O CENÁRIO DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRO SECOP 30º Seminário Nacional de Informática Pública Belo Horizonte, 13 de setembro de 2002 Realizações Pós-Privatização no Brasil A Crise do setor no Brasil e no Mundo Perspectivas: Saneamento e Crescimento HISTÓRICO DO SETOR DE TELECOM REFORMA E PRIVATIZAÇÃO INTERNACIONAL Privatizações / Desregulamentação 84 “Nova Economia” 98 • Privatizações na América Latina e na Europa • Quebra do monopólio da AT&T e desregulamentação nos EUA • Nascimento da telefonia celular Presente 01 • Boom das CLECs e da Internet • Novas entrantes adquirem Incumbents • Alto investimento em infra-estrutura • Início dos leilões de 3G • “dot coms” viram “dot bombs” 02 • Falência de CLECs e crise no setor de Telcom • Incumbents adquirem CLECs BRASIL Sistema Telebrás 72 • Construçã o do Sistema Telebrás Pós-Privatização 98 • Lei Geral das Telecomunicações • Criação da Anatel Presente 01 • Implantação do modelo brasileiro • Competição restrita • Leilão das Bandas C, D, E 02 • Eleição • Competição Presidencial ampla • Crise setorial limitada REALIZAÇÕES PÓS-PRIVATIZAÇÃO: INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS: R$ bilhões - Fixa + Celular PRINCIPAIS EMPRESAS: Controle 100% Nacional: • Telemar Estrangeiras: R$ 60 bilhões foram investidos pelo setor pós-privatização. 12, 3 • Telesp Celular (Portugal Telecom) 12, 2 Governo FHC • BrT + TIM (Telecom Itália) 6,8 • Embratel (WorldCom) • Intelig 16, 2 Privatização • Telefonica 19, 0 3,5 10,0 7,4 4,0 (Sprint / France Telecom) 2,2 2,4 2,8 • AT&T • Américas Móvil (Telmex) • BCP / BSE (Bell South) • Vésper (Qualcomm) 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Participação no PIB %: 0,6% 0,7% 0,9% 0,9% 1,3% 1,3% 1,5% 1,5% Brasil Telemar Fonte:Teletime, Viewswire REALIZAÇÕES PÓS-PRIVATIZAÇÃO: CRESCIMENTO TELEFONIA FIXA TELEFONIA MÓVEL Linhas instaladas (milhões) Assinantes (milhões) 27,8% 21,0% Taxa de Penetração: 29,2 47,9 16,8% 13,7% 4x 38,3 23.2 11,4% 9,3% 8,0% 10,4% 27,8 Privatização 15 22,1 Governo FHC 12,7 14,6 5,1 1994 14,9 5,6 7.4 7,5 6,4 8,8 10,8 12,8 1998 0,75 1999 2000 Região I - Telebrás Região I - Telemar 2001 12.8 9.6 4.4 1994 7.2 2.7 1.6 0,6 1995 1996 1997 Brasil 18,0 16,9 1995 1.2 1996 1997 Brasil 2.1 2.7 1998 1999 Região I 2000 2001 NA TELEFONIA FIXA, A TELEDENSIDADE NO BRASIL ESTÁ ACIMA DA MÉDIA RELATIVA AO PIB PER CAPITA Teledensidade 2000, linhas por 100 habitantes Reino Unido Alemanha Canadá França 80 60 EUA Japão Coréia 40 Itália Espanha Brasil (01) 20 0 Brasil (98) Chile Argentina México 10 20 30 40 PIB per capita 2000, US$ mil, em PPP* * Purchase Power Parity Fonte: Viewswire, ITU, Anatel, análise da equipe NA TELEFONIA MÓVEL, A TELEDENSIDADE NO BRASIL ESTÁ NA MÉDIA RELATIVA AO PIB PER CAPITA Teledensidade 2000, assinantes por 100 habitantes 80 Reino Unido 70 Espanha 60 Itália Alemanha Coréia 50 Japão França 40 EUA 30 Brasil (01) 20 10 Brasil (98) Canadá Chile Argentina México 0 10 20 30 40 PIB per capita 2000, US$ mil, em PPP* * Purchase Power Parity Fonte: Viewswire, ITU, Anatel, análise da equipe O BRASIL APRESENTA NÍVEIS DE TELEDENSIDADE ACIMA DE OUTROS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA Móvel 2001, linhas instaladas/assinantes por 100 habitantes Fixa 70 73 59 40 