 25 18,7 18,7 31,3Raramente 29 21,6 21,6 33,6 8 6,0 36,4 45,5 24 17,9 17,9 49,3Ocasionalmente 58 43,3 43,3 76,9 8 6,0 36,4 81,8 41 30,6 30,6 79,9Frequentemente 24 17,9 17,9 94,8 4 3,0 18,2 100,0 27 20,1 20,1 5,2 5,2 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,27 (1,322) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 7 0 134 2,83 (1,03) FONTE: Dados da pesquisa 2,64 (0,902) 157 Análise do item 11 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Os índices NST, relativos à faceta I, mostrados na Tabela 101 (4), mostram estrato de indivíduos que afirmam nunca, ocasionalmente ou frequentemente perceber seus mentores reduzirem riscos desnecessários de forma a não ameaçar possíveis promoções, como indivíduos satisfeitos com o trabalho. Não se percebe que o aumento da freqüência da relação de mentoria aumenta o nível de satisfação com o trabalho. Tabela 101 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,4 4,1 1,1 3,7 1,3 3,5 1,5 3,3 1,6 Índice NST 3,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 11 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os índices NE (níveis de estresse) são relativos à faceta II. Os estratos de respondentes analisados e seus índices NE são mostrados na Tabela 102 (4). A interpretação dos índices NE são dados de acordo com o campo “Resultado” do Quadro 5 (4). Respondentes que nunca ou raramente percebem que o mentor reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido, possuem elevado nível de estresse. Indivíduos que ocasionalmente, frequentemente ou sempre percebem receber essa prática dos seus mentores, possuem índices normais de estresse. Dessa forma, conclui-se que os indivíduos que percebem receber dos mentores a redução de riscos desnecessários à promoção, possuem índices normais de estresse. A mentoria pode ser vista como forma de minimizar o estresse sentido. 158 Tabela 102 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,4 3,3 1,1 3,2 1,3 3,4 1,5 3,4 1,0 Índice SME 2,8 1,4 2,9 1,2 2,5 1,2 2,5 1,3 2,6 0,9 Índice SFE 2,9 1,4 3,1 1,2 2,9 1,3 3,0 1,4 3,0 0,9 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 11 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Não se percebe o aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão, minimizar a propensão ao estresse, pela análise dos dados da Tabela 103 (4). Todos os estratos são condizentes com indivíduos propensos ao estresse, segundo crivo de respostas do Quadro 8 (4). Tabela 103 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,7 3,5 1,3 3,3 1,4 3,5 1,4 3,1 1,6 3,4 1,4 3,5 1,3 3,4 1,3 3,4 1,4 3,5 1,3 3,4 1,6 3,5 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 3,3 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 11 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os dados da Tabela 104 (4) demonstram que os indivíduos que sempre percebem o comportamento do mentor em reduzir riscos desnecessários com vias a minimizar as ameaças a possíveis promoções do mentorado, são os que experimentam os níveis mais baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Desta feita, o aumento da relação de mentoria, no item em questão, minimiza os níveis de pressão/insatisfação com o trabalho. 159 Tabela 104 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor reduzir riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado em ser promovido Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,4 2,6 1,4 3,2 1,5 3,3 1,7 3,1 1,6 Índice FIT 3,2 1,5 3,3 1,5 3,1 1,5 3,2 1,6 1,8 0,8 Índice PIO 3,2 1,6 3,7 1,6 3,5 1,5 3,6 1,7 3,0 1,9 Índice RI 3,2 1,7 3,4 1,6 3,6 1,6 4,0 1,8 3,1 1,8 Índice CPF 3,2 1,5 3,3 1,5 3,0 1,4 3,7 1,8 3,1 2,1 Índice CEO 2,9 1,4 3,0 1,5 3,1 1,6 2,9 1,5 2,9 1,4 Índice ICT 1,5 3,2 1,5 3,2 1,5 3,5 1,7 2,8 1,6 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.12 O mentor demonstra habilidade para ouvir as conversas com o mentorado A habilidade do mentor em ouvir as conversas com o mentorado é uma função psicossocial de aconselhamento, cujo grau de importância, nesta amostra, obteve média de 3,24. A Tabela 105 (4) mostra a distribuição de freqüências. A amostra apresenta menos de 1/3 de respondentes, o que equivale a 26,9%, que afirmam grau de importância entre pouco ou nada. Ou seja, a grande maioria expressa importância razoável, muito e extremamente. 66,4% dos respondentes percebem ocasionalmente, frequentemente ou sempre, em seus mentores, habilidade em ouvir as suas conversas. 68,2% dos gerentes percebem desempenhar essa prática na mesma freqüência. Tabela 105 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 18 13,4 13,4 13,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 17 12,7 12,7 12,7 3 2,2 13,6 13,6 18 13,4 13,4 26,9Raramente 28 20,9 20,9 33,6 4 3,0 18,2 31,8 36 26,9 26,9 53,7Ocasionalmente 50 37,3 37,3 70,9 5 3,7 22,7 54,5 38 28,4 28,4 82,1Frequentemente 27 20,1 20,1 91,0 8 6,0 36,4 90,9 24 17,9 17,9 9,0 9,0 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,24 (1,275) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 12 0 134 2,92 (1,131) FONTE: Dados da pesquisa 3,09 (1,231) 160 Análise do item 12 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 106 (4) apresenta Os índices NST relativos aos estratos analisados e condizem, segundo interpretação do Quadro 2 (4), com indivíduos satisfeitos com o trabalho. Não se percebe o aumento na freqüência da relação de mentoria, relativa ao item que trata da habilidade do mentor em ouvir as conversas do mentorado, como um fator de aumento da satisfação com o trabalho. Tabela 106 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,9 1,1 3,6 1,4 3,9 1,3 3,5 1,5 Índice NST 3,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 12 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional De acordo com os dados da Tabela 107 (4), indivíduos que nunca perceberam a habilidade do mentor para ouvir suas conversas apresentam elevados níveis de estresse. Os indivíduos que raramente, ocasionalmente ou frequentemente percebem receber essa prática, apresentam níveis normais de estresse. Interessante observar que os indivíduos que sempre percebem receber essa prática dos seus mentores apresentam índices elevados de estresse. Diante disto, não se pode afirmar que a percepção da freqüência do comportamento em questão do mentor, minimize o nível de estresse. Mas podemos afirmar que essa característica, de acordo com a freqüência, interfere no nível de estresse sentido. Tabela 107 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,5 3,2 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,3 1,3 Índice SME 2,6 1,5 2,9 1,2 2,6 1,2 2,6 1,3 2,3 1,1 Índice SFE 2,8 1,5 3,1 1,2 3,0 1,3 3,0 1,3 2,8 1,2 Índice NE 161 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 12 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Não se percebe o aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão, minimizar a propensão ao estresse, pela análise dos dados da Tabela 108 (4). Todos os estratos são condizentes com indivíduos propensos ao estresse, segundo crivo de respostas do Quadro 8 (4). Tabela 108 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,7 3,4 1,2 3,5 1,4 3,6 1,5 3,2 1,5 3,2 1,6 3,5 1,2 3,4 1,3 3,6 1,3 3,5 1,3 3,2 1,6 3,4 1,2 3,4 1,3 3,6 1,4 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 12 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Pelos dados mostrados na Tabela 109 (4), não se percebe o aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão, como sendo fator de minimização do nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Todos os estratos apresentam índices NPIT condizentes com indivíduos que experimentam nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 109 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor demonstrar habilidade para ouvir as conversas com o mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,5 2,6 1,4 3,3 1,5 2,9 1,6 3,2 1,6 Índice FIT 2,7 1,5 3,2 1,5 3,2 1,5 3,4 1,7 2,4 1,3 Índice PIO 3,3 1,6 3,6 1,5 3,5 1,5 3,6 1,6 3,4 1,8 Índice RI 3,2 1,7 3,4 1,5 3,7 1,7 3,8 1,8 3,4 1,7 Índice CPF 3,0 1,6 3,1 1,5 3,3 1,5 3,4 1,7 2,9 1,8 Índice CEO 2,7 1,5 3,0 1,4 3,0 1,5 3,2 1,7 2,9 1,4 Índice ICT 1,6 3,1 1,5 3,3 1,5 3,4 1,7 3,0 1,6 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 162 4.3.1.13 O mentor solicita sugestões sobre seus problemas aos mentorados Solicitação de sugestões sobre problemas feitas aos mentorados, por mentores, é considerada razoavelmente importante por pouco mais de 1/3 da amostra de respondentes, conforme dados da Tabela 110 (4). Esse comportamento é uma função psicossocial relativa à aceitação. 26,9% o consideram muito importante. O grau de importância obteve média de 3,07. 59,7 % da amostra declaram que ocasionalmente, frequentemente ou sempre o mentor solicita sugestões para solução de problemas dele. A média para a freqüência do mentor foi de 2,74. Média menor observa-se na freqüência com o mentorado, equivalente a 2,50. Apenas 50,0% dos gerentes acreditam realizar solicitações desta natureza ocasionalmente ou sempre; e 0% dos gerentes, ou seja, nenhum gerente, afirmou que sempre se comporta realizando solicitações de sugestões aos seus subordinados ou mentorados. Tabela 110 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 18 13,4 13,4 13,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 18,7 18,7 3 2,2 13,6 13,6 25 18,7 20 14,9 14,9 28,4Raramente 29 21,6 21,6 40,3 8 6,0 36,4 50,0 45 33,6 33,6 61,9Ocasionalmente 46 34,3 34,3 74,6 8 6,0 36,4 86,4 36 26,9 26,9 88,8Frequentemente 24 17,9 17,9 92,5 3 2,2 13,6 100,0 15 11,2 11,2 7,5 7,5 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,07 (1,187) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 10 0 134 2,74 (1,176) 2,50 (0,913) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 13 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 111 (4) mostra Os índices NST dos estratos dos grupos de indivíduos analisados quanto às suas respostas em relação à percepção acerca do mentor pedir-lhes sugestões sobre problemas. Os indivíduos que nunca, raramente ou ocasionalmente observam esta percepção por parte do mentor são satisfeitos com o trabalho, segundo interpretação do índice NST em relação ao crivo de respostas do Quadro 2 (4). Os respondentes que percebem receber essa prática frequentemente, são muito satisfeitos com o trabalho. Vale observar que 163 os indivíduos que sempre percebem receber essa prática dos serus mentores, são insatisfeitos com o trabalho. Não se pode afirmar, com isso, que quanto maior forma freqüência das práticas de mentoria, maior será a satisfação com o trabalho. Mas, de acordo com a Tabela 111 (4), percebe-se que a freqüência das práticas de mentoria interfere na satisfação com o trabalho. Tabela 111 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,7 1,2 3,8 1,2 4,1 1,2 3,0 1,5 Índice NST 3,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 13 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 112 (4) apresenta os índices NE, relativos à faceta II, dos estratos analisados. Os indivíduos, que afirmam nunca receber do mentor a solicitação acerca de sugestões sobre problemas, apresentam níveis elevados de estresse. Os estratos de respondentes que afirmam raramente, frequentemente e sempre perceber o comportamento em questão por parte dos mentores, apresentam índices NE condizentes com indivíduos com níveis normais de estresse. Vale observar que os respondentes que observam receber ocasionalmente essa prática possuem elevados níveis de estresse. Percebe-se que a freqüência da relação de mentoria, no item em questão, apensar de interferir, não minimiza os níveis de estresse percebido. Tabela 112 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,4 3,3 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,2 1,4 Índice SME 2,8 1,3 2,6 1,2 2,6 1,3 2,5 1,2 2,9 1,4 Índice SFE 2,9 1,3 3,0 1,2 2,9 1,3 3,0 1,3 3,0 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 164 Análise do item 13 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Segundo a interpretação dos índices PE mostrados na Tabela 113 (4), não se percebe o aumento da freqüência acerca do comportamento do mentor como agente minimizador da propensão ao estresse. Todos os estratos são de indivíduos propensos ao estresse. Tabela 113 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,5 3,6 1,2 3,4 1,5 3,4 1,5 2,7 1,5 3,3 1,5 3,5 1,1 3,5 1,4 3,6 1,2 3,2 1,4 3,4 1,5 3,6 1,2 3,4 1,4 3,5 1,3 3,0 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 13 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Pelos dados mostrados na Tabela 114 (4), se percebe o aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão, como sendo fator de minimização do nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Praticamente todos os estratos apresentam índices NPIT condizentes com indivíduos que experimentam níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho, porém os indivíduos que afirmam sempre perceber o comportamento em questão por parte do mentor experimentam níveis muito baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 114 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor pedir ao mentorado sugestões sobre problemas que ele, o mentor, tem Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,6 3,2 1,5 2,9 1,6 3,1 1,6 3,1 1,6 Índice FIT 3,1 1,5 3,0 1,4 3,4 1,6 3,0 1,5 2,3 1,4 Índice PIO 3,4 1,6 3,7 1,4 3,5 1,6 3,4 1,6 3,3 1,8 Índice RI 3,2 1,6 3,7 1,7 3,8 1,7 3,5 1,6 3,2 1,7 Índice CPF 3,1 1,5 3,3 1,5 3,4 1,6 2,9 1,4 2,9 1,9 Índice CEO 2,9 1,5 3,1 1,4 3,1 1,7 2,8 1,6 2,7 1,5 Índice ICT 1,5 3,3 1,5 3,4 1,6 3,1 1,5 2,9 1,6 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 165 4.3.1.14 O mentor sugere estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho A Tabela 115 (4) traz dados sobre a ação do mentor como idealizador de estratégias que conduzam o mentorado aos seus objetivos de trabalho. Dos respondentes, 37,3% considera este comportamento do mentor como muito importante. A média de importância foi de 3,25. 41,8% da amostra percebem, apenas, ocasionalmente comportamentos dos seus mentores condizentes com a ação em questão. E, mais da metade dos gerentes, equivalente a 59,1%, também acreditam se comportar apenas ocasionalmente como agentes propulsores de estratégias. 2,96 foi a média da freqüência percebida pelos respondentes em relação ao mentor e 3,00 foi a média que os gerentes perceberam se comportar desta forma em relação a seus subordinados ou mentorados. Tabela 115 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 14 10,4 10,4 10,4Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 12,7 12,7 2 1,5 9,1 9,1 17 12,7 14 10,4 10,4 20,9Raramente 20 14,9 14,9 27,6 2 1,5 9,1 18,2 43 32,1 32,1 53,0Ocasionalmente 56 41,8 41,8 69,4 13 9,7 59,1 77,3 50 37,3 37,3 90,3Frequentemente 33 24,6 24,6 94,0 4 3,0 18,2 95,5 6,0 6,0 100,0 1 ,7 4,5 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 13 9,7 9,7 100,0 100,0 0 134 3,25 (1,108) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 8 0 134 2,96 (1,072) 3,00 (0,926) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 14 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 116 (4) apresenta Os índices NST, relativos à faceta I, dos estratos analisados. A interpretação dos estratos é de indivíduos satisfeitos com o trabalho, segundo campo “Resultado” do Quadro 2 (4). Interessante observar que apenas os respondentes que afirmam sempre perceber o mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho, são indivíduos insatisfeitos com o trabalho. Não se 166 percebe que o aumento da freqüência da relação mentor/mentorado no item em questão aumente a satisfação com o trabalho. Porém, a freqüência da mentoria interfere na satisfação com o trabalho. Tabela 116 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,5 1,2 3,8 1,3 3,9 1,4 3,3 1,6 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 14 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Em relação à faceta II, nível do estresse, cujos dados dos estratos dos indivíduos analisados estão mostrados na Tabela 117 (4), a interpretação dos índices NE variou de acordo com as freqüências com que os respondentes percebem o fato do mentor sugerir estratégias especificas para o mentorado consiga atingir objetivos específicos. Porém, não se conclui que o aumento desta freqüência minimize o nível de estresse percebido. Tabela 117 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,3 3,3 1,2 3,4 1,3 3,2 1,4 3,4 1,2 Índice SME 2,9 1,3 2,8 1,1 2,7 1,3 2,4 1,3 2,7 1,2 Índice SFE 2,9 1,3 3,0 1,2 3,0 1,3 2,8 1,3 3,1 1,2 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 14 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 118 (4) mostra os índices de propensão ao estresse, relativos à faceta III, de todos os estratos analisados segundo a freqüência das percepções da relação de mentoria, no item em questão. Todos os estratos apresentam índices PE condizentes com indivíduos 167 propensos ao estresse, de modo que não se percebe a freqüência dita pelos respondentes acerca da relação de mentoria como um agente minimizador da propensão ao estresse. Tabela 118 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,6 3,6 1,2 3,3 1,4 3,4 1,6 3,3 1,4 3,4 1,4 3,5 1,2 3,4 1,3 3,4 1,4 3,5 1,4 3,5 1,5 3,6 1,2 3,4 1,3 3,4 1,5 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 14 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Pelos dados mostrados na Tabela 119 (4), pôde-se concluir que o aumento da freqüência da relação de mentoria, relativa a sugestões que o mentor possa dar ao mentorado para que este atinja seus objetivos, é fator de minimização do nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Todos os estratos apresentam índices NPIT condizentes com indivíduos que experimentam níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho, a menos dos indivíduos que afirmam sempre perceber o comportamento em questão por parte do mentor. Estes experimentam níveis muito baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 119 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,4 3,2 1,4 3,0 1,6 3,1 1,6 2,9 1,5 Índice FIT 3,2 1,6 3,3 1,4 3,2 1,5 3,0 1,7 2,3 1,4 Índice PIO 3,5 1,6 3,5 1,5 3,6 1,5 3,4 1,6 2,8 1,6 Índice RI 3,2 1,6 3,7 1,6 3,7 1,7 3,6 1,6 3,0 1,8 Índice CPF 3,1 1,6 3,2 1,4 3,4 1,6 3,0 1,5 3,1 2,0 Índice CEO 3,0 1,4 3,1 1,5 3,0 1,5 2,9 1,7 2,8 1,6 Índice ICT 1,5 3,4 1,5 3,3 1,6 3,2 1,6 2,8 1,6 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 168 4.3.1.15 O mentor escolhe (ou ajuda) o mentorado para uma promoção Já o item que descreve o comportamento do mentor como propulsor para a conquista de uma promoção para o mentorado, foi avaliado por 51,5% como sendo algo muito ou extremamente importante. 