APÊNDICES A – Cartaz de divulgação para o curso de Extensão – UFBA/FACED/GEPEL B – Foulder de divulgação do curso de Extensão – UFBA/FACED/GEPEL C – Questionário de inscrição e seleção para o curso de Extensão D – Roteiro de entrevista E – Programação dos módulos I e II do curso de Extensão F – Oficinas do 1º encontro G – Oficinas do 4º encontro H – Oficinas do 8º encontro I – Oficinas do 9º encontro J – Oficinas do 7º encontro L – Oficinas do 6º encontro M – Oficinas do 11º encontro N – Oficinas do 14º encontro O – Oficinas do 16º encontro P – Oficinas do 10º encontro Q – Oficinas do 17º encontro R – A VERTENTE PESSOAL NO TRABALHO E NA FORMAÇÃO DOCENTE S – Trabalho e formação docente APÊNDICE A – Cartaz de divulgação pra o curso de Extensão- UFBA/FCED/GEPEL VVI- Faculdade de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Ludicidade Público alvo: professores do Ensino Médio da Rede Pública Estadual Local: FACED/UFBA Período: 09.07.04 a 29.10.04 – 6ª feiras (14h às 18h) Carga horária : 80 horas Vagas limitadas:: 20 Inscrições:11.05.04 a 12.06.04 – GEPEL (FACED) Informações: (71) 263-7231, (71) 345-7823, (71) 8817-2907 E-mail: [email protected] APÊNDICE B – Foulder de divulgação do curso de Extensão- UFBA/FACED/GEPEL APÊNDICE C – Questionário de inscrição e seleção para o curso de Extensão 1. NOME __________________________________________________________ 2. SEXO_____________D.N.___________ESTADO CIVIL _________________ 3. TELEFONE_______________________E-MAIL________________________ 4. ESCOLARIDADE___________________ Graduação_____________________________Instituição______________________ Pós-graduação__________________________Instituição______________________ 5. PROFISSÃO______________________________________________________ Instituição que trabalha______________________________________________ Vínculo empregatício________________________________________________ 6. Há quantos anos leciona? 7. Como se deu a escolha de sua profissão? 8. Qual a sua carga horária na Instituição, onde trabalha e quantas turmas leciona? 9. Quais as disciplinas que leciona? 10. Quanto tempo leciona estas disciplinas? 11. Você ensina ou já ensinou em escola privada? Por que? 12. Se positivo, por que trabalha em dois lugares? 13. Você tem outra atividade profissional? Qual? 14. Assinale o seu tipo de moradia: Alugada Própria Doada ou cedida 15. Assinale a sua renda mensal: 1 a 2 SM 3 A 4 SM 5 A 6 SM Obs: 16. Por que você escolheu este curso? Data: Assinatura: _______________________________________________ 7 A 8 SM APÊNDICE D- Roteiro de entrevista TEMA 1: Trabalho e formação docente OBJETIVO: Refletir sobre o mal estar docente identificando a relação existente entre o produto e as condições de trabalho, a formação profissional, mudanças e desafios presentes no sistema educacional contemporâneo na práxis pedagógica. Questões: Categoria 1: Relação entre condições, produto do trabalho e afetividade. Questão: Como as condições de trabalho atuais (salários baixos, carga horária, condições físicas,materiais e organizacionais) , a perda de controle sobre o trabalho se relaciona com a afetividade do professor? Causando-lhe bem ou mal-estar? Perguntas: 1. Para você o que é ser professor? 2. Como a Sociedade vê o trabalho docente? 3. Quais os entraves encontrados na realização deste trabalho? 4. O que você faz frente a estas dificuldades? 5. Como se sente realizando este trabalho? O que o fortalece e o que o desanima? Categoria 2: Processo pedagógico, profissionalismo e auto-realização Questão: Será que o trabalho docente, inserido no contexto de reformas e mudanças educacionais atuais, se orienta para satisfação das necessidades humanas e afirmação da autonomia profissional e auto-realização do professor? Perguntas: 6. Qual a sua relação com a disciplina que leciona? Como se sente ao planeja-la? 7. O que você busca ensinar para seus educandos? 8. Você busca inovar sua forma de trabalhar? De que forma? Existem entraves nesta busca? Quais? 9. Você está satisfeito com sua profissão? Por que? 10. Qual a relação entre seu trabalho e seus projetos de vida? 11. Se pudesse mudar de profissão, você mudaria? Por que? Para qual? Categoria 3 : Formação docente e identidade profissional Questão: Qual os efeitos das políticas de formação de professores dos órgãos oficiais na realidade da prática docente e na sua identidade profissional? Perguntas: 12. Como você tem percebido sua formação profissional? 13. Quantos cursos você já fez após a sua graduação? Quem financiou? 14. Eles têm ajudado no seu trabalho? Em que? Por que? 15. O que você sabe sobre políticas de formação de professores para este século e como se sente perante as mesmas? 16. Você compartilha idéias, conhecimento ou problemas com seus colegas e superiores? Como? Quando? Com quem? TEMA II: Afetividade, ludicidade e corporeidade no trabalho docente OBJETIVO: Discutir a importância das atividades lúdicas e vivências psicocorporais na formação do educador e sua influência no seu engajamento emocional e no seu equilíbrio psíquico. Categoria 4: Afetividade ( vínculos estabelecidos, nível de satisfação e comprometimento). Questão: No seu processo de formação e construção de identidade profissional, como o professor tem reagido à fragmentação do seu trabalho e a negação simbólica de sua afetividade e do seu saber? Perguntas: 17. Eleja três coisas que considera mais importantes no seu trabalho. 18. Para você o que é trabalhar com gente? 19. Como é sua relação com seus alunos, colegas, coordenadores e corpo administrativo na Escola? 