Unidades de Conservação
SNUC – Lei Federal 9985/00
Abrolhos - BA
Prado - BA
Unidades de Conservação
Definição
• São áreas definidas pelo poder
público, visando a proteção e a
preservação de ecossistemas no seu
estado natural e primitivo, onde os
recursos naturais são passíveis de
um uso indireto e sem consumo.
Preservação
•
•
•
•
Presume uso indireto
Intocado
Intocável
Manter as condições primitivas
naturais inabaladas por qualquer
alteração antrópica
Conservação
• Presume uso direto por meio de
planos e projetos
• Flexível
• Pode sofrer alterações, através,
inclusive, de obras que possam
ajudar a manter os ecossistemas
compatibilizados de forma integrada
à intervenção (MANEJO)
Conservação
• Utilização racional dos recursos
naturais
• Pode ocorrer a utilização contínua
dos renováveis e rendimento
máximo dos não-renováveis
Objetivos das Unidades de
Conservação
1. Proteger amostras de toda
diversidade de ecossistemas do
país, assegurando o processo
evolutivo das espécies
(Sucessão Ecológica)
SNUC - Objetivos
2. Proteger espécies raras em
perigo ou ameaçadas de
extinção, habitats,
comunidades biológicas
de relevante valor,
paisagens de rara beleza
cênica, objetivando
garantir a auto-regulação
do meio ambiente, como
também um meio
diversificado
3. Preservar o patrimônio
genético, objetivando a
redução das taxas de
extinção das espécies
4. Proteger a produção hídrica
• minimizando a erosão, a
sedimentação, especialmente
quando afeta atividades que
dependam da utilização da água e do
solo
5. Proteger os recursos da
flora e fauna
• quer seja pela sua importância
genética, ou pelo seu valor
econômico, obtenção de
proteínas ou para atividades de
lazer
6. Conservar as paisagens de
relevantes belezas cênicas naturais ou
alteradas
• mantidas em níveis sustentáveis,
visando a recreação ou turismo
7. Conservar valores culturais,
históricos e arqueológicos
• para investigação e
visitação pública
8. Preservar grandes áreas
mesmo que provisoriamente
• até que estudos futuros
indiquem sua melhor
utilização (uma U.C nunca
diminui de tamanho)
9. Levar o desenvolvimento
através da conservação
•A áreas até então pouco
desenvolvidas
•Inclusão social
•Educação Ambiental para processos
de gestão ambiental
•Evitar a degradação socioambiental
10. Propiciar condições de
monitoramento ambiental
• Propiciar meios para evolução
orgânica dos seres vivos e das
paisagens, investigação, estudos,
divulgação sobre os recursos
naturais
• Fomentar o uso racional dos
recursos naturais, através de áreas
de uso múltiplo
Órgãos Gerenciadores
•
•
•
•
•
UNESCO
ICMBio
INSTITUTO FLORESTAL (SP)
CONDEPHAAT, IPHAN
Manutenção ($) = uso público +
compensação ambiental
Principal conteúdo de uma
U.C
PAISAGEM
É através dela que se
identificam os processos
ecológicos e se faz
Educação Ambiental
Unidades de Conservação
Proteção Integral
Intocadas - intocáveis
Unidades de Conservação
Uso Sustentável
Extração permitida desde que haja
reposição
Municípios Brasileiros
Malha estimada em 6000 cidades
Brasil – Áreas prioritárias
para conservação
Em rosa e vermelho – muito ameaçados. Em azul e lilás –
recursos pouco estudados ou conhecidos
Brasil – Vegetação – Figura de
1977
UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO
CATEGORIAS
Unidades de Conservação
de Proteção Integral
Objetivo básico é a preservação da
natureza, por isso, se admite apenas
o uso indireto
• Áreas naturais inalteradas ou pouco
modificadas pelo homem
• Educação Ambiental
• Turismo (para os casos previstos na
Lei)
CATEGORIAS
Estação Ecológica - EE
• Educação e pesquisas científicas
Exemplo, Anavilhanas no Amazonas. Reúne
400 ilhas fluviais e pretende a Educação
Ambiental para a proteção do peixe-boi
• A visitação é restrita e deve observar as
disposições do Plano de Manejo de cada
Estação
Anavilhanas – Rio Negro
Floresta Alagável
Ouro – os impactos e a
cobiça
CENTRO NACIONAL DE
CONSERVAÇÃO E MANEJO DE
MAMÍFEROS AQUÁTICOS – CMAIBAMA
Objetivo geral:
Promover e monitorar
em nível nacional as
estratégias para a
conservação dos
mamíferos aquáticos,
em especial a
conservação das
espécies de sirênios,
peixe-boi marinho
Trichechus manatus e
peixe-boi-amazônico
Trichechus inunguis
existentes no Brasil e
garantir a proteção de
seus habitats
preferenciais.
