UTILIZAÇÃO DE UM LIVRO PARADIDÁTICO NAS AULAS DE BIOLOGIA Ms. Camila Simões Machado Lopes Colégio Maximus RESUMO: O ensino tradicional, baseado na memorização dos fatos e na passividade do educando, de nada tem de atrativo e motivador. Essa visão passiva do ensino tem sido modificado de forma gradual, principalmente com a utilização de variados recursos didáticos. Os recursos didáticos são importantes ferramentas na facilitação do processo ensinoaprendizagem, tornando o ensino mais dinâmico, atrativo e motivador, além de terem a função de mediar as relações didáticas que ocorrem na sala de aula. Para Castoldi e Polinarski (2009), com a utilização de recursos didáticos, além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, faz dos alunos participantes do processo de aprendizagem. Nesse contexto, o presente artigo enfoca a análise da utilização de um livro paradidático, intitulado “Introdução Ilustrada a Genética”, como mais um recurso didático há ser utilizado no ensino de Biologia, objetivando tornar mais eficaz o processo ensino-aprendizagem deste conteúdo. O livro paradidático pode ser considerado todo livro pedagógico que aborda um único tema, de forma mais descontraída, menos formal e contextualizada, porem não descartando o rigor cientifico. Alem disso, tem a possibilidade de utilizar uma linguagem mais fácil e presente no cotidiano do aluno. Para o seu uso no ensino formal, uma adequação no plano de aula é necessário, além de ser fundamental um professor capacitado a utilizar tal recurso. O livro paradidático foi utilizado em uma escola de Belo Horizonte, em uma sala do 3º ano do ensino médio com 20 alunos. Para fins de comparação, foi lecionado o mesmo tema das aulas em outra sala, também do 3º ano, com 22 alunos, em que não foi utilizado o livro paradidático. Como metodologia, em um primeiro momento foi trabalhado o tema 1º Lei de Mendel de forma oral, utilizando como recurso didático o quadro e o pincel. Após o término da parte teórica, os alunos leram em sala de aula, o capítulo referente à 1º Lei de Mendel. Quando trabalhado o tema 2º Lei de Mendel, a mesma metodologia foi adotada. Após o término destas metodologias foi aplicado um questionário para verificar a aprovação e a eficácia dessa metodologia e do recurso didático. O questionário continha questões referente ao tema Genética, para análise da eficácia e questões referentes a metodologia, para verificarmos tal aprovação. Na sala em que foi utilizado o paradidático, os alunos responderam todas as perguntas, e na turma onde não trabalhamos com o paradidático, os alunos responderam apenas as perguntas do questionário que continha questões referentes ao conteúdo. A partir da análise dos resultados desses questionários, pudemos verificar que, a turma que utilizou o paradidático, obteve uma maior quantidade de respostas corretas, além de terem aprovado a utilização deste recurso didático no ensino de Biologia, em comparação a turma que não entrou em contato com este recurso. Por fim, gostaríamos de ressaltar que ao utilizarmos variados recursos didáticos, como o paradidático, alicerçado em um planejamento, obtivemos resultados satisfatórios, além de termos utilizado uma ferramenta capaz de tornar a aula mais atraente, motivadora e de qualidade. PALAVRAS-CHAVE: Recursos didáticos; Paradidático; Ensino de biologia. 1. Introdução É comum escutarmos alunos reclamando que nas aulas de Biologia aparecem nomes estranhos e que custam a decorar. O ensino de Biologia era e em muitos casos ainda é tratado de maneira, que os alunos saem do ensino médio com conceitos e nomes complicados decorados, e quando realmente este conhecimento pode ser colocado em prática, por exemplo em uma situação do dia a dia, estes alunos não conseguem aplicar o que foi aprendido. Ou seja, tudo o que foi “ensinado” só serviu para passar de ano, pois quando este conhecimento poderia ser útil na vida deste aluno, ele não consegue utilizar. Este modelo centrado na memorização de informações, tem distanciado o aluno do gosto pela busca de informações. Se tudo que ele aprende na escola ele não consegue colocar em prática, qual a função deste saber? Segundo Hoehnke; Koch; Lutz (2005), nos métodos de ensino tradicionais utiliza-se apenas uma pequena parte da capacidade de aprendizagem humana. E se este modelo não atrai o principal interessado no aprendizado, que é o aluno, e alem