CEU EMEF PARQUE ANHANGUERA - 2010
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE
Denominação: CEU EMEF PARQUE ANHANGUERA
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PIRITUBA
Endereço: Rua Pedro José de Lima, 1020
CEP: 05267-174
Telefone: 3911 1676
Bairro: Jardim Parque Anhanguera
Distrito: Morro Doce
Subprefeitura de Perus
Email: [email protected]
Dados Institucionais:
Ato de Criação: Decreto 49510-20/05/2008 (DOC.21/05/2008)
Inauguração: 20/12/2008
Início de funcionamento: 23/09/2008
Código de Endereçamento: 161071550000200
Código GERFUNC: 019389
Código MEC: CIE. 397.271
HISTÓRICO DA UNIDADE
A CEU EMEF PARQUE ANHANGUERA, inaugurada no mês de
dezembro de 2008, teve suas atividades iniciadas em 23 de setembro do mesmo
ano, quando, então, recebendo alunos das escolas do entorno, passou a
funcionar com oito classes de Ensino Fundamental I.
Localizada na Rua José Pedro de Lima 1020, Jardim Parque
Anhanguera, atende a uma população oriunda de diversas localidades do bairro
Morro Doce, com ênfase especial para os moradores da área de ocupação
irregular vizinha.
Caracterizada por uma história de lutas e conquistas, a região do Morro
Doce é um distrito situado na Zona Noroeste da Cidade de São Paulo,
pertencente à Subprefeitura de Perus. Suas origens remontam às antigas
plantações de cana-de-açúcar existentes no bairro e que serviam para produção
de cachaça em alambiques.
A partir da inauguração da rodovia Anhanguera, durante a década de
1940, sua área ganhou novo impulso, com a incorporação de estabelecimentos de
caráter industrial em suas margens. A rodovia também serviu para impulsionar o
crescimento populacional do distrito, com as formações de bairros lindeiros, tais
como o Jardim Jaraguá, o Jardim Britânia e o Jardim Anhanguera.
Na atualidade o bairro do Morro Doce conta com aproximadamente 30
mil habitantes, migrantes de várias regiões do país.
HISTÓRICO DA UNIDADE
Inserida no Centro Educacional Unificado Parque Anhanguera, a EMEF
situa-se numa das regiões mais carentes do bairro Morro Doce. Localizada as
margens da Rodovia Anhanguera (km23), ao seu lado encontra-se extensa área
invadida por loteamentos irregulares, com poucas casas de alvenaria, sendo a
maioria construída com uso de materiais como madeira e papelão.
Estrategicamente situado, o Centro Educacional Unificado se constitui
como um importante polo de referência para o desenvolvimento local,
possibilitando o acesso à educação, lazer e cultura, bem como favorece o
desenvolvimento econômico e social da região.
Cumpre considerar que Unidade Escolar encontra-se em processo de
constituição de sua identidade, o que ainda requer a pesquisa junto aos atores
envolvidos no processo educativo (alunos, pais, professores, funcionários,
comunidade, etc.) acerca de elementos que permitam a real caracterização do
espaço escolar, suas necessidades e objetivos.
Por ora, esse esforço tem sido empreendido por meio do Projeto
Especial de Ação (PEA), no qual estão sendo delineados instrumentos e medidas
que permitam o reconhecimento da comunidade escolar, no sentido de se definir
com clareza qual a missão, os valores e concepção que devem orientar o trabalho
na escola.
DIAGNÓSTICO
Observa-se, num primeiro momento, que a comunidade que compõe o
público da nossa escola é composta essencialmente de migrantes, boa parte dela
oriunda dos estados do Nordeste e de extração humilde. Aparentemente são
politizados, visto grande interesse em participarem do Conselho de Escola e da
Associação de Pais e Mestres. No entanto, não identificamos ainda lideranças
organizadas ou associações formais bem instrumentadas. Sabemos, apesar
disso, que a construção do CEU Parque Anhanguera era um desejo latente e uma
reivindicação da comunidade.
Deduz-se que convivem no ambiente escolar educandos oriundos de
famílias de classe média baixa, com pais escolarizados, porém com pouco acesso
a bens culturais, bem como alunos cuja renda familiar ainda é insuficiente para a
aquisição das necessidades básicas, contribuindo para uma má condição de
saúde e nutrição, com dificuldades de acesso ao sistema de saúde e infraestrutura básica.
A região carece de oportunidades culturais e de lazer, o que limita o
universo dos alunos. Diante deste quadro, nos deparamos com um ambiente
muito propício ao desenvolvimento da auto-estima e das potencialidades
individuais dos alunos, seja no campo do conhecimento científico, cultural, das
artes, esportes ou mesmo da organização comunitária para o exercício da
cidadania.