26 18 Brasil 19 23 Argentina 22 22 14 13 México Fonte: Viewswire, ITU, Anatel, análise da equipe 22 11 Chile Venezuela EUA Reino Unido REALIZAÇÕES PÓS-PRIVATIZAÇÃO: UNIVERSALIZAÇÃO Domicílios com telefone fixo por faixa de renda e região % 1998 9685 2001 9999 9191 82 82 7471 3934 Região I A 9393 B C 2525 A B C Região III A Fonte: Anatel, operadoras B C B C D/E 101 55 D/E A B C D/E 9899 9797 90 70 65 45 9493 8677 4125 A 98 94 97 84 98 70 67 45 7777 Região II 4343 176 D/E 101 105 D/E A B C D/E 1 100 REALIZAÇÕES PÓS-PRIVATIZAÇÃO: QUALIDADE Obtenção de sinal de discar com tempo máximo de espera de 3 segundos Contas com reclamação de erro em cada 1.000 contas emitidas % Brasil realizado* % 100 100 98 98 4 98 98 Brasil realizado* Reino Unido Brasil meta 3,1 2,3 2001 2003 Brasil realizado* 2001 2003 2005 Atendimento de solicitação de reparo de usuários residenciais em até 24 horas Solicitação de reparos por 100 acessos % Reino Unido 2 1,4 1999 2005 2 2,0 Brasil meta 1999 3 % 4,0 3,5 3,0 2,9 2,5 2,7 2,0 1,5 Brasil meta 1999 2001 2003 * Média das operadoras Fonte: Anatel, Oftel, análise da equipe Reino Unido Brasil realizado* 95 93 96 97 98 2003 2005 95 84 Brasil meta 2005 1999 2001 REALIZAÇÕES PÓS-PRIVATIZAÇÃO: MELHORIAS NA SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES ESTIMATIVA Número de reclamações no Procon Telefonia fixa* Telefonia móvel** Por 1.000 consumidores – base mensal Por 1.000 consumidores – base mensal 19,2 14,2 5,8 3,3 1998 1999 2000 * Telepar, Telesp e Telerj ** ATL, BCP, Telesp Celular, Telefônica Celular Fonte: Procon, Anatel, press clippings 2001 1,7 1998 3,2 1999 1,4 0,9 2000 2001 TELEMAR: O QUE FOI FEITO DESDE A PRIVATIZAÇÃO UMA SÓ TELEMAR (“16 1”) Investimentos: R$ 17 bi pós-privatização Planta Instalada: (em milhares) jul/98 dez/01 cresc. Linhas Fixas 8.057 18.059 124% Tel. Públicos 246 724 194% Infra e Redes de Dados: 1998 2001 Backbone (Km) Rede FR (municípios) Rede IP (municípios) 5.000 50 10 Otimização dos processos 12.000 300 150 Realizações Pós-Privatização no Brasil A crise do setor no Brasil e no Mundo Perspectivas: Saneamento e Crescimento DURANTE O BOOM DE TELECOM, AS EMPRESAS ERAM AVALIADAS POR VALORES INTANGÍVEIS IRREAIS Market-to-book das companhias publicamente negociadas nos EUA* "Boom" do mercado financeiro Estouro da bolha de tecnologia 4 Hoj e 3 2 Decisões de investimentos influenciadas pela supervalorização das oportunidades futuras e não baseadas nos ativos tangíveis 1 0 1950 1960 1970 1980 1990 2000 * Total do valor de mercado das ações ordinárias de todas as companhias publicamente negociadas dividido pelo total do valor patrimonial (common equity) destas companhias (1952-2002), valores de final do ano (1952-2001) e 28/fev/2002 NOVOS PRODUTOS E NOVAS TECNOLOGIAS NÃO CORRESPONDERAM ÀS EXPECTATIVAS EXEMPLOS WAP/i-mode Departure CHICAGO Arrival NEW YORK Time 10:30 EST UMTS/ M-commerce Perspectiva em 1999/2000 Perspectiva atual • 7,1 milhões de usuários de WAP • "A maioria dos europeus não se utilizando a Internet em 2000 • 54 milhões de usuários regulares da Internet móvel na Europa em 2002 • Atingimento de 10 milhões de usuários i-mode até 2002 interessa pelo WAP" • "Os proprietários de WAP não entram on-line; 63% de todos os suecos com telefone WAP nunca acessaram