66,4% disseram perceber que seu mentor se comporta dessa maneira ocasionalmente, freqüentemente ou sempre. A maioria expressiva de gerentes disse acreditar que se encaixa neste item para com seus subordinados ou mentorados, o que equivale a 77,3% dos 22 gerentes. A Tabela 120 (4) apresenta os dados descritivos desse item, que está entre os itens da função exposição/visibilidade relativa a funções de carreira e apresentou, para esta amostra, média de importância igual a 3,23, média de freqüência do mentor igual a 2,81 e freqüência com o mentorado igual a 3,23. Tabela 120 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 14,2 14,2Nunca 19 14,2 12 9,0 9,0 34 25,4 57 42,5 12 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 14,9 14,9 2 1,5 9,1 9,1 20 14,9 23,1Raramente 25 18,7 18,7 33,6 3 2,2 13,6 22,7 25,4 48,5Ocasionalmente 56 41,8 41,8 75,4 7 5,2 31,8 54,5 42,5 91,0Frequentemente 26 19,4 19,4 94,8 8 6,0 36,4 90,9 5,2 5,2 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 9,0 9,0 100,0 100,0 0 134 3,23 (1,182) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 7 0 134 2,81 (1,077) 3,23 (1,110) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 15 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 121 (4) apresenta Os índices NST, relativos aos níveis de satisfação com o trabalho, analisados por estratos de freqüências de respostas dadas à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção. A menos dos respondentes que afirmam sempre perceber este comportamento de seus mentores, que são indivíduos insatisfeitos com o trabalho, todos os demais estratos são de indivíduos satisfeitos com o trabalho. O item de mentoria, em questão, não modera a faceta I, de modo a maximizar a 169 satisfação do profissional de TI em relação ao trabalho. Mas a freqüência desse comportamento da mentoria interfere na satisfação com o trabalho. Tabela 121 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,8 1,2 3,8 1,3 3,7 1,4 3,3 1,5 Índice NST 3,7 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 15 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Segundo interpretação do campo “Resultado” do Quadro 5 (4), os índices de nível de estresse dos estratos analisados, mostrados na Tabela 122 (4), apresentam os indivíduos, que afirma nunca ou frequentemente perceberem o mentor escolher o mentorado para uma promoção, como indivíduos com elevado nível de estresse. Os demais estratos são compostos por indivíduos com níveis normais de estresse. Não se percebe influência da relação de mentoria na diminuição do nível de estresse, apesar de interferir no nível de estresse sentido. Tabela 122 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,5 3,3 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,5 1,0 Índice SME 2,7 1,5 2,8 1,2 2,7 1,3 2,2 1,0 2,7 1,0 Índice SFE 2,8 1,5 3,0 1,2 3,0 1,3 2,8 1,2 3,1 1,0 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 15 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 123 (4) mostra índices PE de todos os estratos condizentes com indivíduos propensos ao estresse. Este fato mostra a não influência da relação de mentoria, no item em questão. 170 Tabela 123 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,6 3,4 1,3 3,4 1,4 3,5 1,4 3,5 1,4 3,3 1,5 3,4 1,2 3,5 1,3 3,4 1,3 3,5 1,2 3,3 1,6 3,4 1,3 3,5 1,4 3,4 1,4 3,5 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 15 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A Tabela 124 (4) apresenta os índices NPIT, relativos a faceta IV, e segundo interpretação sugerida pelo campo “Resultado” do Quadro 15 (4), todos os estratos são compostos de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Este fato não minimiza a relação de mentoria, no item em questão. Tabela 124 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor escolher (ou ajudar) o mentorado para uma promoção Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,5 2,7 1,4 3,1 1,6 3,4 1,6 3,3 1,5 Índice FIT 3,0 1,6 3,2 1,5 3,2 1,6 3,1 1,6 2,8 1,5 Índice PIO 3,2 1,7 3,7 1,4 3,4 1,6 3,9 1,5 3,1 1,5 Índice RI 3,2 1,7 3,6 1,7 3,5 1,6 3,9 1,7 3,7 1,6 Índice CPF 3,0 1,6 3,3 1,3 3,1 1,6 3,4 1,7 3,4 1,9 Índice CEO 2,7 1,5 2,9 1,4 3,2 1,6 2,9 1,5 3,1 1,3 Índice ICT 1,6 3,2 1,5 3,2 1,6 3,4 1,6 3,2 1,5 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.16 O mentor expressa sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo A expressão de sentimentos de respeito, por parte do mentor ao mentorado como indivíduo, faz parte das funções psicossociais de aceitação. Essa expressão foi questionada e dos 134 respondentes, 46 afirmam ser muito importante e 27 afirmam ser de extrema importância. Estes números correspondem a 34,3% e 20,1% da amostra, respectivamente. 3,42 foi a média da amostra relativa a importância do comportamento. Os números são mostrados na Tabela 125 (4). Pouco mais da metade da amostra, equivalente a 50,8 pontos 171 percentuais dos respondentes, afirmam que são mentorados que frequentemente ou sempre percebem sentimentos de respeito do mentor para com eles. A média desta freqüência foi de 3,37. 40,9% dos gerentes acreditam que frequentemente expressam sentimentos de respeito para com seus subordinados/mentorados, 18,2% acreditam que sempre expressam o mesmo sentimento. A média desta freqüência foi de 3,50. Tabela 125 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 13 9,7 9,7 9,7Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 15 11,2 11,2 11,2 2 1,5 9,1 9,1 18 13,4 13,4 23,1Raramente 16 11,9 11,9 23,1 2 1,5 9,1 18,2 30 22,4 22,4 45,5Ocasionalmente 35 26,1 26,1 49,3 5 3,7 22,7 40,9 46 34,3 34,3 79,9Frequentemente 40 29,9 29,9 79,1 9 6,7 40,9 81,8 27 20,1 20,1 28 20,9 20,9 100,0 4 3,0 18,2 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,42 (1,228) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,37 (1,255) 3,50 (1,185) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 16 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 126 (4) traz os índices de satisfação com o trabalho dos estratos analisados. Os índices são interpretados segundo crivo de respostas do Quadro 2 (4). Os respondentes que afirmam nunca perceberem seus mentores expressar sentimentos de respeito para com eles como indivíduos são insatisfeitos com o trabalho. Os indivíduos que declaram perceber o comportamento por parte de seus mentores, pelo menos raramente, são considerados indivíduos satisfeitos com o trabalho. Percebe-se que a relação de mentoria, quando percebida pelo menos de forma rara, aumenta o nível de satisfação com o trabalho. Análise do item 16 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A interpretação dos dados da Tabela 127 (4) apresenta estratos de indivíduos com nível normal de estresse (aqueles que afirmam nunca e ocasionalmente perceberem a relação 172 de mentoria acerca da expressão de sentimentos de respeito por parte de seus mentores), bem como indivíduos com nível elevados de estresse (aqueles que afirmam raramente, frequentemente e sempre perceberem sentimentos de respeito por parte de seus mentores). Não se percebe que o aumento da freqüência da expressão de sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduos minimize o nível de estresse. Tabela 126 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,7 1,2 3,8 1,1 3,9 1,3 3,8 1,5 Índice NST 3,2 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 127 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,7 3,1 1,1 3,3 1,2 3,3 1,2 3,4 1,3 Índice SME 3,1 1,6 2,7 1,1 2,7 1,2 2,6 1,2 2,4 1,3 Índice SFE 3,0 1,6 2,9 1,1 3,0 1,2 2,9 1,2 2,9 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 16 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE, relativos à faceta III, mostrados na Tabela 128 (4) são condizentes com estratos de indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não minimiza a propensão ao estresse. Tabela 128 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,6 3,3 1,0 3,3 1,3 3,6 1,4 3,4 1,6 3,2 1,6 3,3 1,2 3,5 1,2 3,5 1,2 3,5 1,4 3,2 1,6 3,3 1,1 3,4 1,3 3,6 1,3 3,4 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 173 Análise do item 16 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional A menos dos indivíduos que afirmam raramente perceber o comportamente em questão por parte do mentor, tendo níveis muiot baixos de estresse, todos os demais estratos apresentam índices NPIT, mostrados na Tabela 129 (4), condizentes com nível baixo de pressão/instisfação com o trabalho. A relação de mentoria não modera a faceta IV, para esta amostra. Tabela 129 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,5 2,6 1,4 3,2 1,5 3,1 1,6 3,0 1,5 Índice FIT 3,1 1,6 2,7 1,4 3,3 1,5 3,1 1,6 3,1 1,5 Índice PIO 2,9 1,6 3,0 1,5 3,4 1,5 3,7 1,5 3,9 1,5 Índice RI 3,2 1,7 2,9 1,4 3,6 1,5 3,8 1,8 3,8 1,7 Índice CPF 3,3 1,6 2,6 1,2 3,1 1,4 3,3 1,6 3,4 1,7 Índice CEO 2,8 1,7 2,8 1,5 3,3 1,5 2,8 1,5 3,1 1,6 Índice ICT 1,6 2,8 1,4 3,3 1,5 3,3 1,6 3,4 1,6 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.17 O mentor sugere estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreia Já o fato do mentor sugerir estratégias específicas para que seu mentorado atinja objetivos de carreira, função de coaching e função de carreira, foi considerado muito ou extremamente importante, por 32 dos 134 respondentes, o que corresponde a um percentual de 46,3%, , segundo a Tabela 130 (4). A média de importância da amostra foi de 3,11. Apenas 27,6% dos respondentes afirmam que seus mentores assim se comportaram sempre ou freqüentemente. Enquanto isso, 63,7% dos gerentes afirmam que agem assim para com seus mentorados sempre ou ao menos freqüentemente. As médias para freqüência do mentor e freqüência com o mentorados foram de 2,94 e 3,68. 174 Análise do item 17 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 131 (4) mostra os dados acerca da faceta I, satisfação com o trabalho, analisada entre estratos que declararam a freqüência de suas percepções acerca do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira. Os índices apresentados na Tabela 131 (4) foram interpretados segundo o campo “Resultado” do Quadro 2 (4) e apresentam escalas condizentes com indivíduos satisfeitos com o trabalho. A menos dos indivíduos que dizem frequentemente perceber o comportamento em questão por parte de seus mentores, que são considerados insatisfeitos com o trabalho, todos os demais estratos representam indivíduos satisfeitos com o trabalho. Não se percebeu, para esta amostra, que o aumento da relação de mentoria, no item em questão, aumentou a satisfação com o trabalho. Tabela 130 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 23 17,2 17,2 17,2Nunca 13 9,7 9,7 36 26,9 50 37,3 12 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 17 12,7 12,7 12,7 1 ,7 4,5 4,5 26,9Raramente 25 18,7 18,7 31,3 3 2,2 13,6 18,2 26,9 53,7Ocasionalmente 55 41,0 41,0 72,4 4 3,0 18,2 36,4 37,3 91,0Frequentemente 23 17,2 17,2 89,6 8 6,0 36,4 72,7 14 10,4 10,4 100,0 6 4,5 27,3 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 9,0 9,0 100,0 100,0 0 134 3,11 (1,230) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,94 (1,136) 3,68 (1,171) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 131 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,7 1,3 3,9 1,1 3,4 1,3 3,9 1,7 Índice NST 3,5 FONTE: Dados da pesquisa 175 Análise do item 17 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 132 (4) é relativa à faceta II e traz os índices NE dos estratos analisados. De acordo com o campo “Resultado” do Quadro 5 (4), indivíduos que, nunca percebem o mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira, são indivíduos com elevados nível de estresse. Os respondentes frequentemente percebem essa prática do mentor, possuem índices normais de estresse. Vale observar que os indivíduos que sempre recebem essa prática de seu mentor, possuem elevados índices de estresse. Pelo que se percebe, a freqüência da relação de mentoria, no item em questão, não minimiza, mas interfere nos níveis estresse sentidos. Tabela 132 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,4 3,3 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,3 1,4 Índice SME 2,8 1,5 2,7 1,2 2,7 1,3 2,7 1,1 2,0 1,2 Índice SFE 2,9 1,5 3,0 1,2 3,0 1,3 3,1 1,2 2,7 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 17 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE, relativos à faceta III, mostrados na Tabela 133 (4) são condizentes com estratos de indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a propensão ao estresse. Tabela 133 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,6 3,5 1,3 3,4 1,4 3,4 1,5 3,2 1,5 3,3 1,6 3,5 1,2 3,4 1,2 3,5 1,4 3,5 1,3 3,4 1,6 3,5 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 3,3 1,4 FONTE: Dados da pesquisa 176 Análise do item 17 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os índices NPIT, relativos à faceta IV, mostrados na Tabela 134 (4) são condizentes com estratos de indivíduos que apresentam nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a o nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 134 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor sugerir estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,7 1,5 3,1 1,4 3,0 1,5 3,2 1,8 3,1 1,5 Índice FIT 3,2 1,6 3,2 1,4 3,3 1,5 2,9 1,6 2,6 1,5 Índice PIO 3,2 1,5 3,4 1,4 3,7 1,5 3,4 1,6 3,4 1,7 Índice RI 3,4 1,8 3,4 1,5 3,7 1,6 3,6 1,8 3,4 1,9 Índice CPF 3,1 1,6 3,1 1,3 3,2 1,6 3,5 1,7 3,1 1,9 Índice CEO 2,9 1,4 3,2 1,6 3,0 1,5 3,0 1,6 2,6 1,6 Índice ICT 1,6 3,2 1,4 3,3 1,5 3,3 1,7 3,0 1,7 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.18 O mentor mantém em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele O fato de o mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas compartilhadas pelo mentorado é função psicossocial de aconselhamento. Os dados apresentados na Tabela 135 (4) mostram que 49,3% da amostra consideram muito importante e extremamente importante este comportamento. A média do grau de importância foi de 3,28 % dos respondentes afirmam, quando na postura de mentorados, que seu mentor não mantém segredos acerca de sentimentos e dúvidas por eles compartilhadas. Contudo 37,3% da amostra afirmam que seus mentores se comportam mantendo segredo. A média é de 3,14. Acerca dos gerentes, a média foi de 3,50, representando uma boa média de respondentes que acreditam manter segredo acerca de assuntos de seus mentorados. Em termos percentuais, gerentes que afirmam que sempre mantém segredo representam 36,4%. 177 Análise do item 18 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 136 (4) apresenta Os índices NST, relativos à faceta I, dos estratos analisados. Os respondentes, que afirmam nunca perceberem seus mentores mantendo em segredo os sentimentos e as dúvidas que são compartilhadas com eles, apresentam Índice NST condizentes com indivíduos insatisfeitos com o trabalho. Respondentes que percebem o comportamento do mentor de forma rara, ocasional ou freqüente são indivíduos satisfeitos com o trabalho. Já os indivíduos, que sempre percebem o comportamento do mentor no sentido de guardar segredo acerca do que é compartilhado com ele, apresentam índice NST condizentes com satisfação com o trabalho. Percebe-se que o aumento da freqüência, neste item da relação de mentoria, aumenta a satisfação com o trabalho. Tabela 135 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 12 9,0 9,0 9,0Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 20 14,9 14,9 14,9 4 3,0 18,2 18,2 33 24,6 24,6 33,6Raramente 20 14,9 14,9 29,9 3 2,2 13,6 31,8 23 17,2 17,2 50,7Ocasionalmente 44 32,8 32,8 62,7 1 ,7 4,5 36,4 38 28,4 28,4 79,1Frequentemente 21 15,7 15,7 78,4 6 4,5 27,3 63,6 28 20,9 20,9 29 21,6 21,6 100,0 8 6,0 36,4 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,28 (1,288) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,14 (1,327) 3,50 (1,566) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 136 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,5 3,7 1,2 3,8 1,2 3,6 1,4 4,0 1,4 Índice NST 3,3 FONTE: Dados da pesquisa 178 Análise do item 18 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os níveis de estresse dos estratos analisados e mostrados na Tabela 137 (4) não demonstram que o aumento da relação de mentoria, no item em questão, minimize o estresse percebido. Os indivíduos que nunca, raramente ou sempre percebem o comportamente do mentor acerca de manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele, são indivíduos com elevado nível de estresse. Tabela 137 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,4 3,2 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,4 1,3 Índice SME 2,7 1,3 2,7 1,3 2,8 1,3 2,8 1,2 2,2 1,2 Índice SFE 2,9 1,3 2,9 1,2 3,0 1,3 3,1 1,3 2,8 1,2 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 18 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE, relativos à faceta III, mostrados na Tabela 138 (4) são condizentes com estratos de indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a propensão ao estresse. Tabela 138 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,5 3,4 1,2 3,4 1,5 3,3 1,3 3,4 1,6 3,5 1,5 3,5 1,3 3,3 1,3 3,5 1,2 3,5 1,2 3,4 1,5 3,5 1,3 3,4 1,4 3,4 1,3 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa 179 Análise do item 18 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os índices NPIT, relativos à faceta IV, mostrados na Tabela 139 (4) são condizentes com estratos de indivíduos com nível baixo de pressão / insatisfação com o trabalho. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a faceta IV. Tabela 139 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor manter em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com ele Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,7 3,0 1,4 2,9 1,5 3,0 1,5 3,2 1,7 Índice FIT 3,1 1,6 3,2 1,4 3,2 1,5 3,0 1,5 3,0 1,6 Índice PIO 3,4 1,6 3,4 1,4 3,5 1,6 3,3 1,5 3,8 1,7 Índice RI 3,2 1,7 3,3 1,3 3,6 1,7 3,5 1,6 3,9 1,8 Índice CPF 3,2 1,6 3,1 1,2 3,0 1,5 3,1 1,7 3,6 1,6 Índice CEO 2,9 1,5 3,1 1,5 3,0 1,5 3,0 1,5 2,9 1,6 Índice ICT 1,6 3,2 1,4 3,2 1,6 3,1 1,5 3,4 1,7 Índice NPIT 3,1 FONTE: Dados da pesquisa Tabela 140 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 13 9,7 9,7 9,7Nunca 13 9,7 9,7 41 30,6 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 13 9,7 9,7 9,7 2 1,5 9,1 9,1 19,4Raramente 13 9,7 9,7 19,4 4 3,0 18,2 27,3 30,6 50,0Ocasionalmente 41 30,6 30,6 50,0 8 6,0 36,4 63,6 48 35,8 35,8 85,8Frequentemente 48 35,8 35,8 85,8 6 4,5 27,3 90,9 19 14,2 14,2 19 14,2 14,2 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,35 (1,139) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,35 (1,139) 3,09 (1,109) FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.19 O mentor expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele O comportamento psicossocial de aconselhamento relativo à expressão de empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com o mentor 180 apresentou média de grau de importância igual a 3,35, média de freqüência do mentor igual a 3,35 e média de freqüência com o mentorado igual a 3,09. Metade da amostra, ou seja, 50% dos respondentes consideram muito ou extremamente importante o fato do mentor ter empatia para com preocupações e para com sentimentos do mentorado. 50% dos respondentes percebem receber este comportamento do seu mentor, mas apenas 36,4% dos mentores afirmam desempenhar tal prática, na mesma freqüência. Os dados são apresentados na Tabela 140 (4). Análise do item 19 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 141 (4) traz os dados relativos aos índices NST, níveis de satisfação com o trabalho, da amostra estratificada por freqüências acerca da percepção do comportamento do mentor ao expressar empatia por preocupações e por sentimentos do mentorado. Os indivíduos que dizem nunca ou ocasionalmente perceber tal comportamento por parte do mentor são insatisfeitos com o trabalho. Os que dizem raramente são satisfeitos. Já os indivíduos que percebem frequentemente e sempre o mentor se comportar demonstrando empatia com os sentimentos e preocupações do mentorado são muito satisfeitos com o trabalho. O aumento da prática da relação de mentoria, no item em questão, aumenta, nesta amostra, a satisfação com o trabalho. Tabela 141 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,5 1,1 3,4 1,3 4,0 1,3 4,2 1,2 Índice NST 3,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 19 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Quanto ao nível de estresse, cujos índices dos estratos são mostrado na Tabela 142 (4), indivíduos que dizem nunca, ocasionalmente e frequentemente perceberem o comportamento em questão por parte de seus mentores, são considerados indivíduos com elevado nível de 181 estresse. Indivíduos que raramente e sempre percebem o comportamento por parte de seus mentores são individos com níveis normais de estresse. Não se conclui que, para esta amostra, o aumento da relação de mentoria, no item em questão, diminua o nível de estresse, mas podese perceber que a frequência deste comportamento de mentoria interfere nos níveis de estresse sentidos. Tabela 142 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,5 3,5 1,0 3,2 1,2 3,3 1,3 3,5 1,4 Índice SME 2,7 1,6 2,6 0,9 2,7 1,2 2,4 1,2 3,1 1,4 Índice SFE 2,7 1,5 3,0 1,0 2,9 1,2 2,9 1,3 3,3 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 19 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE, relativos à faceta III, mostrados na Tabela 143 (4) são condizentes com estratos de indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a propensão ao estresse. Tabela 143 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,5 3,7 1,0 3,4 1,3 3,5 1,5 3,0 1,6 3,1 1,6 3,5 1,0 3,4 1,3 3,5 1,3 3,7 1,4 3,2 1,6 3,6 1,0 3,4 1,3 3,5 1,4 3,3 1,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 19 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Em relação à faceta IV, pelos índices NPIT, mostrados na Tabela 144 (4), percebe-se que o aumento da relação de mentoria, no item que diz respeito ao mentor expressar empatia 182 por sentimentos e preocupações do mentorado, não diminui o nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Os índices foram interpretados conforme o campo “Resultado” do Quadro 15 (4). Interessante observar que idivíduos que nunca perceberam receber esta prática do seu mentor, possuem níveis muito baixos de pressão/insatisfação no trabalho. Tabela 144 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor expressar empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com ele Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,7 1,6 3,7 1,4 3,1 1,4 3,1 1,5 2,4 1,6 Índice FIT 2,8 1,6 2,8 1,3 2,9 1,4 3,2 1,5 3,6 1,8 Índice PIO 2,9 1,6 3,7 1,3 3,3 1,5 3,7 1,4 3,7 1,9 Índice RI 2,9 1,8 3,8 1,8 3,4 1,5 3,7 1,6 3,9 1,8 Índice CPF 3,0 1,7 3,7 1,5 3,0 1,5 3,0 1,5 3,8 1,6 Índice CEO 2,8 1,7 3,2 1,3 2,9 1,4 3,0 1,6 3,1 1,7 Índice ICT 1,7 3,5 1,4 3,1 1,5 3,3 1,5 3,4 1,7 Índice NPIT 2,8 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.20 O mentor encoraja o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho A Tabela 145 (4) traz os dados da análise acerca do encorajamento do mentorado por parte do mentor para que este tente novas formas de comportamento no trabalho. Este comportamento é de aceitação dentre as funções psicossociais. Observando-se os dados da Tabela 125 (4), percebe-se que percentual expressivo da amostra, equivalente a 41%, considera este comportamento muito importante. A média de importância dada foi de 3,39. 31,3% da amostra, percebem receber frequentemente e sempre esta prática de seu mentor. 45,4% dos gerentes dizem, por sua vez, que agem assim para com seus mentorados frequentemente ou sempre. Análise do item 20 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 146 (4) mostra que os índices NST, relativos aos estratos analisados, são de indivíduos satisfeitos com o trabalho. Não se percebe a relação de mentoria, no item em questão, como agente de aumento de satisfação com o trabalho. 183 Tabela 145 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 11 8,2 8,2 8,2Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 19 14,2 14,2 14,2 1 ,7 4,5 4,5 17,9Raramente 23 17,2 17,2 31,3 1 ,7 4,5 9,1 29,1 47,0Ocasionalmente 50 37,3 37,3 68,7 10 7,5 45,5 54,5 55 41,0 41,0 88,1Frequentemente 27 20,1 20,1 88,8 9 6,7 40,9 95,5 16 11,9 11,9 15 11,2 11,2 100,0 1 ,7 4,5 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 13 9,7 9,7 39 29,1 0 134 3,39 (1,082) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,97 (1,182) 3,36 (0,848) FONTE: Dados da pesquisa Tabela 146 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,3 3,5 1,3 3,8 1,3 3,7 1,4 3,6 1,5 Índice NST 3,8 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 20 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Quanto ao nível de estresse, índices NE mostrados na Tabela 147 (4), todos os extratos de respondentes que perceberem o mentor encorajá-los a tentar novas formas de comportamento no trabalho são considerados indivíduos com índices normais de estresse. Não se percebe a diminuição do nível de estresse com o aumento da relação de mentoria. Tabela 147 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,3 3,3 1,2 3,2 1,4 3,4 1,3 3,3 1,2 Índice SME 2,7 1,2 2,7 1,2 2,5 1,3 2,7 1,2 2,7 1,2 Índice SFE 2,9 1,3 3,0 1,2 2,9 1,4 3,0 1,2 3,0 1,2 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 184 Análise do item 20 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 148 (4) mostra os índices PE, relativos à faceta III. Todos os estratos são condizentes com indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a propensão ao estresse. Tabela 148 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,5 3,4 1,3 3,3 1,5 3,5 1,3 3,3 1,4 3,5 1,4 3,4 1,2 3,5 1,3 3,4 1,3 3,4 1,5 3,5 1,5 3,4 1,3 3,4 1,4 3,5 1,3 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 20 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Quanto à faceta IV, cujos índices são mostrados na Tabela 149 (4), os respondentes, que sempre percebem o mentor encorajá-los sobre novas formas de comportamento no trabalho, apresentam alto nível pressão. Todos os demais extratos possuem nível baixo de pressão. Pode-se concluir que o aumento da freqüência deste comportamento do mentor, não minimiza, mas interfere nos níveis de pressão sentidos. Tabela 149 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,4 3,2 1,5 2,9 1,6 3,0 1,6 3,6 1,5 Índice FIT 3,2 1,5 3,1 1,4 3,1 1,6 2,9 1,5 3,3 1,5 Índice PIO 3,3 1,5 3,5 1,6 3,7 1,6 3,3 1,6 3,6 1,5 Índice RI 3,4 1,6 3,5 1,6 3,6 1,7 3,6 1,7 3,8 1,8 Índice CPF 3,1 1,5 3,1 1,5 3,1 1,6 3,5 1,7 3,4 1,8 Índice CEO 3,1 1,5 3,0 1,4 3,0 1,6 2,9 1,6 3,1 1,4 Índice ICT 1,5 3,2 1,5 3,2 1,6 3,2 1,6 3,5 1,6 Índice NPIT 3,2 FONTE: Dados da pesquisa 185 4.3.1.21 O mentor designa responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu pontencial para oportunidade no futuro O item relativo ao fato do mentor designar, aos seus mentorados, responsabilidades com fins de aumentar seus contatos com pessoas que possam julgá-los positivamente e que possam gerar, com isto, oportunidades de futuro, pertence à função de exposição/visibilidade (função de carreira). Pela observação dos dados da análise transcritos na Tabela 150 (4), percebe-se que 50,7% dos respondentes consideram muito e extremamente importante o comportamento em questão. O grau de importância apresentou média igual a 3,39. Apenas 29,1% dos indivíduos afirmam que seus mentores frequentemente e sempre agem desta forma, mas 59,1% dos gerentes afirmam agir positivamente a este comportamento. As médias das freqüências do mentor e com o mentorado são 2,80 e 3,45, respectivamente. Tabela 150 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 9,0 9,0Nunca 12 9,0 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 25 18,7 18,7 18,7 2 1,5 9,1 9,1 14 10,4 10,4 19,4Raramente 32 23,9 23,9 42,5 4 3,0 18,2 27,3 40 29,9 29,9 49,3Ocasionalmente 38 28,4 28,4 70,9 3 2,2 13,6 40,9 46 34,3 34,3 83,6Frequentemente 23 17,2 17,2 88,1 8 6,0 36,4 77,3 22 16,4 16,4 16 11,9 11,9 100,0 5 3,7 22,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,39 (1,150) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,80 (1,267) 3,45 (1,299) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 21 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Os índices NST da amostra estratificada por freqüência, em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro, estão mostrados na Tabela 151 (4). Percebe-se que todos os estratos são condizentes com indivíduos satisfeitos 186 com o trabalho, a menos do estrato de indivíduos que respondem sempre perceber o comportamento em questão por parte de seus mentores. Estes se mostram como indivíduos insatisfeitos com o trabalho. Não se percebe o aumento da relação de mentoria, no item em questão, como agente de aumento da satisfação com o trabalho, nesta amostra. Porém, a freqüência desde comportamento interfere na satisfação com o trabalho. Tabela 151 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,4 3,8 1,2 3,8 1,3 3,8 1,2 3,4 1,6 Índice NST 3,7 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 21 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 152 (4) traz os índices relativos à faceta II, nível de estresse. Os dados foram interpretados segundo campo “Resultado” do Quadro 5 (4). Percebe-se que, os indivíduos que nunca, ocasionalmente e sempre, que afirmam receber responsabilidades designadas por seus mentores que possam aumentar seus contatos com pessoas que possam gerar oportunidades no futuro, possuem elevado nível de estresse. Os demais estratos, mostrados na Tabela 152 (4) são de indivíduos com níveis normais de estresse. Para esta amostra, percebe-se que a freqüência da prática do comportamento do mentor não minimizou o nível de estresse sentido, mas interferiu na percepção do mesmo. Tabela 152 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,1 1,3 3,3 1,3 3,3 1,4 3,4 1,3 3,5 1,2 Índice SME 2,7 1,3 2,8 1,3 2,6 1,3 2,8 1,2 2,3 1,0 Índice SFE 2,9 1,3 3,0 1,3 2,9 1,3 3,1 1,2 2,9 1,1 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 187 Análise do item 21 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 153 (4) mostra os índices PE, relativos à faceta III. Todos os estratos são condizentes com indivíduos propensos ao estresse. A relação de mentoria, no item em questão, não afeta a propensão ao estresse. Tabela 153 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,6 3,6 1,3 3,3 1,4 3,2 1,4 3,6 1,5 3,4 1,3 3,5 1,3 3,4 1,4 3,5 1,3 3,3 1,2 3,4 1,4 3,5 1,3 3,4 1,4 3,4 1,3 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 21 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Todos os estratos analisados, mostrados na Tabela 154 (4), mostram indivíduos com nivel baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Não se percebe o efeito moderador da relação de mentoria, relativa ao item em questão, no nível de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 154 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,4 2,8 1,4 3,3 1,6 2,8 1,5 3,3 1,7 Índice FIT 3,3 1,5 3,1 1,5 3,3 1,5 3,1 1,5 2,5 1,4 Índice PIO 3,5 1,5 3,2 1,6 3,8 1,5 3,4 1,6 3,5 1,7 Índice RI 3,6 1,7 3,3 1,6 3,8 1,6 3,4 1,6 3,8 1,9 Índice CPF 3,4 1,5 2,9 1,5 3,1 1,4 3,0 1,6 3,8 2,0 Índice CEO 2,9 1,4 3,0 1,7 3,1 1,6 3,1 1,6 2,7 1,4 Índice ICT 1,5 3,0 1,5 3,4 1,5 3,1 1,6 3,3 1,7 Índice NPIT 3,3 FONTE: Dados da pesquisa 188 4.3.1.22 O mentor compartilha idéias com o mentorado O compartilhamento de idéias com o mentorado por parte do mentor é uma função de coaching dentre as funções de carreira. Pela análise dos dados da Tabela 155 (4), percebe-se o alto percentual que considera o comportamento como sendo entre razoável, muito ou extremamente importante (79,8%). A média de importância declarada pelos respondentes foi de 3,38. 32,8% dos respondentes declaram que seus mentores compartilham idéias com eles frequentemente e sempre. Quanto aos gerentes, na postura de mentores, 27,3% deles acreditam que compartilham idéias com seus mentorados na mesma frequência. 2,92 e 3,55 são as médias das freqüências dos comportamentos do mentor e para com os mentorados, em relação ao compartilhamento de idéias, respectivamente. Tabela 155 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 16 11,9 11,9 11,9Nunca 8,2 8,2 35 26,1 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 21 15,7 15,7 15,7 2 1,5 9,1 9,1 20,1Raramente 27 20,1 20,1 35,8 8 6,0 36,4 45,5 26,1 46,3Ocasionalmente 42 31,3 31,3 67,2 8 6,0 36,4 81,8 50 37,3 37,3 83,6Frequentemente 30 22,4 22,4 89,6 4 3,0 18,2 100,0 22 16,4 16,4 14 10,4 10,4 100,0 2 1,5 9,1 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 11 0 134 3,38 (1,206) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 2,92 (1,214) 3,55 (1,101) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 22 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 156 (4) traz os índices NST, relativos à faceta I. Não se percebe a relação de mentoria, no item que diz respeito ao mentor compartilhar idéias com o mentorado, como agente de aumento da satisfação com o trabalho. Os estratos apresentam indivíduos satisfeitos com o trabalho, a menos dos indivíduos que dizem sempre perceber o comportamento do mentor, que são insatisfeitos com o trabalho. Dessa forma, percebe-se que a freqüência do comportamento em questão interfere na satisfação com o trabalho, apesar de não minimizá-la. 189 Tabela 156 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,6 1,5 3,8 1,2 3,7 1,2 3,9 1,4 3,4 1,5 Índice NST FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 22 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 157 (4) traz os índices relativos aos níveis de estresse. Os indivíduos, que afirmam nunca, raramente ou sempre perceber seus mentores compartilhando idéias com eles, são indivíduos com nível normal de estresse. Os demais estratos são de individuos com elevado nível de estresse. Dessa forma, percebe-se que a freqüência do comportamento em questão interfere nos níveis de estresse sentido, apesar de não minimizá-lo. Tabela 157 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,3 3,3 1,2 3,3 1,3 3,3 1,4 3,5 1,3 Índice SME 3,0 1,3 2,7 1,2 2,5 1,2 2,5 1,3 2,5 1,4 Índice SFE 3,0 1,3 3,0 1,2 2,9 1,2 2,9 1,3 3,0 1,3 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 22 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os estratos analisados, segundo os níveis de estresse, cujos índices são mostrados na Tabela 158 (4), são compostos de indivíduos propensos ao estresse. Não se percebe a mentoria minizar a propensão ao estresse. 