VESTIBULAR ISEAF
2010/1
LICENCIATURAEMNORMALSUPERIOR
1º dia
PROVA I
Nº DE INSCRIÇÃO
Prova de Língua Portuguesa
Redação
Prova de Espanhol
Prova de Inglês
AGUARDE AUTORIZAÇÃO PARA ABRIR O CADERNO DE QUESTÕES.
INSTRUÇÕES
1.Para realização desta prova você utilizará este caderno de Questões, uma Folha de Redação e um Cartão Resposta.
2.Verifique se este Caderno contém 40 questões objetivas de múltipla escolha assim distribuídas: de 01 a 30, questões de Língua
Portuguesa e de 31 a 40, questões de Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol). Caso contrário, peça outro Caderno ao fiscal.
Não serão aceitas reclamações posteriores. Responda apenas as questões da língua pela qual você optou.
3.Ao receber o Cartão Resposta confira seu nome e número de inscrição. Qualquer irregularidade observada deve ser comunicada
imediatamente ao fiscal.
4.As respostas das questões objetivas deverão ser marcadas no Cartão Resposta, único instrumento a ser considerado para a
correção destas questões.
5.Só marque uma resposta para cada questão. Não rasure.
6.Para marcar o Cartão Resposta, utilize caneta esferográfica de tinta azul ou preta, escrita grossa.
7.O tema da Redação está apresentado após a última questão objetiva da Prova de Português. Para fazê-la utilize a Folha de
Redação.
8.Durante a prova não é permitido: comunicação entre candidatos, uso de aparelhos de comunicação, de cálculo e/ou de registro
de dados.
9.Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião nem prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe única e
exclusivamente ao candidato interpretar e decidir.
10. Você só poderá retirar-se da sala após 60 minutos do início da prova, ressalvados os casos de emergência médica.
11. Ao concluir a prova, entregue o Caderno de Questões, a Folha de Redação e o Cartão Resposta ao fiscal. A não devolução de
qualquer um destes implicará na desclassificação do candidato.
SEDUC
Prova de Língua Portuguesa
Texto para questões de 1 a 4.
MAR PORTUGUEZ
1.Ó mar salgado, quanto do teu sal
2.São lagrimas de Portugal!
3.Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
4.Quantos filhos em vão resaram!
5.Quantas noivas ficaram por casar
6.Para que fosses nosso, ó mar!
7.Valeu a pena? Tudo vale a pena
8.Se a alma não é pequena.
9.Quem quer passar além do Bojador
10.Tem que passar além da dor.
11.Deus, ao mar o perigo e o abismo deu,
12. Mas nele é que espelhou o céu.
(Fernando Pessoa)
1. No título do texto, o autor faz alusão ao Mar como sendo português e ao longo da exposição o
caracteriza como um ser que
A) causa dor, sentimento de tristeza e de medo.
B) contempla o mar alterado em sua natureza.
C) festeja o mar por ser adorável, manso e receptivo.
D) concebe o mar como espaço reservado às pessoas que se amam.
E) valoriza todas as coisas e todas as almas, embora sejam pequenas.
2. Analisando os versos 1 e 2 do poema, é correto afirmar que ambos se referem
A)
B)
C)
D)
E)
às dificuldades que as moças enfrentavam em relação ao casamento na época.
à morte de muitos portugueses que se aventuravam nas grandes navegações.
ao sofrimento do povo português que se negava a dividir o espaço marítimo.
ao sofrimento do povo português que teve nas grandes navegações seu maior fracasso.
à classe burguesa cujo poder econômico dependia da produção do sal.
3. Nos versos 7 e 8, o autor questiona: valeu a pena? e responde afirmativamente: tudo vale a pena se a alma é pequena. A
resposta do autor pode ser entendida como
I. uma visão social que denota a ação da entrega de si mesmo pelo próximo.
II. a afirmação não reflete a visão subjetiva do autor que embora realista expressa sentimento no texto.
III. a afirmação reflete a visão subjetiva do autor que embora realista expressa sentimento no texto.
IV. o autor se refere negativamente às aventuras dos portugueses que se dedicavam às grandes navegações.
Analise as proposições e marque a assertiva correta:
A) I e II corretas
B) II e III erradas
C) Somente a I está correta
D) I e III corretas
E) Todas estão corretas
4.No verso 1 “Ó mar salgado,...” o autor
A)
B)
C)
D)
E)
1
destaca o mar como sujeito simples.
invoca o mar como vocativo.
eleva o mar como predicativo do sujeito.
enaltece o mar como objeto direto.
isola o mar como objeto indireto.