a Internet" • NTT-DoCoMo antecipa a meta de usuários i-mode em 2000, mas registra maior prejuízo da história do Japão (US$ 7,8 bilhões em 2001) • ARPU total deverá crescer 8% no • Espera-se uma queda de 15% no período 2000-2005 (de EUR 590 para EUR 636 por ano) • M-commerce e publicidade representarão 11% de ARPU em 2005 • Possibilidade de velocidade até 2 mbps • Lançamento comercial em 2002 ARPU entre 2000 e 2005 (de EUR 490 para EUR 419 por ano) • M-commerce e publicidade representarão somente 1% de ARPU em 2005 • Velocidade real somente entre 64 e 144 kbps • É improvável uma implementação em larga escala antes de 2004 Fonte: Forrester Research, CSFB, Ovum, press clippings A CRISE FOI DESENCADEADA COM A QUEDA DAS BOLSAS ... 1998 2001 “Nova Economia” 2002 Crise 2004 Saneamento 2007 Crescimento Saudável EUA AS CAUSAS: (base em US$) 100 • Expectativa de crescimento de tráfego super-estimada; 90 Índices telefonia fixa 80 Índices telefonia móvel 70 Índices telecom geral 60 • Avaliações otimistas de analistas financeiros / Bolsa em alta; 40 -61% 30 -67% 20 -79% 10 0 Mar/00 Abr/02 3/ 4/1/00 5/1/00 6/1/00 7/1/00 8/1/00 9 1/ 10/1/000 11/1/00 12/1/00 / 0 1/1/00 2/1/01 3/1/01 4/1/01 5/1/01 6/1/01 7/1/01 8/1/01 9 1/0 10/1/01 11/1/01 12/1/01 / 1 1/1/01 2/1/02 3/1/02 4/1/02 1/ 02 • Capital fácil bastava um plano de negócios com “charme”; 50 • Diversos modelos de novos negócios não sustentáveis; Brasil (base em R$) 100 90 80 • Nova dinâmica competitiva afeta segmentos de forma diferenciada; -25% 70 -33% 60 50 -58% 40 • “Cash is King”; 30 20 10 0 Mar/00 Abr/02 /1 /1/00 /1/00 /1/00 /1/00 /1/00 / /100 /1 /00 / /100 / /100 / /100 /1/01 /1/01 /1/01 /1/01 /1/01 /1/01 / /101 /1/01 /1 /01 / /101 / /101 / /101 /02 • Os concessionários como sustentação. ... E O REBAIXAMENTO DOS RATINGS DAS EMPRESAS Rating 09/99 12/99 03/00 BT BT 06/00 09/00 12/00 03/01 06/01 09/01 12/01 Telefónica Telefónica Telefónica Telefónica Telefónica Telefónica FT FT BT BT BT Vodafone Vodafone Vodafone Vodafone KPN KPN FT FT DT DT DT FT AA+ BT FT AA KPN KPN KPN KPN FT FT AA- A+ DT DT DT Telefónica Telefónica Telefónica Telefónica BT A Vodafone Vodafone Vodafone DT A- Vodafone BB+ Telmex BBBBB+ BBB- KPN Fonte: S&P Únicos ratings estáveis na europa Vodafone Vodafone DT DT DT BT BT BT Telmex Telmex Telmex TNL TNL TNL KPN FT FT KPN KPN MUITAS EMPRESAS FALIRAM OU ENFRENTAM GRAVES PROBLEMAS FINANCEIROS, TANTO NO MUNDO... Telefonia Integrada Empresa Problemas atuais • Dívida de EUR 65 bilhões e prejuízo de EUR 8,3 bilhões • • em 2001 Venda da participação na Winda (companhia móvel italiana) para diminuir a dívida Write-off de US$ 10,5 bilhões referentes aos investimentos no exterior (NTT, Mobilcom e Intelig) • Dívida de EUR 15,7 bilhões e prejuízo de EUR 7,5 bilhões • LD/ Backbone Dados Outros EXEMPLOS NÃO EXAUSTIVOS 82 pedidos de falência de telcos nos EUA em 2001 em 2001 Write-off de EUR 13,7 bilhões, principalmente por participações no exterior (E-Plus) • Perda de market cap de US$ 37,4 bilhões (87%) entre janeiro e maio de 2002 • Dívida de US$ 30 bilhões • Considerando venda de ativos no valor de US$ 2 bilhões e demissão de 3.700 funcionários Pedido de concordata em agosto/2001 Demissão de 44% de seu quadro de funcionários Adquirida pela GlobeNet em jan/2002 • • • • Dívida de US$ 3,66 bilhões em 2001 forçou a falência da empresa • Prejuízo de US$ 870 milhões em 2000 • IDT comprou a empresa com ativos de US$ 5 bilhões por US$ 42,5 milhões • Dívida de US$ 11,5 bilhões e ações desvalorizadas em 98% em 2001 • Pedido de falência ("chapter 11") em 28/jan 2002 • Venda da empresa por US$ 750 milhões a Hutchison Whampoa e Singapore Technologies Telemedia Fonte: Bloomberg, press clippings, relatórios das empresas, análise da equipe ... QUANTO NO BRASIL. EXEMPLOS NÃO EXAUSTIVOS Telefonia Empresa Fixa Problemas atuais • Dívida de US$ 1,3 bilhão que levou a renegociação com fornecedores • 500 mil clientes após 2 anos versus 850 mil após 1 ano • • planejados Capacidade de instalação atingida de 50 mil telefones/mês, acima da demanda atual Mudança total do modelo de negócios - Qualcomm • Dívida de US$ 2 bilhões em abril/2002 (praticamente igual ao Móvel valor dos ativos da companhia) • Default no pagamento de US$ 375 milhões em abril/02 • Negociação para venda LD • 20-25% de market share na LDI, 10-15% na LDN, mas com • forte competição da Embratel (guerra de preços no LDI) Negociação para venda • Dívida de R$ 3,7 bilhões e prejuízo de R$ 554 milhões em 2001 • Alto índice de inadimplência • Considerando venda de ativos não estratégicos Fonte: Press clippings, análise da equipe ALÉM DA CRISE E DO ALTO CUSTO DE CAPITAL, O SETOR NO BRASIL AINDA SOFRE COM OS ALTÍSSIMOS IMPOSTOS Imposto de valor adicionado (ICMS) 2001, % Telecomunicações 25 Bens de luxo1 25 Bebidas2 25 Bens duráveis3 18 Serviços básicos4 (luz) Alimentos5 (cesta básica) 1 Perfumes, cosméticos, cigarros e charutos 2 Licores, cerveja, vinho 3 Carros nacionais e importados, roupas, etc. 4 Luz até 200 Kwh 12%; acima de 200 Kwh 25% 5 Cesta básica 7%; demais alimentos 18% Fonte: Regulamentação de ICMS do estado de São Paulo, análise da equipe 12 7 AS EMPRESAS REAGIRAM À CRISE COM VÁRIAS AÇÕES: EFICIÊNCIA OPERACIONAL (“BACK-TO-BASICS”) Descrição • Redução dos investimentos para conter o endividamento e Eficiência operacional maximizar o retorno sobre o capital investido • Programas de redução de custos operacionais • Reestruturação de balanço para venda de ativos não rentáveis e amortização da dívida Evidências • Queda de mais de R$ 9 bilhões (50%) nos investimentos esperados do setor no Brasil • Redução esperada de Capex das operadoras de telefonia fixa em 2002 por 12% na Europa e por 27,3% nos EUA • Programa de corte de custos administrativos da British Telecom em US$ 600 milhões entre 2002/2003 e redução de 5 a 6 mil empregos • Write-offs: – KPN: EUR 13,7 bilhões, principalmente pela participação na E-Plus – France Telecom: EUR 10,5 bilhões pelas participações na NTT, Mobilcom e Intelig Fonte: Bloomberg, relatórios de analistas, relatórios das empresas, Teletime, press clippings, AS EMPRESAS REAGIRAM À CRISE COM VÁRIAS AÇÕES: CONSOLIDAÇÃO Descrição Eficiência operacional • Fusões e aquisições para busca de participação de mercado para: Consolidação – atingir expectativas de crescimento – ganhar escala Evidências • Fusões e aquisições recentes: – Telia/Sonera, – Comcast/AT&T Cable division, – Mannesmann/Orange, Vodafone/Mannesmann, France Telecom/Orange – South Corea Telecom/Shinsegi Telecomm – Consolidação do mercado