Reserva Biológica (REBIO)
• Preservação de todos os atributos
existentes em seus limites
• Proibida a Visitação Pública, exceto por
objetivos educacionais nos casos
previstos em lei
Exemplo, Poço das Antas (RJ), destinada
à sobrevivência do mico-leão-dourado
(Leontopithecus rosalia rosalia)
Poço das Antas
Biodiversidade
Mico - leão dourado
A Mata Atlântica
Parque Nacional (PARNA)
Tipo mais antigo de Unidades de
Conservação do SNUC
• Objetivo principal é preservar
ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica
• Usos - pesquisas científicas,
Educação Ambiental, interpretação
ambiental, recreação e ecoturismo
(de acordo com o Plano de Manejo
de cada PARNA)
Em 1994, haviam 35
PARNAs no Brasil
NOME - ESTADO - CRIAÇÃO - ÁREA (ha)
• Jaú, AM, 1980 - 2.272.000,00
• Descobrimento, BA, 1999 - 21.129,00
• Chapada dos Veadeiros, GO, 1961 60.000,00
• Araguaia, TO, 1959 - 557.714,00
• Marinho de Fernando de Noronha, PE,
1988 - 11.270,00
PARNA Jaú - AM
Localização
Comunidades
Floresta de
palmeiras
Floresta Inundada
PARNA Jaú
PARNA do
Descobrimento
Município de
Prado - BA
Parque Estadual - PE
Seguem o mesmo critério dos PARNAs, mas são
administrados pelos Estados - PESM - Parque
Estadual da Serra do Mar (SMA) - SP
Parque Municipal - Seguem os mesmos critérios de
PARNAs, porém, não precisam aderir ao SNUC
por serem menores e por serem municipais Escola de Ecologia S. Caetano, Parque Estoril S.
Bernardo, Parque Ibirapuera São Paulo
Monumento Natural
Protege sítios naturais raros,
singulares ou de grande beleza
cênica. Em alguns casos, pode ser
apenas um exemplar como o
Cajueiro de Natal - RN (?), ou até
áreas particulares, desde que se
compatibilize visitação versus
preservação em Planos de Manejo
O maior Cajueiro do mundo, na Praia de
Pirangi
Deu no jornal: A árvore ocupa uma área de
8.400 metros quadrados e chega a crescer
cerca de dois a três metros por ano. Só que,
em aproximadamente 130 anos de
existência já invadiu metade da via pública
que a circunda.
http://autoriadofeminino.zip.net/arch2005-1106_2005-11-12.html
Arquipélago das
Ilhas Cagarras – RJ
– Praia de Ipanema
Não há consenso sobre a origem do nome. A mais aceita é que seria
devido à grande quantidade de excremento das aves marinhas que
habitam ou sobrevoam o arquipélago. Elas se alimentam
principalmente de peixes e, depois, excretam o excesso de cálcio de
suas refeições nas encostas rochosas das ilhas, manchando-as de
branco.
