UTILIZAÇÃO DE UM LIVRO PARADIDÁTICO NAS AULAS DE
BIOLOGIA
Ms. Camila Simões Machado Lopes
Colégio Maximus
RESUMO: O ensino tradicional, baseado na memorização dos fatos e na passividade do
educando, de nada tem de atrativo e motivador. Essa visão passiva do ensino tem sido
modificado de forma gradual, principalmente com a utilização de variados recursos didáticos.
Os recursos didáticos são importantes ferramentas na facilitação do processo ensinoaprendizagem, tornando o ensino mais dinâmico, atrativo e motivador, além de terem a
função de mediar as relações didáticas que ocorrem na sala de aula. Para Castoldi e Polinarski
(2009), com a utilização de recursos didáticos, além de expor o conteúdo de uma forma
diferenciada, faz dos alunos participantes do processo de aprendizagem. Nesse contexto, o
presente artigo enfoca a análise da utilização de um livro paradidático, intitulado “Introdução
Ilustrada a Genética”, como mais um recurso didático há ser utilizado no ensino de Biologia,
objetivando tornar mais eficaz o processo ensino-aprendizagem deste conteúdo. O livro
paradidático pode ser considerado todo livro pedagógico que aborda um único tema, de forma
mais descontraída, menos formal e contextualizada, porem não descartando o rigor cientifico.
Alem disso, tem a possibilidade de utilizar uma linguagem mais fácil e presente no cotidiano
do aluno. Para o seu uso no ensino formal, uma adequação no plano de aula é necessário,
além de ser fundamental um professor capacitado a utilizar tal recurso. O livro paradidático
foi utilizado em uma escola de Belo Horizonte, em uma sala do 3º ano do ensino médio com
20 alunos. Para fins de comparação, foi lecionado o mesmo tema das aulas em outra sala,
também do 3º ano, com 22 alunos, em que não foi utilizado o livro paradidático. Como
metodologia, em um primeiro momento foi trabalhado o tema 1º Lei de Mendel de forma oral,
utilizando como recurso didático o quadro e o pincel. Após o término da parte teórica, os
alunos leram em sala de aula, o capítulo referente à 1º Lei de Mendel. Quando trabalhado o
tema 2º Lei de Mendel, a mesma metodologia foi adotada. Após o término destas
metodologias foi aplicado um questionário para verificar a aprovação e a eficácia dessa
metodologia e do recurso didático. O questionário continha questões referente ao tema
Genética, para análise da eficácia e questões referentes a metodologia, para verificarmos tal
aprovação. Na sala em que foi utilizado o paradidático, os alunos responderam todas as
perguntas, e na turma onde não trabalhamos com o paradidático, os alunos responderam
apenas as perguntas do questionário que continha questões referentes ao conteúdo. A partir da
análise dos resultados desses questionários, pudemos verificar que, a turma que utilizou o
paradidático, obteve uma maior quantidade de respostas corretas, além de terem aprovado a
utilização deste recurso didático no ensino de Biologia, em comparação a turma que não
entrou em contato com este recurso. Por fim, gostaríamos de ressaltar que ao utilizarmos
variados recursos didáticos, como o paradidático, alicerçado em um planejamento, obtivemos
resultados satisfatórios, além de termos utilizado uma ferramenta capaz de tornar a aula mais
atraente, motivadora e de qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Recursos didáticos; Paradidático; Ensino de biologia.
1. Introdução
É comum escutarmos alunos reclamando que nas aulas de Biologia aparecem nomes
estranhos e que custam a decorar. O ensino de Biologia era e em muitos casos ainda é tratado
de maneira, que os alunos saem do ensino médio com conceitos e nomes complicados
decorados, e quando realmente este conhecimento pode ser colocado em prática, por exemplo
em uma situação do dia a dia, estes alunos não conseguem aplicar o que foi aprendido. Ou
seja, tudo o que foi “ensinado” só serviu para passar de ano, pois quando este conhecimento
poderia ser útil na vida deste aluno, ele não consegue utilizar. Este modelo centrado na
memorização de informações, tem distanciado o aluno do gosto pela busca de informações.
Se tudo que ele aprende na escola ele não consegue colocar em prática, qual a função deste
saber?