móvel russo pela Megafon • Pressões para derrubada das limitações de mudança de controle acionário no mercado brasileiro Fonte: Bloomberg, relatórios de analistas, relatórios das empresas, Teletime, press clippings A ONDA DE CONSOLIDAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO DO SETOR SE INTENSIFICARÁ NO BRASIL ILUSTRATIVO TVAzteca e Grupo Saba adquirem Unefon (Mex) - US$ 360 milhões Vodafone compra Iusacell (Mex) - US$ 970 milhões Celumovil adquire Cocelco (Col) - US$ 408 milhões Telefonica Servicios Moviles compra Norcel, Cedetel, Bajacel (Mex) da Motorola - US$ 2,600 milhões Endesa adquire Smartcom PCS (Chile) - US$ 300 milhões Telecom Americas adquire Tess (Bra) - US$ 950 milhões Spin-off da America Movil 2000 AT&T adquire Netstream (Bra) e Firstcom (Chile, Peru, Col) - US$ 70 milhões NÃO EXAUSTIVO America Movil adquire ATL (Bra) - US$ 550 milhões TIM compra licença nacional PCS (Bra) - US$ 871 milhões 2001 TIM adquire Venconsul (Ven) - US$ 352 milhões Criação de Telecom Americas, JV entre SBC, Telmex, Bell Canada Telecom Italia adquire controle de ENTEL (Chile) - US$ 820 milhões 2002 Portugal Telecom anuncia aliança com Telefónica para suas operações no Brasil Telesp Celular adquire Global Telecom (Bra) - US$ 1,116 milhões Telefônica Compra Pegaso (Mex) Telecom Americas adquire Americel e Telet - US$ 580 milhões * Amostra de fusões, aquisições, alianças e JVs anunciadas nos últimos 2 anos. Valores correspondem ao valor da transação Fonte: Press clippings, relatórios das empresas, análise da equipe AS EMPRESAS REAGIRAM À CRISE COM VÁRIAS AÇÕES: PROTEÇÃO DO MERCADO ATUAL Descrição Eficiência operacional Evidências • Aumento da agressividade dos planos de implantação de ADSL dos principais Consolidação • • • Proteção do mercado atual competidores nacionais: – Meta da Brasil Telecom de aumentar base de assinantes de banda larga dos atuais 50 mil para 400 mil até final de 2003 – Meta da Telefônica de atingir 1,5 milhão de assinantes "Speedy" (ADSL) até 2006 – Lançamento de um novo serviço de DSL pela BellSouth em maio/2002 para aumentar o número de assinantes dos atuais 729 mil para 1,1 milhão no final do ano – Rebaixamento do preço do serviço de DSL residencial pela BT para atrair 500 mil novos assinantes em um ano Grande movimentação das incumbents para estruturação de estratégia e força de vendas no mercado corporativo/PMEs no Brasil Aliança operacional da BT com Microsoft, Dell e Cisco para oferecer soluções integradas de "digital business" a PMEs no Reino Unido Programa de fidelização de PMEs de FT, DT, KPN, Telefónica e Tele Danmark através de novo produto de serviços remotos da Alcatel • Busca de proteção dos clientes mais rentáveis pela ocupação do mercado com ADSL • Foco no mercado de PMEs Fonte: Bloomberg, relatórios de analistas, relatórios das empresas, Teletime, press clippings Realizações Pós-Privatização no Brasil A Crise do setor no Brasil e no Mundo Perspectivas: Saneamento e Crescimento PERSPECTIVAS PARA O SETOR NO BRASIL: ESTAMOS PASSANDO POR UMA FASE DE SANEAMENTO 1998 2001 2002 Pós-Privatização Crise 2004 Saneamento Crescimento Saudável Situação Futura Etapa Intermediária Aquisições Organizar a Concorrência 2007 ILECs – Retorno compatível e baixo endividamento ILECs - Mais