20. Na sua opinião de que forma o professor pode influenciar a vida das pessoas no contexto escolar? Como isso acontece com você? Categoria 5: Ludicidade (prazer e plenitude na atividade realizada) e corporeidade (nível de energia investida) Questão: Como a ludicidade e corporeidade, como estudo e prática inserida na formação do professor, podem contribuir para seu auto-conhecimento e fortalecer seu vínculo afetivo? 21. O que você entende por ludicidade? 22. Existem momentos lúdicos no seu trabalho? Como? Quando? 23. Qual a importância da ludicidade no seu trabalho e na sua formação? 24. Como se sente após um dia de trabalho? 25. Como se sente emocionalmente? Qual é a relação que faz com seu trabalho? APÊNDICE E – Programação dos Módulo I e II do Curso de Extensão MÓDULO I: Objetivo: Refletir sobre o mal estar docente identificando a relação existente entre o produto e as condições de trabalho, formação profissional, mudanças e desafios presentes no sistema educacional contemporâneo. Temas norteadores: 1. O trabalho e a formação humana 2. Trabalho docente e os desafios da contemporaneidade 3. A formação do professor e sua identidade profissional. Questões básicas para debate - Será que o trabalho docente no contexto em que se realiza, se orienta e se desenvolve para atender às necessidades humanas? Quais são estas necessidades? Qual a importância social deste trabalho? - “Como é que a iniqüidade, a desproporção entre esforço e conseqüência, a larga dispersão, os baixos salários e as precárias condições físicas e materiais se relacionam com o bem estar e o sofrimento psíquico do professor?” (CODO,1999) - Quais os efeitos das propostas oficiais de formação do professor na realidade cotidiana, na identidade e na autonomia dos docentes? MÓDULO II Objetivo: Discutir a importância das atividades lúdicas e vivências psicocorporais na formação do professor e sua influência no seu engajamento profissional e no seu equilíbrio psíquico. Temas Norteadores: 1. A afetividade na práxis pedagógica 2. A ludicidade como estratégia na formação docente. 3. Corporeidade e formação pessoal. Questões básicas: - - No seu processo de formação e construção de identidade profissional, como o professor tem reagido à fragmentação do seu trabalho e a negação simbólica de sua afetividade e do seu saber? Como a ludicidade e a corporeidade, como estudo e vivência corporal inserida na formação do professor, podem contribuir para seu auto-conhecimento e fortalecer seu investimento afetivo? APÊNDICE F – Oficinas do 1º encontro CURSO D EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I : O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 1º ENCONTRO: 30.07.04 TEMA: Apresentação do grupo e Reforma Universitária. OBJETIVO: Apresentar e integrar o grupo, debater sobre a política nacional de Educação. OFICINAS: A) Os Chakras e a qualidade do professor 1. 2. 3. 4. Objetivo: técnica utilizada para o trabalho de integração, centramento e consciência corporal. Fonte: sua origem é da “Ioga Kundalini”. Na literatura hindu os Chakras, ou círculos energéticos, caminham por um conduto desde a base do ânus até o alto da cabeça que é chamado “centro da consciência”. Cada Chakra está relacionado a um ponto específico e particular da coluna e está voltado para os aspectos específicos do comportamento e do desenvolvimento humano. Material: CD e som. Procedimento: - Todos em círculo sentados sobre os ísquios, olhos fechados, coluna ereta. - Pense na sua maior qualidade de professor e respire. - Imaginar uma cor e começar a respirar esta cor no trajeto de sua respiração e colorindo a sua qualidade. - Chakra 1(Chakra da raiz): leve esta cor até a base da coluna, tente contrair os músculos da esfíncter e preste atenção aos músculos que se contraíram junto com ele. - OBS: este Chakra é o círculo das necessidades de sobrevivência e de comportamentos de generosidade ou de dificuldades para dar e receber. - Chakra 2 (Chakra do baço): leve sua cor até a sua pélvis, seus genitais, respire contraindo o músculo da pélvis. - OBS: este é o Chakra da vitalidade, dos impulsos sexuais e relacionamentos interpessoais primários. - Chakra 3 (Chakra da umbigo): leve agora esta cor até o seu umbigo, deixe envolver toda sua barriga, suas vísceras. - OBS: representa o centro dos sentimentos e sensações corporais, também poder e identificação social. - Chakra 4 (Chakra do coração): leve agora esta cor até o coração, envolva seu coração com esta cor e respire. - OBS: representa os sentimentos de afeição, amor e auto-expressão. - Chakra 5 (Chakra da garganta): envolva seu pescoço, garganta e queixo com esta cor. - OBS: o correlato psíquico é a comunicação, expressão e auto-expressão. - Chakra 6 (Chakra frontal: 3º olho): leve esta cor até a área na frente do seu rosto localizada entre as sobrancelhas. - OBS: ponto de maior poder da mente, expansão dos poderes mentais, auto percepção intensificada. - Chakra 7 (Chakra da coroa): leve agora esta cor até o alto da coroa(centro) e ilumine todo seu corpo com esta cor. - OBS: maior ponto energético (glândula central de todo corpo), representa as experiências de auto compreensão e de esclarecimento e também conflitos e tensões são dissolvidos e seus potenciais sintonizados. - Abrir os olhos e olhar para todos no grupo. Obs: Colocar música suave e com volume baixo durante a atividade. B) Apresentação ritmada 1. Objetivo: apresentar o grupo e suas qualidades 2. Fonte: desconhecida 3. Procedimento: - Em circulo, cada um diz seu nome, sua qualidade e bate três palmas. O grupo repete. C) Dança de Saudação do Professor 4. Objetivo: acolher os participantes, integrar e harmonizar o grupo. 