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A Utilização da Eletroestimulação Elétrica Transcutânea no
Tratamento das Lombalgias
Helen Karoline Pereira Elgaly¹
e-mail: [email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia²
Pós-Graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia– Faculdade FASAM
Resumo
As dores de coluna são tão antigas quanto a própria humanidade e confundem-se com
nossa condição de seres humanos. Segundo o 1o Consenso Brasileiro sobre lombalgias
e lombociatalgias, cerca de 80% da população mundial, em alguma fase da vida será
acometida por dor lombar. Lombalgia consiste num problema de saúde pública, uma
vez que até 84% das pessoas apresentam pelo menos um episódio de dor lombar
durante sua vida. Atualmente é o que tem afastado muitas pessoas de suas atividades
diárias. A dor lombar pode ser oriunda de quaisquer fatores, desde o esforço laboral
até qualquer atividade que utilize de movimentos abruptos de flexão, extensão e rotação
da coluna lombar. Frequentemente, o problema é postural, isto é, causado por uma má
posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado.
Outras vezes, a lombalgia pode ser causada por inflamação, infecção, hérnia de disco,
escorregamento de vértebra, artrose (processo degenerativo de uma articulação) e até
problemas emocionais. Muitos estudos sugerem que, dependendo do tempo, do
tipo de contração e da intensidade das forças geradas durante o levantamento, o
transporte e sustentação de cargas podem oferecer fatores de risco para a
integridade da coluna vertebral. Dentro da fisioterapia, existem diversas linhas
terapêuticas para o tratamento da lombalgia. . Um grande número de intervenções
fisioterapêuticas tem sido utilizadas, como exercícios aeróbios, de flexão e extensão da
coluna para o tronco, realizados com os membros inferiores, de inclinação pélvica,
órteses e alongamentos. A escolha da conduta fisioterápica vai depender do
diagnóstico e da gravidade da lesão. Além disso, é necessário respeitar a
individualidade de cada paciente. Neste trabalho será abordado o uso da Estimulação
Elétrica Transcutânea (TENS). Que trata-se de um método não invasivo utilizado para
reduzir a dor, mas não o edema de condições inflamatórias. A tens é usada com
finalidade de influenciar e modular o processo de neurocondução da dor e atuar sobre
a liberação de opióides endógenos a nível medular e da hipófise. A tens, como um
tratamento de dor, é singular, pois exerce sua função analgésica, baseada na teoria da
comporta de dor, ativa mecanismos de controle internos do sistema nervoso, quando
aplicada sobre a pele, via eletrodos de superfície, não trazendo nenhum efeito colateral
nem dependência física aos pacientes.
Palavras-chave: Lombalgia, Causas, Fisioterapia.
1. Introdução
A coluna lombar possui vértebras diferentes das outras vértebras da coluna vertebral,
pois os corpos vertebrais são maiores, aumentando a capacidade de sustentação de carga
da coluna lombar e os processos espinhosos são resistentes e curtos. É a coluna
com mais estabilidade cisalhamento anterior (KONIN,2006).
________________________
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Aluna Pós-graduanda em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia
²Professora Orientadora
2
De acordo com Gamn(2005) a lombalgia ocorre na maioria dos casos em virtude da
ação de forças estáticas prolongada dos tecidos moles. Tem como sintoma dor
local intermitente, não sendo alterada pelo movimento. Os trabalhadores que
exercem função profissional que exige que a coluna sofra forças estáticas
prolongadas são sujeitos a ter lombalgia; sendo assim o fisioterapeuta deve fazer
a anamnese, avaliação postural e intervir com correção postural, educação do
paciente, alongamento, fortalecimento e condicionamento.
A coluna vertebral sustenta a cabeça e o tronco e é constituída por vértebras,
discos intervertebrais e ligamentos, os quais se estendem do crânio ao ápice do cóccix
(DÂNGELO E FATTINI,2003). As principais funções da coluna vertebral são: proteger
a m1edula espinhal, sustentar o peso do corpo, oferecer eixo rígido e flexível para o
corpo, proporcionando assim uma boa postura e locomoção (MOORE E DO tratamento
para lombalgia inclui diversas estratégias de intervenção como, por exemplo,
medicamentos, cirurgia e fisoterapia (MIDDELLKOOP et al., 2010). Dentro dessa o
recurso mais utilizado, na atualidade, é o Método Pilates (ALBINO et al.,
2011)ALLEY,2006).
