Sexualidade na infância
Suas etapas e definições
• Os estudos na área da sexualidade humana
desenvolvidos por Sigmund Freud, evidenciam
a necessidade de compreensão das diversas
fases da construção da sexualidade infantil,
como forma de compreender e poder intervir da
melhor maneira.
• Segundo ele desde o nascimento até
adolescência , o sexo age de modo latente
como um norte da estruturação do sujeito que
se consolidará na fase adulta.
Fase Oral – Dos 0 aos 2 anos
Primeira zona de prazer é a boca. É por ela
que o bebê satisfaz sua fome, sente-se
amado e aconchegado. O seio lhe
completa.
O reconhecimento dos objetos passa
sempre pela boca.
• Fase anal – dos 2 aos 3-4 anos
• Agora, já tendo diminuído seu prazer com
a boca, nossa criança está as voltas com
o controle de seu esfíncter, esta estrutura
muscular que fecha e abre, retêm e
expulsa seus excrementos. É aí que se
localiza agora sua fonte de prazer.
• Nessa fase se consolidam o andar e o
falar.
• Fase Fálica – 4 aos 6 anos
• A partir dos quatro anos a libido passa a se
localizar nos órgãos genitais e a masturbação é
freqüente
• No século XIX Freud fez uma reinterpretarão do
mito de èdipo, que seria o conjunto de desejos
amorosos e hostis, que uma criança a partir de
três quatro anos, experimenta em relação a
seus pais.
• A criança edipiana é uma criança alegre que,
em toda sua inocência, sexualiza os pais,
introduzindo-os em suas fantasias como objetos
sexuais.
• Seria igual ao mito, desejo da morte do rival,
que é a pessoa do mesmo sexo, e desejo
sexual pela personagem do sexo oposto.
Podendo também apresentar-se de forma
invertida, tendo raiva do sexo oposto e amor
pelo genitor do mesmo sexo.
• Depois de seu percurso edípico a criança apaga
tudo, recalca vigorosamente fantasias e
angustias, pára de tomar seus pais, ou quem
cuida dela, como parceiros sexuais e torna-se
com isso disponível para conquistar novos e
legítimos objetos de desejo.
• É assim que progressivamente descobre o
pudor, desenvolve o sentimento de culpa, o
senso de moral e instala progressivamente as
bases de uma identidade sexual que só será
realmente adquirida muito mais tarde, na época
da puberdade.
• O atos masturbatório ocorrem tanto no
menino quanto na menina e tendem a
diminuir durante o avançar da infância
vindo a se manifestar novamente na
puberdade. Sendo a da puberdade,
freqüentemente a única espécie levada
em conta.
• Fase de latência – 6 aos 11-12 anos
• Este é um período intermediário entre a
genitalidade infantil e a adulta. A criança irá
dirigir as atenções da área sexual para adquirir
novo conhecimentos através do
amadurecimento intelectual.
• Nessa etapa gostam de conhecer seu corpo,
comparam com o de outras crianças, brincam
de médico como forma de explorar o corpo e
ensaiar papéis sociais adultos.
• Fase genital –
• Nessa fase iniciada por volta dos onze,
doze anos é marcada pelo aparecimento
dos caracteres sexuais secundários e a
mudança corporal.
O despertar da sexualidade e a
necessidade de separação dos pais fazem
desta fase um período de angustias.
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Os adolescentes estão as voltas com
-contradições e indecisões;
-construção de uma identidade sexual;
-separação progressiva dos pais;
-flutuação no humor e no ânimo;
-busca de si mesmo e da identidade adulta;
-busca do grupo de amigo ou de pares com os
quais possa se identificar e se referenciar fora
da família;
• A adolescência é como um muro de vidro: não
há portas nem passagens, só a disposição de
crescer para transpô-lo. Quem tenta escalálo, só o fará após muitos escorregões; quem
ousa parti-lo, há de ferir-se com seus
estilhaços. Do lado de cá há reminiscências de
ternura e aconchegos; do outro promessas de
conquistas e êxtases.
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Anotações de um adolescente
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Referências biliograficas:
• ALBERTI, Sonia. O Adolescente e o
Outro. 2ªed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar
Ed. 2008.
• NASIO, Juan David. Édipo: O Complexo
Que Nenhuma Criança Escapa.Rio de
Janeiro. Jorge Zahar Ed. 2007
• OSÓRIO, Luiz Carlos. Adolescente Hoje.
Porto Alegre. Artes Médicas. 1989
• FREUD, S. Três Ensaios Sobre a Teoria
da Sexualidade, in Obras Completas, Rio
de Janeiro. Ed. Imago. 1972.
• CORSO, D e M. Fadas no
Divã:Psicanálise nas Histórias Infantis.
Porto Alegre, Artmed. 2006
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