Evolução recente da
economia brasileira e cearense
Julho de 2011
Crescimento do primeiro trimestre não se repetirá
Variação frente ao trimestre anterior - dessazonalizada
5
4,1
4
PIB
Administração Pública
Consumo das Famílias
Investimento
2,9
3
2,3
2
1,6
1,7
1,7
1,3
1,1
0,8
0,8
1
1,2
0,4
0,4
0,6
0
-0,1
-0,3
-1
2T10
3T10
4T10
1T11
Maior crescimento do PIB do que absorção doméstica
Só foi possível pela formação de estoques (R$ 3,5 bilhões)
Crescimento do primeiro trimestre não se repetirá
Variação frente ao trimestre anterior - dessazonalizada
4
PIB
Agropecuária
Indústria
Serviços
3,3
2,9
3
2,2
2,0
2
1,6
1,1
1
1,0
1,3
1,1
0,8
0,8
0,4
0,2
0
-1
-0,9
-0,7
-2
-3
2T10
-2,7
3T10
4T10
Crescimento do PIB industrial deve ser visto com cautela
EFEITO CALENDÀRIO ATÌPICO
1T11
BRASIL - Produção industrial manteve
crescimento em março…
Produção industrial
número índice 2002 = 100 (dessaz.)
Produção industrial
var. frente ao mês anterior (dessaz.)
133
1,9%
132
1,1%
131
0,2%
130
129
128
abr/11
fev/11
dez/10
out/10
ago/10
jun/10
abr/10
127
-2,1%
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
…enquanto vendas reais da indústria recuou no
mesmo mês
Vendas reais
número índice 2006 = 100 (dessaz.)
Vendas reais
var. frente ao mês anterior (dessaz.)
131
6,4
128
4,3
125
122
119
116
abr/11
dez/10
out/10
ago/10
jun/10
abr/10
113
fev/11
-1,1
-5,4
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
Emprego não mostra o mesmo padrão:
série é mais estável
Emprego
var. frente ao mês anterior (dessaz.)
Emprego
número índice 2006 = 100 (dessaz.)
0,4
114
112
0,1
110
abr/11
dez/10
out/10
ago/10
jun/10
abr/10
108
fev/11
0,0
-0,1
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
BRASIL - Indústria trabalha com mais ociosidade
85
84
Utilização da capacidade instalada (em %) dessazonalizado
pico histórico
83
 UCI recuou 1,4 p.p. nos últimos
dois meses
pré-crise
82
 Maturação de investimentos
81
 Menor atividade industrial
80
 Acúmulo indesejado de estoques
79
78
jan/08
jan/09
jan/10
jan/11
BRASIL - Estoques ficam acima do planejado em
março
BRASIL - Expectativas positivas se baseiam no
mercado interno
Brasil
 Expectativa é de crescimento de demanda
 Expectativa de quantidade exportada é de queda
Valorização da taxa de câmbio continua minando
a competitividade da indústria
Taxa de câmbio real
Deflator: IPA Base: Dez/2003 = 100
Inflação está com mais inércia
IPCA e componentes
acumulado em 12 meses
16%
14%
 Preços dos alimentos trazem
volatilidade ao IPCA
12%
10%
 Preços dos serviços atingem
crescimento histórico (inércia)
8%
6%
 Preços industriais são os que
menos contribuem para inflação
4%
2%
0%
jul/07 dez/07 mai/08 out/08 mar/09 ago/09 jan/10 jun/10 nov/10 abr/11
Industriais
Alimentação
Serviços
IPCA
Estimativas CNI
Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB
2011
Componentes do PIB
Consumo das famílias
Consumo do governo
Ótica da
FBKF
demanda
Exportações
(-) importações
Agropecuária
Indústria
Indústria extrativa
Ótica da
Indústria de transformação
oferta
Construção civil
SIUP
Serviços
PIB pm
Taxa de crescimento (%)
Contribuição (p.p.)
4,5
2,8
9,0
9,2
19,0
2,7
0,6
1,7
1,0
-2,3
3,8
2,8
4,5
2,0
0,2
0,8
0,1
0,3
3,5
4,0
3,8
0,2
0,1
2,6
3,5
Estimativas CNI
Variação percentual e contribuição dos componentes no PIB
2011
Componentes do PIB
Consumo das famílias
Consumo do governo
Ótica da
FBKF
demanda
Exportações
(-) importações
Agropecuária
Indústria
Indústria extrativa
Ótica da
Indústria de transformação
oferta
Construção civil
SIUP
Serviços
PIB pm
Taxa de crescimento (%)
Contribuição (p.p.)
