José Eduardo de Souza Advogado Já diziam os mais velhos... Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Temos pela frente uma situação difícil. Nossa Presidenta em sua campanha política alardeava que seria um “Governo Novo”, porém seu segundo mandato esta lhe colocando em um sério problema, não só político como econômico. Muito embora tente mudar a orientação da economia não vem obtendo resultados positivos e a economia piora. Temos um rombo nas contas púbicas de 32,5 Bilhões ou 0,6% do PIB,.O setor público com os juros de R$ 311 Bilhões alcançou 6,7% do PIB, um dos maiores do mundo. Nossos títulos correm o risco de serem rebaixado, o que poderá causar inúmeros problemas somados aos que já estamos passando. Nossa inflação aponta para 7% até o final de 2015, nossa balança comercial está negativa como também estão nossas contas externas. Se não bastasse estamos sujeitos a falta d’água, apagões e sabemos mais o quê poderá vir. Corrupção e incompetência levaram a Petrobras ao seu menor valor patrimonial comprando-se uma ação por pouco mais de R$ 8,00 enquanto estava mais de R$ 48,00. Temos uma Presidenta que parece perdida em seus desacertos constantes, salvando-se somente o Ministério da Economia e do banco central (por enquanto) o que sobra não demonstra competência. Nossa Construção Civil, vai mal, onde em 2014 a FGV-Sinduscon apontam uma diminuição do emprego de 0,51%. As grandes construtoras declaram-se menos propensas a investirem, as médias e pequenas já são mais otimistas dizendo que irão investir. O fator Petrobras parece ter afetado mais as maiores empreiteiras do país do que apropria economia. A sondagem do CNI revela que nos últimos meses os efeitos perversos da estagnação da economia sobre a Construção de Edifícios e Obras Públicas tem peso relevante na taxa de investimento. Dentre uma amostragem entre 561 empresas as piores situações encontram-se em São Paulo e Rio de Janeiro. O consumidor esta tendo que absorver uma montanha de aumentos neste inicio de ano onde seu orçamento doméstico já encontram-se debilitado devido aos níveis de inflação . Os preços administrados pelo poder público são os que mais sobem. O índice IPC-S (índice de preços ao consumidor semanal) pela FGV subiu 1,73% no mês de Janeiro com 7,66% nos doze meses. O IPCA ( índice ao consumidor Amplo) segundo o Instituto FOCUS projeta alta nos preços administrados de 9% sendo que quatro semanas ante estava em 7,85%. O Banco Central projeta alta como indicado na última ATA da reunião do COPOM. Segundo a pesquisa FOCUS o IPCA deve subir 7,01% este ano de 2015 acima do limite, Av. Queiroz Filho, 1700, Cj. 905 – Villa Lobos Office Park – Torre D CEP 05319-000 São Paulo – SP Tel 11 4302-5195/96 Fax 11 3831-1843 Cel 11 98536-5253/54 [email protected] José Eduardo de Souza Advogado portanto de 6,51, alimentando a corrente de aumentos de preços. Combinado com o aperto monetário e o ajuste fiscal, que poderão limitar os aumentos de preços administrados pelos órgãos públicos, deixarão a economia mais preparada para o retorno do crescimento. Mas para quando? Será 2016 !!! E 2015? Ficaremos em um quadro de Recessão já que prevemos um PIB de 1% com tendência de baixa. Para 2015 temos que ser realista com a grande possibilidade de termos falta de energia com apagões, já estamos vivendo a falta de água e em são Paulo e a SABESP fala de liberar 5 dias sem água para 2 dias com água, o aumento dos combustíveis enquanto a Petrobras se afunda no Lava Jato que agora deverá indiciar os políticos. Sem contar as grandes empreiteiras que não recebendo os seus contratos despedem sua mão de obra e fecham suas portas causando uma onda de insolvência nos subfornecedores e Locadores de Bens Móveis Portanto aqueles que podem deverão olhar para dentro de suas empresas se preparando para 2016 ou quem sabe? Fontes: OESP. FGV, SINDUSCON, CNI, FOCUS. São Pulo, 03 de Fevereiro de 2015 José Eduardo de Souza Av. Queiroz Filho, 1700, Cj. 905 – Villa Lobos Office Park – Torre D CEP 05319-000 São Paulo – SP Tel 11 4302-5195/96 Fax 11 3831-1843 Cel 11 98536-5253/54 [email protected]