5. Fonte: Encontro Baiano de Biossíntese (2002) Adaptação de Sueli Barros da Ressurreição utilizando o ritmo da música de Milton Nascimento: Nos Bailes da Vida 3.Material: som e CD 4.P rocedimento: - Colocar algo no meio do circulo que represente “a luz”. - Passos de valsa: quatro passos para um lado direito e quatro passos para o lado esquerdo, em círculo de mãos dadas. Repete. - Quatro passos para o centro. - Reverencia a luz no meio: baixando os braços e o tronco, soltando as mãos. - Reverencia a todos com os braços elevados acima da cabeça dando uma rodada. - Volta dar as mãos. Quatro passos para trás. - Repete o movimento circular e depois a reverência. - Na parte da música “Lalá, lalá...”, em dois tempos, passos leves de marcha e cantando. - No terceiro tempo do “Lalá, lalá...”, vai ao centro com quatro passos, reverencia o centro saltando as mãos, reverencia a todos e dar as mãos no alto. VIVÊNCIA III: “O Mantra dos nomes” 1.Objetivo: criar base (grounding), aprofundar a respiração, soltar as articulações aliviando as tensões. 2. Fonte: adaptação da Yoga integral ,Biodança, Bienergética e Bioextensão. 3. Material: CDs e som. 4.Procedimento: - Andar pela sala, respirar, soltar som, bocejar, espreguiçar...movimentar levemente o corpo. - Andar pela sala fazendo gestos dirigidos; remar com os dois braços, com cada braço, nadar (de borboleta...para trás), dirigir, andar à cavalo, limpar o vidro, reger uma orquestra... - Andar na ponta dos pés, calcanhar, bordas internas... - Andar normalmente. - Andar dançando, parar no “vazio” na parada da música. - Andar dançando e repetindo o refrão da música : “No meu jardim da vida, ressecou ou morreu do pé que brotou Maria nem Margarida nasceu” (Djavan). - Procurar um par, mãos com mãos , dançar ao ritmo da música. - Fazer um círculo ao redor do desenho abaixo escrito no chão: A - abre o peito U - abre os genitais, pernas e pés O - abre as vísceras E - abre garganta I - abre a cabeça - Fecha os olhos, faz contato com a respiração...abrir os olhos e fazer como um boneco de encher: inspira abrindo os braços e expira soltando tudo e murchando. - Todo o grupo, em coro, repete cada vogal e seu movimento de acordo com a ordem do círculo. - Cada um escolhe uma vogal e no centro do grupo faz o mantra do seu nome com o movimento da vogal escolhida. - O grupo repete o a mantra do colega e assim por diante... - Após todos terminarem, fazer o pulmão do grupo: todos de mãos dadas chegam no centro e inspira com os braços para cima e ao se afastar expirar baixando os braços e soltando um som. APÊNDICE G– Oficinas do 4º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 4º ENCONTRO: 20.08.04 TEMA: O sofrimento psíquico do professor OBJETIVO: discutir o mal estar docente tendo como foco o controle, o poder e os mecanismos de resistência utilizados. OFICINAS A) DANÇA DE SAUDAÇÃO DO PROFESSOR (vide Encontro nº 01) B) DANÇA TUPY i. Em círculo, mãos dadas, dançando colocar o pé direito na frente do esquerdo, enquanto a perna esquerda é flexionada. Voltar o pé direito ao lado do esquerdo, contando três passos. ii. Enquanto faz o movimento ecoar as vogais do primeiro nome. iii. Descansar com as pernas flexionadas, na base, e as mãos para frente e voltadas para baixo. Respirar. C) RITUAL DE PERDAS E GANHOS i. Distribuir os papéis escritos pelos professores sobre as perdas e ganhos da greve. ii. Dizer: “ Assim como não somos tão fortes a ponto de não precisar dos outros e nem tão fracos a ponto de não ter o que dar, também ao ganhar nós perdemos e ao perder nós ganhamos. Vamos neste momento realizar uma balança nesta mandala de perdas e ganhos do professor...” iii. Cada um ler alternadamente o que perdeu e o que ganhou. iv. O grupo é numerado: impar (1ª rodada), par (2ª rodada). D) A ESTÁTUA E OS NÓS DOS PROFESSORES 1. Objetivo: discutir o que paralisa os professores no seu engajamento político e profissional os impedimentos e sentimentos envolvidos, oportunizando aos participantes uma experiência lúdica e momentos de reflexão sobre suas resistências. 2. Fonte: adaptação de Sueli Barros a partir de duas dinâmicas “Brincando com o corpo” ( Leonarod José Jeber/MG, psicoterapeuta corporal) e “Roda Confusa” ( GRAMIGNA,1995, p. 98). 3. Procedimento: - Em circulo, na base (grounding), memorizar quem estar do lado direito. - Vai andando pela sala e respirando, entrando em contato com as sensações. - Vai andando e cantando: “ A casinha da vovó toda feita de cipó, o café está demorando , com certeza não tem pó, Brasil 2000 quem mexeu saiu.” – e fica no lugar paralisado (estátua). - Vai andando e em cada intervalo faz estátua das emoções: raiva, medo, alegria e amor. Obs: Trabalha-se aí a expansão e contração. - Pedir para o grupo permanecer sempre perto do centro (para facilitar a formação da roda confusa) - Com a estátua do “amor” permanecer parado, procurar dar a mão de quem estava a sua direita no circulo, sem sair do lugar. - Se a pessoa estiver perto dá a mão direita à esquerda do outro. - Se estiver longe aguardar a ajuda do mediador. - Pedir para as pessoas, que estão longe, para levantar a mão direita, o mediador ajuda a encaminhar formando diversos nós na roda. - Desafio: voltar a roda original sem soltar as mãos. - Partilhar no circulo a experiência. E) “O MANTRA DOS NOMES” ( vide Encontro nº 02) APÊNDICE H- Oficinas do 8º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 8º ENCONTRO: 24.09.04 TEMA: Profissionalismo e Trabalho Docente – Exame de Certificação OBJETIVO: Refletir sobre a importância social do trabalho docente e o lugar do professor na Educação. OFICINAS A) DANÇA TOMIAK – vide Encontro nº 3 B) Dança ELM (Dança do floral de Bach) 1.Objetivo: Dar grounding, força nos momentos de fraqueza e desafio, proporcionar centramento e reflexão sobre o presente, olhando o passado e o futuro. 