190 Tabela 158 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,6 1,4 3,3 1,3 3,3 1,4 3,4 1,4 3,6 1,5 3,3 1,4 3,5 1,3 3,4 1,3 3,5 1,3 3,5 1,1 3,5 1,4 3,4 1,3 3,4 1,4 3,4 1,4 3,6 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 22 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os níveis de satisfação/insatisfação, para os estratos analisados, são mostrados na Tabela 159 (4). Não se percebe a diminuição dos índices, conforme aumento da freqüência da relação de mentoria, no item que trata do mentor compartilhar idéias com o mentorado. Tabela 159 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor compartilhar idéias com o mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,8 1,6 3,0 1,4 3,1 1,5 3,0 1,6 3,2 1,5 Índice FIT 2,9 1,6 3,2 1,4 3,4 1,5 2,8 1,5 3,0 1,5 Índice PIO 3,0 1,7 3,8 1,4 3,7 1,5 3,2 1,6 3,7 1,7 Índice RI 2,9 1,5 3,6 1,5 3,9 1,6 3,4 1,8 3,8 1,7 Índice CPF 2,8 1,6 3,4 1,4 3,1 1,4 3,1 1,7 3,7 2,0 Índice CEO 3,0 1,6 3,0 1,3 3,3 1,6 2,6 1,5 3,1 1,5 Índice ICT 1,6 3,3 1,4 3,4 1,5 3,0 1,6 3,4 1,7 Índice NPIT 2,9 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.23 O mentor dá ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades 41,8% da amostra acreditam na importância da função de desafio nas tarefas que é relativa ao fato do mentor dar ao mentorado tarefas que possam fazê-lo aprender novas habilidades. A média da amostra para o grau de importância foi de 3,46. 1/3 da amostra afirma perceber seus mentores agirem desta forma e a freqüência apresentou média de 3,02. 45,5% dos 22 gerentes respondentes acreditam freqüentemente dar tarefas a seus mentorados 191 que os tragam novos aprendizados. A média para esta freqüência foi de 3,5. Os dados deste comportamento são mostrados na Tabela 160 (4). Tabela 160 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 16 11,9 11,9 11,9Nunca 11 8,2 8,2 27 20,1 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 17 12,7 12,7 12,7 1 ,7 4,5 4,5 20,1Raramente 22 16,4 16,4 29,1 1 ,7 4,5 9,1 20,1 40,3Ocasionalmente 45 33,6 33,6 62,7 8 6,0 36,4 45,5 56 41,8 41,8 82,1Frequentemente 41 30,6 30,6 93,3 10 7,5 45,5 90,9 24 17,9 17,9 6,7 6,7 100,0 2 1,5 9,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,46 (1,224) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 9 0 134 3,02 (1,120) 3,50 (0,913) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 23 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 161 (4) apresenta os níveis de satisfação com o trabalho, relativos à amostra estratificada pela freqüência com respondentes percebem o mentor dar ao mentorado oportunidades para que ele aprenda novas habilidades. Todos os estratos apresentam índices condizentes com indivíduos satisfeitos com o trabalho. A menos dos indivíduos que raramente percebem o comportamento do mentor, que são insatisfeitos com o trabalho. Não se percebe que o aumento da freqüência da relação de mentoria, aumente a percepção dos indivíduos acerca do comportamento, em questão, por parte do mentor. Tabela 161 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,6 3,3 1,2 3,9 1,2 3,8 1,3 3,7 1,7 Índice NST 3,6 FONTE: Dados da pesquisa 192 Análise do item 23 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os níveis de estresse dos estratos analisados e mostrados na Tabela 162 (4), são interpretados segundo o campo “Resultado” do Quadro 5 (4). Os indivíduos que nunca, frequentemente e sempre percebem o comportamento do mentor em dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades, possuem elevado nível de estresse. Os demais estratos são compostos de individuso com níveis normais de estresse. Dessa forma, percebe-se que a freqüência do comportamento em questão interfere nos níveis de estresse sentido, apesar de não minimizá-lo. Tabela 162 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,4 3,2 1,2 3,3 1,3 3,4 1,3 3,4 1,2 Índice SME 2,8 1,5 3,0 1,2 2,8 1,3 2,4 1,1 2,1 1,0 Índice SFE 2,8 1,5 3,1 1,2 3,0 1,3 2,9 1,2 2,7 1,1 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 23 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 163 (4) traz os índices PE relativos à faceta III, dos estratos analisados. Todos os estratos, segundo o campo “Resultado” do Quadro 8 (4), são compostos de indivíduos propensos ao estresse. Desta feita, não se percebe o efeito minizador relativo à propensão ao estrese, em função do aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão. Tabela 163 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,4 3,3 1,4 3,5 1,4 3,4 1,5 3,3 1,5 3,2 1,6 3,4 1,3 3,5 1,3 3,4 1,3 3,6 1,2 3,3 1,5 3,4 1,3 3,5 1,3 3,4 1,4 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa 193 Análise do item 23 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Pelos índices NPIT, mostrados na Tabela 164 (4), os indivíduos que ocasionalmente ou frequentemente percebem receber de seus mentores tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades, possuem níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Indivíduos, que sempre percebem receber essa prática de seus mentores, apresentam níveis muito baixos de pressão. Dessa forma, percebe-se que o aumento da freqüência da relação de mentoria diminui dos níveis de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 164 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,7 1,5 3,2 1,4 3,1 1,5 3,1 1,6 2,7 1,6 Índice FIT 3,2 1,6 3,3 1,5 3,2 1,5 3,1 1,6 1,9 1,0 Índice PIO 2,8 1,5 4,0 1,5 3,6 1,4 3,5 1,6 3,3 2,0 Índice RI 3,0 1,7 3,5 1,6 3,7 1,6 3,7 1,7 3,3 2,0 Índice CPF 2,8 1,6 3,6 1,4 3,1 1,5 3,3 1,6 3,0 2,2 Índice CEO 2,9 1,6 3,4 1,5 3,0 1,4 2,9 1,6 2,4 1,5 Índice ICT 1,6 3,5 1,5 3,3 1,5 3,3 1,6 2,8 1,7 Índice NPIT 2,9 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.24 O mentor ajuda o mentorado a conhecer novos colegas de profissão A função de carreira, cujo item de exposição/visibilidade é relativo à ajuda que o mentor pode dar a seus mentorados em conhecer novos colegas de profissão, foi questionada na pesquisa e apresentou média de importância, segundo os dados transcritos na Tabela 165 (4), igual a 3,39. 48,5% dos respondentes acreditam que este comportamento do mentor é muito ou extremamente importante. 39,5% da amostra percebem seus mentores exibirem este comportamento frequentemente e sempre. 50% dos gerentes respondentes acreditam que ajudam seus subordinados ou mentorados a se tornarem mais visíveis para outros colegas de profissão, na mesma frequência. As médias das freqüências são 3,07 e 3,27 para mentor e para com o mentorado, respectivamente. 194 Tabela 165 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 10 7,5 7,5 7,5Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 16 11,9 11,9 11,9 4 3,0 18,2 18,2 16 11,9 11,9 19,4Raramente 28 20,9 20,9 32,8 2 1,5 9,1 27,3 43 32,1 32,1 51,5Ocasionalmente 37 27,6 27,6 60,4 5 3,7 22,7 50,0 42 31,3 31,3 82,8Frequentemente 37 27,6 27,6 88,1 6 4,5 27,3 77,3 23 17,2 17,2 16 11,9 11,9 100,0 5 3,7 22,7 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,39 (1,130) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,07 (1,203) 3,27 (1,420) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 24 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 166 (4) mostra os índices NST, relativos aos estratos analisados, segundo freqüência em relação às percepções dos respondentes sobre os seus mentores os ajudarem a conhecer novos colegas de profissão. Percebe-se que todos os estratos são compostos de indivíduos satisfeitos com o trabalho. O aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão, não aumenta o nível de satisfação com o trabalho, para esta amostra. Tabela 166 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,4 3,6 1,2 3,9 1,2 3,7 1,3 3,7 3,5 Índice NST 3,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 24 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 167 (4) mostra os níveis de estresse dos estratos analisados. Os respondentes que afirmam nunca, frequentemente e sempre perceber o comportamento em questão, por parte de seus mentores, possuem elevado nível de estresse. Os demais estratos são de indivíduos com níveis normais de estresse. Dessa forma, percebe-se que a frequencia relação 195 de mentoria, no item que trata do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão, interfere nos níveis de estresse sentido, apesar de não minimizá-lo. Tabela 167 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,5 3,3 1,3 3,3 1,2 3,4 1,3 3,2 1,4 Índice SME 2,9 1,4 2,9 1,3 2,7 1,2 2,5 1,2 2,3 1,3 Índice SFE 2,9 1,5 3,1 1,3 3,0 1,2 2,9 1,2 2,8 1,4 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 24 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os níveis de propensão ao estresse dos estratos analisados são mostrados na Tabela 168 (4). Os índices PE dos estratos, mostrados Tabela 168 (4), são condizentes com indivíduos propensos ao estresse. Não se percebe a propensão ao estresse ser minimizada, com o aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão. Tabela 168 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,3 1,4 3,5 1,3 3,4 1,3 3,6 1,4 2,8 1,7 3,3 1,5 3,5 1,2 3,5 1,3 3,4 1,3 3,5 1,4 3,3 1,5 3,5 1,3 3,5 1,3 3,5 1,3 3,2 1,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 24 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os índices relativos à pressão/insatisfação com o trabalho dos estratos, mostrados na Tabela 169 (4), são de indivíduos com níveis baixos de pressão/insatisfação com o trabalho. Isto posto, não se percebe o efeito da relação de mentoria, no sentido de minizar a pressão/insatisfação com o trabalho. 196 Tabela 169 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor dar ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,7 1,5 3,1 1,3 2,7 1,5 3,4 1,6 3,2 1,6 Índice FIT 2,9 1,6 3,3 1,4 3,2 1,6 3,2 1,6 2,5 1,5 Índice PIO 3,2 1,7 3,3 1,3 3,5 1,5 3,5 1,6 3,7 1,7 Índice RI 3,1 1,6 3,7 1,7 3,4 1,6 3,9 1,7 3,3 1,6 Índice CPF 2,7 1,4 3,1 1,4 3,2 1,7 3,5 1,5 3,2 1,8 Índice CEO 3,0 1,6 3,0 1,3 2,9 1,6 3,1 1,5 2,9 1,7 Índice ICT 1,6 3,3 1,4 3,2 1,6 3,4 1,6 3,1 1,6 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.25 O mentor oferece ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Segundo dados da Tabela 170 (4), 58,3 % dos respondentes consideram muito importante e extremamente importante o mentor dar feedback acerca de atuais desempenhos aos mentorados. A média de importância da amostra foi de 3,43. As freqüências do mentor e do mentorado apresentaram médias igual a 3,25 e 3,5, respectivamente. 44,8% dos respondentes percebem frequentemente e sempre seus mentores agirem dando feedbacks de desempenho. 50% dos gerentes afirmam que agem desta forma com seus mentorados, na mesma freqüência. Oferecer ao mentorado feedback sobre seu desempenho atual é uma das funções de carreira e função de coaching. Tabela 170 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Escores Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Grau de Importância Escores Freq. % % Válido % Acumulado 18 13,4 13,4 13,4Nunca 10 7,5 7,5 28 20,9 20,9 53 39,6 39,6 25 18,7 18,7 100,0 100,0 0 134 3,43 (1,259) 20,9Raramente Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 21 15,7 15,7 15,7 1 ,7 4,5 4,5 6,7 6,7 22,4 4 3,0 18,2 22,7 41,8Ocasionalmente 44 32,8 32,8 55,2 6 4,5 27,3 50,0 81,3Frequentemente 36 26,9 26,9 82,1 5 3,7 22,7 72,7 24 17,9 17,9 100,0 6 4,5 27,3 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 9 0 134 3,25 (1,277) FONTE: Dados da pesquisa 3,50 (1,225) 197 Análise do item 25 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 171 (4) mostra os índices NST, relativos à satisfação com o trabalho, da amostra estratificada por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual. Os respondentes que afirmam nunca perceber tal comportamento por parte de seus mentores são insatisfeitos com o trabalho. Os que afirmam, pelo menos raramente, perceber o comportamente em seus mentores, são indivíduos satisfeitos com o trabalho. Percebe-se que a percepção, pelo menos rara, acerca de mentores oferecerem feedback, faz o nível de satisfação com o trabalho aumentar. Tabela 171 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice NST 3,4 1,6 3,7 1,0 3,9 1,2 3,9 1,2 3,5 1,6 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 25 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os índices, relativos ao nível de estresse, mostrados na Tabela 172 (4), apresentam os estratos compostos de indivíduos com níveis normais de estresse, a menos dos indivíduos que afiram raramente perceber o comportamento, em questão, por parte de seus mentores. Estes apresentam índice NE condizente com elevado nível de estresse. Não se percebe a relação de mentoria, no item em questão, minizar o nível de estresse percebido. Tabela 172 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,5 3,0 1,0 3,3 1,3 3,3 1,3 3,5 1,3 Índice SME 2,9 1,4 2,8 1,0 2,6 1,3 2,6 1,2 2,5 1,2 Índice SFE 3,0 1,4 2,9 1,0 3,0 1,3 3,0 1,2 3,0 1,2 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa 198 Análise do item 25 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE dos estratos, mostrados na Tabela 173 (4), apresentam escalas condizentes com propensão ao estresse. Não se percebe que o aumento da percepção dos respondentes, acerca do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho, afeta o nível de propensão ao estresse. Tabela 173 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,5 3,4 0,9 3,2 1,4 3,5 1,5 3,5 1,5 3,3 1,5 3,5 1,0 3,4 1,2 3,6 1,3 3,3 1,3 3,4 1,5 3,5 0,9 3,3 1,3 3,5 1,4 3,4 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 25 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os estratos analisados e mostrados na Tabela 174 (4) são compostos de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. A interpretação dos índices NPIT da Tabela 174 (4) foi feita segundo campo “Resultado” do Quadro 15 (4). Não se percebe o aumento da relação de mentoria, no item em questão, minizar a pressão/insatisfação com o trabalho, para esta amostra. Tabela 174 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor oferecer ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,9 1,7 2,6 1,1 2,9 1,4 3,2 1,5 3,2 1,7 Índice FIT 3,1 1,7 2,8 1,2 3,1 1,5 3,3 1,5 2,9 1,6 Índice PIO 2,8 1,5 3,8 1,4 3,5 1,6 3,7 1,5 3,1 1,7 Índice RI 3,1 1,8 3,1 1,2 3,5 1,6 3,7 1,6 4,0 1,7 Índice CPF 3,0 1,6 3,2 1,2 2,9 1,4 3,3 1,6 3,8 1,9 Índice CEO 2,9 1,6 2,7 1,2 3,1 1,6 3,0 1,5 3,0 1,6 Índice ICT 1,6 3,0 1,2 3,2 1,5 3,4 1,5 3,3 1,7 Índice NPIT 3,0 FONTE: Dados da pesquisa 199 4.3.1.26 O mentor encoraja o mentorado a se preparar para desenvolver-se A Tabela 175 (4) apresenta os resultados obtidos com o questionamento trazidos pelo item que identifica o mentor como a pessoa que encoraja o mentorado a estar preparado para desenvolver-se. Este item pertence a função de coaching, dentre as funções de carreira. Neste item observou-se que os respondentes consideram esta atitude como muito ou extremamente importante (61,2%) e 43,2% deles percebe essa característica frequentemente e sempre em seus mentores. 50% dos gerentes, com postura de mentor, afirma praticar tal comportamento na mesma freqüência. As médias de importância, freqüência do mentor e freqüência com o mentorado foram de 3,64; 3,09 e 3,32, respectivamente. Tabela 175 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 9 6,7 6,7 6,7Nunca Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 19 14,2 14,2 14,2 2 1,5 9,1 9,1 16 11,9 11,9 18,7Raramente 22 16,4 16,4 30,6 4 3,0 18,2 27,3 27 20,1 20,1 38,8Ocasionalmente 35 26,1 26,1 56,7 5 3,7 22,7 50,0 58 43,3 43,3 82,1Frequentemente 44 32,8 32,8 89,6 7 5,2 31,8 81,8 24 17,9 17,9 14 10,4 10,4 100,0 4 3,0 18,2 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,54 (1,122) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 0 134 3,09 (1,217) 3,32 (1,249) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 26 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 176 (4) mostra os índices NST, relativos à satisfação com o trabalho, da amostra estratificada por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se. Os indivídos que afirmam nunca, raramente, ocasionalmente e frequentemente perceber tal comportamento por parte de seus mentores, são considerados satisfeitos com o trabalho. Já os indivíduos que percebem sempre seus mentores se comportarem de tal forma, são muito satisfeitos com o trabalho. Percebe-se a intensidade da relação de mentoria, no item em questão, aumenta a satisfação com o trabalho, para esta amostra. 200 Tabela 176 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 1,4 3,8 1,2 3,8 1,2 3,6 1,4 4,1 1,3 Índice NST 3,5 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 26 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Os índices NE, relativos ao nível de estresse, da amostra estratificada por freqüência em relação à percepção do mentor encorajar o mentorado a se preparar par desenvolver-se, são mostrados na Tabela 177 (4). Há estratos de indivíduos com elevado nível de estresse (os que afirmam nunca, raramente ou sempre perceber o comportamento, em questão, por parte de seus mentores). Os indivíduos que freqüências iguais a ocasionalmente e frequentemente possuem níveis normais de estresse. Dessa forma, percebe-se que a freqüência do comportamento em questão interfere nos níveis de estresse sentido, apesar de não minimizálo. Tabela 177 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,0 1,3 3,2 1,3 3,3 1,3 3,4 1,4 3,4 1,1 Índice SME 2,9 1,4 2,7 1,2 2,6 1,2 2,6 1,4 2,5 1,0 Índice SFE 2,9 1,4 2,9 1,3 3,0 1,2 3,0 1,4 2,9 1,1 Índice NE FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 26 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Os índices PE dos estratos, mostrados na Tabela 178 (4), apresentam escalas condizentes com propensão ao estresse. Não se percebe o aumento da percepção, dos respondentes, acerca do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se, afetar o nível de propensão ao estresse. 