Banco BMG S.A
Demonstrações financeiras consolidadas
de acordo com as normas internacionais
de relatórios financeiros (IFRS) em
31 de dezembro de 2010
Relatório dos auditores independentes
Aos Administradores e Acionistas
Banco BMG S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco BMG S.A. e suas controladas
(“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as
respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das
principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre
as demonstrações financeiras consolidadas
A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de
que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos
de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas do Banco
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui
também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Banco BMG S.A.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada
do Banco BMG S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de
suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo “International
Accounting Standard Boards - IASB”.
Belo Horizonte, 30 de abril de 2011.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F” MG
Carlos Augusto da Silva
Contador CRC 1SP 197007/O-2 “S” MG
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Balanços patrimoniais
Em milhares de reais
Consolidado
o
Ativo
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1 de
janeiro
de 2009
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6)
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (Nota 7)
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8)
Ativos financeiros disponíveis para venda (Nota 9)
Ativos financeiros mantidos até o vencimento (Nota10)
Empréstimos e recebíveis (Nota 11)
Impostos e contribuições a recuperar
Outros valores e bens
Outros ativos (Nota 12)
901.259
178.534
4.961
166.205
8.830
11.870.630
177.585
17.516
356.853
1.495.433
238.447
6.440
53.942
2.655
8.535.325
136.713
36.713
326.721
783.228
161.296
165.185
12.995
6.496
6.908.964
97.036
35.315
228.311
13.682.373
10.832.389
8.398.826
Não circulante
Realizável a longo prazo
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8)
Ativos financeiros disponíveis para venda (Nota 9)
Empréstimos e recebíveis (Nota 11)
Imposto e contribuição a recuperar
Imposto de renda e contribuição social diferidos, líquido (Nota 17)
Total realizável a longo prazo
Investimento em coligada
Imobilizado (Nota 13)
7.477
602.727
11.034.247
191.835
1.018.639
12.854.925
5.571
61.879
2.617
458.730
8.942.237
183.714
787.481
10.374.779
5.826
62.145
139.882
336.044
6.445.346
171.276
519.100
7.611.648
8.713
77.890
12.922.375
10.442.750
7.698.251
Total do ativo
26.604.748
21.275.139
16.097.077
Passivo e patrimônio líquido
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1 de
janeiro
de 2009
Circulante
Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado (Nota 14)
Passivos financeiros ao custo amortizado (Nota 15)
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8)
Outros passivos (Nota 18)
25.008
11.435.802
380.107
91.290
599.554
84.788
8.388.361
354.895
159.187
438.207
73.199
5.903.139
125.781
12.531.761
9.425.438
6.374.382
98.998
12.639.598
153.404
2.001
72.824
10.204.207
208.521
68.464
8.135.096
56.115
12.89.001
10.485.552
8.259.675
1.399.775
503
313.438
(535.026)
1.399.775
7.535
(68)
491.193
(535.026)
1.399.775
7.535
(134)
582.604
(535.026)
1.178.690
1.363.409
1.454.754
296
736
8,266
1.178.986
1.364.149
1.463.020
26.604.748
21.275.139
16.097.077
Consolidado
Não circulante
Provisões (Nota 16)
Passivos financeiros ao custo amortizado (Nota 15)
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 8)
Outros passivos (Nota 18)
Patrimônio líquido capital e reservas atribuídos aos acionistas da controladora
Capital social (Nota 19)
Reservas de capital (Nota 19)
Ajustes de avaliação patrimonial (Nota 19)
Reservas de lucros (Nota 19)
Prejuízos acumulados (Nota 19)
Participação dos não controladores
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
4 de 75
o
272.263
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Demonstrações do resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2010
Consolidado
2009
7.304.527
(5.292.711)
2.011.816
5.002.080
(3.041.765)
1.960.315
49.272
(268.756)
(506.262)
(544.954)
(26.868)
(336.859)
(3.469)
36.285
(1.337)
(711.083)
(404.625)
(412.107)
(29.733)
(105.824)
(2.798)
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social
373.920
329.093
Imposto de renda e Contribuição social corrente (Nota 17)
Imposto de renda e Contribuição social diferido (Nota 17)
(348.651)
229.365
(345.713)
267.499
Lucro líquido do exercício
254.634
250.879
Atribuível a
Acionistas do Banco
Participação de não-controladores
254.636
(2)
250.202
677
17.691,5
17.430,6
Lucro básico por ação
De operações continuadas
17.691,5
17.430,6
Lucro diluído por ação
De operações continuadas
17.691,5
17.430,6
Receita de juros e rendimento similares (Nota 20)
Despesa de juros e rendimento similares (Nota 20)
Receita líquida de juros
Receita de prestação de serviços (Nota 21)
Resultado de participação em coligadas
Resultado instrumentos financeiros derivativos (Nota 20)
Provisão ao valor recuperável de ativos financeiros
Despesas gerais e administrativas (Nota 20)
Despesas tributárias
Outras despesas operacionais, líquidas (20 (e))
Outras despesas
Lucro por ação atribuído aos acionistas do Banco
(expresso em reais por ação)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Demonstrações do resultado abrangente
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
Consolidado
2010
2009
254.634
250.879
83
66
Total do resultado abrangente do exercício
254.717
250.945
Atribuível
Acionistas do Banco
Participação dos não controladores
254.719
(2)
250.268
677
254.717
250.945
Lucro líquido do exercício
Outros componentes do resultado abrangente
Variação no valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (Nota 22)
Os itens na demonstração de resultado abrangente são apresentados líquidos de impostos.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
6 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Saldos em 1º de janeiro de 2009
Capital
social
Reservas
de capital
Reservas de
lucros
1.399.775
7.535
582.604
Total resultado abrangente do exercício
Lucro liquido do exercício
Ganhos e perdas no valor de ajustes de ativos financeiros
disponíveis para venda
Total resultado abrangente do exercício
Atribuídos aos acionistas controladores
Ajuste de
avaliação
Prejuízos
patrimonial
acumulados
Total
(134)
66
66
Destinação do lucro liquido:
Juros sobre capital próprio (R$7.896,20 por ação)
Transferência entre reservas
136.552
Distribuição de lucros (R$7.896,20 por ação)
Pagamento de dividendos (R$3.596,40 por ação)
(176.200)
(51.763)
Participação
dos não
controladores
Total
(535.026)
1.454.754
8.266
1.463.020
250.202
250.202
677
250.879
250.202
66
250.268
677
66
250.945
(113.650)
(203)
(113.853)
(176.200)
(51.763)
(8.004)
(184.204)
(51.763)
(113.650)
(136.552)
Saldos em 31 de dezembro de 2009
1.399.775
7.535
491.193
(68)
(535.026)
1.363.409
736
1.364.145
Saldos em 31 de dezembro de 2009