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
Texto Lucíola (cap. I) Questões 5, 6, 7 e 8
1
A senhora estranhou, na última vez que estivemos juntos, a minha excessiva indulgência pelas criaturas infelizes,
que escandalizam a sociedade com a ostentação do seu luxo e extravagâncias.
Quis responder-lhe imediatamente, tanto é o apreço em que tenho o tato sutil e
esquisito da mulher superior para julgar de uma questão de sentimento. Não o fiz, porque vi sentada
5 no sofá, do outro lado do salão, sua neta, gentil menina de 16 anos, flor cândida e suave, que mal desabrocha à sombra
materna. Embora não pudesse ouvir-nos, a minha história seria uma profanação na atmosfera que ela purificava com os
perfumes da sua inocência; e – quem sabe? – talvez por ignota repercussão o melindre de seu pudor se arrufasse
unicamente com os palpites de emoções que iam acordar em minha alma.
[...]
Calando-me naquela ocasião, prometi dar-lhe a razão que a senhora exigia; e cumpro o meu propósito
10 mais cedo do que pensava. Trouxe no desejo de agradar-lhe a inspiração; e achei voltando a insônia de recordações que
despertara a nossa conversa. Escrevi as páginas que lhe envio, às quais a senhora dará um título e o destino que
merecem. É um perfil de mulher apenas esboçado.
[...]
De resto, a senhora sabe que não é possível pintar sem que a luz projete claros e escuros. Às sombras do meu
quadro se esfumam traços carregados, contrastam debuxando o relevo e colorido de límpidos contornos.
5. Lucíola é uma das obras que faz parte do conjunto dos romances urbanos escritos por José de Alencar. Ao longo do romance o
autor retrata comportamentos da sociedade da época, utilizando-se de uma linguagem vista como universal. Sobre o romance e a
linguagem em Lucíola é correto afirmar que
1) o romance é regionalista e a linguagem por ser universal retrata fielmente a fala das personagens.
2) o romance, apesar de pertencer à escola romântica, traz características do realismo, à medida que se distancia dos
sentimentos para narrar acontecimentos sociais, embora conservando a linguagem universal para as diversas personagens.
3) o autor narra acontecimentos do cotidiano da sociedade urbana do Rio de Janeiro enfatizando a linguagem que não fere a
norma culta em detrimento da variedade lingüística representativa de cada personagem.
4) por se tratar de um romance urbano o autor privilegia a variedade lingüística das personagens que ao longo da narrativa se
expressam livremente.
5) por ser um romance romântico o autor não enfatiza os conflitos sociais que refletem um relacionamento amoroso em uma
linguagem que por ser universal particulariza todas as falas .
Marque a opção que contem a seqüência das assertivas corretas:
A)
B)
C)
D)
E)
1e2
3e4
2e3
2e5
1e3
6. Como característica romântica, encontramos no texto
A) ...criaturas infelizes que escandalizam a sociedade com ostentação do seu luxo e extravagância. (linhas 1 e 2)
B) metáforas como: flor cândida e suave. (linha 5)
C) escassez de metáforas comprometendo a subjetividade do texto.
D) alusão a um perfil de mulher apenas esboçado. (linha12)
E) ausência da mulher inocente típica da narrativa romântica.
7. O primeiro parágrafo do texto expressa um tratamento respeitoso, uma informação que recai principalmente sobre
A) o pronome possessivo minha (linha 1)
B) o pronome de tratamento senhora (linha 1)
C) o pronome relativo que (linha 2)
D) o pronome de tratamento seu (linha 2)
E) d) o pronome possessivo seu (linha 2)
8. “De resto, a senhora sabe que não é possível pintar sem que a luz projete claros e escuros”. (linha 13) O trecho grifado
representa
A) uma antítese porque são termos que expressam oposição.
B) uma antítese porque são termos que expressam exagero.
C) uma antítese porque são termos que expressam suavização.
D) uma antítese porque são termos que expressam comparação.
E) uma antítese porque são termos que expressam gradação.
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
2
Texto para questões 9, 10 e 11. Dom Casmurro (cap. II)
1
Agora que expliquei o título, passo a escrever o livro. Antes disso, porém, digamos os motivos que me
põem a pena na mão.
Vivo só, com um criado. A casa em que moro é própria; fi-la construir de propósito, levado de um desejo tão
particular que me vexa imprimi-lo, mas vá lá. Um dia, há
5 bastantes anos, lembrou-me reproduzir no Engenho Novo a casa em que me criei na antiga Rua de Mata-cavalos, dando-lhe
o mesmo aspecto e economia daquela outra, que desapareceu. [...]
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não
conseguiu recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se
o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais
10 ou menos das pessoas que perde; mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. [...] Os amigos que me restam são de data
recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze anos,
outras de menos, e quase todas crêem na mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a
língua que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência é cansativa.
Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra cousa. A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me
15 despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de
memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco apareço e menos falo. Distrações raras.
O mais do tempo é gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal.
[...]
9. Baseando-se no texto, é correto afirmar que
A) a preferência pelos pronomes de 1ª pessoa destaca a predominância da função poética da linguagem com o objetivo de influir
no comportamento do leitor.
A) a descrição minuciosa das personagens foge ao estilo do autor trazendo para o texto características românticas.
C) a ênfase ao pronome de 1ª pessoa no texto fere as regras gramaticais de colocação pronominal para se aproximar de uma
variedade lingüística padrão.
D) a linguagem confirma a relação do autor com o movimento romântico embora Machado de Assis seja um escritor realista.
E) a narração é feita em 1ª pessoa por uma personagem e sua fala denota predominância da função expressiva da linguagem.
10. Acerca do trecho “O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência”, pode-se
afirmar que
A). essa característica de escavação psicológica pode ser encontrada em praticamente toda a obra de maturidade de Machado
de Assis.
B) não expressa uma visão do narrador, pois este não é personagem do romance.
C) desenha o perfil de um homem que durante a narrativa vai se caracterizando como uma pessoa tranqüila, segura e
compensada pelo amor de Capitu.
D) sugere reminiscência de um homem que ao longo da narrativa se mostra realizado na vida conjugal com Capitu.
E) sugere o fim da personagem por ter a morte como tema preferido do realismo.
11.”Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa”. (linha 14). A conjunção grifada sugere
A) subordinação das considerações em tese.
B) proporcionalidade do que foi dito.
C) temporalidade dos posicionamentos.
D) adversidade das idéias do emissor.
E) alternância do ponto de vista.
12. Não é utilizado por Machado de Assis na construção geral da narrativa em Dom Casmurro
A) monólogo interior na construção das personagens suposta.
B) a suposta infidelidade como desagregação psicológica de personagens.
C) a resolução do conflito vivido por Bentinho em relação à suposta infidelidade de Capitu.
D) primeira pessoa do singular como foco da narrativa.
E) parágrafos longos enfatizando o diálogo com o leitor.
3
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
Texto
Vidas Secas
(fragmento)
Capitulo X – Contas
1
5
Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e
apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não
chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. [...] Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom
pensar no futuro,
criar juízo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pescoço inchando. De repente estourava:
- Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ninguém pode viver sem comer. Quem é do chão não se trepa.
Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os bichos de Fabiano. E quando não tinha mais nada para
vender, sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia.
[...]
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à-toa, pedia
desculpa. Era bruto, não fora ensinado. Atrevimento não tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia la puxar questão com
gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignorância da mulher, provavelmente devia ser
ignorância da mulher. Ate estranhara as contas dela.
Enfim, como não sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava não cair noutra.
O amo abrandou, e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo o tijolo. Na porta, virando-se, enganchou as rosetas
15
das esporas, afastou-se tropeçando, os sapatos de couro cru batendo no chão como cascos.
[...]
- Ladroeira.
Nem lhe permitiam queixas. Porque reclamara, achara a coisa uma exorbitância, o
branco se levantara furioso, com quatro pedras na mão. Para que tanto espalhafato?
20 - Hum! hum!
[...]
- Um bruto, está percebendo?
Supunha que o cevado era dele. Agora se a prefeitura tinha uma parte, estava acabado. Pois ia voltar para
casa e comer a carne. Podia comer a carne? Podia ou não podia? O
funcionário batera o pé agastado e Fabiano se desculpara o chapéu de couro na Mao, o espinhaço curvo:
25 - Quem foi que disse que eu queria brigar? O melhor e a gente acabar com isso.
[...]
10
13. Vidas Secas é uma obra é modernista e como característica marcante desse estilo, dentre outras, revela
A)
B)
C)
D)
E)
a negação da cultura popular como ditados e provérbios.
a afirmação da seca como única justificativa da pobreza do nordestino denunciada por outros autores modernos.
a fala das personagens individualizada caracterizando a linguagem modernista.
a negação da zoomorfização onde homens e animais se confundem em relação a sua condição de sobrevivência.
a gratidão pela oportunidade de partilhar bens com o patrão.
14. Acerca do romance Vidas Secas, julgue os seguintes itens:
I.
II.
III.
IV.
Patrão e Fabiano se unem contra o poder público
Fabiano é, às vezes comparado a animais
“Um cabra...” (linha 11) é expressão típica do Nordestino
“...achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda “. (linha 9) emprega o verbo achar no modo imperativo.
A quantidade de itens corretos é igual a:
A)
B)
C)
D)
E)
zero
um
dois
três
quatro
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
4
15. Analisando-se a narrativa em Vidas Secas, tem-se como opção correta:
A) no texto, o uso do travessão serve para indicar a fala das personagens no discurso direto.
