COELCE Companhia Energética do Ceará DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD GERÊNCIA DE ENGENHARIA E OBRAS DE ALTA TENSÃO - GERENG FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM COELCE Companhia Energética do Ceará DOCUMENTO NORMATIVO NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará I Revisão 1 Emissão MAI/2002 APRESENTAÇÃO A presente Norma Técnica NT- 002/2001 substitui as Normas Técnicas, NT- 002/91 e NT- 005/87. Os consumidores, projetistas, instaladores, inspetores da COELCE e demais usuários deste documento encontrarão informações sobre as condições gerais para fornecimento de energia elétrica, às instalações elétricas em tensão primária de distribuição (13,8 kV). São fornecidos os critérios básicos para instalação do ponto de entrega de energia e localização da medição, ajuste das proteções, dimensionamento dos cubículos da subestação e geradores, além de apresentar o roteiro que disciplina a apresentação e aceitação dos projetos. Esta Norma é aplicável às instalações novas, reformas e ampliações, quer tais instalações sejam provisórias, públicas ou particulares. Elaboração: Jacinta Maria Mota Sales - DNORM José Deusimar Ferreira - DNORM Colaboradores: Brisamor Aguiar Ximenes - DCLIM Kleber Rodrigues de Andrade Júnior - DQUAE Francisco das Chagas Andrade - DGEMP Apoio: Pedro Paulo Menezes Neto - DNORM Maria Alvilmar Nogueira Varela - DNORM Felipe Leite Cardoso dos Santos - DNORM NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará II Revisão 1 Emissão MAI/2002 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................1 2 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................1 3 CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................................................................1 4 TERMINOLOGIA ...........................................................................................................................................................1 4.1 ATERRAMENTO ............................................................................................................................................................1 4.2 BAIXA TENSÃO (BT)....................................................................................................................................................1 4.3 CAIXA DE MEDIÇÃO .....................................................................................................................................................1 4.4 CARGA INSTALADA ......................................................................................................................................................1 4.5 COMPARTIMENTO.........................................................................................................................................................2 4.6 CONJUNTO DE MANOBRA, CONTROLE E TRANSFORMAÇÃO EM INVÓLUCRO METÁLICO ..............................................2 4.7 CONSUMIDOR ...............................................................................................................................................................2 4.8 CONTRATO DE ADESÃO ................................................................................................................................................2 4.9 CONTRATO DE FORNECIMENTO ....................................................................................................................................2 4.10 DEMANDA CONTRATADA ...........................................................................................................................................2 4.11 DEMANDA FATURÁVEL ..............................................................................................................................................2 4.12 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA.........................................................................................................................................2 4.13 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA.....................................................................................................................................2 4.14 FATOR DE CARGA.......................................................................................................................................................3 4.15 FATOR DE DEMANDA .................................................................................................................................................3 4.16 FATOR DE POTÊNCIA ..................................................................................................................................................3 4.17 INVÓLUCROS ..............................................................................................................................................................3 4.18 LIGAÇÃO PROVISÓRIA ................................................................................................................................................3 4.19 MÉDIA TENSÃO (MT) ................................................................................................................................................3 4.20 POSTO DE MEDIÇÃO ...................................................................................................................................................3 4.21 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ......................................................................................................................................3 4.22 POTÊNCIA INSTALADA ...............................................................................................................................................3 4.23 SUBESTAÇÃO..............................................................................................................................................................3 4.24 SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA .................................................................................................4 4.25 TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................................................4 4.26 TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................................................4 4.27 UNIDADE CONSUMIDORA ...........................................................................................................................................4 4.28 UNIDADE CONSUMIDORA DO GRUPO “A” ..................................................................................................................4 4.29 ZONA DE CORROSÃO DESPREZÍVEL OU MODERADA ..................................................................................................4 4.30 ZONA DE CORROSÃO MEDIANA .................................................................................................................................4 4.31 ZONA DE CORROSÃO SEVERA ....................................................................................................................................4 4.32 ZONA DE CORROSÃO MUITO SEVERA ........................................................................................................................4 5 LIMITES DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................................4 6 ENTRADA DE SERVIÇO...............................................................................................................................................6 6.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS DA ENTRADA ........................................................................................................................6 7 SUBESTAÇÕES.............................................................................................................................................................10 7.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS .........................................................................................................................................10 7.2 SUBESTAÇÃO DE INSTALAÇÃO EXTERIOR ..................................................................................................................11 7.3 SUBESTAÇÃO DE INSTALAÇÃO INTERIOR ...................................................................................................................12 7.4 SUBESTAÇÕES EM INVÓLUCROS METÁLICOS .............................................................................................................13 7.5 ESPECIFICAÇÕES DAS SUBESTAÇÕES EM INVÓLUCROS METÁLICOS ...........................................................................14 8 MEDIÇÃO ......................................................................................................................................................................17 8.1 GENERALIDADES ........................................................................................................................................................17 8.2 TIPOS DE MEDIÇÃO ....................................................................................................................................................18 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Companhia Energética do Ceará Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição III Revisão 1 Emissão MAI/2002 9 PROTEÇÃO ELÉTRICA E SECCIONAMENTO .....................................................................................................19 9.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................19 9.2 PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO PROVOCADOS POR DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E MANOBRAS .................19 9.3 PROTEÇÃO ELÉTRICA CONTRA CONDIÇÕES ANORMAIS DE SERVIÇO..........................................................................20 10 ATERRAMENTO ........................................................................................................................................................21 10.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO DA SUBESTAÇÃO .........................................................................................................21 10.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO DOS PÁRA-RAIOS .........................................................................................................22 11 ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ............................................................23 12 GERAÇÃO PRÓPRIA ................................................................................................................................................24 12.1 GERADORES COM INTERRUPÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ..........................................................................24 12.2 GERADORES SEM INTERRUPÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ..........................................................................24 12.3 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ..........................................................................................................................24 12.4 INSTALAÇÃO DO GRUPO GERADOR ..........................................................................................................................25 12.5 INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO ................................................................................................................................25 12.6 TERMO DE RESPONSABILIDADE ................................................................................................................................25 12.7 ACORDO OPERACIONAL ...........................................................................................................................................25 13 PROJETO .....................................................................................................................................................................25 13.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................................................25 13.2 ANÁLISE E ACEITAÇÃO DO PROJETO ........................................................................................................................27 14 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA ....................................................................................................28 ANEXOS ............................................................................................................................................................................29 ANEXO I – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONSULTA PRÉVIA ...............................................................................29 ANEXO II – MODELO DE REQUERIMENTO PARA ACEITAÇÃO DE PROJETO .....................................................................30 ANEXO III – MODELO DE REQUERIMENTO PARA INSPEÇÃO E LIGAÇÃO ........................................................................31 ANEXO IV – MODELO DE PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA ..........................................................................................32 TABELAS ..........................................................................................................................................................................33 TABELA 1 – DIMENSÕES DOS CORREDORES DE CONTROLE E MANOBRA ......................................................................33 TABELA 2 – DIMENSÕES DOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS ...................................................................................33 TABELA 3 – DIMENSIONAMENTO DOS ELOS FUSÍVEIS PRIMÁRIOS ................................................................................34 TABELA 4 – DIMENSÕES MÍNIMAS DO BARRAMENTO DE MÉDIA TENSÃO ....................................................................34 TABELA 5 – AFASTAMENTO DOS BARRAMENTOS DE MÉDIA TENSÃO NO INTERIOR DE CUBÍCULOS METÁLICOS ........34 TABELA 6 – CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO DE BAIXA TENSÃO ...........................................................35 TABELA 7 – DIMENSIONAMENTO PELO ESFORÇO MECÂNICO DO BARRAMENTO...........................................................36 TABELA 8 – DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO PELO ESFORÇO MECÂNICO...........................................................37 TABELA 9 – AFASTAMENTO MÁXIMO DOS ISOLADORES DE APOIO DO BARRAMENTO .................................................38 TABELA 10 – AFASTAMENTO MÁXIMO DOS ISOLADORES DE APOIO DO BARRAMENTO ...............................................39 TABELA 11 – FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS ............................................................................40 TABELA 12 – FATOR DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO ........................................................................41 TABELA 13 – FATOR DE DEMANDA PARA CONDICIONADORES DE AR ...........................................................................42 TABELA 14 – POTÊNCIA EM KW PARA CONDICIONADORES DE AR...............................................................................42 TABELA 15 – FATOR DE DEMANDA PARA ELEVADORES ...............................................................................................43 TABELA 16 – FATOR DE UTILIZAÇÃO - FU....................................................................................................................43 TABELA 17 – FATOR DE SIMULTANEIDADE - FS ...........................................................................................................43 TABELA 18 – DIMENSIONAMENTO DOS EXAUSTORES ...................................................................................................44 TABELA 19 – CAPACIDADE TOTAL DE RESFRIAMENTO .................................................................................................44 TABELA 20 – DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO GERAL E DOS CONDUTORES DE BT .................................................45 TABELA 21 – GRAUS DE PROTEÇÃO INDICADOS PELO PRIMEIRO NUMERAL CARACTERÍSTICO .....................................46 TABELA 22 – GRAUS DE PROTEÇÃO INDICADOS PELO SEGUNDO NUMERAL CARACTERÍSTICO .....................................47 TABELA 23 – FATOR DE DEMANDA MÉDIO POR RAMO DE ATIVIDADE .........................................................................48 DESENHOS .............................................................................................................................................................. 57 A 83 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 1/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 1 INTRODUÇÃO 1.1 Esta Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem periodicamente, consultar a COELCE quanto às eventuais alterações. 