1.399.775
7.535
491.193
(68)
(535.026)
1.363.409
736
1.364.145
254.636
254.636
83
254.719
(2)
254.634
83
254.717
Total resultado abrangente do exercício
Lucro líquido do exercício
Ativos financeiros disponível para venda
Total resultado abrangente do exercício
83
83
Destinação do lucro líquido:
Juros sobre capital próprio (R$7.885,78 por ação)
Transferência entre reservas
Saldos em 31 de dezembro de 2010
(7.535)
1.399.775
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
7 de 75
(113.500)
(141.136)
141.136
Distribuição de lucros (R$12.223,86 por ação)
Pagamento de dividendos (R$22.645,59 por ação)
Reversão reserva de capital
Transferência entre reservas
254.636
(175.938)
(150.000)
7.047
488
313.438
503
(535.026)
(2)
(113.500)
(113.500)
(175.938)
(150.000)
(438)
(176.376)
(150.000)
1.178.690
296
1.178.986
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
Consolidado
2010
2009
373.920
329.093
(44.093)
506.261
11.988
229.365
(22.935)
404.625
1.337
12.867
267.499
1.077.441
992.486
83
(39.050)
66
(35.717)
(1.054)
(25.395)
(106.006)
(29.354)
(45.570)
(5.355.684)
(430.308)
(403.682)
1.321.501
(59.780)
3.788.109
233
(14.452)
1.745.730
(314.585)
(439.438)
(2)
3.403
3.343
(94.849)
170.130
12.150
(3.998.017)
(544.032)
(433.899)
2.437.476
11.589
2.510.797
649
95.930
464.549
(345.713)
(341.613)
(6)
668.737
908.722
Fluxo de caixa das Atividades operacionais
Lucro líquido antes dos impostos e participações
Ajuste ao lucro líquido
Ajuste a valor de mercado de TVM.
e instrumentos financeiros derivativos
Provisão para Créditos de liquidação duvidosa
Resultado de participações em coligadas e controladas
Depreciações e amortizações
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Lucro líquido ajustado
Ajuste de avaliação patrimonial – Disponível para venda
Participações estatutárias no lucro
Variação de Ativos e Obrigações
(Aumento) Redução em Depósitos exterior
(Aumento) Redução em Disponibilidades em ouro
(Aumento) em Aplicações interfinanceiras de liquidez
Redução de Títulos e valores mobiliários
(Aumento) Redução de Relações interfinanceiras Ativo
(Aumento) em Operações de crédito e arrendamento mercantil
(Aumento) de Outros créditos
(Aumento) de Outros valores e bens
Aumento de Depósitos
Aumento (Redução) de Captações no mercado aberto
Aumento de Obrigações por empréstimos e repasses
Aumento de Relações interfinanceiras Passivo
(Redução) Aumento de Instrumentos financeiros derivativos
Aumento de Outras obrigações
Imposto de renda e contribuição social pagos
Juros sobre o capital próprio dividendos pagos/provisionados
Participação dos acionistas não controladores
Caixa líquido proveniente de atividades operacionais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
12 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
Consolidado
2010
Fluxo de caixa das Atividades de investimentos
Reversão de dividendos propostos
Alienação de bens não de uso próprio
Alienação de imobilizado de uso
Redução de alienação em investimentos
Aquisição de Bens não de uso próprio
Aquisição de imobilizado de uso
Aumento de capital de controlada
Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades de investimentos
27.728
8.903
3.323
(8.796)
(15.161)
(4.048)
2009
(163)
26.631
5.012
(4.064)
(28.452)
(3.467)
11.949
(4.503)
(Redução) em recursos de aceites e emissão de títulos
(Redução) Aumento em Instrumentos financeiros – derivativos
(1.166.298)
(108.562)
(407.676)
215.662
Caixa líquido (aplicado em) de atividades de financiamentos
(1.274.860)
(192.014)
(Redução) Aumento no caixa e equivalentes de caixa
(594.174)
712.205
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
1.495.433
901.259
783.228
1.495.433
(Redução) Aumento no caixa e equivalentes de caixa
(594.174)
712.205
Fluxo de caixa das Atividades de financiamentos
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
13 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1
Informações gerais
O Banco BMG S.A. (“Banco” ou “Instituição”) e suas controladas (conjuntamente, “o Grupo” ou
“Consolidado”) está autorizado a operar como banco múltiplo nas carteiras comercial e de crédito,
financiamento e investimento. O benefício dos serviços prestados entre essas instituições e os custos das
estruturas operacionais e administrativas são absorvidos, segundo a praticabilidade e razoabilidade de lhes
serem atribuídos, em conjunto ou individualmente, sendo julgados adequados pela administração das
instituições.
O Grupo é formado pelas controladas: BMG Leasing S.A. (companhia aberta), BMG,Cayman Bank Ltd., CB
Intermediação de Negócios, ME Promotora de vendas Ltda., além dos fundos de investimento em direitos
creditórios (FIDC´s) que estão sendo consolidados, Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG V,
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VI, Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG
VII, Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VIII, Fundo de Investimento em direitos
Creditórios BMG FL e Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG FB, informações detalhadas sobre
as controladas encontram-se descritas na nota de consolidação.
O Banco é uma sociedade anônima com sede em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, e é
controlada pela família Pentagna Guimarães que detém 93,77% das ações ordinárias.
A emissão dessas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foi autorizada pelo Conselho de
Administração, em 29 de abril de 2011.
2
Resumo das principais políticas contábeis
As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas
estão descritas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios
apresentados, salvo disposição em contrário.
2.1
Base de preparação
Conforme descrito na Resolução nº 3.786, de 24 de setembro de 2009 do Conselho Monetário Nacional
(CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen), todas as instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituídas sob a forma de companhia aberta,
instituição constituída sob a forma de companhia fechada, líder de conglomerado integrado por instituição
constituída sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir comitê de auditoria nos
termos da regulamentação em vigor, devem, a partir da data-base de 31 de dezembro de 2010, elaborar e
divulgar anualmente demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de
acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). Desta
forma o Banco BMG S.A. está apresentando suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010,
2009 e 1º de janeiro de 2009 conforme práticas contábeis internacionais ou IFRS.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banco foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo
com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards
- IFRS) e as interpretações IFRIC, emitidas pelo International Accounting Standards Board, e cobertas pelo
IFRS 1, que trata da adoção do IFRS pela primeira vez. As principais diferenças entre as práticas contábeis
adotadas no Brasil (BR GAAP) e IFRS, incluindo a reconciliação do patrimônio líquido, estão descritas na
Nota 27.