B) o texto, por assumir a denúncia de um problema social, se distancia das condições de literatura, pois foge da subjetividade .
C) por retratar um problema social real, a seca no nordeste, o autor não faz uso de figuras de linguagem.
D) o texto revela a miséria material de Fabiano sem abordar a miséria mental da personagem.
E) o autor equipara Fabiano, Sinhá Vitória e seu Tomaz no mesmo patamar de linguagem.
16. A expressão “dinheiro anda num cavalo” (linha 6) pode ser substituída sem prejuízo de sentido pela expressão:
___________________________( da canção de Luiz Gonzaga)
A)
B)
C)
D)
E)
“...por pouco dinheiro lhe compra tudo que tem...”
“... tirou o dinheiro e comprou cinco vaquinhas...”
“... num troco xote e forró por dinheiro nenhum...”
“... juntei dinheiro quase um ano inteiro...”
“... o dinheiro corre tanto...”
Palha de Arroz (cap.V)
1
5
10
15
20
25
Muita gente aglomerada na rampa do cais. Um povão se imprensando, empurrando
uns aos outros. Para
verem os meninos. Alguns pela última, outros pela primeira e última vez também. Dois irmãos. Gêmeos até. Juntos se
geraram. Juntos nasceram e se criaram. E agora juntos morrera nas águas do rio. Estavam decerto lá no fundo da
correnteza.
Olhos vidrados. Barrigas grandes. Morreram afogados.
Parente e Pedro Tampa mergulhando. Mas subindo de mãos abanando. Não era possível!... Como não
encontravam os meninos!?
[...]
O povo comentava com pena a morte dos gêmeos. Vai e sai Teresa Caga-no-Caneco, com aquelas suas
conversas de doida, dizendo, quase gritando:
- Muito melhor morrer afogado do que queimado!
Um guarda quis levá-la para o xilindró. Foi que Juliano pediu que não fizesse aquilo. Teresa Caga-no-Caneco
era louca. Não sabia o que dizia. Não tinha o uso da razão.
[...]
O povo esperando, naquela aglomeração. E cada vez mais gente chegando. Os negros mergulhando. Só descendo
e voltando de mãos abanando.
Até que de certo mergulho Pedro Tampa não voltou .
[...]
Mas o negro pilheria. Diz que aquilo não é nada de novidade. Que Pedro Tampa significa apenas um freguês a
mais. E acrescenta que a feira do dia seguinte está no papo. E grita:
- Mais um!!! E mergulha de ponta.
Lá se vem chegando Maria Preá. Um pé no tamanco, o outro descalço. Cabelos desalinhados.
Vestido surrado, mas até que bem limpo. Mulher bonita, para ser quem era. Chega e diz com prazer que paga bem pago.
Paga ao negro Parente, contanto que quer ver a cara do sem-vergonha do Pedro Tampa de olhos vidrados. A cara daquele
desavergonhado que um dia a deixara ao olho da rua, na maior das misérias, com um
filho para criar e a barriga no pé da goela nas vésperas de outro.
Todo mundo correu pra cima pra ver o defunto mais de perto. Só Pau de Fumo não foi besta pra perder tempo com uma
coisa já na casa do sem jeito. Saltou o balcão da garapeira de seu Tote e raspou a gaveta. Ficou limpa como Deus quer as
almas!
[...]
17. Acerca do texto correspondente ao capítulo V do romance Palha de Arroz, de Fontes Ibiapina marque a opção correta:
A)
B)
C)
D)
E)
o texto concentra os acontecimentos em torno do afogamento de dois rapazes no rio Parnaíba.
as personagens por serem rudes assumem comportamentos contrários as suas culturas.
a caracterização das personagens é uma seqüência de nomes estranhos típicos de moradores de uma metrópole.
O episódio movimenta as personagens somente porque se trata de furtos e prisões.
a grande atenção das personagens se deve à raridade do fato narrado.
18. Analisando-se o trecho: “... saltou o balcão da garapeira de seu Tote e raspou a gaveta”. (linha 25) Tem-se como afirmativa
correta:
A)
B)
C)
D)
E)
5
o trecho é objetivo, pois se constrói a partir de uma linguagem denotativa.
o trecho expressa a prática de um delito, pois raspou a gaveta funciona como idéia de furtou o dinheiro.
garapeira é adjetivo, pois qualifica seu Tote.
saltou é emprego do verbo saltar no modo subjuntivo.
o trecho denota uma atitude de zelo para com a garapeira por ser um espaço de comercialização de alimentos.
