Unidades de Conservação SNUC – Lei Federal 9985/00 Abrolhos - BA Prado - BA Unidades de Conservação Definição • São áreas definidas pelo poder público, visando a proteção e a preservação de ecossistemas no seu estado natural e primitivo, onde os recursos naturais são passíveis de um uso indireto e sem consumo. Preservação • • • • Presume uso indireto Intocado Intocável Manter as condições primitivas naturais inabaladas por qualquer alteração antrópica Conservação • Presume uso direto por meio de planos e projetos • Flexível • Pode sofrer alterações, através, inclusive, de obras que possam ajudar a manter os ecossistemas compatibilizados de forma integrada à intervenção (MANEJO) Conservação • Utilização racional dos recursos naturais • Pode ocorrer a utilização contínua dos renováveis e rendimento máximo dos não-renováveis Objetivos das Unidades de Conservação 1. Proteger amostras de toda diversidade de ecossistemas do país, assegurando o processo evolutivo das espécies (Sucessão Ecológica) SNUC - Objetivos 2. Proteger espécies raras em perigo ou ameaçadas de extinção, habitats, comunidades biológicas de relevante valor, paisagens de rara beleza cênica, objetivando garantir a auto-regulação do meio ambiente, como também um meio diversificado 3. Preservar o patrimônio genético, objetivando a redução das taxas de extinção das espécies 4. Proteger a produção hídrica • minimizando a erosão, a sedimentação, especialmente quando afeta atividades que dependam da utilização da água e do solo 5. Proteger os recursos da flora e fauna • quer seja pela sua importância genética, ou pelo seu valor econômico, obtenção de proteínas ou para atividades de lazer 6. Conservar as paisagens de relevantes belezas cênicas naturais ou alteradas • mantidas em níveis sustentáveis, visando a recreação ou turismo 7. Conservar valores culturais, históricos e arqueológicos • para investigação e visitação pública 8. Preservar grandes áreas mesmo que provisoriamente • até que estudos futuros indiquem sua melhor utilização (uma U.C nunca diminui de tamanho) 9. Levar o desenvolvimento através da conservação •A áreas até então pouco desenvolvidas •Inclusão social •Educação Ambiental para processos de gestão ambiental •Evitar a degradação socioambiental 10. Propiciar condições de monitoramento ambiental • Propiciar meios para evolução orgânica dos seres vivos e das paisagens, investigação, estudos, divulgação sobre os recursos naturais • Fomentar o uso racional dos recursos naturais, através de áreas de uso múltiplo Órgãos Gerenciadores • • • • • UNESCO ICMBio INSTITUTO FLORESTAL (SP) CONDEPHAAT, IPHAN Manutenção ($) = uso público + compensação ambiental Principal conteúdo de uma U.C PAISAGEM É através dela que se identificam os processos ecológicos e se faz Educação Ambiental Unidades de Conservação Proteção Integral Intocadas - intocáveis Unidades de Conservação Uso Sustentável Extração permitida desde que haja reposição Municípios Brasileiros Malha estimada em 6000 cidades Brasil – Áreas prioritárias para conservação Em rosa e vermelho – muito ameaçados. Em azul e lilás – recursos pouco estudados ou conhecidos Brasil – Vegetação – Figura de 1977 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CATEGORIAS Unidades de Conservação de Proteção Integral Objetivo básico é a preservação da natureza, por isso, se admite apenas o uso indireto • Áreas naturais inalteradas ou pouco modificadas pelo homem • Educação Ambiental • Turismo (para os casos previstos na Lei) CATEGORIAS Estação Ecológica - EE • Educação e pesquisas científicas Exemplo, Anavilhanas no Amazonas. Reúne 400 ilhas fluviais e pretende a Educação Ambiental para a proteção do peixe-boi • A visitação é restrita e deve observar as disposições do Plano de Manejo de cada Estação Anavilhanas – Rio Negro Floresta Alagável Ouro – os impactos e a cobiça CENTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO E MANEJO DE MAMÍFEROS AQUÁTICOS – CMAIBAMA Objetivo geral: Promover e monitorar em nível nacional as estratégias para a conservação dos mamíferos aquáticos, em especial a conservação das espécies de sirênios, peixe-boi marinho Trichechus manatus e peixe-boi-amazônico Trichechus inunguis existentes no Brasil e garantir a proteção de seus habitats preferenciais. Reserva Biológica (REBIO) • Preservação de todos os atributos existentes em seus limites • Proibida a Visitação Pública, exceto por objetivos educacionais nos casos previstos em lei Exemplo, Poço das Antas (RJ), destinada à sobrevivência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia rosalia) Poço das Antas Biodiversidade Mico - leão dourado A Mata Atlântica Parque Nacional (PARNA) Tipo mais antigo de Unidades de Conservação do SNUC • Objetivo principal é preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica • Usos - pesquisas científicas, Educação Ambiental, interpretação ambiental, recreação e ecoturismo (de acordo com o Plano de Manejo de cada PARNA) Em 1994, haviam 35 PARNAs no Brasil NOME - ESTADO - CRIAÇÃO - ÁREA (ha) • Jaú, AM, 1980 - 2.272.000,00 • Descobrimento, BA, 1999 - 21.129,00 • Chapada dos Veadeiros, GO, 1961 60.000,00 • Araguaia, TO, 1959 - 557.714,00 • Marinho de Fernando de Noronha, PE, 1988 - 11.270,00 PARNA Jaú - AM Localização Comunidades Floresta de palmeiras Floresta Inundada PARNA Jaú PARNA do Descobrimento Município de Prado - BA Parque Estadual - PE Seguem o mesmo critério dos PARNAs, mas são administrados pelos Estados - PESM - Parque Estadual da Serra do Mar (SMA) - SP Parque Municipal - Seguem os mesmos critérios de PARNAs, porém, não precisam aderir ao SNUC por serem menores e por serem municipais Escola de Ecologia S. Caetano, Parque Estoril S. Bernardo, Parque Ibirapuera São Paulo Monumento Natural Protege sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Em alguns casos, pode ser apenas um exemplar como o Cajueiro de Natal - RN (?), ou até áreas particulares, desde que se compatibilize visitação versus preservação em Planos de Manejo O maior Cajueiro do mundo, na Praia de Pirangi Deu no jornal: A árvore ocupa uma área de 8.400 metros quadrados e chega a crescer cerca de dois a três metros por ano. Só que, em aproximadamente 130 anos de existência já invadiu metade da via pública que a circunda. http://autoriadofeminino.zip.net/arch2005-1106_2005-11-12.html Arquipélago das Ilhas Cagarras – RJ – Praia de Ipanema Não há consenso sobre a origem do nome. A mais aceita é que seria devido à grande quantidade de excremento das aves marinhas que habitam ou sobrevoam o arquipélago. Elas se alimentam principalmente de peixes e, depois, excretam o excesso de cálcio de suas refeições nas encostas rochosas das ilhas, manchando-as de branco. Em 1730, a ilha principal, a Cagarra, figura numa carta náutica com o nome afrancesado de "Ilha Cagade". Numa outra carta, datada de 1767, aparece com sua denominação em português: "Ilha Cagado". Um outro fato, no mínimo curioso, é que o nome do arquipélago é o mesmo de uma ave, que vive na Ilha da Madeira (território português a oeste da costa africana). Mas a cagarra ou cagarro ("Calonectris diomedea") não é encontrada por aqui. Ilha Redonda A ilha Redonda vista da ilha Comprida Foto: Ricardo Ferreira Local: Ilha Comprida - Arquipélago das Cagarras Data: 14/05/2005 Ilha Cagarra Ponta Oeste da Ilha Cagarra Foto: Rodrigo Góes Cardoso Local: Ilha Comprida - Arquipélago das Cagarras Data: 26/05/2005 Refúgio da Vida Silvestre Protege áreas naturais para assegurar as condições para a reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Pode compatibilizar visitação desde que esteja prevista em Plano de Manejo Morro de Santana – Porto Alegre - RS http://www1.ufrgs.br/extensao/salaoextensao/mostra/vis_acao _mostra.asp?CodAcaoExtensao=7981 Vegetação entre matacões graníticos Vegetação campestre com a cidade de Porto Alegre Características • O morro Santana, com 311m de altitude • formado por rochas graníticas • ponto mais alto da cidade de Porto Alegre. Ocupando uma área de aproximadamente 1000 hectares • cerca de 600 pertencem à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) • vegetação nativa, sendo quase 2/3 desta ocupada por Mata Atlântica e pouco mais de 1/3 por Campos Sulinos, representando um dos últimos remanescentes naturais da região • 200 hectares cobertos por vegetação campestre nativa • Estimativa - em torno de 400 espécies • Mata Atlântica + flora do Pampa + relictual formação testemunha de um período de clima mais frio e mais seco, o qual começou a tornar-se mais favorável (mais úmido e quente) às florestas, cerca de 4000 anos antes do presente - espécies endêmicas • cobertura florestal remanescente = a canela-preta (Ocotea catharinensis), espécie integrante da Lista Oficial de Flora Ameaçada de Extinção do IBAMA (Portaria Nº. 37-N/1992) • as figueiras (gênero Ficus) protegidas pelo Código Florestal Estadual (Lei 9519/1992), ambas são declaradas como imunes ao corte Fauna • Em 11 hectares de mata nativa 54 espécies de aves e o total de registros para todo o morro ultrapassa 100 espécies • 10% destas espécies são migratórias, chegando ao morro na primavera, permanecendo ali até o verão sabiácica (Triclaria malachitacea, Spix) entre muitas outras Unidades de Conservação De Uso Sustentável Compatibilizam a conservação da natureza com o uso sustentável de parcelas de seus recursos Área de Proteção Ambiental APA Área extensa com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e bem-estar das populações humanas. DISCIPLINA o processo de ocupação e assegura a sustentabilidade dos recursos Jericoacoara - CE - criada em 1984 com 207,00 ha http://www.ecoviagem.com.br/ecoviagembrasil/ecoreporter/paraiso-perdido-obraspodem-descaracterizar-vila-dejericoacoara.asp Anos depois, a mando do governo do estado, o Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), promoveu uma Regularização Fundiária em Jericoacoara, durante os últimos dois anos e meio, a qual transformou as posses de terrenos dos nativos em escrituras registradas em cartório. Em seguida, o Estado do Ceará adquiriu um empréstimo de US$ 140 milhões do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento – Banco Mundial (Bird), para serem investidos em Planos Diretores distribuídos a diversas cidades cearenses. Jeri foi uma das localidades escolhidas para receber os benefícios do Plano Diretor, por sua vez, desenvolvido pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra). A última mudança sofrida por Jeri foi a recente transformação da região em Parque Nacional. Curiosamente a vila ficou fora das divisas do Parque, sendo considerada uma área de uso sustentável, enquanto que o Parque, de proteção integral. Cerca de 1700 pessoas moram dentro da área do Parque e, de acordo com a lei, podem ser retiradas mediante indenização. Área de Relevante Interesse Ecológico ARIE Área de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional. Visitação permitida desde que compatibilizada com os objetivos da conservação Vale dos Dinossauros - PB Pista de Dinossauro Ornitópode. Passagem das Pedras (fazenda Ilha), município de Sousa – Bacia do Rio do Peixe - PB Localização no Estado Mata Santa Genebra Campinas/SP fragmentos são definidos como floresta higrófila, ou matas de brejo e no passado fizeram parte de um maciço contínuo de vegetação, que permitia o livre acesso da fauna da Mata Santa Genebra aos mananciais que existem no fundo do vale, formando um rico complexo de matas, brejos e pequenos lagos Corredor ecológico http://www.santagenebra.org.br/default.asp?id=1&ACT=5 &content=7&mnu=1 