MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 26 /2013 NOME DA INSTITUIÇÃO: Global Reporting Initiative – Ponto Focal Brasil AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL ATO REGULATÓRIO: Manual de Contabiliade do Setor Elétrico EMENTA (CASO EXISTA): CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO Propõe-se a alteração dos indicadores atualmente solicitados no Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental por um conjunto que contemple três premissas: 9.3 – Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental Todo o manual Indicadores atualmente controlados pela Aneel em frentes específicas (relacionamento com clientes, eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento, desempenho operacional, desempenho econômicofinanceiro, entre outros já existentes); 70 indicadores de desempenho conforme para atendimento ao nível de aplicação A de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiavite (GRI); JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Nota-se que o manual para elaboração do relatório socioambiental das empresas do setor elétrico considera dois grupos de informação, qualitativas e quantitativas, que apresentam conteúdo muito semelhante com padrões internacionalmente aceitos para o relato do desempenho em sustentabilidade, em especial com as diretrizes da Global Reporting Initiative – GRI. Nesse contexto, considerando a ampla aplicabilidade do modelo que é resultado da discussão por milhares de stakeholders desde o início dos anos 2000; a possibilidade de comparação entre empresas do mesmo segmento em diferentes partes do mundo; a existência de séries históricas e protocolos 30 indicadores de desempenho setoriais para atendimento ao Electric Utilities Sector Supplement da Global Reporting Initiative. Propõe-se ainda que Os indicadores Aneel que não forem pertencentes aos dutos específicos devem ser substituídos pelos indicadores GRI correspondentes conforme tabela anexa elaborada pelo GT Abradee. explicativos bastante detalhados e consolidados; a conectividade com informações prestadas para outros relatórios em nível nacional ou internacional, incluindo-se nesse caso as empresas com controladoras no exterior; a capilaridade que as diretrizes GRI atingiram no mundo, consolidando-se como a mais relevante difundida diretriz para aferição do desempenho socioeconomicoambiental de empresas públicas e privadas; e a aplicação das diretrizes pelas empresas do setor elétrico no Brasil, propõe-se a consolidação do modelo em substituição às diretrizes ora apresentadas para consulta pública. Destacamos ainda que tal oportunidade de avanço para o setor, considerando o alinhamento com as tendências de mercado em nível internacional, possibilitariam maior comparabilidade entre as empresas no Brasil e no mundo, bem como a redução dos custos relativos à produção de sucessivos relatórios para atendimento às demandas de diferentes grupos de stakeholders, e que a possibilidade de recebimento de informações de grupos empresariais em relatórios únicos, desde que com informações discriminadas por concessionária, deve ser considerada pela Aneel. Complementando a posição da ABRADEE – informamos que: - Empresas do setor elétrico também compõem outros grupos como Empresas de Capital Aberto e listadas na Bolsa de Valores de São e Nova Iorque; empresas que utilizam financiamento de Bancos privados ou públicos; de Fundos de Pensão etc. As seguintes iniciativas incentivam o uso do padrão 2 GRI: - UNPRI – United Nations Principles for Responsible Investments – que tem como signatárias os maiores fundos de pensão brasileiros como a Petros, Previ, Valia entre outros – site: http://www.unpri.org/signatories/ - a PREVI encoraja que empresas participadas utilizem o padrão em seu código de governança corporativa: Página 8 – doc no link http://www.previ.com.br/pls/portal/docs/PAGE/PRE VI_DESENV/DOCUMENTOS/ENCONTRO%20DE%20GO VERNAN%C3%87A_CODIGO%202012_FINAL.PDF As iniciativas abaixo – que também regem empresas do setor elétrico – estão encorajando empresas a utilizarem o padrão GRI: Codim: Comitê Brasileiro de Divulgação ao Mercado (ABRASCA, AMEC, ANBIMA, ANCORD, ANEFAC, ABRAPP APIMEC, BM&FBOVESPA, CFC, IBGC, IBRACON and IBRI) Setembro de 2012. http://www.codim.org.br/downloads/Melhores_Prati cas_de_Divulgacao_de_Informacoes_sobre_Sustenta bilidade_fnal.pdf Recomendação ABRASCA- Auto-regulação e Melhores práticas para empresas listada Julho de 2011 (item 3.4.3) http://www.abrasca.org.br/download Relate ou Explique – Iniciativa da Bolsa de Valores de 3 São Paulo – lançada em 2012 dentro do contexto da Rio+20 - http://www.bmfbovespa.com.br/ptbr/mercados/download/CE-017-2011-Relate-ouExplique.pdf As maiores empresas do setor, incluindo grandes estatais utilizam o padrão GRI buscando melhores formas de gestão empresarial: - Eletrobras – o sistema inteiro. (A Itaipu, que também integra o sistema Eletrobras, foi a primeira a utilizar no padrão dentro desse sistema, em 2008). - CPFL - AES Eletropaulo - CEMIG - EDP - Copel - Celpe - Coelce - Ampla - Ligth Etc Por fim, listamos os stakeholders específicos (ongs, empresas, acadêmicos, bancos etc) que integraram o GT internacional do setorial do setor elétrico da GRI. Este GT trabalhou sobre o produto construido por milhares de pessoas do mundo inteiro, a G3. Brasileiros que integraram o GT estão grifados. Dan Bakal, Ceres, USA Dave Lucas, Eskom, South Africa David Boys, Public Services International, France 4 Derek C. Knudsen, BC Hydro, Canada Dominic Marchand, Hydro Québec, Canada Elissa Freeman, Public Interest Advocacy Centre, Australia Feng S. Li, China Resources Power Holding Co. Ltd, People’s Republic of China Fernanda Gabriela Borger, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Universidade de São Paulo, Brazil Hans Nooter, Nuon, The Netherlands Hans-Peter Meurer, RWE, Germany Heidi Welsh, RiskMetrics, USA Hélène Connor, HELIO International, France Humberto Barbosa de Las Casas, Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Brasil Jean-Paul Zalaquett, Chilectra, Chile Juan David Echeverri Rendon, EPM, Colombia Kevin Bennett, Energy Research Centre, University of Cape town, South Africa (Chair, Non-Industry) Koji Nagano, Central Research Institute of Electric Power Industry, Japan Kwanghoon Seok, Green Korea United, Japan Laura Douglas, E.ON US, USA Laurent Milliat, Dexia, Belgium Lily Donge, Calvert Asset Management, USA Luís Castanheira, Agência Municipal de Energia de Gaia (Energia), Portugal 5 Marina Liborakina, RAO UES, Russia Monali Zeya Hazra, Centre for Science and Environment, India Myriam Truchon, Hydro Québec, Canada Niels Strange Peulicke-Andersen, DONG Energy, Denmark Pierluigi Orati, Enel, Italy Raul Montenegro, Fundación para la defensa del ambiente, Argentina Robert J. Barkanic, PPL Services Corporation, USA Robyn Camp, California Climate Action Registry, USA Rory Sullivan, Insight Investment, UK Sam Weinstein, Utility Workers Union of America AFL-CIO, USA Sandy Nessing, American Electric Power, USA Simeon Cheng, CLP Holdings, China (Chair, Industry) Stefan Larenas Riobo, Organización de Consumidores y Usaurios de Chile, Chile Sung Gil Cho, Korea East-West Power, Korea Susie Cristina Pontarolli, Copel, Brasil Svetlana Klimyuk, OGK-2, Russia Veena Ramani, Ceres, USA 6