Em 1730, a ilha principal, a Cagarra, figura numa carta náutica com o
nome afrancesado de "Ilha Cagade". Numa outra carta, datada de
1767, aparece com sua denominação em português: "Ilha Cagado".
Um outro fato, no mínimo curioso, é que o nome do arquipélago é o
mesmo de uma ave, que vive na Ilha da Madeira (território português
a oeste da costa africana). Mas a cagarra ou cagarro ("Calonectris
diomedea") não é encontrada por aqui.
Ilha Redonda
A ilha Redonda vista da ilha Comprida
Foto: Ricardo Ferreira
Local: Ilha Comprida - Arquipélago das
Cagarras
Data: 14/05/2005
Ilha Cagarra
Ponta Oeste da Ilha Cagarra
Foto: Rodrigo Góes Cardoso
Local: Ilha Comprida - Arquipélago
das Cagarras
Data: 26/05/2005
Refúgio da Vida Silvestre
Protege áreas naturais para assegurar
as condições para a reprodução de
espécies ou comunidades da flora
local e da fauna residente ou
migratória. Pode compatibilizar
visitação desde que esteja prevista
em Plano de Manejo
Morro de Santana – Porto Alegre - RS
http://www1.ufrgs.br/extensao/salaoextensao/mostra/vis_acao
_mostra.asp?CodAcaoExtensao=7981
Vegetação entre matacões
graníticos
Vegetação campestre com a
cidade de Porto Alegre
Características
• O morro Santana, com 311m de altitude
• formado por rochas graníticas
• ponto mais alto da cidade de Porto
Alegre. Ocupando uma área de
aproximadamente 1000 hectares
• cerca de 600 pertencem à Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
• vegetação nativa, sendo quase 2/3 desta
ocupada por Mata Atlântica e pouco mais de 1/3
por Campos Sulinos, representando um dos
últimos remanescentes naturais da região
• 200 hectares cobertos por vegetação campestre
nativa
• Estimativa - em torno de 400 espécies
• Mata Atlântica + flora do Pampa + relictual
formação testemunha de um período de clima mais
frio e mais seco, o qual começou a tornar-se mais
favorável (mais úmido e quente) às florestas,
cerca de 4000 anos antes do presente - espécies
endêmicas
• cobertura florestal remanescente = a
canela-preta (Ocotea catharinensis),
espécie integrante da Lista Oficial de
Flora Ameaçada de Extinção do IBAMA
(Portaria Nº. 37-N/1992)
• as figueiras (gênero Ficus) protegidas
pelo Código Florestal Estadual (Lei
9519/1992), ambas são declaradas como
imunes ao corte
Fauna
• Em 11 hectares de mata nativa 54
espécies de aves e o total de registros
para todo o morro ultrapassa 100
espécies
• 10% destas espécies são migratórias,
chegando ao morro na primavera,
permanecendo ali até o verão sabiácica (Triclaria malachitacea, Spix) entre
muitas outras
Unidades de Conservação
De Uso Sustentável
Compatibilizam a conservação da
natureza com o uso sustentável
de parcelas de seus recursos
Área de Proteção Ambiental
APA
Área extensa com certo grau de ocupação
humana, dotada de atributos abióticos,
bióticos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a
qualidade de vida e bem-estar das
populações humanas. DISCIPLINA o
processo de ocupação e assegura a
sustentabilidade dos recursos Jericoacoara - CE - criada em 1984 com
207,00 ha
http://www.ecoviagem.com.br/ecoviagembrasil/ecoreporter/paraiso-perdido-obraspodem-descaracterizar-vila-dejericoacoara.asp
Anos depois, a mando do governo do estado, o Instituto de
Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), promoveu uma
Regularização Fundiária em Jericoacoara, durante os últimos
dois anos e meio, a qual transformou as posses de terrenos dos
nativos em escrituras registradas em cartório. Em seguida, o
Estado do Ceará adquiriu um empréstimo de US$ 140 milhões
do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento –
Banco Mundial (Bird), para serem investidos em Planos
Diretores distribuídos a diversas cidades cearenses. Jeri foi
uma das localidades escolhidas para receber os benefícios do
Plano Diretor, por sua vez, desenvolvido pela Secretaria de
Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra).