Floresta Nacional (Estadual ou Municipal) Cobertura florestal com espécies predominantemente nativas, e, seu objetivo é o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, pesquisa científica com ênfase para exploração florestal sustentável (FLONA de Ipanema-SP). Permite-se a permanência de populações tradicionais em assentamentos como a FLONA do Amazonas que abriga a reserva Indígena Yanomami (aproximadamente com 9 mil índios) Origem • Parques Florestais – antigo IBDF • Função - Manejo florestal • Extração de recursos florestais – madeira, taninos, celulose, essências, resinas, etc. • Integrou categoria de área protegida do Código Florestal até 1965 – transferidas como FLONA para o SNUC em 2000. FLONAs no Código Florestal • Em 1965, a Lei n.º 4.771 no qual criava o sistema de “Florestas Nacionais” dentro do Código Florestal vigente. O propósito da lei era criar áreas que seguiriam os princípios da preservação e da riqueza genética, além dos aspectos ecológicos • Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com fins econômicos, técnicos ou sociais, inclusive reservando áreas ainda não florestadas e destinadas a atingir aquele fim. FLONAs no Brasil • Total de 63 – divididas pelas regiões Centro-oeste – 3 (DF e GO) Nordeste – 9 (RN, CE, PB, BA, SE, PI) Norte – 31 (PA, RO, AM, AC, RR) Sudeste – 10 (SP/3 Capão Bonito, Lorena e Ipanema – só Educação Ambiental ; MG/3; RJ/1) Sul – 10 (PR, SC, RS) FLONA de Ritápolis – MG IBAMA Ruínas da casa Ruínas - Engenho Criada em 1999, em área integrante da histórica Fazenda do Pombal, onde, em 1746, nasceu Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Ritápolis Pesquisa Científica Educação Ambiental Visão Geral Produção de Mudas Casa do pesquisador Ritápolis – Conselho Gestor Atualmente Integram o Conselho (com um mandato de dois anos), além do IBAMA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a 34ª Superintendência Regional de Ensino, a prefeitura de Ritápolis e ainda as seguintes organizações sediadas em São João del-Rei: Prefeitura Municipal, Universidade Federal (UFSJ), Associação Comercial e Industrial (ACI del-Rei), Instituto Histórico e Geográfico (IHG), Conselho Municipal de Conservação, Desenvolvimento e Defesa do Meio Ambiente (CODEMA), Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves (IPTAN), Associação Sanjoanense de Pesca Amadora (ASPA) e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (CMPPC). FLONA de Ipanema Zoneamento • ZONA PRIMITIVA - CARACTERÍSTICAS: ► FAZ A TRANSIÇÃO COM A ZONA INTANGÍVEL – área intocada; ► Área total de 2.273,6 hectares; ► ÁREAS COM CARACTERÍSTICAS FITOFISIONÔMICAS (CARACTERÍSTICAS DA VEGETAÇÃO EXISTENTE) E EDÁFICAS (CARACTERÍSTICAS DO SOLO) DISTINTAS; (RESOLUÇÃO CONAMA nº. 012/94 ARTIGO 1º) ►Compreende áreas de todos os ecossistemas encontrados na FLONA; ► Formação de corredores ecológicos junto as drenagens naturais. (Retirada da água, escoamento) ZONA PRIMITIVA - Objetivos ► Conservar o ambiente natural; (a área natural é refugio de fauna e flora nativa – preservar a biodiversidade de uma forma geral – código genético) ►Promover a conectividade e o fluxo biológico entre fragmentos em diferentes estados de conservação; (as zonas são divididas de forma que haja a troca entre elas) ZONA PRIMITIVA - Objetivos ►Preservar os recursos hídricos; ►Facilitar as atividades de pesquisa científica; (tem áreas de todos os ecossistemas) ► Apoiar as atividades de educação ambiental; (interpretação) ► Formas primitivas de recreação; (turismo ecológico – visitação, contemplação,etc...) FLONA de Ipanema – 5.500ha. FLONA de Ipanema Morro Araçoiaba, Represa de Hedberg, Fábrica das Armas Brancas Distribuição das zonas definidas no Plano de Manejo - Ipanema Zona Área (ha.) 1. Intangível 1.117,29 2. Primitiva 2.273,6 3. Uso Intensivo 38,50 4. Histórico-Cultural 9,59 5. Recuperação 372,93 