Efeito imediato de duas intensidades de treinamento sobre os estados de humor em jovens voleibolistas do sexo feminino Prof. Ms. Flávio Rebustini* Prof. Ms. Carlos Augusto Mota Calabresi** Alan Barbosa da Silva*** Prof. Ld. Afonso Antonio Machado**** [email protected] (Brasil) *Professor da Universidade do Grande ABC (UNIABC); Coordenador ORPUS Instituto de Treinamento Mental. http://www.orpus.com.br **Professor das Faculdades Uirapuru/Sorocaba e ESEF/Jundiaí. ***Graduando em Educação Física da Universidade do Grande ABC (UNIABC) ****Professor Livre Docente UNESP Rio Claro; Professor da ESEF/Jundiaí Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito imediato de dois tipos de intensidade de cargas sobre os estados de humor em jovens voleibolistas em uma sessão de treinamento. Para tanto, participaram da sessão de treinamento 14 atletas (n=14) da Seleção Paulista Infanto­Juvenil de Voleibol Feminina (16 anos) em preparação para o Campeonato Brasileiro de Seleções. As avaliações foram realizadas em 3 momentos: 1º momento (M1) ­ ao chegaram para o treinamento; 2º momento (M2) ­ ao final do treinamento de quadra caracterizado por uma intensidade moderada e; 3º momento (M3) ­ ao final da preparação física com alta intensidade. A análise estatística utilizada foi a Anova "One Way" (p<0,05), Scheffé post hoc test para análise de variância e o delta percentual para verificar a oscilação dos estados emocionais para cada fase do treinamento. Os resultados apontaram diferenças significativas (p<0,05) de M3 para M1 e M2 nas variáveis Vigor, Fadiga e IEEA. De M1 para M2 ocorreu uma redução dos efeitos das variáveis negativas com exceção do nível de fadiga que teve um aumento. Ao final da preparação física (M3) também encontramos a elevação de todas as variáveis negativas e redução do Vigor com relação a M1 e M2. Assim, parece­nos viável relacionar que o exercício moderado possibilita uma melhoria dos estados de humor, enquanto as cargas caracterizadas como depletativas resultam em uma piora dos estados de humor. Contudo, devemos ainda explorar outras metodologias e características do treinamento para uma melhor compreensão das interferências sobre os estados de humor. Unitermos: Estados de Humor. Intensidade de Treinamento. Voleibol. Adolecentes Mulheres. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital ­ Buenos Aires ­ Año 10 ­ N° 80 ­ Enero de 2005 Introdução Os atletas têm sido levados a regimes de treinamentos cada vez mais intensos. O desafio constante em superar os limites tem elevado a incidência do supertreinamento, tanto nos atletas de alto rendimento quanto nos atletas em formação. Como forma de evitar as conseqüências do supertreinamento, meios cada vez mais eficientes de monitoramento das reações dos atletas às cargas de treinamento têm sido desenvolvidos. Os maiores avanços têm ocorrido nas áreas de fisiologia (testes de limiares fisiológicos), nutrição (suplementação) e materiais esportivos (equipamentos e vestuário), abrangendo nos dias atuais as respostas no sistema gênico. Contudo, a psicologia esportiva ainda carece de estudos mais precisos e seguros sobre a influência decorrente das alterações e oscilações das cargas de treinamento (TERRY, 1995). De acordo com BRANDÃO, RUSSEL e MATSUDO (1993): "existe uma considerável evidência na literatura de que altas exigências de carga física em treinamento e competições esportivas levam a alterações na esfera psicofísica de um atleta, com modificações na sua capacidade de concentração, diminuição da atenção, piora do tempo de reação, modificações no seu estado subjetivo, alterações de humor e alterações imunológicas. Essas modificações podem aumentar bruscamente a quantidade de enfermidades agudas, levar a lesões esportivas e a respostas emocionais mal adaptadas tais como depressão e ansiedade".