Segundo Hoehnke; Koch; Lutz (2005), nos métodos de ensino tradicionais utiliza-se
apenas uma pequena parte da capacidade de aprendizagem humana. E se este modelo não
atrai o principal interessado no aprendizado, que é o aluno, e alem disso, não utiliza de forma
maximizada a capacidade de cognição, por que ainda se utiliza deste modelo?
É preciso que o aluno saiba o porque está aprendendo e como este aprendizado pode
fazer diferença em sua vida e atualmente, há uma busca de superação desse enfoque
metodológico tradicional, priorizando um ensino contextualizado, onde o aluno se vê
participando do processo ensino-aprendizagem e não um mero telespectador. Essa mudança
de enfoque metodológico foi iniciada quando o Ministério da Educação, por meio das Leis de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), defini um novo perfil para o currículo, onde o ensino
descontextualizado, compartimentalizado e baseado no acumulo de informações teoricamente
é deixado de lado, dando lugar a um ensino contextualizado, dando significado ao
conhecimento escolar, evitando a compartimentalização por meio da interdisciplinaridade,
alem de incentivar o raciocínio e a capacidade de aprender.
Para que este novo perfil seja seguido, é necessário novas metodologias e estratégias
de ensino para aprimorar o processo de ensino aprendizagem. Uma estratégia que pode ser
empregada com este intuito é a utilização de diversos recursos metodológicos, para que a aula
seja dada de forma mais motivadora, atraente e interativa, levando o aluno a participar do
processo de construção do conhecimento.
Nesse contexto de busca de alternativas para melhorar o processo de ensino
aprendizagem utilizando uma diversidade maior de recursos didáticos, a pesquisa aqui
descrita procurou enfocar o uso do livro paradidático como recurso auxiliar no ensino de
Biologia. A utilização do livro paradidático, com uma abordagem mais contextualizada, que
articula o conteúdo de Biologia com o cotidiano do aluno e sua forma de apresentação do
conteúdo, com uma linguagem mais simples e imagens que despertam a atenção do aluno,
pode ser um recurso didático que consiga motivar o aluno a refletir, imaginar e entender
melhor o tema trabalhado.
2. Referencial Teórico
Priorizando o ensino baseado no aluno como coautor, ativo e atuante no seu processo
ensino-aprendizagem, Castoldi e Polinarski (2009) consideram que, com a utilização de
recursos didático, pensa-se em preencher as lacunas que o ensino tradicional normalmente
deixa, e com isso, além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, fazer dos alunos
mais ativos no processo de aprendizagem. Para continuarmos a abordar os recursos didáticos,
sua definição se faz necessária, e segundo Cerqueira e Ferreira (2007), os recursos didáticos
são
[...] todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor freqüência em todas as
disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou métodos
empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente,
constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensinoaprendizagem. (CERQUEIRA; FERREIRA, 2007, p. 1).
Já Sant’Anna (2004, p.23), apresenta o seguinte conceito “[...] recursos de ensino é o
conjunto de meios materiais, físicos e humanos que auxiliam o professor e o aluno na
interação do processo ensino-aprendizagem [...]”.
Com estas definições podemos aferir que os recursos didáticos podem maximizar o
processo de ensino aprendizado, uma vez que possibilita um aprendizado mais
contextualizado, mais atrativo, interativo e motivador. Neste mesmo sentido, França (2009),
conclui que a utilização de recursos didáticos torna-se indispensável quando um docente quer
tornar suas aulas mais dinâmicas e atrativas.
Para Souza (2007) os recursos didáticos são importantes para o desenvolvimento
cognitivo da criança e ainda, esses recursos, trazem ao aluno a oportunidade de aprender o
conteúdo de determinada disciplina de forma mais efetiva e marcante para toda sua vida.
Neste mesmo contexto Bravim (2007) acredita que os recursos didáticos são elementos
fundamentais no trabalho dos conteúdos escolares com os alunos, pois têm a função de
mediar as relações didáticas que ocorrem na sala de aula, possibilitando uma efetiva relação
pedagógica de ensino aprendizagem. Para este mesmo autor, “Mediar uma relação é servir de
interface entre dois pólos e, dessa forma, contribuir para a apropriação” (BRAVIM, 2007, p.
