Oeste 15 Mar. 06 - Quinzena nº12 Última Análise do Conselho dos Quinze para a Campanha 2005/2006 Como encarou a sua Agora, que a campanha está a finalizar, Qual o papel que o Conselho teve? Cumpriu a sua participa ção no considera que a informação prestada missão? Conselho periodicamente pelo Conselho retratou a realidade? Nao A informação é importante para os s ócios Nao da ANP poderem fazer a sua avaliaçã o do mercado e tomarem decis ões quanto Filipe às vendas. No entanto, esta informaçã o por vezes n ão é bem entendida pelos Ferreira diversos clientes (sobretudo Granfer supermercados e clientes de exportaçã o) e tem efeitos negativos para os operadores (sócios da ANP). De uma forma positiva, Penso que sim, embora a informaçã o Penso que cumpriu a missão pois ao longo da campanha emitindo sempre as prestada por cada elemento possa ter foi analisando o mercado de uma forma contrutiva, dando Pedro Nuno opiniões que pensava divergido um pouco em função dos sugestões para o futuro. Coopval melhor servir a fileira. mercados que cada um opera. Quest ões Acho que foi positiva, pois Sim, de certa forma nunca andou muito Sim, cumpriu a miss ão que se lhe pedia, pois conseguiu quanto mais dialogarmos, longe da realidade, espero que na aproximar um pouco mais, os operadores da fileira da pera melhor para o sector. próxima campanha, toda esta dinâmica rocha. que foi criada arranque o mais cedo possível para que todos estejam sintonizados. Penso que pela primeira Considero que retratou minimamente, Penso que primeira vez não nos sa ímos muito mal. H á que vez dei o meu contributo, Houve pouco optimismo. reunir de novo, a curto prazo, para fazermos uma análise Armelindo Luis dentro dos meus conjunta do primeiro ano do inforocha. conhecimentos para que Primofruta se tente regularizar mais os preç os. Como uma tentativa de Sim, mas com algum excesso, como é Teve um papel instrutivo. Sim, falta passar a uma 2ª fase. Gilberto colaborar na melhoria da óbvio. situaçã o da fileira. Franco Augusto Barardo Quinta do Pizão Extrafrutas Como parte integrante de Para um ano inicial, penso que foi Penso que foram dados alguns passos no sentido da regulação do mercado, é importante continuar o trabalho iniciado. Eng. Rui um grupo que tem todo o positivo. na organizaçã o Santana interesse da fileira da Pera Rocha. Cooperfrutas João Alves CPF N élson Vieira Pera do Monte Penso que foi uma Creio que sim. Retratou a realidade. Para um primeiro ano o conselho teve um papel participaçã o construtiva, Penso que todos os participantes tiveram importante. Na pr óxima campanha temos de motivar todos preocupando -me em o cuidado de ser realistas. para uma participaçã o mais activa. transmitir informa ção fiel e verdadeira. De uma positiva. forma muito Sim. Deu-nos uma ideia dos pre ç os médios de mercado. Foi bom para se Retratou a realidade do mercado por Tem um papel preponderante nos pre ços e nos consumos Vitor Cordeiro conseguirem pre ços mais verificaram-se algumas oscilaçõ es. de Pera Rocha. Para o primeiro ano foi relevante. Fruticordeiro equilibrados, evitando a destabiliza ção. A forma de participaçã o Penso que a informaçã o prestada retratou O Conselho teve um papel importante por toda a no Conselho tentou ser o a realidade. Nos primeiros a informaçã o informação que prestou e desafiava os colegas mais clara, séria e "preç o mí nimo de comerciaç izaçã o" conselheiros a fazerem uma esfor ço no sentido de todos tranaparente. esteve um pouco desviada, mas nos participarem e darem informaçã o/opinião sobre os Eng. Luis últimos tendeu a aproximar-se da diferentes temas, uma vez que muitos dos Infos foram por Aniceto realidade. nós recebidos com a participaçã o de apenas alguns Frutoeste elementos, o que acho que não é uma boa imagem. Resumindo, acho que cumpriu a missão e dever á ser para seguir, mas devo salientar com transparência e empenho de todos os participantes. A minha participa ção no O conselho através do inforocha, Sim, penso que a missão foi concluida. Conselho