consolidadas CLECs – Sobrevivem apenas as bem estruturadas CLECs - Absorvidas Aquisições / Consolidação X Menor Endividamento Situação Atual Etapa Intermediária Retração ILECs - Endividadas CLECs - Reduzindo preços para prolongar existência ILECs - Endividamento reduzido CLECs - Perto da Falência Empresas Saudáveis ILECs - Concessionárias CLECs - Novos entrantes NA TELEFONIA MÓVEL, 7 GRUPOS ATENDEM 29 MILHÕES DE USUÁRIOS ... Operadora: Telesudeste, CRT, Teleleste, Telesp Cel. e Global Mercado: 70% do PIB Assinantes em Dez/01: 11,9 milhões (41%) Operadora: Tele Celular Sul, Telenordeste, Maxitel GSM no resto do Brasil Mercado: 100% do PIB Assinantes em Dez/01: 4,6 milhões (16%) Em Operação Licença, sem operar Operadora: Oi Mercado: 40% do PIB Assinantes: mais de 300.000 Sem operação NA TELEFONIA MÓVEL, ... UMA COMPETIÇÃO MUITO ACIRRADA NO CURTO PRAZO Telecom Americas Operadora: BCP Celular Mercado: 25% do PIB Assinantes em Dez/01: 2,9 milhões (10%) Operadora: TCO e NBT Mercado: 12% do PIB Assinantes em Dez/01: 2,4 milhões (9%) Em Operação Operadora: Telet, Americel, ATL e TESS Mercado: 30% do PIB Assinantes em Dez/01: 4,4 milhões (15%) Operadora: Telemig Celular e Amazônia Celular Mercado: 13% do PIB Assinantes em Dez/01: 2,6 milhões (9%) Sem Operação NA TELEFONIA FIXA, AS 3 CONCESSIONÁRIAS LOCAIS SÃO A BASE DO SETOR Receita - R$ 7,2 bi EBITDA - R$ 1,4 bi Margem EBITDA - 19% Dív. Líq. / EBITDA - 2,7x R R Receita -R$ 11,2 bi EBITDA - R$ 5,4 bi Margem EBITDA - 48% Dív. Líq. / EBITDA - 1,7x ESPELHOS R Receita - R$ 6,6 bi EBITDA - R$ 3 bi Margem EBITDA - 45% Dív. Líq. / EBITDA - 0,9x Dados do 1S02 anualizados (R + R) Receita - R$ 9,4 bi EBITDA - R$ 4,8 bi Margem EBITDA - 51% Dív. Líq. / EBITDA - 0,8x (R) (LD) PERSPECTIVAS PARA O SETOR NO BRASIL: CRESCIMENTO SAUDÁVEL 1998 2001 “Nova Economia” 2002 Crise 2004 Saneamento 2007 Crescimento Saudável AS “SOBREVIVENTES” SERÃO: Empresas INTEGRADAS: • Capacidade gerencial • Cobertura nacional • Portfolio amplo de serviços - Corporativo / Consumidor - Fixo: Local, Longa Distância, Dados - Celular - Internet • Geração de caixa forte Empresas de NICHO: • Capacidade gerencial • Cobertura limitada • Portfolio limitado de serviços • Foco em um segmento • Balanço saudável A Telemar é certamente uma das poucas empresas INTEGRADAS que sobreviverão na fase pós-consolidação do mercado brasileiro. A TELEMAR TEM ESCALA E SAÚDE FINANCEIRA (TNL em R$ milhões) Receita Bruta Local Longa Distância Fixo-Móvel Uso da Rede Comunicação de Dados Outros Receita Líquida Custos de Interconexão Custos e Despesas Operacionais EBITDA Margem EBITDA (% Rec. Líquida) 2001 1S 2002 anualizado Var % 13.660 15.065 10% 6.157 1.219 3.162 1.495 787 839 6.784 1.502 3.302 1.641 903 934 10% 23% 4% 10% 15% 11% 10.103 11.130 10% (2.335) (4.328) (2.373) (3.267) 2% -25% 3.440 5.490 60% 34% 50% A TELEMAR É UMA EMPRESA COM ATUAÇÃO NACIONAL E INTEGRADA INTERNACIONAL Fornecedor integrado de Telecom Oferta segmentada e abrangente Metas de 2003 da Anatel antecipadas R R Entrada em Novos Mercados: - Longa Distância: “31 Global” - Telefonia Móvel: Oi R - Corporativo: atuação na RII e RIII Melhoria contínua na Qualidade Desenvolvimento de Parcerias Otimização dos Investimentos Muito Obrigado Mario Dias Ripper [email protected]