03). Com isso, os recursos didáticos servem de mediadores entre estes e os alunos,
contribuindo para a apropriação e aprendizagem dos conteúdos pelos alunos.
Como exemplo de recurso didático, daremos ênfase ao livro paradidático, uma vez que
esta ferramenta foi utilizada para concretizar esta proposta. Neste sentido, Melo (s.d.)
considera livro paradidático, “qualquer livro que possa ser usado como apoio didático em sala
de aula” (MELO, pg.4, s.d.), alem disso, é um recurso que normalmente possui uma
linguagem mais objetiva e menos formal, e que apresenta exemplos relacionados com
situações encontradas no dia-a-dia, sendo um recurso que pode ser utilizado objetivando
principalmente a contextualização, como reintera Araújo e Santos (2005), ao afirmar que os
livros paradidáticos enfocam temas com abordagens mais contextualizadas e objetivas. Toni e
Ficagna (200-) consideram também que por encontrarmos temas com abordagens
contextualizadas, os livros paradidáticos motivam o aluno para o hábito da leitura.
Ainda em relação as características do livro paradidático, Melo (2004) destaca que é
comum que o projeto editorial de um livro paradidático seja diferente do livro didático, alem
de o livro paradidático ser uma produção cultural com destino ao público escolar. Melo ainda
destaca, que ao produzir um paradidático, pode-se utilizar “[...] todos os recursos possíveis do
meio editorial [...]” (MELO, 2004, p. 34).
Com isso, entende-se que o uso de paradidáticos pode ser uma alternativa para o
professor tornar sua aula mais atrativa, motivando os alunos e potencializando seu
aprendizado. Neste contexto, Schapochnik e Hansen (1993, p. 8-9) afirmam que “[...] os
livros paradidáticos passaram a se constituir em uma nova alternativa pedagógica para os
profissionais interessados em reavaliar seu cotidiano nas salas de aula [...]”. Alem disso, com
a utilização de paradidáticos, contamos com uma maior participação do aluno, como reitera
“D. O. Leitura/Cultura – N° 152”, in Cynthia Pichini (1998), ao afirmar que o paradidático é
um material mais rico e mais aberto à participação do leitor.
3. Objetivo

Investigar o uso de um livro paradidático no processo ensino aprendizagem na
temática da Genética.

Comparar o aproveitamento dos alunos da turma que tiveram contato com o livro
paradidático, com os alunos que não entraram em contato com este recurso.

Verificar a opinião dos alunos em relação ao uso de recursos didáticos e livros
paradidáticos em sala de aula.
4. Metodologia
No primeiro momento escolhemos o livro “Introdução Ilustrada a Genética” como
recurso a ser utilizado em uma turma de 3º Ano, enquanto que em uma outra turma também
de 3º Ano, este recurso não entraria no plano de aula.
Posteriormente foi realizado um estudo sobre o uso de recursos didáticos dentro de
sala de aula, principalmente livros paradidáticos, através de pesquisa em bibliografia
especializada objetivando reconhecer as potencialidades desse recurso no processo ensinoaprendizagem.
Dando sequencia, foi elaborado um questionário, contendo 8 questões relativas a
Genética (apendice A), que foi respondida pelas 2 turmas, e um questionário contendo 2
questões relativas ao uso de recursos didáticos (apendice B), que foi respondido apenas pela
turma que utilizou este recurso.
Finalmente, com os dados fornecidos pelos questionários e a análise da bibliografia foi
possível obter algumas considerações sobre o uso de livros paradidáticos no ensino.
5. Desenvolvimento
A aplicação da proposta foi realizada em 2 turmas de 3º ano. Sendo que em uma das
turmas, turma A, composta por 22 alunos o capítulo do livro paradidático foi trabalhado e na
turma B, com 20 alunos este mesmo livro não foi utilizado. Na turma A, trabalhou-se o tema
1ª Lei de Mendel de forma expositiva e após o término da matéria, os alunos leram a primeira
parte do capítulo “Gregor Mendel” dentro de sala de aula, que fala sobre a 1ª Lei de Mendel.