14 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e
ajustadas para refletir ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive
instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o
exercício de julgamento por parte da administração da Banco no processo de aplicação das políticas contábeis
do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como
as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas,
estão divulgadas na Nota 3.
2.2
Consolidação
(a)
Demonstrações financeiras consolidadas
As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.
(i)
Controladas
Controladas são todas as entidades nas quais o Banco tem o poder de determinar as políticas financeiras e
operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto
(capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são
considerados quando se avalia se o Banco controla outra entidade. As controladas são totalmente
consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Banco. A consolidação é interrompida a
partir da data em que o controle termina.
As empresas consolidadas e as suas participações estão demonstradas abaixo:
Participação em %
Controlada
2010
2009
2008
BMG Leasing S.A.
BMG Bank Cayman S.A.
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG V
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VI
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VII
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VIII
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG FL
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG FB
ME Promotora de venda Ltda.
CB Intermediação de negócios Ltda.
99,94
100
54
58
18
48
100
80
90
99,94
100
29
26
26
99,94
100
24
19
28
44
49
Conforme mencionado na nota 27.2 (a) a consolidação dos fundos de investimento em direitos creditórios
(FIDC´s) reteve substancialmente os riscos existentes.
Transações entre as instituições integrantes do Grupo, saldos e ganhos não realizados em são eliminados. Os
prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda
(impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário
para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.
Para a preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as operações de arrendamento mercantil
foram classificadas pelo método financeiro, registradas pelo valor presente das contraprestações futuras com
o valor residual antecipado recebido apresentado como redutor do arrendamento mercantil a receber,
considerando a essência das transações.
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As demonstrações financeiras da empresa sediada no exterior, BMG Bank (Cayman) Ltd., são originalmente
preparadas em dólares americanos e de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras
(International Financial Reporting Standards (IFRS).
(ii)
Transações e participações não controladoras
O Grupo trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de
ativos do Grupo. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer
contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no
patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são
registrados no patrimônio líquido.
Quando o Grupo cessa de controlar, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor
justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial
para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo
financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes
relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou
passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados
abrangentes são reclassificados no resultado.
2.3
Apresentação de informação por segmentos
As decisões da administração são tomadas considerando-se como parâmetro os efeitos das operações
consignadas e operações da carteira corporate. O Banco BMG manteve o seu foco no crédito consignado,
responsável por aproximadamente 69% dos créditos originados no exercício findo em 31 de dezembro de
2010, dos quais a maior parte foi direcionado para aposentados e pensionistas do INSS. A segregação das
carteiras entre consignada e corporate permitem à administração uma visão detalhada e imediata da carteira,
permitindo que decisões relevantes possam impactar diretamente no comportamento destes dois grupos de
operações.
As demais operações que compõem a carteira do banco referem-se, sobretudo, às operações de CDC veículo e
arrendamento mercantil, estando estas fora do critério adotado pela administração na tomada de decisões.
2.4
Conversão de moeda estrangeira
(a)
Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados
usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As
demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional do Banco e,
também, a moeda de apresentação do Grupo.
(b)
Transações e saldos
As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio
vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas
cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do
exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na
demonstração do resultado.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As variações cambiais que surgem da liquidação de tais transações e da conversão de ativos e passivos
monetários em moeda estrangeira por taxas cambiais de fechamento são reconhecidas como ganho ou perda
no resultado do exercício.
2.5
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, aplicações no mercado aberto de curto
prazo de alta liquidez, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são
utilizadas pelo Grupo para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, ou menos e com risco
insignificante de mudança de valor.
2.6
Ativos e passivos financeiros
2.6.1
Classificação
O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do
resultado, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação
depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a
classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(a)
Ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
Os ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos e passivos financeiros
mantidos para negociação. Um ativo e passivo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,
principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos
para negociação. Os ativos e passivos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.
(b)
Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis,
que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de
vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não
circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem "Operações de crédito”, “Aplicações
interfinanceiras”, e "Caixa e equivalentes de caixa".
Prática de comissões
Refere-se à comissão sobre operações de crédito e correspondentes, além de comissão sobre captação de
títulos e valores mobiliários no exterior, os quais estão de acordo com a vigência dos respectivos contratos.
São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou
prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, consequentemente, são registrados como parte da taxa
efetiva que compõem o valor da operação de crédito.
(c)
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não-derivativos que o Grupo tem a
firme intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.
Esses ativos são reconhecidos inicialmente a valor justo, que é o valor pago incluindo os custos de transação e
subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando-se a taxa efetiva de juros. Os juros, inclusive a
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
amortização de prêmios e descontos, são apresentados na demonstração do resultado na rubrica “Receita de
juros e rendimentos”.
(d)
Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, que são designados nessa categoria ou que
não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que
a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço.
(e)
Passivos financeiros ao custo amortizado
Os passivos financeiros que não são classificados a valor justo através do resultado estão classificados nesta
categoria e, inicialmente, são reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo
amortizado utilizando o método de taxa efetiva de juros. A despesa de juros é apresentada na Demonstração
consolidada do resultado em “Despesas de juros e rendimentos.”
(f)
Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado
Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo
de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do
resultado em "Resultado instrumentos financeiros derivativos". O Grupo não aplica a contabilidade de hedge.
2.6.2 Reconhecimento e mensuração
As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação - data em que é
assumido o compromisso de compra ou venda dos ativos. Os ativos financeiros não mensurados pelo valor
justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos de
transação. Os ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são inicialmente
reconhecidos pelo valor justo, sendo os respectivos custos de transação reconhecidos como despesa na
demonstração do resultado. Ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos sobre o recebimento
dos fluxos de caixa se expiram, ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade de um ativo. Passivos financeiros são desreconhecidos quando eles forem extintos, ou
seja, quando forem pagos, cancelados ou expirados.
Ativos financeiros disponíveis para venda e avaliados ao valor justo por meio do resultado são
subsequentemente contabilizados pelo valor justo. Ativos financeiros mantidos até o vencimento e
empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado por meio da utilização do método da taxa
efetiva de juros. Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo de “ativos financeiros
avaliados ao valor justo por meio do resultado” são incluídos no resultado do período quando
ocorrem. Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo de ativos financeiros disponíveis para
venda são reconhecidos diretamente em conta específica do patrimônio líquido até o ativo financeiro ser
desreconhecido ou estar “impaired”. Nesse caso, o ganho ou perda acumulado na conta específica do
patrimônio líquido deve ser transferido para o resultado do período como ajuste de reclassificação.
