José Eduardo Moreira Usinas hidrelétricas, saneamento e infraestrutura Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em Eng. Geotécnica e Recursos Hídricos pelo Coppe/UFRJ, José Eduardo Moreira é uma referência no setor energético, de saneamento e de infraestrutura. Atuou no planejamento estratégico e no plano de expansão da Eletronorte, em Brasília, onde foi um dos responsáveis pela construção das Usinas de Tucurui, no Pará, Balbina, no Amazonas, e Samuel, em Rondônia, e é idealizador do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. No exterior, participou de projetos de hidrelétricas na Republica Dominicana, no Equador, Peru e Nicarágua, além de desenvolver projetos de tuneis, saneamento básico, obras viária e portuária, edificações. Entre os trabalhos mais conhecidos que desenvolveu estão o Piscinão de Ramos, o Autódromo Oval Nelson Piquet e a Estrada Interoceânica que liga o Brasil ao Pacífico, na Costa do Peru. Foi coordenador e responsável técnico por 25 projetos hidrelétricos, totalizando mais de 20.000MW. Também atuou como professor da Universidade de Brasília (UnB) e conferencista em diversos eventos. Em 1990, fundou a Projetos e Consultorias de Engenharia (PCE), empresa que conta com mais de 25 anos de experiência em aproveitamento hidrelétricos, obras hidráulicas, obras rodo-ferroviárias, infraestrutura urbana (saneamento, urbanismo e drenagem), infraestrutura industrial. Para o especialista, o caminho para o desenvolvimento energético no Brasil é a garantia de remuneração atrativa do investidor privado e a implementação de uma matriz diversificada de energia, com base em energia hidrelétrica, seguida de eólica e térmica. - É preciso dar garantia e atratividade ao investidor privado e desenvolver um sistema completo que adote essas diferentes formas de geração de energia. Assim, poderemos nos planejar para as mudanças naturais e evitar crises. Quanto à utilização da energia eólica deve ser estimulada através da construção de usinas em diferentes regiões do país – defende Moreira.