FILO PLATYHELMINTHES
PARTE 2
CLASSIFICAÇÃO
Filo Platyhelmintes
Classe Turbellaria
únicos de vida livre
Classe Monogenea
ectoparasitas de peixes, anfíbios, répteis
Classe Trematoda
endoparasitas (duelas)
Classe Cestoda
endoparasitas
Classe Trematoda
Subclasse Digenea
 11.000 espécies conhecidas (2º em diversidade dos metazoários)
 Endoparasitas de vertebrados (peixes, répteis, aves e mamíferos)
 Importância medica e econômica
 Vetores de doenças humanas
 O ciclo de vida inclui pelo menos dois estágios infectantes >>> Digenea
e pelo menos dois hospedeiros.
 Geralmente o hospedeiro primário intermediário>> molusco gastrópode
caramujos
 Se existir um hospedeiro secundário intermediário >> artrópode ou peixe
 O hospedeiro definitivo é sempre um vertebrado
Anatomia Externa
 0,2 – 6 cm
 Achatados dorso-ventralmente
 Ventosa oral que rodeia a boca
 Ventosa ventral
 Poro excretor posterior
Anatomia Interna
Parede do corpo
 Neoderme (proteção, excreção, troca gasosa e absorção de nutrientes)
 Músculos circulares e longitudinais
 Parênquima
 fixação ao hospedeiro
 Boca rodeada por ventosa oral muscular
 Faringe musculosa e bulbosa
 Esôfago curto e dois cecos intestinais
 Digestão primaria extracelular nos
cecos
 Principal fonte de energia>> glicose (do
fígado e sangue dos hospedeiros)
 Anaeróbios facultativos
 Protonefrídrios bem desenvolvidos com um
par de tubos coletores, um bexiga e um
nefridioporo ou poro excretor
 excretam água e resíduos (Fe)
 transporte de alimento a
boca
 Sistema nervoso ≈ turbelários
 cérebro>> par de gânglios cerebrais anteriores
 cordões nervosos longitudinais (par ventral mais desenvolvido)
 Papilas sensorias na superficie corporal, ocelos em algumas formas
larvais
Reprodução
 Hermafroditas com fecundação cruzada
 Sistema feminino tipo neóforo (germário e vitelário)
 Ovário único, oviduto >> oótipo (formação da casca do ovo fertilizado)
Receptáculo seminal
duto do vitelários
 útero (alongado)>> átrio genital >> gonóporo (comum ♀ e ♂)
 Sistema masculino com dois testículos >> canal deferente >> saco do cirro
Gonóporo << átrio genital
 vesícula seminal
 glândulas prostaticas
 cirro copulador eversível
 F! Cirro inserido dentro do gonóporo do parceiro e esperma ejaculado dentro
do útero>>> receptáculo seminal. A medida que óvulos descem do ovário,
espermatozóides são liberados do receptáculo produzindo a fertilização no
oviduto ou no oótipo>> oócito e o vitelo são combinados em uma cápsula
(ovo)>> útero (onde começa o desenvolvimento)>> embrião encapsulado é
liberado pelo gonóporo.
Ciclo de vida
 Desenvolvimento indireto com vários estágios intermediários
Estagio
Habitat
Papel
Anatomia
Nutrição
Reprodução
Progênie
Ovo (zigoto
encapsulado)
Água ou
vegetação
Dispersão,
infecção direta
Embrião +
vitelo
Vitelo
Clivagem
Miracídio
Miracício
(larva)
Água
Dispersão;
infecção (1º
hospedeiro)
Sem boca,
epiderme
ciliada,
ocelos,
estruturas de
penetracao
Vitelo
Metamorfose,
neoderme repõe
epiderme
Esporocisto
Esporocisto
Caramujo (1º
hospedeiro
intermediário)
Replicação
Saco sem
boca com
embriões
Endocitose
pelo
neoderme
Clonal
Esporocisto ou
rédia
Rédia
Caramujo (1º
hospedeiro
intermediário)
Dispersão no
hospedeiro,
replicação
Boca e
musculatura,
com embriões
Ingestão pela
boca,
endocitose
pela
neoderme
Clonal
Rédia ou
cercária
Cercária
Água
Dispersão,
infecção direta
(2º hospedeiro
intermediário),
encistamento
Cauda, boca,
epiderme não
ciliada, ocelos
e estruturas
de penetracao
Não se
alimenta
Metamorfose,
neoderme substitui
a epiderme,
secreção da
parede do cisto
Metacercária
Metacercária
Água,
vegetação,
Hospedeiros
Dispersão,
persistência,
infecção
Encistada
Sem cauda ou
epiderme.