A última mudança sofrida por Jeri foi a recente transformação
da região em Parque Nacional. Curiosamente a vila ficou fora
das divisas do Parque, sendo considerada uma área de uso
sustentável, enquanto que o Parque, de proteção integral. Cerca
de 1700 pessoas moram dentro da área do Parque e, de acordo
com a lei, podem ser retiradas mediante indenização.
Área de Relevante Interesse
Ecológico ARIE
Área de pequena extensão, com pouca
ou nenhuma ocupação humana, com
características naturais
extraordinárias ou que abriga
exemplares raros da biota regional.
Visitação permitida desde que
compatibilizada com os objetivos da
conservação
Vale dos Dinossauros - PB
Pista de Dinossauro
Ornitópode.
Passagem das
Pedras (fazenda
Ilha), município de
Sousa – Bacia do
Rio do Peixe - PB
Localização no Estado
Mata Santa Genebra
Campinas/SP
fragmentos são
definidos como floresta
higrófila, ou matas de
brejo e no passado
fizeram parte de um
maciço contínuo de
vegetação, que permitia
o livre acesso da fauna
da Mata Santa Genebra
aos mananciais que
existem no fundo do
vale, formando um rico
complexo de matas,
brejos e pequenos lagos
Corredor ecológico
http://www.santagenebra.org.br/default.asp?id=1&ACT=5
&content=7&mnu=1
Floresta Nacional (Estadual
ou Municipal)
Cobertura florestal com espécies
predominantemente nativas, e, seu objetivo é o
uso múltiplo sustentável dos recursos florestais,
pesquisa científica com ênfase para exploração
florestal sustentável (FLONA de Ipanema-SP).
Permite-se a permanência de populações
tradicionais em assentamentos como a FLONA
do Amazonas que abriga a reserva Indígena
Yanomami (aproximadamente com 9 mil índios)
Origem
• Parques Florestais – antigo IBDF
• Função - Manejo florestal
• Extração de recursos florestais – madeira,
taninos, celulose, essências, resinas, etc.
• Integrou categoria de área protegida do
Código Florestal até 1965 – transferidas
como FLONA para o SNUC em 2000.
FLONAs no Código Florestal
• Em 1965, a Lei n.º 4.771 no qual criava o sistema
de “Florestas Nacionais” dentro do Código
Florestal vigente. O propósito da lei era criar
áreas que seguiriam os princípios da preservação
e da riqueza genética, além dos aspectos
ecológicos
• Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com
fins econômicos, técnicos ou sociais, inclusive
reservando áreas ainda não florestadas e
destinadas a atingir aquele fim.
FLONAs no Brasil
• Total de 63 – divididas pelas regiões
Centro-oeste – 3 (DF e GO)
Nordeste – 9 (RN, CE, PB, BA, SE, PI)
Norte – 31 (PA, RO, AM, AC, RR)
Sudeste – 10 (SP/3 Capão Bonito, Lorena e
Ipanema – só Educação Ambiental ; MG/3;
RJ/1)
Sul – 10 (PR, SC, RS)
FLONA de Ritápolis – MG
IBAMA
Ruínas da casa
Ruínas - Engenho
Criada em 1999, em área integrante da histórica Fazenda do
Pombal, onde, em 1746, nasceu Joaquim José da Silva Xavier,
o Tiradentes.