2. Fonte: Curso de Dança Circulares Sagradas de Sirlene Barreto. Música de Letônia e careografia de Anastásia Geng. 3. Material: CD e som. 4. Procedimento: 1ª parte: - Em circulo, mãos dadas, na lateral, ir para direita olhando para esquerda: “Andar para o futuro (direita), olhando para o passado (esquerda). - 4 tempos - Girar no próprio eixo. 2ª parte: - Andar olhando para o futuro, andando para direita.- 4 tempos - Girar no próprio eixo. 3ª parte: - Ir para o centro olhando para frente. – 4 passos - Girar no próprio eixo. - Volta para trás olhando para frente. - Girar no próprio eixo. C) VIVÊNCIA: “Equilíbrio e auto-afirmação do professor”ou ‘Brincando com os desafios” 1. Objetivo: Trabalhar a autonomia, cooperação e auto-estima para enfrentar as situações e pressões profissionais do cotidiano. 1. Aquecimento: Casa-Morador-Terremoto - Casa: duas pessoas de frente de mãos dadas fazem a casa. - Morador: uma pessoa dentro da casa. - Terremoto; tudo se desfaz procurando novos pares. 2. Massagem nos pés com a bolinha, descansar na troca de cada um. 3. Gangorra 4. Currupio 5. Exercício de confronto 6. Cadeira de balanço 7. Bicicleta 8. Massagem no rosto 9. Visualização- centrada no tema da certificação. D) Montagem de uma cena - Grupo dividido em subgrupos, montar uma cena tendo como foco o Exame de Certificação. APÊNDICE I – Oficinas do 9º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 9º ENCONTRO: 08.10.04 TEMA: Formação de professor e identidade profissional OBJETIVO: Refletir sobre a importância social do trabalho docente e o lugar do professor na Educação. OFICINAS E) DANÇA DO SOL – vide Encontro nº 5 F) RODA DE CONVERSA- elaboração do luto da professora falecida. G) CONSTRUÇÃO DA CARTA DO PROFESOR AO ESTADO – expressão de sentimentos em relação ao exame de Certificação ocupacional realizado na semana anterior. H) CIRANDA DA ROSA VERMELHA 1. Fonte: careografia de Silene Barreto 2. Objetivo: proporcionar harmonia e alegria no grupo. 3. Procedimento: - Em circulo, levanta os braços em W, pé direito para lateral esquerda. Repõe com o pé esquerdo flexionando m ouço a perna. - N 2º tempo da música, mãos em V, braços para baixo, andando na lateral do círculo para direita. - No terceiro tempo da música, bate os pés no lugar: esquerdo, direito, esquerdo. - Repete os movimentos anteriores conforme o ritmo da música. - No final todos soltam as mãos e faze um movimento solto, com os braços para cima formando uma rosa. APÊNDICE J – Oficinas do 7º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 7º ENCONTRO: 17.09.04 TEMA: Profissionalismo e Trabalho Docente OBJETIVO: Refletir sobre a importância social do trabalho docente e o lugar do professor na Educação. OFICINAS I) 1. 2. 3. 4. LIAN CONG Objetivo: aprofundar a respiração, trabalhar equilíbrio, postura e tônus. Fonte: Curso de Psicomotricidade Relacional coordenado por Suzana Cabral. Material: CD e som. Procedimento: - Os movimentos devem ser feitos sempre em nº ímpar, cinco de cada lado e m devem ser lentos e sintonizados. - Em pé , na base (grounding), mãos à frente do rosto, dedos de uma mão com os dedos da outra. Abre os braços lentamente na lateral, enquanto que os olhos acompanham a mão direita em seu movimento. Depois de cinco vezes, os olhos acompanham a mão esquerda com o mesmo movimento. - Costas: braços para trás, costas das mãos a altura da bacia, eleva os braços lentamente roçando em toda coluna, até alcançar as axilas e abre lentamente para frente do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente...respira. - Ombros: para frente e para trás, acompanhando os movimentos respiratórios. - Céu: suspender os braços com as palmas das mãos voltadas para o teto e de forma centrífuga, enquanto os dedos das mãos permanecem de forma centrípeta. Inspira neste movimento e vai soltando o ar lentamente, enquanto os olhos acompanham o movimento do braço direito que, junto com o outro vai descendo lentamente. Depois os olhos acompanham o movimento do lado esquerdo. - Ema: flexiona uma das pernas para frente e abre os braços, inspira e permanece nesta posição por alguns segundos. Troca de perna. - Fazer o arco para frente, levantar com os braços abertos. B) DEBATE APÊNDICE L – Oficinas do 6º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 6º ENCONTRO: 10.09.04 TEMA: Trabalho docente e formação humana OBJETIVO: Refletir sobre a importância social do trabalho docente e o lugar do professor na Educação. A) DANÇA DO SOL (vide Encontro nº 5) B) OFICINA: O LUGAR DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO 1.Objetivo: levar o grupo a refletir sobre seu papel profissional no contexto atual. 2.Fonte: adaptação de cursos, encontros e oficinas na área de Bioenergética. 3.Procedimento: - Em pé, na base, sentir contato dos pés no chão, contato com a terra. Observar a energia que flui, sentir a energia circulando. - Flexionar a perna, colocar o peso do corpo do lado direito, podendo apoiar a mão no ombro do colega ao lado...respirar. Relaxar a pernas. - Andar pela sala dançando ao som da música. Rebolar e pular. - Andar livremente fazendo o que o corpo pedir, soltando as articulações , os braços, o corpo todo... - Olhar as pessoas fixando no olhar. - Escolher um par e, palma da mão com palma da mão, dançar com ele fixando o olhar. - Se afastar do par, andando pela sala, mas não o perdendo de vista. - Se reaproximar do par, olhar nos olhos, respira. - Em par: fazer caretas, testa com testa, ombro com ombro, costas com costas, bumbum com bumbum. - Fazer um arco para frente, fechar os olhos, respirar...Ver como foi fazer