Após a leitura, foi discutido com os colegas e a professora dúvidas referente a leitura do
capitulo e a matéria abordada. Foi utilizado 4 aulas de 50 minutos para trabalhar esta temática
utilizando o livro paradidático. Subsequente as aulas de Biologia, quando entramos na 2º Lei
de Mendel, esta mesma metodologia foi utilizada. Após a aula expositiva sobre essa 2ª Lei,
utilizamos o final do capítulo “Gregor Mendel”, que fala sobre ela. Os alunos discutiram e
após a discussão, eles responderam ao questionário referente ao conteúdo e ao questionário
referente a metodologia empregada, para esta etapa, foi utilizado mais 4 aulas de 50 minutos.
Na turma B, as matérias foram lecionada de forma tradicional, sendo somente por
aulas expositivas utilizando como recurso o quadro e o giz, e para cada tema, foi preciso
utilizar 4 aulas de 50 minutos. O questionário sobre o conteúdo foi respondido na ultima aula
referente a 2ª Lei de Mendel.
5.1. Análise dos questionários
O questionário referente ao conteúdo de genética será analisado pelo gráfico abaixo
(gráfico 1), que representa a porcentagem de respostas corretas nas 8 questões presentes no
questionário das turmas A e B.
Gráfico 1: Porcentagem de respostas corretas das turmas A e B referente ao
questionário relacionado ao conteúdo de Genética.
Porcentagem de respostas corretas das turmas A e B
90%
80%
85%
70%
70%
81%
71%
64%
74%
73%
66%
65%
60%
58%
55%
60%
63%
57%
67%
60%
50%
Turma A
40%
Turma B
30%
20%
10%
0%
1
2
3
4
5
6
7
8
Questões
Fonte: Dados da pesquisa.
Com a análise do gráfico 1, pudemos verificar que a turma A, que entrou em contato
com o paradidático, superou a porcentagem de respostas corretas em TODAS as questões
deste questionário. Quando pegamos a média de respostas corretas das duas turmas (turma A
71% e turma B 63%), a turma A também supera a turma B. Com isso, podemos aferir, que a
metodologia utilizando o livro paradidático, pode ter sido uma ferramenta importante para
que a turma A superasse a turma B, que não entrou em contato com este recurso didático.
Furlani (2005), reintera o que aferimos, quando afirmar que os livros paradidáticos cada vez
mais são vistos como um apoio importante ao ensino regular.
Quando consideramos o questionário referente a metodologia utilizada, vamos analisar
as 2 perguntas, trazendo algumas opiniões dos alunos, alem da analise quantitativa.
Na primeira questão, foi perguntado aos alunos se o uso de trechos e mesmo a leitura
de paradidáticos auxiliam na sua aprendizagem. Dos 22 alunos, 4 responderam que não
auxilia muito, pois “da pra confundir um pouco as ideias” (aluno 1) e “porque as vezes
confunde muito” (aluno 2), nesse sentido, é preciso tomar cuidado com o recurso e como este
recurso é utilizado dentro de sala de aula para não gerar mais confusão do que compreensão.
Dos 18 alunos restantes, 1 desses respondeu que “ não gosto muito porque prefiro coisas mais
objetivas” (aluno 3), sendo uma característica pessoal do aluno, preferir questões mais
objetivas, do que aquelas onde se contextualiza o conteúdo. O restante, 17 aluno, consideram
que esses recursos auxiliam a aprendizagem, como vemos nos trechos abaixo:
“sim, porque de certa forma chama a atenção do aluno” (aluno 4) e “sim, é uma ótima
ferramenta para enriquecer o conteúdo” (aluno 5), nestas duas opiniões podemos observar
justamente uma das característica de se utilizar variados recursos didáticos, que é tornar o
ensino mais atrativo, dinâmico e eficaz.
“sim, para ter outros meios de entender a matéria” (aluno 6), nesta transcrição o aluno chama
a atenção para a diversidade de formas de aprender, assim como Levin (2005) também nos
lembra que, existem várias formas de aprender, sendo necessário que os professores ofereçam
várias opções que contribuam para a aquisição de conhecimento pelo discente.
