THOMAS HOBBES EO ABSOLUTISMO DADOS PESSOAIS • NOME Thomas Hobbes • NASCIMENTO 05 de abril de 1588, uma sexta-feira santa. • LOCAL DE NASCIMENTO Westport atual Malmesbury Inglaterra. • NACIONALIDADE Inglês • FILIAÇÃO Thomas Hobbes, mãe desconhecida. • FALECIMENTO 04 de dezembro de 1679, em Hardwick, Inglaterra. INFÂNCIA • Marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelo espanhóis, • Período do reinado da rainha Elizabete I (1558 à 1603). • O pai, um clérigo anglicano, homem turbulento que desapareceu após uma briga na porta da sua própria igreja. • Viveu a infância aos cuidados de um tio com seus dois irmãos. • Aos quatros anos foi colocado na escola da igreja de Westport. • Aos catorze anos traduziu Medeia de Eurípedes. • Aos 15 anos, ingressou no Magdalen Hall da Universidade de Oxford. • Dedicou a maior parte do tempo a ler livros de viagem e estudar cartas e mapas. • Formou-se em 1608, em lógica escolástica e filosofia. VIDA INTELECTUAL • Escreveu várias obras entre as quais: • De Corpore Político (1640). • Demonstrando que os fenômenos físicos são explicáveis em termos de movimento. • E reduzia a filosofia ao estudo dos corpos em movimento. • De Homine, tratava especialmente movimento envolvido. • No conhecimento e apetite do ser humano. do • De Cive, se referia a organização social e fazia referência a cidadania. • Obra que trouxe impressa nos seus manuscritos trechos de o Leviatã. O LEVIATÃ Leviatã mitológico • Leviatã significado. • Vem do hebraico, e significa; Serpente tortuosa. • É dado na demonologia como um dos quatros príncipes coroados do inferno. • É o monstro marinho bíblico, de enormes proporções e rei de todas as criaturas do mar. O Leviatã • Leviatã no campo espiritual é chamado de o embusteiro pela facilidade com que triunfa em lances políticos, tratados comerciais e intrigas palacianas. • O dicionário Judaico de Lendas e Tradições afirma que os olhos do leviatã iluminam o mar a noite e podem ser vistos a milhares de distância. ABSOLUTISMO • O poder do Estado, que pode decidir se um homem deve ou não viver e como deve viver independente do seu estado de natureza. • Um estudo filosófico sobre o poder político que sucede a supremacia da Igreja medival. • Somente as normas postas pelo Estado são jurídicas porque são as únicas que são respeitadas graças à coação do Estado. • Para Hobbes: • O direito nada mais é do que o fruto da vontade e dos interesses racionais de quem detém o Poder, em face das necessidades do Estado de manter a paz e a estabilidade social. • O direito é uma ideologia ou um mero elemento integrante da estrutura política do Estado. • A partir do momento que se constitui o Estado, deixa, portanto, de ter valor o Direito Natural e o único Direito que vale é o civil ou do Estado. • No livro o Leviatã Hobbes expressa a preocupação com o ordenamento jurídico e institucional do Estado, no momento histórico que antecedeu a grande revolução burguesa que mais tarde consolidou o sistema capitalista. Segundo ele, não existe respeito espontâneo ao direito dos outros nem tão pouco justiça,tal situação leva a um estado permanente de guerra entre os homens. ATUAIS LEVIATÃS Lideres político que usam poder do Estado para impor sua soberania através da barbárie institui um poder forte e absoluto capaz de induzir os homens pelo medo do castigo e da repressão • Hobbes diz: • O soberano governa pelo temor que inflige a seus súditos. Porque sem medo ninguém abriria mão de toda a liberdade que tem naturalmente; se não temesse a morte violenta. Aquele que tentar depor seu soberano, for morto, ou por ele castigado devido a essa tentativa, será autor do seu próprio castigo. • • O estado hobbesiano, estado da sociedade, partindo do pressuposto da fixação das condições para a existência de uma sociedade pacífica, assenta num contrato social que envolve a passagem para o soberano do direito de cada homem se governar a si mesmo de modo a instaurar um poder político forte capaz de manter a paz e salvaguardar o bem comum da comunidade. ESTADO DE NATUREZA • Hobbes define o estado de natureza à: • Uma situação de guerra e anarquia, pois para ele os homens são todos iguais, porém dessa igualdade pode proceder a desconfiança onde cada um deles procuraria satisfazer suas necessidades e aspirações a partir de então os outros passam a ser considerados concorrentes que precisam ser eliminados • Para Hobbes a sociedade civil é fruto de um contrato social, mediante o qual homens livres e iguais, dotados da razão, renunciam a uma parcela de seus direitos naturais com o objetivo de serem livres uma vez por todas da guerra e de suas conseqüências nefastas para a sociedade. • Segundo sua concepção, o homem é um animal social por natureza que, enquanto individuo dotado de emoções e desejos, só é capaz de viver em sociedade se abdicar de sua liberdade e parcela de poder em favor do titular da Soberania: O Estado Absoluto. Hobbes identifica a ausência do Estado de Natureza com a sociabilidade humana alicerçada na descontinuidade das ações políticas e na independência das vontades individuais e por via de conseqüência, de uma ordem política e social interna inconteste. FORMAS DE GOVERNO Para Hobbes a monarquia é a melhor forma para se governar um Estado Soberano. pois a autoridade absoluta do rei é a única forma de exercer um poder soberano, já que este é uno e indivisível. A oligarquia seria possível, mas poderia acarretar a descontinuidade do exercício do poder soberano. A Democracia seria inviável, porque fatalmente iria acarretar a dissolução do poder soberano. O absolutismo deu lugar ao que seria concebido posteriormente como um Estado de Direito, onde, se inicialmente este tinha uma presença em funções essenciais e abrangentes, que hoje caminha para uma redução estratégica de suas áreas de atuação. 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