esses movimentos. Levantar devagar sendo que a cabeça será a última a subir. - Em par: um é A e o outro é B. Fechar os olhos e pensar nos vários papéis que tem assumido na vida... e perguntar: “Qual é a minha questão na vida? Amor, prazer, afeto, dinheiro, reconhecimento profissional, sexo...” - Abrir os olhos e os dois em arco para frente repete a pergunta sacudindo a cabeça. - Levanta e descansa... fazer ao mesmo tempo: a) A- Deitar e espernear dizendo: “Eu não sei nada”/ ‘Eu não quero saber nada” B- Em pé e olhando para A e diz:“Eu sou um poço de conhecimentos”/ “Eu sei tudo”. Obs: Em cada intervalo dos exercícios, descansa, fechando os olhos e entrando em contato com as sensações, se dando conta do papel desempenhado. Depois de um tempo, troca de papéis. b) A - Corpo recolhido diz: “Eu sou um poço de vergonha!” B – Em pé e de peito e braços abertos: “Eu tenho todo brilho!” c) A- Professor rígido: “Eu não vou mudar” B – Professor flexível: “Eu quero mudança” d) A- Stoo humano: “pode descansar B – Deita sobre o stoo: “Estou cansado” - Arco para frente e pergunta: “Qual é a minha questão na vida?” - Levanta e fica em circulo. - Pedir para cada um do grupo escolher a palavra SIM ou NÃO, aquela que for mais forte. - Vai pronunciando baixinho e vai aumentando a qualidade da voz – ir diminuindo até silenciar. - O grupo vira de costas e de mãos dadas, todos, ao mesmo tempo, começam a dizer NÃO bem baixinho e vai aumentando até gritar: “Não ao que desvaloriza o trabalho docente”/ “Não ao descaso com a educação”... - Ao esgotar o NÃO, o grupo se volta para frente e para o centro começa a dizer SIM, bem baixinho até aumentar a voz: “Sim para qualidades do professor”/ “Sim para valorização do trabalho docente”... - Dar as mãos fazer um movimento em direção ao centro do círculo, confirmando SIM ao grupo – respirar. - Partilhar a vivência: Como se sentiu?, O que foi mais forte ou mais difícil? O que tem haver com o tema? Etc... C) CONSTRUÇÃO DA CARTA PARA SI MESMO D) SAMBA DE RODA – fechamento do encontro. APÊNDICE M– Oficinas do 11º Encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: Afetividade e práxis pedagógica 11º ENCONTRO: 22.10.04 TEMA: Formação docente e identidade profissional OBJETIVO: Compreender como se deu a aprendizagem do ofício dos professores em seus múltiplos espaços, tempos e vivências: ‘Onde e como se dá esta aprendizagem e que marcas essas vivência deixaram na formação dos professores?’. QUESTÕES NORTEADORAS: i. O que me levou a escolher esta profissão? ii. Onde ,como e quando ocorreu esta aprendizagem? iii. Por que me identifico com a área de Educação? OFICINAS A) DANÇA CIRCULAR: ELM – vide relação de Dança Circulares Sagradas. B) AVALIAÇÃO DO ENCONTRO ANTERIOR C) Vivência: “ COMO ME TORNEI PROFESSOR” 1. “Acordar os sentidos 1para a escolha profissional” - Ande pela sala respirando... ir percebendo as sensações... - Ande falando o nome bem baixinho e ir aumentando até gritar...ir baixando a voz ...respirar - Encontra o colega fala seu nome e o outro também ao mesmo tempo...respirar. - Encontra o colega fala seu nome e espera ouvir o dele...respirar. - Procure um lugar na sala e tomar como seu: “Tome posse do seu lugar na terra de sua contribuição na história da humanidade” (BALEEEIRO,1999). - Situar-se neste lugar e deitar-se de forma confortável , relaxar o corpo, fechar os olhos. -Procure relaxar todo o corpo...sinta o contato do corpo com o chão...a temperatura... - Imagine agora que está sobre a areia da praia...sinta o cheiro do mar...o barulho das ondas...tome posse deste lugar. (tempo). - Imagine agora a areia como uma tela de cinema onde se inscreve a sua história, a história de suas aprendizagens... - Comece a imaginar e visualizar nesta tela: sua gestação, nascimento, 1ª mamada, 1º passos...primeiros desenhos...respire. - Relembre o primeiro dia na escola, primeira escrita, o primeiro livro, a primeira professora... - Relembre todas as professoras da infância e da adolescência... o que foi bom, o que foi ruim. - Relembre agora os seus colegas de escola: os que foram bons, o que foram maus. - Relembre as formaturas, a escolha profissional, o vestibular, a faculdade, o primeiro emprego...respire... Imagine a gora que você irá tirar uma fotografia desta tela na qual inclui as pessoas que você relembrou...mantenha esta imagem por um tempo. - Vai desfazendo a visualização, acordando o corpo, movendo e desfazendo os pontos de tensão, alongar-se e espreguiçar-se. - Abrir os olhos, sentar, perceber o corpo com carinho, se dá conta do lugar ocupado. 2. Colagem: “Por que escolhi ser professor?” - Com lápis, pinceis, papel, tinta, cola, revistas, barbantes e outros materiais, construir uma montagem que represente a escolha profissional. D) APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS E PARTILHA. E) FECHAMENTO: SAMBA DE RODA. 1 Adaptação de uma dinâmica de Baleeiro (1999): Acordar os sentidos”. APÊNDICE N – Oficinas do 14º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE MÓDULO II : AFETIVIDADE E PRÁXIS PEDAGÓGICA. 14º ENCONTRO: 26.11.04 TEMA: O afeto do professor com seus educandos. OBJETIVO: refletir sobre as principais emoções e sentimentos que envolvem a relação professor/aluno e seus reflexos na práxis pedagógica. Questões norteadoras: 1. Como a afetividade do professor é projetada na sua relação com os educandos? 2. Quais as emoções e sentimentos mais presente e como ele lida com eles? 3. Onde fica o limite de “amar” e “odiar” na construção do conhecimento na relação professor/educando? A) DANÇA DA FLOR 1. Objetivo: integrar o grupo. 2. Fonte: desconhecida. 