disso, não utiliza de forma maximizada a capacidade de cognição, por que ainda se utiliza deste modelo? É preciso que o aluno saiba o porque está aprendendo e como este aprendizado pode fazer diferença em sua vida e atualmente, há uma busca de superação desse enfoque metodológico tradicional, priorizando um ensino contextualizado, onde o aluno se vê participando do processo ensino-aprendizagem e não um mero telespectador. Essa mudança de enfoque metodológico foi iniciada quando o Ministério da Educação, por meio das Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), defini um novo perfil para o currículo, onde o ensino descontextualizado, compartimentalizado e baseado no acumulo de informações teoricamente é deixado de lado, dando lugar a um ensino contextualizado, dando significado ao conhecimento escolar, evitando a compartimentalização por meio da interdisciplinaridade, alem de incentivar o raciocínio e a capacidade de aprender. Para que este novo perfil seja seguido, é necessário novas metodologias e estratégias de ensino para aprimorar o processo de ensino aprendizagem. Uma estratégia que pode ser empregada com este intuito é a utilização de diversos recursos metodológicos, para que a aula seja dada de forma mais motivadora, atraente e interativa, levando o aluno a participar do processo de construção do conhecimento. Nesse contexto de busca de alternativas para melhorar o processo de ensino aprendizagem utilizando uma diversidade maior de recursos didáticos, a pesquisa aqui descrita procurou enfocar o uso do livro paradidático como recurso auxiliar no ensino de Biologia. A utilização do livro paradidático, com uma abordagem mais contextualizada, que articula o conteúdo de Biologia com o cotidiano do aluno e sua forma de apresentação do conteúdo, com uma linguagem mais simples e imagens que despertam a atenção do aluno, pode ser um recurso didático que consiga motivar o aluno a refletir, imaginar e entender melhor o tema trabalhado. 2. Referencial Teórico Priorizando o ensino baseado no aluno como coautor, ativo e atuante no seu processo ensino-aprendizagem, Castoldi e Polinarski (2009) consideram que, com a utilização de recursos didático, pensa-se em preencher as lacunas que o ensino tradicional normalmente deixa, e com isso, além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, fazer dos alunos mais ativos no processo de aprendizagem. Para continuarmos a abordar os recursos didáticos, sua definição se faz necessária, e segundo Cerqueira e Ferreira (2007), os recursos didáticos são [...] todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor freqüência em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou métodos empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente, constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensinoaprendizagem. (CERQUEIRA; FERREIRA, 2007, p. 1). Já Sant’Anna (2004, p.23), apresenta o seguinte conceito “[...] recursos de ensino é o conjunto de meios materiais, físicos e humanos que auxiliam o professor e o aluno na interação do processo ensino-aprendizagem [...]”. Com estas definições podemos aferir que os recursos didáticos podem maximizar o processo de ensino aprendizado, uma vez que possibilita um aprendizado mais contextualizado, mais atrativo, interativo e motivador. Neste mesmo sentido, França (2009), conclui que a utilização de recursos didáticos torna-se indispensável quando um docente quer tornar suas aulas mais dinâmicas e atrativas. Para Souza (2007) os recursos didáticos são importantes para o desenvolvimento cognitivo da criança e ainda, esses recursos, trazem ao aluno a oportunidade de aprender o conteúdo de determinada disciplina de forma mais efetiva e marcante para toda sua vida. Neste mesmo contexto Bravim (2007) acredita que os recursos didáticos são elementos fundamentais no trabalho dos conteúdos escolares com os alunos, pois têm a função de mediar as relações didáticas que ocorrem na sala de aula, possibilitando uma efetiva relação pedagógica de ensino aprendizagem. Para este mesmo autor, “Mediar uma relação é servir de interface entre dois pólos e, dessa forma, contribuir para a apropriação” (BRAVIM, 2007, p. 03). Com isso, os recursos didáticos servem de mediadores entre estes e os alunos, contribuindo para a apropriação e aprendizagem dos conteúdos pelos alunos. Como exemplo de recurso didático, daremos ênfase ao livro