201 Tabela 178 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,2 1,4 3,5 1,2 3,3 1,5 3,4 1,5 3,6 1,4 3,2 1,5 3,5 1,2 3,5 1,3 3,4 1,4 3,7 1,2 3,2 1,4 3,5 1,2 3,4 1,4 3,4 1,5 3,6 1,3 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 26 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Não se percebe, nos índices NPIT, mostrados na Tabela 179 (4), que a relação de mentoria minimize os níveis de pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 179 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor encorajar o mentorado a se preparar para desenvolver-se Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 2,7 1,5 2,8 1,4 2,9 1,6 3,5 1,6 2,7 1,4 Índice FIT 2,9 1,6 3,1 1,4 3,2 1,5 3,1 1,5 3,0 1,6 Índice PIO 3,1 1,5 3,4 1,5 3,7 1,5 3,7 1,6 3,2 1,6 Índice RI 3,1 1,7 3,4 1,5 3,8 1,7 3,7 1,8 3,4 1,6 Índice CPF 2,7 1,5 3,0 1,5 3,3 1,5 3,4 1,6 3,3 1,8 Índice CEO 2,8 1,5 3,0 1,5 3,0 1,6 3,0 1,5 3,0 1,7 Índice ICT 1,5 3,1 1,5 3,3 1,6 3,4 1,6 3,1 1,6 Índice NPIT 2,9 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.27 Um mentor fala muito sobre as habilidades e capacidades do mentorado A Tabela 180 (4) apresenta os resultados obtidos com o questionamento trazidos pelo item que identifica o mentor como a pessoa que fala muito sobre as habilidades do mentorador. Este item pertence à função de aceitação, dentre as funções psicossociais. Observou-se o elevado percentual de respondentes que dão muita e extrema importânica ao item (58,32%). 28,3% deles percebem o comportamento em seus mentores, frequentemente e sempre, mas apenas 13,6% dos mentores afirmam praticar tal comportamento. As médias de 202 importância, freqüência do mentor e freqüência com o mentorado foram de 3,43; 2,88 e 2,59, respectivamente. Tabela 180 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 13,4 13,4Nunca 18 13,4 10 7,5 7,5 28 20,9 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 18 13,4 13,4 13,4 2 1,5 9,1 9,1 20,9Raramente 29 21,6 21,6 35,1 8 6,0 36,4 45,5 20,9 41,8Ocasionalmente 49 36,6 36,6 71,6 9 6,7 40,9 86,4 53 39,6 39,6 81,3Frequentemente 27 20,1 20,1 91,8 3 2,2 13,6 100,0 25 18,7 18,7 8,2 8,2 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,43 (1,259) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 11 0 134 2,88 (1,131) 2,59 (0,854) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 27 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional Os níveis de satisfação com o trabalho, mostrados na Tabela 181 (4), são condizentes com níveis de insatisfação com o trabalho para indivíduos que nunca percebem os seus mentores falarem acerca de suas habilidades (dos mentorados). Já os indivíduos que dizem perceber tal comportamento de seus mentores de forma rara e ocasional são satisfeitos com o trabalho. Indivíduos que afirmam frequentemente perceber seus mentores falarem sobre suas habilidades são muito satisfeitos com o trabalho. Percebe-se um aumento da satisfação com o trabalho à medida que a fequência deste comportamento do mentor, aumenta. Porém, vale observar que os indivíduos que afirmam sempre receber essa prática do seu mentor, são insatisfeitos com o trabalho. Tabela 181 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice NST 3,4 1,6 3,6 1,2 3,9 1,3 4,0 1,2 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 203 Análise do item 27 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional A Tabela 182 (4) mostra os índices NE, nível de estresse, relativos à amostra estratificada por freqüência em relação à percepção acerca do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado. Todos os estratos são compostos por indivíduos com níveis normais de estresse, a menos dos indivíduos que afirmam perceber tal comportamento por parte de seus mentores de forma ocasional. Estes são indivíduos com níveis elevados de estresse. Não se percebe o aumento da relação de mentoria, no item em questão, minimizar os níveis de estresse percebidos, nesta amostra. Tabela 182 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice SME 3,1 1,5 3,3 1,2 3,3 1,3 3,4 1,2 3,2 1,4 Índice SFE 2,9 1,3 2,6 1,2 2,5 1,3 2,6 1,2 2,9 1,4 Índice NE 3,0 1,4 3,0 1,2 2,9 1,3 3,0 1,2 3,0 1,4 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 27 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional A Tabela 183 (4) mostra os níveis de propensão ao estresse da amostra por estrato analisado. Pelos índices apresentados, na Tabela 183 (4), percebe-se que todos os estratos são compostos por indivíduos propensos ao estresse. Não se percebe a propensão ao estresse ser minizada, conforme aumento da freqüência da relação de mentoria, no item em questão. Tabela 183 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,4 1,5 3,6 1,2 3,4 1,5 3,4 1,5 2,9 1,6 3,2 1,6 3,5 1,1 3,5 1,3 3,5 1,1 3,3 1,4 3,3 1,6 3,6 1,2 3,4 1,4 3,5 1,3 3,1 1,5 FONTE: Dados da pesquisa 204 Análise do item 27 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os estratos de indivíduos, mostrados na Tabela 184 (4), que afirmam nunca, raramente, ocasionalmente e frequentemente perceber o comportamento do mentor sobre falar sobre as habilidades do mentorado, são compostos de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Porém os indivíduos que sempre percebem tal comportamento em seus mentores, apresentam nível muito baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Percebe-se a influência da relação de mentoria, na diminuição da pressão/insatisfação com o trabalho do indivíduo. Tabela 184 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor falar muito sobre as habilidades do mentorado Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice FIT 3,1 1,7 3,2 1,5 2,9 1,5 3,1 1,5 3,0 1,5 Índice PIO 3,2 1,6 3,0 1,4 3,3 1,6 3,0 1,5 2,4 1,4 Índice RI 3,5 1,7 3,7 1,4 3,5 1,6 3,4 1,6 3,3 1,8 Índice CPF 3,3 1,7 3,7 1,7 3,7 1,6 3,4 1,6 3,2 1,7 Índice CEO 3,1 1,6 3,3 1,5 3,4 1,6 2,9 1,4 2,9 1,8 Índice ICT 3,0 1,6 3,1 1,4 3,1 1,6 2,8 1,5 2,8 1,5 Índice NPIT 3,2 1,6 3,3 1,5 3,3 1,6 3,1 1,5 2,9 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.1.28 Um mentor conversa com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor A Tabela 185 (4) apresenta a os resultados obtidos com o questionamento que trata do mentor conversar com o mentorado sobre sua própria carreira. O item pertence à função de coaching. A média do grau de importância é igual a 3,29, o que reflete a elevada importância percebida. 69,3% dos respondentes consideram o item como, pelo menos, razoavelmente importante. A média da freqüência com que os respondentes percebem tal comportamento do mentor é de 2,86. 23,1% afirmam perceber este comportamento em seus mentores frequentemente e sempre. Com relação à prática do comportamento, 50% dos gerentes afirmam ocasionalemente conversar com seus mentorados sobre sua própria carreira (do 205 mentor) e 18,2% dos gerentes afirmam que frequentemente se comportam de tal forma. A média da freqüência com o mentorado é de 2,82. Tabela 185 (4) - Tabela de freqüências dos escores do questionamento acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor Escores Grau de Importância Nada Importante Pouco Importante Razoavelmente Importante Muito Importante Extremamente Importante Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) Escores Freq. % % Válido % Acumulado 11,9 11,9Nunca 16 11,9 Frequência do mentor (Gerentes) Freqüência com o mentorado Freq. % % Válido % Acumulado Freq. % % Válido % Acumulado 14 10,4 10,4 10,4 1 ,7 4,5 4,5 25 18,7 18,7 30,6Raramente 29 21,6 21,6 32,1 6 4,5 27,3 31,8 24 17,9 17,9 48,5Ocasionalmente 60 44,8 44,8 76,9 11 8,2 50,0 81,8 42 31,3 31,3 79,9Frequentemente 24 17,9 17,9 94,8 4 3,0 18,2 100,0 27 20,1 20,1 5,2 5,2 100,0 0 0 0 0 100,0 100,0 100,0 100,0 22 16,4 112 83,6 134 100,0 100,0 0 134 3,29 (1,308) 100,0Sempre Resp. Válidas Resp. Inválidas Total Média (D.P.) 7 0 134 2,86 (1,005) 2,82 (0,795) FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 28 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta I do Estresse Ocupacional A Tabela 186 (4) apresenta os índices NST relativos à satisfação com o trabalho, da amostra estratificada por freqüência, em relação à percepção dos respondentes acerca do mentor conversar com o mentorado sobre suas próprias carreiras. Os indivíduos, que dizerm nunca, ocasionalmente ou frequentemente perceber tal comportamento em seus mentores, são satisfeitos com o trabalho. Os indivíduos que afirmam perceber o comportamento, em seus mentores, de forma rara, são muito satisfeitos com o trabalho. Por fim, os que sempre percebem o comportamento, em seus mentores, são insatisfeitos com o trabalho. Dessa forma, percebe-se que a freqüência do comportamento em questão interfere na satisfação do trabalho sentida, apesar de não minimizá-la. Tabela 186 (4) - Cálculo do nível de satisfação com o trabalho (faceta I) considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor Frequência do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice NST 3,6 1,4 4,1 1,1 3,7 1,3 3,5 1,5 3,3 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 206 Análise do item 28 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta II do Estresse Ocupacional Todos os estratos, mostrados na Tabela 187 (4) e relativos a níveis de estresse, são compostos por indivíduos com níveis normais de estresse, a menos dos indivíduos que afirmam perceber, por parte de seus mentores, ocasionalidade destes em conversar com o mentorado sobre a sua própria carreira (do mentor). Estes são indivíduos com níveis elevados de estresse. Não se percebe o aumento da relação de mentoria, no item em questão, minimizar os níveis de estresse percebidos, nesta amostra. Tabela 187 (4) - Cálculo do nível de estresse (faceta II) a partir dos níveis de sintomas mentais de estresse e sintomas físicos de estresse considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice SME 3,1 1,3 3,3 1,1 3,2 1,3 3,4 1,5 3,4 1,0 Índice SFE 2,9 1,4 2,9 1,2 2,5 1,2 2,5 1,3 2,5 0,9 Índice NE 3,0 1,4 3,1 1,2 2,9 1,3 3,0 1,4 3,0 0,9 FONTE: Dados da pesquisa Análise do item 28 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta III do Estresse Ocupacional Todos os estratos, mostrados na Tabela 188 (4), são compostos de indivíduos propensos ao estresse. Desta feita, não se percebe a influência da relação de mentoria na minimização dos níveis de propensão ao estresse, para esta amostra. Tabela 188 (4) - Cálculo da propensão ao estresse (faceta III) a partir do tipo de personalidade e do locus de controle/nível de controle considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor Índice TP Índice LC Índice PE Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão 3,5 1,6 3,5 1,3 3,3 1,4 3,5 1,4 3,1 1,6 3,5 1,3 3,5 1,3 3,4 1,3 3,4 1,4 3,5 1,3 3,5 1,4 3,5 1,3 3,3 1,4 3,5 1,4 3,3 1,4 FONTE: Dados da pesquisa 207 Análise do item 28 (mentoria) do instrumento de coleta com a faceta IV do Estresse Ocupacional Os estratos de indivíduos, mostrados na Tabela 189 (4), que afirmam nunca, raramente, ocasionalmente e frequentemente perceber o comportamento do mentor sobre conversar com o mentorado sobre a própria sua própria carreira (do mentor), são compostos de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Porém, os indivíduos que sempre percebem tal comportamento em seus mentores, apresentam nível muito baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. Percebe-se a influência da relação de mentoria, na diminuição pressão/insatisfação com o trabalho. Tabela 189 (4) - Cálculo do nível de pressão/insatisfação (faceta IV) com o trabalho considerando os estratos de respondentes por freqüência em relação à percepção acerca do fato do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor Frequencia do Mentor Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Médias Desvio Padrão Índice FIT 2,8 1,3 2,6 1,4 3,2 1,5 3,3 1,7 3,1 1,6 Índice PIO 3,3 1,3 3,3 1,5 3,1 1,5 3,2 1,6 1,8 0,8 Índice RI 3,2 1,4 3,7 1,5 3,5 1,5 3,6 1,7 3,0 1,9 Índice CPF 3,2 1,6 3,4 1,6 3,6 1,6 4,0 1,8 3,1 1,8 Índice CEO 3,2 1,4 3,3 1,5 3,0 1,5 3,7 1,8 3,0 2,0 Índice ICT 2,9 1,4 3,0 1,5 3,1 1,6 2,9 1,5 2,9 1,4 Índice NPIT 3,1 1,4 3,2 1,5 3,2 1,5 3,4 1,7 2,8 1,6 FONTE: Dados da pesquisa 4.3.2 Análise de correlação entre as escalas Cada item do questionário que tratava das funções de mentoria foi avaliado a partir de três escalas: importância do comportamento listado, freqüência com a qual o respondente percebe o comportamento por parte de seu mentor e freqüência com a qual o respondente se empenha em tal comportamento para com seus prováveis mentorados. A análise estatística baseou-se na análise de correlação bivariada de Spearman para avaliar o coeficiente de correlações positivas mais fortes, uma vez que, como escala de itens múltiplos, os questionamentos de mentoria constituem-se em variáveis de níveis de mensuração ordinal. A Tabela 190 (4) indica apenas as correlações positivas mais fortes e com nível de significância acima de 95% e 99% entre as escalas para cada item do questionário. Considere- 208 se a legenda: A - Grau de importância, B - Freqüência do mentor, C - Freqüência com o mentorado. Verifica-se, na Tabela 190 (4), que os itens de amizade obteveram praticamente as mesmas correlações entre as diferentes escalas nas quais foram avaliados. Em relação ao aconselhamento, o item que demonstrou maior consistência correlacional entre as escalas foi o da empatia do mentor para com os sentimentos e as preocupações que o mentorado lhe confidencia. Dentre os aspectos de aceitação e confirmação, o quesito que trata do mentor solicitar sugestões sobre problema ao mentorado foi o que melhor apresentou consistência correlacional entre as três escalas. O item que fala do mentor expressar sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo tem a escala de freqüência do mentor correlacionada, separadamente, com o grau de importância e com a freqüência do mentorado. O item, ainda da função de aceitação, que encoraja o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho tem a escala de grau de importância correlacionada com a escala de freqüência do mentor. Por fim, o item que trata do mentor falar sobre as habilidades e capacidades do mentorado, apresenta as escalas de freqüência do mentor e freqüência do mentorado fortemente correlacionadas. A sugestão de estratégias específicas por parte do mentor para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho é um aspecto de coaching cuja escala de freqüência do mentor está separadamente correlacionada às demais escalas. Faz-se a saliência que a freqüência do mentor e a freqüência do o mentorado apresentam perfeita correlação positiva. Por sua vez, o item de coaching que sugere, por parte do mentor, estratégias específicas ao mentorado para que alcance objetivos de trabalho apresenta a escala de importância correlacionada positivamente com as escalas de freqüência. O item de compartilhamento de idéias com o mentorado, seguido do item acerca do encorajamento do mentor para com o mentorado desenvolver-se são os itens de coaching que mais se percebe como correlacionados entre as três escalas. O item de coaching que trata do mentor dar feedback ao mentorado sobre seu desempenho, apresenta a escala freqüência do mentor correlacionada com as demais escalas. Por fim, o item que fala acerca do mentor conversar com o mentorado sobre a própria carreira dele (do mentor), apresenta a escala de importância correlacionada com a escala de freqüência do mentor. Dos itens de da função proteção, o que trata do mentor reduzir reiscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do mentorado ser promovido é o item que mais apresenta correlação entre as três escalas. 209 Tabela 190 (4) - Correlações entre as escalas Funções de Mentoria [AMIZADE] Um(a) mentor(a) interage socialmente com o(a) mentorado(a) fora do ambiente de trabalho. [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) assume a culpa ou o crédito em situações controversas. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) dá ao(a) mentorado(a) tarefas que aumentam seus contatos pessoais com outros(as) colegas de profissão. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram sua atenção do trabalho. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do(a) mentorado(a). [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá apoio e feedback sobre o desempenho do(a) mentorado(a) como profissional. [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) ajuda a terminar tarefas ou a cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para o(a) mentorado(a) conseguir. [AMIZADE] Um(a) mentor(a) convida o(a) mentorado(a) para almoçar/jantar com ele(a). [PATROCÍNIO] Um(a) mentor(a) designa tarefas no trabalho que preparam o(a) mentorado(a) para ser um(a) profissional competente. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) conversa sobre os questionamentos e preocupações do(a) mentorado(a) (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.). [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do(a) mentorado(a) em ser promovido(a). [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) demonstra muita habilidade para ouvir as conversas com o(a) mentorado(a). [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) pede ao(a) mentorado(a) sugestões sobre problemas que ele(a), o(a) mentor(a), tem. [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) consiga atingir seus objetivos de trabalho. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) escolhe (ou ajuda) o(a) mentorado(a) para uma promoção. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) expressa sentimentos de respeito pelo(a) mentorado(a) como indivíduo. [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) alcance objetivos de carreira. [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) mantêm em segredo os sentimentos e as dúvidas que o(a) mentorado(a) compartilha com ele(ela). [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o(a) mentorado(a) conversa com ele(a). [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a tentar novas formas de comportamento no trabalho. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) designa responsabilidades ao(a) mentorado(a) que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro. [COACHING] Um(a) mentor(a) compartilha idéias com o(a) mentorado(a). [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá ao(a) mentorado(a) tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades. [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) ajuda o(a) mentorado(a) a conhecer novos(as) colegas de profissão. [COACHING] Um(a) mentor(a) oferece ao(a) mentorado(a) feedback sobre o seu desempenho atual. [COACHING] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a se preparar para desenvolver-se. [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) fala muito sobre as habilidades e capacidades do(a) mentorado(a). [COACHING] Um(a) mentor(a) conversa com o(a) mentorado(a) sobre a própria carreira dele(a) - o(a) mentor(a). Nota: ** Correlação é significante ao nível de ,01 (2-tailed) * Correlação é significante ao nível de ,05 (2-tailed) FONTE: Dados da pesquisa Correlações entre as escalas A/B A/C B/C ,428** ,647** ,733** ,476* ,225** - ,460* ,439** - ,724** ,366** ,433** ,707** ,424** ,510* ,849** ,228** ,599** - ,487** ,619** ,735** ,436** ,729** - ,413** - - ,353** ,494* ,464* ,308** - - ,372** ,561** 1,00** ,369** - 1,00** ,418** ,634** ,538** ,365** - ,637** ,424** ,699** - ,548** - - 1,00** ,475* ,475* ,265** - - ,354** ,542** ,619** ,339** ,775** ,437** ,343** - - ,444** - - ,439** ,397** - ,479* - ,468* ,511* ,946** ,309** - - 210 O item da função de exposição/visibilidade que trata da ação do mentor em dar tarefas ao mentorado que aumentem seus contatos pessoais com outros colegas de profissão apresenta a escala de frequência do mentor separadamente correlacionada com as demais escalas. O item que trata do mentor escolher ou ajudar o mentorado para uma promoção, bem como o item que trata do mentor designar responsabilidades ao mentorado que aumentem o contato deste com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro apresetam as três escalas positivamente correlacionadas. Por fim, o item que trata do mentor ajudar o mentorado a conhecer novos colegas de profissão apresenta apenas a escala de importância correlacionada com a escala de freqüência do mentor. O item, da função desafio nas tarefas, que trata do mentor dar apoio e feedback sobre o desempenho do mentorado como profissional é o que melhor apresentou correlação positiva entre as escalas. O item que trata do mentor designar tarefas no trabalho que preparam o mentorado para ser um profissional competente pertence a função patrocínio. Tal item apresentou correlação da escala importância separadamente com as escalas de freqüência. 4.3.3 Resumo da análise da parte III do instrumento de coleta As análises anteriores visaram apresentar e interpretar os dados à luz do questionário elaborado e validado por Noe (1988). Nesta seção, os dados apresentados anteriormente foram resumidos, a partir de uma perspectiva de resposta às três questões norteadoras finais, novamente citadas a seguir: a) Segunda questão nortadora: Qual o grau de relevância dos processos de mentoria, de acordo com o modelo internacional, para os profissionais de TI, em empresas do Estado de Pernambuco? b) Terceira questão norteadora: Em um contexto de empresas do estado de Pernambuco, os profissionais de TI têm desfrutado de benefícios resultantes do acompanhamento de um mentor, formal ou informal, como forma de redução no estresse ocupacional sentido? 211 c) Quarta questão norteadora: Em um contexto de empresas pernambucanas, qual o nível de percepção acerca do exercício de mentoria, formal ou informal, desempenhado pelos profissionais de TI? Associado à segunda questão norteadora, o objetivo específco 2 visa verificar se os respondentes consideram relevantes as funções de mentoria, definidas pelo modelo internacional de Kram (1988), operacionalizado por Noe (1988) na vida dos profissionais de TI. Associado à terteira questão norteadora, o objetivo específico 3 visa verificar se os respondentes percebem ter recebido as funções de mentoria, definidas pelo modelo internacional, de maneira formal ou informal, na sua vida profissional e qual o efeito moderador no estresse ocupacional sentido. Por fim, associado à quarta questão norteadora, o ojetivo especifico 4 visa verificar se os respondentes percebem desempenhar as funções de mentoria, definidas pelo modelo internacional, de maneira formal ou informal, na sua vida profissional. De forma a responder objetivamente às questões norteadoras, fez-se um resumo das análises anteriores. Tal resumo é mostrado na Tabela 191 (4). As colunas da referida Tabela, relativas à Importância, à Freqüência do mentor e à Freqüência com o mentorado respondem, na totalidade às questões norteadodas 2 e 4; e parte da questão norteadora 3. Para responder o restante da questão norteadora 3, que visa perceber a mentoria como efeito moderador no estresse ocupacional sentido, fez-se um resumo das análises anteriores. Tal resumo é mostrado no Quadro 17 (4). Neste estão as funções/itens de mentoria relacionadas e todas as facetas do estresse ocupacional, bem como os respectivos resultados. Vale ressaltar que cada faceta pode ter um dos três tipos de resposta: a) a faceta em questão é minimizada pela presença da mentoria; b) a faceta em questão não é minimizada pela presença da mentoria; c) a faceta em questão não é minimizada pela presença da mentoria, mas que a relação entre mentores e mentorados pode interferir positiva ou negativamente naquela faceta específica. Em alguns casos foi observado, nas análises realizadas, que o aumento da freqüência do comportamento do mentor maximiza o estresse sentido. 212 Tabela 191 (4) - Resumo das médias de importância, freqüência do mentor e freqüência com o mentorado relativas às funções de mentoria analisadas Funções Variáveis Amizade Itens Importância Freq. do mentor Freq. c/ mentorado 01 3,36 (1,043) 2,92 (1,034) 3,36 (1,049) 08 2,75 (1,122) 2,27 (1,132) 2,91 (1,477) 3,06 04 05 10 3,19 (1,295) 3,20 (1,20) 3,12 (1,189) 2,60 2,75 (1,241) 3,01 (1,16) 2,69 (1,171) 3,14 3,27 (1,241) 2,95 (1,046) 3,14 (1,082) 12 3,24 (1,275) 2,92 (1,131) 3,09 (1,231) 18 3,28 (1,288) 3,14 (1,327) 3,50 (1,566) 19 3,35 (1,139) 3,35 (1,139) 3,09 (1,109) 13 3,23 3,07 (1,187) 2,98 2,74 (1,176) 3,17 2,50 (0,913) 16 3,42 (1,228) 3,37 (1,255) 3,50 (1,185) Médias (Amizade) Aconselhamento Psicossociais Médias (Aconselhamnto) Aceitação/Confirmação 20 3,39 (1,082) 2,97 (1,182) 3,36 (0,848) 27 3,43 (1,259) 2,88 (1,131) 2,59 (0,854) 03 3,33 3,23 (1,137) 2,99 2,85 (1,223) 2,99 3,45 (1,011) 15 3,23 (1,182) 2,81 (1,077) 3,23 (1,110) 21 3,39 (1,150) 2,80 (1,267) 3,45 (1,299) 24 3,39 (1,130) 3,07 (1,203) 3,27 (1,420) 14 3,31 3,25 (1,108) 2,88 2,96 (1,072) 3,35 3,00 (0,926) 17 3,11 (1,230) 2,94 (1,136) 3,68 (1,171) 22 3,38 (1,206) 2,92 (1,214) 3,55 (1,101) 25 3,43 (1,259) 3,25 (1,277) 3,50 (1,225) 26 3,54 (1,122) 3,09 (1,217) 3,32 (1,249) 28 3,29 (1,308) 2,86 (1,005) 2,82 (0,795) 02 3,33 2,84 (1,207) 3,00 2,64 (1,288) 3,31 3,00 (1,113) 07 3,34 (1,182) 2,84 (1,177) 3,27 (1,032) 11 3,27 (1,322) 2,83 (1,03) 2,64 (0,902) 09 3,15 3,44 (1,192) 2,77 2,86 (1,233) 2,97 3,59 (1,008) 06 3,44 3,52 (1,181) 2,86 3,01 (1,292) 3,59 3,64 (1,177) 23 3,46 (1,224) 3,02 (1,120) 3,50 (0,913) 3,49 3,02 3,57 Médias (Aceitação/Confirmação) Exposição/Visibilidade Médias (Exposição/Visibilidade) Coaching Carreira Médias (Coaching) Proteção Médias (Proteção) Patrocínio Médias (Patrocínio) Desafio nas tarefas Médias (Desafio nas tarefas) FONTE: Dados da pesquisa A seguir estão os itens de mentoria (a função a qual o item pertence é indicada entre colchetes) que, caso os indivíduos percebam a atuação do mentor, o estresse ocupacional é minimizado em pelo menos uma das facetas: a) Item 01 - [AMIZADE] Um(a) mentor(a) interage socialmente com o(a) mentorado(a) fora do ambiente de trabalho. 213 b) Item 02 - [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) assume a culpa ou o crédito em situações controversas. c) Item 03 - [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) dá ao(a) mentorado(a) tarefas que aumentam seus contatos pessoais com outros(as) colegas de profissão. d) Item 07 - [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) ajuda a terminar tarefas ou a cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para o(a) mentorado(a) conseguir. e) Item 09 - [PATROCÍNIO] Um(a) mentor(a) designa tarefas no trabalho que preparam o(a) mentorado(a) para ser um(a) profissional competente. f) Item 11 - [PROTEÇÃO] Um(a) mentor(a) reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do(a) mentorado(a) em ser promovido(a). g) Item 13 - [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) pede ao(a) mentorado(a) sugestões sobre problemas que ele(a), o(a) mentor(a), tem. h) Item 14 - [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) consiga atingir seus objetivos de trabalho. i) Item 16 - [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) expressa sentimentos de respeito pelo(a) mentorado(a) como indivíduo. j) Item 18 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) mantêm em segredo os sentimentos e as dúvidas que o(a) mentorado(a) compartilha com ele(ela). k) Item 19 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o(a) mentorado(a) conversa com ele(a). l) Item 23 - [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá ao mentorado(a) tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades. m) Item 25 - [COACHING] Um(a) mentor(a) oferece ao(a) mentorado(a) feedback sobre o seu desempenho atual. n) Item 26 - [COACHING] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a se preparar para desenvolver-se. o) Item 27 - [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) fala muito sobre as habilidades e capacidades do(a) mentorado(a). p) Item 28 - [COACHING] Um(a) mentor(a) conversa com o(a) mentorado(a) sobre a própria carreira dele(a) - o(a) mentor(a). A seguir estão os itens de mentoria (a função, a qual o item pertence, é indicada entre colchetes) que, mesmo estando presentes, não minimizam, nem tampouco interferem, o estresse sentido em nenhuma das suas 4 facetas: 214 a) Item 8 - [AMIZADE] Um(a) mentor(a) convida o(a) mentorado(a) para almoçar/jantar com ele(a). b) Item 10 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) conversa sobre os questionamentos e preocupações do(a) mentorado(a) A seguir estão os itens de mentoria (a função, a qual o item pertence, é indicada entre colchetes) que não minimizam o estresse, mas que interferem, positivamente ou negativamente, em pelo menos uma das facetas do estresse sentido: a) Item 04 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram sua atenção do trabalho. b) Item 05 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do(a) mentorado(a). c) Item 06 - [DESAFIO NAS TAREFAS] Um(a) mentor(a) dá apoio e feedback sobre o desempenho do(a) mentorado(a) como profissional. d) Item 12 - [ACONSELHAMENTO] Um(a) mentor(a) demonstra muita habilidade para ouvir as conversas com o(a) mentorado(a). e) Item 15 - [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) escolhe (ou ajuda) o(a) mentorado(a) para uma promoção. f) Item 17 - [COACHING] Um(a) mentor(a) sugere estratégias específicas para que o(a) mentorado(a) alcance objetivos de carreira. g) Item 20 - [ACEITAÇÃO] Um(a) mentor(a) encoraja o(a) mentorado(a) a tentar novas formas de comportamento no trabalho. h) Item 21 - [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) designa responsabilidades ao(a) mentorado(a) que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro. i) Item 22 - [COACHING] Um(a) mentor(a) compartilha idéias com o(a) mentorado(a). j) Item 24 - [EXPOSIÇÃO/VISIBILIDADE] Um(a) mentor(a) ajuda o(a) mentorado(a) a conhecer novos(as) colegas de profissão. Não se percebeu, nenhum item diminuir o estresse ocupacional em todas as 4 facetas simultaneamente, em função da presença da mentoria. 215 Funções Variáveis Itens 01 Amizade 08 04 05 10 Aconselhamento 12 Psicossociais 18 19 13 16 20 Aceitação/ Confirmação 27 O estresse ocupacional (visto por facetas) é minimizado pelo aumento da freqüência do mentor? Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada, mas há interferência Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Quadro 17 (4) - Resumo da influência da freqüência do mentor nas facetas do estresse ocupacional FONTE: Dados da pesquisa (continua) 216 Funções Variáveis Itens 03 15 Exposição / Visibilidade 21 24 14 17 Carreira 22 Coaching 25 26 28 02 Proteção 07 O estresse ocupacional (visto por facetas) é minimizado pelo aumento da freqüência do mentor? Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II não é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Quadro 17 (4) - Resumo da influência da freqüência do mentor nas facetas do estresse ocupacional FONTE: Dados da pesquisa 217 (continuação) Funções Variáveis Proteção Patrocínio Itens 11 09 Carreira 06 Desafio nas tarefas 23 O estresse ocupacional (visto por facetas) é minimizado pelo aumento da freqüência do mentor? Faceta I não é minimizada Faceta II é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Faceta I não é minimizada, mas há interferência Faceta II é minimizada Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV não é minimizada, mas há interferência Faceta I não é minimizada Faceta II não é minimizada, mas há interferência Faceta III não é minimizada Faceta IV é minimizada Quadro 17 (4) - Resumo da influência da freqüência do mentor nas facetas do estresse ocupacional FONTE: Dados da pesquisa (conclusão) 218 5 Conclusões e Recomendações Neste capítulo será feita a conclusão e serão dadas recomendações para trabalhos futuros. 5.1 Conclusões Os negócios não são mais os mesmos, tampouco o mercado de trabalho. O trabalho e as profissões estão mudando e estão cada vez mais dependentes da Tecnologia da Informação. O profissional de Tecnologia da Informação se tornou estratégico para os negócios e, para ser bem sucedido neste novo ambiente, ele precisa de uma ampla gama de habilidades que ajudem as empresas a atingir seus objetivos. É preciso combinar a experiência da empresa em negócios, com uma compreensão dos benefícios que a Tecnologia da Informação pode trazer. (LAUDON e LAUDON, 2007). Os profissionais de TI têm seu trabalho diário regado pela necessidade constante de atualização tecnológica, carga de trabalho excessiva, prazos curtos, além de muitas horas de trabalho ininterrupto. Desta feita, justificou-se investigação do nível de estresse ocupacional percebido por estes profissionais, bem como as características de suas atividades. Buscou-se descobrir como as características da atividade de TI, condizentes com o gerenciamento dos problemas profissionais, estão relacionadas com as diversas facetas do estresse ocupacional. Buscou-se também confrontar às atividades de TI com emoções, ou seja, investigar se o profissional de TI busca distração, relaxamento, suporte social ou de um mentor como estratégias de combate ao estresse. Este estudo foi guiado por quatro perguntas norteadoras e que foram respondidas, a partir dos dados da pesquisa. Segue-se resumo das respostas obtidas: a) Primeira questão norteadora: Qual o nível de estresse ocupacional percebido pelos profissionais de TI em empresas do estado de Pernambuco? Tal nível de estresse ocupacional percebido é afetado por fatores como idade, sexo e cargo? O estudo do nível de estresse ocupacional percebido foi feito através de facetas. A faceta I, relativa à satisfação com o trabalho, apresentou, para a amostra, índice de 3,7, condizente com indivíduos satisfeitos com o trabalho. As variáveis idade e cargo se 219 apresentaram como moderadoras desta percepção. Em relação a idade, profissionais com faixa etária entre 36 e 45 anos são os mais satisfeitos com o trabalho. Com relação ao cargo, gerentes e profissionais administrativos são os que apresentam os índices mais altos de satisfação com o trabalho. A faceta II, refere-se ao nível de estresse e teve índice igual 3,0, para a amostra. A interpretação deste índice é de indivíduos com níveis normais de estresse. A variável sexo modera o nível de estresse para a amostra. Mulheres apresentam níveis de estresse mais elevados que homens. A variável idade também modera o nível de estresse e apresenta indivíduos com idade até 35 anos com elevado nível de estresse. Os indivíduos dos 36 aos 45 anos apresentam níveis normais de estresse. Já em relação a variável cargo, também moderadora do nível de estresse, indentificou-se que profissionais gerentes e profissionais administrativos apresentam níveis mais elevados de estresse, que profissionais técnicos. A faceta III, nível de propensão ao estresse, apresentou índice igual 3,4, condizente com amostra de indivíduos propensos ao estresse. As variáveis sexo, idade e cargo não se apresentaram como moderadoras nesta faceta. A faceta IV, relativa ao nível de pressão/insatisfação com o trabalho, apresentou índice igual a 3,2, retratando a amostra de indivíduos com nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho. As variáveis sexo e cargo não apresentaram efeitos moderadores da faceta IV, diferentemente da variável de idade. Profissionais com idade entre 25 e 30 anos possuem nível baixo de pressão/insatisfação com o trabalho, porém profissionais com faixa etária de 31 a 45 anos possuem nível alto de pressão/insatisfação com o trabalho. Com relação a faceta V, estratégias de combate ao estresse, não foi calculado índice geral. Quatro estratégias foram analisadas no intuito de perceber quais das variáveis (sexo, idade e cargo) se apresentavam como moderadoras. As estratégias analisadas foram: Distração, racionalização, gerenciamento do tempo e busca de apoio social. A estratégia de distração apresentou a variável cargo com efeitos moderadores em dois itens componentes: recorre a hobbies ou passatempo e de interesses e atividades fora do trabalho. Identificou-se profissionais gerentes como sendo os que mais praticam os itens afetados. A estratégia de racionalização também apresentou à variável cargo como moderadora, porém em apenas um item (tentativa de distanciar-se do problema e pensar sobre a situação). Os profissionais administrativos foram os que mais se apresentaram comportamentos racionais neste item, especificamente. 