foi acima de informou todos os seus leitores, dandoMário tudo uma tentativa de lhes uma perspectiva aproximada da Agostinho melhorar a organizaçã o realidade do comportamento do mercado. Narc Frutas da situa ção actual da pera rocha. A Equipa do InfoRocha agradece a colabora ção a todos os elementos do Conselho dos 15 Proposta de Preços "Condi ções tipo" do produto Os valores, que a ANP fornece regularmente, referem-se a uma Pera Rocha comercializada em determinadas condi ções. Estas condiçõ es tipo são as seguintes: Embalamento : peras a granel, arrumadas na caixa, sem alvéolo. Caixa: não; tara perdida, fornecida pelo comprador. Paletizaçã o: sim. Transporte: n ão; colocada à disposição do cliente no armazém de venda. N ível de selec ção dos frutos: peras de categoria I e II. Certificaçã o: não Valores mínimos aconselhados para a comercializaçã o na Segunda Quinzena de Março: Calibre 55/60 60/65 65/70 70/75 Preço ( €/ Kg) 0,43 0,69 0,87 1 Barómetro do Comportamento do Mercado Nacional de Pera Rocha Os 15 Membros do Conselho atribuem quinzenalmente uma nota de 0 a 20 ao comportamento do mercado. A nota atribu ída é ao comportamento do mercado verificado na Quinzena anterior. Os conselheiros tamb ém atribuem uma nota quanto à expectativa de comportamento dzo mercado para a Quinzena seguinte. Apresentamos o quadro com a evoluçã o do Comportamento do Mercado Nacional de Pera Rocha, ao longo das 9 quinzenas j á ocorridas, desde 15 de Agosto. Nota: Na aprecia ção de comportamento geral do mercado, cada elemento do Conselho dos Quinze teve em conta os seguintes par âmetros: i) quantidades vendidas; ii) preços praticados; iii) transpar ência de mercado; iv) outros factores de possí vel influência sobre o mercado (amea ç adores e/ou potenciadores). O InfoRocha apresenta a nota global do Conselho dos Quinze (nota m édia), e não a nota de cada um dos elementos do Conselho. A nota atribu ída ao Comportamento do Mercado Nacional de Pera Rocha, pelo Conselho dos Quinze para a 1ª Quinzena de 16 Mar ço é de: A expectativa de Comportamento de Mercado, para o próximo 16 perí odo - 2ª Quinzena de Mar ço, é de: Pera Rocha esteve com... Sérgio Paulo Matias Galv ão, licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Gest ão de Lisboa, nasceu a 7 de Març o de 1972 em Torres Vedras. Desde Outubro de 2005 é o Vereador da Área Administrativa e Financeira da C âmara Municipal de Torres Vedras e desde Outubro de 2004 administrador da Promotorres, Empresa Municipal. J á exerceu fun ções de Secret ário do Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Assessor do Vice -Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Assessor do Secretário de Estado da Administra çã o Local, Assessor do Vereador da Área Administrativa e Financeira da Câmara Municipal de Torres Vedras e de Consultor Financeiro na firma «Aliança Consultores, Lda ». É membro da Ordem dos Economistas e Técnico Oficial de Contas. Gosta muito de passear na praia, andar de bicicleta, ouvir m úsica e ler um bom livro. Come muito bacalhau com natas “caseiro” e morangos. O seu destino favorito para férias é a praia de Santa Cruz no concelho de Torres Vedras e o filme que mais gostou até hoje foi “Para al ém do Horizonte”. Qual a sua perspectiva para o sector agr ícola na região oeste? As perspectivas para a agricultura portuguesa não são as melhores, quer a n ível nacional, quer a n ível internacional. O Oeste não foge à regra. Mas, felizmente, existem algumas excep ções, e penso que devem ser tiradas conclusões dos casos de sucesso da nossa regi ão para que sirvam de exemplo a seguir por outros, criando sinergias, contribuindo para o aumento da competitividade e da qualidade. Só conseguiremos sobreviver no futuro se produzirmos com qualidade, e temos condi ções climat éricas e geográficas de excelência para a produ ção de alguns produtos (temos que nos especializar), s ó nos falta “ser mais competitivos” e “saber vender os nossos produtos ” ou seja, criar uma imagem de marca, um “nome ” que