Neste estudo, vamos nos ater a interferência do treinamento sobre os estados de humor. Assim, o primeiro estudo com este objetivo foi desenvolvido por Morgan, Brown e Raglin (1987) que utilizaram como instrumento o Teste POMS (Profile of Mood States) desenvolvido por McNair, Lorr e Dopplerman (1971) para monitorar 400 nadadores entre 1975 e 1986. O estudo concluiu que há uma interdependência entre a carga aplicada e os estados emocionais, isto é, com o aumento da carga surgiam distúrbios de humor. Em contra­partida, a redução das cargas intensas proporcionava uma melhoria do perfil de humor, comprovando a influência dos meios de treinamento não só sobre as valências físicas, mas também sobre os estados emocionais. Desde então, o teste POMS passou a ser um dos instrumentos mais utilizados e conhecidos para estimar estados emocionais no contexto do esporte e do exercício (PLANTE e RODIN, 1990; BRANDÃO, 1999; LeUNES e BURGER, 2002). No inicio do processo de monitoramento, o objetivo principal foi o de diagnosticar o supertreinamento (MORGAN, COSTILL e FLYNN, 1988; BERGLUND e SÄFSTRÖM, 1994; HOOPER, MACKINNON e HOWARD, 1999). Estes estudos tornaram­se também referência para o campo da fisiologia, onde atualmente, o controle das oscilações dos estados de humor é sugerido como parte da bateria de testes para a detecção do supertreinamento (GLEESON, 2002; UUSITALO, 2001). No estudo conduzido por Morgan, Costill e Flynn (1988) com o objetivo de monitorar o distress em nadadores pôde­se verificar uma concordância, em 89% dos casos, entre os resultados dos testes emocionais e fisiológicos, demonstrando a eficiência do monitoramento dos estados emocionais na detecção dos efeitos das cargas físicas. Segundo Berglund e Säfström (1994), a utilização do POMS durante as sessões de treinamento alterou a atitude dos atletas quanto ao monitoramento psicológico do treinamento e, a maiorias destes atletas, passaram a considerar o teste importante para seus resultados em competições. Além dos campos explorados pelos pesquisadores citados anteriormente, a utilização do teste POMS passou a ser correlacionado a outras variáveis de estudo como: sistema imunológico (FRY, GROVE e MORTON, 1994), nutricional (WELSH, DAVIS e BURKE, 2002), ciclo menstrual (COCKERILL, NEVILL e BYRNE, 1992; REBUSTINI e BRANDÃO, 1998). Em razão dos resultados e das metodologias desenvolvidas Terry (1995) destaca que as alterações de humor são muito provavelmente dependentes do esporte; portanto, é fundamental que as mudanças de humor em atletas sejam comparadas com seus próprios níveis de humores anteriores. Esta afirmação sustenta dois pontos importantes: 1) a individualização do treinamento; 2) o conhecimento dos meios e métodos empregados no processo de treinamento desportivo. Sendo estes exatamente os pontos frágeis nos estudos que objetivaram o monitoramento dos estados emocionais. De uma forma geral, poucos são os estudos que verificaram a intensidade de treinamento (EKKEKAKIS e PETRUZZELLO, 1999) e, menores ainda são os que descrevem de forma detalhada os regimes de treinamento empregado e a fase de treinamento em que o atleta estava no momento da avaliação, impossibilitando, assim, um acompanhamento da relação entre as fases de treinamento e as alterações emocionais. Um ponto que pode justificar esta falha é que, muitas vezes, pode não haver por parte do psicólogo esportivo à devida atenção e conhecimento suficiente dos processos que compõem o treinamento desportivo. Assim, realiza avaliações apenas em momentos específicos, ignorando os meios anteriores empregados e a preconização proposta pela metodologia de treinamento. Este ponto reforça a importância de um trabalho conjunto dos técnicos, preparadores físicos e psicólogos neste tipo de trabalho. Quanto aos regimes de treinamento, a teoria desportiva tem preconizado os efeitos das sessões de treinamento em 4 (quatro) tipos (ZAKHAROV e GOMES, 1992):