Ritápolis
Pesquisa Científica
Educação Ambiental
Visão Geral
Produção de Mudas
Casa do
pesquisador
Ritápolis – Conselho Gestor
Atualmente Integram o Conselho (com um mandato de dois
anos), além do IBAMA, o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN), a 34ª Superintendência Regional
de Ensino, a prefeitura de Ritápolis e ainda as seguintes
organizações sediadas em São João del-Rei: Prefeitura
Municipal, Universidade Federal (UFSJ), Associação
Comercial e Industrial (ACI del-Rei), Instituto Histórico e
Geográfico (IHG), Conselho Municipal de Conservação,
Desenvolvimento e Defesa do Meio Ambiente (CODEMA),
Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de
Almeida Neves (IPTAN), Associação Sanjoanense de Pesca
Amadora (ASPA) e Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Cultural (CMPPC).
FLONA de Ipanema Zoneamento
•
ZONA PRIMITIVA - CARACTERÍSTICAS:
► FAZ A TRANSIÇÃO COM A ZONA INTANGÍVEL – área
intocada;
► Área total de 2.273,6 hectares;
► ÁREAS COM CARACTERÍSTICAS FITOFISIONÔMICAS
(CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO EXISTENTE) E
EDÁFICAS (CARACTERÍSTICAS DO SOLO) DISTINTAS;
(RESOLUÇÃO CONAMA nº. 012/94 ARTIGO 1º)
►Compreende áreas de todos os ecossistemas encontrados
na FLONA;
► Formação de corredores ecológicos junto as drenagens
naturais. (Retirada da água, escoamento)
ZONA PRIMITIVA - Objetivos
► Conservar o ambiente natural; (a área natural é
refugio de fauna e flora nativa – preservar a
biodiversidade de uma forma geral – código genético)
►Promover a conectividade e o fluxo biológico entre
fragmentos em diferentes estados de conservação; (as
zonas são divididas de forma que haja a troca entre
elas)
ZONA PRIMITIVA - Objetivos
►Preservar os recursos hídricos;
►Facilitar as atividades de pesquisa científica; (tem áreas de
todos os ecossistemas)
► Apoiar as atividades de educação ambiental; (interpretação)
► Formas primitivas de recreação; (turismo ecológico –
visitação, contemplação,etc...)
FLONA de Ipanema – 5.500ha.
FLONA de Ipanema
Morro Araçoiaba, Represa de
Hedberg, Fábrica das Armas Brancas
Distribuição das zonas definidas
no Plano de Manejo - Ipanema
Zona Área (ha.)
1. Intangível 1.117,29
2. Primitiva 2.273,6
3. Uso Intensivo 38,50
4. Histórico-Cultural 9,59
5. Recuperação 372,93
6. Uso Especial 27,49
7. Produção 1.230,33
Total 5.069,73
% da área da FLONA
22,04
44,84
0,76
0,19
7,36
0,54
24,27
100,00
Ipanema – Áreas x Funções
•
Zona intangível - manter o
ambiente natural com o
mínimo impacto humano;
oferecer acesso limitado a
pesquisadores; e
manter a diversidade biológica
em estado evolutivo,
garantindo uma área
suficiente para assegurar a
heterogeneidade espacial de
habitats.
Morro Araçoiaba, Lagoa do Cobra
•
Zona Primitiva - conservação
do ambiente natural;
facilitar as atividades de pesquisa
científica;
apoiar as atividades de educação
ambiental e formas primitivas
de
recreação;
promover a conectividade e o
fluxo biológico entre
fragmentos em
diferentes estados de
conservação; e
preservação dos recursos
hídricos. Desde o pé do morro
até o início da intangível
• Zona de Uso intensivo criar oportunidades e facilitar a
recreação educativa e a
educação ambiental;
concentrar os visitantes nessa
zona de forma a minimizar os
impactos sobre as zonas
mais restritivas;
recepcionar e fornecer aos
visitantes todas as
informações sobre a
importância da Floresta
Nacional de Ipanema e as
normas de comportamento e
possibilidades de recreação;
proporcionar oportunidades de
recreação e educação para
grupos de estudantes e
visitantes. Uso público.