“sim, mostra na prática como funciona” (aluno 7), aqui podemos verificar a questão da
contextualização, e concordamos com Lima (1997) quando afirma que, por sermos seres
biológicos, necessitamos de conhecer pelo menos o que somos e como estamos constituídos.
Nesse sentido, com a abordagem contextualizada, busca-se dar significado ao conhecimento
escolar, sendo esta iniciativa, segundo Brasil (2000, p. 82), “[...] o recurso que a escola tem
para retirar o aluno da condição de espectador passivo.”
Na segunda questão, perguntamos se para os alunos, há uma melhora nas aulas,
quando se utiliza diferentes recursos didáticos. Todos os alunos foram unânimes e
responderam que SIM a esta questão, como podemos verificar nas transcrições abaixo:
“sim, a aula se torna agradável e de fácil aprendizado” (aluno 8)
“sim, desse modo as aulas ficam mais divertidas e dinâmicas” (aluno 9)
“sim, porque fica mais fácil de aprender e lembrar depois” (aluno 10)
“sim, porque é uma outra forma de aprender a matéria” (aluno 11)
“sim, porque na Biologia é muito difícil entender somente na parte teórica” (aluno 12)
Podemos verificar que em todas as transcrições encontramos características
encontradas nos objetivos de se utilizar variados recursos didáticos, e que para todos eles a
utilização de diferentes recursos didáticos otimiza o ensino de genética. Com isso, podemos
aferir que ao se utilizar variados recursos didáticos, os alunos ficam mais interessados e
motivados em aprender, pois as aulas se tornam mais dinâmicas e atrativas.
6. Conclusões
O processo ensino-aprendizagem, com a evolução dos métodos tradicionais de ensino,
exige cada vez mais do professor, em buscar alternativas e ferramentas para tornar a aula mais
dinâmica, eficaz e prazerosa objetivando otimizar a aquisição do conhecimento e com isso
aprimorar este processo. Uma destas alternativas é a utilização de recursos didáticos que
chamem a atenção do aluno e que faça o processo de mediação das relações didáticas dentro
de sala de aula e transforme o aluno em um agente ativo na sua aprendizagem.
De fato, nesta pesquisa, ao defrontarmos os dados obtidos em relação aos resultados
do questionário sobre o conteúdo, pudemos observar que ao utilizarmos o livro paradidático
dentro de sala de aula, mostrou um ensino com resultados satisfatórios. Além disso, ao
considerarmos o questionário sobre o uso do livro paradidático, com base nas respostas dos
alunos, concluímos que foi uma aprendizagem atraente e motivadora.
Assim sendo, consideramos que o livro paradidático configura uma ferramenta
importante para promover mudanças no ensino e aprendizado do aluno, além de promover
uma diversificação em relação aos recursos didáticos que podem ser utilizados pelo professor,
podendo tornar suas aulas mais atrativas e dinâmicas.
Referências
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<http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/trabalhos/trabalho161.pdf>. Acesso em: 13 dez.
2006.
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS SOBRE O
CONTEÚDO GENÉTICA
Prezado (a) aluno (a), as respostas a este questionário serão utilizadas em uma pesquisa sobre
o Ensino de Biologia. Desde já agrademos sua colaboração.
Nome:______________________________________________________________________
1. Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de
polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas e 29 lisas. A provável
formula genética dos cruzantes é:
a) Dd x dd
b) DD x dd
c) Dd x Dd
d) DD x Dd
e) DD x DD
2. Se um rato cinzento heterozigótico for cruzado com uma fêmea do mesmo genótipo e com
ela tiver 16 descendentes, a proporção mais provável para os genótipos destes últimos
deverá ser:
a) 4 Cc : 8 Cc : 4 cc
b) 4 CC : 8 Cc : 4 cc
c) 4 Cc : 8 cc : 4 CC
d) 4 cc : 8 CC : 4 Cc
e) 4 CC : 8 cc : 4 Cc
3. (UFC-CE-83) Olhos castanhos são dominantes sobre os olhos azuis. Um homem de olhos
castanhos, filho de pai de olhos castanhos e mãe de olhos azuis, casa-se com uma mulher de
olhos azuis. A probabilidade de que tenham um filho de olhos azuis é de:
a) 25%
b) 50%
c) 0%
d) 100%
e) 75%
4. (UNIFOR – 2004.1) Um estudante, ao iniciar o curso de Genética, anotou o seguinte:
I. Cada caráter hereditário é determinado por um par de fatores e, como estes se separam
na formação dos gametas, cada gameta recebe apenas um fator do par.