4,5
2,8
9,0
9,2
19,0
2,7
0,6
1,7
1,0
-2,3
3,8
2,8
4,5
2,0
0,2
0,8
0,1
0,3
3,2%
3,5
4,0
3,8
3,5
0,2
0,1
2,6
3,8%
BRASIL
Desafios e obstáculos para
o crescimento sustentável
Carga Tributária é reduzida após cinco
expansões consecutivas
Receita Tributária – 2000 a 2009 - % do PIB
34.0
35
32.2
30
32.6
25
20
31.9
33.6
34.0
34.4
33.6
31.5
23.4
22.5
33.4
22.2
23.9
23.4
24.1
23.3
22.1
21.5
2002
2003 2004 2005 2006
Total
Gov. Federal
23.5
15
10
2000
2001
Fonte: Receita Federal
2007
2008
2009
Elaboração: FIEC/INDI/UEE
Após a crise, investimento volta a crescer
Taxa de juros elevada
Taxa de juros – SELIC – fixada pelo COPOM - (%a.a.) – janeiro de 2009 a junho de 2011
14
12.75
12
10
8
6
4
2
0
Fonte: BACEN
11.25
10.25
9.25
8.75
9.5
10.25
10.75
11.25
12.25
11.75 12.00
Operações de crédito crescem
Crédito bancário no Brasil ainda é pequeno
Spread bancário para pessoa jurídica
continua alto
Resultado fiscal do Setor Público
Dívida em trajetória de queda
Reservas Internacionais crescem
Taxa de câmbio e crise geraram queda no saldo
da balança comercial
Investimento estrangeiro direto é a principal fonte de
financiamento do déficit nas transações correntes
Estimativas - Ministério da Fazenda
Estimativas do Mercado Financeiro
Previsão realizada em 1 julho de 2011
Indicador
2011
2012
IPCA (%)
6,15
5,10
IGP-DI (%)
5,91
5,00
Taxa de câmbio - média do período (R$/US$)
1,61
1,67
Meta Taxa Selic - média do período (%a.a.)
12,16
12,50
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
39,26
38,00
PIB (% do crescimento)
3,94
4,10
Produção Industrial (% do crescimento)
3,34
4,50
Balança Comercial (US$ Bilhões)
20,00
10,10
Invest. Estrangeiro Direto (US$ Bilhões)
52,00
45,00
Fonte: Banco Central – Relatório de Mercado FOCUS
Evolução recente da
economia cearense
21 de junho de 2011
Confederação Nacional da Indústria
CEARÁ - SETOR INDUSTRIAL APRESENTA MAIOR
DINÂMICA
Gráfico 1
Ceará – Crescimento acumulado no VALOR ADICIONADO total e industrial
1986 a 2010 ( em %)
Fonte: IBGE/IPECE
CEARÁ - SETOR INDUSTRIAL APRESENTA MAIOR
DINÂMICA
Ceará – Crescimento Médio Anual do Valor Adicionado Total e
Industrial por Lustro - 1986 a 2010
Período
86-90
91-95
95-00
01-05
06-10
Ceará
3,90
3,74
3,23
2,15
6,17
Fonte: IBGE/IPECE
Elaboração: SFIEC / INDI / UEE
Indústria
5,56
4,02
5,52
1,62
5,17
Agropecuária
0,64
11,12
-6,60
1,56
5,47
Serviços
3,48
3,00
2,90
2,85
6,33
ECONOMIA CEARENSE CRESCEU MAIS QUE A
BRASILEIRA EM SEIS DOS ÚLTIMOS NOVE TRIMESTRES
Evolução do Crescimento trimestral do PIB a pm (%) - Brasil
e Ceará – 2009- 2011 (*)(**)(***)(****)
10
9.2
9.3
8
8.4
8.8
8.9
6
6.7
5.8
4.7
4.3
4
3.1
2.5
2.9
5.0
3.8
4.2
2
0
-2
-2.1
-1.6
-1.2
-4
1° trim
2009
2° trim
2009
3° trim
2009
4° trim
2009
Ceará
1° trim
2010
2° trim
2010
3° trim
2010
4° trim
2010
Brasil
Fonte: IPECE e IBGE
(*) Dados de 2009, 2010 e 2011 são preliminares e sujeitos a modificações.
(**) PIB a preços de mercado inclui os impostos líquidos de subsídios.
(***) Taxa de Crescimento do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
(****) Na comparação a preços de mercado, o Ceará iniciou sua estimativa de 2009.