Efeito imediato de treinamento ­ alterações produzidas durante a execução do exercício ou na sua conclusão. Efeito posterior de treinamento ­ alterações que ocorrem até a próxima influência. Efeito sumário de treinamento ­ soma dos efeitos de várias cargas, são determinadas pelas condições de interação dos efeitos das cargas aplicadas. Efeito acumulativo de treinamento ­ junção dos efeitos de alguns ciclos de influências. A influência dos diversos meios e métodos de treinamento sobre os estados de humor passa a ser de suma importância no monitoramento da condição psicofísica do atleta. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos imediatos de 2 (dois) tipos de intensidades de treinamento em 1 (uma) sessão de treinamento de voleibol. Metodologia O monitoramento da sessão de treinamento foi realizado com 14 atletas (n=14) da Seleção Paulista Infanto­Juvenil de Voleibol Feminina (16 anos) em preparação para o Campeonato Brasileiro de Seleções. Para avaliar os efeitos imediatos das cargas sobre os estados emocionais foi utilizado o Perfil dos Estados de Humor (POMS). O Teste POMS avalia 6 estados de humor: tensão (TS), depressão (DP), raiva (RV), fadiga (FD) e confusão (CF), todos fatores negativos e, o Vigor (VG ­ Fator positivo); um 7° índice denominado IEEA (Índice de Estados Emocionais Atual) foi adotado para a análise, sendo este calculado a partir do Vigor subtraído da somatória das variáveis negativas (TS, RV, DP, CF, FD). O IEEA pode ser descrito como sendo o equilíbrio emocional geral. Para verificar o efeito imediato das duas intensidades de treinamento sobre os estados emocionais, as avaliações foram realizadas em 3 momentos da sessão de treinamento:
·
1º momento (M1) ­ quando as atletas chegaram para o treinamento;
· 2º momento (M2) ­ ao final do treinamento de quadra;
· 3º momento (M3) ­ ao final da preparação física. O treinamento monitorado fazia parte da última sessão de "pico" de um microciclo de choque, tendo como objetivo a depletação das fontes energéticas com o intuito de provocar uma supercompensação posterior, visando o ápice do rendimento durante o Campeonato Brasileiro de Seleções. Características da Sessão de Treinamento 1. A sessão de treinamento foi realizada no período da manhã. O treinamento de quadra teve a duração de 2 horas com intensidade moderada, visando o aperfeiçoamento dos sistemas táticos; 2. A preparação física foi realizada imediatamente após o treinamento de quadra para que não houvesse interferência da carga intensa no rendimento de quadra. Foi empregado o treinamento em circuito, caracterizado por 6 passagens com 9 estações, sendo 3 estações para membros inferiores, 3 estações para tronco e 3 estações para membros superiores.
3. As estações foram dispostas de forma alternada com duração de execução de 30 segundos em regime de alta freqüência de repetição. O sistema de transição escolhido entre as estações foi o de intervalo rígido com duração de 15 segundos de descanso e de 1'45seg entre a repetição do grupo muscular. 4. A escolha do intervalo rígido de descanso teve o intuito de possibilitar um desenvolvimento da fadiga em progressão mais rápida (Gomes, 2002). Análise estatística As técnicas de analise estatística de Anova "One Way" (p<0,05), Scheffé post hoc test foram adotadas para verificar a existência de diferenças significativas entre as intensidades da carga e o delta percentual para verificar os níveis de oscilação dos estados emocionais. Resultados e discussão A análise dos estados de humor entre os três momentos resultou em diferenças significativas (p<0,05) de M3 para M1 e M2 nas variáveis Vigor, Fadiga e IEEA. Os resultados podem ser visualizados melhor na Tabela 1. Tabela 1. Valores de média e desvio­padrão do Teste POMS nos três momentos (M1, M2 e M3). *p<0,05 ­ M3 para M1 ap<0,05 ­ M3 para M2 O regime de alta intensidade ficou marcado por uma elevação da fadiga e quedas acentuadas do Vigor e IEEA. Apesar de não ter havido diferenças significativas para as outras variáveis negativas, todos os índices obtiveram os valores mais altos em M3 (Figura 1).