220 A estratégia de gerenciamento do tempo foi moderada pelas variáveis idade e cargo. A idade afeta um item da estratégia (planejamento de atividade), bem como o cargo (atenção seletiva). Os profissionais com cargos gerenciais são os que mais se planejam.Já os profissionais com faixa etária entre 31 e 35 anos são aqueles que mais utilizam esta estratégia de gerenciamento do tempo no que tange o planejamento de atividades. Por fim, a estratégia de busca de apoio social, apresentou o cargo como variável moderadora de apenas um item (procura de tanto apoio social quanto for possível), sendo os gerentes os profissionais que apresentaram maior incidência do comportamento. b) Segunda questão norteadora: Qual o grau de relevância dos processos de mentoria, de acordo com o modelo internacional, para os profissionais de TI, em empresas do Estado de Pernambuco? Partindo-se das médias de importância dos itens pertencentes a cada função de mentoria, mostradas na Tabela 191 (4), pôde-se perceber que as funções de carreira obtiveram médias mais altas do que as variáveis psicossociais e, além de serem consideradas mais importantes, são mais frequentemente exercidas. A maior média global de importância, entre as funções de carreira, foi da função Desafio nas Tarefas com média de 3,49, seguida pela função de Patrocínio, com média 3,44, Coaching, com média 3,33, Exposição/visibilidade, com média 3,31 e, por fim, considerada, pelos respondentes, a menos importante, apareceu a função de Proteção, com média 3,15. A função psicossocial mais importante foi a de Aceitação/Confirmação, com média de 3,33. Em seguida veio a função de Aconselhamento, com média de 3,23. Por fim, a função de Amizade, com média 3,06. c) Terceira questão norteadora: Em um contexto de empresas do estado de Pernambuco, os profissionais de TI têm desfrutado de benefícios resultantes do acompanhamento de um mentor, formal ou informal, como forma de redução no estresse ocupacional sentido? Partindo-se da análise dos resultados da coluna de freqüência do mentor, apresentados na Tabela 191 (4), observa-se que dentre as funções psicossociais, a função de Aceitação/Confirmação foi considerada a mais frequente. A média foi de 2,99. Esta foi considerada, como se percebe na Quadro 17 (4), uma função que reduz o estresse ocupacional sentido. Em seguida, vieram as subfunções de Aconselhamento com média de freqüências de 2,98, também considerada função de combate ao estresse e, por fim, como sendo a função menos percebida pelos respondentes, a função de Amizade, com média 2,60. A função de 221 Amizade foi percebida, pelos respondentes, como minimizadora do estresse ocupacional sentido. Dentre as funções de carreira, a de maior percepção por parte dos respondentes, foi a de Desafio nas Tarefas, com média de 3,02. A função Desafio nas Tarefas foi considerada como minimizadora do estresse ocupacional sentido. A média da função Desafio nas Tarefas foi seguida de perto pela função de coaching, com média 3,0. Coaching foi considerada, pelos respondentes, como uma função de combate ao estresse ocupacional sentido. Exposição/Visibilidade aparece com média 2,88 e é considerada função que minimiza o estresse. A função de Patrocínio não foi percebida com minizadora do estresse ocupacional sentido e aparece com média de 2,86. Por último, aparece a função de Proteção, com média 2,77, sendo percebida como função de combate ao estresse. Da análise das médias de importância e freqüência do mentor, percebeu-se que o grau de importância dado pelos respondentes em todos os itens analisados é superior às escalas de freqüência com a qual os comportamentos ocorrem. Essa diferença entre percepção e ação demonstra a falta de cultura de mentoria, pelo menos no caso desta amostra. O mesmo ocorre com a análise da freqüência do mentor (onde o respondente percebe receber as práticas de mentoria) e freqüência com o mentorado (onde o mentor percebe desempenhar tais práticas). Percebeu-se que as médias da freqüência com o mentorado são superiores às da freqüência do mentor. Isso pode denotar duas situações: a primeira é de que o mentor está desempenhando seu papel, mas que este não é percebido pelo mentorado; a segunda é de que o mentor acredita estar desempenhando seu papel mas que, por algum motivo, este não é percebido pelo mentorado. d) Quarta questão norteadora: Em um contexto de empresas pernambucanas, qual o nível de percepção acerca do exercício de mentoria, formal ou informal, desempenhado pelos profissionais de TI? Partindo-se da análise dos resultados da coluna de freqüência com o mentorado, apresentados na Tabela 191 (4), dentro da função psicossocial, percebe-se que a função de Aconselhamento apresentou média global de 3,17, seguida de perto por Amizade, com média de 3,14 e Aceitação/Confirmação, com média 2,99. Dentre as funções de carreira, a única que não apresentou média de freqüências acima de 3 pontos, foi a função de Proteção, com média 2,97. Ressalta-se que esta função foi considerada pelos respondentes como sendo a menos importante dentre as subfunções de carreira. Além disso, esta função foi a que menos se percebeu como sendo praticada, e a que menos foi praticada. 222 A função que mais se pratica pelos respondentes mentores, é a função de Patrocínio, com média de 3,59, seguida pela função de Desafio nas Tarefas, com média 3,57. Logo em seguida aparece a função de Exposição/Visibilidade, com média 3,35 e, por fim (na frente da função de Proteção), aparece a função de Coaching, com média de 3,31. Vale a pena destacar as comparações entre as freqüências, mostradas na Tabela 191 (4), relativas aos respondentes como mentorados (Coluna: freqüência do mentor) e aos respondentes como mentores (Coluna: freqüência com o mentorado), das funções de mentoria analisada. Todas as funções psicossociais apresentam maior freqüência quando o respondente é mentor. A menos da função de aceitação. Esta apresenta a mesma freqüência, tanto quando o respondente se comporta como mentor ou como mentorado. Além de responder às questões norteadoras, detaca-se para cumprimento do objetivo geral, os dados demográficos da amostra deste estudo. A amostra é formada em sua maioria de profissionais jovens do sexo masculino e que ocupam cargos técnicos na área de TI. Por fim, acredita-se que este estudo tenha sido importante investida que abordou questões da profissão de TI de uma maneira objetiva. 5.2 Recomendações Tão comum entre profissionais de tecnogia da informação, o estresse não está sendo encarado como deveria pelas organizações. Pode-se sugerir que as empresas devam investir mais em programas específicos de assistência a funcionários de TI, já que muitas vezes esse é um problema difícil de ser gerenciado sem ajuda profissional. Sugere-se, junto a isso, que as empresas entendam a mentoria como um processo formal, uma vez que se mostrou uma poderosa estratégia de combate ao estresse. Em termos práticos, recomenda-se que as organizações procurem meios pelos quais possam aproveitar as vantagens dos relacionamentos de mentoria que se apresentam como existentes. Sugere-se, também, novas investidas na busca de associações de variáveis como estresse e mentoria com Qualidade de Vida. Além disso, deve-se buscar, em novas pesquisas, o uso de instrumentos de coleta que possam ser flexíveis de forma a se adaptar à características peculiares das amostras a serem analisadas, e, deve-se observar de forma criteriosa, se fatores ambientais afetam as medições. 223 Recomenda-se que a pesquisa seja reproduzida em uma organização específica e, dos resultados, possam ser retirados instrumentos e ferramentas que, implementadas, possam ajudar a minimização do estresse ocupacional sentido pelos seus funcionários. Esta pesquisa foi feita com amostra de funcionários de várias organizações, podendo elas ser públicas ou privadas. Agregando à última recomendação, sugere-se a reprodução desta pesquisa em uma organização específica pública e em uma organização específica privada. Destas pesquisas, poderiam sair resultados que mostrassem se o estresse ocupacional é mais acentuado entre os profissionais de TI da iniciativa pública ou da iniciativa privada. Por fim, não se descarta a importância de tornar o estudo mais qualitativo, usando meios como entrevistas narrativas para colher as percepções dos respondentes. 224 Referências ALBRECHT, K. O gerente e o estresse: faça o estresse trabalhar para você. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. ARROBA, T; KIM J. Pressão no Trabalho Stress: um guia de sobrevivência. São Paulo: McGrawHill, 1988. BATISTA, E. O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. BOURGUIGNON, J. A. A Particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social. Revista Katálysis. Florianópolis: Vol. 10, no.spe, 2007. FILHO, M. P. C. Os sistemas de informação e as modernas tendências da tecnologia e dos negócios. Revista de Administração. São Paulo: V. 34, n. 6, p. 33-45, 1994. CARLOTTO, M.S.A. A Síndrome de Burnout e o Trabalho Docente. Psicologia em Estudo. Maringá: V. 7, n. 1, p. 21-29, 2002. CARR, R.. 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Parte I - Dados Pessoais Gênero 1 2 Masculino Feminino 1 2 3 4 5 6 Menos de 25 anos de 26 a 30 anos de 31 a 35 anos de 36 a 40 anos de 41 a 45 anos mais de 46 anos 1 2 3 Técnico Gerencial Administrativo Idade Cargo 230 (continuação) Parte II - Questionário de Estresse Ocupacional Seção 1 - Questionamentos relacionados aos seus sentimentos de satisfação em relação ao trabalho Para as questões de 1 a 12 seguem as escalas para respostas: 1 Extremamente Insatisfeito 2 Muito Insatisfeito 3 Levemente Insatisfeito 4 Levemente Satisfeito 5 Muito Satisfeito 6 Extremamente Insatisfeito Questões Questão 1: Comunicação e forma como a informação é transmitida. Questão 2: Meu trabalho em si. Questão 3: Grau em que eu me sinto "motivado" com meu trabalho. Questão 4: Estilo de supervisão de meus superiores. Questão 5: Forma como mudanças e inovações são implementadas. Questão 6: Tipo de trabalho ou tarefa para que sou designado. Questão 7: Grau em que sinto que posso desenvolver ou crescer pessoalmente em meu trabalho. Questão 8: Maneira como os conflitos são resolvidos em minha empresa. Questão 9: Grau em que meu trabalho me permite utilizar plenamente minhas habilidades. Questão 10: Clima e ambiente de trabalho que predominam na minha empresa. Questão 11: Forma como a minha empresa está estruturada. Questão 12: Grau em que sou demandado em meu trabalho. Escala Seção 2 - Questionamentos relacionados aos sintomas de estresse Para a questão 13 seguem as escalas para respostas: 1 Discordo Plenamente 2 Discordo 3 Discordo em Parte 4 Concordo em Parte 5 Concordo 6 Concordo Plenamente Questões Questão 13: No que se refere às ações e decisões, você diria que tem uma tendência a ser uma pessoa sempre preocupada com erros possa ter cometido no passado? Escala Para a questão 14 a 17 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca 2 Raramente 3 Algumas Vezes 4 Freqüentemente 5 Muito Freqüentemente 6 Sempre Questões Questão 14: Sensação de terrível cansaço ou exaustão sem razão aparente. Questão 15: Tendência a comer, beber ou fumar mais do que o usual. Questão 16: Respiração ofegante e/ou sensação de tonturas. Questão 17: Algumas vezes, durante um dia comum de trabalho, ocorre de você sentir-se nervoso por razões que nem sempre têm uma explicação óbvia? Escala 231 (continuação) Para a questão 18 a 19 seguem as escalas para respostas: 1 Definitivamente Não 2 Não 3 Talvez Não 4 Talvez Sim 5 Sim 6 Definitivamente Sim Questões Questão 18: Há momentos em que tarefas simples (de fácil negociação) se avolumam e você se sente sobrecarregado a ponto de pensar que poderá ter uma estafa física ou mental? Questão 19: A respeito do trabalho e da vida, você se descreveria, de uma forma geral, como sendo uma pessoa sempre preocupada com problemas? Escala Para a questão 20 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca 2 Raramente 3 Algumas Vezes 4 Freqüentemente 5 Muito Freqüentemente 6 Sempre Questões Questão 20: Com o passar do tempo, você tem vivenciado longos período nos quais se sente triste e melancólico por razões que simplesmente não pode explicar? Escala Para a questão 21 seguem as escalas para respostas: 1 Definitivamente Não 2 Não 3 Talvez Não 4 Talvez Sim 5 Sim 6 Definitivamente Sim Questões Questão 21: Você diria ter uma “estrutura mental positiva” que lhe permitisse se sentir capaz de superar suas dificuldades presentes e futuras e de encarar facilmente desafios, como resolver dilemas e tomar decisões difíceis? Escala Para a questão 22 seguem as escalas para respostas: 1 Não disponho de plena energia 2 Não disponho de muita energia 3 Não disponho de energia 4 Disponho de energia 5 Disponho de muita energia 6 Disponho de plena energia Questões Questão 22: Como você avalia as suas reservas de energia para enfrentar a pressão que se acumula no trabalho? Escala 232 (continuação) Para as questões 23 a 26 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca 2 Raramente 3 Algumas Vezes 4 Freqüentemente 5 Muito Freqüentemente 6 Sempre Questões Questão 23: Há momentos no trabalho em que você sente que a vida é dura demais para você? Questão 24: Na realização de seu trabalho, você tem percebido uma redução da sua autoconfiança e tem se questionado quanto à sua própria capacidade? Questão 25: Se colegas e amigo o tratam de forma indiferente, você tem a tendência de se preocupar com o que possa ter feito para ofende-los? Questão 26: Se as tarefas que você realiza começam a dar errado, você se sente inseguro ou em pânico, como se os acontecimentos estivessem saindo de seu controle? Escala Para a questão 27 seguem as escalas para respostas: 1 Tenho sido extremamente capaz 2 Tenho sido muito incapaz 3 Tenho sido levemente incapaz 4 Tenho sido levemente capaz 5 Tenho sido muito capaz 6 Tenho sido extremamente capaz Questões Questão 27: Você considera que tem sido capaz de identificar e resolver eficientemente os seus problemas pessoais e de trabalho? Escala Para as questões 28 a 30 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca 2 Raramente 3 Algumas Vezes 4 Freqüentemente Questões Questão 28: Tremedeira muscular (por exemplo, das pálpebras). Questão 29: Sensação de "pontadas" ou dores agudas em partes do corpo. Questão 30: Sensação de desânimo ao se levantar de manhã. 