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
19. Voltando-se ao trecho “... saltou o balcão da garapeira de seu Tote e raspou a gaveta”. Encontramos na expressão grifada
a figura de linguagem:
A) eufemismo, pois suaviza a expressão furtar.
B) metáfora, pois compara claramente raspar a gaveta com furtar.
C) hipérbole, pois exagera a conotação do furto.
D) pleonasmo, pois reforça a idéia de furto.
E) comparação, pois compara limpar a gaveta com furtar.
20.”Lá se vem chegando Maria Preá. Um pé no tamanco, o outro descalço [...] e a barriga no pé da goela nas vésperas de
outro”. Marque a opção incorreta:
A)
B)
C)
D)
E)
as palavras destacadas são acentuadas pela mesma regra gramatical.
as três palavras grifadas não obedecem à mesma regra de acentuação.
Preá recebe acento gráfico pela mesma regra que acentua maracujá.
Lá é acentuada pela mesma regra que acentua pá.
Véspera é acentuada porque é proparoxítona.
Texto para as questões 21 e 22
Os que bebem como os cães, Assis Brasil.
A Cela
A escuridão é ampla e envolvente.
O silêncio total, cortado apenas por aquele velho barulho que parte de seus ouvidos.
Sempre fora assim: quando em silêncio, em paz ou em expectativa, o zumbido voltava, em duração enervante, direto
como a fala direta do policial:
- Deixa as mãos dele algemadas
Aos poucos ia apalpando o escuro da cela, o silêncio da escuridão, o zumbido do próprio corpo – estava no chão frio: não
era cimento nem tijolo, terra batida, úmida, mas não molhada ao ponto de ensopar sua roupa – os braços para trás das
costas, os pulsos algemados.
Aos poucos ia apalpando o chão com o corpo, de bruços, o rosto quase a tocar a areia:
- sentia o cheiro da terra – uma terra velha e usada, com cheiro de mofo, com cheiro de
urina – sentia as paredes,
mesmo sem vê-las na escuridão: a opressão do cubículo estava em seu corpo, em seus poros.
A posição era incômoda: as mãos nas costas, o corpo meio de lado, o rosto na areia fria.
- Deixa as mãos dele algemadas.
Por quanto tempo cheirava a terra abafada pelo próprio corpo? Horas, dias – lembrou-se de que precisava comer ou urinar
ou falar ou gritar, mas na verdade não tinha vontade de fazer coisa alguma, queria apenas permanecer na posição incômoda,
como se estivesse em maratona para provar que o corpo podia resistir a tudo.
[...]
21. O texto oferece descrição minuciosa do espaço da narrativa e seu título é um ____________________que se junta às palavras:
____________ e______________ , nomeando alternadamente a todos os capítulos do romance de Assis Brasil.
A) substantivo – pátio – grito
B) substantivo – preso – soldado
C) adjetivo – infeliz – cansado
D) substantivo – cães – bebedores
E) adjetivo – castigado – faminto
22. Ao longo da descrição do espaço, na cela, a personagem não consegue se livrar de algo que não esquece:
A) a escuridão.
B) a voz do soldado.
C) o cheiro da terra molhada.
D) o zumbido do próprio corpo.
E) a necessidade de urinar, falar ou gritar.
23. Sobre a obra “Os que bebem como os cães” é incorreto afirmar que
A) o foco da narrativa apresenta narrador em 3ª pessoa.
B) pertence ao conjunto das obras que formam a Tetralogia Piauiense.
C) integra o grupo das obras que formam o ciclo do Terror.
D) as atitudes das personagens se sobrepõem aos seus nomes.
E) focaliza um período marcado pela repressão no Brasil.
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6
Texto para as questões 24 e 25
(fragmento)
O Grito
[...]
1
Tentou por sua vez gritar, e deixou escapar apenas um grunhido – a articulação de uma única frase lhe era
difícil. Mas logo descobriu, naquela fração de segundos em que os guardas tapavam as bocas, que não conseguira gritar
porque não tinha nome algum na mente. Nenhuma lembrança. Mãe... lhe parecia um nome estranho e distante. Os
homens
5 gritaram nomes de mulheres: Maria, Conceição, Margarida. Ouvira o nome de Matilde no pátio ou em suas entranhas?
Não se identificara com nenhum deles – estava vazio e só percebia as coisas ao seu redor. Mesmo idéias,
frases que formava no pensamento, palavras, acabava no redemoinho sem identificação.
E tentou gritar de qualquer maneira: a natureza sábia e cruel lhe impunha tal gesto. E conseguiu dar um
berro, assim como berra um animal ferido, justo na hora em que a mão poderosa lhe fechou os lábios.
[...]
24. A seqüência de nomes femininos que surge no texto marca o contraste, principalmente
A) das idéias do autor com a realidade do cárcere.