1.2 As prescrições desta Norma não implicam no direito do consumidor imputar à COELCE quaisquer responsabilidades com relação à qualidade de materiais ou equipamentos, por ele adquiridos, com relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurança de terceiros, decorrentes da má utilização e conservação dos mesmos ou do uso inadequado da energia, ainda que a COELCE tenha aceito o projeto e/ou procedido vistoria. 1.3 A presente Norma não invalida qualquer outra sobre o assunto que estiver em vigor ou for criada pela ABNT, ou outro órgão competente. No entanto, em qualquer ponto onde, porventura, surgirem divergências entre esta Norma e outras emanadas dos órgãos supracitados prevalecem as exigências mínimas aqui contidas, até a sua modificação, se for o caso. 2 OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos projetistas, instaladores e consumidores, com relação à elaboração de projetos e execução de suas instalações, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica de forma adequada e com todos os cuidados especiais que a energia elétrica requer. 3 CAMPO DE APLICAÇÃO O campo de aplicação desta Norma abrange as instalações consumidoras em tensão primária de distribuição (13,8 kV) novas, a reformar ou provisórias, respeitando-se o que prescreve a NBR-14.039 e a Legislação em vigor. Os Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras serão regidos pela NT-003 – Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras, com exceção da(s) unidade(s) consumidora(s) situada(s) nos mesmos, cuja carga instalada seja superior a 100 kW, que são regidas pela presente Norma. 4 TERMINOLOGIA 4.1 Aterramento Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o NEUTRO. 4.2 Baixa Tensão (BT) Tensão nominal até o limite de 1.000 volts. 4.3 Caixa de Medição Caixa lacrável, destinada à instalação do(s) medidor(es) e seus acessórios. 4.4 Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 2/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 4.5 Compartimento Parte de um conjunto de manobra, controle e transformação em invólucro metálico, totalmente fechado, exceto as aberturas necessárias para interligações, controle ou ventilação. 4.6 Conjunto de Manobra, Controle e Transformação em Invólucro Metálico É o conjunto de manobra, controle e transformação em invólucro metálico no qual os componentes são dispostos em compartimentos separados com divisões metálicas, previstos para serem aterrados. 4.7 Consumidor É a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a COELCE o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme o caso. 4.8 Contrato de Adesão Instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pela COELCE ou pelo consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral. 4.9 Contrato de Fornecimento Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. 4.10 Demanda Contratada Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW). 4.11 Demanda Faturável Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW). 4.12 Energia Elétrica Ativa Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh). 4.13 Energia Elétrica Reativa Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Companhia Energética do Ceará Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição 3/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 4.14 Fator de Carga Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. 4.15 Fator de Demanda Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. 4.16 Fator de Potência Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. 4.17 Invólucros Parte que envolve o conjunto de manobra, controle e transformação em chapa metálica, incluindo seus compartimentos, usada para impedir que as pessoas, acidentalmente se aproximem das partes vivas ou móveis nele contidas e para proteger os componentes internos contra os efeitos externos. 4.18 Ligação Provisória A concessionária poderá considerar como fornecimento provisório o que se destinar ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica. 4.19 Média Tensão (MT) Limite de tensão nominal acima de 1.000 V e abaixo de 69 kV. No sistema COELCE a Média Tensão é de 13,8 kV. 4.20 Posto de Medição É o local reservado à instalação dos equipamentos e acessórios utilizados na medição de um determinado consumidor, podendo ou não conter a caixa de medição. 4.21 Posto de Transformação É o local destinado à instalação dos equipamentos e acessórios destinados a transformar tensão, corrente ou freqüência. 4.22 Potência Instalada Soma das potências nominais dos transformadores instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilovolt-ampère (kVA). 4.23 Subestação Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 4/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 4.24 Subestação Transformadora Compartilhada Subestação transformadora particular utilizada para fornecimento simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras do Grupo “A”. de energia elétrica 4.25 Tensão Primária de Distribuição Tensão de 13,8 kV utilizada nas redes de distribuição da COELCE, entre o secundário de suas subestações e os transformadores de distribuição. 4.26 Tensão Secundária de Distribuição Tensão de 380/220 V, tensão trifásica e tensão monofásica, respectivamente. 4.27 Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 4.28 Unidade Consumidora do Grupo “A” Unidade Consumidora que recebe energia em tensão igual ou superior a 2.300 volts. 4.29 Zona de Corrosão Desprezível ou Moderada É aquela em que a corrosão se verifica aproximadamente entre 15 e 25 anos, comprometendo sem riscos o desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas localizadas a partir de 20 km de distância da orla marítima. 4.30 Zona de Corrosão Mediana É aquela em que a corrosão se verifica aproximadamente entre 10 e 15 anos, com comprometimento moderado de riscos para os equipamentos e materiais. São zonas localizadas a distâncias maiores que 6 km e menores que 20 km da orla marítima, não estando diretamente expostas a ação corrosiva. 4.31 Zona de Corrosão Severa É aquela em que corrosão se verifica aproximadamente entre 5 e 10 anos, comprometendo com riscos o desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas localizadas a distâncias maiores que 3 km e menores que 6 km da orla marítima, podendo existir alguns anteparos naturais ou artificiais, não estando diretamente expostas a ação corrosiva. 4.32 Zona de Corrosão Muito Severa É aquela em que a corrosão se verifica no período de até 5 anos, comprometendo severamente o desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas expostas diretamente a ação corrosiva, sem nenhum anteparo natural ou artificial, ficando no máximo até 3 km da praia, de portuários salinos e embocaduras de rios. 5 LIMITES DE FORNECIMENTO A COELCE informará ao interessado a tensão de fornecimento para a unidade consumidora, com observância dos seguintes limites: 5.1 O fornecimento será em média tensão (13,8 kV) quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 5/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 5.2 COELCE poderá estabelecer a tensão de fornecimento sem observar os limites de que trata o Item 5.1, quando a unidade consumidora incluir-se em um dos seguintes casos: a) For atendível, em princípio, em tensão primária de distribuição, mas situar-se em prédio de múltiplas unidades consumidoras predominantemente passíveis de inclusão no critério de fornecimento em tensão secundária de distribuição e não oferecer condições para ser atendida nesta tensão; b) Estiver localizada em área servida por sistema subterrâneo de distribuição, ou prevista para ser atendida pelo referido sistema de acordo com o plano já configurado no Programa de Obras da COELCE; c) Estiver localizada fora do perímetro urbano; d) Tiver equipamentos que pelas suas características de funcionamento ou potência, possam prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores; e) Havendo conveniência técnica e econômica para o sistema elétrico da COELCE, não acarretar prejuízo ao interessado. 5.3 O responsável pela unidade consumidora atendível, segundo os limites referidos nos Itens 5.1 e 5.2, poderá optar por tensão de fornecimento diferente daquela estabelecida pela COELCE desde que havendo viabilidade técnica do sistema elétrico, assuma os investimentos adicionais necessários ao atendimento no nível de tensão pretendido. 5.4 O aumento de carga que venha a caracterizar a unidade consumidora, suprida em tensão secundária de distribuição, em unidade consumidora suprida em tensão primária de distribuição, exigirá do interessado providências cabíveis, a fim de adequar a sua instalação às exigências constantes desta Norma. 5.5 Qualquer aumento ou redução da potência instalada em transformação deve ser precedida da aceitação do projeto elétrico. A COELCE ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço, podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras. 5.6 Poderá ser efetuado fornecimento em tensão primária de distribuição a mais de uma unidade consumidora do Grupo “A”, através de subestação transformadora compartilhada, devendo ser atendidos os seguintes requisitos: a) O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no mesmo local, condicionar-se-á à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos nas normas e/ou padrões da COELCE; b) Poderá ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo “A”, por meio de subestação transformadora compartilhada, desde que pactuados e atendidos os requisitos técnicos da COELCE e dos consumidores; c) As medições individualizadas deverão ser integralizadas para fins de faturamento quando, por necessidade técnica, existirem vários pontos de entrega no mesmo local; d) Somente poderão compartilhar subestação transformadora, unidades consumidoras do Grupo “A”, localizadas em uma mesma propriedade e/ou cujas propriedades sejam contíguas, sendo vedada utilização de propriedade de terceiros, não envolvidos no referido compartilhamento, para ligação de unidade consumidora que participe do mesmo; e) Não será permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento e a COELCE; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 6/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 f) Os investimentos necessários, projeto, construção, manutenção e operação sejam de responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislação em vigor. 6 ENTRADA DE SERVIÇO É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação, fixação, caminhamento, sustentação e proteção dos condutores, que vão do ponto de ligação da rede até a medição do consumidor. 6.1 Elementos Essenciais da Entrada Além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica, os elementos essenciais da entrada são: − ponto de ligação; − ramal de ligação; − ponto de entrega; − ramal de entrada. 6.1.1 Ponto de Ligação É o ponto da rede da COELCE do qual deriva o ramal de ligação. 6.1.2 Ramal de Ligação É o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede primária da COELCE e o ponto de entrega. 6.1.2.1 Prescrição do Ramal de Ligação Derivado de Rede Aérea a) Deve ser de montagem necessariamente aérea e ao tempo em toda a sua extensão e ter comprimento máximo de 40 metros; b) Os condutores devem ser escolhidos pela COELCE e a sua instalação deve obedecer às recomendações dos fabricantes e às das Normas ABNT específicas; c) Ser projetado, construído, operado e mantido pela COELCE, com a participação financeira do consumidor de acordo com a legislação em vigor; d) O condutor mais baixo do ramal de ligação deve manter altura mínima com referência ao piso ou solo, de 6 metros ou 5,5 metros, quando respectivamente, houver trânsito de veículos ou apenas de pedestres, sejam em áreas privadas ou públicas. Dependendo das peculiaridades de trabalho na área da entrada de serviço pode ser necessário o uso de cabo isolado, a critério da COELCE, ou altura maior por razões de segurança, especialmente nos cruzamentos; e) A COELCE, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu sistema no qual há condições técnicas para derivar o ramal de ligação para a unidade consumidora; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 7/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 f) A classe de isolamento requerida é de 15 kV, no mínimo, conforme Capítulo 11, não podendo ser inferior a tensão estabelecida para a rede de distribuição da qual deriva o ramal de ligação. Quando a unidade consumidora estiver localizada em área sujeita a poluição atmosférica salina severa e muito severa, o isolamento mínimo é de 25 kV; g) Os equipamentos de manobra instalados na derivação do ramal de ligação devem ser operados exclusivamente pela COELCE; h) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, áreas ou quaisquer outros elementos fixos não pertencentes à rede, devendo qualquer condutor do ramal estar afastado dos elementos supracitados de no mínimo 1,5 metros na horizontal e 3,0 metros na vertical. Não estão incluídos, neste caso, as janelas de ventilação e iluminação dos postos de medição, proteção e transformação; i) Não deve cruzar outro terreno que não seja o da unidade consumidora, salvo quando não houver acesso direto entre a rede e o ponto de entrega, caso em que o interessado da unidade consumidora, ou seu representante legal, se responsabilizará por escrito sobre uma eventual exigência do(s) proprietário(s) do terreno para a retirada do ramal de ligação, ficando os encargos financeiros e o caminhamento do novo ramal por conta exclusiva do interessado; j) Não deve haver edificações definitivas ou provisórias, plantações de médio ou grande porte sob o mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano, a critério da COELCE, seja em domínio público ou privado; k) No caso de travessia de cerca ou grade metálica deve haver aterramento no trecho sob o ramal e seccionamento nos trechos maiores que 20 metros, conforme previsto nos Critérios de Projeto da COELCE; l) A COELCE não se responsabiliza por quaisquer danos decorrentes da aproximação ou de contato acidental de suas redes com tubovias, passarelas, elevados, marquises, etc., no caso da construção ter sido edificada posteriormente à ligação da unidade consumidora. 6.1.3 Ponto de Entrega É o ponto de conexão do sistema elétrico da COELCE com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade de fornecimento. Pode ser na primeira estrutura dentro do terreno particular, ou na fachada do imóvel e obedecer as seguintes prescrições: a) Cada unidade consumidora deve ter apenas um ponto de entrega; b) Na ligação de unidades consumidoras construídas sem recuo, com relação ao alinhamento da via pública, o ponto de entrega se localiza no limite de propriedade particular com alinhamento da via pública, na própria fachada da unidade consumidora; c) Na ligação de unidades consumidoras construídas recuadas do alinhamento da via pública, desde que o terreno da mesma atinja o alinhamento supracitado, o ponto de entrega se localiza no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação em propriedade particular, podendo ser na própria fachada ou em poste particular (Desenhos 002.01 a 002.04); NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 8/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 d) Na ligação de unidades consumidoras cujo acesso as mesmas cruze terrenos de terceiros, o ponto de entrega localiza-se no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, que é obrigatoriamente em poste, em propriedade particular contígua à via pública, não necessariamente do consumidor. Neste caso o ramal de entrada não pode ser subterrâneo e deve atender as prescrições da alínea “i” do subitem 6.1.1; e) Todos os materiais e equipamentos do ponto de entrega, tais como: poste, cruzetas, isoladores, pára-raios, muflas, chaves, etc. são de responsabilidade do consumidor; f) É de responsabilidade do consumidor, manter a adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade consumidora. 6.1.4 Ramal de Entrada É o conjunto de condutores com respectivos materiais necessários à fixação e interligação elétrica do ponto de entrega à medição. O ramal de entrada pode ser aéreo ou subterrâneo e deve obedecer às seguintes prescrições: a) Ser construído, mantido e reparado às custas do interessado; b) Quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e supervisão da COELCE; c) A COELCE se isentará da responsabilidade de quaisquer danos pessoais e/ou materiais que a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a terceiros; d) Não é permitida a travessia de via pública; e) O(s) poste(s) do ramal de entrada deve(m) ser localizado(s) de modo a não permitir abalroamento de veículos. 6.1.4.1 Ramal de Entrada Aéreo Além das anteriores, deve obedecer às seguintes prescrições: a) As definidas nas alíneas “f”, “h”, “i” e “k” do item 6.1.2.1; b) Os condutores podem ser de cobre ou alumínio sendo que o uso do alumínio só é permitido nos ramais derivados de linhas cujos condutores sejam também de alumínio. Sua seção deve ser dimensionada pelo projetista e aceita pela COELCE; c) O primeiro vão a partir do ponto de entrega não deve ultrapassar a 60 metros. 