RELATÓRIO DE ATIVIDADES Braga/Guimarães | 2012 i Sumário 1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................1 1.1. MISSÃO, VALORES E VISÃO ............................................................................................................. 1 1.2. ESTRUTURA ORGÂNICA .................................................................................................................. 2 2. MEIOS DE ACÇÃO.........................................................................................................................5 2.1. HUMANOS .................................................................................................................................. 5 2.2. MATERIAIS .................................................................................................................................. 6 2.2.1. INSTALAÇÕES ............................................................................................................................ 6 2.2.2. EQUIPAMENTOS ......................................................................................................................... 6 2.2.3. DOTAÇÃO ORÇAMENTAL .............................................................................................................. 7 3. ACTIVIDADES............................................................................................................................. 10 3.1. PROJETOS ................................................................................................................................ 10 3.1.1. OPEN ACCESS E REPOSITÓRIOS ................................................................................................... 10 3.1.1.1. Projeto RCAAP ................................................................................................................... 10 3.1.1.2. Projeto NECOBELAC .......................................................................................................... 11 3.1.1.3. Projeto OpenAIRE .............................................................................................................. 12 3.1.1.4. Novos projetos: OpenAIREplus e MEDOANET ..................................................................... 14 3.2. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE .............................................................................................. 15 3.2.1. ANÁLISE DO DESEMPENHO COM CLIENTES ..................................................................................... 15 3.2.2. ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS FORNECEDORES .............................................................................. 18 3.2.3. ANÁLISE DAS NÃO CONFORMIDADES E RECLAMAÇÕES E ESTUDO DE CAUSAS ......................................... 18 ii 3.2.4. ANÁLISE DA EFICÁCIA DAS ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS ......................................................... 19 3.2.5. AUDITORIAS INTERNAS ............................................................................................................... 19 3.2.6. FORMAÇÃO DOS COLABORADORES ................................................................................................ 20 3.3. DA SECÇÃO ADMINISTRATIVA E DE SECRETARIADO ............................................................................. 21 3.4. DA DIVISÃO DE BIBLIOTECONOMIA ................................................................................................. 21 3.4.1. SETOR DE AQUISIÇÕES .............................................................................................................. 21 3.4.2. SETOR DE CATALOGAÇÃO ........................................................................................................... 24 3.4.3. SETOR DE ANÁLISE DOCUMENTAL ................................................................................................ 26 3.4.4. SETOR DE LEITURA E EMPRÉSTIMO............................................................................................... 27 3.4.5. FUNDO DOCUMENTAL ............................................................................................................... 31 3.5. DA DIVISÃO DE INFORMAÇÃO ........................................................................................................ 31 3.5.1. SETOR DA BIBLIOTECA DIGITAL.................................................................................................... 31 3.5.1.1. Website dos SDUM ............................................................................................................ 32 3.5.1.2. Catálogo Bibliográfico da U.M. ........................................................................................... 33 3.5.1.3. Serviço de Pesquisa A-to-Z ................................................................................................. 33 3.5.1.4. Bases de dados bibliográficos ............................................................................................ 34 3.5.2. SETOR DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO ............................................................................................ 39 3.5.2.1. Serviço de Fornecimento de Documentos e Empréstimo Inter-Bibliotecas ........................... 40 3.5.2.2. Serviço de Referência ........................................................................................................ 42 3.5.2.3. Gestão de Conteúdos e Comunicação ................................................................................ 43 3.5.3. REPOSITÓRIUM ....................................................................................................................... 44 iii 3.5.4. SETOR DE INFORMÁTICA ............................................................................................................ 49 3.5.4.1. Manutenção e Operação .................................................................................................... 49 3.5.4.2. Suporte ............................................................................................................................. 50 3.5.5. SECTOR DE FORMAÇÃO DE UTILIZADORES ...................................................................................... 52 4. ANÁLISE DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL ......................................................................... 54 4.1. ANÁLISE GLOBAL: OBJECTIVOS E PROGRAMA DE GESTÃO ...................................................................... 54 5. CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 56 iv Figuras Figura 1: Organigrama dos Serviços de Documentação. ...................................................................... 4 Figura 2: Funcionários que prestaram serviço nos Serviços de Documentação. .................................... 6 Figura 3: Receitas ............................................................................................................................... 7 Figura 4: Despesas. ............................................................................................................................ 8 Figura 5: Respostas ao questionário LibQual ..................................................................................... 16 Figura 6: Questão 1 – Qualidade do atendimento .............................................................................. 17 Figura 7: Questão 2 – Qualidade do atendimento por fator ................................................................ 17 Figura 8: Questão 3 – Avaliação global do atendimento ..................................................................... 17 Figura 9: Não conformidades a fornecedores .................................................................................... 18 Figura 10: Não Conformidades registadas e tratadas......................................................................... 18 Figura 11: Reclamações registadas e tratadas................................................................................... 18 Figura 12: Sugestões de melhoria e pedidos de suporte registados e tratados ................................... 19 Figura 13: Sugestões de Melhoria registadas..................................................................................... 19 Figura 14: Ações de formação frequentadas por colaboradores dos SDUM ........................................ 20 Figura 15: Expediente ....................................................................................................................... 21 Figura 16: Aquisição de bibliografia em 2011 ................................................................................... 22 Figura 17: Investimento em livros e revistas. ..................................................................................... 23 Figura 18: Novos livros recebidos...................................................................................................... 24 Figura 19: Publicações enviadas para as bibliotecas depositárias em 2010 e 2011. .......................... 25 Figura 20: Entradas mensais de novos registos em 2010 e 2011. ..................................................... 26 v Figura 21: Publicações monográficas classificadas em 2010 e 2011. .............................................. 27 Figura 22: Movimentos de empréstimos nos balcões de atendimento. ............................................... 28 Figura 23: Movimento de empréstimos nas bibliotecas da U.M. em 2011. ........................................ 29 Figura 24: Resumo anual dos níveis de acesso ao Website. ............................................................... 32 Figura 25: Visitas ao Website por mês/ano. ...................................................................................... 32 Figura 26: Sessões e pesquisas no catálogo por mês/ano................................................................. 33 Figura 27: Sessões e pesquisas no serviço AtoZ por mês. ................................................................. 34 Figura 28: B-on – Número de downloads por recurso em 2010 e 2011. ............................................ 35 Figura 29: B-on – Downloads por mês/ano. ...................................................................................... 35 Figura 30: B-on – Downloads por editora. ......................................................................................... 36 Figura 31: B-on / Bases Referenciais – Resumo anual do número de pesquisas. ............................... 36 Figura 32: B-on / Bases Referenciais – Pesquisas por mês. .............................................................. 37 Figura 33: U.M. / Bases de texto integral – Resumo anual do número de downloads......................... 38 Figura 34: U.M. / Bases de texto integral – Downloads por mês. ....................................................... 38 Figura 35: U.M. / Bases referenciais – Resumo anual do número de pesquisas. ............................... 39 Figura 36: U.M. / Bases referenciais – Pesquisas por mês................................................................ 39 Figura 37: Pedidos e resposta aos pedidos de documentos. .............................................................. 40 Figura 38: Resposta aos pedidos internos. ........................................................................................ 40 Figura 39: Comparação da resposta aos pedidos internos em 2010 e 2011. ..................................... 40 Figura 40: Pedidos internos por tipo de utente. ................................................................................. 41 Figura 41: Pedidos internos por unidade U.M. ................................................................................... 41 vi Figura 42: Resposta aos pedidos solicitados por entidades externas. ................................................. 42 Figura 43: Distribuição temática de questões de referência. .............................................................. 42 Figura 44: Sessões e horas de utilização nos postos de pesquisa por mês/ano. ................................ 43 Figura 45: Comparação do número de comunidades, depositantes, documentos e utilizadores registados. ................................................................................................................................ 44 Figura 46: Evolução do número de depósitos e depositantes por ano. ............................................... 45 Figura 47: Resumo anual dos níveis de acesso ao RepositóriUM. ...................................................... 45 Figura 48: Número de visitas em 2011 ao RepositóriUM por mês comparativamente com 2010. ...... 45 Figura 49: Registos consultados e downloads em 2011..................................................................... 46 Figura 50: Evolução de registos consultados e downloads por ano..................................................... 46 Figura 51: Origens do tráfego ao RepositóriUM.................................................................................. 47 Figura 52: Cobertura no mapa de países e territórios com acessos ao RepositóriUM em 2011. ......... 47 Figura 53: Origem dos downloads ao RepositóriUM em 2011. ........................................................... 48 Figura 54 : Constituição do parque informático dos SDUM ................................................................ 50 Figura 55: Percentagem do número de solicitações por tipo de intervenção. ...................................... 51 Figura 56: Percentagem de tempo despendido por tipo de intervenção. ............................................. 51 Figura 57: Percentagem de tempo despendido por sector. ................................................................ 52 Figura 58: Indicadores e resultados em 2011 ................................................................................... 54 vii Siglas utilizadas A. JURÍDICA - Assessoria Jurídica BCE - Biblioteca de Ciências da Educação BEC - Biblioteca do Edifício dos Congregados BGUM - Biblioteca Geral da Universidade do Minho BIEC - Biblioteca do Instituto de Estudos da Criança B-on - Biblioteca do conhecimento online BPG - Biblioteca do Pólo de Guimarães, atualmente designada Biblioteca da Universidade do Minho em Guimarães. Também designada “Biblioteca de Guimarães” no decurso deste relatório C. ALGORITMI - Centro Algoritmi CCTT - Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil CEB - Centro de Engenharia Biológica CEH - Centro de Estudos Humanísticos C. FÍSICA - Centro de Física CIEC - Centro de Investigação em Engenharia Civil CIEd - Centro de Investigação em Educação CIIDH - Centro de Investigação Interdisciplinar em Direitos Humanos CIPsi - Centro de Investigação em Psicologia CITEPE - Centro Interdisciplinar de Tecnologias de Produção e da Energia CMAT - Centro de Matemática DFP - Direção Financeira e Patrimonial EA - Escola de Arquitetura E.C./Cons. Pedagógico - Escola de Ciências - Conselho Pedagógico E.C./Presidência - Escola de Ciências - Presidência E.C./Dpt. BIOLOGIA - Escola de Ciências - Departamento de Biologia E.C./Dpt. C. da TERRA - Escola de Ciências - Departamento de Ciências da Terra E.C./Dpt. FÍSICA - Escola de Ciências - Departamento de Física E.C./Dpt. Mat. E Apl. - Escola de Ciências - Departamento de Matemática e Aplicações E.C./Dpt. QUÍMICA - Escola de Ciências - Departamento de Química E. DIREITO - Escola de Direito E.E. - Presidência - Escola de Engenharia - Presidência E.E./DEB - Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia Biológica E.E./DEC - Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia Civil E.E./DEI - Escola de Engenharia - Departamento de Eletrónica Industrial E.E./DEM - Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia Mecânica E.E./DEP - Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia de Polímeros E.E./DET - Escola de Engenharia - Departamento de Engenharia Têxtil E.E./DI - Escola de Engenharia - Departamento de Informática E.E./DPS - Escola de Engenharia - Departamento de Produção e Sistemas viii E.E./DSI - Escola de Engenharia - Departamento de Sistemas de Informação ECS - Escola de Ciências da Saúde EEG - Escola de Economia e Gestão EPsi - Escola de Psicologia ESEnfermagem - Escola Superior de Enfermagem GPI - Gabinete para a Inclusão ICS - Instituto de Ciências Sociais IE - Instituto de Educação ILCH - Instituto de Letras e Ciências Humanas IMARKE - Investigação em Marketing e Estratégia IPC - Instituto de Polímeros e Compósitos MNS - Museu Nogueira da Silva NEAPP - Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas NEDAL - Núcleo de Estudos de Direito das Autarquias Locais NICPRI - Núcleo de Investigação em Ciência Política e Relações NIPE- Núcleo de Investigação em Políticas Económicas RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal SAR - Soluções de Automação e Robótica SDUM - Serviços de Documentação da Universidade do Minho SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade U. ARQUEOLOGIA- Unidade de Arqueologia U.M. - Universidade do Minho ix 1. INTRODUÇÃO Os Serviços de Documentação são uma importante estrutura de apoio às atividades desenvolvidas na Universidade do Minho. Recolhem, tratam, organizam, disponibilizam, fornecem e preservam os recursos informativos relevantes para as atividades educativas e de investigação científica e tecnológica que decorrem na U.M. Os Serviços de Documentação garantem a gestão das bibliotecas da Universidade do Minho, tanto em Braga como em Guimarães, e desenvolvem um conjunto de ações que promovem e facilitam o acesso dos utilizadores às mais diversas fontes de informação. A sua intervenção na Universidade manifesta-se nas seguintes vertentes complementares: ▪ ▪ Apoio no processo de seleção e aquisição de publicações; Tratamento técnico de todos os recursos bibliográficos e informativos adquiridos e inserção das ▪ respetivas referências na base de dados bibliográficos da Universidade do Minho; Organização dos fundos documentais e sua disponibilização em condições adequadas; ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Empréstimo de publicações e funcionamento regular das diversas salas de leitura; Criação e desenvolvimento do Repositório Institucional da Universidade do Minho, para armazenar, preservar e divulgar a produção intelectual da Universidade do Minho em formato digital; Difusão de informação, através de diferentes produtos e serviços, como o Website, a pesquisa bibliográfica, o fornecimento de documentos do exterior, etc.; Interligação dos sistemas de informação dos serviços com outros sistemas ou redes de informação; Formação e sensibilização de utilizadores Prestação de serviços ao exterior e participação em projetos, em especial no domínio dos repositórios e do acesso aberto à literatura científica. 