O valor justo dos ativos financeiros cotados em mercado ativo é baseado nos preços atuais de oferta de
compra. Se o mercado para um ativo financeiro não for ativo, o Grupo estabelece o valor justo por meio da
utilização de técnicas de avaliação. As técnicas de avaliação incluem o uso de transações de mercado recentes
entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, sem favorecimento; fluxo
de caixa descontado; modelos de precificação de opções e outras técnicas de avaliação geralmente utilizadas
pelos participantes de mercado.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
O Grupo avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro
ou um grupo de ativos financeiros. No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda,
uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é
considerado um indicador de que os títulos estão impaired. Se houver alguma dessas evidências para os
ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa – mensurada como a diferença entre o custo de
aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente
reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas
por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são
revertidas por meio da demonstração do resultado.
2.6.3 Compensação de instrumentos financeiros
Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando
há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los
numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.7
Provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros
(a)
Empréstimos e recebíveis
O Grupo avalia em cada data de balanço a existência de qualquer evidência objetiva de que um ativo ou um
grupo de ativos financeiros estejam “impaired”. Um ativo ou um grupo de ativos financeiros está “impaired” e
são incorridas perdas por redução ao valor recuperável caso exista a evidência objetiva de perda, como
resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo (“evento de perda”) e
se esse evento (ou eventos) de perda tiver um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados que possam ser
confiavelmente estimados.
O critério que o Grupo utilizou para determinar que há evidência objetiva de perda por redução ao valor
recuperável inclui:
Carteira Massificada: nesta carteira estão classificados os créditos consignados que possuem grande volume e
baixo valor individual, sendo suas carteiras de ativos homogêneos que individualmente estão abaixo dos
limites de materialidade.
Carteira individualmente significativa: nesta categoria foi incluída a carteira comercial a qual possui poucos
clientes com valores individuais significativos e que possuem análise individualizada em sua carteira, caso a
caso.
Carteira Massificada
• Com base em análise histórica estipulou-se qual seria o ponto de perda de uma operação em atraso e com
base na evidência de inadimplência nos pagamentos do principal ou juros estimou-se se o crédito é
recuperável ou não.
• Evidências de morte do cliente (não cobertas pelo seguro prestamista).
Carteira individualmente significativa
• Inadimplência nos pagamentos do principal ou juros;
• Dificuldades financeiras do emissor (por exemplo, índice patrimonial; porcentagem da receita líquida de
vendas);
• Violação de cláusulas ou termos de empréstimos;
• Início de processo de falência;
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
• Deterioração da posição competitiva do emissor;
• Deterioração do valor da garantia;
A política operacional exige a revisão dos ativos financeiros individuais que estão acima do limite de
materialidade no mínimo uma vez por ano, ou mais frequentemente quando circunstâncias individuais assim
o exigirem. Provisões para redução ao valor recuperável sobre contas individualmente avaliadas são
determinadas através de uma avaliação caso-acaso das perdas na data do balanço patrimonial. Esta avaliação
inclui as garantias (incluindo as prováveis despesas decorrentes de todo processo até a execução das
garantias) e os recebimentos antecipados nesta conta individual.
Provisões para redução ao valor recuperável coletivamente avaliadas são estabelecidas para: (i) carteiras de
ativos homogêneos que individualmente estão abaixo dos limites de materialidade; e (ii) perdas que foram
incorridas, mas ainda não identificadas, através do uso da experiência histórica e julgamento embasado na
experiência de especialistas.
O período estimado entre o evento de perda e sua identificação é calculado pela Administração para cada
carteira identificada. Geralmente, os períodos utilizados são entre 1 e 12 meses. Nos casos excepcionais os
períodos mais longos podem ser usados.
O Grupo avalia primeiro se existe evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável alocada
individualmente para ativos financeiros que sejam individualmente significativos, e individualmente ou
coletivamente para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se não houver evidência
objetiva de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja
significativo ou não, este é incluído num grupo de ativos financeiros com características semelhantes de risco
de crédito e avaliado coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados e para os quais uma perda
por redução ao valor recuperável é ou continua a ser reconhecida, não são
incluídos na avaliação coletiva.
O montante da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos
fluxos de caixa futuros estimados (excluindo as perdas de crédito futuras que não tenham sido incorridas)
descontado à taxa efetiva de juros, original do ativo. O valor contábil do ativo é reduzido através do uso de
uma conta de provisão (redutora) e o montante da perda é reconhecido no resultado. O Grupo pode mensurar
a provisão para redução ao valor recuperável com base no valor justo do instrumento financeiro usando o
preço de mercado observável.
O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de ativo financeiro para o qual exista
garantia reflete os fluxos de caixa que podem ser resultantes da execução da garantia menos custos para obter
e vender a garantia caso a execução da garantia seja provável ou não.
Para fins de avaliação coletiva de provisão para redução ao valor recuperável ativos financeiros são agregados
com base em características semelhantes de risco de crédito. Essas características são relevantes para estimar
os fluxos de caixa futuros para os grupos de tais ativos por poder representar um indicador de dificuldade do
devedor em pagar os montantes devidos de acordo com as suas condições contratuais.
Os fluxos de caixa futuros num grupo de ativos financeiros que sejam coletivamente avaliados para fins de
provisão para redução ao valor recuperável são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais de ativos
no Grupo e na experiência de perda histórica para os ativos com características de risco de crédito
semelhantes. A experiência de perda histórica é ajustada com base na data corrente observável para refletir os
efeitos de condições correntes que não tenham afetado o período em que a experiência de perda histórica é
baseada e para excluir os efeitos de condições no período histórico que não existem atualmente.
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A metodologia e as premissas utilizadas para estimar os fluxos de caixa futuros são revistas regularmente pelo
Grupo para reduzir diferença entre estimativas de perda e a experiência de perda atual.
Quando um empréstimo é incobrável ele é baixado contra provisão para redução ao valor recuperável. Tais
empréstimos são baixados uma vez que todos os procedimentos de cobrança necessários sejam completados e
o montante de perda seja determinado.
Caso, num período subsequente, o montante por redução ao valor recuperável for diminuído e a diminuição
puder estar relacionada objetivamente com um evento que ocorra após o reconhecimento da perda por
redução ao valor recuperável (tais como a melhoria de rating de crédito do devedor) a perda reconhecida
anteriormente é revertida com o ajuste na conta de provisão. O montante de reversão é reconhecido em
provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros na demonstração do resultado.
