1. A biomassa: disponibilidade, produção, caracterização 1.1 Biomassa florestal 1.2 Culturas herbáceas e arbustivas: exigências edafo-climáticas das principais culturas energéticas e noções sobre a sua tecnologia de cultivo 1.3 Algas 1.4 RSU e outros resíduos 2. Culturas energéticas 2.1 Terminologia 2.2 O consumo de energia 2.3 O processo de conversão: radiação – biomassa 3. Aproveitamento da biomassa 6.1 Colheita, transporte, armazenamento: aspectos técnicos e económicos 6.2 Conversões energéticas da biomassa 6.3 Impacte ambiental das culturas bioenergéticas 6.4 Expectativas de desenvolvimento do aproveitamento da energia da biomassa 1. A biomassa: disponibilidade, produção, caracterização Fontes e potencial da biomassa: Origem Valor energético MJ/ kgMS Resíduos urbanos RSU:resíduos sólidos urbanos Biosólidos: lamas de ETAR 12,7 19,0 Resíduos agrícolas sólidos Pecuária (animais estabulados: aves, bobinos, ovinos, suinos) Resíduos de culturas (deixados no campo ou resultantes da limpeza e selecção do produto) 13,5 - 17,8 18,6 Resíduos do corte de árvores Resíduos da transformação da madeira Resíduos industriais Resíduos da industria de pasta para papel Klass, 1998 Resíduos florestais 1.1 Biomassa florestal Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 Superfície florestal (x 1000 ha) por Localização geográfica (Região agrária) e Tipo (superfície florestal) (1) Período de referência dos dados 1995 Localização geográfica (Região agrária) Tipo (superfície florestal) Áreas de povoamentos florestais Áreas ardidas de povoamentos Áreas de corte raso Outras áreas arborizadas 3 381,4 3 233,1 79,3 27,5 41,5 1: Entre Douro e Minho 352,2 323,8 27,0 0,1 1,3 2: Trás-os-montes 315,3 279,7 18,4 0,1 17,1 3: Beira litoral 565,6 535,2 14,6 10,8 5,0 4: Beira interior 428,1 412,4 6,3 4,3 5,1 5: Ribatejo e Oeste 435,0 416,5 6,9 8,7 2,9 6: Alentejo 1 144,4 1 136,0 2,5 3,5 2,3 7: Algarve 108,9 97,5 3,6 - 7,8 8: Açores 21,0 21,0 - - - 9: Madeira 11,0 11,0 - - - Total Portugal Superfície florestal (ha) por Localização geográfica (Região agrária) e Tipo (superfície florestal) Decenal; Direcção-Geral dos Recursos Florestais (1) Os relativos aos Açores e à Madeira são dados estimados Distribuição da Área Florestal por Espécies (DGRF, IFN 2001) Espécies Florestais Pinheiro bravo Pinus pinaster Pinheiro manso área florestal (%) área (ha) 29,1 976 069 Pinus pinea 2,3 77 650 Outras resinosas - 0,8 27 358 Azinheira Quercus rotundifolia 13,8 461 577 Carvalhos Quercus spp. 3,9 130 899 Castanheiro Castanea sativa 1,2 40 579 Eucaliptos Eucalyptus spp. 20,1 672 149 Sobreiro Quercus suber 21,3 712 813 3,0 102 037 Outras Folhosas Total 3 349 327 AEP, 2008 ██ Carvalho Alvarinho (Quercus robur) ██ Carvalho Negral (Quercus pyrenaica) ██ Carvalho Cerquinho (Quercus faginea) ██ Sobreiro (Quercus suber) ██ Azinheira (Quercus rotundifolia) Pinheiro-bravo Eucalipto spp. http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3b_6.html Soares, 2006 Soares, 2006 Soares, 2006 Soares, 2006 Características de algumas espécies florestais ex. o cultivo do eucalipto Soares, 2006 Produtividade Eucalipto (Eucaliptus spp.) Descrição •Género com mais de 550 espécies •Nos últimos 200 anos espalharam-se cerca de 200 espécies pelo mundo •Fotossíntese em C3 Austrália Eucalipto (Eucaliptus spp.) Principais espécies cultivadas •Clima mediterrânico: E. camaldulensis (tb. zonas tropicais) e •Climas tropicais: E. globulus E. grandis (ex. Brasil) e E. teriticornis (ex.India) •Espécies principais em alguns países •E. globulus: Portugal e Espanha •E. camaldulensis: Austrália, Espanha e Marrocos •E. grandis: Brasil •E. citriodora; China Exigências edafo-climáticas •Muitas espécies têm elevada plasticidade ecológica, mas deve-se respeitar a época de chuvas – verão ou inverno - do local de origem •A principal limitação é a baixa temperatura (latitude e altitude) •Solos: bem drenados •pH: até valores baixos •Suporta solos pobres em nutrientes mas responde bem à fertilização •Há espécies adaptadas a zonas áridas, alagadas, ao vento e ao smog Principais espécies na Península Ibérica E. camaldulensis E. camaldulensis •altura 25 e 30m com DAP médio de 1 metro. •Desrama natural, copa rala, coloração de casca quando nova cinzento-prateado e quando velha castanho-avermelhado. •Folhas lanceoladas, alternadas de cor verde fosca com 15 e 22cm. Tronco mais tortuoso do q o Eucalyptus grandis e Eucalyptus alba. •raiz pivotante, raizes secundárias bem desenvolvidas: resiste a períodos secos prolongados. •Cresce em <200mm, mas melhor se >400mm. •produtividade aceitável mesmo em solos pobres •Resistente a geadas •Suporta perídos de encharcamento do solo •Suporta salinidade do solo •Em solos calcários: cloroses •Óptima competitividade natural •A madeira de cor avermelhada, dura, muito densa pode atingir 0,79 g/dm3 (uma das madeiras com maior durabilidade do mundo) •alto poder calorífico da madeira. •Usado como combustível, para carvão, construção, postes, cartão e pasta papel (<qualidade que E. globulus) E. Globulus Labill. ssp. globulus •árvore de grande dimensões: 30 a 55 m de altura (Excepc. > 90 m) •tronco erecto e esguio, com ramificação apenas na parte terminal, formando uma canópia esparsa e irregular a grande altura. •ritidoma cinzento-claro, liso, que tende a soltar-se espontaneamente libertando longas tira pendentes. •madeira esbranquiçada, formada por longas fibras esbranquiçadas, fissurando e contorcendo-se durante a secagem. •a planta regenera rapidamente a partir da toiça, •plantas juvenis e os rebentos basais e de toiça apresentam um tipo de folha diferente das plantas adultas: •as folhas juvenis são sésseis, oblolanceoladas, com 6-15 cm de comprimento, com tegumento ceroso de cor azulada, em pares alternados, em caules de secção quadrangular. •folhas das árvores adultas: estreitas, falciformes a siculares (isto é alongadas e contorcidas em forma de foice), com 15-35 cm, com tegumento verde acinzentado (particularmente na página inferior), surgindo alternadamente ao longo de caules arredondados. • extenso sistema radicular (até dezenas de m em solos bem drenados em torno da árvore, e por vezes mais de 10m de profundidade. • a planta adulta não tem raiz apical, o sistema radicular distribui-se radialmente em torno da árvore •planta vivaz e resistente, prefere solos ligeiramente ácidos e as zonas frescas e húmidas • tolera bem a secura (muito e eficaz na absorção de água do solo). • não resiste a nevoeiros persistentes e às secas prolongadas. •afectado pelas geadas (+grave no interior do país) •adapta-se a vários tipos de solos mas cresce melhor em solos profundos areno-argilosos, e em argilo-limosos e argilosos