1.1. Missão, Valores e Visão De acordo com o Regulamento Orgânico da Universidade do Minho, os Serviços de Documentação constituem uma Direcção de Serviços dirigida por um diretor, diretamente dependente do Reitor. A Direcção dos Serviços de Documentação constitui um sistema integrado que engloba todas as unidades funcionais de biblioteconomia e informação bibliográfica e todas as bibliotecas da Universidade, tendo por atribuições fundamentais (missão): a) Recolher, gerir e facultar a todos os Setores de atividade da Universidade a informação de carácter científico, técnico e cultural necessários ao desempenho das suas funções; b) Participar em sistemas ou redes de informação bibliográfica, científica e técnica, de acordo com os interesses da Universidade. No desempenho da sua missão, os Serviços de Documentação são norteados por um conjunto de valores, que enformam todas as atividades que desenvolvem: 1 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Orientação para os utilizadores; Respeito pelas pessoas e pelo ambiente; Inovação; Acesso à informação e liberdade intelectual; Excelência. Respondendo aos compromissos definidos e assumidos no estabelecimento da sua missão, e orientados pelos valores que norteiam a sua atividade, os Serviços de Documentação da Universidade do Minho prosseguem uma visão ambiciosa, pretendendo: ▪ Ser reconhecidos pelos seus utentes (individuais e institucionais) como um serviço indispensável e de excelência no apoio ao ensino, aprendizagem, investigação, bem como à criação, difusão e valorização do conhecimento gerado na Universidade do Minho; ▪ ▪ Ser uma referência e um dos líderes, em termos nacionais e internacionais, no desenvolvimento e prestação de recursos e serviços de informação bibliográfica inovadores; Ser uma organização social e ambientalmente responsável, controlando custos, eliminado desperdícios, promovendo a formação profissional e o desenvolvimento pessoal dos seus colaboradores e oferecendo um ambiente de trabalho acolhedor, facilitando a interação, aos seus utentes e colaboradores. 1.2. Estrutura orgânica A Direcção dos Serviços de Documentação compreende a Divisão de Biblioteconomia, a Divisão de Informação e a Secção de Secretaria. A Divisão de Biblioteconomia integra os setores funcionais de Aquisições, Análise Documental, Catalogação, Fundos Documentais e Leitura e Empréstimo, tem por função acionar as tarefas e serviços de biblioteca competindo-lhe: a) Apoiar a Universidade no âmbito da seleção documental e processar a aquisição das publicações selecionadas, sem prejuízo da obtenção de publicações por oferta ou permuta; b) Catalogar todas as publicações recebidas, de acordo com as normas nacionais e internacionais aplicáveis e em uso nos Serviços de Documentação, e inserir as respetivas referências na base de dados bibliográficos da Universidade; c) Classificar todas as publicações recebidas, de acordo com a Classificação Decimal Universal; d) Organizar os fundos documentais e assegurar a sua utilização em condições adequadas; e) Garantir o normal funcionamento das salas de leitura das bibliotecas da U.M. e assegurar o empréstimo de publicações de acordo com as condições estipuladas no respetivo regulamento. A Divisão de Informação, por seu lado, integra os setores funcionais de Biblioteca Digital, Informática, RepositóriUM, Difusão, Formação e Animação, tem por função a gestão e difusão de informação de apoio ao ensino e à investigação, competindo-lhe: 2 a) Criar, desenvolver e disponibilizar aos utilizadores os meios necessários para a pesquisa e acesso aos recursos informativos de carácter científico, técnico e cultural disponíveis na Universidade; b) Garantir o normal funcionamento do sistema informático dos SDUM e assegurar a sua interligação com outros sistemas ou redes de informação (nomeadamente com o sistema de informação da Universidade e com redes ou portais de bibliotecas universitárias); c) Criar, desenvolver e disponibilizar serviços de difusão de informação científica e técnica (como a pesquisa bibliográfica, a difusão seletiva de informação, o fornecimento de documentos do exterior, por empréstimo inter-bibliotecas ou obtenção de cópia); d) Proceder à deteção, armazenamento e difusão de informação de interesse para os utilizadores; e) Editar e difundir as publicações (periódicas ou não periódicas) dos SDUM; f) Realizar ações de formação e sensibilização de utilizadores, e disponibilizar conteúdos de apoio à utilização dos recursos informativos disponíveis na Universidade. Finalmente, a Secretaria, chefiada por um chefe de secção diretamente dependente do diretor, que integra o setor de Manutenção, tem por função garantir todo o apoio administrativo à direção de serviços, competindo-lhe: a) Executar e controlar as operações administrativas referentes a receitas e despesas dos Serviços; b) Executar as operações administrativas referentes à gestão do pessoal dos Serviços (assiduidade, férias, deslocações, etc.); c) Executar a aquisição de bens e manter o inventário do material não livro; d) Gerir a entrada e saída de correio e manter o arquivo dos Serviços; e) Coordenar e controlar as tarefas de manutenção e limpeza do edifício dos Serviços. Diretamente dependentes do Diretor de Serviços encontram-se também o gabinete de Projetos Open Access e o Sistema de Gestão da Qualidade. O gabinete de Projetos Open Access é responsável pela gestão e execução das atividades relacionadas com os projetos em que os Serviços de Documentação participam. No que diz respeito ao Sistema de Gestão da Qualidade, o responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade tem por função a gestão e dinamização de todo o Sistema, competindo-lhe nomeadamente: a) b) c) d) Coordenar e gerir globalmente o SGQ; Melhorar continuamente a eficácia do SGQ; Apoiar o processo Planeamento e Controlo pela Direcção do Serviço; Coordenar e/ou gerir, consoante os casos, os processos operacionais, de suporte e de medição e análise; e) Coordenar/Gerir o Portal da Qualidade Desta forma, a estrutura orgânica dos Serviços de Documentação pode ser graficamente representada pelo seguinte organigrama: 3 Gestão Qualidade Projectos Open Access Secretaria Divisão Informação Manutenção Animação Formação Difusão Biblioteconomia RepositóriUM Divisão Informática Biblioteca Digital Catalogação Análise Documental Aquisições Leitura e Empréstimo Director de Serviços Figura 1: Organigrama dos Serviços de Documentação. 4 2. MEIOS DE ACÇÃO 2.1. Humanos Durante o ano de 2011 registaram-se alterações muito significativas na equipa de colaboradores dos Serviços de Documentação, que infelizmente afetaram muito negativamente a estabilidade e motivação da equipa. De facto, entre Abril e Setembro de 2011, 7 colaboradores dos Serviços de Documentação viram os seus contratos de trabalho a termo terminarem, sem possibilidade de renovação. Em resultado da situação anteriormente referida, bem como da necessidade de garantir o alargamento de horário e outras tarefas relacionadas com o processo de alargamento e requalificação das instalações da Biblioteca Geral, foi necessário recorrer ao longo do ano a várias aquisições de serviços que totalizaram 45 meses. Por outro lado, foi possível concluir, mesmo no final do ano, o recrutamento de um técnico superior para os projetos Open Access, através de um contrato a termo certo. O quadro seguinte apresenta nome e categoria dos funcionários que trabalharam nos Serviços de Documentação em 2011 (funcionários com contrato por tempo indeterminado ou a termo): Nome Categoria Alda Maria Vieira Silva Assistente Técnico Ana Gabriela Araújo Quadrado Sampaio Assistente Técnico Anabela Lopes Rocha Assistente Técnico Augusta Dores Lopes Silva Xavier Guimarães Técnico Superior Carolina Dores Ferreira Guimarães Assistente Técnico Clara Parente Boavida a) Técnico Superior Cláudia Gabriela Fernandes Torcato Ribeiro Assistente Técnico Cláudia Manuela Alves Nascimento b) Assistente Técnico Cristina Maria Vieira Silva c) Assistente Técnico Daniela Alexandra Vasconcelos V. C. Ramalho Técnico Superior Edite Maria Ribeiro Valmor Silva P. Carvalho Assistente Técnico Edward Acácio Gomes Cardoso Assistente Técnico Eloi António Santos Cordeiro Rodrigues Diretor de Serviços Ilda Manuela Rodrigues Correia d) Assistente Técnico Jorge Pedro Araújo Oliveira Assistente Técnico José Carlos Rodrigues Cunha Assistente Técnico Jose Manuel Carona Carvalho Técnico Superior Judite Leite Oliveira Dias e) Assistente Técnico Maria Cristina Fernando Gonçalves Técnico Superior Maria Isabel Leite Silva Maia Araújo Assistente Técnico Maria Matilde Martins Almeida Chefe de Divisão Maria Paula Machado Sousa Marques Assistente Técnico Maria Sameiro Ferreira Leite Correia Assistente Técnico Maria Sameiro Nogueira Machado Martins Assistente Técnico Maria Sameiro Silva Oliveira Assistente Técnico Maria Teresa Moreira Martins Costa Assistente Técnico 5 Nuno Filipe Jesus Fernandes f) Assistente Técnico Paula Cristina Freitas Silva Claro Assistente Técnico Paulo Agostinho Alves Gomes Técnico Informático de Grau 1 Nível 1 Paulo Jorge Maia Silva Assistente Técnico Pedro Miguel Oliveira Bento Príncipe Técnico Superior Ricardo Otelo Santos Saraiva Cruz Técnico Superior Rui Miguel Oliveira Martins g) Assistente Técnico Senhorinha Santa Cruz Passos Assistente Operacional Severina Manuela Costa Araújo Coordenador Técnico Sónia Dique Polanah Assistente Técnico Susana Cristina Lima Alves Assistente Técnico Teresa Gomes Costa Ferreira Assistente Técnico a)Iniciou funções a 29 de dezembro b)Cessou contrato a 18 de maio c)Cessou contrato a 7 de maio d)Cessou contrato a 1 de setembro e) Cessou contrato a 18 de maio f)Cessou contrato a 21 de setembro g)Cessou contrato a 1 de setembro Figura 2: Funcionários que prestaram serviço nos Serviços de Documentação. 2.2. Materiais 2.2.1. Instalações Durante o ano de 2011 iniciaram-se as intervenções previstas nos pisos inferiores da Biblioteca Geral em Gualtar, mas não foi possível disponibilizar para os utentes nenhuns dos espaços intervencionados até ao final do ano. Espera-se que o conjunto das intervenções previstas se conclua até ao final do primeiro semestre de 2012 e que todos os espaços fiquem disponíveis e funcionais até ao início do ano letivo de 2011/2012. Na Biblioteca da U.M. em Guimarães, foi possível concluir a remodelação do interior da sala de leitura, com a substituição de mobiliários e a criação de duas áreas de trabalho diferenciadas (uma para estudo individual, com ambiente mais silencioso, e outra para estudo em grupo). 2.2.2. Equipamentos No que diz respeito a equipamentos, no ano de 2011 apenas merece referência a aquisição de 10 computadores, que visaram substituir equipamentos que já se encontravam obsoletos. 6 2.2.3. Dotação Orçamental a) Receitas A Figura 3 sintetiza a origem das receitas dos Serviços de Documentação. Comparando com o ano de 2010, em 2011 verificou-se um aumento da dotação para despesas correntes (de 188,5%) e uma diminuição das verbas para despesas de capital (de 45,83%). Dotação inicial para despesas correntes 88.000,00 € Dotação inicial para despesas de capital 130.000,00 € Saldo do exercício de 2010 da dimensão 55304.PT0078.93 70.564.00 € Venda de serviços a) 41.328,22 € Diversos/transf. Driver para a dimensão 55304.PT0078.93 10.807,78 € Projeto RCAAP 30.000,00 € a) Não inclui quaisquer receitas provenientes de custos de pessoal a imputar aos projetos Open Access Figura 3: Receitas No que diz respeito à rubrica “Venda de Serviços” registou-se uma diminuição do volume de receitas de 41,92%, o que é em grande medida explicado pela facto de em 2011 não terem sido imputados aos projetos Open Access os custos de pessoal dos SDUM pelo que não foram contabilizadas as respetivas receitas. Se essas receitas (que se devem situar acima dos 30.000,00 € e serão registadas em 2012) tivessem sido contabilizadas ainda em 2011, o valor total desta rubrica deveria ser ligeiramente superior ao de 2010. Quanto aos outros componentes principais, serviço de fotocópias e aplicação de multas, registaram evoluções diferenciadas em 2011. De facto, em 2011 o serviço de fotocópias continuou a verificar uma diminuição das receitas (3.628,58 €) face aos valores registados em 2010 (5.711,55 €), prosseguindo a tendência que se iniciou há cerca de uma década. As receitas provenientes da aplicação de multas pelo não cumprimento dos prazos de empréstimo na devolução de publicações (31.562,50 €) cresceram ligeiramente (mais 3,50%) face ao valor (30.493,00 €) registado em 2010. Do total do montante arrecadado nas bibliotecas a Biblioteca Geral em Braga foi responsável pela recolha de 29.334,38 € (70,98%), a Biblioteca da Universidade do Minho em Guimarães 7.647,55 € (18,50%), o gabinete de difusão 2.406,39 € (5,82%), a Biblioteca da Escola de Ciências da Saúde 1.039,50 € (2,52%) e a Biblioteca do Edifício dos Congregados 900,40 € (2,18%). Finalmente, refira-se que relativamente ao projeto RCAAP contabilizaram-se em 2011 apenas metade do valor 7 protocolado (que foi efetivamente recebido até 31 de Dezembro), pelo que se registará em 2012 pagamento de trabalhos realizados em 2011. b) Despesas A Figura 4 sintetiza o total de despesas dos Serviços de Documentação em 2011, discriminadas pelas rubricas Despesas Correntes, PSET, Projeto RCAAP e Capital, comparando com o que aconteceu em matéria de despesas em 2010. DESIGNAÇÃO 2011 CORRENTES Assistência de máquinas (a) PSET 4.137,19 € RCAAP Diferença 2010 CAPITAL TOTAL 4.137,19 € TOTAL 4.980,06 € 2010/2011 -842,87 € Bibliografia Pedagógica 8.066,05 € 5.419,61 € 13.485,66 € 9.392,90 € 4.092,76 € Catalogação 5.039,31 € 0,00 € 5.039,31 € 2.749,78 € 2.289,53 € Comunicações 1.572,94 € 0,00 € 1.572,94 € 3.301,46 € -1.728,52 € 962,74 € 395,50 € 1.358,24 € 1.509,80 € -151,56 € 1.180,82 € 0,00 € 1.180,82 € 2.698,06 € -1.517,24 € Equipamentos 0,00 € 0,00 € 0,00 € 96,79 € -96,79 € Fotocópias (b) 184,50 € 3.312,53 € 3.497,03 € 5.303,20 € -1.806,17 € 14,00 € 661,74 € 675,74 € 2.116,27 € -1.440,53 € 3.132,42 € 301,69 € 3.434,11 € 1.948,91 € 1.485,20 € 114,86 € 0,00 € 114,86 € 117,24 € -2,38 € 0,00 € 0,00 € 2.890,50 € 2.375,12 € 515,38 € 890,31 € 118,08 € 1.008,39 € 896,26 € 112,13 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 44.865,27 € -44.865,27 € Publicações 1.432,95 € 0,00 € 1.432,95 € 2.213,52 € -780,57 € Consultadoria (Qualidade) 3.474,63 € 0,00 € 3.474,63 € 3.861,32 € -386,69 € Difusão de Informação Encadernações Formação e Desl. em serviço Informática (consumíveis) Informática (Software) Informática (Equipamentos) Leitura e empréstimo Mobiliário 2.890,50 770,99 € 40,41 € 811,40 € 1.524,38 € -712,98 € Despesas com Pessoal (c) 0,00 € 56.053,88 € 56.053,88 € 12.298,00 € 43.755,88 € Eventos e Activ.Culturais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 269,00 € -269,00 € Reparação diverso material 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.067,77 € 1.083,95 € 880,13 € 4.723,76 € 28.784,42 € 76.248,34 € Secretaria Despesas diversas Despesas de Infraestruturas Abatimentos às Receitas d) 2.260,41 € -108,69 € 13.090,84 € 2.743,07 € 10.347,77 € 30.000,00 € 120.436,35 € -90.436,35 € 10.377,45 € 145.410,21 € 227.957,17 € -82.546,96 € 10.857,86 € 34.358,67 € -23.500,81 € 156.268,07 € 262.315,84 € -106.047,77 € 30.000,00 € Projeto RCAAP SUB-TOTAL 2.151,72 € 7.486,95 6.357,86 € 30.000,00 € 4.500,00 28.784,42 € 82.606,20 € 34.500,00 € TOTAL (a) Exceto máquinas de fotocópias (b) Inclui despesas com assistência de máquinas, papel, cartões, etc. (c) Aquisições de serviço + POCS + horas extraordinárias + anúncios de abertura concursos (d) Componente institucional ef. despacho RT-19/2000 10.377,45 € Figura 4: Despesas. Desta análise comparativa salienta-se uma diminuição global das despesas de 36,21% (não considerando os abatimentos às receitas), relativamente a 2010, que se ficou a dever exclusivamente à diminuição das despesas com o projeto RCAAP (menos 75,09%). Se excluirmos a rubrica do projeto RCAAP as despesas de 2011 foram ligeiramente superiores às de 2010 (mais 7,34%, ou 7.889,39 €). 