B) da escuridão da cela com a luz do sol.
C) do silêncio da cela com os gritos no pátio.
D) da boca fechada com esparadrapo com o grito sufocado na mente.
E) do amor materno com o castigo do sistema.
25. Em: “...conseguiu dar um berro, assim como berra um animal ferido,...” (linhas 8 e 9) ocorre
A) metáfora pela comparação mental.
B) antítese pela oposição homem e animal.
C) eufemismo pela suavização da violência.
D) pleonasmo pelo reforço da comparação.
E) comparação pela conjunção comparativa como.
26. Zodíaco (1917) é o segundo livro publicado do autor Da Costa e Silva. No cenário da literatura nacional da época, a forma e a
sonoridade são cultivadas pelos autores em suas produções poéticas. O poeta piauiense simbolista consegue atender às
exigências da elite estética do período, mas escreve poemas livres cuja expressividade dispensa as características típicas da
poesia parnasiana. O que se pode confirmar principalmente no poema ___________.
A) Saudade
B) O morcego
C) O Sapo
D) A Moenda
E) A Derrubada
27. Leia o trecho a seguir do poema A Queimada:
[...]
A floresta, alarmada,
Vai sucumbindo, torturada,
Na inquisição selvagem da queimada.
E em seu furor, a bárbara fornalha,
Incinerando plantas seculares,
Espalha
E atira pelos ares
Torvelinhos de cinza e fragmentos de palha.
Em holocausto elevada,
A alma da selva ascende aos céus, em cada
Folha que ao vento arroja a fúria da queimada
[...]
7
PROVA I - VESTIBULAR ISEAF 2010/1
Acerca do trecho, é correto afirmar que
A) “...a floresta...” embora seja sujeito na primeira estrofe, mantém-se
passiva diante da ação que a devasta.
B) “... a bárbara fornalha...” embora não seja sujeito, na segunda estrofe, exerce
a função de incinerar, espalhar e atirar... torvelinhos (...).
C) a ação de devastar a floresta através de queimadas inspirou o poeta, não constituindo por isso compromisso social.
D) o autor concebe as queimadas como necessárias ao preparo da terra apenas
para o plantio.
E) “...plantas seculares...” é expressão que pode ser retirada sem prejuízo do sentido por constituir um objeto direto.
28. Da Costa e Silva, escreveu poemas de caráter parnasiano, simbolista e modernista, no entanto, ficou conhecido como
“Poeta da Saudade”, trazendo também em seu bojo artístico características românticas. Como temática da sua obra Zodíaco o
poeta prioriza:
A) denúncia / loucura
B) crise cultural / saudade
C) economia / escravidão
D) terra / natureza
E) religiosidade / misticismo.
29. Zodíaco é uma obra na qual se percebe uma mistura de estilos, apesar de ser
parnasiana. Algumas características são associadas ao simbolismo tais como:
considerada pelos críticos uma obra
A) descrição minuciosa / futilidade temática.
B) espiritualidade / simbologia.
C) descrição psicológica / musicalidade.
D) espiritualidade / volta à simplicidade.
E) linguagem rebuscada / análise psicológica das personagens.
30. Leia o trecho a seguir retirado do poema “A Derrubada”.
[...]
“A árvore treme, a cada
Violenta cutilada
Que, ferindo-a, desfere a derrubada
Abandonam-lhe os ramos seculares,
Festonados de frutos e de flores,
– Verde Arcádia dos pássaros cantoresAs aves e os insetos
Que, assustados e inquietos,
Em debandada, fogem pelos ares.”
[...]
Acerca do poema é correto afirmar que
A). seu tema revela a inspiração do autor sem caráter de denúncia.
B). o autor aborda um problema social da época localizado somente no Piauí
C). seu tema revela problema que gera preocupação atual com a natureza
D). o autor aborda um problema ecológico, exclusivo da Amazônia.
e). seu tema não é atual, pois refere-se a um problema já superado.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Violência
A violência não é um problema novo, nem específico da contemporaneidade. A diferença histórica no trato da questão é a
visibilidade dada à violência nos últimos tempos, especialmente pela imprensa. Os jornais (escritos e televisionados) expõem
casos de assassinatos, assaltos, seqüestros, brigas, em todas as suas edições, criando a sensação de que a violência está em
todos os lugares, e é inevitável.
(Adaptado da obra: Revelando tramas, descobrindo segredos: violência e
convivência nas escolas/ Miriam Abramovay, Anna Lúcia Cunha, Priscila Pinto Calaf.)
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O texto aborda um tema que ocupa espaço significativo nas discussões e debates acerca de problemas sociais no mundo e
no Brasil não é diferente.