6.1.4.2 Ramal de Entrada Subterrâneo É o conjunto de condutores e acessórios cujo caminhamento se faz, em parte ou no todo, em nível abaixo da superfície do solo, com os respectivos materiais necessários à sua fixação e interligação elétrica do ponto de entrega à medição. O ramal de entrada subterrâneo não pode ultrapassar a 50 metros de comprimento e deve obedecer às seguintes prescrições: NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 9/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 a) Os cabos devem ser preferencialmente instalados em dutos. Se diretamente enterrados, total ou parcialmente, devem ser à prova de umidade e ter proteção adequada de acordo com o Desenho 002.05; b) O(s) duto(s) deve(m) situar-se a uma profundidade de 0,65 m, e quando cruzar locais destinados a trânsito interno de veículos, ser convenientemente protegido(s) por uma das formas sugeridas no Desenho 002.06; c) Deve ser derivado de uma estrutura fixada em terreno da própria unidade consumidora e ser aceito pela COELCE; d) Não deve cruzar terreno(s) de terceiro(s); e) No trecho fora do solo, o ramal de entrada subterrâneo deve ser protegido mecanicamente até a uma altura de 5 m, através de eletroduto de aço zincado de diâmetro interno mínimo igual a 100 mm, ou por outro meio que ofereça a mesma segurança. Nas extremidades dos eletrodutos deve ser prevista proteção mecânica contra danificação do isolamento dos condutores; f) Deve ser construída uma caixa de passagem a 0,70 m do poste de derivação do ramal de entrada subterrâneo; g) O comprimento máximo retilíneo entre duas caixas de passagem é de 30 m; h) Em todo ponto onde haja mudança de direção no caminhamento do ramal de entrada, com ângulo superior a 45 graus, deve ser construída uma caixa de passagem; i) É conveniente que as caixas de passagem sejam construídas de modo que permitam folga nos condutores de acordo com o raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante; j) As caixas de passagem devem ter dimensões mínimas internas de 0,80 x 0,80 x 0,80 m, com uma camada de brita de 0,10 m no fundo da mesma. O tampão de entrada da caixa deve permitir a inscrição de um círculo de 0,60 m de diâmetro; k) Não serão aceitas emendas nem derivações nos cabos do ramal de entrada subterrâneo; l) Quando for utilizada curva de 90 graus para permitir a descida ou subida dos condutores do ramal de entrada subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo; m) Todo ramal de entrada subterrâneo, de preferência, deve ser composto de 3 cabos unipolares, recomendando-se a instalação de um cabo reserva da mesma natureza dos cabos energizados; n) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser impermeabilizadas com materiais que permitiam posterior remoção, sem danos aos dutos e ao isolamento dos cabos; o) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no sentido das caixas de passagens, conforme mostra o Desenho 002.06. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 10/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 6.1.4.3 Ramal de Entrada Misto É aquele constituído de uma parte aérea e outra subterrânea. Seu projeto e construção deve obedecer às prescrições pertinentes dos ramais de entrada aéreo e subterrâneo. O trecho subterrâneo não pode ultrapassar 50 metros de comprimento. 7 SUBESTAÇÕES 7.1 Recomendações Gerais a) As subestações devem ser localizadas em local de livre e fácil acesso em condições adequadas de iluminação, ventilação e segurança; b) Todos os compartimentos da subestação devem ser destinados exclusivamente a instalação de equipamentos de transformação, proteção, medição e outros, necessários ao atendimento da unidade consumidora; c) O arranjo dos equipamentos da subestação deve ser feito de modo a permitir facilidade de operação e remoção; d) A subestação deve ser provida de pelo menos uma unidade de extintor de incêndio para uso em eletricidade, instalada nas imediações da porta de acesso a pessoas. O meio extintor deve ser gás carbônico e o aparelho deve estar de acordo com a NBR-11.716; e) Os corredores destinados à operação de equipamentos e os acessos devem ter dimensões mínimas de acordo com a Tabela 1. Devem ficar permanentemente livres, não podendo em hipótese alguma, ser empregados para outras finalidades; f) Os postos devem ser providas de iluminação artificial e sempre que possível, de iluminação natural. Devem possuir também iluminação de segurança, com autonomia mínima de 2 horas; g) Todas as aberturas de iluminação e ventilação devem ser providas de telas metálicas resistentes, com malha de no mínimo 5 mm e no máximo 13 mm, instaladas externamente. Quando as aberturas tiverem por finalidade apenas a iluminação, as telas metálicas podem ser substituídas por vidro aramado; h) Os postos de transformação destinados a unidades de potência igual ou superior a 500 kVA, em líquido isolante, devem dispor de um sistema de drenagem adequado, de maneira a limitar a quantidade de óleo, que possivelmente possa ser derramado, devido a um rompimento eventual do tanque do transformador. Como sugestão, ver Desenho 002.15; i) As aberturas de acesso de serviço de emergência devem abrir para fora e apresentar facilidade de abertura pelo lado interno; j) As subestações devem ter características construtivas definitivas, ser de materiais incombustíveis e de estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança aos operadores; k) Devem ser atendidas as normas de segurança aplicáveis; l) No interior dos postos deve estar disponível, em local de fácil acesso, um diagrama unifilar geral da instalação; Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 11/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 m) Devem ser fixadas externamente, nos locais possíveis de acessos à subestação e internamente nos locais possíveis de acessos às partes energizadas, placas com os dizeres “Perigo de Morte” e o respectivo símbolo; n) Todos os dizeres das placas e esquemas devem ser em língua portuguesa, sendo permitido o uso de línguas extrangeiras adicionais; o) Quando o posto de transformação fizer parte integrante da edificação, somente será permitido o emprego de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores secos. Considera-se como parte integrante o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo; p) As subestações que utilizam transformadores em líquido isolante não inflamável ou a seco podem ser instalados em qualquer pavimento; q) As dimensões e peso dos transformadores estão relacionados na Tabela 2, como orientação ao projetista; r) Os barramentos devem ser identificados com as seguintes cores: – Fase A – AZUL Fase B – BRANCO Fase C – VERMELHO – Neutro – AZUL CLARO – – 7.2 Subestação de Instalação Exterior São consideradas aquelas instaladas ao ar livre. Podem ser em invólucros metálicos próprios para uso ao tempo ou instaladas em postes. As subestações em invólucros metálicos devem atender ao item 7.5.1. As instaladas em postes, devem atender os seguintes critérios: a) Todas as partes energizadas do sistema primário devem ficar a uma altura mínima de 5 m em relação ao solo.; b) Os equipamentos devem apresentar condições necessárias de resistência e estabilidade, como também de isolamento adequado para instalação ao tempo; c) Admite-se a montagem (Desenho 002.08); de transformador em postes até a potência de 225 kVA d) É permitida a instalação da medição em mureta, distanciada, no máximo de 2 metros do poste, ou diretamente fixada no corpo da estrutura. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 12/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.3 Subestação de Instalação Interior São consideradas aquelas instaladas em locais inteiramente abrigados, cujos equipamentos não estejam sujeitos a intempéries. Podem ser classificadas em: 7.3.1 Instalações ao Nível do Solo ou Acima Devem satisfazer às seguintes prescrições: a) Havendo mais de um pavimento, a comunicação entre eles deve ser feita por meio de escada facilmente acessível, provida de corrimão e com largura mínima de 0,70 m. A distância entre o plano do primeiro espelho da escada e qualquer equipamento não pode ser inferior a 1,60 m; b) Nas subestações instaladas em nível superior ao do térreo deve ser prevista uma porta de acesso à via pública, com a finalidade de locomover os equipamentos, com dimensões mínimas iguais às do maior transformador mais 0,60 m; c) As portas de acesso a pessoas devem ser metálicas ou totalmente revestidas em chapas metálicas com dimensões mínimas de 0,80 x 2,10 m, abrindo, obrigatoriamente, para fora; d) A ventilação interior da subestação deve ser feita através, de no mínimo, duas janelas, construídas em forma de chicana com abertura mínima de 0,30 metros quadrados, para cada 100 kVA de capacidade instalada em transformação, sendo dispostas uma, o mais próximo possível do teto e a outra a 0,20 m do piso de maior cota, se possível colocadas em paredes opostas. Na impossibilidade de se ter ventilação natural, deve ser empregada ventilação forçada, que pode ser através de ar condicionado ou exaustores, dimensionados conforme Tabelas 18 ou 19; e) O pé direito mínimo deve ser de 3 m. Quando existir viga, é admitida uma altura mínima de 2,50 m, medida na face inferior da viga, desde que mantidas as demais distâncias de segurança; f) O teto deve ser de concreto armado, com espessura mínima de 0,05 m; g) As instalações com entrada aérea devem satisfazer as seguintes prescrições: − A altura da bucha de passagem de média tensão, deve ser de no mínimo 5 m; − A altura mínima do ponto de fixação dos isoladores de disco deve ser de 5,50 m; − A espessura mínima das paredes internas deve ser de 0,15 m e das paredes externas de 0,30 m; h) Nas instalações com entrada subterrânea, a espessura das paredes (internas e externas) devem ser de no mínimo de 0,15 m; i) Além destas devem ser observadas as alíneas “d”, “e”, “f” e “h” do subitem 7.1 e as alíneas “a”, “c”, “d” e “e” do subitem 7.3.1; j) As subestações de instalação acima do nível do solo devem ter sua laje convenientemente projetada em função do peso dos equipamentos a serem instalados. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 13/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.3.2 Instalações Abaixo do Nível do Solo A elaboração e apresentação do projeto deve satisfazer às seguintes prescrições: a) As paredes, piso e teto devem apresentar total impermeabilidade contra infiltração de água; b) Observadas as prescrições gerais sobre entrada e saída de energia, devem ser tomadas as devidas precauções contra a entrada de água, devendo os dutos serem vedados nas suas extremidades; c) Todos os postos devem ser providos de no mínimo duas aberturas: uma para acesso de material e outra para serviço de emergência, podendo esta última ser inscrita na abertura de acesso de materiais; d) As aberturas de acesso de materiais devem possuir dimensões compatíveis com o equipamento; e) Os acessos de serviço de emergência, quando laterais, devem ter as dimensões mínimas de 0,80 x 2,10 m, e quando localizados no teto, devem ter dimensões suficientes para permitir a inscrição de um círculo de 0,60 m de diâmetro; f) As paredes internas devem ter espessura mínima de 0,15 m; g) Além destas, devem ser observadas as alíneas “d”, “e”, “f” e “h” do subitem 7.1 e as alíneas “a”, “c”, “d” e “e” do subitem 7.3.1. 7.4 Subestações em Invólucros Metálicos As subestações modulares em invólucros metálicos podem ser construídas de formas diversas, obedecendo as recomendações desta NT- 002 e as distâncias da NBR-6979. Apresentamos a seguir os tipos básicos mais comumente utilizados. 7.4.1 Invólucro Metálico para Transformador com Flanges Laterais a) É uma subestação compacta que ocupa uma área reduzida, devendo ter grau de proteção mínima IP3X, onde o numeral 3 refere-se à proteção indicada na Tabela 21 e X pode assumir, dependendo da condição da instalação, qualquer valor da Tabela 22, de modo a oferecer segurança aos operadores em geral; b) É constituída de um transformador de construção especial, onde as buchas primárias e secundárias são fixadas lateralmente à carcaça e protegidos por um flange de seção retangular, que se acopla aos módulos metálicos, primários e secundários; c) Os módulos metálicos podem ser complementados acoplando-se novos invólucros aos existentes, caso haja necessidade de mais saída de ramais primários e secundários. 7.4.2 Invólucro Metálico para Transformador com Flanges Superior e Lateral É constituído de um transformador de construção convencional, acoplado aos módulos metálicos, primários e secundários, através de duas caixas flangeadas, sendo geralmente uma fixada na parte superior do transformador e a outra lateralmente. Deve ter grau de proteção IP3X. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 14/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.4.3 Invólucro Metálico com Tela Aramada Lateral Este tipo de subestação é constituída por transformadores instalados internamente a um invólucro metálico cuja cobertura é constituída em chapa de aço, e lateralmente protegido por uma tela aramada com malha de 5 a 13 mm, acoplados aos módulos metálicos primários e secundários. Dado o seu baixo grau de proteção, os módulos de transformação, que geralmente são fabricados com grau de proteção IPX1, não devem ser utilizados em ambientes poluídos notadamente por materiais de fácil combustão, ou em áreas onde haja presença de pessoas não habilitadas ao serviço de eletricidade. Só podem ser usados externamente se a tela não permitir que se atinja parte energizada dos equipamentos com grau de proteção estabelecido no subitem 7.5.1.2. 7.4.4 Invólucro Metálico em Chapa de Aço para Transformador Convencional Este tipo de subestação é constituída por transformador(es) instalado(s), internamente, a invólucros metálicos, constituídos totalmente de uma chapa de aço de espessura adequada. A ventilação dos módulos deve ser feita através de telas metálicas de 12 mm, ou por meio de venezianas convenientemente dimensionadas. Recomenda-se a instalação de exaustores telados, dimensionados conforme Tabela 18, montados no teto. Em módulos metálicos devem ser acoplados lateralmente através de parafusos ou solda, constituindo um módulo compacto, cujo grau de proteção é de, no mínimo, IP3X. 7.4.5 Invólucro Metálico com Chapa de Aço para Medição e Proteção a) Este tipo de subestação é constituída de módulos metálicos que abrigam apenas a medição e proteção; b) O grau de proteção mínimo que deve apresentar este tipo de módulo é de IP3X. 7.5 Especificações das Subestações em Invólucros Metálicos Os projetos de subestações modulares metálicos devem ser elaborados segundo a NBR-6979, NBR-6146 e as prescrições gerais estabelecidas a seguir: 7.5.1 Quanto à Construção 7.5.1.1 Os invólucros metálicos destinados a circuitos primários ou secundários, contendo equipamentos de medição, proteção e comando, devem ser ventilados através de venezianas ou telas metálicas, construídas de maneira a apresentarem grau de proteção IPX4 para os invólucros instalados ao tempo e IP2X para aqueles cuja instalação seja abrigada. 7.5.1.2 Os invólucros metálicos instalados ao tempo, com grau de proteção igual ou inferior a IP24 contendo circuitos primários e/ou secundários, devem ser localizados em áreas específicas dotadas de barreiras contra aproximação de pessoas não qualificadas e animais. a) Este grau de proteção implica em que os invólucros sejam protegidos contra os objetos sólidos maiores que 12 mm, e contra água projetada de qualquer direção contra o invólucro; b) As barreiras protetoras devem ser distanciadas de no mínimo 1,80 m dos invólucros, podem ser constituídas de muro de alvenaria, tela metálica com malha de, no mínimo 50 mm ou arame farpado devidamente fixado e distanciado de no máximo 100 mm. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Companhia Energética do Ceará Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição 15/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.5.1.3 Os invólucros metálicos instalados em áreas abrigadas cujo acesso somente seja permitido a pessoas habilitadas em serviço de eletricidade, contendo circuitos primários e/ou secundários, devem ter grau de proteção contra objetos sólidos superiores a 12 mm e contra queda de gotas d’água para uma inclinação máxima de 15°. 7.5.1.4 Os invólucros metálicos instalados em áreas abrigadas, cujo acesso seja permitido a pessoas não qualificadas para o serviço de eletricidade, contendo circuitos primários e/ou secundários, devem ter grau de proteção mínima IP32, isto é, devem ser protegidos contra a penetração de objetos sólidos superiores a 2,5 mm e contra queda de gotas d’água para uma inclinação máxima de 15°. 