Zardo; Johnston apoud Dziedzinski (2005) Define que a dor lombar constitui uma
frequente causa de morbidade e de incapacidade, sendo sobrepujada apenas pela
cefaléia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam as pessoas. No entanto, no
atendimento primário, para apenas 15% das lombalgias e lombociatalgias é
encontrada uma causa específica.
A classificação das lombalgias é definida com critérios de combinações baseados nas
sintomatologias do paciente e nos exames complementares. Dessa maneira, podem
ser categorizadas com certo grau de especificidade no prognóstico (FORD et al., 2007).
Assim, apresentando-se de três formas: dor na coluna lombar, dor no quadril e dor
combinada (NOVAES et al., 2006).
Cavalcanti;Kolyniak(2004)A dificuldade de prevenção e tratamento da lombalgia
origina-se na etiologia multifatorial e nas causas desconhecidas. Frequentemente, a
lombalgia está associada ao sedentarismo, sendo considerada uma das mais comuns
doenças hipocinéticas. Apesar de evidências teóricas apontarem para a importância da
atividade física na prevenção da lombalgia, não existem recomendações específicas para
a elaboração de programas de treinamento na prevenção.
Huppe(2005)A lombalgia é uma das razões mais frequentes de afastamento do
trabalho. Aponta-se que a lombalgia foi, em 2002, a causa de 29% de
aposentadorias e pensões na Alemanha. Ainda, relaciona-se com incapacidade,
caracterizando-se como uma comum disfunção da sociedade(EKMAN,2005)
A Lombalgia é uma patologia de etiologia complexa gerada por fatores de risco tais
como traumas mecânicos, obesidade, tipo de ocupação, idade, entre outros. A atuação
destes fatores sobre as estruturas que compõem a unidade anátomo funcional do
seguimento lombar pode provocar processos degenerativos, que geram diversos
sinais e sintomas(FRYMOYER;POPE;CLEMENTS,1996).
Choratto;Stabille(2007) relatam que a lombalgia é a desordem músculo-esquelética
mais comum de limitação para o trabalho e a segunda razão mais frequente da
procura por consultas médicas. Considerando as alarmantes consequências médicas,
econômicas e sociais resultantes da incidência de lombalgias e a importância do
fisioterapeuta para a prática de ações preventivas, verificaram a incidência de
3
lombalgias entre pacientes encaminhados em 2001 a uma instituição privada de saúde
para tratamento fisioterápico.
Gaskell et al. (2007) afirmam que a inclusão de educação e aconselhamento sobre
anatomia e doença espinhal, dor, exercício físico, postura, elevação e movimentação,
estratégias de autoajuda e técnicas relaxamento são meios para que os pacientes possam
se ajustar à percepção da sua dor e à sua limitação, visto que a atividade e/ou educação
física, princípios e cognitivas comportamentais poderiam ter conduzido a um aumento
da sensação de controle e de confiança para gerir à sua condição uma melhor
compreensão dela, e/ou expectativas mais realistas de suas habilidades.
MC, Silva et al (2004), descrevem que diversos fatores têm sido associados à presença
de dor lombar crônica, tais como: idade, sexo, tabagismo, alcoolismo, peso
corporal, classe social, nível de escolaridade, prática de atividade física, e
atividades laborais. Afetando com maior frequência, a população no seu período de
vida mais produtivo.
De acordo com Agne (2005), o termo T.E.N.S provém das iniciais do termo
inglês “Transcutaneous Eletrical Nerve Stimulation”, que significa “Estimulação
Elétrica Nervosa Transcutânea”.
O TENS é definido pela Associação de Terapia Física Americana como a
aplicação de estímulos elétricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e tratase de um método não invasivo, de baixo custo, seguro e de fácil manuseio. Dois
tipos de TENS são mais utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz)
e o de alta frequência (≥50 Hz). Embora esteja clinicamente bem estabelecida, sendo
considerada a mais comum e importante forma de eletroanalgesia clínica, o seu efeito
analgésico não está totalmente entendido. Por definição qualquer dispositivo de
estimulação que emita correntes elétricas através da superfície intacta da pele é
TENS. Na medicina, o TENS é a eletroterapia mais frequentemente usada para
produzir alívio da dor, é popular por não ser invasiva, ser fácil de administrar e ter
poucos efeitos colaterais ou ter interações medicamentosas (KITCHEN, 2003).
É um método não invasivo utilizado para reduzir a dor, mas não o edema de
condições inflamatórias. O tens é usado com finalidade de influenciar e modular
o processo de neurocondução da dor e atuar sobre a liberação de opióides endógenos a
nível medular e da hipófise (MELO et al, 2006).