(b)
Ativos classificados como disponíveis para venda
O Grupo avalia em cada data de balanço a existência de evidências objetivas de que um ativo ou um grupo de
ativos financeiros estejam “impaired”. Um declínio significativo ou prolongado no valor justo de um título e
valor mobiliário categorizado como disponível para venda abaixo do seu custo é considerado para determinar
se os ativos estão impaired. Quando tal evidência objetiva existe para os ativos financeiros disponíveis para
venda a perda cumulativa (que é mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo
corrente, menos qualquer perda por “provisão para redução ao valor recuperável” resultante desse ativo
financeiro anteriormente reconhecido no resultado) é reclassificada do patrimônio líquido e reconhecida no
resultado. As perdas por “provisão para redução ao valor recuperável” reconhecidas no resultado para um
investimento de um título patrimonial classificado como disponível para venda não são revertidas por meio
do resultado. Se, num período subsequente, o valor justo de um título de dívida classificado como disponível
para venda aumentar e o aumento for relacionado com um evento que ocorra após o reconhecimento da
perda de “provisão para redução ao valor recuperável “ no resultado, a reversão é efetuada no resultado
2.8
Imobilizado
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico
inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado,
conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao
item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são
lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para
alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:
Anos
Edificações
Máquinas
Veículos
Móveis, utensílios e equipamentos
25-40
10-15
3-5
3-8
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.
O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo
for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.9).
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e
são reconhecidos no resultado.
2.9
Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida pelo excesso do valor contábil do ativo sobre seu
valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda e o valor em uso.
Para fins de avaliação da provisão para redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais
baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa UGC). Os ativos não-financeiros que tenham sofrido provisão para redução ao valor recuperável, são
revisados para a análise de uma possível reversão da provisão para redução ao valor recuperável na data de
apresentação das demonstrações financeiras.
Os ativos não financeiros são revisados para a verificação de provisão para redução ao valor recuperável no
final de cada período de balanço ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o
valor contábil pode não ser recuperável. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado para seu valor
recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. O valor recuperável
é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso.
2.10
Provisões
As provisões para ações judiciais (tributária, trabalhista e cível) são reconhecidas quando: o Grupo tem uma
obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de
recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se
em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a
probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de
obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a
obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor
temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação.
2.11
Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido
As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos corrente e
diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em
que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado
abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é calculado à alíquota de 15%, mais um adicional de 10%, e a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), à alíquota de 15%, para instituições financeiras e
equiparadas e 9% para subsidiárias não financeiras, depois de efetuados os ajustes determinados pela
legislação fiscal.
O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as
diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores
contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e contribuição social diferidos são
determinados, usando alíquotas de imposto promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do
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financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o
imposto diferido passivo for liquidado.
O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da
probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias
possam ser usadas.
Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível
legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos
de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma
autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de
liquidar os saldos numa base líquida.
2.12
Benefícios a empregados
(a)
Benefícios de rescisão
Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pelo Grupo antes da data normal de
aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. O Grupo
reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos
atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou
o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão
voluntária.
(b)
Participação nos lucros
O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que
leva em conta o lucro atribuível aos acionistas, calculado pelo BRGAAP, do Grupo após certos ajustes. O
Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada
que criou uma obrigação não formalizada.
2.13
Captações, dívida subordinada e outros recursos
São inicialmente mensurados a valor justo mais custos de transação, e subsequentemente mensurados pelo
seu custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros.
2.14
Capital social
O capital social é composto por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.
2.15
Reconhecimento da receita
Os critérios mais significativos utilizados pelo Grupo para reconhecer suas receitas e despesas são resumidos
a seguir:
(a)
Receitas com juros, despesas com juros e similares
Receitas com juros, despesas com juros e similares são geralmente reconhecidas pelo regime de competência,
utilizando-se o método da taxa de juros efetiva.
Contudo, o reconhecimento de juros provisionados na demonstração consolidada do resultado fica suspenso
para instrumentos de dívida classificados individualmente como não recuperáveis e para instrumentos cujas
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
perdas por não-recuperação tenham sido avaliadas coletivamente por terem pagamentos em atraso por mais
de três meses.
Esses juros são reconhecidos como receita, quando cobrados, como uma reversão das respectivas perdas por
não-recuperação, como parte da taxa efetiva de juros descrita na nota 2.15 (a).
(b)
Comissões, tarifas e itens similares
Receitas e despesas de honorários e comissões são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado,
como parte da taxa efetiva de juros descrita na nota 2.15 (a), utilizando-se critérios que variam de acordo com
a sua natureza. Os principais critérios são os seguintes:
• Receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros mensurados
ao valor justo no resultado, são reconhecidas quando pagas.
• Aquelas resultantes de transações ou serviços realizados ao longo de um período de tempo são reconhecidas
ao longo da vida dessas transações ou desses serviços.
• As relativas a serviços prestados em um único ato são reconhecidas quando da execução desse único ato.
(c)
Receitas e despesas não financeiras
São reconhecidas para fins contábeis pelo regime de competência.
(d)
Cobranças e pagamentos diferidos
Reconhecidos para fins contábeis pelo valor resultante do desconto dos fluxos de caixa esperados a taxas de
mercado.
(e)
Receita financeira
A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.
Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, o Grupo reduz o valor
contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa
efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são
incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada
pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a
receber.
2.16
Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio
A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas do Banco é reconhecida como um
passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social do Grupo,
calculadas com base no resultado apurado pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela Banco Central do Brasil. Qualquer valor acima do
mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembléia
Geral.
O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado.
2.17
Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor
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Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(a)
Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não
foram adotadas antecipadamente pelo Grupo
As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os períodos
contábeis do Grupo iniciados em 1o de janeiro de 2011, ou após essa data, ou para períodos subsequentes.
Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas por parte do Grupo.
.
IFRS 9, "Instrumentos financeiros", emitido em novembro de 2009. Esta norma é o primeiro passo no
processo para substituir o IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração". O IFRS 9
introduz novas exigência para classificar e mensurar os ativos financeiros e provavelmente
afetará a contabilização do Grupo para seus ativos financeiros. A norma não é aplicável até 1 o de janeiro de
2013, mas está disponível para adoção prévia.