5 Muito Freqüentemente 6 Sempre Escala 233 (continuação) Seção 3 - Questionamentos relacionados à forma como você encara as coisas e, também, com seu estilo de vida e de comportamento. Para as questões 31 a 35 seguem as escalas para respostas: 1 Discordo Plenamente 2 Discordo 3 Discordo em Parte 4 Concordo em Parte 5 Concordo 6 Concordo Plenamente Questões Questão 31: Eu não sou particularmente ambicioso de forma a ter uma necessidade de sucesso na carreira. Questão 32: Quando estou conversando com outra pessoa, na minha cabeça já antecipo o que ela vai falar. Questão 33: Eu não sou uma pessoa que se comporta continuamente de forma competitiva ou que tem necessidade de ser melhor em tudo que faz. Questão 34: Eu sou uma pessoa tranqüila que leva a vida como ela é. Questão 35: Sou um tipo de pessoa muito impaciente, que tem dificuldade em esperar, especialmente, por pessoas. Escala Seção 4 - Questionamentos relacionados ao quanto você sente que pode ou não influenciar os fatos da sua vida. Para as questões 36 a 39 seguem as escalas para respostas: 1 Discordo Plenamente 2 Discordo 3 Discordo em Parte 4 Concordo em Parte 5 Concordo 6 Concordo Plenamente Questões Questão 36: Avaliações de desempenho não refletem a realidade, nem quão duramente os indivíduos trabalham. Questão 37: Embora algumas pessoas tentem controlar os acontecimentos da empresa, participando de atividades sociais ou políticas internas, a maioria de nós está sujeita a influências que não pode compreender ou controlar. Questão 38: A gerência pode ser injusta ao avaliar o empregado, uma vez que a performance dele é, muitas vezes, influenciada por fatores fora do seu controle. Questão 39: As coisas que acontecem com as pessoas estão mais sob seu próprio controle do que em função de sorte ou acaso. Escala 234 (continuação) Seção 5 - Questionamentos relacionados a potenciais FONTEs de pressão ou de insatisfação no trabalho. Nesta parte do questionário, sua função é analisar cada fator e identificar com qual intensidade ele o afeta. Para as questões 40 a 79 seguem as escalas para respostas: 1 Absolutamente não é FONTE de pressão/insatisfação 2 Não é FONTE de pressão/insatisfação 3 Geralmente não é FONTE de pressão/insatisfação 4 Geralmente é FONTE de pressão/insatisfação 5 É FONTE de pressão/insatisfação 6 Absolutamente é FONTE de pressão/insatisfação Questões Questão 40: Gerência ou supervisão do trabalho de outras pessoas. Questão 41: O fato de levar serviço para casa. Questão 42: Trabalho em tarefas consideradas abaixo do nível de habilidade disponível. Questão 43: Liderança e apoio inadequados dos superiores. Questão 44: Falta de consulta ou comunicação por parte do superior. Questão 45: Incapacidade de se desligar do trabalho em casa. Questão 46: Atualização em novas técnicas, idéias, inovação ou novos desafios. Questão 47: Treinamento ou desenvolvimento inadequado ou de pouca qualidade. Questão 48: Participação em reuniões. Questão 49: Falta de apoio social por parte das pessoas no trabalho. Questão 50: A atitude do(a) esposo(a) em relação à minha carreira. Questão 51: Trabalho continuado por muitas horas. Questão 52: Tarefas e demandas conflitantes no papel profissional que devo desempenhar. Questão 53: Discriminação e favoritismo camuflados. Questão 54: Sentimento de Isolamento. Questão 55: Falta de incentivo por parte dos superiores. Questão 56: Exigências que o trabalho faz sobre o meu relacionamento com meu cônjuge e meus filhos. Questão 57: Subvalorização. Questão 58: Obrigatoriedade de assumir riscos. Questão 59: Feedback inadequado sobre meu desempenho. Questão 60: Viagens de negócio e permanência em hotéis. Questão 61: O fato de ser visto unicamente como "um chefe". Questão 62: Perspectivas de promoção obscuras. Questão 63: Ausência de apoio emocional de outras pessoas fora do trabalho. Questão 64: Demandas que o trabalho faz sobre a minha vida particular/social. Questão 65: Mudanças na forma como devo realizar o meu trabalho. Questão 66: O fato de estar simplesmente “visível” ou “disponível”. Questão 67: Falta de apoio prático de outras pessoas fora do trabalho. Questão 68: Existência de fatores que estão fora do meu controle direto. Questão 69: Vida familiar com um (a) parceiro (a) que também está investindo numa carreira. Questão 70: Situações delicadas ou ambíguas. Questão 71: Exercício de um papel negativo (como demitir alguém). Questão 72: A ausência de crescimento na carreira. Questão 73: Clima Organizacional. Questão 74: Tomada de decisões importantes. Questão 75: Conseqüências dos erros cometidos por mim. Questão 76: Oportunidades de desenvolvimento pessoal. Escala 235 (continuação) Questão 77: Instabilidade na vida familiar. Questão 78: Investimento numa carreira em detrimento da vida familiar. Questão 79: Características da estrutura da empresa. Seção - 6 Questionamentos relacionados ao grau que você se utiliza das estratégias potenciais de combate ao estresse. Para as questões 80 a 84 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca usado por mim 2 Raramente usado por mim 3 Em média, não usado por mim 4 Em média, usado por mim 5 Intensivamente usado por mim 6 Sempre usado por mim Questões Questão 80: Recorrer a hobbies e passatempos. Questão 81: Tentar resolver objetivamente, isto é, de forma não emotiva, a situação. Questão 82: Gerenciar efetivamente o próprio tempo. Questão 83: Conversar com amigos compreensivos. Questão 84: Planejar as atividades. Escala Seção 7 - Questionamentos relacionados às suas crenças sobre trabalho, de uma forma geral, e não apenas no trabalho atual. Para as questões 85 a 89 seguem as escalas para respostas: 1 Nunca usado por mim 2 Raramente usado por mim 3 Em média, não usado por mim 4 Em média, usado por mim 5 Intensivamente usado por mim 6 Sempre usado por mim Questões Questão 85: Expandir interesses e atividades fora do trabalho. Questão 86: Concentrar-se em problemas específicos (atenção seletiva). Questão 87: Definir prioridades e tê-las como referência ao lidar com problemas. Questão 88: Tentar distanciar-se do problema e pensar sobre a situação. Questão 89: Procurar tanto apoio social quanto for possível. Escala Para as questões 90 a 105 seguem as escalas para respostas: 1 Discordo Plenamente 2 Discordo 3 Discordo em Parte 4 Concordo em Parte 5 Concordo 6 Concordo Plenamente Questões Questão 90: O trabalho é aquilo que você faz dele. Questão 91: Na maioria dos trabalhos, as pessoas, geralmente, conseguem atingir suas metas. Questão 92: Se você sabe o que deseja de um emprego, você achará o emprego ideal. Só depende de você! Questão 93: Se empregados estão infelizes com uma decisão tomada por um patrão, eles devem fazer algo a respeito disso. Questão 94: Conseguir um emprego que você quer, na maioria das vezes, é uma questão de sorte. Escala 236 (continuação) Questão 95: Ganhar dinheiro é, primordialmente, uma questão de ser ou não afortunado. Questão 96: A maioria das pessoas são capazes de fazer bem seus próprios trabalhos, desde que se esforcem. Questão 97: Para conseguir um bom emprego, você precisa ter membros de sua família ou amigos em posições elevadas. Questão 98: Promoções são, geralmente, uma questão de sorte. Questão 99: Na hora de obter um bom emprego, é mais importante quem você conhece do que o que você sabe. Questão 100: Promoções são concebidas a empregados que desempenham bem seu trabalho. Questão 101: Para fazer muito dinheiro, você tem que conhecer as pessoas certas. Questão 102: É necessário muita sorte para se destacar na maioria dos empregos. Questão 103: As pessoas que desempenham bem seus trabalhos são, geralmente, recompensadas. Questão 104: A maioria dos empregados tem mais influência sobre seus supervisores do que eles pensam ter. Questão 105: A principal diferença entre pessoas que ganham muito dinheiro e pessoas que ganham pouco é a sorte. Parte III - Questionário sobre mentoria percebida nas relações entre profissionais de TI Esclarecimentos: A Mentoria pode ser compreendida como uma relação de apoio e suporte, na qual uma pessoa mais experiente (mentor) procura ajudar a uma outra menos experiente (mentorado) em determinada atividade dentro do ambiente de trabalho, possibilitando ao mentorado o recebimento de benefícios de experiência, maturidade e proteção do mentor. As questões a seguir se referem a comportamentos associados ao exercício da mentoria. Cada comportamento deve ser avaliado segundo três escalas: • • • Importância (Para responder às perguntas presentes nesta escala, você deve indicar qual o grau de importância que você atribui a cada comportamento listado); Freqüência: Mentor - Você (Para responder às perguntas presentes nesta escala, SE VEJA COMO MENTORADO. Tendo como referência o profissional de TI que você vê como seu mentor, você deve avaliar o comportamento do seu mentor para com você); Freqüência: Você - Mentorado (Para responder às perguntas presentes nesta escala, SE VEJA COMO MENTOR. Tendo como referência mentorados/ex-mentorados que considera talentosos, avalie a freqüência de cada comportamento listado de você para com esse grupo). 237 (continuação) Para as questões 106 a 133 seguem as escalas para respostas: Importância Freqüência do mentor Freqüência com o mentorador 1 Nada Importante Nunca 2 Pouco Importante Raramente 3 Razoavelmente Importante Ocasionalmente 4 Muito Importante Frequentemente 5 Extremamente Importante Sempre Nunca Raramente Ocasionalmente Frequentemente Sempre Questões Questão 106: Interage socialmente com o(a) mentorado(a) fora do ambiente de trabalho. Questão 107: Assume a culpa ou o crédito em situações controversas? Questão 108: Dá ao mentorado tarefas que aumentam seus contatos pessoais com outros colegas de profissão? Questão 109: Encoraja o(a) mentorado(a) a conversar abertamente sobre os medos e as ansiedades que tiram sua atenção do trabalho? Questão 110: Compartilha experiências pessoais como uma perspectiva alternativa para a resolução de problemas do(a) mentorado(a)? Questões 111: Dá apoio e feedback sobre o desempenho do(a) mentorado(a) como profissional? Questão 112: Ajuda a terminar tarefas ou a cumprir prazos que de outra forma seriam difíceis para o(a) mentorado(a) conseguir? Questão 113: Convida o(a) mentorado(a) para almoçar/jantar com ele(a)? Questão 114: Designa tarefas no trabalho que preparam o(a) mentorado(a) para ser um(a) profissional competente? Questão 115: Conversa sobre os questionamentos e preocupações do(a) mentorado(a) (por ex.: competência e comprometimento para crescer, relacionamentos com colegas e supervisores, aos conflitos trabalho/família etc.)? Questão 116: Reduz riscos desnecessários que possam ameaçar as possibilidades do(a) mentorado(a) em ser promovido(a)? Questão 117: Demonstra habilidade para ouvir as conversas com o(a) mentorado(a)? Questão 118: Pede ao(a) mentorado(a) sugestões sobre problemas que ele(a), o(a) mentor(a), tem? Questão 119: Sugere estratégias específicas para que o mentorado consiga atingir seus objetivos de trabalho? Questão 120: Escolhe (ou ajuda) o mentorado para uma promoção? Questão 121: Expressa sentimentos de respeito pelo mentorado como indivíduo? Importância Escalas Freqüência do mentor Freqüência do mentorado 238 (conclusão) Questão 122: Sugere estratégias específicas para que o mentorado alcance objetivos de carreira? Questão 123: Mantêm em segredo os sentimentos e as dúvidas que o mentorado compartilha com você? Questão 124: Expressa empatia por preocupações e por sentimentos sobre os quais o mentorado conversa com você? Questão 125: Encoraja o mentorado a tentar novas formas de comportamento no trabalho? Questão 126: Designa responsabilidades ao mentorado que aumentam seu contato com pessoas que possam julgar seu potencial para oportunidades no futuro? Questão 127: Compartilha idéias com o mentorado? Questão 128: Dá ao mentorado tarefas que ofereçam oportunidades de aprender novas habilidades? Questão 129: Ajuda o mentorado a conhecer novo colegas de profissão? Questão 130: Oferece ao mentorado feedback sobre o seu desempenho atual? Questão 131: Encoraja o mentorado a se preparar para desenvolver-se? Questão 132: Fala muito sobre as habilidades e capacidades do mentorado? Questão 133: Conversa com o mentorado sobre a própria carreira dele - o mentor? 239 Apêndice C - Crivo para tabulação das respostas Questionário - Características da Atividade do Profissional de TI Parte I - Dados Pessoais Percentuais de gênero, idade e cargo. Parte II - Questionário sobre Estresse Ocupacional a) FACETA I - Nível de satisfação com o trabalho Operação Índice NST = Somatório dos escores das médias das questões de 1 a 12, dividido por 12 Resultado • De 1,0 a 2,9: insatisfeito com o trabalho • De 3,0 a 3,4: pouco insatisfeito com o trabalho • De 3,5 a 3,9: pouco satisfeito com o trabalho • De 4,0 a 6,0: satisfeito com o trabalho b) FACETA II - Nível de Estresse Aspecto: Sintomas Mentais de Estresse e Nível de Tensão Operação Índice SME: (média da questão 13 + média da questão 17 + média da questão 18 + média da questão 19 + média da questão 20 + média da questão 21 + média da questão 22 + média da questão 23 + média da questão 24 + média da questão 25 + média da questão 26 + média da questão 27) dividido por 12. Resultado • De 1,0 a 2,9: indivíduo tenso; baixo nível de saúde mental • De 3,0 a 3,9: indivíduo normal; nível regular de saúde mental • De 4,0 a 6,0: indivíduo calmo, tranqüilo; elevado nível de saúde mental Aspecto: Sintomas Físicos de Estresse Operação Índice SFE: (média da questão 14 + média da questão 15 + média da questão 16 + média da questão 28 + média da questão 29 + média da questão 30) dividido por 6. Resultado • De 1,0 a 2,9: indivíduo com baixo nível de bem estar físico; baixo nível de saúde física • De 3,0 a 3,9: indivíduo normal; nível regular de saúde física • De 4,0 a 6,0: indivíduo com elevado nível de bem estar físico; elevado nível de saúde física 240 Aspecto Conclusivo: Nível de Estresse Operação Índice NE = (Índice SME + Índice SFE) dividido por 2 Resultado • De 1,0 a 2,9: elevado nível de estresse • De 3,0 a 3,9: nível normal de estresse • De 4,0 a 6,0: Baixo nível de estresse c) FACETA III - Propensão ao Estresse Aspecto: Tipo de Personalidade Operação Índice TP: (média da questão 31 + média da questão 32 + média da questão 33 + média da questão 34 + média da questão 35) dividido por 5. Resultado • De 1,0 a 2,9: Tipo B • De 3,0 a 3,9: Tipo AB • De 4,0 a 6,0: Tipo A Aspecto: Locus de Controle/Nível de Controle sobre o Trabalho Operação Índice LC: (Média da questão 36 + Média da questão 37 + Média da questão 38 + Média da questão 39 + Média da questão 90 + Média da questão 91 + Média da questão 92 + Média da questão 93 + Média da questão 94 + Média da questão 95 + Média da questão 96 + Média da questão 97 + Média da questão 98 + Média da questão 99 + Média da questão 100 + Média da questão 101 + Média da questão 102 + Média da questão 103 + Média da questão 104 + Média da questão 105) dividido por 20. Resultado • De 1,0 a 3,5: Interno: alto nível de controle sobre o trabalho • De 3,6 a 6,0: Externo: baixo nível de controle sobre o trabalho Aspecto Conclusivo: Propensão ao Estresse Operação Índice PE = (Índice TP + Índice LC) dividido por 2 Resultado • De 1,0 a 2,9: pouco propenso ao estresse • De 3,0 a 3,9: propenso ao estresse • De 4,0 a 6,0: muito propenso ao estresse 241 d) FACETA IV - Fatores de Pressão/Insatisfação no Trabalho Aspecto: Fatores Intrínsecos ao Trabalho (FIT) Operação Índice FIT: (média da questão 41 + média da questão 46 + média da questão 48 + média da questão 51 + média da questão 56 + média da questão 58 + média da questão 60 + média da questão 64 + média da questão 65 + média da questão 74) dividido por 10 Aspecto: Papel do Indivíduo na Organização (PIO) Operação Índice PIO: (média da questão 40 + média da questão 52 + média da questão 61 + média da questão 66 + média da questão 70 + média da questão 71) dividido por 6 Aspecto: Relacionamento Interpessoal (RI) Operação Índice RI: (média da questão 43 + média da questão 44 + média da questão 49 + média da questão 53 + média da questão 54 + média da questão 55 + média da questão 59) dividido por 7 Aspecto: Carreira e Perspectivas Futuras (CPF) Operação Índice CPF: (média da questão 42 + média da questão 47 + média da questão 57 + média da questão 62 + média da questão 72 + média da questão 75 + média da questão 76) dividido por 7 Aspecto: Clima e Estrutura Organizacional (CEO) Operação Índice CEO: (média da questão 68 + média da questão 73 + média da questão 79) dividido por 3 Aspecto: Interface Casa-Trabalho (ICT) Operação Índice ICT: (média da questão 45 + média da questão 50 + média da questão 63 + média da questão 67 + média da questão 69 + média da questão 77 + média da questão 78) dividido por 7 Aspecto Conclusivo: Nível de Pressão / Insatisfação com o Trabalho - 15 Operação Índice NPIT = (Índice FIT + Índice PIO + Índice RI + Índice CPF + Índice CEO + Índice ICT) dividido por 6 Resultado • De 1,0 a 2,9: nível muito baixo de pressão / insatisfação com o trabalho • De 3,0 a 3,4: nível baixo de pressão / insatisfação com o trabalho • De 3,5 a 3,9: nível alto de pressão / insatisfação com o trabalho • De 4,0 a 6,0: nível muito alto de pressão / insatisfação com o trabalho 242 e) FACETA V - Estratégias de Combate ao Estresse Aspecto: Distrair-se com outras atividades extra-trabalho Operação Índice DET: (média da questão 80 + média da questão 85) dividido por 2 Aspecto: Racionalizar Operação Índice RA: (média da questão 81 + média da questão 88) dividido por 2 Aspecto: Gerenciar o tempo Operação Índice GT: (média da questão 82 + média da questão 84 + média da questão 86 + média da questão 87) dividido por 4 Aspecto: Apoiar-se socialmente Operação Índice AS: (média da questão 83 + média da questão 89) dividido por 2 Parte III - Questionário sobre mentoria percebida nas relações entre profissionais de TI a) Questões relativas a funções psicossociais e funções de carreira Entre a questão 106 e a questão 131, cada item do questionário que trata das funções de mentoria foi avaliado a partir de três escalas: importância do comportamento listado, freqüência com a qual o respondente percebe o comportamento por parte de seu mentor (ou freqüência sua em relação ao mentor no caso dos itens sobre a função psicossocial de modelo) e freqüência com a qual o respondente se empenha em tal comportamento para com seus prováveis mentorados (ou freqüência que o respondente percebe que de seu mentorado para consigo no caso da função psicossocial de modelo). Para estas questões são calculadas as freqüências absolutas, percentuais e freqüências acumuladas dos respondentes, para cada dimensão constante da questão. É usada a estatística descritiva para cálculo das médias e desvios-padrão dos itens do questionário em cada uma das escalas avaliadas. Ainda são calculadas as correlações entre as escalas para cada item das questões 106 a 131 (Escala A = importância; B = freqüência do mentor; e C = freqüência com o mentorado).