paradidático, uma vez que esta ferramenta foi utilizada para concretizar esta proposta. Neste sentido, Melo (s.d.) considera livro paradidático, “qualquer livro que possa ser usado como apoio didático em sala de aula” (MELO, pg.4, s.d.), alem disso, é um recurso que normalmente possui uma linguagem mais objetiva e menos formal, e que apresenta exemplos relacionados com situações encontradas no dia-a-dia, sendo um recurso que pode ser utilizado objetivando principalmente a contextualização, como reintera Araújo e Santos (2005), ao afirmar que os livros paradidáticos enfocam temas com abordagens mais contextualizadas e objetivas. Toni e Ficagna (200-) consideram também que por encontrarmos temas com abordagens contextualizadas, os livros paradidáticos motivam o aluno para o hábito da leitura. Ainda em relação as características do livro paradidático, Melo (2004) destaca que é comum que o projeto editorial de um livro paradidático seja diferente do livro didático, alem de o livro paradidático ser uma produção cultural com destino ao público escolar. Melo ainda destaca, que ao produzir um paradidático, pode-se utilizar “[...] todos os recursos possíveis do meio editorial [...]” (MELO, 2004, p. 34). Com isso, entende-se que o uso de paradidáticos pode ser uma alternativa para o professor tornar sua aula mais atrativa, motivando os alunos e potencializando seu aprendizado. Neste contexto, Schapochnik e Hansen (1993, p. 8-9) afirmam que “[...] os livros paradidáticos passaram a se constituir em uma nova alternativa pedagógica para os profissionais interessados em reavaliar seu cotidiano nas salas de aula [...]”. Alem disso, com a utilização de paradidáticos, contamos com uma maior participação do aluno, como reitera “D. O. Leitura/Cultura – N° 152”, in Cynthia Pichini (1998), ao afirmar que o paradidático é um material mais rico e mais aberto à participação do leitor. 3. Objetivo Investigar o uso de um livro paradidático no processo ensino aprendizagem na temática da Genética. Comparar o aproveitamento dos alunos da turma que tiveram contato com o livro paradidático, com os alunos que não entraram em contato com este recurso. Verificar a opinião dos alunos em relação ao uso de recursos didáticos e livros paradidáticos em sala de aula. 4. Metodologia No primeiro momento escolhemos o livro “Introdução Ilustrada a Genética” como recurso a ser utilizado em uma turma de 3º Ano, enquanto que em uma outra turma também de 3º Ano, este recurso não entraria no plano de aula. Posteriormente foi realizado um estudo sobre o uso de recursos didáticos dentro de sala de aula, principalmente livros paradidáticos, através de pesquisa em bibliografia especializada objetivando reconhecer as potencialidades desse recurso no processo ensinoaprendizagem. Dando sequencia, foi elaborado um questionário, contendo 8 questões relativas a Genética (apendice A), que foi respondida pelas 2 turmas, e um questionário contendo 2 questões relativas ao uso de recursos didáticos (apendice B), que foi respondido apenas pela turma que utilizou este recurso. Finalmente, com os dados fornecidos pelos questionários e a análise da bibliografia foi possível obter algumas considerações sobre o uso de livros paradidáticos no ensino. 5. Desenvolvimento A aplicação da proposta foi realizada em 2 turmas de 3º ano. Sendo que em uma das turmas, turma A, composta por 22 alunos o capítulo do livro paradidático foi trabalhado e na turma B, com 20 alunos este mesmo livro não foi utilizado. Na turma A, trabalhou-se o tema 1ª Lei de Mendel de forma expositiva e após o término da matéria, os alunos leram a primeira parte do capítulo “Gregor Mendel” dentro de sala de aula, que fala sobre a 1ª Lei de Mendel. Após a leitura, foi discutido com os colegas e a professora dúvidas referente a leitura do capitulo e a matéria abordada. Foi utilizado 4 aulas de 50 minutos para trabalhar esta temática utilizando o livro paradidático. Subsequente as aulas de Biologia, quando entramos na 2º Lei de Mendel, esta mesma metodologia foi utilizada. Após a aula expositiva sobre essa 2ª Lei, utilizamos o final do capítulo “Gregor Mendel”, que fala sobre ela. Os alunos discutiram e após a discussão, eles responderam ao questionário referente ao conteúdo e ao questionário referente a metodologia empregada, para esta etapa, foi utilizado mais 4 aulas de 50 minutos. Na turma B, as matérias foram lecionada de forma tradicional, sendo somente por aulas expositivas utilizando como recurso o quadro e o giz, e para cada tema, foi preciso utilizar 4 aulas de 50 minutos. O questionário sobre o conteúdo foi respondido na ultima aula referente a 2ª Lei de Mendel. 