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SIGAUD, JOSÉ FRANCISCO XAVIER
Outros nomes e/ou títulos: Sigaud, Joseph François Xavier; Xavier Sigaud
DADOS PESSOAIS
TRAJETORIA PROFISSIONAL
PRODUÇÃO INTELECTUAL
FONTES
FICHA TÉCNICA
DADOS PESSOAIS
José Francisco Xavier Sigaud nasceu em Marseille (França), em 2 de dezembro de 1796, e era
filho do negociante Jeronymo Sigaud e de Marie Catarine Eyglument. Casou-se com Eugene
Jeanne Genevieve Fargés, com quem teve as filhas, Victorine Sigaud Souto, que foi a fundadora
da Associação Promotora do Ensino dos Cegos criada em 1888, Adèle Marie Louise Sigaud,
Camile Sigaud, e um filho Eugenio Pierre Sigaud (SIGAUD, 2011).
Em 4 de maio de 1844, foi condecorado pelo rei da França, Louis Philippe I, com a Cruz da Ordem
Real da Legião de Honra, e em 2 de dezembro do mesmo ano foi agraciado pelo Imperador D.
Pedro II, como Cavalheiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Naturalizou-se brasileiro em 1854.
Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1856.
TRAJETORIA PROFISSIONAL
José Francisco Xavier Sigaud, era bacharel em letras, e iniciou seus estudos na Faculté de
Medicine de Montpellier (França). Doutorou-se em medicina pela Faculté de Médecine de
Strasbourg, em 7 de setembro de 1818, com a tese “Recherches et observations sur la phthisie
laryngée”. Já formado, iniciou suas atividades profissionais em Lyon (França), sendo admitido, por
concurso, no Hôpital de la Charité desta cidade, onde atuou como cirurgião-interno e
posteriormente como cirurgião-mor.
Em decorrência da perseguição política no contexto antibonapartista do reinado (1824-1830) de
Charles X na França, Sigaud imigrou para o Brasil, desembarcando na cidade do Rio de Janeiro
em 7 de setembro de 1825, cidade onde se estabeleceu. José Francisco Xavier Sigaud veio
recomendado por carta de Ange Hyacinthe Maxence de Damas de Cormaillon, Barão de Damas e
então Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, a Jacques-Marie Aymard, Conde de Gestas e
Cônsul Geral da França no Brasil. Esta correspondência recomendava Sigaud como médico e
naturalista, com interesse em realizar estudos no campo da história natural e clinicar (FERREIRA,
2009).
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No Rio de Janeiro, local onde realmente desenvolveria sua carreira médica, conheceu seu
compatriota o livreiro-editor Pierre Plancher, de quem viria a se tornar amigo e sócio, e principal
colaborador no periódico Spectador Brasileiro, editado por Plancher.
Em 1829, José Francisco Xavier Sigaud, juntamente com Joaquim Cândido Soares de Meirelles,
José Martins da Cruz Jobim, Luís Vicente De Simoni e Jean Maurice Faivre, fundou a Sociedade
de Medicina do Rio de Janeiro, cujas reuniões preparatórias foram realizadas nas residências dos
médicos, inclusive na de José Francisco Xavier Sigaud, situada na rua do Rosário, nº 185. Coube a
ele, a incumbência da redação do projeto dos estatutos da fundação desta sociedade, e foi, ainda,
seu presidente em várias ocasiões (1º trimestre 1830, 1º e 2º trimestres 1832, 1851-1852).
Foi responsável pela criação do primeiro jornal da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro,
intitulado O Semanário de Saúde Pública, lançado em 3 de janeiro de 1831 e publicado até 1835,
tendo dirigido o periódico juntamente com José Maria Cambuci do Valle e Fidélis Martins Bastos.
Em 1835 aliou-se novamente a seu amigo Plancher para editar o Diario de Saude ou Ephemerides
das sciencias medicas e naturaes do Brazil, que existiu até 1836, tendo como companheiros de
redação o médico Francisco de Paula Cândido e Francisco Crispiniano Valdetaro, médico e
professor das princesas filhas de D.Pedro II. Nas páginas deste periódico publicou parte do
material que viria a constituir sua obra “Du climat et des maladies du Brésil ou statistique médicale
de cet Empire” (1844).