O Grupo ainda avaliará o impacto total do IFRS 9. Entretanto, as indicações iniciais são de que ele poderá
afetar a contabilização do Grupo para seus ativos financeiros disponíveis para venda relativos à dívida,
uma vez que o IFRS 9 permite somente o reconhecimento dos ganhos e perdas do valor justo em outros
resultados abrangentes, se estes se relacionarem com investimentos patrimoniais que não são mantidos
para negociação. Portanto, os ganhos e perdas de valor justo sobre os títulos de dívida disponíveis para
venda, por exemplo, terão de ser reconhecidos diretamente no resultado. No atual período de
apresentação dos relatórios, o Grupo reconheceu R$ 5.000 relativos a esses ganhos em outros resultados
abrangentes.
.
IAS 24 Revisado (revisado), "Divulgações de Partes Relacionadas", emitido em novembro de 2009.
Substitui o IAS 24, "Divulgações de Partes Relacionadas", emitido em 2003. O IAS 24 (revisado) é
obrigatório para períodos iniciando em ou após 1o de janeiro de 2011. Aplicação prévia, no todo ou em
parte, é permitida.
A norma revisada esclarece e simplifica a definição de parte relacionada e retira a exigência de entidades
relacionadas com o governo divulgarem detalhes de todas as transações com o governo e outras entidades
relacionadas do governo. O Grupo aplicará a norma revisada a partir de 1o de janeiro de 2011. Quando a
norma revisada é aplicada, o Grupo e a controladora precisarão divulgar quaisquer transações entre suas
controladas e coligadas. O Grupo está atualmente operando sistemas apropriados para captar as
informações necessárias. Portanto, não é possível, neste estágio, divulgar o impacto, se houver, da norma
revisada sobre as divulgações de partes relacionadas.
.
"Classificação das emissões de direitos" (alteração ao IAS 32), emitida em outubro de 2009. A alteração
aplica-se a períodos anuais iniciando em ou após 1o de fevereiro de 2010. Aplicação prévia é permitida. A
alteração aborda a contabilização de direitos de ações denominados em outra moeda que não a funcional
do emissor. Contanto que determinadas condições sejam atendidas, esses direitos de ações agora são
classificados como patrimônio, independente da moeda em que o preço de exercício é denominado.
Anteriormente, as ações tinham de ser contabilizadas como passivos derivativos. A alteração aplica-se
retroativamente, de acordo com o IAS 8 "Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e
Erros". O Grupo aplicará a norma alterada a partir de 1o de janeiro de 2011.
.
O IFRIC 19, "Extinção dos Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais" está em vigor desde 1 o de
julho de 2010. A interpretação esclarece a contabilização por parte de uma entidade quando os prazos de
um passivo financeiro são renegociados e resultam na emissão pela entidade dos instrumentos
patrimoniais a um credor da entidade para extinguir todo ou parte do passivo financeiro (conversão da
dívida). Isso requer que um ganho ou perda seja reconhecido no resultado, que é mensurado como a
diferença entre o valor contábil do passivo financeiro e o valor justo dos instrumentos patrimoniais
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
emitidos. Se o valor justo dos instrumentos financeiros emitidos não puder ser mensurado de maneira
confiável, os instrumentos patrimoniais devem ser mensurados para refletir o valor justo do passivo
financeiro extinto. O Grupo aplicará a interpretação a partir de 1o de janeiro de 2011. Não se espera que
haja algum impacto nas demonstrações financeiras do Grupo ou da controladora.
.
(b)
"Pagamentos Antecipados de Requerimentos Mínimos de Provimento de Fundos" (alteração ao IFRIC 14).
As alterações corrigem uma consequência não intencional do IFRIC 14, IAS 19 - "Limite de Ativo de
Benefício Definido, Exigências Mínimas de Provimento de Recursos e sua Interação". Sem as alterações, as
entidades não podem reconhecer como um ativo alguns pagamentos antecipados voluntários para
contribuições mínimas de provimento de fundos. Essa não era a intenção quando o IFRIC 14 foi emitido, e
as alterações corrigem isso. As alterações entram em vigor em períodos anuais iniciando em 1o de janeiro
de 2011. Aplicação prévia é permitida. As alterações devem ser aplicadas retroativamente ao primeiro
período comparativo apresentado. O Grupo aplicará essas alterações no período de apresentação dos
relatórios financeiros que iniciará em 1o de janeiro de 2011.
Interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor
e não são relevantes para as operações do Grupo
As interpretações e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os
períodos contábeis do Grupo iniciados em 1o de janeiro de 2011, ou após essa data, ou para períodos
subsequentes. Entretanto, não são relevantes para as operações do Grupo:
Data da entrada
em vigor
Tópico
Exigências-chave
Alteração no IAS 32,
"Instrumentos Financeiros:
Apresentação - Classificação
dos Direitos de Ações"
O IASB alterou o IAS 32 para permitir que
direitos, opções ou warrants para adquirir
um número fixo dos próprios instrumentos
de capital da entidade por um valor fixo em
qualquer moeda sejam classificados como
instrumentos de capital, contanto que a
entidade ofereça direitos, opções ou
warrants de maneira proporcional a todos
os seus proprietários da mesma classe de
seus próprios instrumentos de capital não
derivativos.
1o de fevereiro de 2010
IFRIC 19 - "Extinção dos
Passivos Financeiros com
Instrumentos de Capital"
Esclarece as exigências do IFRS quando
uma entidade renegocia os termos de um
passivo financeiro com seu credor, e este
concorda em aceitar as ações da entidade
ou outros instrumentos de capital para
liquidar o passivo financeiro total ou
parcialmente.
1o de julho de 2010
Alteração no IFRS 1 "Primeira Adoção de IFRS Isenção Limitada a Partir das
Divulgações Comparativas do
Oferece para aquelas entidades que a
adotam pela primeira vez o IFRS as
mesmas opções que foram dadas aos
usuários atuais do IFRS na adoção das
1o de julho de 2010
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Data da entrada
em vigor
Tópico
Exigências-chave
IFRS 7 para as Entidades que
Fazem a Adoção pela Primeira
Vez"
alterações ao IFRS 7. Também esclarece as
regras de transição das alterações ao
IFRS 7.
IAS 24 - "Divulgações de
Partes Relacionadas"
(revisado em 2009)
Altera a definição de uma parte relacionada
e modifica determinadas exigências de
divulgação da parte relacionada para
entidades relacionadas com o governo.
1o de janeiro de 2011
Alteração ao IFRIC 14,
IAS 19 - "Limite de Ativo de
Benefício Definido, Exigências
Mínimas de Provimento de
Recursos (funding) e sua
Interação"
Retira as consequências não intencionais
que surgem do tratamento de pagamentos
antecipados, no qual há uma exigência
mínima de provimento de recursos. Os
resultados nos pagamentos antecipados das
contribuições em determinadas
circunstâncias são reconhecidos como
ativo, em vez de despesa.