se bem drenados. É afectado por pouca profundidade dos solos, má drenagem e salinidade •Usa-se como lenha, na construção e dá a melhor pasta para papel Condução da cultura •Plantação e posteriormente em talhadia durante vários ciclos •Plantação: com 20 a 30cm de altura. Espaçamento vulgar 3X3m (desde 1,5x1,5m até 4x2m) •Fertilização melhora produtividade e pode ser fundamental em solos mais pobres •E relativamente pouco esgotante do solo porque a biomassa produzida é constituída sobretudo por leninho-celuloses •Atenção ao efeito da exploração de aquíferos a Produtividade •Elevada produtividade resultante alta taxa fotossintética a maior parte do ano: excepto na parte mais seca do Verão e no Inverno •A maior produtividade ocorre na 2ª rotação (recuperação mais rápida do IAF) •Decréscimo posterior (morte de touças) •Valor máximo biomassa total até 40t/ha •Melhoria acentuada com fertilização A Utilização e processamento •Combustível: lenha, carvão (ex. Brasil: industria do aço) •Pasta para papel •Néctar: abelhas •Casca: taninos •Óleos essenciais: indústria e farmácia O eucalipto como biocombustível Soares, 2006 Soares, 2006 1.2 Culturas herbáceas e arbustivas: exigências edafoclimáticas das principais culturas energéticas e noções sobre a sua tecnologia de cultivo Exemplo: Colza Colza (Brassica napus L.) Colza (Brassica napus L.) Descrição •Crucifera, C3, com variedades adaptadas ao Verão e ao Inverno •Germinação rápida, desenvolve raiz principal profunda •7 a 10 lançamentos axilares •Cerca de 120 silíquas por planta, com 18-20 sementes cada (2000-3000 sementes/planta) Mediterrâneo Características do óleo (40 a 45% da MS da semente) • Cerca de 6% de ácidos gordos saturados • e 94% de ácidos gordos insaturados •15% ac. oleico •45% ac. erúcico (problemas alimentares, já há novas cv. com baixo teor deste ácido e de glucosinolatos) •14% ac. linoleico Exigências edafo-climáticas • é exigente no tipo de solos (por ordem decrescente de aptidão) • solos profundos franco-arenosos, ricos em húmus (MO) e nutrientes • francos, ricos em MO • franco-argilosos • sobretudo nos solos mais leves é necessário haver água • solos mal drenados: inadequados •As cv. de Primavera (sistema radical menos desenvolvido) são mais sensíveis á falta de água Aspectos biológicos e fisiológicos relevantes • suporta baixa temperatura: danos abaixo de -15ºC • necessita de cerca de 100 dias com T acima de 2ºC para obter o desenvolvimento vegetativo necessário para ultrapassar o período de Inverno (8 a 10 folhas e as raízes aprumadas) •O crescimento é retomado quando T acima 5ºC •Atenção às geadas de Primavera (flor semente) •Propagação por semente •Cv: em função dos teores de ác. erucico e de glucosinolatos (especialmente para a industria alimentar) •„0-rape‟: cv. sem ác. erúcico •„00-rape‟: cv. sem ác. erúcico e baixo em glucosinolatos • e de: clima do local, produtividade, duração ciclo cultural, tolerâncias, época de plantação (Inv./ Prim.) ex. cv. de Inverno: „Lirajet‟, „Wotan‟, Silvia‟ (Alemanha) Operações culturais • Mobilização do solo: por lavoura convencional (LC) ou mobilização mínima (MM) •Ex. Itália, em solos arenosos, 3 anos, LC/MM: não se registaram diferenças de produtividade (semente e biomassa) •MM em média reduziu 55%: •do tempo de trabalho, •consumo de combustível, •potencia necessária e •custo global da operação •mas deterioram-se as condições de solo para o desenvolvimento das raízes • sementeira: 3-4 kg/ha, linha 1,5-3cm, entre-linha: 13,5 - 28cm •cv.Inv.: meio Ago.-início de Set. (Alemanha) (colh.Julho-330 dias) •cv. Prim.: fim de Março a início de Maio (exige até 2x quantidade de semente para a mesma densidade da cultura) • densidade da cultura: 60 – 80 plantas/m2 Operações culturais • Possível aplicação de herbicidas antes da germinação •Doenças principais: •Sclerotinia sclerotiorum; Botrytis cinerea; Phoma lingam; Alternaria brassicae • Pragas principais: •Psylloides chryocephala, Bevicoryne brassicae, Deoceras agreste, Meligethes aeneus e Ceuteorhynchus spp. • Fertilização (kg/ha) •Cv.Inverno •N: cv.Primavera 0-50 (Out.) 80-100 (sementeira) até 100 (à retoma do crescimento) 80-100 (4 semanas + tarde) •Fósforo (P2O5) 80-100 80 •Potássio (K2O) 180-220 120 •Magnésio (MgO) 25-30 40 •Recomendada a aplicação de fertilizantes orgânicos líquidos Produtividade e rendimento • cv. Inv:3t/ha semente e 10-12 de caules+folhas •Balanço energético: energia total obtida/ energia total usada: RME (rape seed methyl ester, substituto do gasóleo): •5,5 (com a “rama” incluída) •2,9 (só a semente) •Comparação: •etanol de trigo: 3,6 – 3,9 em set-aside •etanol de beterraba: 2,46 – 2,53 em set-aside •Refinação de comb.fóssil: 0,94 (sem incluir perdas de extracção, transporte, etc) um ex. (EUA): •Input numa cultura de sequeiro: 7624 MJ/ha (sementeext.óleo) •Output: 20066 MJ/ha (1233 kg/ha de semente c/ 41% óleo) •Relação energética: 4,18 (a 2ªmaior de 9 espécies; soja, 4,56) Processamento e utilização • colheita: quando plantas acastanhadas e sementes soltas no interior das silíquas •à colheita: •semente pode ter ainda 20% de humidade secar a 9% para armazenar •caules: cortado para alimentação animal ou processamento (flash pirólise para bio-óleo para queimadores e geradores eléctricos) Exemplo: •Total: 8650 kg/ha (5470 folhas e caules + 3180 semente) •3180 kg de semente •1848 kg bagaço de semente •1332 kg de óleo 1279 kg de óleo refinado •1279 kg óleo ref.+139 kg de metanol1285 kg RME (1460L/ha ≈ 47,8 GJ/ha) + 133 kg de glicerol •Aplicações: •Biodiesel (RME), óleos lubrificantes e hidráulicos •Cosmética, plásticos, etc. •Se não tiver ác. erúcico: industria alimentar •Microalgas •Têm elevada capacidade fotossintética (5%) •Algumas contêm 20 a 80% de óleo ( biodiesel) •Possibilidade de cultivo em água salobras •Conseguem fixar várias vezes o CO2 fixado pelas plantas terrestres http://www.environmentalexpert.com/STSE_resulteach_product.aspx?cid=26689&idprofile=14162&idproduct=3550 8&[email protected]&logincode=174656 1.3 Algas http://www.environmentalexpert.com/STSE_resulteach_product.aspx?cid=26689&idprofile=14162&idproduct=3550 8&[email protected]&logincode=174656 Aproveitamento de microalgas 2.1 Terminologia • Bioenergia: todos os tipos de energia derivados de biocombustíveis/ biomassa • Biocombustíveis: combustíveis derivados de materiais de origem orgânica ou biomassa, usados para obter calor e/ou potencia • Energias renováveis Bioenergia Outras: Eólica, Solar (térmica e fotovoltaica), Hídrica, Geotérmica Bioenergia (2005): - representava cerca de 10% da energia primária consumida a nível mundial (47,2 EJ* de bioenergia de um total de 479EJ). A maior parte para uso doméstico (aquecimento, cozinha). - cerca de 78% da energia renovável produzida - 71% dos biocombustíveis são biomassa sólida, sendo 71% usados nas habitações *E: 1018 Biofuel pode ter dois significados: - combustíveis líquidos de origem biológica usados como fontes de energia para transporte, ex. bioeteanol e biodiesel (na Europa). - todos os combustíveis de origem biológica Segundo a FAO (2004) os biocombustíveis podem classificar-se de acordo com a origem da biomassa e o estado do produto, em: • de acordo com a origem: - woodfuels, - agrofuels: biomassa obtida de culturas energéticas e de resíduos agrícolas, agro-industriais e de pecuária. - municipal by-products: sobretudo resíduos como as lamas de ETAR, gases dos aterros sanitários e RSU. • de acordo com o seu estado físico: -sólidos, líquidos e gasosos ex.:Woodfuels: solidos: madeira (natural, chips, serradura e pellets) e carvão vegetal líquidos: black liquor (subproduto da industria de polpa de madeira), etanol, metanol e óleo pirolitico (a partir do processamento bioquímico e termoquímico da madeira); gasosos: gás pirolítico (obtido por gaseificação de woodfuels sólidos e líquidos). Outras designações (FAO/GBEP, 2008) 2.2 O consumo de energia A madeira e outros materiais foram até há 100 anos o principal combustível. Ainda hoje a madeira é importante, bem como produtos como a turfa e os dejectos animais (Ásia, África, América do Sul). Type of energy Total in 1900 Share in 1990 Total in 1997 Share in 1997 Coal 501 55 2122 22 Oil 18 2 2940 30 Natural Gas 9 1 2173 23 Nuclear 0 0 579 6 383 42 1833 19 Renewables1 Total 1 Renewables 911 100 9647 100 Koopmans, Trends in energy use Depois utilizou-se o carvão vegetal (máquinas a vapor), mais tarde o carvão mineral e posteriormente os combustíveis derivados de petróleo. includes biomass, hydro, wind, geothermal, solar, etc. Source: State of the World 1999 – World Watch Institute Koopmans, Trends in energy use Koopmans, Trends in energy use (MTOE) * membros: Australia, Austria, Belgium, Canada, Czech Republic, Denmark, Finland, France, Germany, Greece, Hungary, Iceland, Ireland, Italy, Japan, Korea, Luxembourg, Mexico, the Netherlands, New Zealand, Norway, Poland, Portugal, Slovak Republic, Spain, Sweden, Switzerland, Turkey, United Kingdom, United States. Koopmans, Trends in energy use * El Bassam, 1998 Anuário Estatístico de Portugal, 2007 Anuário Estatístico de Portugal, 2007 2.3 O processo de conversão: radiação – biomassa El Bassam, 1998 Energia radiante Energia para a fotossíntese (fotossíntese: transformação biológica de energia radiante em energia química) (PAR= 43% da TER) Energia química (biomassa) PAR: photosynthetically active radiation TER: total energy radiation Energia radiante (PAR 400-700nm) 200 000 000 000t de C 800 000 000t de C (0,4%) utilizados pelo Homem Energia química (<1%) As clorofilas são responsáveis pela absorção de energia luminosa utilizada na fotossíntese: O CO2 reage com a água, formando-se glicose - base dos hidratos de carbono - que é armazenada e utilizada pelas plantas, libertando-se O2 como resíduo destas reacções. A fotossíntese ocorre em 2 etapas: 1ª- Fase fotoquímica (luminosa ou clara), dependente da luz. A luz é absorvida pela clorofila e armazenada em moléculas de ATP (reserva energética). Pela acção da radiação dá-se a fotólise da água (desdobramento das moléculas da água em iões de O e H). O H+ formado é inserido na molécula NADH+ que servirá no próximo processo para oxidação-redução. Equação: 12H2O + 6NADP + 9ADP+9P+luz9ATP+6NADPH2+3O2+6H2O 2ª- Fase química (escura, não precisa de luz para funcionar): ocorre o ciclo de Calvin - o carbono que provém do CO2 do ar é fixado e integrado numa molécula de hidrato de carbono. Desta fase resulta a formação de compostos orgânicos, como a glicose, necessários à actividade da planta. Esta fase é denominada fase escura de forma inadequada pois para a “RuBisCo"(ribulose bifosfato carboxilase-oxidase) entrar em actividade, determinando a fixação do CO2 atmosférico para a formação de moléculas de glicose, ela precisa estar num estado reduzido, e para isso acontecer é necessário que haja luz. Equação: 6CO2 + 12NADPH2 + 18ATP + (enzimas) 12NADP + 18ADP + 18P + 6H2O + C6H12O6 Somando e simplificando, obtém-se a equação geral da fotossíntese: 12H2O + 6CO2 → 6O2 +C6H12O6 + 6H2O Obs.: Plantas jovens consomem mais dióxido de carbono e libertam mais oxigénio, pois o carbono é incorporado a sua estrutura durante o crescimento. Fase luminosa Fase escura •A taxa de fotossíntese depende da actividade enzimática, a qual aumenta com a T até um valor máximo (ex. de 10 para 20ºC a fotossíntese pode duplicar). •O valor óptimo da T para a fotossíntese bruta varia entre 15 e 40ºC. Metade do CO2 fixado de dia pode ser libertado pela respiração (fotossíntese liquida). •A respiração é mais afectada pelo aumento da T do que a fotossíntese. •As plantas têm de manter um compromisso: maximizar troca de gases/ minimizar perdas de água, porque estas ocorrem no mesmo tempo e espaço. H2O e CO2 são limitantes para a fotossíntese, mas para obter mais CO2 arriscam-se a perder demasiada água. Quando este risco é alto, fecham os estomas e reduz-se a fotossíntese. •Todas as plantas têm o mecanismo de fotossíntese designado C3 mas há outros: C4 e CAM. Anatomia das folhas das plantas vasculares Mesófilo Estomas http://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_(bot%C3%A2nica) em paliçada Fotossíntese C4 http://student.ccbcmd.edu/~gkaiser/biotutorials/photosyn/fg9.html As plantas em C4 têm um ciclo adicional em espaços separados. Estas plantas fixam o CO2 em oxaloacetato (c/ 4C) nas células do mesófilo. O ciclo C4 faz circular o CO2 rapidamente (maior difusão de CO2) e sequestra-o. Este mecanismo consome alguma energia mas conserva melhor a água, por isso estas plantas funcionam melhor e dominam em climas quentes e com muita luz. Sob T +alta a difusão do CO2 baixa, e elas conseguem absorver CO2 e controlar a transpiração (perda de água). O mecanismo C4 está desenhado para fixar CO2 com maior eficiência, em condições de baixa concentração de CO2. (bainha vascular) http://student.ccbcmd.edu/~gkaiser/biotutorials/photosyn/fg9.html Fotossíntese C4 • O mecanismo C4 é assim uma estratégia das plantas de ambientes quentes e secos para poupar água durante o dia, mas esta estratégia reduz também a entrada de CO2. • Para isso deixam entrar CO2 à noite, fixam-no no composto em C4 (oxaloacetato), ex: milho, cana-do-açucar, etc e plantas de deserto (usam outro processo um pouco diferente: o metabolismo ácido das Crassulaceas - CAM). • De dia estas plantas usam na fotossíntese o CO2 fixado na noite