7.5.1.5 Não é permitida a instalação de chaves fusíveis indicadoras unipolares ou chaves secionadoras fusíveis tripolares no interior dos cubículos metálicos (Veja proteção no Capítulo 9). 7.5.1.6 Devem ser obedecidas as distâncias mínimas entre as peças sob tensão e entre estas e as que estão ligadas à terra, instaladas em invólucros metálicos, conforme Tabela 5. A distância entre os apoios dos barramentos é em função da corrente de curto-circuito (Tabela 7 e Tabela 8). 7.5.1.7 Os invólucros metálicos que contenham circuitos primários e/ou secundários devem ser constituídos de forma a suportar os efeitos dinâmicos resultantes das correntes de curto-circuito presumidas no ponto de instalação, devendo ter espessura mínima de 2,75 mm (12 USSG). 7.5.1.8 As chapas destinadas às portas, barreiras de proteção e divisórias devem ser no mínimo, de 2,0 mm (14 USSG), devendo ser soldados ou aparafusados todos os pontos necessários para a formação de um conjunto estrutural rígido. 7.5.1.9 Não se aceita a utilização de parafusos nas chapas que permitam o acesso ao cubículo de medição. 7.5.1.10 Quando for utilizada a chapa de aço de 2,0 mm (14 USSG) com área livre superior a 3,15 m2., devem ser adotados reforços cruzados efeitos em perfil com aba não inferior a 25 mm. 7.5.1.11 Os perfis de aço para suporte dos isoladores dos barramentos devem ter aba de no mínimo 50 mm. 7.5.1.12 Não deve ser possível abrir, desmontar ou remover, sem uso de ferramentas, as partes externas dos invólucros metálicos que contenham equipamentos e dispositivos sob tensão primária. 7.5.1.13 A remoção das partes que dão acesso aos equipamentos inseridos nos invólucros metálicos, contendo circuitos secundários, devem exigir o uso de ferramentas ou chave. 7.5.1.14 O espaçamento entre qualquer borda da porta, quando fechada, e a chapa metálica adjacente dos invólucros metálicos contendo circuitos primários e secundários, não deve exceder a 3,0 mm. 7.5.1.15 Os acessos aos invólucros metálicos contendo circuitos primários devem possuir uma barreira de proteção interposta entre os componentes ativos do circuito e a parte externa do invólucro. A referida barreira pode ser construída em tela com malha não superior a 13 mm ou em chapa de aço com espessura não inferior a 2,0 mm (14 USSG). NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 16/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.5.1.16 Exige-se que o mecanismo de articulação das barreiras dos invólucros metálicos, contendo circuitos primários e secundários, não permita, durante a remoção, a sua inclinação para o interior dos invólucros. 7.5.1.17 Recomenda-se que a remoção da barreira de proteção dos invólucros metálicos, contendo circuitos primários, deve implicar na desenergização do circuito principal através de um dispositivo de intertravamento, mecânico ou eletromecânico. 7.5.1.18 A posição de operação das chaves secionadoras, que interrompam circuitos primários ou secundários, deve ser visível. 7.5.1.19 Os invólucros metálicos instalados ao tempo, contendo circuitos primários e/ou secundários, devem possuir cobertura com um declive de, no mínimo, 10% na direção oposta das partes de acesso. 7.5.1.20 Devem ser previstos intertravamentos eletromecânicos para evitar operações das chaves secionadoras, estando o disjuntor na posição fechada. 7.5.1.21 No caso dos cubículos alojarem disjuntores extraíveis, devem ser utilizados dispositivos de intertravamento com as seguintes finalidades: a) Evitar o deslocamento do disjuntor da posição de operação, ou para esta posição, quando seus contatos estiverem fechados; b) Evitar que o disjuntor seja fechado, a menos que os dispositivos primários de desconexão estejam em contato total ou separados por uma distância segura; c) Manter firmemente o disjuntor em uma posição de operação; d) Descarregar, automaticamente, o mecanismo de fechamento, quando o disjuntor estiver sendo retirado do cubículo. 7.5.1.22 Devem ser previstos meios de travamento (por exemplo: cadeados) em dispositivos instalados nos circuitos principais, cuja operação incorreta possa causar danos, ou outros que sejam usados para assegurar distâncias de isolação durante os trabalhos de manutenção. 7.5.1.23 As subestações modulares devem possuir uma placa de identificação metálica ou material plástico duro, contendo as características físicas e elétricas, tais como: a) Número de série de fabricação; b) Data de fabricação; c) Tipo de uso (interno ou externo); d) Dimensões; e) Peso; f) Tensão nominal; g) Freqüência; h) Corrente nominal do barramento primário e do barramento secundário; i) Nível de isolamento; j) Grau de proteção. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Companhia Energética do Ceará Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição 17/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 7.5.1.24 Os compartimentos destinados aos medidores devem ser providos de um ponto de luz de no mínimo 40 W. 7.5.1.25 Os módulos metálicos de medição primária devem ser dotados de suportes destinados a fixação dos transformadores de corrente e potencial (TC e TP), obedecendo à furação apresentada no Desenho 002.17. 7.5.1.26 A caixa de medição deve ser interligada ao módulo de medição e ser fixada de modo a não permitir a sua remoção. A espessura da chapa não deve ser inferior a 2 mm (14 USSG). 7.5.1.27 Os orifícios da caixa de medição destinados à passagem dos condutores de interligação entre TP, TC e os medidores devem ter as suas bordas protegidas por material de superfícies lisas, com diâmetro que permita a fixação de eletroduto de 50 mm. 7.5.2 Quanto à Instalação 7.5.2.1 As subestações modulares não devem ser instaladas em locais sujeitos a vibrações, a abalroamento de automotivos ou a qualquer dano provocado por movimentação de peças. 7.5.2.2 Quando instalada ao tempo, deve ser evitada a localização da subestação modular sob árvores. 7.5.2.3 Os invólucros metálicos não devem ser instalados em locais excessivamente úmidos ou sujeitos a inundações. 7.5.2.4 Não é permitida a instalação dos invólucros metálicos sobre piso abaixo do qual passam tubulações contendo gases ou líquidos combustíveis. Também veda-se a localização da subestação modular em ambientes contendo depósitos de gases ou combustíveis inflamáveis. 7.5.2.5 Os compartimentos em alvenaria que abrigam subestações modulares, devem possuir ventilação conforme item 7.3.1 alínea “d” 7.5.2.6 As paredes e piso devem apresentar total impermeabilidade contra infiltração de água. 8 MEDIÇÃO 8.1 Generalidades a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto. Não é permitida medição única a mais de uma unidade consumidora; b) A instalação de um único consumidor que, a qualquer tempo, venha a ser transformada em múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações físicas e elétricas separadas, com vista à adequada medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão. Neste caso, o interessado deve obedecer as prescrições contidas na NT- 003; c) Medidores, transformadores de corrente, de potencial, e condutores secundários de interligação são fornecidos pela COELCE, cabendo ao interessado a reserva do espaço para sua instalação; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 18/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 d) Para os efeitos desta Norma o consumidor é responsável, na qualidade de depositário a título gratuito pela custódia dos equipamentos de medição conforme previsto na Resolução 456/2000 da ANEEL; e) Os transformadores de medição devem ser usados exclusivamente para este fim, e instalados em suporte ou cavalete padronizado nos Desenhos 002.16 e 002.17, ou outro tipo de instalação previamente aprovada pela COELCE; f) Os transformadores de potencial devem ser ligados antes dos transformadores de corrente, no sentido fonte-carga; g) O consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição ou ao sistema elétrico da concessionária, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou de deficiência técnica das instalações elétricas internas da unidade consumidora. h) A COELCE substituirá todo ou qualquer parte do equipamento de medição, sem ônus para o usuário, caso apresente defeito ou falhas não decorrentes de mau uso do mesmo; i) O cubículo de medição em alvenaria deve ter as dimensões mínimas estabelecidas no Desenho 002.09, e ser destinado exclusivamente aos equipamentos de medição; j) As caixas de medição estão padronizadas nos Desenhos 002.18 a 002.21; k) O cubículo e equipamentos de medição no interior da caixa de medição de energia devem ficar lacrados pela COELCE; l) A porta do cubículo de medição deve ter medições mínimas de 0,80 x 2,10 m, conter dispositivo para lacre e possuir a metade superior telada; m) A medição deve ficar em local de fácil acesso e no máximo a 50 m do alinhamento da via pública; n) A altura do visor do medidor deve ficar de 1,5 a 1,6 m para o solo. 8.2 Tipos de Medição A medição pode ser feita em tensão primária ou em tensão secundária, conforme o caso: 8.2.1 Medição em Tensão Primária de Distribuição a) É obrigatória nos seguintes casos: − quando existir mais de um transformador na unidade consumidora; − quando a potência do transformador da subestação for superior a 225 kVA. b) É permitida a medição em tensão primária de distribuição em subestações de potência igual ou superior a 150 kVA; c) A medição deve ser feita a dois elementos, utilizando-se para isto dois transformadores de potencial e dois de corrente; d) O seccionamento e/ou a proteção ficarão após a medição, no sentido da carga. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 19/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 8.2.2 Medição em Tensão Secundária a) É utilizada em todos os casos que não exijam a medição em tensão primária de distribuição; b) A medição deve ser feita a três elementos, utilizando-se, quando for o caso, três transformadores de corrente; c) O transformador de distribuição, com medição secundária, quando em subestações abrigadas, deve ter as buchas de BT convenientemente seladas pela COELCE. 9 PROTEÇÃO ELÉTRICA E SECCIONAMENTO 9.1 Condições Gerais a) Os equipamentos de proteção são destinados a detectar condições anormais de serviço, tais como sobrecarga, curto-circuito, sobretensão, subtensão e a desligar a parte defeituosa, a fim de limitar possíveis danos e assegurar o máximo de continuidade de serviço. Com esse objetivo, o sistema deve ser estudado de tal forma que somente devem operar os equipamentos de proteção ligados diretamente ao elemento defeituoso; b) Qualquer instalação deve ser executada levando em consideração a necessária coordenação de todo o sistema de proteção; c) A instalação de chaves secionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o seu fechamento pela ação da gravidade; d) As chaves secionadoras e chaves fusíveis devem ser dispostas de forma que quando abertas, as partes móveis não estejam sob tensão; e) As chaves secionadoras e chaves fusíveis devem ser instaladas em locais de fácil acesso, possibilitando sua visualização, pronta manobra e manutenção; f) As chaves que não possuam características adequadas para manobras em carga devem ser instaladas com a indicação seguinte: “Esta chave não deve ser manobrada em carga”. 9.2 Proteção Contra Surtos de Tensão Provocados por Descargas Atmosféricas e Manobras 9.2.1 A proteção deve ser feita através da instalação de um pára-raios, por fase, localizado de acordo com os seguintes critérios: a) Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Aéreo: – nas entradas dos cubículos de transformação, medição, controle e utilização; – nos pontos de mudanças de impedância característica das linhas; – nos pontos de conexão de redes nuas com rede isolada; – quando a subestação for abrigada, deve se localizar imediatamente antes das buchas de passagem de entrada; – quando a subestação for de instalação exterior aérea, deve se localizar na estrutura de transformação, conforme Desenho 002.08; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 20/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 b) Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Subterrâneo ou Misto: – independentemente da localização do Ponto de Entrega, o conjunto de pára-raios deve ser instalado imediatamente antes dos terminais externos do cabo do ramal de entrada subterrâneo, e em todos os pontos de interligação da rede aérea com o ramal subterrâneo. 9.2.2 É opcional a utilização de pára-raios internamente ao posto de medição, e na extremidade interna do ramal de entrada subterrâneo. 9.2.3 Quando, partindo do posto de medição, existir ramal aéreo de média tensão com mais de 100 metros de extensão, é exigida a instalação de outro conjunto de pára-raios na saída do mesmo. 9.3 Proteção Elétrica contra Condições Anormais de Serviço a) A proteção contra curto-circuito é feita através da instalação de um conjunto de chaves fusíveis indicadoras unipolares no ponto de derivação do ramal de ligação. É instalada pela COELCE com participação financeira do interessado. Sua operação é de exclusiva responsabilidade da COELCE; b) Quando a capacidade instalada for superior a 300 kVA é exigido a instalação de um disjuntor geral, com desligamento automático, com capacidade de ruptura de, no mínimo, 350 MVA. Associado ao disjuntor deve ter um relé de proteção, multifunção, com as funções 50/51 e 50/51N, de fase e neutro respectivamente. As curvas dos relés devem estar de acordo com a Norma IEC; – sugere-se a colocação de proteção contra subtensão e sobretensão com temporização (funções 27 e 59); – antes do disjuntor deve ser instalado um dispositivo com seccionamento tripolar visível com intertravamento com o disjuntor. O seccionamento é dispensável apenas quando o disjuntor for do tipo extraível, desde que seja garantido o afastamento dos contatos fixos; – quando houver um ou mais postos de transformação afastados do cubículo de medição e proteção geral, com ou sem cubículo de transformação anexo, é obrigatório a utilização do disjuntor na saída de cada alimentador quando a potência individual por posto de transformação for superior ou igual a 300 kVA ou chave secionadora fusível com características adequadas quando a potência individual por posto de transformação for inferior a 300 kVA. Quando for instalada chave secionadora fusível interna, a mesma deve ter comando simultâneo; – os transformadores de corrente (TC) para alimentação dos relés devem ser instalados logo após o dispositivo de seccionamento que precede o disjuntor geral da subestação. c) Subestação com capacidade instalada inferior a 300 kVA; – quando o posto de transformação for anexo ao de medição é admitida a proteção através de um conjunto de chaves fusíveis com características adequadas que, em subestações abrigadas, deve ser associado a dispositivos de seccionamento tripolar simultâneo; – quando o(s) posto(s) de transformação forem afastado(s) do de medição, é aconselhável a instalação de um disjuntor, com desligamento automático imediatamente após o posto de medição. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 21/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 d) Nas subestações em invólucros metálicos, independente da potência do(s) transformador(es), as proteções primária e secundária devem ser feitas através de disjuntores. O disjuntor primário deve ser atuado por dispositivos que executem as funções 50 / 51e 50 / 51N de fase e de neutro respectivamente, conforme Norma IEC; e) Os circuitos secundários derivados dos transformadores da subestação devem ser providos de chave secionadora tripolar abertura simultânea, operação em carga com dispositivo de proteção ou de disjuntores tripolares magnéticos ou termomagnéticos com capacidade de ruptura adequada ao nível de curto-circuito previsto nos seus terminais (Tabela 20). Aceita-se o emprego de fusíveis antes dos disjuntores com a finalidade de limitar o valor de crista da corrente de curto-circuito; f) Nas subestações com medição em tensão primária, a proteção geral deve ser instalada logo após os transformadores de medição; g) Não é permitido a ligação em paralelo de banco de transformadores monofásicos com trifásicos; h) Os circuitos primários de transformadores ligados em paralelo, devem dispor individualmente de secionamento, não sendo permitida a utilização de chaves fusíveis; i) Os circuitos secundários derivados de transformadores ligados em paralelo devem ser providos de chaves secionadoras tripolares, abertura simultânea, operação em carga com dispositivo de proteção ou de disjuntores tripolares, magnéticos ou termomagnéticos, com o elemento térmico ajustável, instaladas antes do barramento; j) A utilização do dispositivo de partida (chave estrela-triângulo, compensadora, reostato de partida, soft-starter) fica a critério do consumidor desde que durante a partida dos motores, a queda de tensão no ponto de entrega seja igual ou inferior a 3 por cento. 