• Zona histórico-cultural proteger, pesquisar e
interpretar as
manifestações
histórico-culturais da
Floresta Nacional de
Ipanema; e
proporcionar
oportunidades de
educação para grupos
de estudantes e
visitantes. Apenas o
sítio histórico.
• Zona de Recuperação
recuperar o ecossistema de
forma natural por meio de
processos de sucessão
ecológica ou por ações de
recuperação projetadas e
acompanhadas;
facilitar a recuperação natural
isolando-a da intervenção
antrópica e ampliando a
área para conservação da
biodiversidade;
acompanhar e monitorar o
processo de sucessão
ecológica;
desenvolver atividades de
pesquisa e educação
ambiental; e
produzir sementes de
essências florestais
nativas. Inclui o entorno.
• Zona de Uso especial
concentrar as atividades
administrativas e os serviços
da unidade;
fornecer serviços de
treinamento técnico
profissional em estratégias
de conservação; e
produzir sementes e mudas de
espécies florestais. Moradias,
escritórios, galpões para
máquinas, alojamentos e
sede administrativa.
•
Zona de produção (Eucalyptus e Pinus) Talhões
1.
2.
4.
5.
utilizar sustentavelmente os recursos florestais;
utilizar sustentavelmente os recursos faunísticos,
promovendo a piscicultura e apicultura;
promover sistemas de produção sustentáveis e
economicamente factíveis que utilizam de componentes
arbóreos (silvicultura, agroflorestas, silvipastoril,
fruticultura);
desenvolvimento de pesquisa científica;
geração de ingressos e tecnologia; e
6.
recreação, educação e interpretação ambiental.
3.
FLONA - Fotos
Zona histórico-cultural
Zona Primitiva + Zona Intangível
Zona de Uso Intensivo
Altos fornos geminados
Monumento a Varhagen
Zona Histórico-cultural
Zona primitiva+uso intensivo
Fornos de carvão
Zona Intangível
Avifauna – Tucano Toco
Lagoa do Cobra
Reserva Extrativista
RESEX
Demarcada e concedida para ser utilizada
por populações extrativistas tradicionais,
cuja subsistência baseia-se no
extrativismo, e, complementado pela
criação de pequenos animais. Principal
objetivo é proteger a cultura e os meios de
vida dessas populações - RESEX Chico
Mendes no Acre - visitação de acordo com
Plano de Manejo
Conceito
• RESERVA EXTRATIVISTA É UMA ÁREA
UTILIZADA POR POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS
POPULACIONAIS, CUJA SUBSISTÊNCIA BASEIASE NO EXTRATIVISMO E,
COMPLEMENTARMENTE, NA AGRICULTURA DE
SUBSISTÊNCIA E NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE
PEQUENO PORTE. TEM COMO OBJETIVOS
BÁSICOS PROTEGER OS MEIOS DE VIDA E A
CULTURA DESSAS POPULAÇÕES, E
ASSEGURAR O USO SUSTENTÁVEL DOS
RECURSOS NATURAIS DA UNIDADE.
RESEX Chico Mendes
• A proposta de Reserva Extrativista nasceu
originalmente da luta pela identidade dos
seringueiros, povos que viveram explorados
secularmente pelos patrões da borracha nativa
na Amazônia. O processo se iniciou em XapuriAcre e ganhou espaço a partir do I Encontro
Nacional dos Seringueiros, realizado em Brasília
em 1985, com a participação de extrativistas de
toda a região.
• O projeto ganhou forma, a partir da experiência
concreta vivida pelos seringueiros da região se
contrapondo ao modelo de desenvolvimento
definido pelo Governo Federal para a região, nos
anos 1970. Esse modelo idealizado de cima para
baixo concebia a implantação de projetos de
colonização sob a forma de loteamentos, grandes
projetos agroflorestais, de mineração, madeireiros
e agropecuários cujos resultados levaram a
violentos conflitos, mortes, grande concentração
fundiária, expulsão das populações tradicionais e
devastação da região.