A violência ultrapassou limites e “quebrou muros”, chegando a invadir lares, templos, praças, estabelecimentos
comerciais, transportes coletivos e particulares, adentrou escolas, afetando a sala de aula, comprometendo a função social desta
como espaço de promoção de ensino e aprendizagem.
Assim sendo, uma reflexão sobre as causas e conseqüências da violência suscita uma pluralidade de opiniões.
Diante do exposto, apresente um texto dissertativo com extensão mínima de 15(quinze), e máxima de 25(vinte e cinco)
linhas, abordando um conceito de violência, suas causas e conseqüências e propondo soluções para o problema da violência nas
escolas para que assim se possa atingir a tão almejada paz social.
PROVA DE ESPANHOL
"Como todo ocurre por obra del destino, si pudiera haber un mortal que discerniera el enlace de todas las causas, nada le
escaparía. Quien está posesionado de las cosas que han de acaecer, pero como nadie puede esto, salvo Dios, resta al hombre
presentir las cosas futuras por ciertos signos que manifiestan lo que viene en seguida, pues las cosas futuras no surgían de
improviso, sino que el transcurso del tiempo es como el desenrollado de un cable, que no produce nada nuevo, sino despliega
cada cosa a su vez... no es sorprendente pues que los adivinos presientan lo que no existe en ninguna parte; pues todas las
cosas existen, pero están ausentes en el tiempo. Y así como en las semillas está presente la fuerza de aquellas cosas que
nacerán de ellas, así en las causas están guardadas las cosas futuras, cuyo advenimiento presiente la mente excitada o
liberada por el sueño, o la razón o la conjetura al modo como quienes conocen la salida y la puesta y la trayectoria del sol y la
luna y los demás astros, predicen con mucha anticipación en que momento aparecerá cada uno de ellos, así quienes han
observado con prolongado estudio el curso de las cosas y la secuencia de los acontecimientos conocen siempre, o si esto es
difícil, la mayoría de las veces, o, si tampoco esto se concede, con seguridad en algunos casos lo que está por venir”
31. ¿Que: es aquello que, según el texto, sólo le es posible a un Dios?
A) Presentir cosas futuras.
B) Posesionarse de todo lo futuro.
C) Discernir enlaces entre causas.
D) Manifestar lo que viene en seguida.
E) Posesionarse de causas.
32. Según el texto, no es sorprendente que los adivinos presientan las cosas futuras porque:
A) Todas las cosas existen.
B) Las cosas futuras surgen de improviso.
C) Hay signos de lo venidero.
D) Hay cosas que no existen en ninguna parte.
E) Tienen mentes excitables.
33. En el texto, el desenrollado de un cable es comparado con
A) La mente de los adivinos.
B) Los signos que manifiestan lo que viene.
C) La semilla de algunas plantas.
D) El transcurso del tiempo.
E) Las causas de las cosas futuras.
34. De acuerdo con el texto, el advenimiento por las mentes excitadas es el de
A) La fuerza de las causas.
B) Lo ausente en el tiempo.
C) Las cosas que nacerán.
D) Las semillas de las cosas.
E) Las cosas futuras.
35. Los que con seguridad conocen en algunos casos lo que está por venir son, según el texto, los que
A) Saben la trayectoria de los astros.
B) Observan detenidamente el desarrollo do los hechos.
C) Predicen con anticipación fenómenos astronómicos.
D) Disciernen el enlace de todas las causas.
E) Presienten las cosas futuras por ciertos signos.
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No es cierto que la verdad de la realidad radique en la interpretación subjetiva; es un error frecuente el considerar la opinión
de un gran hombre como una verdad, menos aún se debe creer en la "veracidad" de los politiqueros que se fingen de políticos.
La verdad se nutre en la interpretación objetiva de la sociedad y se mide con los valores que ella tiene en cada momento
determinado, a través de ellos cada vez más, el hombre se acerca ala verdad absoluta que le resulta tan misteriosa como el
tiempo de existencia de Dios.
ATENCIÓN: Las cuestiones de 06 a 10 son de conocimiento linguístico y gramatical
36. La palabra "todavía" quiere decir
A)no entanto
B)talvez
C)até
D)todavia
E)ainda
37.La palabra subrayada está correctamente empleada en la alternativa
A)es el primero mercado de Guatemala.
B)los indígenas hicieron un bueno negocio.
C)no creo que alguno de ustedes haya visto cosa igual.
D)ningún antes de ti me habló de Picaso.
E)no tengo interés ningun en comprar máscaras.
38.Completa con muy o mucho:
Me desperté..............después.
A lo mejor está .................lejos.
Este sumo está...........exquisito.
Esta taza está ..............llena.
A)mucho, mucho, mucho, mucho.