II. Cada par de alelos presentes nas células diplóides separa-se na meiose, de modo que
cada célula haplóide só recebe um alelo do par.
III. Antes da divisão celular se iniciar, cada molécula de DNA se duplica e, na mitose, as
duas moléculas resultantes se separam, indo para células diferentes e ficando cada uma
com um par de alelos.
A primeira lei de Mendel está expressa em:
a) I, somente.
c) I e II, somente.
b) II, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
5. (Uel) Em camundongos, a coloração da pelagem é determinada por dois pares de genes, Aa
e Cc, com segregação independente. O gene A determina coloração aguti e é dominante
sobre seu alelo a, que condiciona coloração preta. O gene C determina a produção de
pigmentos e é dominante sobre seu alelo c que inibe a formação de pigmentos, dando
origem a indivíduos albinos. Do cruzamento de um camundongo preto com um albino,
foram obtidos apenas descendentes agutis. Qual é o genótipo desse casal?
a) aaCc X aacc.
c) aaCc X AAcc.
b) Aacc X aaCc.
d) AaCc X AaCc
e) aaCC X AAcc
6. (Fuvest – 1996) O cruzamento de duas linhagens de ervilhas, uma com sementes amarelas
e lisas (VvRr) e outra com sementes amarelas e rugosas (Vvrr), originou 800 individuos.
Quantos indivíduos devem ser esperados para cada um dos fenótipos obtidos?
a) Amarelas – lisas = 80; amarelas – rugosas = 320; verdes – lisas = 320; verdes – rugosas =
80.
b) Amarelas – lisas = 100; amarelas – rugosas = 100; verdes – lisas = 300; verdes – rugosas =
300.
c) Amarelas – lisas = 200; amarelas – rugosas = 200; verdes – lisas = 200; verdes – rugosas =
200.
d) Amarelas – lisas = 300; amarelas – rugosas = 300; verdes – lisas = 100; verdes – rugosas =
100.
e) Amarelas – lisas = 450; amarelas – rugosas = 150; verdes – lisas = 150; verdes – rugosas =
50.
7. (ACAFE-SC) De acordo com as leis de Mendel, indivíduos com genótipo:
a) AaBb produzem gametas A, B, a e b.
b) AaBB produzem gametas AB e aB.
c) Aa produzem gametas AA, Aa e aa.
d) AA produzem gametas AA.
e) AABB produzem dois tipos de gametas.
8. Uma planta que produz fruto vermelho e biloculado foi cruzada com outra de fruto amarelo
e multiloculado, resultando 160 descendentes, assim distribuídos:
41 de frutos vermelhos biloculados
39 de frutos vermelhos multiloculados
38 de frutos amarelos biloculados
42 de frutos amarelos multiloculados.
Quais os fenótipos e genótipos dos tipos parentais?
a) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = aamm
b) fruto vermelho biloculado = AAMm; fruto amarelo multiloculado = aaMM
c) fruto vermelho biloculado = aamm; fruto amarelo multiloculado = AAMM
d) fruto vermelho biloculado = AaMM; fruto amarelo multiloculado = aamm
e) fruto vermelho biloculado = AaMm; fruto amarelo multiloculado = Aamm
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS REFERENTE AO
USO DE RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA.
Prezado (a) aluno (a), as respostas a este questionário serão utilizadas em uma pesquisa sobre
o Ensino de Biologia. Desde já agrademos sua colaboração.
Nome:______________________________________________________________________
1) Para você, o uso de trechos de livros paradidáticos, como o desta questão, ou mesmo a
leitura desses livros, auxiliam em sua aprendizagem? Justifique sua resposta.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2) Em seu ponto de vista, há uma melhora nas aulas, quando se utiliza diferentes recursos
didáticos?
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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utilização de um livro paradidático nas aulas de biologia