Existem vários modos de estimulação que podem ser selecionados e administrados
como os atuais sistemas de TENS: convencional (de alta frequência), acupuntura (de
baixa frequência e alta intensidade), Burst (“trem de pulsos”) e breve-intensa
(AYALA apud RESENDE, 2006).
A eletroestimulação transcutânea de alta freqüência no modo convencional atua
estimulando fibras de grande diâmetro A-α e A-β, inibindo a espasticidade através do
mecanismo de colisão antidrômica, no qual o impulso da corrente é contrário ao
impulso nervoso do neurônio motor, sendo essa inibição realizada a nível medular.
Armutlu, em seu ensaio clínico controlado sobre o efeito da TENS na espasticidade
em 10 pacientes com esclerose múltipla, constatou após 4 semanas de aplicação
uma significativa redução da espasticidade, avaliada pela escala de Aswhorth e
pela atividade mioelétrica do músculo. Diferentemente de Aydin4, Armutlu9
utilizou a TENS tipo breve-intenso, caracterizada por uma freqüência de 100Hz e
uma duração de pulso de 300µs. A duração da eletroestimulação foi de 20 minutos
em um total de 20 atendimentos. Esse modo de TENS atua pelo mesmo
mecanismo do modo convencional, mas tem sido descrito como desconfortável e
pouco tolerado pelos pacientes.
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2.0 Referencial teórico
2.1 Anatomia e Biomecânica da Coluna Lombar
A coluna vertebral é o eixo do corpo e concilia a flexibilidade e rigidez.A primeira se
deve a múltiplas peças superpostas unidas entre si por ligamentos e músculos. Assim,
esta estrutura pode deforma-se e permanecer rígida ao mesmo tempo (KAPANDJI,
2005).
Segundo Dutton (2010), a função básica da coluna vertebral consiste em dar
estabilidade estrutural e proteção à medula espinhal e aos tecidos neurais axiais. Moore
e Dalley (2006) acrescentam, além das funções supracitadas, a sustentação do peso do
corpo e proporcionar um eixo rígido e flexível, o qual é responsável pela postura e
locomoção. Para que tais funções sejam executadas a coluna vertebral é formada
por vinte e nove vértebras, também chamadas de segmentos móveis, que são
consideradas unidades funcionais da espinha dorsal. As mesmas são assim
divididas: sete cervicais; doze torácicas; cinco lombares e cinco sacrais. (FRITZ et
al.; 1998; DUTTON, 2010).
As estruturas mais importantes da unidade funcional da coluna vertebral são
(KAPANDJI, 2005; MOORE E DALLEY, 2006; DUTTON, 2010).
 Corpo vertebral: região anterior da vértebra.
 Pedículos: projetam-se da região posterior do corpo vertebral e servem como
conexão entre articulações posteriores do segmento e os corpos vertebrais.
 Lâminas: localizadas na parte posterior do corpo da vértebra; sua função
consiste em absorver as várias forcas que são transmitidas a partir dos
processos espinhos e articulares.
 Articulações zigoapofisárias: articulações entre o processo articular superior
de uma vértebra e os processos articulares da vértebra imediatamente
acima. A função principal é proteger o segmento motor contra força de
cisalhamento anterior, rotações excessivas e flexão.
 Disco Intervertebral (DIV): localizado entre os corpos de duas vértebras
adjacentes e possui as seguintes partes: núcleo pulposo e anel fibroso. A
presença desse disco permite que o segmento se movimente em qualquer
direção, além do aumento na 3 capacidade de sustentação de peso da
coluna e amortecimento contra choques mecânicos.
Segundo os autores Dangelo e Fatinni (2002), a principal função da coluna
vertebral é suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da articulação
sacroilíaca, para os ossos do quadril, estando para isso constituída de 33 vértebras
de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e pelve,
sendo distribuídas em sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco
sacrais e quatro coccígeos.
Sob o plano funcional, a coluna vertebral se configura como uma estrutura
dotada de elasticidade, capaz de garantir, em oposição à gravidade, seja a posição ereta,
seja o equilíbrio de forças e resistências necessárias à locomoção e a qualquer
outra forma de atividade cinética final. Os dois requisitos mecânicos fundamentais da
coluna vertebral são: a rigidez (a eficiente estática antigravitacional) e a flexibilidade (a
possibilidade de uma grande amplitude de movimentos) (TRIBASTONE, 2001).