Figura 1. Valores de média e desvio­padrão do Teste POMS nos três momentos (M1, M2 e M3). Quando analisamos os percentuais de oscilação entre os momentos e as variáveis (Tabela 2), de M1 para M2 verificamos uma redução nos índices das variáveis: Tensão (11%), Depressão (32%), Raiva (17%), Confusão (18%) e IEEA (12%), o Vigor teve uma queda de apenas 1%, tendo apenas a variável Fadiga se elevado em 45%. Tabela 2. Delta Percentual ( %) dos estados de humor entre os momentos. O treinamento realizado entre M1 e M2 visava o desenvolvimento das estruturas de organização da equipes (treinamento tático). O treinamento voltado a um aperfeiçoamento dos sistemas táticos tem por característica a utilização de pausas mais longas entre os estímulos, com o intuito de promover correções e aperfeiçoamento do posicionamento em quadra e das estratégias a serem aplicadas nos jogos. Em estudos conduzidos por Viitasalo citado por Stanganelli (1992) com o objetivo de monitorar a freqüência cardíaca para avaliar a intensidade do treinamento, pode­se verificar uma freqüência cardíaca na faixa entre 125 a 140 bpm, o que coloca a sessão de treinamento com caráter tático em um regime de treinamento aeróbio (GOMES, 2002). O regime aeróbio caracterizado por uma intensidade moderada de esforço tem sido relatado na literatura como positivo para a melhoria dos estados de humor (BERGER e OWEN, 1998; LANE e CRONE­GRANT, 2002). A queda dos índices das variáveis negativas (com exceção da fadiga) corrobora com os benefícios do exercício aeróbio em potencializar os efeitos positivos sobre o humor e os estados psicológicos (WEINBERG e GOULD, 2001). Os resultados dos estados de humor de M2 para M3 refletem em um outro sentido. A alta intensidade e depletação objetivada pelo treinamento provocaram uma deterioração significativa do Vigor, Fadiga e IEEA, também ocorreram oscilações de M2 para M3 nas demais variáveis com aumento dos níveis de Tensão (31%), Depressão (55%), Raiva (74%) e
Confusão (15%). Este aumento nos níveis das variáveis negativas tem sido associado na literatura com exercícios de alta intensidade (MORGAN, COSTILL e RAGLIN, 1988; BERGER e OWEN, 1998; LANE, LANE e FIRTH, 2002; LANE e CRONE­GRANT, 2002). A comparação dos efeitos dos dois regimes de treinamento evidencia a alta interferência do regime depletativo (alta intensidade) sobre os estados de humor. A melhoria dos estados de humor de M1 para M2 provocou em termos percentuais uma oscilação ainda maior dos valores de M2 para M3. Outro ponto que merece atenção é o fato de que em nenhum dos 3 momentos pudemos identificar um perfil de estados de humor que configurasse o perfil "Iceberg", descrito por MORGAN (1974) como um indicativo dos atletas de alto rendimento. O perfil "Iceberg" é resultado de variáveis negativas (TS, RV, DP, CF, FD) abaixo da média populacional e um Vigor bem acima da média. Este tem sido associado a uma predisposição competitiva e a competência esportiva. A não configuração do perfil pode ser decorrente do efeito acumulativo do microciclo de choque utilizado na preparação da equipe. No momento da avaliação, a sessão de treinamento encerrava o referido microciclo e compunha o último pico de regime do ciclo. A manutenção da equipe neste tipo de microciclo e intensidade pode acarretar o inicio do processo de overtraining, amplamente discutido na literatura. Sendo que, a queda do Vigor e elevação das variáveis negativas é resultado recorrente na literatura mundial (MORGAN, COSTILL e RAGLIN, 1988; UUSITALO, 2001). Não estamos falando apenas do ponto de vista físico, mas também do psico­cognitivo. Este ciclo de treinamento tende a reduzir a capacidade de executar o gesto motor de forma eficiente e precisa; reduz a capacidade de adquirir novas técnicas, além de queda nos níveis de concentração e atenção (MORAS, 2000; WEINBERG e GOULD, 2001). Por esta razão, a organização e orientação da sessão de treinamento técnico­tático devem estar em consonância com os regimes físicos empregados. O desrespeito a esta sintonia pode acarretar em uma redução do processo de aprendizagem e um aumento do surgimento de lesões provenientes de cargas inadequadas. E um momento ainda mais grave acarretar o abandono da prática esportiva (LOS FAYOS RUIZ e VIVES BENEDICTO, 2002). Estes fatores merecem a atenção da ciência esportiva e mostram a importância do monitoramento, não apenas das vias metabólicas, mas também dos processos psico­cognitivos de aprendizagem e eficiência esportiva. Considerações finais Parece haver efetivamente uma resposta emocional imediata ao regime de treinamento e os níveis de intensidade utilizados. Demonstrando a importância do monitoramento dos estados emocionais durante o processo do treinamento desportivo em suas diversas fases e sua efetivação como um instrumento fundamental nos meios de controle das cargas de treinamento. Cabe ainda, em pesquisas futuras verificar o efeito destas oscilações nos processos de aprendizagem técnico­tático, buscando encontrar estados emocionais que facilitem o processo de ensino­aprendizagem no esporte, bem como, outros efeitos das cargas de treinamento também devem ser estudados, bem como, os efeitos duradouros dos processos de treinamento.
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