6. Uso Especial 27,49 7. Produção 1.230,33 Total 5.069,73 % da área da FLONA 22,04 44,84 0,76 0,19 7,36 0,54 24,27 100,00 Ipanema – Áreas x Funções • Zona intangível - manter o ambiente natural com o mínimo impacto humano; oferecer acesso limitado a pesquisadores; e manter a diversidade biológica em estado evolutivo, garantindo uma área suficiente para assegurar a heterogeneidade espacial de habitats. Morro Araçoiaba, Lagoa do Cobra • Zona Primitiva - conservação do ambiente natural; facilitar as atividades de pesquisa científica; apoiar as atividades de educação ambiental e formas primitivas de recreação; promover a conectividade e o fluxo biológico entre fragmentos em diferentes estados de conservação; e preservação dos recursos hídricos. Desde o pé do morro até o início da intangível • Zona de Uso intensivo criar oportunidades e facilitar a recreação educativa e a educação ambiental; concentrar os visitantes nessa zona de forma a minimizar os impactos sobre as zonas mais restritivas; recepcionar e fornecer aos visitantes todas as informações sobre a importância da Floresta Nacional de Ipanema e as normas de comportamento e possibilidades de recreação; proporcionar oportunidades de recreação e educação para grupos de estudantes e visitantes. Uso público. • Zona histórico-cultural proteger, pesquisar e interpretar as manifestações histórico-culturais da Floresta Nacional de Ipanema; e proporcionar oportunidades de educação para grupos de estudantes e visitantes. Apenas o sítio histórico. • Zona de Recuperação recuperar o ecossistema de forma natural por meio de processos de sucessão ecológica ou por ações de recuperação projetadas e acompanhadas; facilitar a recuperação natural isolando-a da intervenção antrópica e ampliando a área para conservação da biodiversidade; acompanhar e monitorar o processo de sucessão ecológica; desenvolver atividades de pesquisa e educação ambiental; e produzir sementes de essências florestais nativas. Inclui o entorno. • Zona de Uso especial concentrar as atividades administrativas e os serviços da unidade; fornecer serviços de treinamento técnico profissional em estratégias de conservação; e produzir sementes e mudas de espécies florestais. Moradias, escritórios, galpões para máquinas, alojamentos e sede administrativa. • Zona de produção (Eucalyptus e Pinus) Talhões 1. 2. 4. 5. utilizar sustentavelmente os recursos florestais; utilizar sustentavelmente os recursos faunísticos, promovendo a piscicultura e apicultura; promover sistemas de produção sustentáveis e economicamente factíveis que utilizam de componentes arbóreos (silvicultura, agroflorestas, silvipastoril, fruticultura); desenvolvimento de pesquisa científica; geração de ingressos e tecnologia; e 6. recreação, educação e interpretação ambiental. 3. FLONA - Fotos Zona histórico-cultural Zona Primitiva + Zona Intangível Zona de Uso Intensivo Altos fornos geminados Monumento a Varhagen Zona Histórico-cultural Zona primitiva+uso intensivo Fornos de carvão Zona Intangível Avifauna – Tucano Toco Lagoa do Cobra Reserva Extrativista RESEX Demarcada e concedida para ser utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo, e, complementado pela criação de pequenos animais. Principal objetivo é proteger a cultura e os meios de vida dessas populações - RESEX Chico Mendes no Acre - visitação de acordo com Plano de Manejo Conceito • RESERVA EXTRATIVISTA É UMA ÁREA UTILIZADA POR POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS POPULACIONAIS, CUJA SUBSISTÊNCIA BASEIASE NO EXTRATIVISMO E, COMPLEMENTARMENTE, NA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA E NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE PEQUENO PORTE. TEM COMO OBJETIVOS BÁSICOS PROTEGER OS MEIOS DE VIDA E A CULTURA DESSAS POPULAÇÕES, E ASSEGURAR O USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS DA UNIDADE. RESEX Chico Mendes • A proposta de Reserva Extrativista nasceu originalmente da luta pela identidade dos seringueiros, povos que viveram explorados secularmente pelos patrões da borracha nativa na Amazônia. O processo se iniciou em XapuriAcre e ganhou espaço a partir do I Encontro Nacional dos Seringueiros, realizado em Brasília em 1985, com a participação de extrativistas de toda a região. • O projeto ganhou forma, a partir da experiência concreta vivida pelos seringueiros da região se contrapondo ao modelo de desenvolvimento definido pelo Governo Federal para a região, nos anos 1970. Esse modelo idealizado de cima para baixo concebia a implantação de projetos de colonização sob a forma de loteamentos, grandes projetos agroflorestais, de mineração, madeireiros e agropecuários cujos resultados levaram a violentos conflitos, mortes, grande concentração fundiária, expulsão das populações tradicionais e devastação da região. • As formas de resistências de luta pela terra no Acre, adquiriram um sentido amplo com vários elementos de difícil separação.Citando os mais notórios: ecológico, sem a floresta não há extrativismo e sem este a terra não interessa para os seringueiros; econômico, permanecer na terra significa garantir a sobrevivência e; sociocultural , pois resistir também vai significar o direito de ser extrativista. A reserva extrativista é a reforma agrária dos seringueiros casa típica de uma família de seringueiros – não há títulos O látex Vista Aérea RESEX Chico Mendes Localização RESEX no Brasil Reserva da Fauna Área Natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas aos estudos técnicocientíficos sobre manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. É proibido o exercício da pesca amadorística ou profissional (ainda não foi delimitada área desta categoria no Brasil) Reserva do Desenvolvimento Sustentável Área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais ao longo das gerações e adaptados às condições ecológicas locais para proteger a diversidade biológica. Permite-se cultivo de subsistência, visitação, pesquisas científicas Plano de Manejo Mamirauá - AM RDS Amanã Estado: Amazonas Bioma: Floresta Amazônica Área: 2.350.000,00 ha Criação: Decreto Estadual (1998) RDS de Piranha Estado: Amazonas Bioma: Floresta Amazônica Área: 103.000,00 ha Criação: Lei nº. 009/97 RDS do Rio Iratapuru Estado: Amapá Bioma: Floresta Amazônica Área: 806.000,00 ha Criação: 1997 RDS Ponta do Tubarão • Estado: Rio Grande do Norte • Área: 12.946,03 há • Criação: Lei 8.349 de 2003 Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Área particular gravada com perpetuidade (é transferida por herança aos familiares-não pode ser vendida) doada por seu proprietário (isenção de ITR) para a conservação da diversidade biológica para sempre (apoio técnico científico) IBAMA já reconheceu 345 RPPNs federais para proteger biomas e, em 2001, foram reconhecidas 53 RPPNs no Brasil. Brotas - SP - Rio Tietê - As mais famosas RPPNs até a presente data Rio Tietê – Brotas - SP Brotas Cachoeira do Astor Brotas – Bacia do Rio Tietê e Jacaré Pepira Brotas - ecofotos Rafting Arvorismo Cascading RPPNs por Biomas no Brasil • Mata Atlântica 145 • Cerrado - 96 • Floresta Amazônica - 33 • Caatinga - 29 • Pantanal - 11 • Campos do Sul 10 • Restinga - 06 • Pinheirais - 08 • Manguezal - 02 • Mata de Araucária 01 Fonte IBAMA, 2002 Bibliografia Sugerida • BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Lei Federal 9985/00. Brasília: MMA, 2000. • SERRANO, Célia (org.).Educação Pelas Pedras. Ecoturismo e Educação Ambiental . São Paulo: Chronos, 2000. (www.edicoeschronos.com.br) • TELLES, Marcelo de Queiroz et alli. Vivências Integradas com o Meio Ambiente. Práticas de Educação Ambiental para Escolas, Parques, Praças e Zoológicos. São Paulo: Sá Editora, 2002. (www.saeditora.com.br)