5.1. Análise dos questionários O questionário referente ao conteúdo de genética será analisado pelo gráfico abaixo (gráfico 1), que representa a porcentagem de respostas corretas nas 8 questões presentes no questionário das turmas A e B. Gráfico 1: Porcentagem de respostas corretas das turmas A e B referente ao questionário relacionado ao conteúdo de Genética. Porcentagem de respostas corretas das turmas A e B 90% 80% 85% 70% 70% 81% 71% 64% 74% 73% 66% 65% 60% 58% 55% 60% 63% 57% 67% 60% 50% Turma A 40% Turma B 30% 20% 10% 0% 1 2 3 4 5 6 7 8 Questões Fonte: Dados da pesquisa. Com a análise do gráfico 1, pudemos verificar que a turma A, que entrou em contato com o paradidático, superou a porcentagem de respostas corretas em TODAS as questões deste questionário. Quando pegamos a média de respostas corretas das duas turmas (turma A 71% e turma B 63%), a turma A também supera a turma B. Com isso, podemos aferir, que a metodologia utilizando o livro paradidático, pode ter sido uma ferramenta importante para que a turma A superasse a turma B, que não entrou em contato com este recurso didático. Furlani (2005), reintera o que aferimos, quando afirmar que os livros paradidáticos cada vez mais são vistos como um apoio importante ao ensino regular. Quando consideramos o questionário referente a metodologia utilizada, vamos analisar as 2 perguntas, trazendo algumas opiniões dos alunos, alem da analise quantitativa. Na primeira questão, foi perguntado aos alunos se o uso de trechos e mesmo a leitura de paradidáticos auxiliam na sua aprendizagem. Dos 22 alunos, 4 responderam que não auxilia muito, pois “da pra confundir um pouco as ideias” (aluno 1) e “porque as vezes confunde muito” (aluno 2), nesse sentido, é preciso tomar cuidado com o recurso e como este recurso é utilizado dentro de sala de aula para não gerar mais confusão do que compreensão. Dos 18 alunos restantes, 1 desses respondeu que “ não gosto muito porque prefiro coisas mais objetivas” (aluno 3), sendo uma característica pessoal do aluno, preferir questões mais objetivas, do que aquelas onde se contextualiza o conteúdo. O restante, 17 aluno, consideram que esses recursos auxiliam a aprendizagem, como vemos nos trechos abaixo: “sim, porque de certa forma chama a atenção do aluno” (aluno 4) e “sim, é uma ótima ferramenta para enriquecer o conteúdo” (aluno 5), nestas duas opiniões podemos observar justamente uma das característica de se utilizar variados recursos didáticos, que é tornar o ensino mais atrativo, dinâmico e eficaz. “sim, para ter outros meios de entender a matéria” (aluno 6), nesta transcrição o aluno chama a atenção para a diversidade de formas de aprender, assim como Levin (2005) também nos lembra que, existem várias formas de aprender, sendo necessário que os professores ofereçam várias opções que contribuam para a aquisição de conhecimento pelo discente. “sim, mostra na prática como funciona” (aluno 7), aqui podemos verificar a questão da contextualização, e concordamos com Lima (1997) quando afirma que, por sermos seres biológicos, necessitamos de conhecer pelo menos o que somos e como estamos constituídos. Nesse sentido, com a abordagem contextualizada, busca-se dar significado ao conhecimento escolar, sendo esta iniciativa, segundo Brasil (2000, p. 82), “[...] o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo.” Na segunda questão, perguntamos se para os alunos, há uma melhora nas aulas, quando se utiliza diferentes recursos didáticos. Todos os alunos foram unânimes e responderam que SIM a esta questão, como podemos verificar nas transcrições abaixo: “sim, a aula se torna agradável e de fácil aprendizado” (aluno 8) “sim, desse modo as aulas ficam mais divertidas e dinâmicas” (aluno 9) “sim, porque fica mais fácil de aprender e lembrar depois” (aluno 10) “sim, porque é uma outra forma de aprender a matéria” (aluno 11) “sim, porque na Biologia é muito difícil entender somente na parte teórica” (aluno 12) Podemos verificar que em todas as transcrições encontramos características encontradas nos objetivos de se utilizar variados recursos didáticos, e que para todos eles a utilização de diferentes recursos didáticos otimiza o ensino de genética. Com isso, podemos aferir que ao se utilizar variados recursos didáticos, os alunos ficam mais interessados e motivados em aprender, pois as aulas se tornam mais dinâmicas e atrativas. 