Segundo Tortora e Grabowski (2006) as vértebras lombares que vai da denominação de
L1 a L5 são as maiores e as mais fortes de toda a coluna e suas projeções são curtas e
espessas e os processos espinhosos são bem adaptados para a fixação dos grandes
músculos do dorso. O disco intervertebral, por sua vez, é um dos principais fatores
responsáveis pela flexibilidade e elasticidade da coluna lombar. É formado por uma
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camada externa fibrosa concêntrica, o anel ou ânulo fibroso, combinada
delicadamente com uma parte cartilaginosa central, o núcleo pulposo.
A sustentação e estabilização do núcleo pulposo são realizadas por duas placas
cartilagíneas, remanescentes da cartilagem de crescimento do corpo vertebral. Além de
fornecer sustentação para a postura ereta e proteção para as estruturas nervosas,
esta unidade motora permite também a mobilização do tronco.
O núcleo pulposo ao lado das curvaturas da coluna vertebral tem a função de
amortecedor de choques e comportamento hidrostático. Tais estruturas podem ter
seus fenômenos degenerativos acelerados em função do tipo de ocupação
profissional, embora os achados resultantes do envelhecimento da unidade motora
incluam a osteoporose, a doença degenerativa discal associada idade, a reação
osteofitária, os espessamentos
ligamentares, as alterações
das
articulações
interfacetárias e o encurtamento e insuficiência muscular (ANTÔNIO, 2002).
2.2 Lombalgia
A dor lombar é uma importante causa de incapacidade, ocorrendo em prevalências
elevadas em todas as culturas e influenciando a qualidade de vida das pessoas
(EHRLICH, 2003).
A lombalgia crônica é um sintoma, e não uma doença, que se caracteriza por dor, a qual
pode ser resultante de causas diversas. Devido à complexidade das lombalgias, é
possível classificá-las
etiologicamente
como
estruturais,
traumáticas,
musculoesqueléticas, degenerativas, reumáticas, provocadas por defeitos congênitos,
inflamatórias, neoplásicas, viscerais reflexas, decorrentes de doenças ósseas; e
metabólicas (COSTA & PALMA, 2005; CAETANO et al., 2006).
A dor lombar constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade, sendo
sobrepujada apenas pela cefaleia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam o
homem. (TREVISANI & ATALLAH, 2002).
Toscano 2001 define a lombalgia como sendo um sintoma referido na altura da
cintura pélvica, podendo ocasionar proporções grandiosas e para ele seu
diagnóstico podia ser considerado simples, pois geralmente o quadro clínico da
lombalgia é constituído por dor, incapacidade de se movimentar e trabalhar.
A dor e definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP)
como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões
reais ou potenciais ou
descrita em termos de tais lesões. Esse conceito admite a possibilidade de não existir
relação direta entre lesão tecidual e dor e enfatiza o aspecto da subjetividade na
interpretação do fenômeno doloroso (SOUZA DIAS, 2003).
A lombalgia é uma das alterações musculoesqueléticas mais comuns na sociedade,sendo
uma das causas mais frequentes de incapacidade funcional. Hall (2005) denota que para
muitos pesquisadores e médicos, a região lombar da coluna vertebral tem grande
estresse, pois a lombalgia é um dos principais problemas médicos e sócio-econômicos
dos tempos modernos.
Em alguma época da vida 70 a 80% das pessoas sofrerão de dor nas costas. Segundo
Teixeira (1999), 10 milhões de brasileiros ficam incapacitados por causa desta
morbidade e pelo menos 70% sofrerá de um episódio de dor durante a vida.
Para Vilela (2006), a lombalgia é definida como uma dor regional anatomicamente
distribuída entre o último arco costal e a prega glútea, freqüentemente acompanhada por
exacerbação da dor e limitação de movimento, o que para Socorro et al. (2008), é uma
disfunção de etiologia variada, complexa e altamente discutida, podendo ser
desencadeada por fatores de risco biológicos, mecânicos e cognitivos.
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2.3 Eletroestimulação Elétrica Transcutânea (TENS)
A TENS é definida pela Associação de Terapia Física Americana como a
aplicação de estímulos elétricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e tratase de um método não invasivo, de baixo custo, seguro e de fácil manuseio. Dois
tipos de TENS são mais utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz)
e o de alta frequência (≥50 Hz)1. Embora esteja clinicamente bem estabelecida2,
sendo considerada a mais comum e importante forma de eletroanalgesia clínica3, o
seu efeito analgésico não está totalmente entendido.Por definição qualquer dispositivo
de estimulação que emita correntes elétricas através da superfície intacta da pele
é TENS. Na medicina, o TENS é a eletroterapia mais freqüentemente usada para
produzir alívio da dor, é popular por não ser invasiva, ser fácil de administrar e ter
poucos efeitos colaterais ou ter interações medicamentosas (SHEILA
KITCHEN,2003).