4.Procedimento: - Em círculo, canta a música: “Flor minha Flor, Flor vem cá, Flor minha Flor, laia, laia ,laia. Primeiro canta para si e se abraça, depois canta para o grupo e abraça o seu par, por último todo o grupo se abraça. B) DANÇA DA RODA a. Objetivo: Carregar e integrar o grupo. b. Fonte: Folclore gaúcho. c. Procedimento: - Em círculo, escolhe um par, dama e cavalheiro. - Os pares fazem fila na roda, o cavalheiro sempre fica na ponta da roda, ao rodar a dama, troca de par e vira dama de outro par. - Roda cantando e seguindo as consignas da música: “ Abre a roda gente, vamos passear Cavalheiro roda a dama, Vamos trocando de par.” C) “O MOTORISTA E O CARRO” a. Objetivo: Refletir sobre o “cuidado” docente. b. Fonte: desconhecida c. Procedimento: - Andar pela sala respirando...parar na frente do colega e olhar... (tempo) - Continuar andando...escolher outro colega e fixar o olhar...(tempo) - Dança e canta com ele o refrão da música. (tempo) - Com este colega fazer par, um é A e outro é B. - A – Motorista que fica na frente de A. B- Carro que fica de costas para A. - O motorista coloca as mãos nos ombros de B (carro). - Dizer: ‘Vocês estão numa cidade movimentada...o motorista vai dirigir o carro com prudência, evitando acidentes e multa. Para isso irá obedecer algumas regras: a) Quando o motorista colocar as mãos direita no meio das costas do carro, ele anda para frente. b) Mão no ombro D – vira á direita. c) Mão no ombro E – vira à esquerda. d) Mãos nos dois ombros – o carro pára. Obs: Dá um tempo e depois inverte os papéis. Partilha: a) O que ocorre quando somos guias? Como se definem caminhos? Como foi ser mediador? b) Como foi ser mediado? c) O que isso tem haver com a relação professor/aluno? D) Leitura e discussão do texto : “A história de Eliane” de Madalena Freire. E) CIRANDA – encerramento. APÊNDICE O – Oficinas do 16º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO II: AFETIVIDADE E PRÁXIS PEDAGÓGICA 16º ENCONTRO: 10.12.04 TEMA: Ludicidade e Corporeidade. OBJETIVO: Discutir a importância das atividades lúdicas e vivências psicocorporais na formação do professor e sua influência no seu engajamento profissional e no seu equilíbrio psíquico. Questão norteadora: 1. Como a ludicidade e a corporeidade, como estudo e vivência corporal inserida na formação do professor, podem contribuir para seu auto conhecimento e investimento afetivo? OFICINAS A) DANÇA DA LUZ – vide descrição no anexo sobre Danças Circulares Sagradas. B)“IMAGENS DO CORAÇÃO DE PROFESSOR” 1.Objetivo: Sensibilizar o grupo para uma retrospectiva das oficinas vivenciadas no curso e os efeitos das mesmas no seu trabalho. 2. Fonte: adaptação de Sueli Barros da dinâmica “Acordar o coração” de Baleeiro (1999) 3. Procedimento: APÊNDICE P – Oficinas do 10º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO II: Afetividade e práxis pedagógica 10º ENCONTRO: 15.10.04 TEMA: Formação docente e identidade profissional OBJETIVO: Refletir , no plano subjetivo, o significado de ser professor. J) CIRANDA DA ROSA VERMELHA - vide encontro nº 9 K) VIVÊNCIA: A DOR E A DELÍCIA DE SER PROFESSOR 1. Centramento: - Todos sentados sobre os ísquios, respirar, entrar em contato com a “qualidade de professor” que esta mais presente neste momento. - Levar a respiração até a pélvis, prestar atenção se está na base. - Respirar: inspirar pelo nariz e soltar pela boca. - Cntrar na questão: ‘Como me vejo como professor?’ (tempo) - Centrar-se na questão: ‘No que dói ser professor? (tempo) - Centrar-se: ‘No que sinto prazer em ser professor?’ (tempo) - Abrir os olhos e olhar para todos no círculo. 2. Oficina do prazer: - Ainda no círculo, focar de cócoras, sentir os tornozelos - Fazer arco, levantar lentamente. - Ir andando pela sala respirando: ‘Vamos trabalhar a base, mantendo sempre contato com a qualidade de professor que elegeu para você.’ - Andar pela sala como se tivesse cola nos pés... (música) - Andar como geléia... - Andar rebolando, imitar o outro que esta na frente. - Andar em dupla rebolando... imitar a dupla da frente. - Em dupla, um de frente para o outro: dançar fazendo caretas. - Respira...ver como foi fazer este movimento... - De gente para o par: exercício de “Tirar a máscara” ( sem música) - Em dupla , cada um venda os olhos do outro. - Andar sem o par, entra em contato com as sensações. - Encontrar um par, fazer contato, mãos com mãos, dançar. – ( música) - Costas com costas – dançar - Bumbum com bumbum – dançar - Vira um de frente para o outro, respira, agradece com as mãos. 3. Dança do ser: - Continua andando pela sala, se dá conta das sensações... buscar outro par. - Um desvenda os olhos e o outro permanece com os olhos vendados. - Dançar assim – (música) - Inverte os papéis. 4. Oficina das máscaras: - Com o par que ficou na ‘Dança do ser’, sentar um de frente par o outro e começar a massagear o rosto com um óleo. ( Massagem coordenada por Antônia Lúcia, psicodramatista). - Durante a massagem, centra-se na sua representação: ‘ A dor e a delícia de ser professor’ e na sua qualidade. - Depois da massagem, fazer no rosto de seu par, um de cada vez, a máscara que gostaria de ter no próprio rosto, representando a qualidade, o prazer e a dor de ser professor. - A construção deve ser feita com os dedos, usando as tintas sem os pincéis. - Colocar espelhos para que vizualizem as máscaras. 5. A dança dos espelhos - Levantar e andar pela sala respirando... incorporando sua máscara (papel). - Pára na frente da parede como se fosse espelho: faz gestos, caretas. - Vai andando pela sala olhando outras máscaras, olha o seu par própria máscara) – (música) - Sem perder o olhar do seu par, dança com os outros. - Aproxima-se do par e dança com ele, olho no olho. - Pára a música, começa a conversar baixinho com ele dizendo tudo o eu pensa sobre si próprio com professor. - Inverte os papéis. – um minuto para cada. - A – é espelho, B- é a pessoa. – dançam e depois inverte os papéis. (música). 