6. Conclusões O processo ensino-aprendizagem, com a evolução dos métodos tradicionais de ensino, exige cada vez mais do professor, em buscar alternativas e ferramentas para tornar a aula mais dinâmica, eficaz e prazerosa objetivando otimizar a aquisição do conhecimento e com isso aprimorar este processo. Uma destas alternativas é a utilização de recursos didáticos que chamem a atenção do aluno e que faça o processo de mediação das relações didáticas dentro de sala de aula e transforme o aluno em um agente ativo na sua aprendizagem. De fato, nesta pesquisa, ao defrontarmos os dados obtidos em relação aos resultados do questionário sobre o conteúdo, pudemos observar que ao utilizarmos o livro paradidático dentro de sala de aula, mostrou um ensino com resultados satisfatórios. Além disso, ao considerarmos o questionário sobre o uso do livro paradidático, com base nas respostas dos alunos, concluímos que foi uma aprendizagem atraente e motivadora. Assim sendo, consideramos que o livro paradidático configura uma ferramenta importante para promover mudanças no ensino e aprendizado do aluno, além de promover uma diversificação em relação aos recursos didáticos que podem ser utilizados pelo professor, podendo tornar suas aulas mais atrativas e dinâmicas. Referências ARAÚJO, Mauro Sérgio Teixeira de; SANTOS, Cristina do Carmo dos. Abordagem de tópicos de educação ambiental utilizando um livro paradidático no ensino. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 5, 2005, Bauru. Atas do V ENPEC. Bauru, ABRAPEC, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio, parte I, bases legais. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2000. BRAVIM, Eliana. Os recursos didáticos e sua função mediadora nas aulas de matemática: um estudo de caso nas aldeias indígenas Tupinikim Pau-Brasil do Espírito Santo. 2007. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Educação, Vitória. CASTOLDI, Rafael; POLINARSKI, Celso Aparecido. A Utilização de Recursos DidáticoPedagógicos na Motivação da Aprendizagem. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 1, 2009, Paraná. Anais do I SINECT. Paraná, 2009. p. 684 – 682. Disponível em: <http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/8%20Ensinodecienciasnasseriesiniciais/Ensi nodecienciasnasseriesinicias_Artigo2.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2011. CERQUEIRA, Jonir Bechara; FERREIRA, Elise de Melo Borba. Recursos didáticos na educação especial. Rio de Janeiro: Instituto Benjamin Constante, 2007. Disponível em: http://www.ibc.gov.br/?itemid=102. Acesso em: 30/03/2011. FURLANI, Jimena. O Bicho vai pegar! um olhar pós-estruturalista à Educação Sexual a partir de livros paradidáticos infantis. 2005. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre. HOEHNKE, K.; KOCH, V.; LUTZ, U. O Objectivismo na Filosofia e na Metodologia do Ensino. Lisboa, 2005. Disponível em: <http://www.fask.unimainz.de/user/kiraly/Portugues/gruppe1/grundlagen_objektivismus.html >. Acesso em 13 jan de 2009. LEVIN, Esteban. O corpo ajuda o aluno a aprender. Nova Escola, São Paulo, v. 20, N.179, p. 20-22, jan-fev. 2005. MELO, Elizabete Amorim de Almeida. Livros paradidáticos de língua portuguesa para crianças: uma fórmula editorial para o universo escolar. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas. PICHINI, Cynthia. Leitura de Paradidáticos: uma proposta de mudança. 1998. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo. SANT’ANNA, I.M.; SANT’ANNA, V. M. Recursos educacionais para o ensino: quando e por quê? Petrópolis: Vozes, 2004. SCHAPOCHNIK, Nelson; HANSEN, Lygia. A escalada dos livros paradidáticos em busca de um ensino criativo e de melhor qualidade. 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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS SOBRE O CONTEÚDO GENÉTICA Prezado (a) aluno (a), as respostas a este questionário serão utilizadas em uma pesquisa sobre o Ensino de Biologia. Desde já agrademos sua colaboração. Nome:______________________________________________________________________ 1. Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas e 29 lisas. A provável formula genética dos cruzantes é: a) Dd x dd b) DD x dd c) Dd x Dd d) DD x Dd e) DD x DD 2. Se um rato cinzento heterozigótico for cruzado com uma fêmea do mesmo genótipo e com ela tiver 16 descendentes, a proporção mais provável para os genótipos destes últimos deverá ser: a) 4 Cc : 8 Cc : 4 cc b) 4 CC : 8 Cc : 4 cc c) 4 Cc : 8 cc : 4 CC d) 4 cc : 8 CC : 4 Cc e) 4 CC : 8 cc : 4 Cc 3. (UFC-CE-83) Olhos castanhos são dominantes sobre os olhos azuis. Um homem de olhos castanhos, filho de pai de olhos castanhos e mãe de olhos azuis, casa-se com uma mulher de olhos azuis. A probabilidade de que tenham um filho de olhos azuis é de: a) 25% b) 50% c) 0% d) 100% e) 75% 4. (UNIFOR – 2004.1) Um estudante, ao iniciar o curso de Genética, anotou o seguinte: I. Cada caráter hereditário é determinado por um par de fatores e, como estes se separam na formação dos gametas, cada gameta recebe apenas um fator do par. II. Cada par de alelos presentes nas células diplóides separa-se na meiose, de modo que cada célula haplóide só recebe um alelo do par. III. Antes da divisão celular se iniciar, cada molécula de DNA se duplica e, na mitose, as duas moléculas resultantes se separam, indo para células diferentes e ficando cada uma com um par de alelos. A primeira lei de Mendel está expressa em: a) I, somente. c) I e II, somente. b) II, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III. 5. (Uel) Em camundongos, a coloração da pelagem é determinada por dois pares de genes, Aa e Cc, com segregação independente. O gene A determina coloração aguti e é dominante sobre seu alelo a, que condiciona coloração preta. O gene C determina a produção de pigmentos e é dominante sobre seu alelo c que inibe a formação de pigmentos, dando origem a indivíduos albinos. Do cruzamento de um camundongo preto com um albino, foram obtidos apenas descendentes agutis. Qual é o genótipo desse casal? a) aaCc X aacc. c) aaCc X AAcc. b) Aacc X aaCc. d) AaCc X AaCc e) aaCC X AAcc 6. (Fuvest – 1996) O cruzamento de duas linhagens de ervilhas, uma com sementes amarelas e lisas (VvRr) e outra com sementes amarelas e rugosas (Vvrr), originou 800 individuos. Quantos indivíduos devem ser esperados para cada um dos fenótipos obtidos? a) Amarelas – lisas = 80; amarelas – rugosas = 320; verdes – lisas = 320; verdes – rugosas = 80. b) Amarelas – lisas = 100; amarelas – rugosas = 100; verdes – lisas = 300; verdes – rugosas = 300. c) Amarelas – lisas = 200; amarelas – rugosas = 200; verdes – lisas = 200; verdes – rugosas = 200. d) Amarelas – lisas = 300; amarelas – rugosas = 300; verdes – lisas = 100; verdes – rugosas = 100. e) Amarelas – lisas = 450; amarelas – rugosas = 150; verdes – lisas = 150; verdes – rugosas = 50. 7. (ACAFE-SC) De acordo com as leis de Mendel, indivíduos com genótipo: a) AaBb produzem gametas A, B, a e b. b) AaBB produzem gametas AB e aB. c) Aa produzem gametas AA, Aa e aa. d) AA produzem gametas AA. e) AABB produzem dois tipos de gametas. 8. Uma planta que produz fruto vermelho e biloculado foi cruzada com outra de fruto amarelo e multiloculado, resultando 160 descendentes, assim distribuídos: 41 de frutos vermelhos biloculados 39 de frutos vermelhos multiloculados 38 de frutos amarelos biloculados 42 de frutos amarelos multiloculados. Quais os fenótipos e genótipos dos tipos parentais? a) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = aamm b) fruto vermelho biloculado = AAMm; fruto amarelo multiloculado = aaMM c) fruto vermelho biloculado = aamm; fruto amarelo multiloculado = AAMM d) fruto vermelho biloculado = AaMM; fruto amarelo multiloculado = aamm e) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = Aamm APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS REFERENTE AO USO DE RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA. Prezado (a) aluno (a), as respostas a este questionário serão utilizadas em uma pesquisa sobre o Ensino de Biologia. Desde já agrademos sua colaboração. Nome:______________________________________________________________________ 1) Para você, o uso de trechos de livros paradidáticos, como o desta questão, ou mesmo a leitura desses livros, auxiliam em sua aprendizagem? Justifique sua resposta. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2) Em seu ponto de vista, há uma melhora nas aulas, quando se utiliza diferentes recursos didáticos? ___________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________