Johnson (2003) A estimulação elétrica transcutânea(TENS) é uma técnica utilizada
principalmente para o manejo sintomático de dor aguda e dor crônica de origem
benigna. Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um gerador de
pulso portátil e essas serão enviadas através da superfície intacta da pele por meio de
placas condutoras chamadas eletrodos.
Fahrer(2007)em revisão de 25 estudos sobre a eficácia da TENS no alívio de vários
tipos de dor, entre 1975 e 1990, concluiu que, à medida que o número de experimentos
interpretados como eficazes (14 entre 25) supera levemente os comprovados e nãoeficazes, a TENS deve ser considerada como uma terapia analgésica adjuvante no
controle da dor.
O Tens emite uma estimulação elétrica produzida por um estimulador portátil.
Entretanto, o TENS, por definição, cobre a faixa completa de correntes aplicada
transcutâneamente usadas pela excitação nervosa. O objetivo é excitar seletivamente
fibras nervosas A-B (sensoriais) e produzir um efeito analgésico “fechando os portões”
para sinais conduzidos por fibras de dor. É uma corrente de baixa frequência, pulsada,
que apresenta uma forma de onda bifásica, simétrica ou assimétrica balanceada com
uma semi-onda quadrada positiva e um pico negativo. Essa característica propicia a
estimulação de receptores nervosos e apresenta um componente de corrente direta igual
a zero, ou seja, as áreas sob as ondas positivas e negativas são iguais, não produzindo
efeitos polares (DAYHAN SILVEIRA, 2008).
A TENS tem sido cada vez mais utilizada devido a sua fácil aplicação e por propiciar
menor necessidade de administração de fármacos, promovendo assim o bem estar do
paciente e redução de custos com o tratamento. A TENS é um recurso terapêutico
amplamente utilizado pelos fisioterapeutas para o tratamento de diversas doenças que
produzem dor ( Rakel B, Cooper N,Adams HJ, et al, 2011)
De acordo com a Sheila Kitchen (2002), o TENS é uma modalidade segura; em
geral as contra-indicações baseiam-se no bom senso comum, e são citadas pelos
fabricantes como forma de evitar possíveis litígios. As contra- indicações mais
comumente citadas são:
- Pacientes que usam marcapasso.
- Sofrem cardiopatia ou disritmia (a menos que tenha sido recomendada por um
médico, em seguida a uma avaliação do paciente)
- Apresentam dor não diagnosticada (a menos que tenha sido recomendada por um
médico,em seguida a uma avaliação do paciente)
- Com epilepsia, sem os devidos cuidados e aconselhamento para seu uso por um
médico
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- Nos primeiros três meses de gestação Segundo o autor Robertson Val (2009), o
fluxo corrente direto no útero gravídico é contraindicado devido a uma precaução
óbvia a partir de uma revisão dos efeitos do TENS durante a gravidez.
- Não use TENS nas seguintes áreas do corpo: Boca, seio carotídeo, pele com
solução de continuidade, pele anestésica, abdômen durante a gestação e nas
proximidades dos olhos usar o TENS, já que se essa é aplicada á pele com
sensibilidade diminuída o paciente pode não perceber correntes de intensidade
elevada que sejam emitidas e pode ocorrer uma pequena queimadura elétrica da
pele.
- O TENS não deve ser aplicada sobre a parte anterior do pescoço, já que as correntes
podem estimular o seio carotídeo levando a uma resposta aguda de hipotensão
através do reflexo vaso-vagal. As correntes do TENS podem também estimular os
nervos laríngeos e causar espasmos da laringe (SHEILA KITCHEN,2003)
- Tumores: evitar o tratamento em tumores conhecidos, já que o risco de afetar o
crescimento das células malignas ou metastáticas é desconhecido. Além disso, evite
a colocação de eletrodos ou passagem de corrente através de áreas recentemente
irradiadas.
- Metal interno: os metais têm maior condutividade do que os tecidos e fluidos
subcutâneos e afetarão a passagem da corrente e a densidade de corrente peto do
metal. Contudo, o espalhamento da corrente irá predominar, e os efeitos no metal serão
menores a menos que localizados imediatamente no subcutâneo.
3. Metodologia
Trata-se de revisão de literatura. Foi embasada por meio de pesquisa bibliográfica, que
conforme Fachim (2001), consiste em um conjunto de conhecimentos que conduz o
leitor ao tema e a reprodução e utilização dessas informações coletadas. A busca dos
artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicos como o Scientific Electronic Library
Online – Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde - Bireme. A busca dos artigos ocorreu
mediante os seguintes descritores: Fisioterapia em Traumato-Ortopedia, Lombalgia,
TENS e Eficácia do Tens na lombalgia. Foram previamente selecionados 20 artigos na
língua portuguesa publicados no período de 2000 a 2014 e utilizou-se todos para a
construção do referencial teórico, cujo conteúdo, atendia os critérios de inclusão
determinados para alcançar o objetivo estabelecido.
4. Resultados e Discussão
As articulações movimentam-se por uma amplitude de movimento fisiológico que
consiste em uma zona neutra, que se caracteriza por uma alta flexibilidade, e em uma
zona elástica, que se caracteriza por rigidez no final do movimento. A instabilidade
clínica da coluna vertebral ocorre quando a zona neutra aumenta em relação à amplitude
de movimento total e as estruturas responsáveis pela restrição dessa mobilidade
excessiva, são incapazes de fazê-lo, resultando, em um movimento excessivo e
descontrolado, deteriorando o potencial adaptativo do tecido, onde acabam por surgir
os sintomas dolorosos. A maioria dos distúrbios da coluna lombar ocorre nos níveis de
L4, L5 e S1, ocorrendo com maior freqüência em homens com a idade de 25 a 50 anos
(Makofsky, 2006).
Reeves, Cholewicki e Silfes (2006) cita diminuição da atividade da musculatura
paravertebral como responsável pela desestabilização da coluna vertebral em jovens
com lombalgia. Kim et al. (2006) e Hides et al. (2008), por sua vez, relacionam a
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inefciência muscular com o aumento da lordose lombar e ângulo sacral e a ocorrência
dor lombar, e Nelson-Wong et al. (2008) relatam que uma diminuição da atividade dos
glúteos pode contribuir para o aparecimento dos sintomas. Contudo, processos
infamatórios e degenerativos da coluna podem ser a causa da dor sofrida por estes
pacientes (SCHNEIDER et al., 2007).
Pimenta (2005), afirma que a dor é uma experiência sensorial e emocional
desagradável, associada a uma lesão tissular real ou potencial e descrita em
termos de tal dano. A dor aguda é um alerta de que algo no organismo não está bem e
está
relacionada a afecções traumáticas, queimaduras, infecções e processos
inflamatórios, entre outras.
Os autores Rigotti e Ferreira (2005) descrevem sobre a duração da dor que a dor
pode ser classificada em aguda e crônica, como se segue:
Dor aguda: está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas ou inflamatórias;
há expectativa de desaparecimento após a cura da lesão; a delimitação têmporoespacial é precisa; há respostas neurovegetativas associadas (elevação da pressão
arterial, taquicardia, taquipnéia, entre outras); ansiedade e agitação psicomotora são
respostas freqüentes e têm a função biológica de alertar o organismo sobre a agressão.
Dor crônica: é aquela que persiste após o tempo razoável para a cura de uma lesão ou
que está associada a processos patológicos crônicos, que causam dor contínua ou
recorrente. Não tem mais a função biológica de alerta, geralmente não há respostas
neurovegetativas associadas ao sintoma, é mal delimitada no tempo e no espaço e
ansiedade e depressão são respostas frequentemente associadas ao quadro clinico.
De acordo com Gamn, (2005) a lombalgia ocorre na maioria dos casos em virtude da
ação de forças estáticas prolongada dos tecidos moles. Tem como sintoma dor
local intermitente, não sendo alterada pelo movimento. Os trabalhadores que
exercem função profissional que exige que a coluna sofra forças estáticas
prolongadas são sujeitos a ter lombalgia; sendo assim o fisioterapeuta deve fazer
a anamnese, avaliação postural e intervir com correção postural, educação do
paciente, alongamento, fortalecimento e condicionamento.
MC, Silva et al (2004), descrevem que diversos fatores têm sido associados à presença
de dor lombar crônica, tais como: idade, sexo, tabagismo, alcoolismo, peso
corporal, classe social, nível de escolaridade, prática de atividade física, e
atividades laborais. Afetando com maior frequência, a população no seu período de
vida mais produtivo.
Segundo Sheon et al (2006) as dores lombares podem ser primárias ou secundárias,
com ou sem envolvimento neurológico. Por outro lado, afecções localizadas neste
segmento, em estruturas adjacentes ou mesmo à distância, de natureza a mais
diversa, como congênitas, neoplásicas, inflamatórias, infecciosas, metabólicas,
traumáticas, degenerativas e funcionais, podem provocar dor lombar.
Historicamente, os modelos etiológicos que se destinam a explicar a dor lombar
crônica tendem a responsabilizar o tecido musculoesquelético, o sistema nervoso ou os
mecanismos comportamentais. Pesquisas recentes, entretanto, sugerem que a
plasticidade dos tecidos conjuntivos e do sistema nervoso contribuem, por vias
distintas, no comportamento motor (SPONCHIADO, et al, 2007).
A dor lombar crônica atinge níveis epidêmicos na população geral, sua origem é
desconhecida e informações sobre o perfil das pessoas atingidas podem ajudar a
direcionar investimentos para o seu controle, pois constitui causa frequente de
morbidade e incapacidade. A coluna lombar possui vértebras diferentes das outras
vértebras da coluna vertebral, pois os corpos vertebrais são maiores, aumentando a
capacidade de sustentação de carga da coluna lombar e os processos espinhosos são
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resistentes e curtos. É a coluna com mais estabilidade cisalhamento anterior
(KONIN, 2006).
A dor na região lombar não é considerada uma patologia, mas sim um sintoma,
o qual é caracterizado por dor e fadiga muscular na região inferior do dorso, entre o
último arco costal e a prega glútea (COUTO, 2007; PEREIRA, FERREIRA,
PEREIRA, 2010; DIAS et al, 2011). Sua origem é multifatorial e tem como
principais causas traumas, inflamações, neoplasias, doenças degenerativas, infecções e
má postura (ANTUNES, MACEDO, ROCHA,2010; HELFENSTEIN JUNIOR,
GOLDENFUM, SIENA, 2010; DIAS et al, 2011).
Choratto; Stabille (2007) relatam que a lombalgia é a desordem músculoesquelética mais comum de limitação para o trabalho e a segunda razão mais
freqüente
da
procura
por consultas médicas. Considerando as alarmantes
conseqüências médicas, econômicas e sociais resultantes da incidência de lombalgias
e a importância do fisioterapeuta para a prática de ações preventivas, verificaram
a incidência de lombalgias entre pacientes encaminhados em 2001 a uma instituição
privada de saúde para tratamento fisioterápico.
O tratamento da dor e disfunção da dor lombar envolve equipe multidisciplinar
incluindo médico, fisioterapeuta e psicólogo tendo como proposta geral controlar
o quadro álgico e a promoção do bem-estar e o retorno do indivíduo as suas
atividades funcionais. Macedo et al (2005) investigaram através de estudo de caso a
influência da fisioterapia na dor e no quadro depressivo de indivíduos com
lombalgia.
Dentre as discopatias degenerativas, sem dúvida a hérnia de disco é a de maior
relevância na semiologia e patologia do aparelho locomotor. Denomina-se hérnia de
disco a saída do núcleo pulposo para fora dos limites do disco, podendo ser
protrusa, extrusa ou sequestrada. No prolapso não há ruptura do anel fibroso; na
extrusão ocorre ruptura do anel fibroso, com saída do núcleo pulposo; e no seqüestro há
ruptura do anel e do ligamento longitudinal posterior, com saída do disco para dentro
do canal vertebral (SAKATA; ISSY, 2004).
Os analgésicos podem ser utilizados para aliviar a dor, porém o uso crônico de
narcóticos opióides deve ser evitado. A injeção nos tecidos moles com corticosteróides
e anestésicos locais pode propiciar alívio da lombalgia crônica associada à síndrome
miofacial ou fibromialgia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a
dor intratável ou a dor conseqüente a anormalidades estruturais (STUX;
HAMMERSCHLAG, 2005).
No entanto, a análise de outros trabalhos relacionados ao tema aponta que a tens é usada
principalmente para o manejo sintomático de dor crônica e aguda de origem benigna.
Contudo, a tens também é usada no tratamento paliativo para lidar com a dor causada
por doença óssea metastática e neoplasias (Thompson e Filshie, apud MAGALHÃES,
2012).
A tens, como um tratamento de dor, é singular, pois exerce sua função analgésica,
baseada na teoria da comporta de dor, desenvolvida por Welzack e Wall, ativando
mecanismos de controle internos do sistema nervoso, quando aplicada sobre a pele, via
eletrodos de superfície, não trazendo nenhum efeito colateral nem dependência física
aos pacientes (COHEN; ABDALLA, 2003).
É um método não invasivo utilizado para reduzir a dor, mas não o edema de condições
inflamatórias. A tens é usada com finalidade de influenciar e modular o processo de
neurocondução da dor e atuar sobre a liberação de opióides endógenos a nível medular e
da hipófise (MELO et al, 2006).
10
Estudos científicos mostram que pacientes que são educados a respeito da lombalgia e
tranquilizados a respeito de seu problema tendem a ficar melhor mais rápido e ter menos
desconforto que os grupos controle. Atividade física também é benéfica. Pacientes que
se exercitam ficam melhor mais rápido e, se continuarem a se exercitar, têm uma chance
menor de ter episódios futuros. Atividades que aumentam significativamente a dor
deveriam ser evitadas, mas um pouco de dor enquanto se exercita está tudo bem
(YAMAMURA; 2003).
A lombalgia não é uma entidade patológica claramente identificável. Ao contrário,
segundo Yamamura (2003), é um sintoma que surge com manifestações distintas em
vários locais por causas diversas em indivíduos diferentes em situações diferentes. A
intervenção terapêutica também é um problema: a incerteza ronda tanto a escolha do
tratamento quanto a sua eficácia.
O tempo é uma variável importante na estimulação elétrica. A forma de descrevera
proporção de tempo pelo qual a corrente realmente está fluindo ou um burst de estímulo
que esteja realmente sendo aplicado é pela especificação do ciclo de trabalho (VAL
ROBERTSON, 2009).
Estudos laboratoriais tem demonstrado que a TENS diminui a atividade nociceptiva
evocada nas células do corno dorsal da medula, quando aplicada em áreas de receptores
somáticos, ativando fibras nervosas mielinizadas aferentes de grosso calibre. As
pequenas fibras C, não mielinizadas e de condução mais lenta, que por sua vez
conduzem os estímulos dolorosos, tornam-se incapazes de transmitir sua mensagem
(FERREIRA, CHJ, 2004).
De acordo com Sheila Kitchen (2003), ainda sobre o tempo, relata que o máximo alivio
de dor ocorre quando o aparelho de TENS está ligado e que o efeito analgésico
geralmente desaparece rapidamente assim que o aparelho é desligado. A frequência de
aplicação da TENS varia desde 1 a 150 Hz, situados dentro do espectro biológico de
aplicação da eletroterapia de 1 a 250 Hz. Quanto à duração de pulso, esta varia de 20 a
250 ms. Parâmetros que combinam elevada frequência (80 a 150 Hz) e duração de pulso
mais baixas (20 a 80 ms), permite a estimulação de fibras nervosas altamente
mielinizadas e de grande diâmetro, como as fibras A-b e A-a, desencadeando potenciais
de ação repetidos. Por outro lado, frequências mais baixas (1 a 10 Hz) e durações de
pulsos mais altas (100 a 250 ms) propiciam a estimulação de fibras do tipo A-d e C.
Essa variação nos parâmetros e seu efeito neurofisiológico justificam o emprego da
TENS no alívio da dor, por exemplo, no qual sua utilização tem sido mais indicada
(DAYHAN SILVEIRA, 2008).
De acordo com Hamba(2003), as correntes de baixa frequência (4Hz) quando aplicadas
por meio de eletrodos, como no uso da TENS(Modalidade acupuntura), na região
lombar, com intensidade elevada, a ponto de produzir pequena fibrilação muscular e
sensação desagradável no limite da dor, durante 30 minutos produziram aumento
significativo de 22% da taxa de betaendorfina, em relação as taxas basais, que se
prolongou , durante 30 minutos, após o termino da estimulação, mantendo-se sempre
com uma taxa superior a 20%.
11
Santos,Rodrigues,Martins e Faria(2008) Em um estudo comparativo com
eletroacupuntura e TENS observaram 30% de alivio de dor lombar com a utilização da
TENS.
Conclusão
A dor é definida pela Associação Internacional para Estudo da Dor ( IASP) como uma
experiência sensorial e emocional desagradável. A dor lombar é umas das afecções
posturais mais comuns e pode acometer pessoas de várias idades. Tendo como principal
fator a má postura. Pode ser descrita pela redução da amplitude de movimento e
alteração do padrão de flexibilidade ou um interação sinérgica desses fatores, que
consequentemente aumentam a severidade do quadro e podem levar a fadiga precoce
dos músculos paravertebrais com alteração do desempenho funcional. Muitos
pesquisadores estudam sobre a efetividade da TENS no alivio da lombalgia e através de
alguns estudos observa-se em média de 30% da redução da algia. Vale salientar que o
tratamento de lombalgia com a utilização da TENS quando associado a outra técnicas
fisioterapêuticas pode trazer resultado mais eficazes na melhora do quadro álgico desses
pacientes e que antes da aplicação de qualquer técnica é necessário uma avaliação
detalhada por um fisioterapeuta.
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