6. Apresentação dos personagens - Todos fazem um círculo, as duplas se apresentam no centro do círculo dançando, fazendo mímicas e dizendo : “ Eu sou um professor...minha delícia é ...minha dor e´....” (música). C) DANÇA DE SAUDAÇÃO O PROFESSOR – vide encontro nº 1. D) LANCHE COLETIVO – comemoração o dia do Professor APÊNDICE Q – Oficinas do 17º encontro CURSO DE EXTENSÃO CORAÇÃO DE PROFESSOR, O (DES) ENCANTO DO TRABALHO DOCENTE OFICINAS REALIZADAS MÓDULO I: O TRABALHO DOCENTE E OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE 17º ENCONTRO: 08.10.04 TEMA: Formação de professor e identidade profissional OBJETIVO: Refletir sobre a importância social do trabalho docente e o lugar do professor na Educação. OFICINAS 1. DANÇA DO SOL – vide Encontro nº 5 B) VIVÊNCIA DE MUSICOTERAPIA – realizada pela professora Dora. C)AVALIAÇÃO DO CURSO: Construção do corpo do grupo. 1.Objetivo:avaliar o curso através do simbolismo corporal. 2.Fonte: adaptação de Sueli Barros das técnicas de Baleeiro (1999) 3.Material: papel metro, pincéis, lápis cera, tinta guache, revistas e outros. 4.Procedimento: - Formar o “corpo do grupo”, com o material disponível, levando em consideração os seguintes fatores: a. Pé do grupo –caminhada . - O que o curso proporcionou para o caminhar...trouxe alguma transformação para a vida do grupo? b. Mão do grupo- oferta. - O que o curso ofereceu para seus alunos, colegas ... c. Coração do Grupo – afetos. - Qual o sentimento em relação ao curso e ao grupo (positivos e negativos) d. Cabeça do grupo – pensamentos. - Quais as idéias que surgiram após as vivências e debates? Quais as críticas e sugestões? - Partilha. VIVÊNCIA DE ENCERRAMENTO- Mandala e dança da Flor 1.Objetivo: encerrar o trabalho do grupo proporcionando sentimentos de totalidade, integração e afeição. 2.Fonte: adaptação de Sueli Barros das técnicas de Baleeiro do III Congresso Brasileiro e VII Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 3.Material: papel crepom, som e CDs. 4.Procedimento: 4.1.Aquecimento respiração - Após centramento, andar pela sala, espirando...olhar para todos do grupo. - Se dê conta do seu andar e do seu caminhar neste curso, caminhe lento e rápido, respire. - Andar em dupla...trio...até formar uma grande roda. - Andar de costas para o centro de mãos dadas, soltar as mãos, ficar em grounding, centrados na respiração. 4.3.Mandala - Inspirar lento e profundamente. - De olhos fechados imagine um foco de luz verde acima de sua cabeça e deixe que esta luz penetre no chackra da sua coroa e vá até ao coração. - Do coração para mão direita, até o pé direito. - Do pé esquerdo, à mão esquerda recebe a luz levando novamente ao coração. - Deitar de costas com a cabeça no entro. Música. - Deixe o movimento do ar entrar e sair, se dê conta do seu corpo neste espaço, na educação, no mundo...veja como é isso para você... - Sinta o movimento de suas células, o pulsar do seu corpo. Abra os olhos e centralize um ponto no teto...feche os olhos. Pernas flexionadas, inspirar lentamente. Abrir as pernas flexionadas até os solados dos pés se encontrarem, respirar. Ao inspirar feche, ao expirar abrir. Leve as mãos ao alto da cabeça em forma de concha sem perder o movimento de suas pernas. Observe seus sentimentos aqui e agora...sinta a energia circular em todo seu corpo... não deixe pensamentos externos chegarem até você. - Perceba a possibilidade de festejar seu corpo: “A partir do momento que a gente percebe que há maior possibilidade de senti-lo.”(Baleeiro, 1999) - Sinta o pulsar do seu corpo...ponha a mão no coração e acompanhe suas batidas...perceba que o coração bate em todo corpo. - Ouça seu coração como sinal de vida que borbulha em cada um de nós e que passa para o outro a partir do momento em que estamos felizes com conosco. Esta alegria se transmite em tudo que fazemos. - Receba essa energia e ofereça as pessoas que vão se fazendo presentes aqui. 4.3.Dança da Flor - Na mandala, ir sentando lentamente e, em silêncio, ir se aproximando do outro que está mais próximo. Não falar...não permitir que as palavras diluam este momento...apenas olhem-se. - Distribuir a flor . - Tocar o outro com sua flor. - Ver o ouro como uma amostra da humanidade, passar afeto para o outro com ela. - Perfumar o ambiente com uma lavanda. - Levantar e tocar as pessoas que deseja com a flor. 4.4.Fechamento - Em grupo de mãos dadas: Dança Sagrada ao redor do corpo construído pelo grupo. - Abraço de grupo. APÊNDICE R – A VERTENTE PESSOAL NO TRABALHO E NA FORMAÇÃO DOCENTE APÊNDICE S – TRABALHO E FORMAÇÃO DOCENTE ANEXOS A – Roteiro de Observação I B – Roteiro de Observação II C – Relação de Danças Circulares D – JORNAL A TARDE E – JORNAL A TARDE F- JORNAL A TARDE G - JORNAL À TARDE H – Nota da APLB I – Carta Coletiva ANEXO A – Roteiro de Observação I ROTEIRO DE REGISTRO DOS ENCONTROS2 Encontro nº Data: Nº de participantes do grupo: Módulo: Presentes ao encontro: I- Temática II-Dinâmicas trabalhadas/Atividades realizadas/Objetivos III- Olhar do observador sobre o grupo/desenvolvimento do processo grupal IV- Sugestões e comentários do grupo sobre o encontro V-Encaminhamentos a seguir Assinatura do mediador ............................................................................ Em _______/_______/________. 