8 Para além do RCAAP, as variações mais significativas da despesa ocorreram na aquisição de mobiliário (onde não se contabilizou qualquer despesa em 2011, contrastando com os 44.865.27 € registados em 2010) e no forte aumento das despesas com pessoal (mais 355,80%, ou 43.755,88 €), relacionadas com a já referida necessidade de recorrer ao longo do ano a várias aquisições de serviços que totalizaram 45 meses. Em diversas outras rubricas registaram-se aumentos ou reduções percentualmente significativas da despesa, mas os valores envolvidos são mais reduzidos e, excluindo as três rubricas acima referidas (RCAAP, Mobiliário e Pessoal) o nível global das despesas em 2011 foi inferior ao registado em 2010. 9 3. ACTIVIDADES 3.1. Projetos 3.1.1. 3.1.1.1. Open Access e repositórios Projeto RCAAP Na sequência do trabalho desenvolvido desde 2008, a Fundação para a Computação Científica Nacional estabeleceu um protocolo com a Universidade do Minho, para o desenvolvimento do projeto RCAAP em 2011, atribuindo-lhe a responsabilidade pela coordenação científica e técnica de todo o trabalho. Para além da manutenção do serviço de apoio aos utilizadores dos vários serviços RCAAP, as atividades desenvolvidas em 2011 foram marcadas pela implementação de novos serviços, a consolidação dos serviços atuais e o alargamento do número de repositórios a nível nacional. Foram criados dois novos repositórios no Serviço de Alojamento, foram criados 2 novos repositórios: Instituto Politécnico de Lisboa e o Instituto Politécnico do Porto. Além destes repositórios, foram ainda integrados no serviço de alojamento os repositórios da Universidade Fernando Pessoa e Universidade nova de Lisboa. Para integrar os conteúdos dos repositórios com as ferramentas de gestão bibliográfica, redes sociais e Degóis foi desenvolvido um addon para a plataforma DSpace. Os repositórios do serviço de alojamento passaram também a dispor de dois novos interfaces para expor os seus dados, tanto através de DIDL como através do esquema ETD-MS, usado para as teses e dissertações. Ao nível do Portal de Pesquisa RCAAP, foi desenvolvido um novo motor de pesquisa muito mais rápido assim como novos sets no interface OAI-PMH para teses e dissertações. Em termos de melhorias do serviço, foi também integrado no processo de agregação do Portal RCAAP o mecanismo de avaliação dos metadados dos novos registos. Este mecanismo inovador permite uma melhoria constante na manutenção da qualidade dos metadados assim como o aviso automático do gestor do repositório com a indicação do tipo de erro encontrado. Em 2011 foi desenvolvido o Serviço Centralizado de Estatísticas de Uso de Repositórios (SCEUR) que está disponível em http://sceur.rcaap.pt. Este serviço permite centralizar num único ponto o conjunto de estatísticas dos repositórios participantes. Esta ferramenta permite aos seus utilizadores criar gráficos dinâmicos dos repositórios e integrá-los nos seus websites. Além disso, permite subscrever estatísticas periódicas, enviadas por correio eletrónico para o endereço indicado. Outro novo serviço desenvolvido durante o ano de 2011 foi o Serviço de Alojamento de Revistas Científicas (SARC, disponível em http://revistas.rcaap.pt) que aloja atualmente 10 revistas científicas. O SARC caracterizase por disponibilizar uma plataforma (OJS – Open Journal System) completamente configurada para que se 10 possa desenvolver tanto o processo de submissão à revista como a edição e a publicação. Cada editor/gestor tem total liberdade para configurar a revista assim como as suas políticas desde que respeite as condições do serviço que assenta na publicação em acesso aberto. Os gestores das revistas dispõem ainda de um serviço de helpdesk através de correio eletrónico e telefone assim como sessões de formação presenciais e online. Durante o ano de 2011 foi ainda colocado em produção o Repositório de Dados Científicos (http://dados.rcaap.pt) que integra atualmente o Portal RCAAP e visa disponibilizar em acesso aberto os dados científicos das instituições aderentes. Foi realizado um Estudo de Estado da Arte em Preservação Digital, que visou analisar as práticas atuais neste domínio, principalmente no contexto dos repositórios. Relativamente a políticas e diretrizes, foi melhorado o addon OAIextended para contemplar a compatibilidade com as diretrizes do projeto OpenAIRE. Este addon permitiu que 28 repositórios a nível nacional ficassem compatíveis com as diretivas europeias e permitiu que a comunidade DSpace tivesse uma opção viável para esta integração. Foram ainda definidas novas normas de agregação do Portal RCAAP para contemplar as revistas científicas e dados científicos. Finalmente, e no que diz respeito à cooperação com o Brasil, foi gerida a integração entre o OASISbr e o Portal RCAAP, dinamizado o diretório luso-brasileiro de acesso aberto e acompanhada a conferência luso-brasileira de acesso aberto. Nesta conferência os membros da equipa dos SDUM que nela participaram foram responsáveis por dinamizar e conduzir 3 workshops pré-conferência como forma de partilhar as boas práticas desenvolvidas em Portugal. 3.1.1.2. Projeto NECOBELAC Ao longo de 2011 os SDUM prosseguiram a sua atividade do projeto NECOBELAC (NEtwork of COllaboration Between Europe and Latin American Caribbean (LAC)), centrada no desenvolvimento de um conjunto de cursos sobre acesso aberto e escrita científica. Durante o ano de 2011 realizaram-se os seguintes cursos que contaram com a participação, como formadores, de elementos dos SDUM: Madrid, Espanha, Março de 2011 Buenos Aires, Argentina, Maio de 2011 Braga, Portugal, Junho de 2011 Guadalajara, México, Agosto de 2011 Este conjunto de cursos pretendiam divulgar junto da comunidade internacional, principalmente na área de saúde pública, as vantagens do Acesso Aberto e explicitar o processo de escrita científica. Os SDUM foram responsáveis pela organização do curso na Universidade do Minho, que se realizou nas instalações da Escola de Ciências da Saúde, no campus de Gualtar, contando com a participação de 26 11 formandos (de Portugal e Espanha) e 12 formadores (3 dos quais dos SDUM e dois de outras UOEI da Universidade do Minho).O curso obteve uma excelente avaliação pelos seus participantes. Os SDUM ficaram responsáveis pela organização do curso na Universidade do Minho, que se realizou nas instalações da Escola de Ciências da Saúde, no campus de Gualtar, contando com a participação de 26 formandos (de Portugal e Espanha) e 12 formadores. O curso obteve uma excelente avaliação pelos seus participantes e de acordo com o compromisso de em cada curso se produzir um entregável, os SDUM disponibilizaram as gravações integrais das sessões. Considerando que, de acordo com o definido pelos membros do consórcio, cada parceiro deveria produzir um entregável associado com o curso pelo qual era responsável, os SDUM asseguraram a gravação integral das sessões e a sua disponibilização. Além das atividades de formação, foram ainda criados conteúdos para os mapas conceptuais desenvolvidos no âmbito do projeto e efetuadas as traduções dos mesmos. Finalmente, criaram-se dois exemplos de conteúdos educativos baseados nos conteúdos dos mapas, para que pudessem ser usados em plataformas e-Learning e outros contextos de aprendizagem formal ou informal. 3.1.1.3. Projeto OpenAIRE Desenvolveu-se no ano de 2011 o 2º período do projeto europeu OpenAIRE. Este projeto do 7º programa-quadro está a desenvolver a infraestrutura para apoiar os investigadores no cumprimento das condições Open Access da Comissão Europeia e do Conselho Europeu de Investigação e prolonga-se até novembro de 2012. O 2º período de atividades do OpenAIRE, arrancou ainda em 2010 com o evento de lançamento realizado a 2 de dezembro de 2010 na Universidade de Gent, na Bélgica, que constituiu um momento marcante para os desenvolvimentos do Open Access no espaço europeu, já que à presença de muitos responsáveis institucionais da área da investigação científica e do ensino superior, se juntou a Comissária Neelie Kroes, Vice-Presidente da Comissão Europeia, que transmitiu uma mensagem de forte apoio ao projeto e de empenho na política de promoção do acesso aberto à informação e conhecimento científico produzido com financiamento público europeu. A Universidade do Minho, enquanto instituição participante e parceiro da coordenação, esteve presente neste evento, e com a participação de Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe, assegurou ainda a presença no workshop do OpenAIRE Networking realizado no dia anterior (1 de dezembro) e igualmente no “review” do projeto que decorreu no dia 3 de dezembro. Em 2011, os Serviços de Documentação continuaram a desenvolver a sua participação no OpenAIRE no âmbito dos working packages 2 e 3 (WP2 e WP3), com intervenção em três campos ação: 1º) parceiro da coordenação das atividades de networking e disseminação; 2º) coordenador no âmbito do sistema de helpdesk da região sul da europa (Chipre, Espanha, Grécia, Itália, Malta e Portugal); 3º) ponto de contato nacional em Portugal. Neste contexto, e em função da relevância deste segundo ano para o projeto, os SDUM investiram numa participação 12 ativa e abrangente nas atividades de disseminação e comunicação de dimensão europeia, apoiaram de forma próxima todas as pessoas e instituições envolvidas enquanto pontos de contato Open Access em países da região sul, e dinamizaram a rede de repositórios em Portugal no sentido da integração com o OpenAIRE. No âmbito da atividade enquanto ponto de contato nacional, destaca-se a presença ou organização dos seguintes eventos promovidos em Portugal: Assembleias Gerais do Projeto RCAAP [Porto, 8 de Fev; webconference, 6 de Maio, Lisboa 30 Set. - Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe] Seminário sobre “Open Access na Europa e o OpenAIRE” na Universidade de Coimbra [29 de Jun. Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe] Webinar para Gestores de Repositórios promovido pelos SDUM – “Repositórios e OpenAIRE: apoiar os investigadores no cumprimento das políticas europeias de Open Access tornando os repositórios OpenAIRE compliant” [20 de Set - Pedro Príncipe e José Carvalho] Webinar para Investigadores promovido pelos SDUM – “OpenAIRE e o cumprimento das condições do Projeto-piloto Open Access do 7º PQ” [24 de Out. - Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe] Workshop “Política Open Access na Europa e o OpenAIRE [Univ. Aberta, 25 Out. - Pedro Príncipe] Apresentações durante a Open Access Week [Lisboa, 27 e 28 de Out. - Eloy Rodrigues] Seminário na Universidade de Évora – “OpenAIRE e o cumprimento do Projeto-piloto Open Access do 7º Programa Quadro e Orientações do Conselho Europeu de Investigação” [9 de Nov. - Pedro Príncipe] A nível nacional valerá a pena destacar o número significativo de repositórios OpenAIRE compliant (28 repositórios) que resultaram de todas as atividades desenvolvidas ao longo de 2011 no contacto com os gestores de repositórios, facto bastante elogiado pela coordenação técnica do projeto, já que Portugal foi o país com mais repositórios validados e registados no Portal OpenAIRE. Em Portugal, foram levadas a cabo mais algumas iniciativas de disseminação no âmbito do Projeto, tais como: Envio de email a todos os coordenadores dos projetos das instituições portuguesas com participação em projetos do 7º programa quadro abrangidos pelo Open Access Pilot; Distribuição dos desdobráveis OpenAIRE nas sessões promovidas pelos FP7 National Contact Points; Apresentação de um poster na 2ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto. Já no âmbito do sistema de helpdesk, as atividades desenvolvidas pelos SDUM asseguraram um acompanhamento próximo aos parceiros da região sul, quer através de apoio técnico sempre que solicitado em contactos diretos ou por via do serviço de tickets do sistema de helpdesk, quer com a realização de 8 reuniões por videoconferências. No âmbito do WP3 dedicado à disseminação, os serviços de Documentação apresentaram e divulgaram o guia para as instituições de investigação, deliverable da responsabilidade dos SDUM divulgado em diferentes canais online e disponibilizado no Portal OpenAIRE, onde teve ao longo do ano de 2011 mais de 1500 downloads e tradução em mais uma língua. 13 Para o acompanhamento e execução do projeto, os Serviços de Documentação, representados por Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe, participaram mensalmente nas reuniões videoconferência da equipa coordenadora, asseguraram várias atividades no âmbito do redesign do Portal OpenAIRE e da conformidade com as guidelines OpenAIRE e fizeram-se representar nos seguintes eventos de networking: Março: Workshop sobre acesso aberto da INFSO e RTD da Comissão Europeia, em Bruxelas (Eloy Rodrigues) Maio: 19ª Conferência Anual da EBLIDA, em Málaga (Eloy Rodrigues) Junho: Workshop NOADs, em Genéve, (Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe) Junho: Conferência da EARMA, em Bragança (Eloy Rodrigues) Dezembro: General Assembly, em Pisa (Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe). 