anterior. *Por isso as folhas têm sabor ácido à noite e doce de dia À noite (+frio e húmido) abrem os estomas para CO2 sem perda de água e CAM:absorver metabolismos ácidogrande das Crassuláceas concentram-no na forma de malato (o fosfoenolpiruvato (PEP) recebe CO2, converte-se em oxaloacetato e este em malato, ambos compostos com 4C) que é armazenado nos vacúolos das células) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/CAM.png No dia seguinte a planta fecha os estomas; o malato é conduzido e transformado em piruvato nos cloroplastos, libertando o CO2. O piruvato pode ser fosforilado (recebe grupo fosfato do ATP) regenerando PEP e reiniciando o processo na noite seguinte e/ou entrar no ciclo do àc. citrico nas mitocondrias libertando-se mais CO2. O CO2 libertado do malato e do piruvato é dirigido para o estroma dos cloroplastos e fornecido à RuBisCo aumentando a eficiência desta ou seja a produção de açucares pelo ciclo de Calvin CAM • Fixam o CO2 também à noite na forma de malato* (C4) e libertamno de dia à volta da RuBisCo, aumentando a eficiência da fotossíntese mesmo com os estomas fechados de dia: adaptação xerofitica. • O consumo energético para produzir e destruir o malato é compensado pela maior eficiência da RuBisCo, mas o mais importante é a poupança de água que as plantas conseguem por manterem os estomas fechados durante a fase mais quente e seca do dia. • Tanto o mecanismo C4 como o CAM concentram CO2 à volta da RuBisCo, mas • as CAM concentram-no no tempo (de dia, quando faz falta) • as C4 concentram-no no espaço, isto é, nas células da bainha vascular ("bundle sheath cell“) onde se localiza a RuBisCo. *Por isso as folhas têm sabor ácido à noite e doce de dia • As plantas CAM apresentam outras adaptações xerofiticas: folhas espessas e pequenas, de baixa relação superfície/volume, cutícula espessa e estomas zonas em depressão (ex. ananás e sisal, plantas xerofíticas). • As plantas C3 plantas perdem na transpiração cerca de 97% da água absorvida pelas raízes, o que é evitado nas CAM. •As CAM não só conservam bem a água como usam o N com maior eficiência, embora o facto de os estomas estarem fechados de dia lhes reduza a disponibilidade de C para o crescimento. C4 Sorgo (Digitaria spp) Cana-de-açúcar CAM Bromeliáceas epífitas •As CAM usam melhor a água (+MS) •C4 com comportamento intermédio •Menor ponto de compensação para o CO2: precisam de menos concentração de CO2 para que a fotossíntese liquida seja positiva (por isso muitas plantas aquáticas são CAM) •O Na é muito importante para as C4 (muitas são halófitas), para a entrada do piruvato nas células do mesófilo onde ele regenera o fosfoenolpiruvato (PEP) http://www.scribd.com/doc/3805126/Biologia-Fisiologia-Vegetal-07-Tabela Obs: Em resumo, os principais mecanismos da fotossíntese: •C3 •O mecanismmo mais directo •Requer maiores concentrações de água e CO2 •Gasta 18 ATP para fixar cada molécula de CO2 •C4 •Exige menor concentração de CO2 na atmosfera •Requer mais estruturas e consome mais energia (30 ATP CO2-1) •Mais apropriado para ambientes secos. •CAM •Fixa pouco CO2 (baixa taxa de crescimento) •Adequado para ambientes áridos Principais características das plantas devidas aos seus diferentes mecanismos da fotossíntese: C3: • C4: taxas óptimas a T baixa: 15-20ºC. para um dado nível de radiação apresentam menores trocas de CO2 perdem muita água por transpiração taxas óptimas a T alta: 30-35ºC; maior fluxo de CO2 (não precisam manter estomas tão abertos) muitas são halófitas • CAM: semelhantes às C4, mas características particulares: fixam CO2 de noite com a energia obtida de dia, aumentando eficiência do uso da água. El Bassam, 1998 Estimativa da capacidade potencial máxima de conversão de radiação em biomassa C4: 100% x 0,50 x 0,80 x 0,28 x 0,60= 6,7% sendo; 50%: (aproximadamente) a % de radiação activa da radiação PAR 80%: radiação transformada em composto orgânicos (o resto é reflectido, transmitido, absorvido por órgãos não fotocontetizadores) 28%: eficiência máxima de conversão de radiação PAR em glicose 60%: energia remanescente depois do consumo por respiração para manutenção dos processos metabólicos 70%: 30% da energia fixada é perdida na fotorespiração 70%: porque o sistema fotossintético atingem a saturação a níveis inferiores de radiação, não conseguindo aproveitar cerca de 30% da radiação absorvida pelos pigmentos (clorofilas principalmente) El Bassam, 1998 C3: 6,7% x 0,70 x 0,70= 3,3% Factores condicionantes da taxa de acumulação de biomassa: •Duração do período de crescimento •Radiação solar média diária na região •Teor energético do material •Repartição da biomassa parte aérea/parte radical •Disponibilidade de água e nutrientes •Características genéticas das planta Máximo potencial (latitude 40º) C4 C3 55t/ha 33t/ha (Podendo ser mais elevado em meios mais húmidos e quentes) El Bassam, 1998 •População das plantas Factores condicionantes da produtividade obtida numa dada região: •Potencial genético das plantas •Características do solo e clima El Bassam, 1998 •Tecnologia de cultivo (em particular: fertilização, rega) Atlas do Ambiente, 2009 Ambiente e Produtividade Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 Atlas do Ambiente, 2009 AEP, 2008 3. Aproveitamento da biomassa 3.1 Colheita, transporte, armazenamento: aspectos técnicos e económicos 3.2 Aproveitamentos energéticos da biomassa 3.3 Impacte ambiental das culturas bioenergéticas 3.4 Expectativas para o desenvolvimento do aproveitamento da energia da biomassa 3.1 Colheita, transporte, armazenamento: aspectos técnicos e económicos • Necessidade de um sistema logístico para produção, colheita, transporte e o armazenamento • Especificidade do sistema logístico (f: humidade, forma, tamanho, consistência, etc., da matéria-prima) • Normalmente: grandes volumes (ex. herbáceas anuais) • Limitação: a relação massa/valor energético varia relativamente pouco (MS) mas a relação volume/valor energético apresenta grande variação em função do método de colheita e do tipo de processamento Relação entre massa e energia nos biocombustíveis: custo de transporte e armazenamento ≈ 10x Sistema de colheita f( teor de humidade, dureza do material) a) Em várias operações • ceifeiras enfardadeiras • Fardos cilíndricos e rectangulares: até 120 kg/m3 • Fardos cilíndricos compactos: até 350 kg/m3 b) Numa só operação • Corte e estilha (chopping) (até 70-90 kg/m3) • Unidade de corte dianteira + reboque • Unidade tipo colhedor de milho-forragem, com barra de corte • Corte e enfardamento (perdas reduzidas) • Corte e molhos • Corte e pelletização (300 – 500kg/m3) Armazenamento e conservação Essencial para fornecimento escalonada