1o de janeiro de 2011
IFRS 9 "Instrumentos
Financeiros"
O IFRS 9 é o primeiro padrão emitido
como parte de um projeto maior para
substituir o IAS 39. O IFRS 9 retém, mas
simplifica, o modelo de mensuração e
estabelece duas categorias de mensuração
principais para os ativos financeiros: custo
amortizado e valor justo. A base de
classificação depende do modelo de
negócios da entidade e das características
contratuais do fluxo de caixa dos ativos
financeiros. A orientação incluída no
IAS 39 sobre impairment dos ativos
financeiros e contabilização de hedge
continua a ser aplicada.
1o de janeiro de 2013
Períodos anteriores não precisam ser
reapresentados se uma entidade adotar a
norma para os períodos iniciados ou a
iniciar antes de 1o de janeiro de 2012.
Aprimoramentos aos IFRS em 2010
As alterações geralmente são aplicáveis para períodos anuais iniciando após 1o de janeiro de 2011, a não ser
que seja indicado de outra forma. A aplicação antecipada, embora permitida pelo IASB, não está disponível
no Brasil.
Norma
Principais exigências
Aplicações
IFRS 1 - "Primeira Adoção das
(a) Mudanças na política contábil no
Aplicado
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Norma
Normas Internacionais de
Contabilidade"
Principais exigências
ano da adoção
Aplicações
prospectivamente.
Esclarece que, se uma entidade que faz
a adoção pela primeira vez muda suas
políticas contábeis ou seu uso de
isenções no IFRS 1 após ter publicado
um relatório financeiro intermediário
de acordo com o IAS 34, "Relatório
Financeiro Intermediário", essa
empresa deve explicar as mudanças e
atualizar as reconciliações entre GAAP
anterior e IFRS.
(b) Base de reavaliação como custo
atribuído (deemed cost)
Permite que as entidades que adotam
pela primeira vez o IFRS utilizem o
valor justo determinado por um evento
específico como custo atribuído,
mesmo se o evento ocorrer após a data
de transição, mas antes de as primeiras
demonstrações financeiras em IFRS
serem emitidas. Quando essa
remensuração ocorre após a data de
transição para IFRS, mas durante o
período abrangido por suas primeiras
demonstrações financeiras em IFRS,
qualquer ajuste subsequente àquele
valor justo determinado pelo evento
será reconhecido no patrimônio. Esse
evento pode ser, por exemplo, uma
privatização ou aquisição.
(c) Uso do custo estimado para
operações sujeitas a preços
regulados (por exemplo,
concessionárias de serviços
públicos)
As entidades que
adotaram IFRS em
períodos anteriores
podem aplicar a
alteração
retroativamente no
primeiro período anual
após a alteração entrar
em vigor, contanto que
a data da mensuração
esteja no período
abrangido pelas
primeiras
demonstrações
financeiras em IFRS.
Aplicado
prospectivamente.
As entidades sujeitas à regulamentação
de tarifa podem usar os valores
contábeis anteriores, de acordo com o
GAAP anterior, do ativo imobilizado ou
dos ativos intangíveis como custo
atribuído em uma base item a item. É
requerido que as entidades que usam
essa isenção testem cada item para
impairment de acordo com o IAS 36 na
data da transição.
IFRS 3 - "Combinações de
Negócios"
28 de 75
(a) Exigências de transição para
contraprestação contingente a
partir de uma combinação de
Aplicável a períodos
anuais iniciando em ou
após 1o de julho
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Norma
Principais exigências
negócios que ocorreu antes da
data da entrada em vigor do IFRS
revisado.
Aplicações
de 2010. Aplicada
retroativamente.
Esclarece que as alterações ao IFRS 7 "Instrumentos Financeiros:
Divulgações", IAS 32 - "Instrumentos
Financeiros: Apresentação", e IAS 39 "Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração", que
eliminam a isenção da contraprestação
contingente, não se aplicam à
contraprestação contingente que
surgiu de combinações de negócios
cujas datas de aquisição precedem a
aplicação do IFRS 3 (como revisado
em 2008).
(b) Mensuração de participações
não controladoras
A escolha de mensurar as participações
não controladoras ao valor justo ou
pela parcela proporcional dos ativos
líquidos da adquirida aplica-se
somente a instrumentos que
representam as atuais participações
acionárias e dão direito aos seus
detentores a uma parcela proporcional
dos ativos líquidos no caso de
liquidação. Todos os outros
componentes de participação não
controladora são mensurados ao valor
justo, a menos que outra mensuração
seja exigida pelo IFRS.
Aplicável a períodos
anuais iniciando em
ou após 1o de julho
de 2010. Aplicado
prospectivamente, a
partir da data em que
a entidade aplicar o
IFRS 3.
Aplicável a períodos
anuais iniciando em ou
após 1o de julho
de 2010. Aplicado
prospectivamente.
(c) Concessões de pagamentos com
base em ações não substituídos
ou substituídos voluntariamente
A orientação da aplicação em IFRS 3
aplica-se a todas as transações de
pagamentos com base em ações que
formam parte de uma combinação de
negócios, incluindo concessões de
pagamentos com base em ações não
substituídos ou substituídos
voluntariamente.
IFRS 7 - "Instrumentos
Financeiros"
29 de 75
Enfatiza a interação entre divulgações
quantitativas e qualitativas sobre a
natureza e a extensão dos riscos associados
com os instrumentos financeiros.
1o de janeiro de 2011
Aplicado
retroativamente.
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Norma
Principais exigências
Aplicações
IAS 1 - "Apresentação das
Demonstrações Financeiras"
Esclarece que uma entidade apresentará
uma análise de outros resultados
abrangentes para cada componente do
patrimônio, na demonstração das mutações
do patrimônio ou nas notas explicativas às
demonstrações financeiras.
1o de janeiro de 2011
IAS 27 - "Demonstrações
Financeiras Consolidadas e
separadas"
Esclarece que as consequentes alterações a
partir do IAS 27 feitas ao IAS 21 - "Efeito
das Mudanças nas Taxas de Câmbio", IAS
28 - "Investimentos em Coligadas" e IAS 31
- "Participações em Joint Ventures",
aplicam-se prospectivamente a períodos
anuais iniciando em ou após 1o de julho
de 2009, ou antes dessa data, quando o IAS
27(R) é aplicado antecipadamente.