DIAGNÓSTICO
Por isso, a comunidade na qual se insere essa escola, tem nela a
expectativa de luta efetiva contra a exclusão, através da retomada do processo de
humanização da vida, resgatando as suas identidades culturais e formando uma
rede de proteção social com os demais equipamentos disponíveis. Para tanto, já
temos desenvolvidos momentos de convivência entre pais e filhos, em
comemorações feitas na escola, em confraternizações ou ainda em momentos
onde os pais são convocados individualmente para tomarem ciência de alguns
comportamentos não condizentes com a conduta escolar. Momentos estes onde a
escola mostra que o sucesso do nosso aluno só pode acontecer a partir de
parcerias, visando à melhoria da qualidade de vida, através da mudança da sua
relação com o meio em que vive e com o outro e, principalmente, consigo mesmo.
A construção de um projeto pedagógico, num espaço democrático,
requer todo um exercício prático de um coletivo de profissionais, em que o
empenho maior é transpor entraves que muitas vezes dificultam as ações. Para
isso, há a necessidade de maior integração e compromisso para existência de um
grupo fortalecido e de consenso, condição para essa construção.
EIXOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO
A construção do Projeto Pedagógico: A escola aprendente. Como
nossa história é recente, temos tudo por fazer, inclusive construir no dia-a-dia, na
rotina, a nossa proposta de trabalho. Aprimorando o nosso olhar e os nossos
sentidos nas relações interpessoais que serão construídas, transformaremos o
Projeto Pedagógico em ação intencional, com sentido explícito e como
compromisso assumido coletivamente sobre a organização do trabalho coletivo.
A formação da equipe escolar. Atualmente, pelo menos uma parcela
significativa dos segmentos que atuam dentro da escola reconhece a importância
vital da busca constante de aprimoramento através da formação permanente. O
conhecimento, a tecnologia, a própria história da humanidade, caminha a passos
largos, sendo necessário correr atrás do processo para não estagnar. A
complexidade das relações institucionais, familiares e pessoais que recebem a
carga da estrutura do mundo moderno exige que os profissionais dentro da escola
tenham uma atuação mais ampla, abrangendo praticamente todas as áreas do
conhecimento, devendo ser garantido na sua organização, tempo e formas de
socialização o saber construído. Desta forma, a escola é palco de formação nos
dois sentidos: ao mesmo tempo em que forma, é formada.
EIXOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO
Diversidade cultural. Resgatar a identidade da comunidade, através da
divulgação e valorização de sua cultura de origem, no que diz respeito aos hábitos
e costumes gerais, tradições e princípios, manifestações artísticas e folclóricas,
conhecimentos geográficos da região, contrapondo-se, desta forma, aos efeitos
dos preconceitos e discriminação sofridos por esta população, que derruba a autoestima e a confiança, tão necessárias para a realização de qualquer projeto
individual ou coletivo, propiciando, assim, espaço para o desenvolvimento de
potencialidades inatas.
Princípios e valores. Viemos ao mundo para sermos felizes e, para
tanto, necessitamos de qualidade de vida, o que implica, na relação do ser humano com o mundo, ter princípios e valores como diretrizes que movem as
ações. O espaço coletivo da escola é o palco privilegiado para que os alunos
possam sentir, nas suas relações diárias, o significado de respeito, solidariedade,
cooperação, responsabilidade, justiça, legitimidade, etc. Cabe à escola propiciar
as condições mínimas para que esses valores se desenvolvam, a partir do
exemplo vindo dos profissionais que ali atuam e de atividades em que esta
reflexão esteja contida.
RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR
I.
EQUIPE TÉCNICA
DIRETORA
IRACILDA FIORUSSI
ASSISTENTES DE DIREÇÃO
ELIANA RODRIGUES
SIMONE CAVALCANTE DA SILVA
COORDENADORAS PEDAGÓGICAS
ALESSANDRA POLLON SERVILHA SOPRANI
CAMILA DE BRITO BRANDÃO
RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR
II.