Em 12 de novembro de 1833 foi nomeado, por José Bonifácio de Andrada e Silva, médico
honorário da família imperial pelos serviços prestados a D. Pedro II, especialmente no tratamento
de uma moléstia que acometera o Imperador. Em 1840 foi efetivado como médico da Imperial
Câmara.
Dirigiu, em 1849, o serviço de medicina da Casa de Saúde do Saco do Alferes, inaugurada neste
mesmo ano na rua do Saco do Alferes nº 253 (posteriormente rua de Santo Cristo dos Milagres),
no centro do Rio de Janeiro. Nesta Casa de Saúde participaram do quadro de médicos José
Martins da Cruz Jobim, Joaquim Cândido Soares de Meirelles, Manoel do Valladão Pimentel,
Manoel Feliciano Pereira de Carvalho e Luís Vicente De Simoni.
Seu consultório particular localizava-se à rua da Misericórdia nº 36, no centro da cidade do Rio de
Janeiro.
Em 15 de julho de 1843 José Francisco Xavier Sigaud viajou para a França, com o intuito de
buscar informações sobre a enfermidade (amaurose) que acometera a visão de sua filha e para
editar seu livro “Du Climat et des Maladies du Brésil”. Nesta ocasião, em Paris, tendo em vista
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suas relações com Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e Angel Renzi, respectivamente membro e
administrador-tesoureiro do Institut Historique de France, Sigaud foi recebido em uma das sessões
desta sociedade, realizada em 17/01/1844, e fez a leitura de sua memória “Sur les progrès de la
Géographie au Brésil et sur la necessite de dresser une carte générale de cet Empire”. Esta sua
memória foi publicada no periódico L ´Investigateur. Journal de institut historique. Contou, também,
com a colaboração do escritor e viajante Jean Ferdinand Denis (1798-1890) especialmente pela
cessão de documentos raros para sua obra, a qual foi publicada em Paris em 1844. Sua obra, “Du
climat et des maladies du Brésil ou statistique médicale de cet Empire", foi muito bem recebida na
França, especialmente na Academie Royal de Médecine de Paris, tendo sido inclusive
condecorado com a Cruz da Ordem Real da Legião de Honra.
Para o historiador Luiz Otávio Ferreira, “Du climat et des maladies du Brésil ou statistique médicale
de cet Empire" foi:
“Escrito sob a influência do neo-hipocratismo, exigiu de Sigaud vasto conhecimento da
história natural, cultural e social das províncias do Império do Brasil. Seu pressuposto
teórico era que existia forte correlação entre os fenômenos patológicos, o ambiente natural
e o padrão sócio-cultural vigente. Isso explica a estrutura do livro: quatro partes dedicadas,
respectivamente, ao detalhamento da climatologia, da geografia médica, da patologia
intertropical e da estatística médica do Brasil. A obra enciclopédica revela o talento de
Sigaud como higienista e historiador da saúde. Fazendo uso de vasto repertório de fontes,
apresenta uma síntese do conhecimento então disponível sobre a saúde no país. Além
disso, não é exagerado afirmar que o livro deu início à tradição de investigação científica
dedicada ao tema das "doenças nacionais", que sobreviveria ao esgotamento do modelo
higienista clássico. (....) O capítulo que contém o esboço biográfico dos médicos, cirurgiões
e naturalistas do Brasil resulta de um inventário realizado por Sigaud com o objetivo de
construir a genealogia da medicina nacional.” (FERREIRA, 1998)
Sigaud incorporou em sua publicação “obras médicas nacionais e estrangeiras, em especial
aquelas sobre as moléstias tropicais e as doenças dos escravos (Dazille, Levacher, Lind, Rush,
Pinto de Azeredo etc.), e muitos relatos de cronistas, viajantes e naturalistas. Entre estes, estão
Marcgrave, A. de Saint-Hilaire, Spix e Martius, Koster, Lindley, D'Orbigny, La Condamine e
Humboldt, modelo cuja inspiração o médico francês evoca na introdução de seu livro” (ODA, 2008).
