62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
GERMINAÇÃO DE SEMENTES E SOBREVIVÊNCIA DE
PLÂNTULAS DE TRÊS ESPÉCIES DE MYRTACEAE DE
RESTINGAS AMAZÔNICAS
ÂNGELA CRISTINA ALVES REIS
Co-autores: ÂNGELA CRISTINA ALVES REIS (1), ULF MEHLIG (2), MOIRAH
PAULA MACHADO DE MENEZES (2), VITOR AUGUSTO NASCIMENTO
BRAGANÇA (3) e VANDO JOSÉ COSTA GOMES (4)
Tipo de Apresentação: Pôster
RESUMO
GERMINAÇÃO DE SEMENTES E SOBREVIVÊNCIA DE PLÂNTULAS DE TRÊS
ESPÉCIES DE MYRTACEAE DE RESTINGAS AMAZÔNICAS
Ângela Cristina Alves REIS (1)
Ulf MEHLIG (2)
Moirah Paula Machado de MENEZES (2)
Vitor Augusto Nascimento BRAGANÇA (3)
Vando José Costa GOMES (4)
Myrtaceae é uma família de plantas lenhosas bastante ricas em espécies em
áreas de restinga, cujos solos são arenosos e pobres em matéria orgânica. O
presente trabalho teve como objetivo verificar o sucesso de germinação e a
sobrevivência de plântulas de três espécies de Myrtaceae (Calycolpus
goetheanus (DC.) O.Berg, Eugenia biflora (L.) DC. e Myrcia cuprea (O. Berg)
Kiaersk.) de restingas da costa amazônica brasileira em três tipos de substratos:
solo arenoso de uma de fazenda abandonada (S1), solo arenoso de uma mata de
restinga fechada (S2), e substrato de plantio comercial enriquecido com matéria
orgânica de compostagem (S3). C. goetheanus foi cultivada somente em S2 e S3.
O número de amostras por espécie/tipo de solo foi de 313 em C. goetheanus, 67
em E. biflora, e 165 em M. cuprea. Os cultivos foram mantidos em casa de
vegetação. Peróxido de hidrogênio foi utilizado em 100g de cada tipo de substrato
para obter os seguintes percentuais de matéria orgânica: 2,2% em S1, 11,7% em
S2 e 29,2% em S3. Após 9 semanas de cultivo a porcentagem de germinação
das espécies foi: C. goetheanus 4% em S2 e 0% em S3; E. biflora 95,5% em S1,
0% em S2 e 69,4% em S3; M. cuprea 36,5 em S1, 47,3% em S2 e 5,2% em S3. A
porcentagem de mortalidade foi: C. goetheanus 90% em S2 e 0% em S3; E.
biflora 6,3% em S1, 0% em S2 e S3; M. cuprea 0% em S1, S2 e S3. Pode-se
concluir que o sucesso de germinação em C. goetheanus e M. cuprea foi
inversamente proporcional ao conteúdo de matéria orgânica dos solos, enquanto
E. biflora germinou com sucesso tanto no solo arenoso quanto no solo rico em
matéria orgânica. Isso poderia indicar uma adaptação das espécies analisadas a
solos arenosos, típicos de restingas e campinas da região.
Palavras-chave: Myrtaceae, Germinação de Sementes, Solos de Restinga.
62º Congresso Nacional de Botânica
Botânica e Desenvolvimento Sustentável
07 a 12 de Agosto de 2011
Frotaleza, Ceará, Brasil
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(1)Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA,
Curso de Ciências Biológicas, Laboratório de Botânica, Bragança, PA, Brasil.
[email protected]
(2) Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA,
Laboratório de Botânica, Bragança, PA, Brasil.
(3) Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Programa de Pós-Graduação,
Universidade Federal do Pará - UFPA, Laboratório de Botânica, Bragança, PA,
Brasil.
(4) Instituto de Estudos Costeiros - IECOS, Universidade Federal do Pará - UFPA,
Curso de Engenharia de Pesca, Laboratório de Geologia Costeira (LAGECO),
Bragança, PA, Brasil.
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Resumo de Trabalho - Sociedade Botânica do Brasil