10 ATERRAMENTO 10.1 Sistema de Aterramento da Subestação Deve obedecer aos seguintes requisitos: a) Os equipamentos da subestação devem estar sobre a área ocupada pela malha de terra. Quando isto for de todo impossível, o interessado deve consultar a COELCE; b) O valor máximo de resistência de malha de terra deve ser de 10 ohms. Caso a medição efetuada pela COELCE acuse valor superior ao supra citado, o interessado deve tomar medidas técnicas de caráter definitivo para reduzir a resistência a um valor igual ou inferior; c) Os eletrodos de terra verticais devem ter dimensões mínimas de 2,40 m de comprimento. Podem ser constituídos de vergalhão de aço cobreado de diâmetro mínimo de 15 mm ou de outro material que preserve suas condições originais ao longo do tempo. Não é permitida a utilização de elementos ferrosos, mesmo que sejam zincados (cantoneira de aço zincado, cano de aço zincado, etc.); d) Devem ser utilizados, no mínimo, 6 eletrodos verticais; e) A distância entre os eletrodos verticais deve ser de, no mínimo, 3 m e ter disposição retangular; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 22/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 f) O condutor de aterramento que liga o terminal ou barra de aterramento principal à malha de terra deve ter sua seção mínima de 50 mm2, g) Devem ser ligados ao sistema de aterramento por meio de condutor de cobre nu, de bitola mínima de 25 mm2, os seguintes componentes de uma subestação: − todas as ferragens para suporte de chaves, isoladores, etc.; − portas e telas metálicas de proteção e ventilação; − blindagem dos cabos isolados; − carcaça dos transformadores de potência e de medição, geradores (se houver), disjuntores, capacitores, etc.; − todos os cubículos em invólucros metálicos mesmo que estejam acoplados; − neutro do transformador de potência e gerador (se houver); − condutores de proteção da instalação. h) Devem ser aterradas as blindagens dos cabos subterrâneos em uma das extremidades, qualquer que seja o seu comprimento. A segunda extremidade pode ser aterrada, desde que a circulação de corrente através da blindagem e a transferência de potencial estejam dentro de limiteis aceitáveis; i) Todas as ligações devem ser feitas com conectores apropriados, preferindo-se a utilização de soldas do tipo exotérmica; j) Os pontos de conexão das partes metálicas não energizadas ligadas ao sistema de aterramento devem estar isentos de corrosão, graxa ou tinta protetora. 10.2 Sistema de Aterramento dos Pára-raios Deve obedecer os seguintes requisitos: a) O sistema de aterramento do pára-raios deve ser feito, independentemente do sistema de aterramento da subestação, desde que a distância horizontal entre o ponto de sua instalação seja igual ou superior a 15 m; b) Quando o aterramento do pára-raios for independente, devem ser utilizados, no mínimo, três eletrodos verticais de mesmas características do sistema de aterramento da subestação; c) O condutor de interligação entre o terminal dos pára-raios e os eletrodos de terra deve ser o mais retilíneo possível, de cobre e ter seção mínima igual a 25 mm2; d) O aterramento da blindagem das muflas e dos pára-raios, quando instalados na mesma estrutura, deve ser feito através de um único condutor; e) O eletroduto de aço zincado do ramal de entrada deve ser aterrado. Não é permitido vazar a parede do eletroduto para introduzir parafuso cuja extremidade possa danificar, por atrito, a isolação do condutor. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 23/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 11 ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Os materiais e equipamentos elétricos a serem utilizados tanto na entrada como nas instalações da unidade consumidora, devem atender no mínimo as seguintes características: Equipamentos 1 Chave Fusível Unipolar (uso exterior) Classe de Tensão Corrente Nominal Capacidade de Ruptura Simétrica Nível de Isolamento (NI) 2 Chave Secionadora Unipolar (uso exterior) Classe de Tensão Corrente Nominal Nível de Isolamento (NI) 3 Chave Secionadora Tripolar (uso interior) Classe de Tensão Corrente Nominal Mínima Nível de Isolamento (NI) 4 Chave Secionadora Fusível Tripolar (uso interior) Classe de Tensão Corrente Nominal Nível de Isolamento (NI) 5 Disjuntor de Média Tensão Classe de Tensão Corrente Nominal Mínima Capacidade de Ruptura mínima Nível de Isolamento (NI) 6 Pára-Raios Classe de Tensão Capacidade Mínima de Ruptura Nível de Isolamento (NI) 7 Condutores Nus do Ramal de Ligação Seção mínima 8 Condutores Isolados Isolação Mínima Seção (mínimo 25 mm2) 9 Barramento de Cobre Nu Zona de Corrosão Zona de Corrosão Desprezível ou Severa ou Moderada Muito Severa 15 kV 300 A 10 kA 95 kV 25 kV 300 A 6,3 kA 110 kV 15 kV 400 A 95 kV 25 kV 400 A 110 kV 15 kV 400 A 95 kV 15 kV 400 A 110 kV 15 kV 100 A 95 kV 15 kV 100 A 110 kV 15 kV 400 A 350 MVA 95 kV 15 kV 400 A 350 MVA 110 kV 15 kV 15 kV 10 kA 10 kA 95 kV 110 kV Cobre ou Alumínio Cobre 2 25 mm / 2 AWG 25 mm2 Cobre Cobre 8,7 / 15 kV 8,7 / 15 kV Conforme Conforme Potência Instalada Potência Instalada Conforme Tabela 4 Conforme Tabela 4 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 10 Isoladores de Disco (cadeia) 11 Transformador de Distribuição Classe de Tensão Buchas de Média Tensão Material do Tanque Tensão Primária Nominal 12 Tensão Secundária Nominal 24/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 Com 2 isoladores Com 3 isoladores 15 kV 25 kV Aço Pintado 13,8 kV 380/220 V 15 kV 25 kV Liga de Alumínio 13,8 kV 380/220 V 12 GERAÇÃO PRÓPRIA Para instalação de grupo gerador particular, em unidades consumidoras atendidas pelo sistema da COELCE, deve ser obrigatoriamente apresentado projeto para análise. A instalação de geração alternativa ou de emergência deve assegurar boas condições técnicas e de segurança devendo obedecer as Decisões Técnicas DT-033 e DT-104 e às seguintes prescrições: 12.1 Geradores com Interrupção na Transferência de Cargas a) Não será permitido o paralelismo entre os geradores e o sistema elétrico da COELCE; b) Quando um grupo gerador suprir os mesmos circuitos alimentados pela COELCE em regime normal, será exigida uma chave com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível, capaz de evitar o paralelismo do grupo gerador com o sistema COELCE; c) A energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência no sistema elétrico e na medição da COELCE. 12.2 Geradores sem Interrupção na Transferência de Cargas (Transferência em Rampa) a) No sistema de transferência em rampa, no qual as cargas são transferidas da rede para o grupo gerador e vice-versa de forma ininterrupta, é permitido o paralelismo momentâneo entre o grupo gerador e o sistema elétrico da COELCE, garantindo um tempo máximo de 15s de paralelismo; b) A energia fornecida por duas fontes distintas deve ser supervisionada por uma Unidade de Supervisionamento e Controle, com o objetivo de controlar, supervisionar o sincronismo, como também proteger o sistema de possíveis defeitos no grupo gerador; c) A energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência na medição da COELCE; 12.3 Recomendações de Segurança a) Os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado; b) É de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que venha a ocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da COELCE; c) Todas as caixas e dutos até a medição devem ser selados; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 25/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 d) A cabine onde está localizado o gerador não deve servir de depósito, nem para guardar qualquer tipo de material; e) Na porta da cabine do gerador dever ter uma placa de advertência visível, indicando perigo. 12.4 Instalação do Grupo Gerador a) O grupo gerador deve ficar em área segura e fisicamente separada do recinto onde estão instalados os equipamentos da subestação; b) A instalação do grupo gerador deve ser em local apropriado com ventilação natural ou forçada e iluminação adequada e deve possuir espaço livre suficiente para facilitar a sua operação e manutenção. 12.5 Intertravamento Elétrico Para instalação de grupo gerador com sistema de transferência de carga sem interrupção, deve ser firmado um Acordo Operacional entre a COELCE e o proprietário do grupo gerador, conforme indicado na Decisão Técnica DT-104. 12.6 Termo de Responsabilidade Para instalação de grupo gerador com sistema de transferência de carga com interrupção, deve ser firmado um Termo de Responsabilidade por Operação de Grupo Gerador pelo proprietário, conforme indicado na DT-104. 12.7 Acordo Operacional É permitido o intertravamento somente elétrico se o sistema de transferência for em rampa e possuir as proteções indicadas na DT-033 ou DT-104. 13 PROJETO A execução das instalações, sejam novas, reformas ou ampliações, deve ser precedida de projeto, assinado por engenheiro eletricista devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA. Os projetos elétricos de todas as unidades consumidoras atendidas em tensão primária de distribuição devem ser analisados e aceitos pela COELCE. 13.1 Apresentação do Projeto 13.1.1 O projeto deve ser apresentado em 3 (três) vias, sem rasuras, contendo no mínimo os seguintes requisitos: a) Memorial descritivo, também em 3 vias assinadas pelo Engenheiro Responsável, devendo conter as seguintes informações: − natureza das atividades desenvolvidas na unidade consumidora, a finalidade de utilização da energia elétrica, indicando a atividade de maior carga; − data prevista para a ligação; − quadro de carga instalada, em kW; − demonstrativo do cálculo de demanda efetiva; − previsão de aumento da carga existente, caso haja; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 26/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 − nível de curto-circuito trifásico simétrico nos terminais do dispositivo de proteção geral de baixa tensão; − cálculo da coordenação e seletividade da proteção, baseado em dados do sistema, fornecidos pela COELCE; − uma via do manual de instrução do relé; − características do grupo gerador, caso haja; − cronograma das cargas a serem instaladas. b) Uma via da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART emitida pelo CREA; c) Licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de preservação ambiental; d) Autorização federal para construção de linha destinada a uso exclusivo do interessado; e) Os desenhos devem ser apresentados em cópias heliográficas ou originais obtidos a partir de impressoras gráficas ou plotter, com dimensões padronizadas pela NBR-10.068 da ABNT; f) Planta de situação, identificando a localização exata da obra e o ponto de entrega pretendido, incluindo as ruas adjacentes quando localizado em área urbana, o código da estrutura mais próxima quando localizado em área rural e algum ponto de referência significativo. Caso haja subestação afastada do cubículo de medição, indicar também o caminhamento dos condutores primários e localização das caixas de passagem; g) Diagrama unifilar, contendo todos os equipamentos, dispositivos e materiais essenciais, desde o ponto de entrega até a proteção geral de baixa tensão, contendo, ainda, os seus principais valores elétricos nominais, faixas de ajustes e ponto de regulação. Caso exista geração própria, indicar o ponto de reversão com a instalação ligada à rede de suprimento da COELCE, detalhando o sistema de reversão adotado, conforme Capítulo 12; h) Arranjo físico das estruturas e equipamentos, tais como: − detalhes da entrada, contendo cortes da estrutura do ponto de entrega e do ramal de entrada; − posto de medição, indicando a posição e o tipo do quadro de medição; − posto de proteção, seccionamento e de transformação; − barramento primário; − indicação da seção e do tipo de isolamento dos condutores; − indicação da seção das barras e a distância entre os apoios do barramento primário e do barramento secundário principal (como orientação, Tabelas 4 a 10); − detalhe das aberturas de ventilação; − planta detalhada da malha de terra; − desenhos com cortes dos invólucros metálicos. 13.1.2 Para os projetos que envolvam a construção de rede primária ou que estejam localizados em áreas rurais, devem ser apresentados também: a) Planta de situação da propriedade; NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 27/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 b) Mapa-chave da rede, em escala de 1:5000, contendo o posto de medição, os postos de transformação e acidentes geográficos significativos; c) Desenho plani-altimétrico do caminhamento da rede, identificando a locação e tipos de estruturas primárias e secundárias, segundo o Padrão adotado pelo Projetista. O referido desenho deve ser apresentado em escala vertical de 1:500 e horizontal de 1:5000; d) O desenho plani-altimétrico deve conter os seguintes detalhes, caso hajam: − redes e linhas elétricas e de telecomunicações existentes; − ferrovias, rodovias e demais locais de trânsito de veículos; − rios, açudes ou lagoas; − obras de engenharia que possam interferir no projeto; − tipo de solo e de vegetação. e) Quando os Padrões de Estrutura empregados no projeto de rede forem diferentes dos Padrões de Estrutura em vigor na COELCE ou adotados pelas NBR- 5433 e 5434 da ABNT, o interessado deve apresentar os desenhos das estruturas utilizadas, com detalhes que possibilitem uma avaliação quanto à segurança e confiabilidade; f) Diagrama unifilar do ponto de entrega de energia até os terminais da proteção geral de Baixa Tensão de cada posto de transformação. 13.2 Análise e Aceitação do Projeto a) A análise do projeto, pela COELCE, vai do ponto de ligação até a proteção geral de baixa tensão; b) Para sua aceitação pela COELCE o projeto deve obrigatoriamente estar de acordo com as normas e padrões da COELCE, com as normas da ABNT e com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes; c) Uma vez aceito o projeto, a COELCE devolverá uma das vias ao interessado; d) Toda e qualquer alteração no projeto, já aceito, somente pode ser feita através do responsável pelo mesmo, mediante consulta à COELCE; e) A COELCE poderá recusar a proceder a ligação da unidade consumidora caso haja discordância entre a execução das instalações e o projeto aceito; f) A COELCE dará um prazo de, no máximo, 24 meses a partir do dia da aceitação do projeto, para que o mesmo tenha sua ligação solicitada, após esse prazo a aceitação do projeto tornase sem efeito. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 28/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 14 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA O projetista deve apresentar o Memorial Descritivo e demonstrativo de cálculo da demanda máxima presumível da instalação. Como sugestão, a COELCE apresenta a metodologia seguinte, podendo, no entanto, o interessado recorrer a outra fórmula de cálculo, desde que devidamente demonstrada e justificada. 0,77 D= a + 0,7b + 0,95c + 0,59 d + 1,2 e + F + G kVA Fp D - demanda total da instalação, em kVA; a - demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral (ventiladores, máquinas de calcular, televisão, som, etc.) calculada conforme Tabela 11; Fp - fator de potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em função do tipo de iluminação e reatores utilizados; b - demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos, fogões, etc.), calculada conforme Tabela 12; c - demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme Tabela 13; d - potência nominal, em kW, das bombas d’água do sistema de serviço da instalação (não considerar bomba de reserva); e - demanda de todos os elevadores, em kW, calculada conforme Tabela 15. O valor de F deve ser determinado pela expressão: F = ∑ (0,87 Pnm × Fu × Fs) Pnm - potência nominal dos motores em cv utilizados em processo industrial; Fu - fator de utilização dos motores, fornecido na Tabela 16; Fs - fator de simultaneidade dos motores, fornecidos na Tabela 17; G - outras cargas não relacionadas em kVA. Neste caso o projetista deve estipular o fator de demanda característico das mesmas. NOTAS: 1) Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista pode adotar outros valores para Fs; 2) Para o dimensionamento da potência do transformador, é admitido um valor de, no máximo, 30% superior ao da demanda calculada segundo a fórmula apresentada nesta Norma, desde que este acréscimo seja plenamente justificado pelo projetista; 3) O dimensionamento dos condutores e proteção no secundário do transformador, devem ser calculados, em função da potência do mesmo. (como orientação veja Tabela 20); 4) É permitido, no máximo 10% da carga instalada de iluminação e tomadas para os circuitos de reserva. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 29/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 ANEXOS ANEXO I – Modelo de Requerimento para Consulta Prévia À Companhia Energética do Ceará - COELCE _____________________________________________ vem, pelo presente consultar sobre o anteprojeto anexo das Instalações Elétricas em sua propriedade (*) _________________________ ______________________________ sito a ____________________________________________ CEP ____________ Cidade ________________ Município _______________________________ fornecendo-lhe as seguintes informações adicionais: DADOS DO PROPRIETÁRIO DADOS DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL Nome________________________________ Nome _________________________________ End._________________________________ End. __________________________________ _____________________________________ _______________________________________ CEP CEP Cidade Fone(fax)_____________________________ Cidade Fone(fax) ______________________________ Potência a ser instalada ______________ kVA Ramo de atividade a que se destina a instalação ________________________________________ Data prevista para o início da construção das instalações _________________________________ Data prevista para a alimentação do canteiro de obra ____________________________________ Data prevista para o início de operação _______________________________________________ (*) Edifício, Fábrica, Sítio, Hospital, ETC. ____________________, _____ de _________________de________ _____________________________________________ Proprietário NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 30/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 ANEXO II – Modelo de Requerimento para Aceitação de Projeto À Companhia Energética do Ceará - COELCE __________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa., aceitação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada _______________________ ______________________________ sito a ____________________________________________ Número __________ Cidade __________________ Município de __________________________ conforme consulta feita a esta Companhia, no Processo de número _________________________ ____________________, _____ de ______________________de ____________ _____________________________________________________ Proprietário Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim projetadas de acordo com as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE. ____________________________________________________ Assinatura do Engenheiro Nome do Engenheiro CREA número CIC número Endereço Telefone NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 31/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 ANEXO III – Modelo de Requerimento para Inspeção e Ligação À Companhia Energética do Ceará - COELCE __________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa., a inspeção e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada _______ ______________________________ Sítio/Rua/Av. ______________________________________ Número _________ Cidade __________________ Município de ___________________________, conforme projeto aceito por esta Companhia, em Processo de número ______________________ _________________, _____ de ______________________de ____________ _____________________________________________________ Proprietário Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim executadas de acordo com as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE, e estão em condições de serem ligadas ao sistema. ____________________________________________________ Assinatura do Engenheiro Nome do Engenheiro CREA número CIC número Endereço Telefone Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 32/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 ANEXO IV – Modelo de Pedido de Aumento de Carga À Companhia Energética do Ceará - COELCE _______________________________________________ vem, pelo presente solicitar autorização, de acordo com a legislação vigente, para um aumento de potência de _______________ kVA, nas suas instalações, em sua propriedade, denominada _____________________________________ _____________ sito a _____________________________________________________________ Número _________ Cidade _________________ no Município de __________________________, conforme aceito por esta Companhia em processo número ________________________________ _______________________, _____ de __________________ de __________ ______________________________________________ Proprietário Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 33/83 Revisão 1 Emissão TABELAS TABELA 1 – Dimensões dos Corredores de Controle e Manobra Valores Mínimos Corredores Disposição do Equipamento Unilateral (m) Bilateral (m) Controle 0,80 1,00 Manobra 1,00 1,20 TABELA 2 – Dimensões dos Transformadores Trifásicos Valores Máximos (*) Potência (kVA) Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm) Massa (kg) 15 920 785 635 185 30 1000 810 645 242 45 1025 950 665 310 75 1110 1110 685 420 112,5 1135 1260 730 556 150 1150 1315 850 710 225 1255 1560 880 846 300 1260 1680 950 1000 500 1335 1775 970 1500 OBS: (*) Valores Obtidos de Catálogos de Diversos Fabricantes MAI/2002 Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 34/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 3 – Dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários Potência do Transformador (kVA) Elo Fusível Até 15 1H 30 2H 45 3H 75 5H 112,5 6K 150 8K 225 10 K 300 15 K 500 25 K 750 40 K 1000 50 K 1500 65 K 2000 100 K 2500 - TABELA 4 – Dimensões Mínimas do Barramento de Média Tensão Potência dos Transformadores Barramento Retangular de Cobre Fio ou Vergalhão de Cobre (kVA) Polegada (mm) (mm²) Diâmetro (mm) Até 700 1/2 “ x 1/8” 12,70 x 3,17 25 5,6 701 a 2500 3/4" x 3/16” 19,05 x 4,76 35 6,8 2501 a 5000 1” x 3/16 25,40 x 4,77 120 12,7 TABELA 5 – Afastamento dos Barramentos de Média Tensão no Interior de Cubículos Metálicos Serviço Interno Fase-Fase (mm) Serviço Externo Fase-Terra (mm) Fase-Fase (mm) Fase-Neutro (mm) Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado 150 200 115 150 170 300 130 200 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 35/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 TABELA 6 – Capacidade de Corrente do Barramento de Baixa Tensão Barramento Corrente (A) Seção transversal Seção transversal ( mm ) (polegadas) 144 12,70 x 3,18 1/2" x 1/8” 208 19,00 x 3,18 3/4" x 1/8” 250 25,40 x 3,18 1" x 1/8” 340 25,40 x 4,77 1" x 3/16” 370 38,10 x 3,18 1.1/2" x 1/8” 400 25,40 x 6,35 1" x 1/4” 460 38,10 x 4,77 1.1/2" x 3/16” 544 38,10 x 6,35 1.1/2" x 1/4” 595 50,80 x 4,77 2" x 3/16” 600 25,40 x 12,70 1" x 1/2” 700 50,80 x 6,35 2" x 1/4” 850 63,50 x 6,35 2.1/2" x 1/4” 1000 70,20 x 6,35 2.3/4" x 1/4” 1010 50,80 x 12,70 2" x 1/2” 1130 88,90 x 6,35 3.1/2" x 1/4” 1250 101,60 x 6,35 4" x 1/4” 1425 76,20 x 12,70 3" x 1/2” 1810 101,60 x 10,70 4" x 1/2” NOTA: O barramento foi dimensionado de modo a suportar a elevação máxima de 30ºC em relação ao ambiente. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 36/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 7 – Dimensionamento pelo Esforço Mecânico do Barramento Barramento (mm) Face Estreita em Paralelo (Horizontal) Corrente de curto-circuito (kA) Base Altura 5 10 15 20 30 40 50 60 12.7 3.18 40.21 160.83 361.87 643.32 1447.47 2573.28 4020.75 5789.88 19.0 3.18 26.88 107.50 241.88 430.01 967.52 1720.04 2687.56 3870.08 25.4 3.18 20.10 80.42 180.93 321.66 723.74 1286.64 2010.38 2894.94 38.1 3.18 13.40 53.61 120.62 214.44 482.49 857.76 1340.25 1929.96 25.4 4.77 8.94 35.74 80.42 142.96 321.66 571.84 893.50 1286.64 38.1 4.77 5.96 23.83 53.61 95.31 214.44 381.23 595.67 857.76 50.8 4.77 4.47 17.87 40.21 71.28 160.83 285.92 446.75 643.32 25.3 6.35 5.04 20.17 45.38 80.67 181.50 322.67 504.18 726.02 38.1 6.35 3.36 13.44 30.25 53.78 121.00 215.12 336.12 484.01 50.8 6.35 2.52 10.08 22.69 40.33 90.75 161.34 252.09 363.01 63.5 6.35 2.02 8.07 18.15 32.27 72.60 129.07 201.67 290.41 70.2 6.35 1.82 7.30 16.42 29.19 65.67 116.75 182.42 262.69 88.9 6.35 1.44 5.76 12.96 23.05 51.86 92.19 144.05 207.43 101.6 6.35 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50 25.4 12.7 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50 50.8 12.7 0.63 2.52 5.67 10.08 22.69 40.33 63.02 90.75 76.2 12.7 0.42 1.68 3.78 6.72 15.13 26.89 42.01 60.50 101.6 12.7 0.32 1.26 2.84 5.04 11.34 20.17 31.51 45.38 NOTAS: 1. O esforço atuante na barra de cobre não pode ultrapassar o seu limite elétrico avaliado em 20 daN/mm²; 2. Considerou-se o espaçamento entre isoladores igual a 500 mm e a distância entre os condutores igual a 80 mm. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 37/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 8 – Dimensionamento do Barramento pelo Esforço Mecânico Barramento (mm) Base Face Estreita em Paralelo (Vertical) Corrente de curto-circuito (kA) Altura 5 10 15 20 3.18 12.7 10.07 3.18 19.0 4.50 3.18 25.4 3.18 38.1 4.77 4.77 30 40 50 60 40.27 90.61 161.08 17.99 40.48 71.97 362.44 644.33 1006.77 1449.75 161.93 287.88 449.81 647.73 2.52 10.07 22.65 40.27 1.12 4.47 10.07 17.90 90.61 161.08 251.69 362.44 40.27 71.59 111.86 161.08 25.4 1.68 6.71 15.10 38.1 0.75 2.98 6.71 26.85 60.41 107.39 167.80 241.63 11.93 26.85 47.73 74.58 107.39 4.77 50.8 0.42 1.68 3.78 6.71 15.10 26.85 41.95 60.41 6.35 25.4 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50 6.35 38.1 0.56 2.24 5.04 8.96 20.17 35.85 56.02 80.67 6.35 50.8 0.32 1.26 2.84 5.04 11.34 20.17 31.51 45.38 6.35 63.5 0.20 0.81 1.82 3.23 7.26 12.91 20.17 29.04 6.35 70.2 0.17 0.66 1.49 2.64 5.94 10.56 16.50 23.76 6.35 88.9 0.10 0.41 0.93 1.65 3.70 6.59 10.29 14.82 6.35 101.6 0.08 0.32 0.71 1.26 2.84 5.04 7.88 11.34 12.7 25.4 0.63 2.52 5.67 10.08 22.69 40.33 63.02 90.75 12.7 50.8 0.16 0.63 1.42 2.52 5.67 10.08 15.76 22.69 12.7 76.2 0.07 0.28 0.63 1.12 2.52 4.48 7.00 10.08 12.7 101.6 0.04 0.16 0.35 0.63 1.42 2.52 3.94 5.67 NOTAS: 1. O esforço atuante na barra de cobre não pode ultrapassar o seu limite elétrico avaliado em 20 daN/mm2; 2. Considerou-se o espaçamento entre isoladores igual a 500 mm e a distância entre os condutores igual a 80 mm. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 38/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 TABELA 9 – Afastamento Máximo dos Isoladores de Apoio do Barramento (*) Barramento (mm) Face Larga em Paralelo (Horizontal) Corrente de curto-circuito (kA) Base Altura 5 10 15 20 30 40 12,7 1,59 19,0 1,59 20 25,4 1,59 20 12,7 3,18 28 19,0 3,18 35 20 25,4 3,18 40 20 38,1 3,18 49 25 20 25,4 4,77 59 30 20 38,1 4,77 73 36 24 20 50,8 4,77 84 42 28 20 25,4 6,35 80 40 27 20 38,1 6,35 97 48 32 24 20 50,8 6,35 113 57 38 28 20 20 63,5 6,35 126 63 40 32 21 20 70,2 6,35 133 67 44 33 22 20 50 60 88,,9 6,35 149 75 50 37 25 20 101,6 6,35 159 80 53 40 27 20 25,4 12,7 159 80 53 40 27 20 50,8 12,7 113 75 57 38 29 29 20 76,2 12,7 277 138 92 69 46 34 27 23 101,6 12,7 300 160 106 80 53 40 32 26 NOTAS 1. Limitou-se a distância máxima entre os isoladores de apoio do barramento em 3 m por se tratar de instalações em cubículos blindados. Usualmente com dimensões inferiores a esta, a distância mínima foi limitada em 20 cm; 2. Considerou-se para efeito de cálculo, o esforço atuante na barra como sendo o seu limite elástico máximo avaliado em 20 daN/mm2 e a distância entre os condutores igual a 80 mm. (*) – ou espaçadores de fenolite, fixados rigidamente, de tensão igual a dos isoladores. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 39/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 10 – Afastamento Máximo dos Isoladores de Apoio do Barramento (*) Barramento (mm) Face Estreita em Paralelo (Vertical) Corrente de curto-circuito (kA) Base Altura 5 10 1,59 12.7 40 20 15 20 30 40 50 60 1,59 19.0 60 30 20 1,59 25.4 80 40 25 3.18 12.7 56 29 20 3.18 19.0 85 43 28 22 3.18 25.4 113 57 37 28 20 3.18 38.1 170 85 56 42 28 4.77 25.4 137 70 46 34 23 4.77 38.1 208 104 69 52 35 26 20 4.77 50.8 275 137 92 69 46 34 28 22 6.35 25.4 160 80 53 40 27 20 6.35 38.1 240 119 80 60 40 30 24 20 6.35 50.8 300 160 106 80 53 40 32 26 6.35 63.5 300 200 133 100 66 50 40 33 6.35 70.2 300 220 148 110 74 55 44 37 6.35 88.9 300 280 187 140 94 70 56 46 6.35 101.6 300 300 214 160 107 80 64 53 12.7 25.4 226 113 75 57 38 28 22 12.7 50.8 300 226 143 113 76 57 45 38 12.7 76.2 300 300 214 170 113 85 68 57 12.7 101.6 300 300 300 226 150 113 91 75 20 21 NOTAS: 1. Limitou-se a distância máxima entre os isoladores de apoio do barramento em 3 m por se tratar de instalações em cubículos blindados. Usualmente com dimensões inferiores a esta, a distância mínima foi limitada em 20 cm; 2. Considerou-se para efeito de cálculo, o esforço atuante na barra como sendo o seu limite elástico máximo avaliado em 20 daN/mm2 e a distância entre os condutores igual a 80 mm. (*) – ou espaçadores de fenolite, fixados rigidamente, de tensão igual a dos isoladores. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 1 Emissão TABELA 11 – Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas Descrição Auditórios, salões semelhantes 40/83 Revisão para Fator de Demanda % exposições e 100 Bancos, lojas e semelhantes 100 Clubes e semelhantes 100 Escolas e semelhantes Escritórios ( edifícios de ) 100 para os primeiros 12 kW 50 para o que exceder de 12 kW 100 para os primeiros 20 kW 70 para o que exceder de 20 kW Garagens comerciais e semelhantes Hospitais e semelhantes 100 40 para os primeiros 50 kW 20 para o que exceder de 50 kW 50 para os primeiros 20 kW Hotéis e semelhantes 40 para os seguintes 80 kW 30 para o que exceder de 100 kW 70 para os primeiros 5 kW Residências (apartamentos residenciais) 35 para os seguintes 5 kW 24 para o que exceder de 10 kW Restaurantes e semelhantes 100 Indústrias em geral 100 NOTA: As tomadas citadas acima não se referem à tomada de força. MAI/2002 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 41/83 Revisão 1 Emissão TABELA 12 – Fator de Demanda de Aparelhos de Aquecimento (Chuveiro, Fogão, Assadeira, Etc.) Fator de Demanda % Número de Aparelhos Pot. Indiv. até 3,5 kW Pot. Indiv. acima de 3,5 kW 1 80 80 2 75 65 3 70 55 4 66 50 5 62 45 6 59 43 7 56 40 8 53 36 9 51 35 10 49 34 11 47 32 12 45 32 13 43 32 14 41 32 15 40 32 16 39 28 17 38 28 18 37 28 19 36 28 20 35 28 21 34 26 22 33 26 23 32 26 24 31 26 25 30 26 26 a 30 30 24 31 a 40 30 22 41 a 50 30 20 51 a 60 30 18 61 a mais 30 16 MAI/2002 Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 42/83 Revisão 1 Emissão TABELA 13 – Fator de Demanda para Condicionadores de Ar Número de Aparelhos Fator de Demanda % 1 a 10 100 11 a 20 86 21 a 30 80 31 a 40 78 41 a 50 75 51 a 75 70 76 a 100 65 Acima de 100 60 TABELA 14 – Potência em kW para Condicionadores de Ar a) Tipo Janela Capacidade Nominal BTU kcal 7.100 8.500 10.000 12.000 14.000 18.000 21.000 27.500 30.000 1.775 2.125 2.500 3.000 3.500 4.500 5.250 6.875 7.500 Potência (kW) 1.10 1.50 1.65 1.90 2.10 2.86 3.08 3.70 4.00 b) Mini - Centrais e Centrais Capacidade Nominal TR kcal 3 4 5 6 7.5 8 10 12.5 15 17 20 OBS: 1 TR = 12.000 BTU 9.000 12.000 15.000 18.000 22.500 24.000 30.000 37.500 45.000 51.000 60.000 Potência (kW) 5.2 7.0 8.7 10.4 13.0 13.9 18.9 21.7 26.0 29.5 34.7 MAI/2002 Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 43/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 15 – Fator de Demanda para Elevadores N° de Elevadores por Bloco Fator de Demanda % 1 80 2 70 3 65 4 60 5 50 Acima de 5 45 TABELA 16 – Fator de Utilização - FU Aparelhos FU Fornos a resistência, secadores, caldeiras 1 Fornos de indução 1 Motores de 3/4 - 2,5 cv 0,70 Motores de 3 - 15 cv 0,83 Motores de 20 - 40 cv 0,85 Acima de 40 cv 0,87 Soldadores 1 Retificadores 1 TABELA 17 – Fator de Simultaneidade - FS Aparelhos Número de Aparelhos 8 10 15 2 4 5 20 50 Motores: 3/4 - 2,5 cv 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 0,55 0,50 0,40 Motores: 3 - 15 cv 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 0,65 0,55 0,45 Motores: 20 - 40 cv 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 0,60 0,60 0,50 Acima de 40 cv 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 0,65 0,65 0,60 Retificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,70 0,70 Soldadores 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30 Fornos resistivos 1 1 - - - - - - Fornos de indução 1 1 - - - - - - Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 44/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 18 – Dimensionamento dos Exaustores Potência do Transformador (kVA) Vazão 3 (m / min) 75 5,8 112,5 11,5 150 15,8 225 26,7 300 37,5 500 66,4 750 94,1 1000 128,8 1500 188,3 TABELA 19 – Capacidade Total de Resfriamento Capacidade de Resfriamento em Função da Área (BTU/h) Capacidade Potência de do Trafo Resfriamento em Função (kVA) da Potência 6 m2 9 m2 12 m2 20 m2 25 m2 30 m2 42 m2 48 m2 54 m2 56 m2 63 m2 72 m2 81 m2 4.500 6.750 9.000 15.000 18.750 22.500 31.500 36.000 40.500 42.000 47.250 54.000 60.750 (BTU/h) 75 5.406 9.906 12.156 14.406 20.406 24.156 27.906 36.906 41.406 45.906 47.406 52.656 59.406 66.156 112,5 7.378 11.878 14.128 16.378 22.378 26.128 29.878 38.878 43.378 47.878 49.378 54.628 61.378 68.128 150 9.146 13.646 15.896 18.146 24.146 27.896 31.646 40.646 45.146 49.646 51.146 56.396 63.146 69.896 225 12.580 17.080 19.330 21.580 27.580 31.330 35.080 44.080 48.580 53.080 54.580 59.830 66.580 73.330 300 16.388 20.888 23.138 25.388 31.388 35.138 38.888 47.888 52.388 56.888 58.388 63.638 70.388 77.138 500 26.180 30.680 32.930 35.180 41.180 44.930 48.680 57.680 62.180 66.680 68.180 73.430 80.180 86.930 750 37.500 42.000 44.250 46.500 52.500 56.250 60.000 69.000 73.500 78.000 79.500 84.750 91.500 98.250 1.000 47.600 52.100 54.350 56.600 62.600 66.350 70.100 79.100 83.600 88.100 89.600 94.850 101.600 108.350 1.500 68.000 72.500 74.750 77.000 83.000 86.750 90.500 99.500 104.000 108.500 110.000 115.250 122.000 128.750 Exemplo: 2 Em uma área de 6 m na qual seja instalado um transformador de 75 kVA deverão ser instalados 9.906 BTU/h (5.406 BTU/h + 4.500 BTU/h), onde 5.406 é a capacidade de resfriamento em função da potência do 2 transformador de 75 kVA, e 4.500 é a capacidade de resfriamento em função da área ( 6 m ). Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 45/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 20 – Dimensionamento da Proteção Geral e dos Condutores de BT Disjuntor Tensão Potência do Secundária Transformador (V) (kVA) Cabos De Cobre Capacidade de Interrupção Corrente Simétrica Nominal (kA) (A) Isolados com PVC 70ºC a temperatura ambiente de 30ºC 1 Condutor Fase (mm) Eletroduto mm POL 380/220 440/254 Eletroduto de 30ºC mm POL 2 1/2" 2 Condutores Fase (mm) Em Eletroduto Em Canaleta 220/127 Cabos de Cobre Isolados com PVC 70ºC a temperatura ambiente Em Eletroduto Em Canaleta 75 5 200 95(50) 95(50) 60 2” 50(50) 50(50) 75 112,5 10 300 185(95) 150(70) 75 2 1/2” 95(50) 95(50) 75 2 1/2” 150 15 400 300(150) 240 (120) 100 3 1/2” 150(70) 120(70) 100 3 1/2” 225 15 600 - 500(240) - - 300(150) 240(120) - - 300 20 600 - - - - 500(240) 400(185) - - 500 30 1400 - - - - - - - - 750 42 2000 - - - - - - - - 1000 45 3000 - - - - - - - - 75 5 125 50(25) 35(25) 40 1 1/4” - - - - 112.5 5 175 70(35) 70(35) 50 1 1/2” - - - - 150 10 250 150(70) 120(70) 60 2” 70(50) 50(50) 75 2 1/2” 225 10 350 240(120) 185(95) 85 3” 120(70) 95(50) 85 3” 300 10 500 400(185) 300(150) 100 3 1/2” 185(95) 150(70) 100 3 1/2” 500 18 800 - - - 400(185) 400(185) - - 750 20 1200 - - - - - - - 1000 25 1600 - - - - - - - 75 4 100 35(25) 25(25) 40 1 1/4” - - - 112.5 5 150 70(35) 50(25) 50 1 1/2” - - - - 150 10 200 95(50) 95(50) 60 2” 50(50) 50(50) 75 2 1/2” 225 10 300 185(95) 150(70) 75 2 1/2” 95(50) 95(50) 75 2 1/2” 300 10 400 300(150) 240((120) 100 3 1/2” 150(70) 120(70) 100 3 1/2” 500 14 700 - - - 400(185) 300(150) - - 750 22 1000 - - - - 500(240) - - 1000 25 1600 - - - - - - - NOTAS: 1. Quando a medição for em baixa tensão o eletroduto é sempre de 3”; 2. Os condutores foram dimensionados baseados nas tabelas de condução de corrente para condutores de cobre isolado com P.V.C da NBR - 5410; 3. Só podem ser usados em canaleta cabos que possuam cobertura; 4. Para o dimensionamento dos condutores de aterramento seguir orientação da NBR - 5410; 5. Para efeitos práticos foram consideradas iguais as áreas dos eletrodutos rígidos metálicos e de P.V.C.; 6. Os eletrodutos foram dimensionados para trechos retilíneos, no caso onde haja curva e na impossibilidade de construção de caixas de derivação a cada 30 metros, o dimensionamento deve obedecer o que prescreve a NBR - 5410. NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 46/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 TABELA 21 – Graus de Proteção Indicados pelo Primeiro Numeral Característico Primeiro numeral característico Grau de Proteção Descrição sucinta Corpos que não devem penetrar 0 Não protegido Sem proteção especial 1 Uma grande superfície do corpo humano, Protegido contra objetos sólidos como a mão ( mas nenhuma proteção contra maiores de 50 mm uma penetração deliberada ). Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior que 50 mm 2 Os dedos ou objetos similares de comprimento Protegido contra objetos sólidos não superior a 80 mm. Objetos sólidos cuja maiores que 12 mm menor dimensão é maior que 50 mm 3 Ferramentas, fios, etc., de diâmetro ou Protegido contra objetos sólidos espessura superior a 2,5 mm. Objetos sólidos maiores que 2,5 mm cuja menor dimensão é maior que 2,5 mm 4 Fios ou fitas de largura superior a 1,0 mm. Protegido contra objetos sólidos Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior maiores que 1,0 mm que 1,0 mm 5 Protegido contra a poeira Não é totalmente vedada contra a penetração de poeira, porém a poeira não deve penetrar em quantidade suficiente que prejudique a operação do equipamento 6 Totalmente protegido poeira contra a Nenhuma penetração de poeira NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 47/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 TABELA 22 – Graus de Proteção Indicados pelo Segundo Numeral Característico Segundo numeral característico Grau de Proteção Descrição sucinta Corpos que não devem penetrar 0 Não protegido 1 Protegido contra quedas verticais de As gotas d’água ( caindo na vertical ) não gotas d’água deve ter efeitos prejudiciais 2 As gotas d’água ( caindo na vertical ) não Protegido contra queda verticais de deve ter efeitos prejudiciais quando o gotas d’água para uma inclinação invólucro estiver inclinado de 15º para máxima de 15º qualquer lado de sua posição 3 Protegido contra água aspergida Água aspergida de um ângulo de 60º da vertical não deve ter efeitos prejudiciais 4 Protegido contra projeções d’água Água projetada de qualquer direção contra o invólucro, não deve ter efeito prejudiciais 5 Protegido contra jatos d’água Água projetada de qualquer direção por um bico contra o invólucro, não deve ter efeitos prejudiciais 6 Protegido contra ondas do mar Água proveniente de ondas ou projetada em jatos potentes não deve penetrar no invólucro em quantidade prejudiciais Protegido contra imersão Não deve ser possível a penetração de água, em quantidades prejudiciais, no interior do invólucro imerso em água, sob condições definidas de tempo e pressão 7 Nenhuma proteção especial O equipamento é adequado para submersão contínua em água, nas condições especificadas pelo fabricante. 8 Protegido contra submersão Nota: Normalmente, isto significa que o equipamento é hermeticamente selado, mas para certos tipos de equipamento, pode significar que a água pode penetrar em quantidade que não provoque efeitos prejudiciais. Nota: A descrição sucinta da coluna 2 desta Tabela não deve ser usada para especificar a forma de proteção. Deve ser usada somente como abreviação. Código NORMA TÉCNICA NT-002 Página COELCE 48/83 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Revisão 1 Companhia Energética do Ceará Emissão MAI/2002 TABELA 23 – Fator de Demanda Médio por Ramo de Atividade CÓDIGO DA ATIVIDADE RAMO DE ATIVIDADE FATOR DE FATOR DE DEMANDA CARGA AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES 01.11 Cultivo de cereais 0,59 0,21 01.13 Cultivo de cana-de-açúcar 0,48 0,34 01.21 Cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas 0,56 0,30 01.31 Cultivo de frutas cítricas 0,53 0,28 01.39 Cultivo de outras frutas 0,62 0,27 01.41 Criação de bovinos 0,46 0,37 01.44 Criação de suínos 0,60 0,19 01.45 Criação de aves 0,62 0,38 01.46 Criação de outros animais 0,55 0,40 01.50 Produção mista: lavoura e pecuária 0,58 0,16 01.61 Atividades de serviços relacionados com a agricultura 0,49 0,42 02.12 Exploração florestal 0,93 0,34 PESCA, AGRICULTURA E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES 05.11 Pesca 0,55 0,65 0,53 0,64 INDÚSTRIAS EXTRATIVAS 11.10 Extração de petróleo e gás natural 14.10 Extração de pedra areia e argila 0,59 0,28 14.22 Extração e refino de sal marinho e sal-gema 0,33 0,17 INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 15.11 Abate de reses e preparação de produtos de carne 0,52 0,46 15.12 Abate de aves e outros pequenos animais 0,73 0,44 15.13 Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associados ao abate 0,96 0,59 15.14 Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de peixes, crustáceos e moluscos 0,67 0,57 Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 15.21 Processamento, preservação e produção de conservas de frutas 0,61 0,46 15.23 Produção de sucos de frutas e de legumes 0,84 0,32 Produção de óleos e gorduras 15.31 Produção de óleos vegetais em bruto 0,53 0,30 15.33 Preparação de margarinas e outras gorduras vegetais e de óleos de origem animal não comestíveis 0,25 0,17 Laticínios 15.41 Preparação do leite 0,64 0,43 15.42 Fabricação de produtos de laticínios 0,50 0,44 15.43 Fabricação de sorvetes 0,80 0,38 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 49/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 15.51 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 0,60 0,35 15.52 Moagem de trigo e fabricação de derivados 0,58 0,52 15.54 Fabricação de fubá e farinha de milho 0,58 0,45 15.56 Fabricação de rações balanceadas para animais 0,64 0,35 15.59 Beneficiamento, moagem e preparação de outros alimentos de origem vegetal 0,39 0,24 15.61 Usina de açúcar 0,24 0,29 Fabricação de outros produtos alimentícios 15.81 Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 0,64 0,45 15.82 Fabricação de biscoito e bolachas 0,62 0,51 15.84 Fabricação de massas alimentícias e elaboração de chocolates, balas, gomas de mascar 0,60 0,45 15.85 Preparação de especiarias e molhos 0,88 0,50 15.86 Preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e outros alimentos conservados 0,37 0,20 15.89 Fabricação de outros produtos alimentícios 0,55 0,51 Fabricação de bebidas 15.91 Aguardentes e outras bebidas destiladas 0,44 0,26 15.92 Fabricação de vinho 0,52 0,20 15.93 Fabricação de malte, cervejas e chopes 0,50 0,49 15.94 Engarrafamento de gaseificados de águas minerais 0,89 0,37 15.95 Fabricação de refrigerantes e refrescos 0,56 0,39 Fabricação e beneficiamento de fibras têxteis 17.11 Beneficiamento de algodão 0,51 0,39 17.19 Beneficiamento de outras fibras têxteis naturais 0,57 0,53 17.21 Fiação de algodão 0,67 0,73 17.24 Fabricação de linhas e fios para cozer e bordar 0,75 0,35 17.32 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais 0,12 0,28 Fabricação de artefatos têxteis incluindo tecelagem 17.41 Fabricação de artigos de tecidos de uso doméstico incluindo tecelagem 0,35 0,36 17.49 Fabricação de outros artefatos têxteis incluindo tecelagem 0,85 0,51 17.50 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis 0,53 0,61 Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos – exclusive vestuário 17.61 Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos 0,60 0,34 17.64 Fabricação de tecidos especiais inclusive artefatos 0,92 0,32 17.71 Fabricação de tecidos de malha 0,42 0,42 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 18.10 Confecção de artigos do vestuário 0,73 0,30 18.11 Confecção de peças interiores do vestuário 0,50 0,30 18.12 Confecção de outras peças do vestuário 0,67 0,31 18.13 Confecção de roupas profissionais 0,32 0,24 Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 50/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 18.21 Fabricação de acessórios do vestuário 0,91 0,27 18.22 Fabricação de acessórios para segurança 0,41 0,20 PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO 19.10 Curtimento e outras preparações de couro 0,52 0,33 19.21 Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem de qualquer material 0,91 0,25 19.29 Fabricação de outros artefatos de couro 0,94 0,45 Fabricação de calçados 19.31 Fabricação de calçados de couro 0,69 0,29 19.33 Fabricação de calçados de plástico 0,66 0,45 19.39 Fabricação de calçados de outros materiais 0,54 0,30 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA 20.10 Desdobramento de madeira 0,57 0,28 20.20 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado – exclusive móveis 0,42 0,22 20.22 Fabricação de esquadrias de madeira 0,42 0,12 20.23 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 0,51 0,24 20.29 Fabricação de artefatos diversos de madeira 0,31 0,14 FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL 21.22 Fabricação de papelão liso, cartolina e cartão 0,70 0,45 21.31 Fabricação de embalagens de papel 0,47 0,36 21.32 Fabricação de embalagens de papelão inclusive a fabricação de papelão corrugado 0,27 0,26 21.41 Fabricação de artefatos de papel 0,80 0,59 EDIÇÃO E IMPRESSÃO 22.11 Edição: edição e impressão de jornais 0,70 0,43 22.13 Edição: edição e impressão de livros 0,85 0,36 22.19 Edição: edição e impressão de outros serviços gráficos 0,91 0,28 22.29 Execução de impressão de outros serviços gráficos 0,40 0,37 22.31 Reprodução de discos e fitas 0,69 0,62 0,67 0,32 REFINO DE PETRÓLEO, FABRICAÇÃO DE COQUE 23.20 Refino de petróleo FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 24.14 Fabricação de outros produtos inorgânicos gases industriais 0,80 0,68 24.31 Fabricação de resinas termoplásticas 0,75 0,78 Fabricação de produtos farmacêuticos 24.50 Fabricação de produtos farmacêuticos 0,46 0,55 24.53 Fabricação de medicamentos para uso veterinário 0,62 0,48 Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza 24.71 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 0,45 0,26 24.72 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 0,63 0,21 24.73 Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos 0,45 0,36 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 51/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 24.81 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,68 0,23 24.82 Fabricação de tintas de impressão 0,38 0,17 0,50 0,32 Fabricação de outros produtos químicos 24.99 Fabricação de outros produtos químicos não especificados ou não classificados FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO 25.11 Fabricação de pneumáticos e de câmara 0,54 0,25 25.19 Fabricação de artefatos diversos de borracha 0,69 0,33 25.20 Fabricação de produtos de plástico 0,51 0,21 25.21 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos 0,75 0,32 25.22 Fabricação de embalagem de plástico 0,56 0,44 25.29 Fabricação de artefatos diversos de plástico 0,61 0,33 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS 26.19 Fabricação de artigos de vidro 0,97 0,36 26.20 Fabricação de cimento 0,90 0,56 26.30 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso 0,36 0,24 26.40 Fabricação de produtos cerâmicos 0,67 0,20 26.41 Fabricação de produtos cerâmicos não refratários para uso estrutural na construção civil 0,76 0,27 26.91 Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras não associados a extração 0,56 0,30 26.92 Fabricação de cal virgem, hidratada e gesso 0,73 0,54 26.99 Fabricação de outros produtos de minerais não metálicos 0,68 0,47 27.11 Produção de laminados planos de aço 0,94 0,44 27.41 Metalurgia do alumínio e suas ligas 0,40 0,25 27.52 Fabricação de pecas fundidas de metais não ferrosos e suas ligas 0,35 0,15 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL – EXCLUSIVE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 28.10 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 0,19 0,31 28.11 Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de transmissão 0,51 0,25 28.12 Fabricação de esquadrias de metal 0,44 0,14 28.21 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central 0,76 0,41 28.31 Produção de forjados de aço 0,68 0,26 28.32 Produção de forjados de metais não ferrosos e suas ligas 0,84 0,40 28.33 Fabricação de artefatos estampados de metal 0,30 0,28 28.34 Metalurgia do pó 0,78 0,23 28.39 Têmpera cimentação e tratamento térmico do aço, serviço de usinagem, galvanotécnica e solda 0,90 0,23 28.42 Fabricação de artigos de serralheira - exclusive esquadrias 0,45 0,19 28.91 Fabricação de embalagens metálicas 0,96 0,79 28.92 Fabricação de artefatos de trefilados 0,60 0,49 28.93 Fabricação de artigos de funilaria e de artigos de metal para uso doméstico e pessoal 0,38 0,22 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 28.99 Fabricação de outros produtos elaborados de metal 52/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 0,13 0,17 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 29.11 Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não elétricas, exclusive para aviões e veículos rodoviários 0,76 0,18 29.12 Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos 0,27 0,13 29.29 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 0,64 0,26 29.31 Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais 0,36 0,20 29.63 Fabricação de maquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário e do couro e calçados 0,77 0,20 29.64 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil 0,68 0,27 29.89 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos 0,92 0,24 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 31.12 Fabricação de transformadores, indutores, conversores e semelhantes 0,56 0,38 31.42 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos 0,24 0,11 31.99 fabricação de outros aparelhos ou equipamentos elétricos 0,80 0,22 0,27 0,22 FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO BÁSICO 32.21 Fabricação de equipamentos transmissores de rádio e televisão e de equipamentos de estação telefônica FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICO-HOSPITALARES, INSTRUMENTOS DE PRECISÃO E ÓTICOS 33.10 Fabricação de aparelhos e instrumentos para uso médico-hospitalar 0,21 0,27 33.40 Fabricação de aparelhos instrumentos e materiais óticos, fotográficos e cinematográfico 0,78 0,27 FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS 34.10 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 0,76 0,27 34.31 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão 0,62 0,24 34.39 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos 0,14 0,22 34.49 Fabricação de pecas e acessórios de metal para veículos automotores não classificados em outra classe 0,77 0,46 34.50 Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos automotores 0,63 0,37 FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 35.11 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 0,87 0,37 35.92 Fabricação de bicicletas e triciclos não motorizados 0,33 0,20 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSAS 36.11 Fabricação de móveis com predominância de madeira 0,53 0,22 36.12 Fabricação de móveis com predominância de metal 0,61 0,43 36.13 Fabricação de móveis outros materiais 0,49 0,23 36.14 Fabricação de colchões 0,24 0,23 36.96 Fabricação de aviamentos para costura 0,41 0,39 36.99 Fabricação de produtos diversos 0,79 0,23 37.20 Reciclagem de sucatas não metálicas 0,57 0,22 NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 53/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 ELETRICIDADE, GÁS E ÁGUA QUENTE 40.10 Produção e distribuição de energia elétrica 0,68 0,57 41.00 Captação tratamento e distribuição de água 0,71 0,58 CONSTRUÇÃO 45.11 Demolição e preparação do terreno 0,71 0,34 45.12 Perfuração e execução de fundações para construção civil 0,42 0,33 45.20 Construção de edifícios e obras de engenharia civil 0,20 0,38 45.21 Edificações, inclusive ampliações e reformas 0,52 0,26 45.22 Obras viárias, inclusive manutenção 0,74 0,39 45.23 Grandes estruturas e obras de arte 0,79 0,31 45.29 Obras de outros tipos 0,45 0,11 45.32 Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica 0,54 0,38 45.33 Construção de estações e redes de telefonia e comunicação 0,41 0,34 COMÉRCIO, REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 50.00 Comércio e reparação de veículos automotores 0,28 0,31 50.10 Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores 0,73 0,29 50.30 Comércio a varejo e por atacado de peças e acessórios p/ veículos 0,47 0,30 50.50 Comércio a varejo de combustíveis 0,65 0,49 51.11 Intermediário do comércio de matérias primas agrícolas, animais vivos, matérias primas têxteis e produtos semi-acabados 0,67 0,47 51.13 Intermediários do comércio de madeira, matéria de construção e ferragens 0,87 0,28 51.21 Comércio atacadista agropecuário 0,51 0,28 51.31 Comércio atacadista de leite e produtos de leite 0,46 0,53 51.32 Comércio atacadista de cereais beneficiados, farinhas, amidos e feculares 0,58 0,30 51.34 Comércio atacadista de carnes e produtos de carne 0,54 0,44 51.35 Comércio atacadista de pescados 0,59 0,51 51.39 Comércio atacadista de outros produtos alimentícios 0,62 0,31 51.41 Comércio atacadista de fios têxteis, tecidos, artefatos de tecidos 0,80 0,29 51.42 Comércio atacadista de artigos do vestuário e complementos 0,70 0,30 51.43 Comércio atacadista de calçados 0,33 0,28 51.45 Comércio atacadista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos 0,35 0,39 51.47 Comércio atacadista de artigos de escritórios e de papelaria, papel, papelão, livros, jornais e outras publicações 0,63 0,37 51.49 Comércio atacadista de outros artigos de uso pessoal e doméstico 0,66 0,27 51.51 Comércio atacadista de combustíveis 0,46 0,42 51.61 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos de uso agropecuário 0,86 0,26 51.90 Comércio atacadista de mercadorias em geral não compreendidas nos grupos anteriores 0,42 0,43 51.91 Comércio atacadista de mercadorias em geral (Não especializado) 0,69 0,36 COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 54/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 Comércio Varejista Não Especializado 52.11 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de Produtos alimentícios, com área de venda superior a 5000 m2 Hipermercados 0,67 0,58 52.12 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de Produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 5000 m2 Supermercados 0,57 0,60 52.13 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de Produtos alimentícios, com área de venda inferior a 300 m2 - Exclusive lojas de conveniências 0,61 0,63 52.14 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de Produtos alimentícios, industrializados – Lojas de conveniências 0,76 0,56 52.15 Comércio varejista não especializado, sem predominância de Produtos alimentícios 0,25 0,39 Comércio Varejista de produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo em lojas Especializadas 52.21 Comércio varejista de produtos de padaria, de laticínio, frios e conservas 0,70 0,44 52.22 Comércio varejista de doces, balas bombons, confeitos e semelhantes 0,50 0,44 52.23 Comércio varejista de carnes - açougues 0,56 0,64 52.24 Comércio varejista de bebidas 0,52 0,31 52.29 Comércio varejista de outros produtos alimentícios 0,79 0,57 52.32 Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos 0,60 0,31 52.33 Comércio varejista de calçados, artigos de couro e viagem 0,82 0,32 Comércio Varejista de outros produtos em lojas Especializadas 52.41 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 0,20 0,47 52.42 Comércio varejista de máquinas e aparelhos de uso doméstico e pessoal, discos e instrumentos musicais 0,46 0,32 52.43 Comércio varejista de moveis, artigos de iluminação e outros para residência 0,89 0,33 52.45 Comércio varejista de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação 0,86 0,40 52.47 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) 0,61 0,27 52.49 Comércio varejista anteriormente 0,70 0,45 de outros produtos não especificados Reparação de Objetos Pessoais e Domésticos 52.71 Reparação e manutenção de máquinas e aparelhos eletrodomésticos 0,74 0,43 52.79 Reparação de outros objetos pessoais e domésticos 0,65 0,39 ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO 55.11 Estabelecimentos hoteleiros, com restaurante 0,70 0,39 55.12 Estabelecimentos hoteleiros, sem restaurante 0,66 0,32 55.19 Outros tipos de alojamento 0,60 0,29 55.21 Restaurantes e estabelecimentos de bebidas, com serviço completo 0,64 0,40 55.22 Lanchonetes e similares 0,76 0,37 55.29 Outros serviços de alimentação 0,67 0,43 TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÃO NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 55/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 60.10 Transporte ferroviário interurbano 0,92 0,40 60.23 Transporte rodoviário de passageiros, regular urbano 0,70 0,48 60.26 Transporte rodoviário de cargas, em geral 0,53 0,38 60.28 Transporte rodoviário de mudanças 0,65 0,21 61.22 Transporte por navegação interior de carga 0,86 0,68 62.10 Transporte aéreo regular 0,11 0,18 63.11 Carga e descarga 0,63 0,37 63.12 Armazenamento e depósito de cargas 0,28 0,52 63.30 Atividades de agências de viagens e organizadores de viagem 0,66 0,31 63.40 Atividades relacionadas a organização do transporte de cargas 0,31 0,19 CORREIO E TELECOMUNICAÇÕES 64.11 Atividades de correio nacional 0,70 0,37 64.20 Telecomunicações 0,62 0,63 INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA, EXCLUSIVE SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA 65.21 Bancos comerciais 0,69 0,33 65.22 Bancos múltiplos (com carteira comercial) 0,36 0,32 65.40 Arrendamento mercantil 0,61 0,28 66.11 Seguros de vida 0,89 0,26 66.21 Previdência privada fechada 0,88 0,45 66.30 Planos de saúde 0,71 0,30 67.12 Atividades de intermediários em transações de titulo e valores mobiliários 0,76 0,28 67.19 Outras atividades auxiliares da intermediação financeira 0,33 0,50 ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS 70.10 Incorporação de imóveis por conta própria 0,74 0,21 70.32 Administração de imóveis por conta terceiros 0,59 0,40 70.40 Condomínios prediais 0,45 0,39 71.40 Alugues de objetos pessoais e domésticos 0,97 0,37 0,53 0,31 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 73.10 Pesquisa e desenvolvimento das ciências físicas e naturais SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE AS EMPRESAS 74.11 Atividades jurídicas 0,62 0,22 74.14 Gestão de participações societárias 0,75 0,23 74.15 Sedes de empresas e unidades administrativas locais 0,64 0,34 74.16 Atividades de acessoria em gestão empresarial 0,20 0,26 74.20 Serviço de arquitetura e engenharia e de especializado 0,84 0,35 74.40 Publicidade 0,79 0,44 74.60 Atividades de investigação, vigilância e segurança 0,24 0,40 74.70 Atividades de limpeza em prédios e domicílios 0,39 0,34 74.91 Atividades fotográficas 0,74 0,26 74.99 Outras atividades de serviços prestados principalmente as empresas 0,32 0,43 acessoramento técnico ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA SEGURIDADE SOCIAL NORMA TÉCNICA Código NT-002 Página COELCE Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Companhia Energética do Ceará 56/83 Revisão 1 Emissão MAI/2002 75.00 Administração pública, defesa, seguridade social 0,31 0,39 75.10 Administração do estado e da política 0,69 0,31 75.11 Administração pública em geral 0,59 0,32 75.12 Regulamentação das atividades sociais e culturais 0,73 0,31 75.14 Atividades de apoio a administração pública 0,37 0,20 75.24 Segurança e ordem publica 0,12 0,31 75.30 Seguridade social 0,64 0,33 EDUCAÇÃO 80.11 Educação pré-escolar 0,64 0,24 80.12 Educação fundamental 0,50 0,25 80.21 Educação média de formação geral 0,72 0,24 80.22 Educação média de formação técnica e profissional 0,39 0,22 80.30 Educação superior 0,52 0,25 80.92 Educação supletiva 0,61 0,27 80.93 Educação continuada ou permanente e aprendizagem profissional 0,78 0,24 80.95 Educação especial 0,79 0,23 SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS 85.11 Atividades de atendimento hospitalar 0,58 0,36 85.14 Atividades de serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica 0,54 0,40 85.16 Outras atividades relacionadas com a saúde 0,62 0,31 85.31 Serviços sociais com alojamento 0,76 0,35 85.32 Serviços sociais sem alojamento 0,61 0,29 0,30 0,31 LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES CONEXAS 90.00 Limpeza urbana e esgoto ATIVIDADES ASSOCIATIVAS 91.11 Atividades de organizações empresariais, patronais 0,78 0,29 91.12 Atividades de organizações profissionais 0,49 0,24 91.91 Atividades de organizações religiosas 0,57 0,35 91.92 Atividades de organizações políticas 0,91 0,15 91.99 Outras atividades associativas 0,54 0,28 ATIVIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS E DESPORTIVAS 92.13 Projeção de filmes e de vídeo 0,91 0,36 92.21 Atividades de rádio 0,64 0,61 92.22 Atividades de televisão 0,77 0,51 92.33 Outras atividades de espetáculos 0,44 0,15 92.53 Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais e reservas ecológicas 0,42 0,28 92.61 Atividades desportivas 0,53 0,30 92.62 Outras atividades relacionadas ao lazer 0,36 0,44 SERVIGOS PESSOAIS 93.01 Lavanderias e tinturarias 0,64 0,40 93.09 Outras atividades de serviços pessoais 0,64 0,25 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 28 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 28 10 02 002.01.0 Folha: 1/1 Página 57/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 28 / NT-002 28 10 02 002.02.0 Folha: 1/1 Página 58/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código ENTRADA AÉREA PARA SUBESTAÇÃO EM POSTE Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 28 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 28 10 02 002.03.0 Folha: 1/1 Página 59/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA SUBTERRÂNEA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 28 / NT-002 28 10 02 002.04.0 Folha: 1/1 Página 60/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará PLACA DE SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO EM CONCRETO PARA CABOS ENTERRADOS Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 28 / NT-002 28 10 02 002.05.0 Folha: 1/1 Página 61/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 JACINTA Aprovado / NT-002 BANCOS DE DUTOS PARA ENTRADA SUBTERRÂNEA EM TENSÃO PRIMÁRIA 29 10 02 002.06.0 Folha: 1/1 Página 62/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código ESPAÇADOR SUPORTE ( GABARITO PARA DUTOS ) Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 29 10 02 002.07.0 Folha: 1/1 Página 63/83 Código SUBESTAÇÃO AÉREA EM ESTRUTURA TR COELCE Companhia Energética do Ceará / NT-002 Escala Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado 29 10 02 002.08.0 Folha: 1/2 Página 64/83 Código SUBESTAÇÃO AÉREA EM ESTRUTURA TR COELCE Companhia Energética do Ceará / NT-002 Escala Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado 29 10 02 002.08.0 Folha: 2/2 Página 65/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código CUBÍCULO DE MEDIÇÃO COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 29 10 02 002.09.0 Folha: 1/1 Página 66/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código CUBÍCULO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 29 10 02 002.10.0 Folha: 1/1 Página 67/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 29 / NT-002 29 10 02 002.11.0 Folha: 1/1 Página 68/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 29 / NT-002 29 10 02 002.12.0 Folha: 1/1 Página 69/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 CUBÍCULO DE MEDIÇÃO COM RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEA 29 10 02 002.13.0 Folha: 1/1 Página 70/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA MISTA Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 29 / NT-002 29 10 02 002.14.0 Folha: 1/1 Página 71/83 Código SISTEMA DE DRENAGEM COELCE Companhia Energética do Ceará / NT-002 Escala Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado 29 10 02 002.15.0 Folha: 1/1 Página 72/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará / CAVALETE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL Escala Desenhista Desenho Nº PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado 29 10 NT-002 02 002.16.0 Folha: 1/2 Página 73/83 CAVALETE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE CORRENTE E DE POTENCIAL COELCE Companhia Energética do Ceará ( DETALHE DE FIXAÇÃO NO PISO E NOTAS Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 Escala ) Desenho Nº Verificado 29 Código 29 10 02 002.16.0 Folha: 2/2 Página 74/83 Código COELCE Companhia Energética do Ceará SUPORTE PARA TRANSFORMADOR DA MEDIÇÃO ( SUBESTAÇÃO EM INVÓLUCRO METÁLICO ) Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Escala Desenho Nº Verificado 29 / NT-002 29 10 02 002.17.0 Folha: 1/1 Página 75/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código QUADRO PARA MEDIÇÃO PRIMÁRIA USO INTERNO ( DISPOSIÇÃO VERTICAL ) Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado Página 76/83 Escala Desenho Nº Verificado 29 / NT-002 29 10 02 002.18.0 Folha: 1/1 COELCE Companhia Energética do Ceará Código QUADRO PARA MEDIÇÃO PRIMÁRIA USO INTERNO ( DISPOSIÇÃO HORIZONTAL ) Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 29 10 02 002.19.0 Folha: 1/1 Página 77/83 QUADRO PARA MEDIÇÃO SECUNDÁRIA INDIRETA USO INTERNO/EXTERNO ( DISPOSIÇÃO VERTICAL ) COELCE Companhia Energética do Ceará Código / NT-002 Escala Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado 29 10 02 002.20.0 Folha: 1/1 Página 78/83 COELCE Companhia Energética do Ceará CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A ARRANJO FÍSICO Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 Escala Desenho Nº Verificado 29 Código 29 10 02 002.21.0 Folha: 1/4 Página 79/83 COELCE Companhia Energética do Ceará CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A ARRANJO FÍSICO Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 Escala Desenho Nº Verificado 29 Código 29 10 02 002.21.0 Folha: 2/4 Página 80/83 COELCE Companhia Energética do Ceará CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A ARRANJO FÍSICO Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 Escala Desenho Nº Verificado 29 Código 29 10 02 002.21.0 Folha: 3/4 Página 81/83 COELCE Companhia Energética do Ceará CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A ARRANJO FÍSICO Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 Escala Desenho Nº Verificado 29 Código 29 10 02 002.21.0 Folha: 4/4 Página 82/83 COELCE Companhia Energética do Ceará Código DIAGRAMA UNIFILAR DE PROTEÇÃO MODELO Desenhista PEDRO PAULO Substitui Des. Nº Escala Desenho Nº Verificado 29 10 02 DEUSIMAR Aprovado / NT-002 29 10 02 002.22.0 Folha: 1/1 Página 83/83