José Francisco Xavier Sigaud retornou da França para o Brasil em 10 de agosto de 1844, onde
sua obra foi igualmente bem recebida, tendo o Imperador distinguido-o com a nomeação de
Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro, e a Academia Imperial de Medicina o acolhido com
elogios.
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Em 1850 integrou a Comissão Central de Saúde Pública, destinada à prevenção da febre amarela,
presidida pelo médico Cândido Borges Monteiro, e da qual participavam também Manoel de
Valladão Pimentel, Roberto Jorge Haddock Lobo, José Maria de Noronha Feital, Joaquim José da
Silva, Luís Vicente De Simoni, Antônio Felix Martins e José Pereira Rego.
José Francisco Xavier Sigaud destacou-se também por sua ampla atividade no setor editorial,
tendo participado, juntamente com Pierre Plancher, da fundação, em 1827, do Jornal do
Commercio, que se tornaria um dos mais importantes jornais de grande circulação na capital do
Império. Foi, ainda, fundador e diretor do periódico L´Asclépiade, journal de médecine, chirurgie et
pharmacie. Tome I [II] 1823-2824. Répertoire médico-chirurgical, jornal médico que manteve na
Europa de 1823 a 1825, quando participava como secretário da Société Royal de Médecine de
Marseille, onde publicou numerosos artigos e comentários, inclusive uma memória sobre a grande
epidemia de febre amarela que assolou Barcelona em 1822. E foi redator do L ´Observateur
Provençal des Sciences Médicales, dédié a Hippocrate (1821), editado por Pierre Martin Roux.
Juntamente com José Apolinário Pereira de Morais e Francisco Crispiniano Valdetaro, fundou do
periódico Aurora Fluminense, jornal de cunho político lançado em 21/12/1827, cuja redação passou
posteriormente para Evaristo Ferreira da Veiga. Foi editor de O propagador das sciencias medicas
ou Annaes de medicina, cirurgia e pharmacia para o império do Brazil e nações estrangeiras, que
circulou no Rio de Janeiro entre 1827 e 1828, considerado o primeiro a abordar assuntos
farmacêuticos no Brasil, e sobre o qual assim referiu-se José Francisco Xavier Sigaud:
“O nosso jornal – prossegue o editorial – aberto, com uma área a todos os escritores e a
todas as opiniões, espera sobretudo dos senhores discípulos numerosas produções
literárias às nações estrangeiras, sempre inclinadas a cobrir de opróbio os novos Estados
da América, que não é por inércia de espírito nem de caráter que os jovens médicos e
cirurgiões brasileiros tem guardado o silêncio até o dia de hoje, porém sim, porque
esperavam o útil estabelecimento de uma coleção periódica para nela deporem
observações práticas e ensaios polêmicos sobre os diversos ramos da Arte de Curar”.
(Apud FERNANDES, 1982, p.130)
Participou da criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, estabelecido pelo decreto nº 1.428,
de 12 de setembro de 1854. A criação desta instituição foi inspirada no Institut des Enfants
Aveugles, em Paris, onde o jovem cego José Álvares de Azevedo, filho de Manoel Álvares de
Azevedo, havia estudado. Este ao retornar ao Brasil se ofereceu para ser professor de Adèle Marie
Louise Sigaud, filha de Sigaud, cega desde 15 anos de idade, o que motivou a José Francisco
Xavier Sigaud a empenhar-se pela criação de uma instituição nos moldes da francesa. Sigaud
apresentou o jovem professor ao Imperador D.Pedro II, de quem Sigaud era médico particular, de
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forma a estimular a criação de tal instituição. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos recebeu o
apoio do Imperador D. Pedro II, e foi inaugurado em 17 de dezembro de 1854 na Chácara, nº3, do
Morro da Saúde, próximo à Praia do Lazareto, na cidade do Rio de Janeiro. Sigaud foi seu primeiro
diretor e permaneceu no cargo até a data de sua morte. Adèle Marie Louise Sigaud, sua filha, foi a
primeira aluna, e posteriormente professora de primeiras letras e de música do mesmo instituto.