2 Roteiro adaptado do livro de SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, Maria Clara. Aprendendo a ser e a construir saber. São Paulo: FTD, 1999. ANEXO B – Roteiro de Observação II ROTEIRO DE REGISTRO DOS ENCONTROS3 Nome do observador participante: Encontro nº Data Temática: 1.Nº de participantes Nº dos presentes ao encontro 2.Objetivos 3.Atividades realizadas 4.Desenvolvimento do processo grupal 5.Temáticas emergentes na discussão 6.Alguns comentários e sugestões dos participantes 7. Avaliação das técnicas aplicadas e postura do mediador 8. Dificuldades encontradas (fatores negativos) 9. Fatores positivos 10. Observações e pontos que mais chamaram atenção, sugestões. Assinatura _____________________________________________ Em ____/____/_____ 3 Adaptação do livro de SERRÃO, Margarida e BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a ser e a conviver. S.P.: FTD,1999. OBS:Roteiro destinado à equipe de apoio do grupo de professores, denominado “observador participante”. ANEXO C – Relação da Danças Circulares 1. - Dança de Saudação (Jogo de abertura) Objetivo: desenvolver a confiança no grupo. Música sugerida: Kos Greeting dance (Ema Matos) Fonte: PLATTS, d. e. Autodescoberta Divertida: Uma abordagem da Fundação Findhorn.São Paulo:TRIOM,1993. 2. Dança do Sol (“Circulo que respira”) - Objetivo: integrar e centrar o grupo. - Música: J.S. Barh - Careografia: Bernard Wosien - Fonte: Curso de Danças Circulares Sagradas – Sirlene Barreto 3.TOMIAK - Objetivo: ancorar e centrar o grupo - Música cantada - Careografia: Tribo Krenac – MG - Fonte: Curso de Danças Circulares Sagradas – Sirlene Barreto 4. ELM - Objetivo: centrar o grupo. - Música: Floral de Barh – Letônia - Careografia: Anastásia Geny - Fonte: Curso de Danças Circulares Sagradas – Sirlene Barreto 5. Saudação para o Professor - Objetivo: aguçar a auto-estima - Música: Nos Bailes da Vida de Milton Nascimento - Careografia: Sueli Barros - Fonte: cursos e Congressos 6. Ciranda da Rosa Vermelha - Objetivo: integrar o grupo - Música: A rosa vermelha cantada por Elba Ramalho. - Careografia: Sirlene Barreto - Fonte: Curso de Danças Circulares sagradas – Sirlene Barreto. 7.Dança da FLOR - Vede Apêndice N ANEXO D – JORNAL A TARDE ANEXO E – JORNAL A TARDE ANEXO F – JORNAL A TARDE ANEXO G – JORNAL A TARDE ANEXO H – APLB ANEXO I- Carta Coletiva CARTA COLETIVA Salvador, 13 de agosto de 2004 Caros colegas, No encontro passado debatemos sobre a greve e percebemos o quanto somos resistentes e vulneráveis também. A nossa vulnerabilidade é algo histórico, o que nos impede de sermos mais coesos na busca dos nossos objetivos. Os nossos objetivos são coletivos, mas é possível sentir a dor e a vitória individualmente, se não participamos do grupo e vivemos os seus problemas como se fosse os nossos também. Com os objetivos traçados precisamos nos concentrar e unir forças para então não sermos tão vulneráveis. Podemos também buscar novas estratégias e instrumentos capazes de resistir. O importante em tudo isso foi ver a força demonstrada pela classe nos momentos mais críticos, mostrando para o sindicato que estamos dispostos a encarar e lutar até o fim com todas as forças. É verdade que muitos saíram decepcionados e desmotivados, mas a nossa mensagem é jamais baixar a cabeça. Vale refletir a uniformidade no seguinte ponto de vista: mais de 90% dos colegas tiveram o mesmo “desencanto” quanto ao governo e ao sindicato. Como foi difícil encarar a APLB que se diz sindicato dos professores? Será? Apesar do desencanto e frustração, percebemos que cada greve, os professores percebem mais sua força e máscara do sindicato se desfaz. Sabemos que uma boa base se faz com união, no entanto, a briga ou desentendimento começa com os sindicalistas, que por diferença de partidos políticos já começa a desunião e desacordo. Numa categoria profissional composta por indivíduos com formação bastante diversa será muito difícil haver consenso. Todavia, é fundamental sair do processo de alienação promovido pelo Estado e lutar para valorizar nossas qualidades, objetivando o nosso reconhecimento também pela sociedade. Contudo nesse movimento foi válido, com ganhos e perdas, para o nosso amadurecimento. Faltando mais firmeza perante o poder público, deixando o professorado insatisfeito e desrespeitado perante a sociedade, quando não consegue o objetivo maior. Queridos colegas, gostaríamos de expressar a nossa decepção em relação ao encontro que tivemos com o colega representante da APLB, Agnaldo, que demonstrou insegurança ao explicar o andamento da greve e os rumos da mesma no futuro. Toda esta situação veio amadurecer a necessidade de criarmos novas estratégias para a melhoria da categoria dos professores e da educação como um todo. Portanto a luta continua, pois se tento posso errar e se não tento já errei. Caros amigos, o que mais nos deixou desolado foi o fato de nos sentirmos levados, conduzidos no momento onde precisávamos nos unir. A união se quebrou e o sentimento de vazio renasceu. Porém o momento é de reflexão, para que a consciência que vem a tona possa se reverter a nosso favor. Acredito que devemos dar continuidade as reflexões coletivas, para que não fiquemos mortos na praia. Caros colegas, sinto que podemos resgatar a auto-estima, a auto confiança e principalmente o sentimento de competência, nos unir e construir outras estratégias de combate ao desrespeito e ao descrédito a que nós professores somos submetidos. E, que cada um de nós com muita fé e força pode superar e transformar esta situação em prol dos nossos filhos, alunos e qualquer cidadão. Em favor da vida e da democracia vamos em frente! Para concluir sugerimos meus colegas que passemos a fazer reuniões em zonais permanentes, para que possamos estar mais organizados. Grupo Coração de Professor