B)muy, muy, muy, muy.
C)muy, muy, mucho, muy.
D)mucho, mucho, muy, mucho
E)mucho, muy, muy, muy.
39- “Fue en el año de 1985”. La forma correcta del numeral es
A)mil novecentos veintiuno.
B)mil novecientos veintiuno.
C)mil novecientos veinteuno.
D)mil novecientos y veintiuno.
E)mil novecientos y veinteuno.
40- El hambre y la desesperanza, ............es lo que provoca las corrientes migratórias. El pronombre demostrativo que
rellena correctamente la frase anterior es:
A)estás
B)aquellos
C)ésos
D)eso
E)estas
PROVA DE INGLÊS
Drinking Wine Can Rot Your Teeth
October 22, 2009
Drinking wine can damage your teeth. That's the conclusion of a report from the Johannes Gutenberg University in
Mainz, Germany. Researchers tested the effects of eight red and eight white wines on teeth from men and women aged
between 40 to 65. They discovered all of the wines damaged the enamel that protects our teeth. This makes our teeth more
sensitive to hot and cold food and drinks. It, ----04----, means the teeth will stain quicker ----03--- someone drinks coffee. The
research team said white wine causes more damage than red. The acid in white wines attacks the enamel and wears it away.
The bad news is that brushing your teeth after drinking wine will only make things worse. Wine drinkers previously thought red
wine was worse for your teeth.
The research has been published in the journal “Nutrition Research”. Report co-author Dr. Brita Willershausen told
reporters: “Within the limits of this study, it can be predicted that frequent consumption of white wines might lead to severe dental
erosion.” The researchers did have some good news for wine lovers. They said food that is rich in calcium can help limit the
damage. The report stated: “The tradition of enjoying different cheeses for dessert or in combination with drinking wine might
have a beneficial effect on preventing dental erosion because cheese contains calcium in a high concentration.” Other factors
can also help reduce the amount of erosion wine causes. Less frequent sips and swallowing the wine a little more quickly can
help save your teeth.
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31. Assinale a alternativa que corresponde as informações contidas no texto anterior
(
(
(
(
) O vinho danificará os dentes de qualquer um que o beba.
) Apenas a metade dos vinhos testados danificaram o esmalte dos dentes.
) Beber vinho pode tornar mias fácil para o café manchar os dentes.
) Escovar os dentes após tomar um copo de vinho pode ajudar a reduzir o dano que o vinho causa aos dentes.
A) F – F – V – F .
B) F – V – V – F.
C) F – F – V – V.
D) V – F – V – F.
E) F – F – F – F.
32. Choose the correct answer according to the text
I - A study said drinking wine can cause a lot of damage to teeth.
II - Eating food with lots of calcium can reduce the damage of wine.
III - Cheese has very low levels of calcium.
IV - Swallowing wine quickly can reduce the damage wine does to teeth.
A) Only I is right.
B) Only II is right.
C) Only I and II are right.
D) Only III is wrong
E) Only IV is right.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto da página 10 (questões 33 e 34 ).
33.
A) however.
B) although.
C) moreover.
D) thus.
E) if.
34.
A) also.
B) too.
C) either.
D) nor.
E) as well.
35. O verbo modal “MIGHT” (linha 9) sublinhado no texto acima expressa
A) advertência .
B) obrigação.
C) dedução.
D) probabilidade.
E) permissão.
36. As palavras em negrito no texto acima são respectivamente
I - DRINKING (linha 6)
II - PUBLISHED (linha 8)
III - BENEFICIAL (linha 12)
IV - QUICKLY (linha 13)
A) verbo no gerúndio – verbo no passado – adjetivo – advérbio.
B) verbo no infinitivo – verbo no particípio passado – adjetivo – advérbio.
C) substantivo – verbo no passado – adjetivo – advérbio.
D) adjetivo – verbo no particípio passado – advérbio – adjetivo.
E) verbo no infinitivo – verbo no passado – adjetivo – advérbio.
37. As conjunções “because” (linha 12) e “also” (linha 13) expressão respectivamente
A) condição – explicação.
B) explicação – adição.
C) condição – contraste.
D) exemplo – adição.
E) alternativa – condição.
38. O adjetivo “RICH” na forma comparativa de superioridade corresponde a
A) less rich that.
B) as rich as.
C) more rich than.
D) the richest.
E) richer than.
39. O pronome relativo “THAT” (linha 03) pode ser substituído sem alteração de sentido por
A) whose.
B) whom.
C) which.
D) who.
E) where.
40. O pronome “THEY” (linha 10) refere-se a
A) good news.
B) Willershausen.
C) researchers.
D) report.
E) reporters.
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RA
SC
UN
HO
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