permita uma maior afirma çã o da região, muito a exemplo do projecto que a ANP tem vindo a desenvolver. Os Produtores t êm que se unir, as Associa ções t êm que se mobilizar. É esse o caminho. Seminário Hortofruticultura 2013 No dia 3 de Març o o COTHN reuniu na Batalha cerca de 150 personalidades da Fileira Hortofrutícola num Semin ário cujo tema foi Hortofruticultura 2013. Envolvendo especialistas convidados, bem como actores relevantes da fileira nas mais diferentes culturas e regiões, o Semin ário Hortofruticultura 2013 procurou confrontar os diferentes agentes com opçõ es e caminhos face ao novo quadro de apoio (IV Quadro Comunitário de Apoio – 2007-2013). O Seminário foi organizado em quatro pain éis. O 1 º Painel, que teve por tema Gestão, Inova ção e Competitividade na Agricultura e contou com excelentes interven çõ es dos palestrantes: os professores Carlos Noéme – ISA (Instituto Superior de Agronomia, Lu ís Tib ério – UTAD (Universidade de Tr ás -os-Montes e Alto Douro e o Eng.º Pedro Ribeiro do GPPAA (Gabinete de Planeamento e Pol ítica Agro -Alimentar do Ministério da Agricultura). O 2 º Painel Caracterização e Desafios da Produção Hortofrut í cola teve como oradores a Engª Cláudia Andrade da Lusomorango, o Eng º Jorge Manuel Neves da Agromais e a Engª Sandra Rodrigues da APK. A 3 ª sessão Investimento Agrí cola: uma Visão Empresarial, contou com as intervençõ es dos engenheiros Humberto Teixeira, Jorge Soares e Paul Dolleman. A última sessão, Competitividade na ind ústria agro -alimentar teve como moderador Lu í s Mira da Silva e como palestrantes o Engº Paulo Cruz e o Eng º Manuel Barroso Dado que o Audit ório foi pequeno para todos os que manifestaram intençã o de participar, e dada a importância dos temas, a oportunidade do momento e a qualidade das interven ções as apresentaçõ es estão disponíveis no site do COTHN em http://www.cothn.pt/portal/ JOBSHOP/ISA (Instituto Superior de Agronomia)-2006 Se tivermos de resumir a essência desta iniciativa, de acordo com as opini ões de Empresas, Conferencistas, Docentes e Alunos esta é: uma experiência que ter á de ser repetida anualmente! De facto, a qualidade dos Conferencistas e a disponibilidade das empresas em stand permitiu que Alunos e Docentes pudessem reflectir e confrontar abertamente expectativas, desmistificar receios e preconceitos e ganhar um quadro de refer ência mais realista sobre o que será o meio profissional que os aguarda e os desafios que ir ão encontrar. A articula ção entre os eixos 1- O que pretendem as empresas em termos de perfil técnico e comportamental dos futuros profissionais; 2-as mais valias que a formaçã o ministrada nas Licenciaturas tem a oferecer ao mercado; 3-as experi ências reais de ex - alunos hoje profissionais bem sucedidos, revelou -se fundamental para que fossem atingidos os objectivos definidos para esta iniciativa: diminuir os receios/ang ústias dos recém -licenciados e promover a sua confian ça e esp írito pró-activo. No dia 7 de Mar ço, da parte da manh ã, tivemos o privilégio de ouvir o Eng.º José Manuel Baliza da ANSEME (Associa ção Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes), o Prof. José Pimentel Castro Coelho, Presidente da Comissão da Licenciatura em Engenharia Agron ómica, a Eng.ª Patrí cias Vaz, da ANP (Associa ção Nacional de Produtores de Pera Rocha), o Eng. º Pedro Ministro, da NEOQU ÍMICA, o Eng. º Miguel Leão, da AARA (Associaçã o de Agricultores da Região de Alcoba ça) e o Eng.º Frederico Avillez da AGROGEST ÃO. Neste painel foi iniciada a discuss ão, posteriormente retomada, da importância do empreendedorismo como forma de entrada no mercado de trabalho e da experi ência de trabalho internacional como factor de selecçã o, tendo sido reiterada a exist ência da INOVISA e da DAG/Relaçõ es Internacionais que podem facultar aos alunos apoios nestas áreas. Da parte da tarde, a Prof. ª Elizabete Duarte, Presidente da Comissão da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, a Ana e a Vera, duas recém-licenciadas em Engenharia do Ambiente, o Prof. Jo ão Bengala Freire, Presidente da Comissão da Licenciatura em Engenharia Zoot écnica, a Eng.