3.1.1.4. Novos projetos: OpenAIREplus e MEDOANET Ainda no decorrer de 2011, a 1 de Dezembro, iniciaram-se dois novos projetos internacionais, ambos financiados pelo 7ºPQ, no âmbito do Acesso Aberto: o OpenAIREplus e o MEDOANET. O OpenAIREplus é o projeto que dá continuidade ao projeto OpenAIRE anteriormente descrito. Com início a 1 de Dezembro de 2012 e fim a 31 de Maio de 2014, este projeto pretende ampliar a rede dos países envolvidos que, até à atualidade, conta com os 27 estados membros da EU e com a entrada de cinco novos países: a Noruega, a Suíça, a Croácia, a Turquia e a Islândia. Dando seguimento ao trabalho desenvolvido no OpenAIRE, de criação da infraestrutura necessária à identificação das publicações financiadas pelo 7ºPQ e ERC, o OpenAIREplus mantém a infraestrutura expandindo a rede de repositórios e cria uma nova que vai recolher e indexar os metadados de conjuntos de dados científicos (datasets) de repositórios de dados de áreas científicas selecionadas. A Universidade do Minho, através dos SDUM, é um dos principais parceiros do OpenAIREplus. Para além das responsabilidades que já tinha no OpenAIRE e que se mantêm, como são o ponto de contato nacional e o coordenador do sistema de suporte da região sul da Europa onde participam o Chipre, a Espanha, a Grécia, a Itália e a Malta, tem a responsabilidade acrescida de gerir os serviços de suporte à comunidade, entre os quais a coordenação do sistema de helpdesk, a atualização dos conteúdos do portal e o desenvolvimento de diretrizes para provedores de dados científicos. A reunião inicial do OpenAIREplus foi realizada em Pisa – Itália, dia 7 de Dezembro de 2012, com a participação de dois membros dos SDUM. O projeto MEDOANET – Mediterranean Open Access Network pretende coordenar a nível nacional e regional as estratégias políticas e estruturas de Acesso Aberto de seis países do Mediterrâneo: Grécia, Itália, França, Espanha, Portugal e Turquia. O projeto teve início em Dezembro de 2011 e terminará a 30 de Novembro de 2013. Os principais objetivos são: coordenar estratégias, políticas e estruturas já existentes através da identificação e mapeamento usando a ferramenta online designada por: “Mediterranean Open Access Tracker”; contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias, estruturas e políticas de Acesso Aberto, nos seis países do Mediterrâneo, assim como nos países circundantes, envolvendo decisores políticos e outras partes 14 interessadas que possam promover a mudança e facilitar a coordenação e o comprometimento; realizar workshops a nível nacional e a nível europeu, realizar uma conferência a nível europeu e desenvolver diretrizes para a implementação de políticas de acesso aberto. Cada parceiro do projeto funcionará como ponto central no seu país para o reforço das atuais estratégias de acesso aberto e para o desenvolvimento de políticas relevantes com base em normas partilhadas e coordenadas. A Universidade do Minho, representada pelos SDUM, é líder do pacote de trabalho 3 (WP3) que integra as atividades que irão reforçar as estratégias, estruturas e políticas nos países Europeus do Mediterrâneo. Este pacote de trabalho tem como principais objetivos a coordenação das estratégias, políticas e estruturas de Acesso Aberto nos seis países participantes, e simultaneamente coordenar e comunicar com iniciativas internacionais e europeias relevantes como o OpenAIRE e o OpenAIREplus. Foi realizado um encontro virtual, usando a tecnologia Skype, a 5 de Dezembro de 2011, que envolveu participantes dos seis países. Este encontro teve como objetivo discutir pontos essenciais de cada um dos pacotes de trabalho, assim como, alertar para os primeiros trabalhos a serem entregues no primeiro semestre de 2012. 3.2. Sistema de Gestão da Qualidade Em 2007, os Serviços de Documentação iniciaram a implementação de sistemas de gestão da qualidade nos seus serviços, nomeadamente o Balanced Scorecard e a ISO 9001:2008. Em 2009 alcançaram a certificação com zero não conformidades. Ao longo de 2011, o trabalho desenvolvido nesta área centrou-se fundamentalmente na consolidação de todo o sistema de gestão da qualidade, bem como, na plataforma que o suporta. 3.2.1. Análise do desempenho com clientes No período de 14 a 25 de Novembro, foi realizado um inquérito por questionário aos utilizadores das bibliotecas da Universidade do Minho. Foi aplicado o questionário LibQual, utilizado em inúmeras bibliotecas de todo o mundo, o qual foi disponibilizado via eletrónica para preenchimento pelos utilizadores. Foram recolhidas 342 respostas (ver Figura 5). Sexo N % Masculino 114 33,3 Feminino 224 65,5 Sem indicação 4 1,2 Total 342 100 Tipo de utilizador N 6 114 108 35 % 1,8 33,3 31,6 10,2 1 0,3 9 2,6 Antigo Aluno Aluno 1.º ciclo Aluno 2.º ciclo Aluno 3.º ciclo Aluno Erasmus Aluno Cursos Livres Aluno de Doutoramento 15 Investigador 61 17,8 Docente 5 1,5 Funcionário 2 0,6 Leitor Externo 1 0,3 Sem indicação Total 6 1,8 342 100 Figura 5: Respostas ao questionário LibQual A análise global do questionário segundo os parâmetros LibQual, e numa escala de 1 a 9, revelou os seguintes resultados: Por dimensão X Nível mín. (VM) Dimensões Valor afetivo do serviço A biblioteca como espaço Controlo da informação X valor observ. (VO) X valor desej. (VD) Adeq. do serviço (VOVM) Super. do serviço (VOVD) 6,70 7,01 8,11 ,31 -1,10 6,79 6,86 6,59 6,81 8,22 8,15 -,20 -0,04 -1,64 -1,34 Por adequação do serviço a) Questão mais pontuada Alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos: A1 - Os funcionários inspiram-lhe confiança Docentes e investigadores: A2 - Os funcionários prestam-lhe atenção personalizada Funcionários, Leitores externos, Antigos Alunos e Alunos de Cursos Livres: A7 - Os funcionários compreendem as necessidades dos utilizadores a) Questão menos pontuada: Docentes e investigadores: C8 - As revistas em formato eletrónico e/ou impresso cobrem as minhas necessidades de informação Todos os restantes: E5 - Na biblioteca existem espaços para a aprendizagem e o estudo em grupo A análise global do questionário segundo as medidas de tendência central apresentou os seguintes resultados: Dimensões Média Mediana Moda Valor afetivo do serviço 7,00 8 8 A biblioteca como espaço 6,59 7 8 Controlo da informação 6,81 7 7 Total 6,80 7 8 16 Para além deste questionário, e à semelhança do sucedido em anos anteriores, no mesmo período, foi realizado um outro inquérito por questionário aos utilizadores das bibliotecas da Universidade do Minho para avaliar o seu grau de satisfação e o modo como são atendidos na Biblioteca Geral, na Biblioteca de Guimarães, na Biblioteca do Edifício dos Congregados e na Biblioteca da Escola de Ciências da Saúde. A aplicação do questionário foi feita por amostra aleatória nos balcões de atendimento das referidas bibliotecas. Após atos de atendimento, os funcionários dos respetivos balcões entregaram o questionário impresso aos utilizadores solicitando a sua colaboração. Foram utilizadas caixas para recolha dos questionários colocadas para o efeito em cada uma das bibliotecas em análise (BGUM, BPG, BEC e BECS). As figuras a seguir apresentadas sintetizam os resultados obtidos através da aplicação do questionário. A escala utilizada para as duas primeiras questões foi: 1=Mau; 10=Excelente. Válidos N 335 Não responde 0 Média 8.84 Mediana 9,00 Moda 10,00 Figura 6: Questão 1 – Qualidade do atendimento Simpatia Educação Clareza Eficiência Rapidez Disponibilidade 335 334 335 335 335 335 0 1 0 0 0 0 Média 8,88 9,18 8,87 8,89 8,66 8,92 Mediana 9,00 10,00 9,00 9,00 9,00 9,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 N Válidos Não responde Moda Figura 7: Questão 2 – Qualidade do atendimento por fator Atendimento Mau Insuficiente Satisfatório Bom Muito bom Excelente S/ indicação Total N % 1 0,3 0 0 13 3,9 63 18,8 138 41,2 120 35,8 0 0 335 100 Figura 8: Questão 3 – Avaliação global do atendimento 17 3.2.2. Análise do desempenho dos fornecedores Todos os fornecedores avaliados, ao longo de 2011, alcançaram um índice de qualificação elevado (acima dos 80%). Nesse mesmo período, foram registadas e tratadas, por processo, as seguintes Não Conformidades a fornecedores: Processo Não Conformidade Serviços de Documentação Digital Total 3 3 Figura 9: Não conformidades a fornecedores 3.2.3. Análise das Não Conformidades e Reclamações e estudo de causas Ao longo de 2011, foram registadas e tratadas, por processo, as seguintes Não Conformidades: Processo Não Conformidade Gestão do Circuito Documental Gestão do RepositóriUM Serviços de Documentação Digital Gestão das Compras Total 124 37 2 1 164 Figura 10: Não Conformidades registadas e tratadas E as seguintes Reclamações apresentadas pelos utentes das bibliotecas da UM: Processo Nº de Reclamações Serviços de Leitura Serviços de Empréstimo Gestão do RepositóriUM Total 33 22 5 60 Figura 11: Reclamações registadas e tratadas Foram ainda registadas e tratadas, nos respetivos períodos, as Sugestões de Melhoria e os pedidos de suporte a seguir apresentados: 18 Ocorrência Sugestões de melhoria Pedidos de suporte de infra-estruturas Pedidos de suporte informático Total Total 8 94 251 353 Figura 12: Sugestões de melhoria e pedidos de suporte registados e tratados. Por parte dos utilizadores, foram apresentadas 18 sugestões (12 na BGUM, 5 na BPG e 1 na BEC), relacionadas com o alargamento do horário de funcionamento das bibliotecas, o aumento do nº de tomadas elétricas disponíveis nas salas de leitura, propostas de aquisição bibliográfica, alterações ao regulamento das Bibliotecas da UM e relativas ao período de envio das mensagens de lembrete da proximidade da data de renovação de empréstimos. Na sequência das alterações introduzidas com a entrada em vigor do novo regulamento das bibliotecas, a partir de 28 de Setembro, foram também recebidas e respondidas cerca de 650 mensagens de correio eletrónico onde se manifestava discordância ou descontentamento relativamente ao novo RBUM. O estudo das causas das ocorrências registadas, bem como, o tratamento dado às mesmas e respetiva avaliação de resultados, encontra-se registado na documentação que compõe o processo “Tratamento de Não Conformes e de Reclamações” da rede de processos do Sistema de Gestão da Qualidade dos SDUM. 3.2.4. Análise da eficácia das ações corretivas e preventivas O acompanhamento e a avaliação da eficácia das ações corretivas e preventivas foram efetuados através do Programa de Gestão e do Registo de Não Conformidades e de Reclamações. 3.2.5. Auditorias internas Nos dias 14 e 20 de Junho e 15 de Julho de 2011, os SDUM realizaram uma auditoria interna global aos seus serviços. Os resultados dessa auditoria foram os registados na tabela seguinte: Cláusulas da Norma ISO 9001:2008 Sugestão de melhoria 4.2 – Controlo dos registos 6.3 – Infraestruturas 7.1 – Planeamento da realização do produto 8.2 – Monitorização e medição Total 4 3 2 3 12 Figura 13: Sugestões de Melhoria registadas 19 O maior número de Sugestões de Melhoria registadas em auditoria incidiu na cláusula normativa 4.2 relativa ao Controlo dos registos. 3.2.6. Formação dos colaboradores Ao longo de 2011, os colaboradores dos Serviços de Documentação frequentaram as ações de formação abaixo indicadas, tendo sido avaliadas em termos de eficácia as que se encontram assinaladas: Data Dez. 2010 – Junho 2011 7 Jan. 2011 6 Jan. 2011 12 Jan. 2011 21 Jan. 2011 18 Mar. 2011 6 Abril 2011 9 Maio – 8 Junho 2011 17 Maio 2011 23 – 24 Maio 8 – 11 Junho 2011 15 Junho 2011 15 – 17 Jun. 2011 22 – 24 Junho 2011 18-19 Julho 2011 Ações de formação realizadas Interna X Curso de inglês para funcionários não docentes da UM Novo sistema de gestão de informação financeira da UM Novo sistema de gestão de informação financeira da UM: gestão de verbas: receita/faturação Novo sistema de gestão de informação financeira da UM: gestão de verbas Bibliotecas e arquivos em conferência PORDATA – base de dados de Portugal Contemporâneo Portal do Eurostat: Estatísticas da União Europeia Microsoft Office Outlook a) b) b) X X X X X X X b) b) b) b) X X X Open Repositories Colabora 2011 : fórum de práticas e-learning na UM b) b) X X X b) b) X b) X Comunicação e atendimento ao público Do novo (de 1990) Acordo Ortográfico (OA) e sua aplicação X 20 Jul. 2011 5 Set. 2011 17 Set. 2011 17 Out. 2011 27 Out. 2011 7 Nov. 2011 10 Nov. 2011 Do novo (de 1990) Acordo Ortográfico (OA) e sua aplicação Formação geral para técnicos de atendimento nos pontos de acesso da RIIBES EBSCO Open Day Web of Knowledge WEB2.0 e Biblioteca2.0 RIIBES - Formação anual para técnicos de atendimento nos pontos de acesso X X X X X X a) b) Eficácia S N X O papel das estruturas de coordenação e apoio a Sistemas Internos de Garantia da Qualidade Ambiente digital aberto : desafios e impactos Do Acesso Aberto á produção científica na Saúde OA17 – CERN 2011 Externa X b) b) b) b) Ação de formação que transitou de 2010 e cuja conclusão ocorreu em 2011 Ação de formação à qual não é aplicável a metodologia de avaliação da sua eficácia Figura 14: Ações de formação frequentadas por colaboradores dos SDUM Refira-se que, para além deste relatório, a avaliação da eficácia das ações de formação é registada no Plano de Formação de 2011. O número de horas de formação per capita oscilou entre as 2 e as 78, resultando nos seguintes dados: n.º total de horas de formação – 664,5; n.º de colaboradores abrangidos – 40. 20 3.3. Da Secção Administrativa e de Secretariado Condensa-se no seguinte quadro o movimento de expediente elaborado ao longo do ano, em Braga e Guimarães, comparando-se com o registado em 2010: DESIGNAÇÃO TOTAL BRAGA GUIMARÃES 2011 2010 Ofícios emitidos (a) 105 20 125 994 Notas Internas (b) 155 0 155 193 Documentos despesa 200 0 200 334 Guias de remessa 1125 149 1274 1134 Guias de entrega 215 0 215 104 Informações de serviço Faturas/Recibos 7 0 7 3 190 99 289 112 (a) Correspondência emitida para o exterior da U.M. (b) Ofícios dirigidos a entidades da U.M. Figura 15: Expediente Naturalmente que o conteúdo funcional da secretaria dos Serviços não se limita à tarefa de expediente. Compete-lhe também: ▪ ▪ ▪ ▪ Arquivar toda a correspondência e outra documentação, produzida no âmbito da gestão dos SDUM; Manter atualizado e conferido o inventário do material não livro existente; Executar as operações administrativas referentes a receitas e despesas de qualquer proveniência; Arrecadar, fornecer e controlar o material de consumo corrente; ▪ ▪ Guardar e distribuir os impressos de utilização geral; Receber, abrir e distribuir toda a correspondência recebida; ▪ ▪ Executar o processo de aquisição de bens e serviços; Promover a circulação interna de documentos; ▪ ▪ Controlar o serviço de fotocópias e zelar pelo bom funcionamento das respetivas máquinas; Coligir estatísticas globais e sectoriais dos serviços; ▪ ▪ Preparar escalas de serviço, calendário de férias e folhas de assiduidade; Preencher mensalmente os mapas de controlo, em uso nos SDUM 3.4. Da Divisão de Biblioteconomia 3.4.1. Setor de Aquisições O mapa de movimentos que a seguir se apresenta concentra o investimento que a Universidade do Minho fez, 21 em 2011, para adquirir novos recursos bibliográficos e informativos. AQUISIÇÃO DE BIBLIOGRAFIA EM 2011 MAPA DE MOVIMENTOS AQUISIÇÃO DE LIVROS ASSINATURAS PROPONENTE (2) TOTAL REVISTAS B. DADOS 395,53 € 395,53 € 38,16 € 446,52 € 1.146,67 € 2.078,69 € 1.914,95 € 1.914,95 € 9.113,31 € 17.161,90 € 17.161,90 € 23.402,57 € 2.839,07 € 110,95 € 110,95 € 14.434,16 € 19.890,19 € 1.632,10 € 1.632,10 € 1.563,33 € 16.245,99 € 1.082,28 € 1.082,28 € 696,25 € 696,25 € 24.600,00 € 2.137,35 € 2.137,35 € 883,26 € 12.563,13 € 12.563,13 € 191,76 € 191,76 € 2.581,08 € 2.581,08 € 1.585,69 € 1.585,69 € 2.493,23 € 2.493,23 € 140,23 € 2.499,17 € 2.499,17 € 1.245,90 € 1.245,90 € 4.118,46 € 4.118,46 € 3.440,00 € 675,95 € 675,95 € 2.316,89 € 2.316,89 € 3.486,00 € 1.138,77 € 1.138,77 € 1.386,79 € 1.386,79 € 755,99 € 755,99 € 311,25 € 311,25 € 1.109,60 € 1.109,60 € 773,53 € 1.732,99 € 128,96 € 1.662,30 € 1.662,30 € 191,79 € 1.146,67 € 9.857,59 € 9.857,59 € 41.299,46 € 41.299,46 € 1.169,89 € 154.203,89 € 1.729,42 € 1.729,42 € 20.083,44 € 2.085,10 € 2.085,10 € 3.049,64 € 62,91 € 62,91 € 266,40 € 32.873,75 € 33.169,02 € 14.198,98 € 1.739,04 € 2.440,60 € 9.347,08 € 3.406,40 € 3.737,29 € 87,31 € 32,98 € 32,98 € 111,30 € 111,30 € 55,62 € 55,62 € 357,82 € 357,82 € 651,49 € 1.204,36 € 1.204,36 € 3.376,87 € 3.376,87 € 651,49 € 190,63 € 190,63 € 107,65 € 107,65 € 34,05 € 34,05 € 600,77 € 600,77 € 501,15 € 10.258,60 € 25,01 € 25,01 € 1.003,68 € 1.003,68 € 177.869,09 € 192.225,58 € 74.944,17 € 222.323,69 € PROPONENTE SDUM (1) A. JURIDICA 408,36 € C. ALGORITMI C. FÍSICA CEB CEH CIEC 5.456,03 € CIEd CIPsi CITEPE CMAT CIIDH DFP EA E. DIREITO E.C. Cons. Pedagógico E.C./Dpt. BIOLOGIA E.C./Dpt. C. da TERRA E.C./Dpt. FÍSICA E.C./Dpt. MAT. E APLI. E.C./Dpt. QUÍMICA E.E. - Presidência E.E./DEB E.E./DEC E.E./DEI E.E./DEM E.E./DEP E.E./DET E.E./DI 959,46 € E.E./DPS E.E./DSI ECS EEG EPSI ESEnfermagem GPI 295,27 € ICS 6.906,48 € IE 330,89 € ILCH IMARKE IPC MNS NEAPP NEDAL NICPRI NIPE SAR REITORIA/EGF SDUM SGQ U. ARQUEOLOGIA 14.356,49 € TOTAIS Notas (1) - Aquisições efetuadas pelos SD (2) - Aquisições efetuadas diretamente pelas Unidades (3) - Total de despesas (livros + revistas + bases de dados) TOTAL (3) 395,53 € 1.593,19 € 2.078,69 € 11.028,26 € 43.403,54 € 110,95 € 19.890,19 € 1.632,10 € 1.563,33 € 16.245,99 € 1.082,28 € 25.296,25 € 3.020,61 € 12.563,13 € 191,76 € 2.581,08 € 1.585,69 € 2.633,46 € 2.499,17 € 1.245,90 € 7.558,46 € 675,95 € 5.802,89 € 1.138,77 € 1.386,79 € 755,99 € 311,25 € 1.109,60 € 1.861,95 € 3.000,76 € 9.857,59 € 196.673,24 € 21.812,86 € 5.134,74 € 329,31 € 49.107,04 € 9.347,08 € 3.824,60 € 32,98 € 111,30 € 55,62 € 1.009,31 € 1.204,36 € 4.028,36 € 190,63 € 107,65 € 34,05 € 11.360,52 € 25,01 € 1.003,68 € 489.493,44 € Figura 16: Aquisição de bibliografia em 2011 22 Comparativamente com os valores de 2010 verificou-se um aumento global de 72,2% na aquisição de novos recursos bibliográficos e informativos, ou seja mais 205.297,49 €, invertendo a tendência registada em 2010. O aumento do investimento evoluiu de forma diferente de acordo com os tipos de recursos informativos: mais 14,8% ou 24.819,94 € no investimento na aquisição de monografias, mais 137.042,480 € de investimento em bases de dados, mais 43.435,07 € de investimento em revistas científicas. O gráfico da Figura 17, onde para efeitos comparativos entre os diferentes anos está agregada a aquisição de livros com a assinatura de bases de dados, e assinatura de revistas em papel com a assinatura de revistas eletrónicas, ilustra a tendência que se vem verificando nos últimos anos quanto à aquisição e assinatura de recursos bibliográficos e informativos na UMinho. 