QUADRO DE APOIO
SECRETARIA
CARLA DANIELE PEGO RAMOS
CLEIDELI DE SOUZA
FRANCISCO CARDOSO DA SILVA
LILIAN CARLA LIZARDO OLIVEIRA
ATEs
ITAMAR DE LIMA REIS
JOSÉ BONIFÁCIO D. DA C. FILHO
JUCELI DE FÁTIMA LIMA DA SILVA
MONICA DE CASSIA DA CUNHA
NOEMIA AGUIAR DA SILVA
ROSANA CASSIANO SILVA DO VALE
SHEILA DOS SANTOS LIMA
RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR
III. DOCENTES
CICLO I
CARLA CARVALHO COSTA
ELIZABETH BATISTA DA SILVA
FERNANDA CARREIRA MENDES
JULIANA DOS REIS FEITOSA
LUCELIA VENANCIO ANASTACIO
LUCIANA NASCIMENTO
LUCIANE RODRIGUES GALLO
MAGDA BARBOSA DAMACENO MATIOLI
MARIA DIVINA VALENTIN DIAS
MARILZA CARDOSO VIL PEREIRA
MARISTELA MIRANDA DE LIMA
MIRIAM RIBEIRO GARCIA
MIRIAN DE SOUZA C. GONÇALVES
RENATA LUCIA ZANATTA
ROBERTA CARVALHO BORGES
SIBELI PINHEIRO LIMA
SIMARA BISPO DOS REIS NASCIMENTO
THASSIA SANTOS SILVA
RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR
III. DOCENTES
CICLO II
ADRIANA FONTES RABELLO
ALEXANDRE DIAS DA SILVA
CLAUDIA MARIA BERTHEQUINE
FERNANDA ALEXANDRE G. E SILVA
FLAVIO LEMOS DE SOUZA
GABRIELA FRATTA MARTINS
HUDSON FABRICIUS PERES NUNES
IVANIA RIBEIRO GOVOES
JENICE MARTINS DA SILVA
JORGE MENDES
KATIA CILENE R. DA S. DE MORAES
MANOEL MESSIAS DIAS DOS SANTOS
REYNALDO PEREIRA DOS SANTOS
ROSANA ARIAS MACK
RECURSOS HUMANOS
EQUIPE DA UNIDADE ESCOLAR
SAMANTA DE OLIVEIRA BARBOSA
SANDRA DE ALCÂNTARA FLORENCIO
SONIA APARECIDA BRIGANON
SONIA APARECIDA CONTADOR
VALTER PAULINO ESTEVAM
VANESSA CRISTINA DE SOUZA
VANISIO LUIZ DA DILVA
VERA LUCIA MATHEUS DA SILVA
WILTON DE MORAES BATISTA
POIE
EVANGELINA AXI MARTINS
POSL
TERESINHA TARGA BERTOLLI
PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2010
SEMANA DE ACOLHIMENTO AOS ALUNOS – BAILE DE CARNAVAL
Na primeira semana de aula foram realizadas atividades de
acolhimento aos alunos ingressantes e aqueles já pertencentes à Unidade
Escolar, integrando-os e apresentando as mudanças ocorridas na escola de
2009 para 2010. O projeto culminou com um Baile de Máscaras organizado
por professores e alunos.
PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2010
PROJETO DENGUE
Considerando a existência de focos da doença, que colocaram o bairro
em estado de alerta, foi desenvolvido um projeto que abordou o tema de
forma lúdica e informativa. O resultado: trabalhos de divulgação de combate à
doença, discussões, visando à conscientização dos alunos, bem como da
comunidade, e a culminância da construção de um jogo de percurso, no qual
os alunos puderam ratificar sua compreensão acerca do assunto.
PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2010
SEMANA DA SAÚDE
Com o objetivo de promover ações que fomentem hábitos saudáveis
de cuidados com o corpo e a qualidade de vida, os alunos do Ciclo I
desenvolveram uma série de atividades versando sobre a temática da saúde.
No Ciclo II, a ênfase recaiu sobre a questão das drogas e
sexualidade.
PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2010
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Em continuidade as ações desenvolvidas no ano de 2009, em 2010
foi realizada a 2ª Semana do Meio Ambiente no CEU EMEF Parque
Anhanguera. O foco foi o Desenvolvimento Sustentável e os alunos, lançando
mão de recursos como câmeras de aparelhos celulares, registraram
situações de desequilíbrio ambiental provocado pela ação humana, bem
como, práticas de preservação da natureza.
PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2010
PROJETO COM ALUNOS MONITORES
Considerando o eixo do protagonismo juvenil, a Professora Orientadora
de Informática Educativa organizou um grupo de alunos monitores com ampla
divulgação para todos os alunos interessados do Ciclo II.
O resultado foi uma seleção de 19 alunos que participam efetivamente
da dinâmica da unidade escolar no contraturno de suas aulas.
Os alunos monitores são orientados a construir com a professora um
projeto de intervenção no Ciclo I. Sendo a avaliação do projeto positiva,
estendeu-se a prática para a Sala de Leitura e, progressivamente, para a
Brinquedoteca e para o intervalo dos alunos do Ciclo I.
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