Retenção de Enzimas Celulolíticas Com Uso de Membranas Tubulares Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Núcleo de Tecnologia e Processos de Materiais Poliméricos Jéssica Bonatto, Carla Teodoro Ritter, Jocelei Duarte e Mara Zeni (orientadora) (Progeto: GENPROT – BIC/UCS) 20 22 18 20 16 volume permeado (mL) caldo 16 INTRODUÇÃO Enzimas celulolíticas são produzidas por fungos e bactérias e são responsáveis pela hidrólise da celulose. A produção dessas enzimas é influenciada pela concentração de açúcar no meio que pode causar repressão catabólica em fungos filamentosos, reduzindo a produtividade volumétrica. O objetivo do trabalho foi verificar a influência da temperatura de inversão e de impregnação, do solvente e a ação de agentes reticulantes na preparação de membranas de suporte cerâmicos e poliméricos com PVDF poli (fluoreto de vinilideno) a fim de aumentar a seletividade na separação da glicose do complexo enzimático. Impregnação 12 10 8 6 P13 P14 c13 c14 c15 14 12 10 8 6 4 4 2 2 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 0 tempo(s) 0 20 40 60 80 100 120 140 tempo(s) Figura 4Volume permeado nas membranas cerâmicas (C) e polimérica (P) impregnadas a 40°C; banho de inversão de fase em água a 25°C. C7e P7 solvente ácido málico (0,05%) em PVDF; C8 e P8 solvente PEG6000 (0,5%) E PVDF; C9 Ácido málico, PEG6000 e PVDF Figura 5- Volume permeado nas membranas cerâmicas (C) e polimérica (P) impregnadas a 70°C; banho de inversão de fase em água a 25°C C14 e P13 reimpregnadas por 30 minutos; C15 e P14 reimpregnadas por 10 minutos. Membranas poliméricas apresentam maior vazão de permeado quando comparadas às membranas cerâmicas impregnadas nas mesmas condições.( Fig. 2). As membranas C1 e P1 apresentaram vazão similares em ensaios à vácuo e também os melhores índices de retenção de proteínas: 66% e 50% respectivamente. A substituição do solvente DMF por DMA não representou significativo incremento na retenção de proteínas, 66% e 61% respectivamente. As membranas impregnadas a 40°C apresentaram retenção e vazão superiores às impregnadas a 70°C (Fig.4 e 5) A inversão de fase a 5°C apresentou retenção de 38% das proteínas totais (C4), enquanto que a 60°C a retenção foi de 24% (C5). Os agentes reticulantes (ácido málico e PEG6000) associados ao PVDF formaram membranas porosas cuja retenção de proteínas foi menor que 10% (C7,C8 e C9). MATERIAIS E MÉTODO Solvente P7 P8 C7 C8 C9 14 volume permeado (mL) caldo 18 Inversão de fase CONCLUSÃO Teste a vácuo As membranas C1 e P1 impregnadas uma vez a 40°C, usando como solvente DMF e cujo o banho de inversão com água a 25°C, apresentaram 66% e 50% de retenção de proteínas totais do caldo enzimático, respectivamente. Esses resultados correspondem a 12% e 33% de perdas na atividade sobre o papel filtro. Compactação Figura 1- Esquema do processo de preparação e ensaio a vácuo de membranas tubulares. Foto: Paulina Ampessan. RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS 16 20 14 16 10 c1 c2 c3 p1 p2 ptt 8 6 4 volume permeado (mL) caldo volume de permeado (mL) 18 12 2 14 12 10 C4o C5o C6o P5o P6o 8 6 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 tempo(s) Figura 2- Volume permeado nas membranas cerâmicas (C) e polimérica (P) impregnadas a 40°C; banho de inversão de fase em água a 25°C. C1, C2, P1 com solvente DMF ; C2 solvente DMA; C1 e p1 uma impregnação; C2 e C3 duas impregnações; ppt = membrana com tratamento térmico 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Andrić, P.; Meyer, A.; Jensen, P.A.; Dam-Johansen, K. Biotechnol.Adv..v. 28, p. 407– 425, 2010. Ghose, T.K. Measurement of cellulose activities. Pure Appl. Chem. v.59, p. 257- 268, 1987. Bradford, M.M. A rapid and sensitive method for the quantification of microgram quantities of protein utilizing the principle of proteindye binding. Anal. Biochem. v.72, p. 248 – 254,1976. tempo(s) Figura 3- Volume permeado nas membranas cerâmicas (C) e polimérica (P). C4 e P5 banho de inversão de fase em água a 5°C; C5 banho de inversão de fase em água a 60°C, C6 E P6 banho de inversão de fase em etanol a 20°C . AGRADECIMENTOS