1.200.000,00 € Aquisições / ano 1.000.000,00 € Livros Revistas Total 800.000,00 € 600.000,00 € 400.000,00 € 200.000,00 € 0,00 € 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 17: Investimento em livros e revistas. O setor de aquisições bibliográficas recebeu 7.363 volumes de monografias, correspondentes a 4.063 compras e 3.300 ofertas. Comparativamente a 2010, o número global de entradas diminuiu 6,9%, tendo-se registado decréscimo quer número de exemplares oferecidos, quer no número de exemplares adquiridos por compra. 23 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Compras 6.334 4.828 4.198 3.416 4.232 4.063 Ofertas 5.220 6.572 7.069 6.757 3.676 3.300 Totais 11.554 11.400 11.267 10.173 7.908 7.363 Braga 10.081 9.380 9.649 9.180 6.582 6.515 Guimarães 1.473 2.020 1.618 993 1.326 848 Figura 18: Novos livros recebidos. No que diz respeito às publicações periódicas, no ano de 2011 registaram-se alterações significativas no número de títulos assinados pelas unidades e recebidos nas bibliotecas da Universidade do Minho, tendo sido assinados 210 títulos, mais 55,6%, ou seja mais 75 títulos, que em 2010. O número de revistas acessíveis em formato eletrónico através da B-on permaneceu estável dado que se mantiveram as mesmas editoras. 3.4.2. Setor de Catalogação Durante o ano de 2011, o setor de catalogação efetuou a descrição bibliográfica de novos documentos, inserindo e validando os respetivos registos na base de dados; procedeu à atualização de registos existentes; efetuou a colagem de etiquetas (antifurto, código de barras e cota) e respetiva plastificação e, finalmente, procedeu à embalagem e envio de publicações para as bibliotecas depositárias, acompanhadas de guias de remessa. Neste contexto, verificou-se um tempo médio de processamento das 7.889 novas publicações monográficas (descrição bibliográfica, etiquetagem e elaboração de guias de remessa) de 8,9 dias, tendo sido concluído o tratamento técnico de 88,8% (7.003) do total das publicações que aguardavam tratamento técnico (526 transitadas de 2010 e 7.363 entradas por compra ou oferta durante o ano de 2011). Transitam para 2012, 886 publicações sem tratamento técnico. Trabalharam regularmente neste setor, em Braga, três assistentes técnicas (com formação profissional 24 especifica em Biblioteca e Documentação), sendo que uma esteve ausente de atestado e licença de maternidade entre janeiro e setembro e em Guimarães, uma assistente técnica (com formação profissional específica em Biblioteca e Documentação). O contínuo crescimento do RepositóriUM continuou a justificar o envolvimento da equipa do setor de catalogação, que para além do processo de descrição ou atualização bibliográfica de alguns destes documentos eletrónicos no catálogo bibliográfico, procedeu também à validação dos metadados de 1.411 documentos depositados no RepositóriUM (um aumento de 38,5% relativamente aos documentos validados em 2010). Em 2011 foram introduzidas na base de dados bibliográficos da Universidade do Minho, as referências de 10.472 novas publicações (uma diminuição de 14% comparativamente a 2010): 8.915 em Braga (5.756 monografias, 2.671 fascículos de publicações periódicas, 480 documentos audiovisuais e multimédia e 8 documentos cartográficos) e 1.557 em Guimarães (751 monografias, 689 fascículos de publicações periódicas e 112 documentos multimédia e 5 documentos cartográficos). Na Figura 19 pode observar-se o total das publicações que receberam tratamento técnico documental nos Serviços de Documentação e a sua distribuição pelas respetivas bibliotecas depositárias em 2011, comparando com a situação verificada no ano de 2010. 2010 BIBLIOTECA 2011 Monografias e Publicações Outros Periódicos Total Monografias e Publicações Outros Periódicos Total BGUM 3.441 1647 5.088 3.585 1.259 4.844 BPG 1.384 993 2.377 863 606 1.469 BCE 937 117 1.054 1.211 136 1.347 1.321 545 1.866 872 436 1308 BEC 408 133 541 91 117 208 BECS 265 284 549 335 484 819 BCEH OUTRAS TOTAL 242 457 699 155 322 477 7.998 4.176 12.174 7.112 3.360 10.472 Figura 19: Publicações enviadas para as bibliotecas depositárias em 2010 e 2011. Deste processo resultou a criação de 4.735 novos registos bibliográficos (uma diminuição de 18,5% comparativamente a 2010): 4.030 foram introduzidos nos Serviços de Documentação em Braga (3.721 relativos a monografias, 262 a documentos cartográficos e multimédia e 47 a publicações periódicas) e 705 em Guimarães (573 relativos a monografias, 107 a documentos cartográficos e multimédia e 25 a publicações periódicas). Para os 4.075 novos autores, foi estabelecida a correspondente entrada de autoridade. Na Figura 20 pode observar-se o ritmo mensal de entradas dos novos registos bibliográficos em 2010 e 2011. 25 Registos por mês/ano 900 2010 800 700 2011 704 653 600 613 500 513 400 380 373 367 330 300 237 200 209 216 140 100 0 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 20: Entradas mensais de novos registos em 2010 e 2011. Considerando os 215 dias úteis de 2011, verifica-se uma média diária de 22 novos registos bibliográficos, o que representa uma diminuição de cerca de 20% face à média diária de 27,5 registos verificada em 2010. Foram ainda recolhidos elementos que permitiram a atualização de 5.737 registos existentes: 4.885 em Braga e 852 em Guimarães, respeitantes a documentos repetidos, obras em volumes, material acompanhante ou novos fascículos de publicações periódicas. Em 31 de Dezembro de 2011, a base de dados bibliográficos da Universidade do Minho, incluía 303.006 registos bibliográficos, correspondentes a 400.569 volumes de monografias, 14.569 documentos audiovisuais, cartográficos e multimédia e 343.192 fascículos de publicações periódicas. 3.4.3. Setor de Análise Documental Durante o ano de 2011, o setor de análise documental continuou a realizar as suas atividades no sentido de facilitar e melhorar o acesso aos recursos bibliográficos e informativos disponibilizados na Universidade do Minho O processo de construção do ficheiro de autoridades do catálogo bibliográfico da U.M. foi continuado, com a validação pelos técnicos superiores de 416 registos de autoridade (uma diminuição de 20,8% relativamente aos 525 registos validados em 2010). O crescimento dos conteúdos do RepositóriUM continuou a merecer especial dedicação da equipa, que procedeu à validação dos metadados de 2.100 documentos (mais 1.710 documentos validados que em 2011). No ano em análise, foram pesquisados e classificados 7.363 volumes de publicações monográficas (menos 9% 26 que em 2010), tendo sido verificada a classificação de todos os documentos repetidos, obras em volumes ou material acompanhante, que deram entrada nos SDUM durante o ano de 2011. O tempo médio de processamento (pesquisa e classificação) das publicações monográficas foi de 0,12 dias. A Figura 21 permite visualizar a distribuição mensal das publicações monográficas classificadas em Braga e Guimarães em 2010 e 2011. Classificações por mês/ano 1.500 2010 1.249 1.232 1.121 1.200 945 900 724 719 600 630 648 455 484 478 553 471 Jan Fev Mar Abr Maio 541 518 252 Jun Jul 1.032 748 667 348 300 0 2011 560 531 426 234 Ago Set Out Nov Dez Figura 21: Publicações monográficas classificadas em 2010 e 2011. O processo de análise documental foi efetuado por três técnicos superiores de biblioteca e documentação, sendo de referir que uma das técnicas superiores acumula o trabalho da análise documental com as funções inerentes à coordenação da biblioteca da U.M. em Guimarães e do sector de difusão de informação e outra com a responsabilidade pelo Sistema de Gestão da Qualidade. Relativamente à distribuição da tarefa da classificação entre Braga e Guimarães, 6.623 volumes de publicações monográficas (88,6%) foram classificados em Braga e 848 (11,4%) em Guimarães. 3.4.4. Setor de Leitura e Empréstimo Em 2011, as salas de leitura da BGUM e da BPG, continuaram a registar níveis de utilização elevados, registando-se frequentes situações de superlotação. Também os 39 lugares das salas de estudo em grupo da BGUM e os 96 da BPG mantiveram ao longo do ano níveis muito elevados de ocupação, encontrando-se quase sempre esgotados. No sector de leitura e empréstimo exerceram funções 15 funcionários na BGUM, quatro na BPG, dois na BEC e a partir de março, um na Biblioteca da Escola de Ciências da Saúde (BECS) na sequência do início do processo de integração dessa biblioteca nas bibliotecas geridas pelos SDUM. 27 A BGUM esteve aberta ao sábado de manhã e praticou o horário alargado até às 24,00 durante o período letivo. Em 2011, foram introduzidos os dados relativos a 7.120 novos utilizadores, ficando com inscrição válida nas bibliotecas da U.M. 22.744 utilizadores, dos quais 11.437 (50,3%) efetuaram operações relacionadas com o empréstimo de publicações. Tendo em conta o número de utilizadores potenciais, por tipo de utente, verificamos que durante o ano de 2011 efetuaram operações relacionadas com empréstimos, cerca de 48% (5.891) dos alunos do 1º ciclo e do ciclo de estudos integrados, 59,8% (2.671) dos alunos do 2º ciclo, 34,4% (658) dos alunos do 3º ciclo, 71,3% (856) dos docentes e 47,2% (1.361) dos outros tipos de utente (antigos alunos, alunos Erasmus, leitores externos, funcionários e investigadores). Relativamente ao comportamento dos utilizadores na observação do regulamento das bibliotecas da U.M., passaram pelo sistema antifurto 42 utilizadores com obras não requisitadas: 13 na BGUM e 29 na BPG. Na BPG registaram-se ainda 10 ocorrências de indisciplina na sala de leitura, normalmente associada a situações de perturbação do ambiente de silêncio que se procura impor. Os balcões de atendimento das bibliotecas da Universidade do Minho que utilizam o sistema de gestão integrado de empréstimos em uso nos Serviços de Documentação (biblioteca geral da U.M. – BGUM, biblioteca da U.M. em Guimarães – BPG, biblioteca do Edifício dos Congregados – BEC, biblioteca de Ciências da Educação – BCE e biblioteca da Escola de Ciências da Saúde – BECS, esta última desde Março) realizaram no seu conjunto 204.439 operações relacionadas com o empréstimo, renovação de empréstimo, devolução e reserva de publicações monográficas, valor que corresponde a um aumento de 15,2 % relativamente a 2010 (ver Figura 22). 2011 Biblioteca TOTAL Empréstimo Renovação Devolução Reserva 2011 2010 BGUM 51.728 35.401 56.750 1.652 145.531 130.018 BPG 10.196 5.978 11.592 296 28.062 24.282 BCE 6.529 6.787 6.536 225 20.077 16.249 BECS 2.157 1.376 2.058 44 5.635 1.318 BEC 1.995 1.024 2.061 54 5.134 5.569 72.605 50.566 78.997 2.271 204.439 177.436 TOTAIS Figura 22: Movimentos de empréstimos nos balcões de atendimento. O aumento acima mencionado verificou-se na BGUM (11,9%), na BPG (15,6%), e na BCE (23,6%). A BEC, registou um decréscimo de 7,8%, continuando a tendência verificada em anos anteriores. A BECS reiniciou o seu funcionamento normal apenas em março, sendo que em 2010, esteve em funcionamento até esse mês. O aumento referido nos parágrafos anteriores, verificado sobretudo no último trimestre, poderá resultar do aumento do número de empréstimos em simultâneo que os alunos do 1º ciclo (mais 4) e os alunos do 2º ciclo (mais 9), passaram a poder deter com a implementação, no dia 28 de setembro, do novo Regulamento das 28 Bibliotecas da UM. A Figura 23 permite observar a percentagem total de movimentos efetuados nos balcões de atendimento (empréstimos, renovações, devoluções e reservas) pelas bibliotecas em análise. 10% 14% 3% 2% BGUM BPG BCE BECS BEC 71% Figura 23: Movimento de empréstimos nas bibliotecas da U.M. em 2011. Relativamente à operação de renovação de publicações, durante o ano de 2011 foram realizadas 169.104 renovações, o que representa um aumento de 19,5% relativamente ao total de 2010. No entanto, se excluirmos as 44.645 renovações efetuadas sobretudo no último trimestre por utilizadores (docentes, alunos de doutoramento, investigadores, funcionários, antigos docentes e antigos funcionários), que até à implementação do novo Regulamento das Bibliotecas da U.M., em 28 de setembro, detinham renovação automática de empréstimos, verificamos que foram efetuadas 124.459 renovações, o que representaria uma diminuição de 12% relativamente ao total de 2010. Do conjunto de renovações em 2011, 50.566 foram realizadas nos balcões de atendimento (mais 27,2% que em 2010) e 118.538 foram efetuadas diretamente pelos utilizadores via Internet, através do catálogo bibliográfico (mais 16,2% que em 2010). Os alunos do 1º ciclo e do ciclo de estudos integrados foram os utilizadores que mais recorreram a este serviço, com 66.303 renovações (52.172 efetuadas via internet e 14.131 solicitadas nos balcões de atendimento), seguindo-se os alunos do 2º ciclo com 46.252 pedidos (29.764 efetuados via internet e 16.488 nos balcões de atendimento). É de referir que das 50.566 renovações solicitadas nos balcões de atendimento, 1.474 foram solicitadas através do serviço de renovação via correio eletrónico, tendo-se verificado uma média diária de 6,1 respostas, asseguradas pela BGUM e pela BPG. Relativamente às reservas de publicações, durante o ano de 2011 foram realizadas 3.654, o que representa um aumento de 18,4% relativamente a 2010. Convém referir que a partir de 28 de setembro e no âmbito do novo RBUM, cada utilizador passou a poder deter mais 2 reservas em simultâneo. Do conjunto das reservas em 2011, 2.271 foram realizadas nos balcões de atendimento (mais 17,3% que em 29 2010) e 1.383 foram efetuadas diretamente pelos utilizadores via Internet, através do catálogo bibliográfico (mais 20,2% que em 2010). Os alunos do 1º ciclo e do ciclo de estudos integrados foram os utilizadores que mais recorreram a este serviço com 1.634 reservas (738 efetuadas via internet e 896 solicitadas nos balcões de atendimento), seguindo-se os do 2º ciclo com 1.120 pedidos (429 efetuados via internet e 691 nos balcões de atendimento). Durante o período de abertura da BGUM aos sábados de manhã, registaram-se 4.567 movimentos relacionados com o empréstimo de publicações (mais 17,6% que em 2010): 1.766 empréstimos, 1.771 devoluções, 811 renovações e 219 reservas. Considerando os 37 sábados de funcionamento da BGUM em 2011, regista-se uma média diária de 123,4 movimentos. Durante o período de abertura da BGUM no horário das 20h00 às 24h00 registaram-se 8.139 movimentos relacionados com o empréstimo de publicações: 2.918 empréstimos, 2.754 devoluções, 2.355 renovações e 112 reservas). Considerando os 172 dias de funcionamento, registou-se uma média diária de 47,3 movimentos. É de referir que das 243.943 publicações monográficas disponibilizadas para empréstimo, 173.913 na BGUM, 43.172 na BPG, 18.507 na BCE, 5.429 na BEC e 2.922 na BECS), em 2011 foram requisitadas 72.605 (51.728 na BGUM, 10.196 na BPG, 6.529 na BCE, 1.995 na BEC e 2.157 na BECS), ou seja, 29,8% do fundo documental requisitável. Estes números representam um ligeiro aumento, em termos absolutos e relativos, relativamente aos verificados em 2010: 66.509 publicações requisitadas, correspondendo a 23,9% do fundo requisitável. Apesar de o sistema de gestão integrada de bibliotecas possibilitar que os utilizadores possam requisitar, renovar, devolver e reservar publicações monográficas em qualquer uma das bibliotecas que utilizam este sistema informático, em 2011 foi possível movimentar publicações devido a empréstimo ou devolução entre a BGUM, a BPG e a BCE e entre a BGUM, a BPG e a BEC num total de 22.431 publicações monográficas, das quais, 10.791 (48,1%) na BGUM, 5.405 (24,1%) na BPG, 5.606 (25%) na BCE e 629 na BEC (2,8%). Relativamente ao ano de 2010, registou-se um aumento de 11,1%. Comparando apenas os movimentos entre a BGUM e a BPG, o aumento é de10,2%. Nas páginas anteriores, procurou-se objetivar o movimento de publicações nos balcões de atendimento das bibliotecas da U.M. No entanto, considerando o regime de livre acesso às estantes e a total liberdade de movimentos concedida aos utilizadores, esses dados ignoram inteiramente o movimento de utilizadores que, sem necessidade de se dirigirem aos balcões de atendimento, utilizaram diariamente as salas de leitura e movimentaram milhares de publicações das estantes. Um contador de passagens instalado na BGUM registou durante 2011 um total de 344.145 saídas, o que representa uma média diária global de 1.242 passagens. Do total de passagens, 4.330 ocorreram nas manhãs de sábado em que a biblioteca se encontrou aberta (média de 117 passagens por sábado), 339.816 nos restantes dias (média de 1.416 passagens, mais 0,5% que em 2011), incluindo aqui as 29.584 passagens nos 30 períodos de abertura entre as 20H e as 24H (média diária de 172 passagens). Na BPG o contador de passagens registou 273.361, o que representa uma média diária de 1.139 passagens (mais 5,6% que em 2010). Na BEC, registaram-se 18.697 passagens, correspondendo a uma média diária de 78 passagens (mais 16,7% que em 2010). Dos 78.997 atos de devolução de empréstimos efetuados em 2010 na BGUM, na BPG, na BEC, na BCE e na BECS, 15.325, ou seja, 19,4% foram sujeitos ao pagamento de multas. Comparando estes valores com os registados no ano anterior verifica-se uma diminuição em termos absolutos (15.643 devoluções sujeitas a multa em 2010) e em termos percentuais (22,6% em 2010). 