1° trim
2011
CEARÁ - RESULTADO DO PRODUTO INTERNO
BRUTO (PIB) DO 1º TRIMESTRE/2011-2010*
Principais resultados do PIBpm e VApb, por setores e atividades
Ceará 1º Trimestre/2011 – 1º Trimestre/2010*
Setores / Atividades
Agropecuária
Industria
Extrativa Mineral
Transformação
Construção
Eletricidade, Gás e Água
Serviços
Comércio
Alojamento e Alimentação
Transportes
Intermediação financeira
Aluguéis
Administração Pública
Outros Serviços
Vapb (***)
Impostos
PIB pm (****)
Taxa de crescimento (%)**
1º Trimestre/2010 1º Trimestre/2011
-1,6
26,0
9,2
1,2
-21,3
1,3
8,1
-1,9
17,3
7,1
8,7
1,8
8,5
5,4
16,0
10,5
8,9
10,4
10,5
7,5
8,2
5,2
8,5
5,4
1,6
1,6
8,2
3,4
8,2
5,2
12,5
1,0
8,2
4,7
Fonte: IPECE e IBGE
Nota: * Taxa de crescimento do trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
** Dados de 2011 são preliminares e podem sofrer alterações.
*** O VA a pb não inclui os impostos.
**** O PIB a preços de mercado inclui os impostos líquidos de subsídios.
 Setor de Serviços sustentou o
crescimento do PIB no 1º Tri
 Indústria
de
Transformação
apresenta resultado negativo
devido alta base de comparação
 Aumento do crédito e do poder
aquisitivo
garante
forte
crescimento do comércio
CEARÁ – Indústria se recuperou da crise mais
rapidamente
Utilização da capacidade instalada (em %) dessazonalizado
95
85
84
90
pico histórico
83
 Dados do Ceará não são
dessazonalidos
pré-crise
85
82
 UCI elevada após o 2º semestre de
2009
81
80
 2010: Pico da produção aconteceu
no 1º semestre gerando alta base
de comparação
80
75
79
70
78
Jan/08
jan/08
Jan/09
jan/09
Fonte: Indicadores Industriais
Elaboração: SFIEC/INDI/UEE
Jan/10
jan/10
Jan/11
jan/11
 Acúmulo indesejado de estoques
nos últimos meses de 2010
CEARÁ - Estoques apresentam diminuições
acentuadas em fevereiro e março
Acima do Usual
50.5
48.7
53.7
51.4
45.8
Jan/11
Feb/11
Mar/11
48.7
Abaixo do Usual
Evolução
Fonte: Sondagem Industrial
Elaboração: SFIEC/INDI/UEE
Efetivo Planejado
CEARÁ - Expectativas positivas para mercado
interno e externo
Ceará
70
65
Expectativa
de Expansão
60
55
50
Expectativa
de Queda
45
40
35
Jan/09
Apr/09
Jul/09
Oct/09
Jan/10
Apr/10
Demanda
Jul/10
Exportação
 Expectativa é de crescimento de demanda
 Expectativa de expansão da quantidade exportada
Oct/10
Jan/11
Apr/11
Fonte: Sondagem Industrial
Elaboração: SFIEC/INDI/UEE
Estimativas CEARÁ
 A previsão do IPECE para o PIB a preços de mercado do Ceará
é de crescimento na ordem de 5% no ano de 2011, ou seja,
superior a média do País.
 Não existem previsões do orgão para o setor industrial.
Entretanto, espera-se que a indústria cearense apresente
recuperação no segundo semestre, fechando o ano de 2011 com
expansão de aproximadamente 3%.
 Destaque para os setores de construção civil e energia elétrica.
Estimativas CEARÁ
 A Implantação da Refinaria e da Siderúrgica mudarão o perfil
econômico do Estado, com evolução da participação do setor
industrial no Valor Adicionado.
Ceará – Estrutura Setorial do Valor Adicionado (Em %)
100%
80%
60%
48.6
69.3
70.7
71.0
63.6
40%
47.7
20%
0%
Fonte: IPECE e IBGE
Elaboração: SFIEC/INDI/UEE
(*) Estimativas da SEFAZ
23.6
23.1
23.6
7.1
6.2
5.3
2008
2009
2010
Agropecuária
Indústria
31.7
4.8
3.6
2015*
2017*
Serviços
Refinaria
Siderúrgica
Estimativas CEARÁ
 As estimativas do Governo Estadual apontam impactos de US$
4.0 bilhões nas exportações do Ceará após a implantação da
Companhia Siderúrgica do Pecém
Ceará – Exportações Totais e de Produtos Industrializados (US$ 1 Bilhão FOB)
5.1
6.0
5.4
5.0
4.0
3.0
1.3
2.0
0.8
1.0
0.0
2010
2015*
Industriais
Fonte: MDIC
Elaboração: SFIEC/INDI/UEE
(*) Estimativas da ADECE
Totais
Siderúrgica
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