Não se
alimenta
Sai do cisto,
crescimento no
hospedeiro
Adulto
Sexual
Adulto
Vertebrado
Replicação
Boca,
neoderme,
gônadas
Ingestão de
tecido e
endocitose
Sexual
Ovos
Ciclo generalizado de um digeneo
Fezes/urina
Na terra, ingeridos por caramujo
terrestre
ovos
Na água
metamorfose
♂
♀
miracídio (sem boca, ciliado)
natante
Hospedeiro definitivo
vertebrado
Caramujo aquático
Primeiro hospedeiro intermediário
Maduração sexual
Neoderme
Metamorfose
Ingestão pelo hospedeiro definitivo, rompimento do cisto,
Migração ao local característico (sistema hemal, sistema digestivo)
Esporocisto
(sem boca, contem vários embriões)
Metacercária
Cada embrião
(sem ventosas e cauda)
Perde cauda e encista
no tecido do hospedeiro
Rédia
Encistamento sobre
vegetação
Artrópode ou peixe
Segundo hospedeiro intermediário
(boca, faringe e embriões)
Cada embrião
Sai do caramujo
Penetra a pele
Cercária
(com boca, ventosas e cauda)
Esquistossomose
 Doença humana, África e áreas tropicais da América
Estima-se que em torno de 300 milhões de pessoas estejam infestadas
com uma das três espécies de Schistosoma
 Considerada um dos três castigos da humanidade junto com a malaria
e as infecções por nematódes
 Parasita hemal, veias intestinais
 Gonocoricos (sexos separados) porem um macho e uma fêmea
permanecem pareados a vida toda
 Ciclo sem estagio de rédia, quando as cercárias penetram a pele humana
perdem a cauda e se transformam em esquistossômulos (metacercarias
carregadas pela corrente sanguínea que atingem vários órgãos antes de
chegar ao intestino)
 Doença debilitante, ate letal, afeta pulmão, fígado, bexiga e intestino
Filo Platyhelminthes
Classe Turbellaria (planarias)
“Neodermata”
Classe Monogenea (ectoparasitas de vertebrados)
Classe Trematoda (digeneos, Schistosoma, endoparasitas)
Classe Cestoda (Taenia, endoparasitas)
Classe Cestoda
 3400 espécies, conhecidos como tênias
 Todas endoparasitas do trato digestivo de vertebrados (homem)
 Com um ou mais hospedeiros intermediários
 Trato digestivo ausente e neoderme altamente especializada
 Podem chegar ate 25 metros de comprimento
 corpo achatado dorso-ventralmente
FORMA E FUNÇÃO
 Corpo dividido em escólex, colo e tronco ou estróbilo
Dividido em segmentos ou proglótides
escólex
Estróbilo
colo
estróbilo
proglótides
 Escólex
• Estrutura anterior adaptada para a fixação na parede do
trato digestivo do hospedeiro
• Saliência arredondada com quatro fases possuindo ventosas
ou ganchos
• Pode apresentar estrutura mais complexas em outras espécies
(forma de pregas ou folhas, e ventosas acessórias)
Taenia saginata
Myzophyllobothrium rubrum
Pedibothrium brevispine
Echeneibothrium myzorhynchum
 Colo
• Região curta atrás do escólex
• Zona de crescimento com células tronco
• Produz cada proglótide por mitose e constrição transversal (estrobilização)
Os proglótides mais jovens estão na extremidade anterior
 Estróbilo ou tronco
Tronco segmentado
Cada segmento é chamado de proglótide
Constitui a maior parte do verme
Parede do corpo
 Neoderme >>> papel vital >>> ausência de trato digestivo (boca)
 Importante para tomada ativa de carbohidratos e aminoácidos
do hospedeiro e para evitar a resposta imune do mesmo.
 Neoderme com microvilosidades especializadas >>> microtríquios
 Neoderme, membrana basal e musculatura circular e longitudinal e parênquima
 Sistema nervoso, nefridial e musculatura longitudinal se estendem
ininterruptamente através da corrente de proglótides.
 Gânglio cerebral no escólex em forma de anel nervoso com cordões
nervosos ventrais e dorsais, com anéis de comissuras que interconectam os
cordões.
 Células protonefridiais (células-flama) e túbulos drenam para quatro canais
longitudinais (dois dorsolaterais e dois ventrolaterais)
coletores
Reprodução
 Reproducao assexuada pela estrobilização (formação continua de proglótides)
 Cada proglótide possui um sistema reprodutivo completo, ou seja terá n sistemas
reprodutivos como n proglótides tenha.
 Hermafroditas com fecundação cruzada ou autofecundação
 Sistema reprodutivo feminino neóforo (germânio + vitelário)
 Dois ovários >> dois ovidutos >> oótipo (onde chegam os dutos das glândulas
vitelínicas e o duto do receptáculo seminal) >> útero (estoque de ovos)
 O poro genital se abre em um átrio genital comum (♀ e ♂) que se continua em
uma vagina que da no receptáculo seminal)
 Sistema masculino com numerosos testículos distribuídos por todo o proglótide.
 Tubos coletores levam dos testículos a um único duto espermatico enrolado
(vesícula seminal) >> cirro dentro de um saco do cirro muscular >> átrio genital
 Fecundação
 Se tem dois tênias no intestino do hospedeiro a fecundação é cruzada
 Se só tem uma tênia >> autofecundação (dobramento do corpo)
 Espermatozóides >> ducto vaginal >> estocados no receptáculo seminal
Óvulos são fertilizados quando passam
do oviduto ao oótipo
No oótipo o material da casca e o vitelo são
depositados ao redor de cada zigoto
Estoque temporário de zigotos no útero
Proglótide grávido
Se quebram e são eliminados pelas fezes do
hospedeiro
 Ciclo de vida
 Maioria o adulto vive no trato digestivo de vertebrados
 Geralmente requerem um ou mais hospedeiros intermediários
 Ciclo de vida básico >> proglótides grávidos são eliminadas pelas fezes do
humano e os ovos são liberados no ambiente a medida
que as proglótides se desintegram.
Neste momento cada zigoto se
desenvolve a um estagio chamado
larva oncósfera >> embrião coberto por envelope
resistente (2-3 meses) com ganchos (hexacanto)
ingerida pelo hospedeiro intermediário
jovem extra-intestinal (metacestoide) nos músculos
ingerida pelo hospedeiro definitivo
Adulto intestinal (no hospedeiro definitivo)
Ciclo de vida varia de teia alimentar aquática e terrestre
Ciclo em teia alimentar terrestre >>>>>>>>>>>> Taenia
 hospedeiro intermediário o vaca ou porco
 hospedeiro definitivo ser humano
Taenia saginata
Se a carne foi crua
ou mal cozida
metacestoide
Cisticerco
(encistado no músculo
contem um escólex
invaginado
 Se o humano acidentalmente
ingerir os ovos (águas contaminadas
que regam cultivos) estas podem
penetrar a parede intestinal e ir pela
corrente sanguínea a vários órgãos
vitais e cérebro onde se encista
como cisticercos
neurocisticercose
Ciclo em teia alimentar terrestre >>>>>>>>>>>> Diphyllobothrium latum
 hospedeiro intermediários: copépodes e peixes
 hospedeiro definitivo mamíferos piscívoros
plerocercóide
metacestoide
procercóide
Oncósfera ciliada >>> coracídio
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Platelminto