Integrou a diretoria da Associação Paternal, filiada em 1843 à congênere existente em Lyon
(França) e que tinha como objetivo a educação católica da mocidade (LOS RIOS FILHO, 2000).
José Francisco Xavier Sigaud participou de diversas sociedades científicas nacionais e
estrangeiras, tendo colaborado com a criação de muitas destas associações. Foi membro efetivo
do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e da
Sociedade de Instrução Elementar. Em sociedades estrangeiras foi membro titular e secretárioadjunto da Société Royale de Médecine de Marseille, membro correspondente do Athénée Médical
de Montpellier, e membro da Société de Médecine du Canton de Genebre, da Sociedad Medica de
Barcelona, da Société de Médecine de Nantes, da Société Medicale d´Émulation, da Société de
Médecine du Loire-Inférieure, e do Institut Historique de France, no qual foi ingressou como
membro em 1844.
Nos últimos anos de sua vida dedicou-se, também, à elaboração do “Diccionario das plantas
usuaes e medicinaes brazileiras”, que permaneceu inédito. Na nota biográfica escrita por Caffe,
membro da classe de história das ciências sociais e filosóficas, físicas e matemáticas do Institut
Historique de France, e publicada no periódico L´Investigateur: journal de institut historique
registrou-se trecho de uma correspondência de Sigaud a esta publicação, na qual referia-se à
elaboração deste dicionário:
“Je suis aujourd´hui dans ma retraite à faire une oeuvre pénible, celle de diriger dês jeunes
aveugles, et, dans mês loisirs, je cherche à completer mon dictionnaire dês plantes du
Brésil; si j´améne ce travail à bonne fin, je crois qu´em 1857 il faudra encore passer la mer,
aller vous rendre visite pour soigner l´impression de ce dictionnaire, et tenter une deuxième
édition du Climat et des Maladies du Brésil”. (CAFFE, 2011, p.159)
Teve seu necrológio escrito por Antônio Felix Martins, lente de patologia geral da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro.
Em 19 de junho de 1859 foi inaugurado um pedestal em homenagem a Sigaud no salão nobre do
Imperial Instituto dos Meninos Cegos, com os seguintes dizeres: “J. F. X. Sigaud collaborador de
J.A.Azevedo na fundação do Instituto dos Meninos Cegos e primeiro director do mesmo instituto”.
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Em 1890 o instituto, então denominado Instituto Benjamim Constant, foi transferido para o prédio
na Praia da Saudade (atual Avenida Pasteur, Bairro da Urca), na cidade do Rio de Janeiro, e nas
proximidades deste novo prédio posteriormente foi aberta uma rua a qual foi denominada como
Rua Dr. Xavier Sigaud.
PRODUÇÃO INTELECTUAL
- “Recherches et observations sur la phthisie laryngée, dissertation présentée, le 7 septembre
1818”. Strasbourg, de L ´Imp. de Levrault, 1818.
- “Mémoires sur la fièvre jaune, recueillis et publiés par A. Flory et J. Sigaud, docteurs-médecins”.
Marseille, Paris: Gabon, 1822.
- “Plano de um Jornal de Medicina apresentado à Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, pelo
Sr. Dr. Sigaud, e por esta adotado na sua sessão de 21 de Outubro de 1830”. Semanario de Saude
Publica, Rio de Janeiro, n.1, p.1-4, 1831.
- “Discurso sobre o estado actual da pharmacia no Rio de Janeiro, lido na Sociedade de Medicina”.
Rio de Janeiro: Imperial Typ. de E. Seignot-Plancher, 1832.
- “Discurso sobre a statistica medica do Brazil, lido na Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro,
na sessão pública de 30 de junho de 1832, anniversario da Fundação da Sociedade”. Rio de
Janeiro: Typog. Imp. E Const. De Seignot-Plancher e Cia., 1832.