3.4.5. Fundo Documental A partir de março de 2011, no âmbito das obras remodelação e melhoramento de espaços da BGUM, o depósito de publicações foi encerrado ao público, tendo o mesmo sido reorganizado de forma a permitir, em simultâneo, a realização das obras para o acondicionamento de estantes compactas e a disponibilização para consulta ou requisição do fundo documental, localizado nesse espaço e que nos últimos anos manteve taxa de utilização. Deste processo resultou a indisponibilidade de cerca de 177.600 exemplares de publicações monográficas e fascículos de publicações periódicas, sem taxa de utilização, e respetiva transferência para outro espaço da UM. Foram ainda transferidos para o depósito de publicações cerca de 1.972 volumes de publicações localizadas nas duas salas de leitura da BGUM e que nos últimos anos não apresentaram taxa de utilização. Apesar das limitações do espaço, continuou a disponibilizar-se o acesso á quase totalidade do fundo documental proveniente da ex-BIEC (cerca de 13.800 exemplares) e às publicações periódicas com maior taxa de utilização provenientes da extinta Biblioteca de Ciências Sociais (BCS). Os fascículos das publicações periódicas compreendidas entre as letras A e D, antes disponíveis em livre acesso, continuam num espaço contíguo, apesar de acessíveis para o utente, mediante solicitação num dos balcões da biblioteca. 3.5. Da Divisão de Informação 3.5.1. Setor da Biblioteca Digital O setor da Biblioteca Digital tem por funções garantir a gestão e manutenção da presença web dos SDUM, a gestão, manutenção e disseminação de recursos bibliográficos em formato eletrónico licenciados na Universidade do Minho e a seleção e disseminação de recursos bibliográficos em acesso livre. Ao longo do ano foram desenvolvidas algumas melhorias na presença Web dos SDUM, designadamente: desenvolvimento de interface mobile do website dos SDUM; desenvolvimento de interface mobile do catálogo bibliográfico; 31 teste e customização de ferramenta de gestão de conteúdos Libguides; adaptação de janela de chat do Cute Live Support para interface Libguide; teste e customização do sistema Syndetics; desenvolvimento de canal RSS Feed para novidades bibliográficas; desenvolvimento de algumas melhorias no catálogo bibliográfico das bibliotecas UM: o desenvolvimento de sistema de identificação da localização de publicações nas plantas das salas de leitura da BGUM e da BPG, através do mapeamento de cotas; o possibilidade de gerar RSS Feed a partir das pesquisas efetuadas; o o exibição de link para a versão eletrónica na lista de resultados; disponibilização de informação adicional, como a capa e sumário do livro, revisões e notas de o autor, para muitos títulos (através do serviço Syndetics); possibilidade de exportar referências bibliográficas para o EndNote Web, no formato RefMan/RIS. 3.5.1.1. Website dos SDUM Em termos de níveis de acesso ao website dos SDUM, em 2011, o número de visitas aumentou 4,1%, verificando-se uma ligeira diminuição no número de páginas consultadas (ver Figura 24). Em termos globais, o servidor dos SDUM registou 195.920 acessos em 2011, perfazendo uma média de 537 visitas diárias. 2010 2011 Var. % Total de visitas 188.199 195.920 4,1% - Média diária 516 537 4,1% 662.581 642.610 -3,0% 1.815 1.761 -3,0% 3,5 3,3 -6,8% Total de páginas - Média diária - Média por visita Figura 24: Resumo anual dos níveis de acesso ao Website. Visitas / mês 2010 25.000 2011 20.000 200.000 15.000 150.000 10.000 100.000 5.000 50.000 0 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Visitas / ano 250.000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 25: Visitas ao Website por mês/ano. 32 3.5.1.2. Catálogo Bibliográfico da U.M. O catálogo bibliográfico é o serviço de pesquisa que dá acesso às referências bibliográficas de todos os documentos existentes nas bibliotecas da Universidade do Minho. No ano de 2011, registou-se um aumento de 16.2% no número de acessos a este serviço face a 2010, tendo-se registado 291.181 sessões. Este número refere-se apenas ao total de sessões realizadas com pesquisas, e não ao número global de sessões para outras operações, como a consulta de índices, o acesso à área pessoal, aos serviços de renovação ou reserva via Web. Ao conjunto de sessões correspondeu um total de 1.636.274 pesquisas, menos 19.2% do que em 2010, com uma média de 6 pesquisas por sessão (média de 8 pesquisas por sessão em 2010). Sessões / mês 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2010 2011 Sessões / ano 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2005 Pesquisas / mês 400.000 2010 2011 350.000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Pesquisas / ano 2.500.000 2.000.000 300.000 250.000 1.500.000 200.000 1.000.000 150.000 100.000 500.000 50.000 0 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 26: Sessões e pesquisas no catálogo por mês/ano. 3.5.1.3. Serviço de Pesquisa A-to-Z Para localização de revistas e livros eletrónicos disponíveis em texto integral por compra/assinatura ou de acesso livre foi renovada em 2011 a ferramenta A-to-Z da Ebsco, que registou de Janeiro a Dezembro de 2011 33 8.551 sessões e 22.415 pesquisas. Sessões / mês 1.500 Pesquisas / mês 2010 2011 3.000 1.250 2.500 1.000 2.000 750 1.500 500 1.000 250 500 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 2010 2011 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 27: Sessões e pesquisas no serviço AtoZ por mês. 3.5.1.4. Bases de dados bibliográficos Em 2011 manteve-se em vigor o protocolo de cooperação entre a Universidade do Minho e a Fundação para a Computação Científica Nacional relativo à iniciativa Biblioteca do Conhecimento Online (b-on), para o triénio 2010-2012. Os recursos contratados no âmbito do consórcio nacional b-on, de acordo com o modelo All for All, mantiveram-se inalterados, designadamente: ACM, ACS, AIP, Annual Reviews, Elsevier, IEEE, IOP, revista Nature, RSC, coleções Political e Sociology da Sage, SIAM, Springer, Taylor & Francis, Wiley, totalizando cerca de 6.500 periódicos; as bases de dados em texto integral Academic Search Complete e Business Source Complete da EBSCO, que dão acesso a cerca de 13.300 periódicos (dos quais cerca de 9.700 com texto integral e destes cerca de 3.350 com períodos de embargo); a base referencial Zentralblatt; e as bases de dados da ISI Web of Knowledge (Web of Science with Conference Proceedings, Current Contents Connect, Derwent World Patent Índex, Journal Citation Reports, Essential Science Indicators, Medline). Em 2011 ficou disponível a coleção de livros eletrónicos Contemporary Ebooks da Springer, referente aos títulos publicados pela editora no ano de 2007. Para além dos recursos b-on, as várias unidades da UMinho no seu conjunto procederam à assinatura de diversas bases de dados com acesso na rede da Universidade, designadamente: as bases de dados referenciais Bibliography and Handbook of Translation Studies, Colour Index International, Communication Abstracts, MathSciNet, PSYCInfo e Scopus; as bases de dados/portais com texto integral ABI/Inform Complete, EconLit Full Text, HeinOnline Core Collection, NBER Working Papers, Oxford Reports in International Law, Political Science Complete e Worth Global Style NetWork; as coleções de revistas eletrónicas EMERALD Engineering Collection, EMERALD Management XTRA 111, JSTOR Arts & Science III Collection, JSTOR Business Collection, Kluwer Law International Journal Library, Oxford Journals Law Collection e PSYCArticles; os recursos de referência Infopédia da Porto Editora, Max Planck Encyclopedia of Public International Law, Palgrave Dictionary of Economics Online e o Diário da República Online. 34 Relativamente à taxa de utilização dos recursos bibliográficos já mencionados, começamos por apresentar os dados dos recursos com texto integral disponíveis via b-on, medidos através do número de downloads de artigos. Em 2011, verificamos um novo aumento do número de downloads, na ordem dos 8% relativamente ao ano anterior (Figura 2828 e Figura 2929). Podemos constatar significativos aumentos do número de downloads em diversas editoras, com destaque para a ACM, ACS, IEEE, RSC, SIAM e Springer, verificando-se decréscimos mais acentuados nas editoras AIP e Sage. Editora 2010 2011 Var.% ACM 2.748 4.433 61,3% ACS 23.359 28.593 22,4% AIP 37.407 4.681 -87,5% AR 3.177 2.841 -10,6% EBSCO 20.714 24.571 18,6% Elsevier 315.445 354.299 12,3% IEEE 7.877 10.234 29,9% IOP 4.491 4.663 3,8% s.d. s.d. s.d. RSC 4.568 5.547 21,4% Sage 3.773 2.595 -31,2% SIAM 79 141 78,5% Springer 44.636 60.586 35,7% T&F 18.113 19.412 7,2% Nature Wiley 38.006 44.514 17,1% Total 524.393 567.110 8,1% Figura 28: B-on – Número de downloads por recurso em 2010 e 2011. 70.000 Downloads / mês 2010 Downloads / ano 2011 600.000 60.000 50.000 40.000 400.000 30.000 300.000 20.000 200.000 10.000 100.000 0 567.110 524.393 500.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0 476.277 427.075 343.537 287.823 238.031 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 29: B-on – Downloads por mês/ano. 35 A editora com maior utilização e número de artigos descarregados mantém-se a Elsevier, uma das editoras com maior número de títulos disponibilizados e de abrangência multidisciplinar. No entanto, se relacionarmos os níveis de utilização de cada uma das editoras com o número de títulos que disponibilizam, obtemos uma taxa de utilização com contornos bastante diferentes, destacando-se os recursos nos domínios da química e da física, designadamente a ACS, a AIP e a RSC, seguida então pela Elsevier, IOP e Wiley (ver Figura 3030). Downloads / Editora 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2010 2011 Média de downloads por editora/títulos 900 752 750 2010 2011 600 450 360 9 33 16 SIAM 15 Spri 1826 T&F 1226 98 Wiley 454 40 Sage 65 108 RSC 28 Ebs 9760 IEEE 422 24 3 Elsev 2095 AR 37 AIP 13 77 ACS 38 Wiley T&F SIAM Springer RSC Sage IOP IEEE EBSCO Elsevier AR AIP ACS ACM 0 ACM 54 150 198 169 82 IOP 43 300 Figura 30: B-on – Downloads por editora. No que diz respeito às bases de dados de âmbito multidisciplinar da ISI Web of Knowledge (ver Figura 3131 e Figura 3232) registaram-se um total de 73.033 pesquisas na Web of Knowledge (pesquisa simultânea em todas as bases), 82.133 pesquisas na Web of Science, 2.685 pesquisas na ISI Current Contents, 229 pesquisas na Medline, 86 pesquisas na base de dados de patentes ISI Derwent Innovations Índex, 9.977 pesquisas na base bibliométrica Journal Citation Reports e 885 pesquisas na base Essential Science Indicators. Relativamente à base de dados referencial Zentralblatt Math, especializada na área de matemática, verificou-se um contínuo decréscimo no número de pesquisas, registando apenas 298 pesquisas. Recurso ISI WoK 2010 64.636 2011 73.033 ISI WoS 87.574 82.133 -6,2% ISI CCC 3.347 2.685 -19,8% 14 229 1535,7% 9.152 9.977 9,0% 104 86 -17,3% 2.012 885 -56,0% 1.555 298 -80,8% 168.394 169.326 0,6% ISI Medline ISI JCR ISI Derwent ESI Zentralblatt Total Var. % 13,0% Figura 31: B-on / Bases Referenciais – Resumo anual do número de pesquisas. 36 24.000 Pesquisas / mês 2010 2011 20.000 16.000 12.000 8.000 4.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 32: B-on / Bases Referenciais – Pesquisas por mês. Passamos de seguida para a apresentação dos dados de utilização dos recursos bibliográficos subscritos pela Universidade do Minho. Ao nível das bases de dados bibliográficos com texto integral, a taxa de utilização foi medida com base no número de downloads de artigos (ver Figura 3333 e Figura 3434). ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Na base de dados ABI/Inform Global, especializada na área de economia e gestão, registaram-se 9.766 downloads, mais do que duplicando o valor registado no ano anterior (4.833 downloads) (recurso com upgrade para a versão ABI/Inform Complete em Novembro de 2011). Na base de dados EconLit Full Text, especializada na área de economia e gestão, registaram-se 620 downloads (recurso disponível na versão Full Text desde Junho de 2011). Na coleção de revistas da Emerald, com cobertura nas áreas de gestão, gestão industrial e ciências da informação, registaram-se 11.999 downloads, mais 4,6% do que no ano anterior (11.472 downloads). A Infopédia registou 18.689 consultas nos dicionários e enciclopédia, muito próximo do valor registado em 2010 (18.642 consultas). No arquivo de revistas JSTOR, coleções de revistas na área de gestão e na área de humanidades, registaram-se 10.936 downloads, menos 13,1% do que no ano anterior (12.585 downloads). ▪ ▪ No dicionário online Palgrave Dictionary of Economics registaram-se 90 consultas. Na base de dados Political Science Full Text, especializada na área das ciências políticas, registaram-se ▪ 365 downloads (recurso disponível desde Junho de 2011). Na base de dados PsyARTICLES, especializada na área de psicologia, registaram-se 5.599 downloads, ▪ menos 27,5% do que no ano anterior (7.723 downloads). Não foi possível obter dados de utilização dos recursos: Diário da República Online, HeinOnline Collection, Kluwer Law International Journal Library, Max Planck Encyclopedia of Public International Law, NBER Working Papers, Oxford Journals Law Collection, Oxford Reports in International Law, coleção de 75 livros eletrónicos da editora Wiley e Worth Global Style NetWork. 37 Recurso 2010 2011 Var. % ABI/Inform 4.833 9.776 102,3% EconLit FT / 620 / Emerald 11.472 11.999 4,6% Infopédia 18.642 18.689 0,2% JSTOR 12.585 10.936 -13,1% 81 90 11,1% / 365 / 7.723 5.599 -27,5% Palgrave Dic. Political Science FT PsycARTICLES Wiley Books Total 785 s.d. / 56.121 58.074 3,5 % Figura 33: U.M. / Bases de texto integral – Resumo anual do número de downloads. Downloads / mês 8.000 2010 2011 6.000 4.000 2.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 34: U.M. / Bases de texto integral – Downloads por mês. Ao nível das bases de dados referenciais constatamos um acentuado aumento nos níveis de utilização face a 2010, em 27,6%, em larga medida impulsionado pela disponibilização da base de dados Scopus a partir de Novembro de 2011. Apresenta-se abaixo os dados relativos às bases de dados, medidos com base no número pesquisas (ver Figura 3535 e Figura 3636). Recurso Colour Index Comunication Abs. EconLit MathSciNet PscyInfo 2010 s.d. 2011 s.d. Var.% s.d / 3.706 / 3.864 2.551 -34,0% 17.975 14.554 -19,0% 6.401 6.827 6,7% 38 Scopus Total / 8.405 / 28.240 36.043 27,6% Figura 35: U.M. / Bases referenciais – Resumo anual do número de pesquisas. Pesquisas / mês 10.000 2010 2011 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 36: U.M. / Bases referenciais – Pesquisas por mês. ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ Não foi possível aceder a dados de utilização da base de dados Colour Índex International. Na base de dados Communication Abstracts, especializada na área de comunicação, registaram-se 3.706 pesquisas (recurso assinado desde abril de 2011). Na base de dados Econlit, especializada na área de economia e gestão, registaram-se 2.551 pesquisas de Janeiro a Maio de 2011 (recurso com upgrade para a versão Full Text em junho de 2011), registando um decréscimo de 34% face ao ano anterior (3.864 pesquisas). Na base de dados MathSciNet, especializada na área de matemática, registaram-se 14.554 pesquisas, sofrendo um decréscimo em 19% face ao ano anterior (17,975 pesquisas). Na base de dados PsycINFO, especializada na área de psicologia, registaram-se 6.827 pesquisas em 2011, mais 6,7% do que no ano anterior (6,401 pesquisas). Na base de dados Scopus, recurso de âmbito multidisciplinar, registaram-se 8.405 pesquisas em 2011 (recurso assinado desde novembro de 2011). 3.5.2. Setor de Difusão de Informação O setor de Difusão de Informação tem por funções garantir a obtenção e disseminação de recursos bibliográficos e informativos através dos serviços de fornecimento de documentos e de empréstimo inter-bibliotecas, do serviço de referência e de outras iniciativas de divulgação. 39 3.5.2.1. Serviço de Fornecimento de Documentos e Empréstimo Inter-Bibliotecas O serviço de fornecimento de documentos e empréstimo inter-bibliotecas, assegurado pelo Gabinete de Difusão de Informação, teve um volume de pedidos internos e externos inferior em 32,5% e uma taxa de satisfação superior em 1,6%, face aos valores registados em 2010 (ver Figura 3737). No ano 2011, os pedidos efetuados por utentes da U.M., para o fornecimento de documentos do exterior, diminuíram 29,8%, passando de 258 pedidos em 2010 para 181 pedidos em 2011. Os pedidos provenientes do exterior, para o fornecimento de documentos disponíveis na Universidade do Minho, diminuíram 34,7%, passando de 308 pedidos em 2010 para 201 pedidos em 2011. Tipo Pedido Internos Externos Total 2010 Totais 2011 Var.% Taxa de Satisfação 2010 2011 258 181 -29,8% 89,5% 91,2% 1,9% 308 201 -34,7% 89,9% 91,0% 1,3% 566 382 -32,5% 89,7% 91,1% 1,6% Var.% Figura 37: Pedidos e resposta aos pedidos de documentos. Ao longo dos últimos anos, a taxa de satisfação dos pedidos solicitados por utentes da U.M. (pedidos internos), satisfeitos por entidades externas, por intermédio dos SDUM, tem-se mantido estável em torno dos 90%, independentemente do aumento ou diminuição do número total de pedidos. Dos 181 pedidos de utentes da U.M., recebidos em 2011, foram satisfeitos até ao final do ano 165 pedidos, traduzindo um aumento de 1,9%, na taxa de satisfação relativamente a 2010 (ver Figura 3838 e Figura 399). Tipo Pedido Satisf. N Satisf. Pend. Total Tx Satisf. Fotocópias Nacionais 43 3 0 46 93,5% Fotocópias Internacionais 62 6 0 68 91,2% Emp. Nacional de Publicações 41 4 0 45 91,1% Emp. Intern. de Publicações 19 3 0 22 86,4% 165 16 0 181 91,2% Total Figura 38: Resposta aos pedidos internos. Tipo Pedido Fotocópias Nacionais Fotocópias Internacionais Emp. Nac. de Publicações Emp. Intern. De Publicações Total 2010 Totais 2011 Var. % Taxa de Satisfação 2010 2011 67 46 -31,3% 88,0% 93,5% 6,3% 89 68 -23,6% 91,8% 91,2% -0,7% 73 45 -38,4% 87,2% 91,1% 4,4% 29 22 -24,1% 76,2% 86,4% 13,4% 258 181 -29,8% 89,5% 91,2% 1,9% Var. % Figura 39: Comparação da resposta aos pedidos internos em 2010 e 2011. 40 Os tipos de utentes que solicitam este serviço com maior frequência são os docentes, os investigadores e os alunos de 2º e 3º ciclo, como ilustrado pelo gráfico da Figura 4040. Relativamente à origem dos pedidos por unidade U.M. o gráfico da Figura 4141 ilustra a distribuição de pedidos por parte das diversas unidades. Alunos 2º/3º Ciclo 54% Alunos 1º Ciclo Leitores Externos Doc./Invest./Func. 40% 1% 5% Figura 40: Pedidos internos por tipo de utente. EC 1,0% 6,1% 28,6% ESE 20,4% EENG ED EEG ICS 7,1% IEC IE 15,3% 0,0% 7,1% 14,3% ILCH Figura 41: Pedidos internos por unidade U.M. No que diz respeito aos pedidos de fornecimento de documentos solicitados por entidades externas à U.M. (pedidos externos), registou-se igualmente um decréscimo, na ordem dos 34,7%, passando-se dos 308 em 2010 para os 201 em 2011. Verificou-se, contudo, um aumento em 1,3% na taxa de satisfação, comparativamente a 2010 (ver Figura 4242). A percentagem de pedidos não satisfeitos resulta de solicitações de documentos não existentes no fundo documental da Universidade do Minho. 41 Tipo Pedido Fotocópias Nacionais 2010 5 Totais 2011 0 Var. % -100,0% 3 3 0,0% 100,0% 100,0% 0,0% Fotocópias Internacionais Taxa de Satisfação 2010 2011 78,0% / Var. % / Artigos Digitais Nac./Intern. 87 45 -48,3% 80,3% 91,1% 13,5% Emp. Nac. de Publicações 207 148 -28,5% 88,0% 90,5% 2,9% 6 5 -16,7% 100,0% 100,0% 0,0% 308 201 -34,7% 89,9% 91,0% 1,3% Emp. Int. de Publicações Total Figura 42: Resposta aos pedidos solicitados por entidades externas. Em resultado da prestação dos serviços de fornecimento de documentos, o Gabinete de Difusão gerou receitas no valor de 2.700,39 €. 3.5.2.2. Serviço de Referência As bibliotecas da Universidade do Minho oferecem apoio personalizado às atividades identificação e utilização de fontes de informação, numa perspetiva informativa, pedagógica e fomentadora de uma maior autonomia dos utilizadores. Para além do apoio de primeira linha prestado pela equipa do serviço de atendimento, colaboraram na atividade um técnico superior e um técnico profissional. Ao longo de 2011, o setor de Difusão da Informação respondeu a um número significativo de pedidos de referência colocados presencialmente, telefonicamente ou via Web através do serviço Pergunte-nos. Via Web foi possível contabilizar 179 pedidos de suporte, registando-se um tempo médio de resposta via e-mail de 7h06m (excluindo horas de dias não úteis), de acordo com a distribuição temática ilustrada no gráfico da Figura 43. 3% 3% 19% 3% 4% 4% 29% 19% 1% 5% 1% 3% 6% Serviço externo Bases de dados Bibliografia Catálogo eBooks EIB EIB Interno Empréstimo eRevistas Informações gerais Leitura Portal de pesquisa RepositóriUM Figura 43: Distribuição temática de questões de referência. 42 No âmbito da atividade de referência, na biblioteca geral em Braga, na biblioteca da UM em Guimarães e no espaço b-in, são disponibilizados aos utentes 21 postos de pesquisa e de acesso à Internet, onde se registaram uma média de 50 horas de utilização por dia e uma média de cerca de 2 horas diárias por terminal. Sessões / mês Sessões e horas de utilização / ano 2010 6.000 2011 Sessões 5.000 50.000 4.000 40.000 3.000 30.000 2.000 20.000 1.000 10.000 0 Horas 60.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez *dados indisponíveis de janeiro a maio 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 *de janeiro a maio de 2011 considerados os mesmos dados de 2010 Figura 44: Sessões e horas de utilização nos postos de pesquisa por mês/ano. 3.5.2.3. Gestão de Conteúdos e Comunicação A fim de promover e divulgar os serviços e recursos bibliográficos disponíveis são habitualmente produzidos diversos tipos de conteúdos informativos, disseminados através do website dos SDUM, nos espaços das bibliotecas geridas pelos Serviços de Documentação ou por distribuição externa. Em 2011, para além da manutenção e atualização dos conteúdos da biblioteca digital (website dos SDUM, serviço A-to-Z, LibraryThing for Libraries) foram realizadas as seguintes atividades: ▪ organização de 11 acessos experimentais a novos recursos bibliográficos (alguns via b-on): base de dados referencial F1000, coleção de revistas Cairn.info, base de dados referencial BIOSIS Citation Index, base de dados referencial Avery Architectural Periodicals, base de dados com texto integral Art & Architecture Complete, base de dados referencial Scopus, coleção de revistas da Palgrave Macmillan, coleção de livros da Oxford Scholarship Online, coleção SAGE Research Methods Online (SRMO), VLex ▪ Portugal+Direito Comunitário e Internacional e VLex Global; produção de um guia sobre a ativação de alertas bibliográficos, via email e via RSS feed, com alguns ▪ vídeos de demonstração; produção de guia sobre o motor de pesquisa Google, com o objetivo de salientar alguns operadores e ▪ funcionalidades de pesquisa avançada; criação de página web com 34 RSS Feeds pré-definidos; 43 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ preparação de 6 guias temáticos na ferramenta Libguides; produção de um guia de utilizador das bibliotecas U.M., com distribuição de 3.300 exemplares no “Kit do Caloiro” pela Associação Académica da U.M.; produção de uma brochura informativa sobre as bibliotecas U.M. em língua inglesa, com distribuição de cerca de 440 exemplares a alunos de ERASMUS pelo Serviço de Relações Internacionais; produção de 39 notícias com destaque na homepage e diversas comunicações via facebook e twitter; atualização de conteúdos, templates utilizados nas ações de formação e apresentações dos SDUM (português e inglês); distribuição de diversos materiais (posters, folhetos) com fins informativos e promocionais; organização conjunta de exposição bio-bibliográfica pelo Departamento de Geografia da Universidade do Minho, Prof. Doutor João Carlos Garcia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Serviços de Documentação da Universidade do Minho, no âmbito das atividades de comemoração dos 15 anos do Curso de Geografia e Planeamento da Universidade do Minho, patente no espaço b-in de 29-11-2011 a 16-12-2011. 3.5.3. RepositóriUM Impulsionado pela nova política de auto-arquivo de publicações da Universidade do Minho1, o RepositóriUM registou um crescimento bastante assinável no decurso de 2011, quer ao nível dos documentos disponibilizados no seu acervo, quer ao nível da sua utilização. A sua alta visibilidade e notoriedade continuaram a ser granjeadas tanto a nível nacional como internacional e de um modo geral os resultados alcançados permitiram superar claramente alguns dos objetivos gizados pelos SDUM para o período. O número de documentos disponíveis publicamente no repositório institucional da UMinho em finais de Dezembro de 2011 perfazia um total de 14.678 registos, tendo-se verificado um crescimento de 205% do número de documentos depositados comparativamente com 2010. No total foram acrescidos ao acervo do RepositóriUM 4.428 novos documentos, submetidos por 471 depositantes (ver Figuras 45 e 46). N.º comunidades N.º depositantes N.º documentos disponíveis N.º de utilizadores registados Dezembro 2010 Dezembro 2011 37 138 10.255 7.859 44 471 14.678 9.810 Figura 45: Comparação do número de comunidades, depositantes, documentos e utilizadores registados. 1 Despacho RT98-2010 acessível em: http://intranet.uminho.pt/Arquivo/files/Despachos/2010/Despacho_RT-98_2010.pdf 44 Depositantes / ano Depósitos / ano 7.000 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 6.084 6.000 5.000 4.000 2.500 3.000 1.749 2.000 1.000 0 290 2003 1.790 1.505 1.237 1.633 336 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 471 217 166 138 101 5 23 2003 2004 2005 2006 2007 99 96 2008 2009 2010 2011 Figura 46: Evolução do número de depósitos e depositantes por ano. No ciclo em análise registou-se 2.103.566 de visitas, que se traduzem numa média de 5.763 visitas por dia (ver Figura 47). Como se pode constatar pelos dados, registou-se um acréscimo de 11% em termos de visitas comparativamente com 2010, sendo que os meses de mais fraca afluência ao RepositóriUM parecem traduzir os usuais ciclos académicos e/ou períodos sazonais (ver Figura 48). 2011 Total de visitas - Média diária Total de páginas - Média diária - Média por visita 2.103.566 5.763 13.581.854 37.211 6 Figura 47: Resumo anual dos níveis de acesso ao RepositóriUM. Visitas por mês/ano 2011 2010 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura 48: Número de visitas em 2011 ao RepositóriUM por mês comparativamente com 2010. 45 No último ano, observou-se de igual modo um aumento de 13% no que concerne ao número de documentos descarregados (downloads) no RepositóriUM. É de registar que desde a sua abertura em Novembro de 2003 já se registaram mais de 6.592.814 downloads do RepositóriUM, dos quais 1.457.051 apenas em 2011. Relativamente às consultas de documentos no RepositóriUM verificou-se uma ligeira inflexão, quando comparada com o período anterior (ver Figuras 49 e 50). 2011 Total de downloads - Média diária Total de consultas - Média diária 1.457.051 3992 1.011.684 2772 Figura 49: Registos consultados e downloads em 2011. Registos consultados / ano Dow nloads / ano 1.800.000 1.600.000 1.600.000 1.400.000 1.400.000 1.200.000 1.200.000 1.000.000 1.000.000 800.000 800.000 600.000 600.000 400.000 400.000 200.000 200.000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Figura 50: Evolução de registos consultados e downloads por ano. O forte peso da utilização de mecanismos de pesquisa externos para aceder aos conteúdos do RepositóriUM poderá explicitar, em parte, o decréscimo no número das consultas que são efetuadas diretamente na interface da plataforma. Considerando as origens de tráfego que originou as visitas em 2011, verificamos que o acesso ao RepositóriUM é efetuado maioritariamente de forma indireta através de motores de pesquisa (73%), 19% por websites de referência e apenas 8% das visitas são efetuadas diretamente na interface do RepositóriUM (ver Figura 51). 46 8% 18% 1% Mecanismos de pesquisa Websites de referência Tráfego directo Outros 73% Figura 51: Origens do tráfego ao RepositóriUM Assinale-se ainda que no último ano, o RepositóriUM, registou acessos e downloads provenientes de mais de 217 países e territórios de todo o mundo (ver Figura 52). Para além de Portugal, com cerca de 47% do número de documentos descarregados, o Brasil, com cerca de 21%, é a principal origem internacional dos downloads no RepositóriUM. Os EUA (7%), o conjunto dos países da União Europeia (com 6%), a Índia (2%) e a China (2%) são os países que registam maiores números em termos de downloads (ver Figura 53). Figura 52: Cobertura no mapa de países e territórios com acessos ao RepositóriUM em 2011. 47 2% 2% 15% 6% 7% 21% 47% Portugal Brasil Estados Unidos União Europeia Índia China Outros Figura 53: Origem dos downloads ao RepositóriUM em 2011. No que concerne aos tipos de documentos disponíveis ao público no RepositóriUM a 31 de Dezembro de 2011, cerca de 38% eram documentos resultantes de comunicações a congressos e conferências, 36% artigos científicos e 16% a teses de doutoramento e dissertações de mestrado realizadas na Universidade do Minho. A grande maioria (85%) dos documentos existentes no RepositóriUM estavam disponíveis em acesso aberto e 15% estavam com estatuto de acesso restrito à Universidade, definitivamente, ou com períodos de embargo compreendidos entre 1 a 3 anos. Em 2011, a visibilidade e o reconhecimento internacional do RepositóriUM e das atividades da Universidade do Minho no domínio do acesso livre à literatura científica (Open Access) continuaram a ser demonstradas quer pelo convite e participação em novos projetos, quer através de evidências resultantes de estudos e rankings que foram sendo conhecidos. Refira-se apenas, que na edição de Julho de 2011 do Webometrics Ranking of World Universities, foi publicado um novo Ranking Web of World Repositories (de um universo de mais de 2.100 repositórios mundiais) no qual o RepositóriUM, repositório institucional da Universidade, surgia na 1.ª posição em termos nacionais, na 46.ª posição no universo dos repositórios institucionais e na 57.ª posição em termos mundiais absolutos. Relativamente, ao processo de gestão e receção das versões digitais de dissertações de mestrado (DM) e teses de doutoramento (TD) defendidas e aprovadas na UM e seu subsequente depósito no RepositóriUM, findo o ano de 2011, verifica-se que foram depositadas um total de 409 (278 DM e 131 TD). Reportando-nos especificamente às teses de doutoramento defendidas e aprovadas em 2011, é de realçar que a taxa de recolha e depósito efetivo no RepositóriUM durante o período foi na ordem dos 98%. Em 2011, no que respeita à manutenção e operação corrente do RepositóriUM, e da plataforma (DSpace) que o suporta, é de realçar a criação de 7 novas comunidades representativas de UOEI da Universidade do Minho, a 48 saber: Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), Centro de Investigação Geológica, Ordenamento e Valorização de Recursos (CIG-R); Departamento de Matemática e Aplicações (DMA); Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais (CT2M); Centro de Investigação em Marketing e Estratégia (iMarke); Centro ALGORITMI (CAlg) e Gabinete de Apoio à Investigação de Escola de Economia e Gestão (GAI-EEG). É ainda de salientar que para além do trabalho de administração e monitorização das comunidades existentes (configurações, permissões de depósito, etc.), deu-se continuidade ao serviço de helpdesk e ao acompanhamento e validação de metadados dos novos documentos depositados. A título indicativo, durante o ano de 2011 foram registados 2.603 pedidos no serviço de suporte do RepositóriUM e deste número 91% dos pedidos foram dados como encerrados no período em análise. Por fim, realce-se ainda que o ano de 2011 assinalou a entrada em vigor da nova política de auto-arquivo de publicações da Universidade do Minho. No início do ano, em parceria com a Reitoria os SDUM realizaram um périplo por todas as escolas da UMinho com intuito de fortalecer o conhecimento da nova política e ajudar a clarificar eventuais dúvidas que pudessem subsistir junto da academia. No decurso do ano os SDUM acompanharam e procederam à monitorização periódica do cumprimento da política, sendo que os dados já disponíveis, apontam para um impacto significativo da nova política conforme já foi revelado por alguns dos números apresentados neste capítulo. Os momentos de monitorização periódica revelaram-se como um importante contributo para o sucesso da nova política, verificando-se um aumento muito significativo da atividade de auto-arquivo logo após a comunicação dos resultados de cada monitorização às UOEI. 3.5.4. Setor de Informática A ausência por motivos de saúde do técnico de informática levou ao agravamento das condições de funcionamento deste sector. Esta ausência, que se verificou desde o início do ano até maio e posteriormente nos meses de novembro e dezembro, obrigou a canalizar o trabalho de um assistente técnico, com formação em informática e que já colaborava nas tarefas do sector, para assegurar todo o suporte de primeira linha, contando com a colaboração do DTSI para problemas que o requereram. O ano de 2011 foi ainda marcado pela colocação em funcionamento um novo controlador do domínio dos postos de pesquisa, tendo sido reposta a forma de acesso aos postos de pesquisa através da mesma conta de acesso ao catálogo bibliográfico, e a instalação dos servidores dos SDUM na nova infraestrutura concebida para o efeito. 3.5.4.1. Manutenção e Operação Em 31 de Dezembro de 2011, o parque informático dos SDUM era constituído por: Designação 71 Postos (computador, ecrã, teclado e rato) de trabalho e pesquisa Δ 2010 14 49 9 Servidores (5 Windows 2003, 2 Windows 2008 e 2 Linux) 0 1 Armário de Discos 0 1 Servidor Gestão de Impressões (GESPAGE) 0 19 Impressoras 0 2 Multifunções (Impressora, Scanner, Fax) 0 3 UPS’s 0 3 HUB’s + 1 SWITCH 0 5 Scanners 0 Algumas dezenas de outros equipamentos, periféricos e acessórios (pistolas de leitura de códigos de barras, placas de som, headsets, etc.). Figura 54 : Constituição do parque informático dos SDUM Relativamente à infra-estrutura de base, além da manutenção e operação normal em 2011, destacam-se as seguintes atividades: ▪ Implementação novo regulamento das Bibliotecas UM ▪ Desenvolvimento do website mobile (http://m.sdum.uminho.pt) ▪ Desenvolvimento de uma interface mobile do catálogo (http://aleph.sdum.uminho.pt/mobile) ▪ Implementação de novas funcionalidades no catálogo das quais se destacam as novidades bibliográficas via RSS feeds e o sistema de localização de obras nas salas de leitura 3.5.4.2. Suporte A tarefa de suporte, resolução de problemas e helpdesk continuou a absorver o essencial da atividade do sector de informática em 2011.A partir das intervenções registadas, apresentam-se de seguida alguns dados que caracterizam o tipo de intervenção e a origem das solicitações (ver Figura 55 a Figura 57). 50 39% Aleph Avarias 12% 26% Desenvolvimentos e Melhorias Formação 3% Outros 20% Figura 55: Percentagem do número de solicitações por tipo de intervenção. 19% 42% Aleph Avarias 15% Desenvolvimentos e Melhorias Formação 2% Outros 22% Figura 56: Percentagem de tempo despendido por tipo de intervenção. 51 ANALISE DOCUMENTAL AQUISIÇÕES ATENDIMENTO 765 247 BIBLIOTECA DIGITAL 276 CATALOGAÇÃO 241 150 DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO DIRECÇÃO 17 423 378 10 18 6 755 9 5 DIVISÃO BIBLIOTECONOMIA INFORMATICA MANUTENÇÃO PROJECTOS OPEN ACCESS QUALIDADE REPOSITORIUM SECRETARIA Figura 57: Percentagem de tempo despendido por sector. 3.5.5. Sector de Formação de Utilizadores Relativamente à formação de utilizadores, durante o ano de 2011 foram realizadas 64 ações de formação/visitas, abrangendo um número total de 1.662 participantes. Na Biblioteca Geral em Braga decorreram 21 ações de apresentação das bibliotecas UM, com um número total de 352 participantes, dirigidas a grupos dos cursos de 1º ciclo em Biologia Aplicada, Bioquímica, Ciência Politica, Ciências do Ambiente, Contabilidade, Enfermagem, Engenharia Biológica, Estudos Portugueses e Lusófonos, Filosofia, Línguas e culturas orientais, Medicina, Música, Química e Relações Internacionais. Foram realizadas 10 ações de formação, com um número total de 126 participantes, dirigidas a grupos dos cursos de 2º e 3º ciclos dos mestrados em Ciências da Educação, Comunicação, Cidadania e Educação, Economia Social, Estudos da Criança, Língua e literaturas inglesas, e dos doutoramentos em Ciências da Comunicação, Estudos Culturais, Marketing e Estratégia, Psicologia Aplicada. Foram ainda realizadas 4 visitas guiadas, com 158 participantes, dirigidas a grupos da Escola Profissional do Alto Lima, Escola Secundária da Lixa, Escola Secundária de Marco de Canavezes e Licenciatura em Ciências da Informação da Faculdade de Letras de Coimbra. Na Biblioteca do Pólo de Guimarães decorreram 12 ações de apresentação das bibliotecas UM, com um número total de 249 participantes, dirigidas a grupos dos cursos de 1º ciclo de Arquitetura, Engenharia de 52 Comunicações, Engenharia de Materiais, Engenharia e Gestão Industrial. Foram realizadas 2 ações de formação, com um número total de 47 participantes, dirigidas a alunos de 2º e 3º ciclos dos mestrados em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, em Sistemas de Informação e do doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação. Foram ainda organizadas 11 ações de formação dirigidas à comunidade U.M., correspondendo a um total de 34 horas e 180 participantes, sobre os seguintes recursos/temas: Fontes de Informação da Rede da UM e em Acesso livre (Educação), Pesquisa de Informação Estatística no Portal de Estatísticas Oficiais INE (4 sessões), PORDATA - Base de Dados de Portugal Contemporâneo (2 sessões), Portal do Eurostat - Estatísticas da União Europeia (2 sessões) e Web of Knowledge - Web of Science, Endnote Web, Journal Citations Reports (2 sessões). Os SDUM participaram ainda em 4 sessões de acolhimento, integradas no Programa de Orientação ERASMUS 2010/2011 (2º semestre) e 2011/2012 (1º semestre), que contou com a presença de cerca de 550 alunos. 53 4. ANÁLISE DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL 4.1. Análise global: objetivos e programa de gestão No início do ano, tendo em conta os objetivos definidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização da Universidade do Minho, os SDUM definiram os seus objetivos para 2011. Para os diferentes objetivos foram definidos indicadores e metas (ver Figura 58). Indicadores Resultado 2010 Ind. 1.1 - Visitas per capita Meta 2011 Resultado 28,1 30 28,7 228.605 235.463 249.607 Ind. 2.1 - Número de novos serviços/produtos 2 4 6 Ind. 2.2 Número de serviços/produtos reformulados 2 2 2 Ind. 3.1 Número de unidades orgânicas no repositório de dados 1 3 1 10.255 12.500 14.678 35% 60% 62% 1.285.977 1.350.000 1.457.051 3 4 5 N.A. 8 8 1 3 3 Ind. 1.2 - Utilização da biblioteca digital (indicador composto e ponderado) Ind 4.1 Número de documentos no RepositóriUM Ind. 4.2 Percentagem da produção científica da U.M. do ano anterior depositada Ind. 4.3 Número de downloads Ind. 5.1 Número de projetos participados Ind. 5.2 Número de serviços desenvolvidos e de iniciativas participadas Ind. 6.1 Número de trâmites desmaterializados (exclusivamente digitais) Ind. 6.2 Tempo médio do circuito documental 4,7 4 8,9 Ind. 6.3 Tempo médio de validação de metadados no RepositóriUM 2,2 1,8 >5 Ind. 7.1 Taxa de crescimento das receitas próprias (incluindo projetos) 46,48% 5,00% -41,92% Ind. 8.1 Custo por utente 53,40 € 52,00 € 59,74 € Ind. 9.1 Satisfação global revelada através de inquérito (LibQual) 6,7 6,8 6,8 Ind. 9.2 Satisfação com atendimento (inquérito) 8,64 8,7 8,84 Ind 10. 1 Renovação da certificação ISO 9001 N.A. Renovação Renovação N.A. Extensão Extensão 28 20 22 13,5 13 12 Ind. 10.2 Extensão do âmbito de certificação à gestão de projetos (Open Access) Ind 11.1 Número de ações de formação realizadas Ind.10.2 Eficácia das ações de formação (Média das avaliações do sistema de avaliação interno - 1 a 15) Figura 58: Indicadores e resultados em 2011 Como se pode concluir da análise do quadro anterior, foram atingidos, e em alguns casos superadas, a maioria das metas definidas. No entanto, em vários indicadores, alguns de grande relevância para os SDUM, o desempenho ficou aquém do esperado, não permitindo atingir alguns dos objetivos. Analisando os principais processos da cadeia de valor, encontram-se sinais contraditórios relativamente ao 54 desempenho comparativamente com o ano anterior. O sinal mais negativo registou-se na evolução do tempo médio de tratamento dos documentos, desde a sua entrada no circuito documental até ao seu envio para as bibliotecas destinatárias que subiu de 4, 7 para 8,9 no conjunto do ano de 2011, o pior valor dos últimos cinco anos. Esta evolução negativa pode ser parcialmente explicada pela ausência de uma das colaboradoras do setor de catalogação durante uma parte do ano, por alguma concentração das aquisições bibliográficas no último trimestre do ano e pela necessidade de um maior envolvimento da equipa da catalogação na validação de metadados do RepositóriUM. Mas é forçoso reconhecer que existiu uma insuficiência de monitorização e acompanhamento, e sobretudo um défice de medidas que minorassem e corrigissem o desvio que já tinha sido registado no Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2011. Também no que diz respeito ao RepositóriUM não foi possível atingir o objetivo relativo ao tempo médio de validação, facto que pode ser integralmente explicado pelo crescimento acentuado (muito acima do previsto) do número de documentos depositados, especialmente no segundo semestre (e em particular no último trimestre do ano) em que foram depositados 4759 documentos, ou seja cerca do tripo dos documentos depositados no conjunto do ano de 2010. Assim, o tempo médio que foi de 1,9 dias no primeiro semestre de 2011, aumentou consideravelmente no segundo semestre, tendo sido decidido em Setembro deixar de o monitorizar (dado o trabalho envolvido na tarefa, e a necessidade de dar absoluta prioridade ao trabalho de validação e helpdesk), pelo que se apresenta apenas uma estimativa grosseira, de que ele se situou acima dos 5 dias. Ao contrário, os restantes objetivos relacionados com o RepositóriUM, foram atingidos (percentagem da produção científica) ou largamente ultrapassados (número de documentos e número de downloads). No que se refere aos serviços de empréstimo, contrariamente ao que se vinha registando nos últimos anos, registaram-se níveis de utilização superiores aos verificados em 2010 quanto ao número de utentes ativos e ao número de transações (empréstimos, devoluções, renovações e reservas) efetuados nos balcões de atendimento. Apesar de se ter registado um ligeiro aumento do número de visitas global às bibliotecas da U.M, o número de visitas per capita aumentou menos do que o desejado, dado o aumento do número global de potenciais utilizadores. Estes factos, bem como um significativo aumento dos custos de pessoal (que é explicado por diversas razões, desde a transferência de dois técnicos superiores para os SDUM, até à necessidade de recrutar mais colaboradores para assegurar o alargamento do horário na BGUM, sem esquecer o fim dos contratos de 7 colaboradores, que obrigou a soluções alternativas), explicam ainda o aumento do custo por utente, ao contrário do objetivo definido. No que concerne aos Serviços de Documentação Digital, registou-se um aumento global da utilização dos recursos e serviços digitais geridos pelos Serviços de Documentação, o que se traduziu na clara superação do objetivo definido no indicador associado a este processo. 55 5. CONCLUSÕES Do conjunto da informação constante deste relatório, e para além da operação regular das bibliotecas de U.M. e dos serviços que estas oferecem, destacaremos aqui alguns dos aspetos mais significativos que marcaram a atividade dos Serviços em 2011. Em primeiro lugar deve ser referida a aparente inversão da tendência para a diminuição da procura da generalidade dos serviços oferecidos pelas bibliotecas. De facto, contrariamente ao que se tem passado na última década, verificou-se um ligeiro aumento da procura dos serviços de empréstimo, enquanto a utilização dos espaços das bibliotecas registou um pequeno aumento relativamente ao ano anterior. Finalmente, também na componente de biblioteca digital, verificou-se um aumento global da utilização. Esta inversão de tendência, que terá de ser confirmada nos próximos anos, poderá estar relacionada com diversos fatores, como o aumento do número global de estudantes da U.M., o alargamento dos horários, a alteração do Regulamento das Bibliotecas e a disponibilização de novos produtos e serviços. Mas não pode deixar de ser assinalado também que este aumento da procura ocorre no ano em que se verificaram melhorias nos dois pontos que nos últimos anos têm sido identificados como potenciadores da diminuição da procura: as instalações (com a conclusão das intervenções na sala de leitura da Biblioteca de Guimarães e o início das obras na Biblioteca Geral) e o investimento em recursos bibliográficos (que aumentou em 2011). Em segundo lugar, merece especial destaque a alteração do Regulamento das Bibliotecas da Universidade do Minho, que entrou em vigor em Setembro de 2011, que introduziu algumas mudanças significativas relativamente às regras anteriormente em vigor. A elaboração de um novo Regulamento visou modernizá-lo e adequá-lo a novas realidades e práticas, e aproximar as regras em vigor na U.M. daquelas que são as práticas habituais nas bibliotecas universitárias portuguesas e europeias. Apesar de inúmeras manifestações de insatisfação (sobretudo por parte de docentes) relativamente ao novo Regulamento (que recebeu também vários comentários positivos), o balanço da sua aplicação até ao final do ano permitiu concluir que sua aplicação decorria globalmente com normalidade, e que a sua entrada em vigor parecia estar a contribuir para a identificação e resolução de diversos problemas relativos ao extravio de publicações, para a racionalização da utilização da bibliografia e para a efetiva disponibilidade das publicações da Universidade do Minho para todos os utilizadores que delas necessitem Em terceiro lugar, deve ser sublinhada a realização de obras nas duas principais bibliotecas da Universidade, que puderam ser concluídas no caso da Biblioteca da UM em Guimarães, criando melhores condições para os seus utentes, e que ainda decorriam no final do ano no caso da Biblioteca Geral em Gualtar. Espera-se que as obras da BGUM possa ser concluídas até ao final do ano letivo de 2011-2012, oferecendo novos espaços e funcionalidades, alguns dos quais com a possibilidade de funcionamento 24 horas por dia, ao longo de todo o ano letivo seguinte. Em quarto lugar, confirmou-se o crescimento da atividade dos Serviços de Documentação em projetos nacionais e europeus, relacionados com os repositórios e o Acesso Livre, e reforçou-se, no final do ano, a equipa dedicada 56 a esta tarefa, que em 31 de Dezembro de 2011 era constituída por três colaboradores a tempo inteiro (para além de outros funcionários dos SDUM que colaboram nos projetos a tempo parcial). Finalmente, deve ser registada com grande preocupação a evolução muito negativa da situação da equipa de trabalho dos SDUM. Infelizmente, tal como tínhamos alertado no relatório de 2010, ao longo do ano de 2011 terminaram os contratos de sete colaboradores do sector de leitura e empréstimo (cerca de 1/3 dos colaboradores desse sector) e foi necessário recorrer a soluções temporárias e mais precárias, para assegurar o número mínimo indispensável para garantir a abertura e normal funcionamento das bibliotecas da Universidade. Garantir a existência dos recursos humanos necessários ao funcionamento das bibliotecas, e dos Serviços de Documentação no seu conjunto, e conseguir motivar a equipa de trabalho apesar das condições adversas, continuará a ser certamente uma das preocupações centrais nos SDUM em 2012. Braga/Guimarães, fevereiro de 2012 57