ao longo do ano Atenção: teor de humidade (especialmente na Primavera e Outono) Chopped (rachada) Humidade: preferível < 25% (<18% se mais de 1 ano) Armazenar em armazéns com piso ventilado ou em pilhas ao ar livre cobertas com filme plástico Alternativa: ensilagem (compressão para obter + de 50%MS e biodigestão dos lexiviados Fardos •Humidade: fardos grandes ou>350kg/m3 humidade até 25% •Sob coberto/ao ar livre (elevada compactação maior defesa contra a chuva ao ar livre) •Exigem menos espaço e mão de obra para recolha Construção civil Molhos •Conservam-se facilmente ao ar livre desde que cobertos com filme plástico Pellets e briquettes •Exigem menos espaço e mão de obra para recolha Chips (estilha) •Ex. de choupo, dois sistemas •Corte e estilha , armazenamento curto utilização •Corte , armazenamento estilha e utilização Capacidade de recolha e espaço de armazenamento necessário: custo de transporte e armazenamento Adaptado de El Bassam, 1998 Capacidade de recolha Necessidade de armazenamento Capacidade de recolha Necessidade de armazenamento Adaptado de El Bassam, 1998 Balanço de massa em Miscanthus Adaptado de El Bassam, 1998 Balanço energético em Miscanthus ODT: oven dried t ex. para uma central de 20MW e 10tMS/ha para uma taxa de uso do solo de 10% é necessário usar culturas num raio de 14 km da central (calculo baseado em 45% eficiência, 80% de carga e 18GJ/ODT, oven dried tonne) Adaptado de El Bassam, 1998 x 1000 ha 3.2 Conversões energéticas da biomassa Processos físicos Secagem Redução de tamanho Processos térmicos Combustão Pirólise e Liquefacção Gaseificação Processos naturais Liquefacção Síntese industrial Combustíveis líquidos Processos microbiológicos Metano Hidrogénio Klass, 1998 Densificação Separação 3.2.1 Conversão biológica em biocombustíveis (biofuel) Por processos microbianos e enzimáticos Etanol (etil-alcool) é obtido a partir de: • fermentação de açucares destilação • hidrólise de amido/degradação de celulose destilação • biomassa lignocelusósica Etanol (etil-alcool) é usado: • directamente em motores adaptados (não exige desidratação) •em misturas com gasolina (até 5% na UE) •convertido em ETBE (ethyl-tertio-butyl-ether) (até 15% na UE) •como componente na produção de biodiesel Metanol •convertido é MTBE (o mais usado na Europa) Vantagens das gasolinas com ETEB ou MTEB: • o O2 reduz a emissão de CO •Menos RVP (Reid vapour pressure) reduz poluentes que formam ozono •Mais octanas (exige menos benzeno na mistura, carcinogénico, ou outros aditivos) Nos EUA: “gasohol” (90% gasolina: 10% etil-alcool) As misturas não exigem adaptação dos motores convencionais a gasolina (exigida para uso de 100% bioetanol) Óleos •As suas moléculas complexas tornam-nos mais ricos em energia •Extraem-se por compressão das sementes (até 95%, a quente ou a frio) ou com solventes (até 99% mas com balanço energético negativo) •Os óleos vegetais têm de ser adaptados para uso nos motores actuais, por: •Refinação •Trans-esterificação (por processamento dos triglicéridos dos óleos com um álcool e agentes catalizadores) •Cracking (tranformação em moléculas mais simples): produtos pouco regulares, exige larga escala, custo elevado, grandes perdas na conversão, produtos mais adequados para substituir a gasolina, menos interessante) •Sistema Veba (adição de óleo de colza durante refinação de óleos minerais craking, aplicação de H. Não produz glicerina, mas consome H e baixa a biodegradabilidade dos produtos finais) •Os óleos vegetais puros podem ser usados depois de refinados, em: •motores diesel de injecção indirecta •Motores diesel de “swirl-chamber” •Motores diesel em misturas (puros queimam o motor, mesmo em misturas ainda deixam depósitos) •Motor “Elsbett”: usa óleos puros (câmara especial) •Motor diesel da Deutz (usa turbulencia e injecção indirecta, maior consumo mas robusto e fiável) •Motor “Wankelmotor” da John Deere http://images.google.com/imgres?imgurl=http://vegburner.co.uk/images2/IDIphoto.jpg&imgrefurl=http://vegburner.co.uk/dieselengine.html&usg=__LucE1CfYzGoUUSIWHL QIgAVZmso=&h=300&w=300&sz=8&hl=pt-PT&start=9&um=1&tbnid=R7DMb-kUBNFnGM:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dswirl-chamber%26hl%3DptPT%26lr%3D%26rlz%3D1T4GGLR_enPT314PT314%26sa%3DN%26um%3D1 A trans-esterificação permite usar estes óleos puros ou em misturas. Comparação do gasóleo com os principais óleos e os seus metilesteres 3.2.2 Conversão de biomassa lignocelulósica em biocombustíveis (biofuel) Plantas mais adequadas: •herbáceas anuais : cereais, cânhamo, milho, girassol, etc •herbáceas perenes de colheita anual: Miscantus, etc •Lenhosas de rápido crescimento: choupos, etc •Lenhosas de ciclo longo Podem ser usados •directamente ou •após conversão noutros biocombustíveis. Principais processos de conversão : •Combustão directa (calor) •Gaseificação avançada: gaz •Flash pirólise: bioóleo, convertível em produtos semelhantes a óleos minerais (técnica +promissora ) •Gaseificação termo-química: metanol ou hidrogénio (+caros que hidrocarbonetos convencionais) •Pirólise lenta: carvão (ex. para carvão activado) 3.2.2 Conversão de biomassa lignocelulósica em biocombustíveis (biofuel) Comparação dos principais combustíveis líquidos 3.3 Impacte ambiental das culturas bioenergéticas Os combustíveis convencionais apresentam como principais inconvenientes: Combustíveis fósseis •Aumento do CO2 na atmosfera •Aumento de GEE e outros poluentes •Risco de contaminação ambiental (derrame) Energia nuclear •Escape de radiações •Custo de transporte, utilização e deposição Biomassa: energia renovável que não aumenta o CO2 no ciclo O CO2 dos combustíveis fosseis é “novo” no sistema Soares, 2006 O CO2 libertado ao usar os biocombustíveis volta a ser fixado pelas plantas Alternativa: plantas - biomassa •Aproveitamento dos solos e dos resíduos das culturas •Potencial re-uso de espécies ecologicamente + adaptadas (menos factores de produção: fertilizantes, água, fitofarmacos. Ex. trigo para bioetanol: grão – palha, cv. tradicionais de trigo de palha longa) •Fixação de CO2 •Os biocombustiveis líquidos apresentam elevada biodegradabilidade, incluindo RME, SME e misturas de biodiesel e óleos minerais •Na produção e biocombustíveis a relação output/input variou entre 2,14 (RME) e 1,04 (bioalcool a partir de beterraba sacarina) •Os biocombustíveis para veículos geram menos CO2 e SOx e um pouco mais de NOx (em mistura com 30% de biodisel a emissão era similar) •Bioalcool relativamente a gasolina (ciclo Otto) reduziu emissão CO e HC e •Oleo de colza e RME (ciclo Diesel) reduziu emissão de hidrocarbonetos policiclicos aromáticos (PAH) e carcinogénicos •A combustão de biomassa emite menos CO2 •Conversão por gaseificação* em: Biomassa (heterogenea) gás (homogéneo), que pode ser usado de diferentes formas: •Sem limpeza: caldeiras a gás combinadas com turbinas a vapor, ou vapor sobreaquecido (maior eficiência, usadas em centrais térmicas de RSU) •Com limpeza simples: queimadores de baixa emissão de NOx, tecnologia ligada “indirectly fired power technologies” (ex. “indirectly fired gas turbines” e “Stirling engines”) com eficiencia >28% •Com limpeza profunda: queima directa em turbinas motores a gás (eficinecia >32%) ou em “células de combustível” (efciciencia >40%) •Em ciclos combinado integrados de gaseificação pode-se produzir: electricidade, amoníaco, óleo, metano e hidrogénio para células de combustível. *Informação: http://www.bioenergywiki.net/index.php/Gasification#Types_of_Gasification_Technologies mas existem riscos… outros efeitos: Principal risco do recurso à biomassa: A sustentabilidade do fornecimento das matérias-primas Sustentabilidade: ? Social Ambiental Económica Outros factores condicionantes da expansão das culturas energéticas: • Redução da biodiversidade (monocultura, a +rentável, OGM?) •ex: óleo-de-palma/orangotangos, soja/floresta tropical, etc. • Redução da agricultura para alimentação humana • Os outros combustíveis, e as suas emissões de GEE, usados para a obtenção das bioenergias devem ser contabilizados se tivermos como objectivo o controlo das alterações climáticas através do uso de bioenergias. 3.4 Expectativas para o desenvolvimento do aproveitamento da energia da biomassa El Bassam, 1998 Transição para as energias renováveis, por: • preço elevado combustíveis fosseis (CF) • riscos de dependência energética • aumento da emissão de GEE pela utilização dos CF Características positivas da utilização de biomassa: • Recurso renovável • Pode ser usada para obter calor, electricidade e combustível para transporte • Balanço energético positivo (até um máximo 25:1) • As cinzas (nutrientes) são recicláveis • Usando técnicas adequadas podem-se produzir sem ou com reduzido aumento de CO2 • As culturas perenes contribuem para protecção contra erosão, aumento da retenção de água pelo solo, fornecem habitats e permitem redução de uso de fitofarmacos • O seu transporte, armazenamento, processamento e transformação não coloca problemas ambientais relevantes El Bassam. 1998. Energy Plant Species. James & James. Reino Unido. Exploração integrada de produção de energia e alimento: -Zonagem das culturas -Equipamentos: -Moinhos de vento -Paineis solares (térmicos e fotovoltaicos) -Equipamento de pellets e briquetes -Biogás -Geração de energia (óleos vegetais, vento, paineis fotovoltaicos) -Extracção e purificação de óleos -Fermentação e destilação - bombas de água (solar, vento e a óleos vegetais) -Transporte (solar ou biofuels) -monitorização Alguns exemplos de uso das bioenergias: Aquecimento de estufas Caldeiras de aquecimento de ar a biomassa de produção local, ex. bagaço de azeitona, cascas de frutos, estilha e serradura http://www.builditsolar.com/Projects/Sunspace/NewAlchemycompost.pdf Aquecimento de estufas (Fonte: Sonneveld, et al. 2008. Innovative roof produces electricity. Flower Tech, 11(6):18-19) (Fonte: http://www.greenportkas.nl/telers/wat_is_greenportkas_113) Aquecimento de estufas Energia térmica Energia solar Energia eléctrica Aquecimento de estufas Aquecimento de estufas Aquecimento de água 5 kg de composto fino: 1m3 de metano = 0,5L gasolina super Fonte: http://www.permacultureactivist.net/PeterBane/Jean_Pain.html Vídeos sobre o sistema de Jean Pain: 1ª parte: http://www.youtube.com/watch?v=JHRvwNJRNag&feature=related 2ª parte http://www.youtube.com/watch?v=zGCj7NA0OIs&feature=related Produção de energia eléctrica The electric farmers At the Audet family's Blue Spruce Farm in Vermont, 1,500 head of cattle drop thousands of cow pies a day-enough, it turns out, to produce 1.8 million kilowatt-hours of electricity a year. The nation's first direct farm-to-consumer renewable-energy program is supplying thousands of Vermonters with cow power, generated through a process called anaerobic digestion. The Audets feed their cow manure into an on-site oxygen-free closed-reaction tank, which uses bacteria to decompose waste into gas suitable for burning in electricityproducing turbines (manure naturally produces methane, a greenhouse gas 20 times as destructive as CO2). They use the excess generator heat to warm their water, and after the bacteria work their magic and destroy pathogens like E. coli, they get a rich compost that's safe to handle. Best of all, Marie Audet says, "it's less stinky. Our neighbors are happy about that." Fonte: http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.popsci.com/files/imagecache/article_image_large/files/articles/gasTrash_485.jpg&imgrefurl=http://www.popsci.com/environm ent/article/2006-07/step-9-make-gas-trash&usg=__YziR2-DaVu-C3NyoTGGxtfgHqmg=&h=313&w=485&sz=62&hl=ptPT&start=34&tbnid=zlHoGlxYcMAL0M:&tbnh=83&tbnw=129&prev=/images%3Fq%3Dcompost%2Bheat%2Bgaz%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3DptPT%26rls%3DGGLR,GGLR:2006-10,GGLR:en%26sa%3DN http://www.nytimes.com/2007/06/06/science/earth/06manure.html Referências: AEP., 2008. Sector Florestal. Gabinete de Estudos. Atlas do Ambiente. 2009. Agencia Nacional do Ambiente. (disponível em http://www.iambiente.pt/atlas/, acedido em 5/3/2009) Anuário Estatístico de Portugal, 2007. INE. El Bassam, N. 1998. Energy plant species. James & James, Reino Unido. FAO. 2004. Unified bioenergy terminology. (disponível em www.fao.org/DOCREP/007/j4504E/j4504e00.htm#TopOfPage) FAO/GBEP. 2008. A review of the current state of Bioenergy Development in G8+5 countries. (disponível em www.globalbioenergy.org) Hendrickson, J. 1994. "Energy Use in the U.S. Food System: a summary of existing research and analysis", Center for Integrated Agricultural Systems, UW-Madison. (disponível em http://www.cias.wisc.edu/pdf/energyuse.pdf; http://www.cias.wisc.edu/archives/1994/01/01/energy_use_in_the_us_foo d_system_a_summary_of_existing_research_and_analysis/index.php ) Klass, D.L. 1998. Biomass for Renewable Energy, Fuels, and Chemicals. Academic Press. USA. Miranowski, 2004 (disponível em em http://www.energyfarms.net/node/1497 , acedido em 13/1/2009) Soares, J. 2006. Florestas e eucaliptos :mitos e realidades. SEMAPA. India Afeganistão Fonte: http://css.snre.umich.edu/css_doc/CSS01-06.pdf Quad (energy), a unit of energy (short for quadrillion) defined as 10 15 British thermal units (about 1.055 exajoule (EJ) or 1.055 × 1018 J) Miscanthus 1 tree over a 100 year period will absorb ~1100 Kg of CO2 from the Atmosphere. (Based on offset company