ª Rita Pascoal, da Barão&Barão, Lda., a Prof.ª Manuela Magalh ães, Presidente da Comissão da Licenciatura em Arquitectura Paisagista e a Arqt.ª Paisagista Nat ália Cunha permitiram, num registo mais informal, a perspectiva ção de que cada pessoa pode estruturar, com a sua acçã o, o seu caminho, qualquer que ele seja, sendo para tal necess ário gostar do que se faz, ser persistente, ter espí rito de sacrifí cio e iniciativa, valorizando o que se aprende e não apenas as recompensas monetárias. Neste primeiro dia, a assist ência permanente foi, em m édia, de 70 pessoas, para al ém daquelas que se deslocavam apenas aos stands para entregar os Curriculum Vitae. No dia 8 de Mar ço, foi agradável verificar que a ades ão à iniciativa fez com que o painel contasse com 8 Conferencistas: a Dr. ª Elsa Frazão, Respons ável pelo Recrutamento da Carrefour Portugal, o Dr. Hugo Faria, Respons ável da Área de Recrutamento e Gestão de Carreiras da Danone Portugal, o Eng. João Sousa, Respons ável pela Área de Recolha de Leite da Danone Portugal, a Prof.ª Isabel Sousa, Presidente da Comissão da Licenciatura em Engenharia Alimentar, a Dr.ª In ês Carvalho, dos Recursos Humanos do Grupo Jerónimo Martins, que trouxe consigo a ex -aluna Eng.ª Andreia Dias, o Eng. José Luí sa da Mata Torres, Administrador do Grupo Nutasa e o Eng. Tiago Silva, da Sara Lee Foods Europe. As interven ções desta mesa, t ão rica, foram deveras marcantes, quer do ponto de vista audiovisual, com os vários filmes que espelham a cultura e os valores das empresas presentes, quer atrav és das interven ções desmistificadoras dos Conferencistas com larga experi ência profissional. Claro ficou que o “sucesso” passa cada vez mais pelas compet ências comportamentais, pela atitude, por não ter medo de arriscar, pela dedica ção e pela disponibilidade para aprender e melhorar continuamente. O painel seguinte, composto pelo Eng. V í tor Almeida Lopes, da ESTEREOFOTO-GeoEngenharia, S.A., pelo Prof. Ang êlo de Oliveira, Presidente da Comissão da Licenciatura em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais e pelo Eng. Jos é Sousa Uva, Director de Unidade de Recursos Florestais e Geom ática da Metacortex, veio refor ç ar os factores de sucesso já anteriormente referidos e identificar como áreas potenciais de trabalho o sector privado e as Associações de Proprietários Florestais, e n ão apenas o sector público, como acontecia até há pouco tempo. Neste dia, estiveram presentes cerca de 56 pessoas, sendo que, no total, foram recolhidos cerca de 150 Curriculum ’ s Vitae e Fichas de Candidatura, o que foi considerado pelas empresas presentes como muito positivo. Da parte do Presidente do Conselho Directivo do ISA, Prof. Pedro Le ão de Sousa, quer na alocuçã o de abertura, quer de encerramento formais, reiterou o seu apoio a esta iniciativa e reconheceu a importância da mesma na aproximaçã o Universidade-Empresas. Graç a Pissarra Chefe DAG - Divis ão de Apoio à Gestão Instituto Superior de Agronomia Trabalhos dos alunos da Pós-Graduação em Fruticultura no próximo InfoRocha A partir da pr óxima edi ção do InfoRocha publicaremos resumos dos trabalhos realizados pelos alunos da Pós-Graduaçã o em Fruticultura, (curso de especializa ção promovido pelo ISA – Instituto Superior de Agronomia e pela ANP – Associa ção Nacional de Produtores de Pera Rocha), aquando da visita de estudo à Nova Zelândia. A equipa do InfoRocha agradece, desde já, a colaboração de todos (as) os (as) Técnicos (as). ANP - Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha Contactos: Pátio do Municipio nº3 Rc/dt 2550-118 CADAVAL - Portugal Tel.: + 351 262 691 205 Fax: +351 262 691 208 Email:. [email protected] Ficha T écnica : Editor: Armando Torres Paulo Produçã o e Grafismo: Carla Fragoso Patrí cia Vaz Ricardo Silva Sandra Geada Propriedade: ANP Tiragem 500 exemplares Periodicidade Quinzenal Co Financiado: