10/11/2010 HIDROVIA DA LAGOA MIRIM: UM MARCO DE DESENVOLVIMENTO NOS CAMINHOS DO MERCOSUL Eng. José Luiz Fay de Azambuja [email protected] PELOTAS / RS – 10.11.2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões 1 10/11/2010 CARACTERIZAÇÃO Lagoa Mirim – São Gonçalo – Lagoa dos Patos – Lago Guaíba – Jacuí – Taquari Barragem Eclusada de Bom Retiro do Sul Portos de Santa Vitória do Palmar, Pelotas, Porto Alegre e Estrela Barragens Eclusadas de Amarópolis, Anel de Dom Marco e Cachoeira do Sul Terminais Cachoeira do Sul e Charqueadas Porto Fluvial de Estrela Porto de Santa Vitória 2 10/11/2010 Barragens de Navegação no Rio Grande do Sul Bom Retiro do Sul Fandango São Gonçalo Amarópolis Anel de Dom Marco OBRAS REALIZADAS NA REGIÃO Projetos Seculares Construção do Porto de Santa Vitória Melhoramentos no rio Jaguarão Implantação da Rede Viária Regional Implantação e Pavimentação da BRBR-471 Reabertura da Hidrovia 3 10/11/2010 REABERTURA DA HIDROVIA Levantamentos preliminares Estabelecimento de parâmetros Programação de obras Processos licitatórios Volumes / extensões dragadas Condições atuais da Hidrovia SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões 4 10/11/2010 GENERALIDADES - Extremidade Sul do Brasil e Leste do Uruguai Uruguai;; - Área de seis milhões de ha; - Região plana e cultivável; cultivável; - Criação de gado gado;; - Lutas pelo território; território; - Infra Infra-estrutura deficiente deficiente;; - Região de fronteira fronteira.. SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira/ Brasileira/Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas existentes e soluções a serem perseguidas Conclusões 5 10/11/2010 PARTICIPAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS União Européia 27,27 % NAFTA 25,42 % MERCOSUL 12,49 % Outros 34,82 % DISTRIBUIÇÃO NO MERCOSUL Média Anual: US$ 15 X 10 9 Argentina 77,93 % Uruguai 11,35 % Paraguai 10,72 % Total 100,00 % 6 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas existentes e soluções a serem perseguidas Conclusões PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Uruguai representa 11, 11,35 % do comércio brasileiro no MERCOSUL MERCOSUL;; Em nível mundial o comércio brasileiro com o Uruguai atinge 1,42 %; Para o Uruguai, o Brasil representa 26, 26,95 % do seu comércio internacional; internacional; Exportações do Uruguai para o Brasil (30, 30,22 %) são mais significativas que suas importações (24, 24,35 %). 7 10/11/2010 MODAIS DE TRANSPORTE UTILIZADOS MODAL EXP IMP TOTAL RODOVIÁRIO 65, 65,54 70, 70,81 68, 68,58 FERROVIÁRIO 0,74 8,42 5,16 SUBSUB -TOTAL 66, 66,28 79, 79,23 73, 73,74 AQUAVIÁRIO 32, 32,17 20, 20,66 25, 25,55 1,53 0,11 0,71 OUTROS PRINCIPAIS PONTOS DE FRONTEIRA (ton x 1.000) FRONTEIRA EXP IMP TOTAL MÉDIA % CHU CHUÍ Í JAGUARÃO LIVRAMENTO URUGUAIANA OUTROS 2.330 688 687 448 105 1.986 2.227 1.214 401 749 4.316 2.915 1.901 849 854 539,5 364,4 237,6 106,1 106,8 39,83 26,90 17,57 7,94 7,76 TOTAL 4.258 6.577 10.835 1.354,4 100,00 8 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões SENTIDO DE IMPORTAÇÃO ARROZ MALTE / CEVADA MADEIRA CLINQUER / CALCÁRIO OUTROS (SOJA) 9 10/11/2010 IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS O Brasil importa entre 5 % e 17 % do vovolume de arroz consumido no país país;; Os volumes anuais são da ordem de 800 mil toneladas, podendo atingir 1,3 milhões milhões;; Principais Fornecedores ornecedores:: Uruguai (45 %), Argentina (28 %) e Estados Unidos (15 %). PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil Brasil,, sendo responsável responsável por 46, 46,21 % da sa safra nacional nacional;; Demais produtores: produtores: Mato Grosso (11, 11,72 %), Santa Catarina (7,97 %), Maranhão (6,94 %), outros (27, 27,16 %). 10 10/11/2010 PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES / RS Uruguaiana 531.370 8,42 % Santa Vitória 439.921 6,83 % Itaqui 355.153 5,63 % Alegrete 332.320 5,27 % Dom Pedrito 319.500 5,06 % Outros 4.331.758 68,79 % Total: 6.310.022 100,00 % PRODUÇÃO URUGUAIA - Produção anual de 800.000 toneladas; - Safra 2003/2004 de 1.300.000 toneladas; - Produtividade semelhante à do Rio Grande do Sul (acima de 6.000 kg/h kg/ha) a);; - Exportações anuais de 700.000 ton ton;; - Brasil é o principal importador de arroz uruuruguaio, representando cerca de 85 % do total. 11 10/11/2010 PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS Treinta y Tres Cerro Largo Rocha Artigas Tacuarembó Rivera Outros 29,31 20,10 20,05 12,65 5,95 5,55 6,39 % % % % % % % EXPORTAÇÃO PARA O BRASIL Modal Rodoviário Modal Ferroviário SubSub -Total Terrestre Modal Marítimo 3.187 84 % 250 6 % 3.437 90 % 367 10 % 12 10/11/2010 PRINCIPAIS FRONTEIRAS Fronteira Total Média % Jaguarão Uruguaiana Bagé Quaraíí Quara Livramento Chu Chuíí 1.861 380 306 256 246 160 232,6 47,5 38,3 32,0 30,7 20,0 54,14 11,06 8,91 7,46 7,15 4,66 228 28,5 6,62 Outross Outro POTENCIAL DE CARGA PARA A HIDROVIA (em ton/ano) Arroz Brasileiro (Santa Vitória) - 150.000 (limitado pela armazenagem) Arroz Uruguaio - 160.000 (50 % do volume atual nas fronteiras) Total - 310.000 13 10/11/2010 SENTIDO DE IMPORTAÇÃO ARROZ MALTE / CEVADA MADEIRA CLINQUER / CALCÁRIO OUTROS (SOJA) PRODUÇÃO / IMPORTAÇÃO BRASILEIRA Produção de Cevada: 282.360 ton ton Importações de Cevada: 155.880 ton ton Importações de Malte: 637.580 ton ton 14 10/11/2010 PRINCIPAIS ORIGENS PAÍS MALTE (%) CEVADA (%) Argentina: 29,62 38,25 Uruguai: 20,99 17,87 12,92 18,88 França: PRINCIPAIS FRONTEIRAS Fronteira/Porto Malte Cevada Livramento Paranaguá Rio Grande Porto Alegre Outros 56,45 23,24 9,16 2,16 9,06 6,82 0,66 59,41 15 10/11/2010 PRINCIPAIS ESTADOS DE DESTINO Estado de Destino Malte Cevada Rio Grande do Sul São Paulo Paraná Outros Total: 20,50 15,88 4,96 10,65 56,45 8,59 0,22 0,35 9,16 POTENCIAL DE CARGA PARA A HIDROVIA Média anual por Livramento 65.600 ton ton Estimativa Conservadora 25. 25.000 ton Estimativa Otimista: Otimista: 60.000 ton 16 10/11/2010 SENTIDO DE IMPORTAÇÃO ARROZ MALTE / CEVADA MADEIRA CLINQUER / CALCÁRIO OUTROS (SOJA) ASPECTOS GERAIS Historicamente o Uruguai foi um país importador de madeira madeira;; Legislação Florestal de 1988 deu grande impulso ao reflorestamento; reflorestamento; Reflorestamento anual de 60. 60.000 ha ha;; 17 10/11/2010 PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS Região Centro – Leste (Rivera, Tacuarembó, Lavalleja, Du Durazno, Florida, Cerro Largo, Rocha e Treinta y Tres) Área Cultivada (1975 1975-2001 2001)): 382. 382.262 ha (62, 62,84 %) 3 Produção média (2004 2004-2008 2008)): 3.007. 007.400 m (64, 64,41 %) Outras Regiões (Paysandu, Rio Negro, Soriano, Flores, CaneCanelones, Colonia, Maldonado e San Jose) Área Cultivada (1975 1975-2001 2001)): 226. 226.019 ha (37, 37,16 %) Produção média (2004 2004-2008 2008)): 1.661. 661.800 m3 (35, 35,59 %) POTENCIAL DE CARGA PARA A HIDROVIA Média anual prevista de produção produ ção na região CenCentro– tro–Leste Leste:: 3.000. 000.000 ton Estimativa Conservadora: Conservadora: 300. 300.000 ton/ano Estimativa Otimista: Otimista: 1.200. 200.000 ton/ano 18 10/11/2010 SENTIDO DE IMPORTAÇÃO ARROZ MALTE / CEVADA MADEIRA CLINQUER / CALCÁRIO OUTROS (SOJA) GENERALIDADES Grandes jazidas de calcário na região de Treinta y Tres - Uruguai Uruguai;; Processo decisórios sigilosos e / ou estratégicos;; estratégicos Reserva técnica écnica;; Não suporta custos elevados de trans transporte;; porte Destino:: indústria cimenteira brasileira Destino brasileira.. 19 10/11/2010 PERSPECTIVAS DE CARGA Produção de 3.000 ton diárias diárias;; Transporte anual de um milhão de ton; ton; Desejável à implantação de indústria; indústria; Necessita construção de Terminal Terminal;; Operação da Hidrovia pode acelerar o processo decisório. decisório. PRODUÇÃO BRASILEIRA Jazidas de conchas calcárias em Santa Vitória do Palmar Palmar;; Potencial estimado na jazida de 4.000. 000.000 ton; ton; Necessita construção de terminal terminal;; Carga de baixo valor não admitindo altos custos de transporte transporte.. 20 10/11/2010 SENTIDO DE IMPORTAÇÃO ARROZ MALTE / CEVADA MADEIRA CLINQUER / CALCÁRIO OUTROS (SOJA) GENERALIDADES Produção incipiente; Grande potencial de crescimento; Terminais no rio Tacuari; Parcerias Público / Privadas no Departamento de Cerro Largo; Portos / Terminais integrados 21 10/11/2010 SENTIDO DE EXPORTAÇÃO AÇÚCAR ERVAERVA -MATE OUTROS GENERALIDADES O açúcar representa uma importante carga de importação para o Uruguai; Uruguai; Sob o enfoque brasileiro o Uruguai responde por 0,97 % de nossas exportações, totalitotalizando 740 740..000 ton; on; A origem do açúcar exportado para o Uruguai concentraconcentra -se em São Paulo (62% 62%) e Mato Grosso do Sul (21% 21%). 22 10/11/2010 PRINCIPAIS FRONTEIRAS Fronteira Média Anual % Uruguaiana Livramento Chuíí Chu 51,35 55,45 5,50 5,94 5,24 5,66 Porto Murtinho Outros 14,69 15,83 15,86 17,09 POTENCIAL DE CARGA PARA A HIDROVIA Conservador: 20.000 tton on/ano /ano Otimista: 60.000 tton on/ano /ano 23 10/11/2010 SENTIDO DE EXPORTAÇÃO AÇÚCAR ERVAERVA -MATE OUTROS GENERALIDADES A ervarva-mate é uma importante carga da pauta de importação do Uruguai, devido ao alto com comsumo do “chimarrão” e pequena produção nanacional (artesanal artesanal)); O Uruguai responde por 83 % das exportações brasileiras de erva erva-mate mate;; 77 % da erva erva-mate exportada para o Uruguai é produzida no Rio Grande do Sul, 16 % no Paraná e 7 % em Santa Catarina Catarina.. 24 10/11/2010 PRINCIPAIS FRONTEIRAS Fronteira Média Anual % Chuí Chuí Jaguarão Outros 16,11 2,84 0,82 81,48 14,35 4,17 POTENCIAL DE CARGA PARA A HIDROVIA Conservador: 10.000 tton on/ano /ano Otimista: 20.000 tton on/ano /ano 25 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões OBRAS COMPLEMENTARES Obras em Território Brasileiro: Brasileiro: Recuperação/Modernização Porto Santa Vitória do Palmar Contorno Rodoviário à Cidade de Santa Vitória do Palmar (Investimento Total de R$ 19.000.000) Obras em Território Uruguaio (US$ x 103) Dragagem 2,000 Construção de Terminais 3,455 Melhoramentos em Rodovias e construção de Ferrovia 25,000 26 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões ORIGEM DO CONTÊINER A unitização de cargas é uma característica intrínseca dos modais de transporte transporte;; Durante muito tempo havia problemas relarelacionados com equipamentos de manuseio manuseio;; Contêiner surgiu no início do século 20; 20; Grande incremento a partir dos anos 50. 50. 27 10/11/2010 CARACTERÍSTICAS Principal característica dos contêineres contêineres:: P A D R O N I Z A Ç Ã O Conseqüências: Conseqüências: -Admitem uso de equipamentos padrão; padrão; -Podem ser facilmente transportados em diversos tipos de veículo (navio, vagão, caminhão) VANTAGENS Integração entre os diferentes mo modais;; dais Proteção das cargas; cargas; Redução de custos de embalagem e manuseio;; manuseio Realização de operações perações portuárias portuárias mesmo sob intempéries; intempéries; Maior produtividade nas operações. operações. 28 10/11/2010 DESVANTAGENS Equipamentos de custo elevado; elevado; Pagamento de aluguéis e taxas de estadia estadia;; Eventual transporte de contêiner vazio;; vazio Despesas com reparos. reparos. UTILIZAÇÃO NO TRANSPORTE HIDROVIÁRIO Largamente utilizado na Europa e nos Estados Unidos; Unidos; No Brasil é pouco utilizado, restringindorestringindo -se à Amazônia e ao Rio Grande do Sul; Sul; A utilização do contêiner de dez pés revolucionaria a nave navegação interior brasileira brasileira.. 29 10/11/2010 CARGAS CONTEINERIZÁVEIS Média de 800. 