claims and international research by the University of Florida, which states that an acre of young growing trees (~400 trees) can absorb 5000 Kg of CO2 per year) Our model also takes into account that a mature tree only absorbs 7,5 kg of CO2 per year, while a young and actively growing tree can absorb 13 kg+ of CO2 per year. http://www.carbon-info.org/product/Checkout.htm “Efeitos colaterais” da fotossíntese: “sink” de CO2 How much CO2 does a tree take up? The issue of sequestration is very complicated. Sequestration rates vary greatly according to the age, composition, and location of the forests and the type of soil. The information TCI used for its computer brochure was taken from: Forests and Global Change, Vol. 2, Forest Management Opportunities for Mitigation of Carbon Emissions. Neil Sampson and Dwight Hair, Washington, 1996. Northeast, maple (acer)-beech (Fagus spp.) birch (bétula)- forests 25 year old forest: 12,000 lbs of carbon / 25 = 480 lbs of C per acre per year x 44/12 =1,760 lbs of CO2 per acre per year 120 year old forest: 128,000 lbs of carbon / 120 = 1,066 lbs of C per year per acre x 44/12 =3,909 lbs of CO2 per acre per year http://wiki.answers.com/Q/Co2_consumption_by_rain_tree Tree density varies, and we used an average of 700 trees per acre (this number was taken from DOE's "Sector-Specific Issues and Reporting Methodologies Supporting the General Guidelines for the Voluntary Reporting of Greenhouse Gases under Sections 1605(b) of the Energy Policy Act of 1992") 25 year old forest: 1,760 lbs of CO2 per acre per year / 700 trees = average of 2.52 lbs of CO2 per tree per year (rounded to 3 lbs) 120 year old forest: 3,909 lbs of CO2 per year per acre = average of 5.58 lbs of CO2 per tree per year Northeast, white and red pine forests 25 year old forest: 67,000 lbs of carbon / 25 = 2,680 lbs of C per acre per year x 44/12 = 9,826 lbs of CO2 per acre per year / 700 = average of 14 lbs of CO2 per year per tree (rounded to 15 lbs) 120 year old forest: 246,000 lbs of carbon / 120 = 2,050 lbs of C per acre per year x 44/12 = 7,516 lbs of CO2 per acre per year / 700 = average of 11.7 lbs of CO2 per year per tree. http://wiki.answers.com/Q/Co2_consumption_by_rain_tree (Found at <tufts.edu/tie/tci/sequestration.htm> by Endru Kiss <endru.k{at}gmail.com>) a energia obtida das energy crops deve ser superior à consumida no seu cultivo Potencia e eficiência de diferentes tecnologias http://images.google.com/imgres?imgurl=http://energyt ower.org/images/r_combine.jpg&imgrefurl=http://energ ytower.org/energy_harvester.html&usg=__ISWlsafoy9 mPIqk6Dk4SUtSUCys=&h=305&w=400&sz=24&hl=ptPT&start=30&tbnid=YSG5mDIDk8R9M:&tbnh=95&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dbio mass%2Bcombine%2Bharvester%26gbv%3D2%26ndsp% 3D20%26hl%3DptPT%26rlz%3D1T4GGLR_enPT314PT314%26sa%3DN%2 6start%3D20 The Energy Harvester The idea is to grow crops specifically for wood gas harvesting, dessicate the standing crops with a glyphosate type product to dry them standing and then "harvest" the wood gas with a self-propelled harvester. The equipment can run on it's own produced wood gas and either pressurize or cryogenically cool the wood gas which would then be transported to a pipeline or storage facility. There is also another possibility of CO2 storage by stopping the pyrolysis process prior to oxidization of the carbon and grinding the charcoal and just dropping the finely ground charcoal on the farmland. There is supposedly some value in adding charcoal to agricultural land and in the worst case, charcoal is neutral and not going to cause any environmental problems with the farm land. Swirl chamber consists of a spherical chamber located in the cylinder head and separated from the engine cylinder by a tangential throat. About 50% of air enters this swirl chamber during compression stroke of the engine producing a swirl. The products after combustion returns through the same throat to the main cylinder at much higher velocity. So more heat loss to walls of the passage takes place. Pyrolysis is the chemical decomposition of a condensed substance by heating. Pyrolysis is a special case of thermolysis, and is most commonly used for organic materials. It occurs spontaneously at high temperatures (ie above 300 °C for wood, it varies for other material), for example in wildfires or when vegetation comes into contact with lava in volcanic eruptions. It does not involve reactions with oxygen or any other reagents but can take place in their presence. Extreme pyrolysis, which leaves only carbon as the residue, is called carbonization and is also related to the chemical process of charring. Pyrolysis is heavily used in the chemical industry, for example, to produce charcoal, activated carbon, methanol and other chemicals from wood, to convert ethylene dichloride into vinyl chloride to make PVC, to produce coke from coal, to convert biomass into syngas, to turn waste into safely disposable substances, and for the cracking of medium-weight hydrocarbons from oil to produce lighter ones like gasoline. Although water is normally excluded along with other reagents, the term has also been applied to the decompositon of organic material in the presence of superheated water or steam (hydrous pyrolysis), for example in the steam cracking of oil. Flash Pyrolysis - producing bio-oil, char and gas at temperatures between 350550°C and residence times < 1 second (also called anhydrous pyrolysis). http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.cirad.fr/upload/fr/actualite/precond_web.jpg&imgrefurl=http://www.cirad.fr/en/actualite/communique.php%3Fid%3D1054&usg= __EBKvFY6L5zXYazL_Qiij_C-LK3c=&h=300&w=218&sz=60&hl=ptPT&start=30&um=1&tbnid=bJEgPeM2Gja0rM:&tbnh=116&tbnw=84&prev=/images%3Fq%3Dflash%2Bpyrolisis%26ndsp%3D20%26hl%3DptPT%26lr%3D%26rlz%3D1T4GGLR_enPT314PT314%26sa%3DN%26start%3D20%26um%3D1 Renewable Energy Cost Trends 100 COE cents/kWh 40 Wind 30 60 20 40 10 20 0 1980 COE cents/kWh 10 1990 2000 Geothermal 8 6 4 2 0 1980 1990 PV 80 2000 2010 2020 2010 70 60 50 40 30 20 10 0 1980 0 1980 2020 1990 Solar thermal 2000 2010 2020 15 Thomas, Paul A. 2006. A Review of Alternative Energy Sources Levelized cents/kWh in constant $20001 Biomass 12 9 6 3 1990 2000 2010 2020 0 1980 Source: NREL Energy Analysis Office (www.nrel.gov/analysis/docs/cost_curves_2002.ppt) 1These graphs are reflections of historical cost trends NOT precise annual historical data. Updated: October 2002 1990 2000 2010 2020 Fossil fuel reforming is a method of producing hydrogen or other useful products from fossil fuels such as natural gas. This is achieved in a processing device called a reformer which reacts steam at high temperature with the fossil fuel. The steam methane reformer is widely used in industry to make hydrogen. There is also interest in the development of much smaller units based on similar technology to produce hydrogen as a feedstock for fuel cells [1]. Small-scale steam reforming units to supply fuel cells are currently the subject of research and development, typically involving the reforming of methanol or natural gas[2] but other fuels are also being considered such as propane, gasoline, autogas, diesel fuel, and ethanol.