Gestão Computacional de Energia Sumário • A automatização no contexto da gestão de energia • Os sistemas de controlo e gestão de energia (SCGE) Automatização e gestão de energia • Em primeiro lugar: – concepção – construção – equipamento de uso final • Em segundo lugar: – educação do utente – automatização (níveis de complexidade variáveis) Gestão Técnica de Edifícios Os sistemas de controlo e gestão de energia (SCGE) • Tipos principais: – pequenos sistemas autónomos, dedicados a uma função – sistemas com integração de funções diversas, com área de influência alargada Sistemas dedicados • • • • • E/S limitadas Interface H-M simples Pré-programados, parametrizáveis Emissão de alarmes (tb. remotos) Comunicações Sistemas dedicados Exemplos: – sistemas de controlo de factor de potência – controladores de ponta – sistemas de arranque óptimo • arquitectura mais simples do que a de um SCGE • unidades semelhantes a cada UCL, com autonomia mas tb. com comunicações SCGE multifunções • Concentrados – ligações com a instalação em estrela – problemas de fiabilidade • Distribuídos – comunicações – autonomia local em cada nó – fiabilidade elevada SCGE tipo mestre-escravo Unidade central Controlador de comunic. Unidade local Mux Unidade local I.Mux Mux Unidade local I.Mux INSTALAÇÃO - sensores e actuadores Mux I.Mux SCGE com rede local Unidade local Unidade local Unidade local BUS Unidade local Unidade local (autómato, controlador, sensor inteligente) Subsistemas passíveis de gestão automática Perspectiva integrada: – de energia eléctrica (incluindo alimentação de emergência) – de detecção, alarme e controlo de incêndio – de iluminação artificial – de AVAC – de transporte – de segurança – de comunicações Funções de gestão Perspectiva integrada: – supervisão da instalação – gestão de energia – gestão da manutenção – segurança e tele-vigilância Funções principais de GE • controlo manual remoto e vigilância das instalações • arranque/paragem de equipamentos na base de um calendário pré-programado • limitação da ponta de consumo de electricidade • controlo de cargas com acção sobre as condições ambiente (AVAC) Controlo manual remoto e vigilância das instalações Funções de interface com o utilizador: • sinalizações no visor (estados de pontos remotos, condiçöes de alarme) • parametrização de referências, horários, etc. • actuação remota de cargas • relatórios Arranque/paragem préprogramados de equipamentos • Substitui interruptores horários • Evita / desvia consumos Limitação da ponta de consumo de electricidade • Pode ser implementada com controlador dedicado • Necessita de coordenação com outras funções Arranque/paragem óptimos de equipamento de AVAC • • • • Conforto aumentado Redução de encargos (potência e energia) Adaptação às características do edifício Melhor que interruptores horários Integração de funções Tais como – – – – supervisão da instalação gestão de energia gestão da manutenção segurança e tele-vigilância • Exige – comunicações – partilha de recursos (p.ex. DO’s) Comunicações e standards • sinalizações simples - insuficientes • standards de comunicação (OSI) – camada física • características mecânicas eléctricas, ópticas • modulação, sincronização – camada de ligação de dados • empacotamento • detecção e recuperação de erros Redes de campo Objectivo: assegurar o fluxo de informação entre sensores, actuadores e módulos de E/S e unidades de controlo local em ambientes distribuídos Modelo OSI segundo C. Lebres Redes de campo (alguns exemplos) • • • • Profibus FIP Bitbus CAN Standards para edifícios • EHB (European Home System Bus - ESPRIT) • LONWorks • CEBus • EIBus • HBS • BatiBus SCGE em instalações existentes • Em primeiro lugar: – auditoria energética detalhada – implementação das medidas básicas – identificação das oportunidades de automatização • Em segundo lugar: – especificação funcional do SCGE – acompanhamento da execução SCGE em instalações novas • • • • concepção eficiente construção com qualidade controlada equipamento de uso final eficiente minimização do consumo (automatização) Projecto geral • Orientação • Organização dos espaços • Dispositivos - contribuição solar – luz, calor, ventilação • Arranjos exteriores • Flexibilidade para coordenação entre sistemas e funções, para expansões Automatização - até onde? • Desde os dispositivos solar passivos – luz natural + luz artificial – free cooling – ventilação natural • Até à minimização do uso dos sistemas activos Implementação dos SCGE Opção mais corrente • Autómatos Programáveis Industriais (API) ou (designação alternativa) • Programmable Logic Controllers (PLC) Objectivos do edifício “inteligente” • proporcionar um ambiente confortável e produtivo • permitir uma gestão efectiva dos recursos • responder com rapidez às exigências dos ocupantes Coordenação de funções na fase de projecto, – garantir comunicação entre sistemas e programas – usando o mínimo de recursos – garantindo o máximo conforto e segurança Problemas com o uso de SGE • • • • Falta de auditorias prévias cuidadas Especificações desadequadas Falta de análise custo-benefício Falta de procedimentos de verificação na aceitação de equipamento • Não existência de plano de manutenção do SGE • Ausência de verificação dos valores da saída , impedindo a sincronização (ajuste) constante do SGE • Ausência de possibilidade de comando manual sobreposto nos controladores locais