800.000 ton/ano on/ano de carga geral transportransportada por via terrestre terrestre;; Considerando Considera ndo que 25% 25% destas cargas cargas poderiam ser didirecionadas para o contêiner, contêiner, seriam geradas quarenta viagens anuais (ida e volta) com 2.500 toneladas cada uma, acondicionadas em 280 co con ntêineres de 10 pés pés.. SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões 30 10/11/2010 GENERALIDADES Setor de grande importância econômica até meados dos anos 50; 50; Decadência em função leis trabalhistas trabalhistas;; Implantação de obras de canalização canalização;; Grande impulso na década de 70 atingindo a capacidade de 177 177..000 ton ao final dos anos 80; 80; Declínio nos anos 90 em função da retração da movimentação de soja soja.. PERSPECTIVAS Expansão da frota a partir do ano 2000,, com tendência de crescimento 2000 crescimento;; Adaptação das embarcações para o transporte de contêineres contêineres;; Novos armadores interessados em operar na região região;; Instalação de estaleiros em Rio Grande.. Grande 31 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional Realizado entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões PROBLEMAS ? SOLUÇÕES ! Compatibilização de Cargas nos dois Sentidos Sentidos;; Aumento e / ou Adaptação da Frota de embarcações de Navegação Interior; Interior; Manutenção da Hidrovia; Hidrovia; Integração Rodo Rodo-Ferro Ferro-Hidroviária Hidroviária.. 32 10/11/2010 SUMÁRIO Hidrovia da Integração Brasil Uruguai Caracterização da Bacia da Lagoa Mirim Balança Comercial Brasileira e Importância do Mercosul Comércio Internacional Realizado entre Brasil e Uruguai Cargas Objeto de Estudo Obras Complementares de Infraestrutura O Contêiner e o Transporte Hidroviário Análise da Frota Disponível e Perspectivas Futuras Problemas Existentes e Soluções a serem Perseguidas Conclusões CONCLUSÕES Importância Estratégica do Transporte Hidroviário no Brasil Num país em desenvolvimento devem ser utilizados os modais de transporte que apresentem menores custos, como é o caso da hidrovia. A implantação de uma hidrovia está associada a investimentos relativamente pequenos e custos de manutenção insignificantes, razão pela qual um país que busca seu desenvolvimento não pode abrir mão de uma significativa economia de transporte obtida neste modal. Entende-se que, uma vez decidido pela sociedade ser o transporte hidroviário importante para o país, deveriam ser tomadas medidas eficazes para que sua utilização fosse otimizada, não descartando a criação de algum subsídio. 33 10/11/2010 Implantação de Corredor Multimodal Interior no Mercosul Ao contrário de outras hidrovias brasileiras, onde são necessárias a execução de importantes obras de infra-estrutura tais como barragens e eclusas para vencer grandes desníveis envolvendo a realização de vultosos investimentos cujo retorno seria questionável, a Hidrovia da Lagoa Mirim está com suas obras de infra-estrutura aquaviária no lado brasileiro praticamente concluídas, restando a execução de obras relativas aos terminais de carga e descarga bem como a dragagem dos Rios Cebollati / Tacuari, localizados em território uruguaio. Identificação do potencial de cargas a serem transportadas pela Hidrovia da Lagoa Mirim (ton/ano) IMPORTAÇÃO Arroz Uruguaio Arroz Brasileiro Madeira Clinquer Malte/Cevada Conteineres EXPORTAÇÃO Açúcar Erva Mate Mate Conteineres T O T A L : CONSERVADOR 160.000 150.000 300.000 25.000 OTIMISTA 320.000 300.000 1.200.000 1.000.000 60.000 100.000 20.000 10.000 60.000 20.000 100.000 665.000 3.160.000 34 10/11/2010 Discutir os investimentos públicos realizados em Hidrovias Os investimentos públicos realizados na implantação de uma hidrovia, ao contrário da execução de uma estrada de rodagem, não têm muito claramente identificados seus benefícios indiretos. Um governante que autoriza a construção de uma rodovia dificilmente será questionado sobre sua decisão enquanto que o sucesso da implantação de uma hidrovia fica condicionado a uma série de fatores que muitas vezes fogem ao controle do empreendedor. AGRADECIMENTOS 35 10/11/2010 HIDROVIA DA LAGOA MIRIM: UM MARCO DE DESENVOLVIMENTO NOS CAMINHOS DO MERCOSUL Eng.José Luiz Fay de Azambuja [email protected] 36