[3] During the conversion of the fossil fuel into hydrogen, carbon is released into the atmosphere, typically as carbon dioxide.[4] As a result, fuel cell systems using reformed fossil fuels would emit substantial amounts of carbon dioxide, so would not make much contribution to reducing carbon dioxide emissions. Steam reforming of natural gas or syngas sometimes referred to as steam methane reforming (SMR) is the most common method of producing commercial bulk hydrogen as well as the hydrogen used in the industrial synthesis of ammonia. It is also the least expensive method.[5] At high temperatures (700 – 1100 °C) and in the presence of a metal-based catalyst (nickel), steam reacts with methane to yield carbon monoxide and hydrogen. These two reactions are reversible in nature. CH4 + H2O → CO + 3 H2 Additional hydrogen can be recovered by a lower-temperature gas-shift reaction with the carbon monoxide produced. The reaction is summarized by: CO + H2O → CO2 + H2 The first reaction is strongly endothermic (consumes heat), the second reaction is mildly exothermic (produces heat). The United States produces nine million tons of hydrogen per year, mostly with steam reforming of natural gas. The worldwide ammonia production, using hydrogen derived from steam reforming, was 109 million metric tonnes in 2004.[6] This SMR process is quite different from and not to be confused with catalytic reforming of naphtha, an oil refinery process that also produces significant amounts of hydrogen along with high octane gasoline. The efficiency of the process is approximately 65% to 75%. Gasification is a process that converts carbonaceous materials, such as coal, petroleum, biofuel, or biomass, into carbon monoxide and hydrogen by reacting the raw material, such as house waste, or compost at high temperatures with a controlled amount of oxygen and/or steam. The resulting gas mixture is called synthesis gas or syngas and is itself a fuel. Gasification is a method for extracting energy from many different types of organic materials. The advantage of gasification is that using the syngas is potentially more efficient than direct combustion of the original fuel because it can be combusted at higher temperatures or even in fuel cells, so that the thermodynamic upper limit to the efficiency defined by Carnot's rule is higher or not applicable. Syngas may be burned directly in internal combustion engines, used to produce methanol and hydrogen, or converted via the Fischer-Tropsch process into synthetic fuel. Gasification can also begin with materials that are not otherwise useful fuels, such as biomass or organic waste. In addition, the high-temperature combustion refines out corrosive ash elements such as chloride and potassium, allowing clean gas production from otherwise problematic fuels. Gasification of fossil fuels is currently widely used on industrial scales to generate electricity. However, almost any type of organic material can be used as the raw material for gasification, such as wood, biomass, or even plastic waste. Gasification relies on chemical processes at elevated temperatures >700°C, which distinguishes it from biological processes such as anaerobic digestion that produce biogas In a gasifier, the carbonaceous material undergoes several different processes: The pyrolysis (or devolatilization) process occurs as the carbonaceous particle heats up. Volatiles are released and char is produced, resulting in up to 70% weight loss for coal. The process is dependent on the properties of the carbonaceous material and determines the structure and composition of the char, which will then undergo gasification reactions. 2. The combustion process occurs as the volatile products and some of the char reacts with oxygen to form carbon dioxide and carbon monoxide, which provides heat for the subsequent gasification reactions. Letting C represent a carbon-containing organic compound, the basic reaction here is 3. The gasification process occurs as the char reacts with carbon dioxide and steam to produce carbon monoxide and hydrogen, via the reaction 4. In addition, the reversible gas phase water gas shift reaction reaches equilibrium very fast at the temperatures in a gasifier. This balances the concentrations of carbon monoxide, steam, carbon dioxide and hydrogen. In essence, a limited amount of oxygen or air is introduced into the reactor to allow some of the organic material to be "burned" to produce carbon monoxide and energy, which drives a second reaction that converts further organic material to hydrogen and additional carbon dioxide. http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www2.esecmirandela.rcts.pt/E_Vegatais/sl_41.jpg&imgrefurl=http://www2.esecmirandela.rcts.pt/E_Vegatais/dicotiledonea1.htm&usg=__NATTNka0pvJG0eg4aYc81eLcGbE=&h=375&w =500&sz=45&hl=en&start=10&um=1&itbs=1&tbnid=RVTyiwiANQ6LUM:&tbnh=98&tbnw=130&prev=/imag es%3Fq%3Dparenquima%2Blacunoso%26um%3D1%26hl%3Den%26sa%3DG%26rlz%3D1I7SUNC_ptPT%26tbs%3Disch:1 The leaves of C4 plants have Kranz anatomy. The xylem and phloem of these leaves are surrounded by thick walled parenchyma cells called bundle sheath cells where most of the photosynthesis takes place. http://www.agroinformacion.com/leer-contenidos.aspx?articulo=129 •Para a colza, (por ordem decrescente de aptidão) • solos profundos franco-arenosos, ricos em húmus (MO) e nutrientes • francos, ricos em MO http://www.afcee.brooks.af.mil/ldg/s12Irrigation/c05Appendix.html • franco-argilosos % areia % areia Diagramas da textura do solo loam: franco sand: areia (arenosa) silt: limo (limosa) http://searchstorage.techtarget.com/sDefinition/0,,sid5_gci49 9008,00.html Prefix Symbol(s) Power of 10 Power of 2 yoctoy 10-24 * -zeptoz 10-21 * -attoa 10-18 * -femtof 10-15 * -picop 10-12 * -nanon 10-9 * -microm 10-6 * -millim 10-3 * -centic 10-2 * -decid 10-1 * -(none) -100 20 dekaD 101 * -hectoh 102 * -kilok or K ** 103 210 megaM 106 220 gigaG 109 230 teraT 1012 240 petaP 1015 250 exaE 1018 * 260 zettaZ 1021 * 270 yottaY 1024 * 280 * Not generally used to express data speed ** k = 103 and K = 210