- “O homem benfasejo ou das vantagens que resultão da fundação da Caixa Economica dos povos
civilizados”, de Pierre-Édouard Lémontey. Publicada por Sigaud. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e
Constitucional de Seignot-Plancher & Cia., 1832. Biblioteca Constitucional do Cidadão Brazileiro, v.XII.
- "Reflexões acerca do trânsito livre dos doidos pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro". Diario de
Saude ou Ephemerides das sciencias medicas e naturaes do Brazil. Rio de Janeiro, 1835.
- “Esboço estatistico das operações da talha praticadas no Rio de Janeiro, Bahia, etc”. Diario de
Saude ou Ephemerides das sciencias medicas e naturaes do Brazil. Rio de Janeiro, p.233 e 241,
1835.
- “Biographia de Manoel Bernardes Pereira da Veiga, Barão de Jacutinga”. Diario de Saude ou
Ephemerides das sciencias medicas e naturaes do Brazil. Rio de Janeiro, p.295, 1835.
- “Necrologia de Manoel Ferreira da Camara Bittencourt”. Diario de Saude ou Ephemerides das
sciencias medicas e naturaes do Brazil. Rio de Janeiro, p.317, 1835.
- “Du climat et des maladies du Brésil ou statistique médicale de cet Empire par J.F.X.Sigaud” .
Paris: Chez Fortin, Masson & Cie., Libraires, 1844.
- “Sur les progrés da la geographie au Brésil et sur la necessité de dresser une carte générale de
cet Empire”. L´Investigateur, Journal de institut historique, Paris, Livraisons 114 a 124, XVIe
volume, p.8-15, janvrier à décembre, 1844.
- Rapport. “Sur les Discours officiels du commandeur Jean Antoine de Miranda, ex-président des
provinces du nord du Brésil, Ceara, Marauham et Para, pendant lês années 1839, 1840 et 1841”.
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L´Investigateur. Jjournal de institut historique, Paris, Livraisons 114 a 124, XVIe volume, p.446-447,
janvrier à décembre, 1844.
- “ Parecer da Comissão Especial acerca dos ossos fósseis remetidos de Cantagalo por M.Jacob
van Erven. Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1845. (Assignados) Dr. Duarte de Ponte Ribeiro Dr.J. F. Sigaud - Theodoro Villardebo”. Revista Trimental de História e Geographia ou Jornal do
Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, Rio de Janeiro, tomo sétimo, n.25, p.519-523, abril de
1845.
- “Annuario político, estatístico e histórico do Brazil, 1o e 2o annos”. Paris: [s.n.], 1846-1847.
- “Memoria sobre a perfuração do tubo digestivo pelos vermes”. Annaes Brasilienses de Medicina,
Rio de Janeiro, p.121, 192 e 265, 1847-1848.
- “Elogio historico do Secretario perpetuo conego Januario da Cunha Barboza, pelo Socio effectivo
o Sr.Dr.J.F.Sigaud”. Revista Trimestral de História e Geografia ou Jornal do Instituto Histórico e
Geographico Brazileiro, Rio de Janeiro, segunda série, tomo 11, p. 185-195, 1848.
- “Carta a Freire Allemão, dizendo que já se encontrava em condições de entrar de semana como
médico do Imperador”. [Manuscrito]. [s.l.], 09/08/1849.
- “Requerimento à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: [s.n.], 1853.
- “Diccionario das plantas usuaes e medicinaes brazileiras”. [s.l.]: [s.n.], [s.d.].
- “Boletim de saude das Princesas D. Isabel e D. Leopoldina, passado pelo Dr. Sigaud”.
[Manuscrito]. Tijuca, 22/02/ ?.
- “Carta ao amigo Chousine, enviando receita baseada na Botanica-Médica”. [Manuscrito].
30/04/1899.
FONTES
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Reinados de D. Pedro I e D. Pedro II. Campinas, São Paulo: [Academia Campinense de Letras],
1964. (BN)
FICHA TÉCNICA
Pesquisa –Maria Rachel Fróes da Fonseca, Rodrigo Borges Monteiro.
Redação - Maria Rachel Fróes da Fonseca, Rodrigo Borges Monteiro.
Revisão – Maria Rachel Fróes da Fonseca.
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