• As formas de resistências de luta pela terra no
Acre, adquiriram um sentido amplo com vários
elementos de difícil separação.Citando os mais
notórios: ecológico, sem a floresta não há
extrativismo e sem este a terra não interessa para
os seringueiros; econômico, permanecer na terra
significa garantir a sobrevivência e; sociocultural ,
pois resistir também vai significar o direito de ser
extrativista.
A reserva extrativista é a reforma
agrária dos seringueiros
casa típica de uma família de
seringueiros – não há títulos
O látex
Vista Aérea RESEX Chico Mendes
Localização
RESEX no Brasil
Reserva da Fauna
Área Natural com populações animais
de espécies nativas, terrestres ou
aquáticas, residentes ou migratórias,
adequadas aos estudos técnicocientíficos sobre manejo econômico
sustentável de recursos faunísticos.
É proibido o exercício da pesca
amadorística ou profissional (ainda não
foi delimitada área desta categoria no Brasil)
Reserva do Desenvolvimento
Sustentável
Área natural que abriga populações tradicionais,
cuja existência baseia-se em sistemas
sustentáveis de exploração dos recursos
naturais ao longo das gerações e adaptados às
condições ecológicas locais para proteger a
diversidade biológica. Permite-se cultivo de
subsistência, visitação, pesquisas científicas Plano de Manejo
Mamirauá - AM
RDS Amanã
Estado: Amazonas
Bioma: Floresta
Amazônica
Área: 2.350.000,00 ha
Criação: Decreto Estadual
(1998)
RDS de
Piranha
Estado: Amazonas
Bioma: Floresta
Amazônica
Área: 103.000,00 ha
Criação: Lei nº. 009/97
RDS do Rio
Iratapuru
Estado: Amapá
Bioma: Floresta Amazônica
Área: 806.000,00 ha
Criação: 1997
RDS Ponta do Tubarão
• Estado: Rio Grande do Norte
• Área: 12.946,03 há
• Criação: Lei 8.349 de 2003
Reserva Particular do Patrimônio
Natural
RPPN
Área particular gravada com perpetuidade (é
transferida por herança aos familiares-não pode
ser vendida) doada por seu proprietário (isenção
de ITR) para a conservação da diversidade
biológica para sempre (apoio técnico científico)
IBAMA já reconheceu 345 RPPNs federais para
proteger biomas e, em 2001, foram reconhecidas
53 RPPNs no Brasil. Brotas - SP - Rio Tietê - As
mais famosas RPPNs até a presente data
Rio Tietê – Brotas - SP
Brotas
Cachoeira do
Astor
Brotas – Bacia do Rio Tietê e
Jacaré Pepira
Brotas - ecofotos
Rafting
Arvorismo
Cascading
RPPNs por Biomas no
Brasil
• Mata Atlântica 145
• Cerrado - 96
• Floresta
Amazônica - 33
• Caatinga - 29
• Pantanal - 11
• Campos do Sul 10
• Restinga - 06
• Pinheirais - 08
• Manguezal - 02
• Mata de Araucária 01
Fonte IBAMA, 2002
Bibliografia Sugerida
• BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Lei Federal 9985/00. Brasília: MMA, 2000.
• SERRANO, Célia (org.).Educação Pelas Pedras. Ecoturismo
e Educação Ambiental . São Paulo: Chronos, 2000.
(www.edicoeschronos.com.br)
• TELLES, Marcelo de Queiroz et alli. Vivências Integradas
com o Meio Ambiente. Práticas de Educação Ambiental
para Escolas, Parques, Praças e Zoológicos. São Paulo: Sá
Editora, 2002. (www.saeditora.com.br)
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