Aplicável a períodos
anuais iniciando em
ou após 1o de julho
de 2010. Aplicado
retroativamente.
IAS 34 - "Apresentação de
Relatórios Financeiros
Intermediários"
Oferecer orientação para ilustrar como
aplicar os princípios de divulgação no
IAS 34 e acrescentar exigências de
divulgação acerca de:
1o de janeiro de 2011
IFRIC 13 - "Programas de
Fidelização de Clientes"
3
.
circunstâncias que provavelmente
afetarão os valores justos dos
instrumentos financeiros e sua
classificação;
.
transferências de instrumentos
financeiros entre níveis diferentes da
hierarquia do valor justo;
.
mudanças na classificação dos ativos
financeiros; e
.
mudanças nos passivos e ativos
contingentes.
O significado de "valor justo" é esclarecido
no contexto de mensuração de concessão
de créditos nos programas de fidelização de
clientes.
Aplicado
retroativamente.
Aplicado
retroativamente.
1o de janeiro de 2011
Estimativas e julgamentos contábeis críticos
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica
e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.
Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas
contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que
apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de
ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo.
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(a)
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
O Grupo revisa periodicamente sua carteira de operações de créditos a cliente para avaliar a existência de
perda por valor recuperável nas suas operações.
Para determinar o montante com provisão para créditos de liquidação duvidosa que deve ser registrada nas
demonstrações financeiras consolidadas do resultado para um determinado crédito ou para uma determinada
classe de créditos, o Grupo exerce seus julgamentos quanto à existência de dados observáveis indicando um
evento de perda. Esta evidência pode incluir dados observáveis que indicam que houve uma mudança adversa
em relação aos fluxos de caixas recebidos e esperados da contraparte ou a existência de uma mudança nas
condições econômicas locais ou internacionais que se correlacionem com as perdas por valor recuperável. A
Administração utiliza estimativas baseadas em histórico de perdas para operações com características
semelhantes e evidencia objetiva de deterioração. A metodologia e as premissas utilizadas para estimar a
quantidade e o momento dos fluxos de caixa futuros são revistos regularmente para reduzir diferenças entre
as estimativas e a perdas efetivas.
O montante de provisão em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 335.888 (2009 – R$ 393.050, e 1º de janeiro
de 2009 R$ 278.541)
Caso o valor presente líquido dos fluxos de caixa estimado em 2010 se afastar em +1% ou -1%, a provisão para
créditos de liquidação duvidosa aumentaria ou diminuiria aproximadamente R$ 3.358.
Os detalhes sobre a metodologia e premissas utilizadas pela Administração estão apresentadas na Nota 2.9
(“a” e “b”).
(b)
Valor justo dos instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, reconhecidos pelo valor justo em 31 de dezembro de 2010
totalizam ativos no valor de R$ 959.904 (dos quais R$ 12.438 são derivativos) e passivos no valor de R$
269.702 (dos quais R$ 244.694 são derivativos). O valor justo de instrumentos financeiros, incluindo
derivativos que não são negociados em mercados ativos e determinados mediante o uso de técnicas de
avaliação.
O Grupo utiliza seu julgamento para escolher diversas metodologias e definir as premissas a serem utilizadas
nos cálculos. Essas premissas baseiam-se principalmente em informações e nas condições de mercado
existentes na data do balanço.
O Grupo classifica as mensurações de valor justo usando a hierarquia de valor justo que reflete a significância
por relevância dos inputs usados no processo de mensuração. Ha três níveis referentes à hierarquia de valor
justo, que estão detalhados na Nota 4.7.
O Grupo acredita que todas as metodologias adotadas são apropriadas e consistentes com os participantes do
mercado. Independentemente disso, a adoção de outras metodologias ou o uso de pressupostos diferentes
para apurar o valor justo pode resultar em estimativas diferentes dos valores justos na data-base.
(c)
Passivos contingentes
O Grupo revisa periodicamente suas contingências. Essas contingências são avaliadas com base nas melhores
estimativas da Administração, levando em consideração o parecer de assessores legais quando houver
probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das
obrigações possa ser estimado com razoável segurança.
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Para as contingencias classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisões reconhecidas no Balanço
Patrimonial na rubrica Provisões, conforme detalhado na Nota 17.
Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua
mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente aos prazos e valores.
(d)
Imposto de renda, contribuição social e outros impostos
O Grupo está sujeito ao imposto de renda, sendo necessário um julgamento significativo para determinar a
provisão para impostos sobre a renda. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. O
Grupo também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de
impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente
estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em
que o valor definitivo é determinado.
Se o resultado final real apresentasse uma diferença de 10% das estimativas da administração, o Grupo
precisaria:
.
4
aumento ou redução do passivo de imposto de renda em R$ 38.010 e o passivo de imposto de renda
diferido em R$ 3.200.
Gestão de risco financeiro
As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda,
risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e
risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos
mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. O
Grupo usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco.
A gestão de risco é realizada por uma diretoria específica do Grupo, segundo as políticas aprovadas pelo
Conselho de Administração. O departamento de Risco do Grupo identifica, avalia e protege o Grupo contra
eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais do Grupo. O Conselho de
Administração estabelece princípios, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas
específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros
derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa, princípios estes acompanhados pela
revisão do Comitê de Análise de Ativos e Passivos (“ALCO”).
4.1
Risco de crédito
O Grupo está expostos ao risco de crédito, que é o risco pelo qual uma contraparte causa perda financeira ao
falhar na liquidação de uma obrigação. Mudanças significativas na economia ou na saúde financeira de um
segmento específico de atividade econômica que represente uma concentração na carteira mantida pelo
Grupo podem resultar em perdas que são diferentes daquelas provisionadas na data do balanço patrimonial.
Portanto, a Administração controla cuidadosamente a exposição ao risco de crédito.
Exposições a este tipo de risco decorrem principalmente de operações de crédito diretas, indiretas (repasses
por meio de agentes financeiros), e de outros instrumentos financeiros. Há também o risco de crédito em
acordos financeiros não registrados no balanço patrimonial, como compromissos de empréstimo. O controle
e a gestão dos riscos de crédito são realizados pelo Departamento de Riscos.
As operações do Grupo são cursadas basicamente no mercado brasileiro, em Reais.
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Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A tabela a seguir apresenta a exposição máxima para risco de crédito, antes de considerar as garantias e após
provisões para redução ao valor recuperável, apresentados pelo valor líquido quando adequado.
Para os ativos financeiros reconhecidos no balanço, a exposição ao risco de crédito é igual ao seu valor
contábil. Para as garantias financeiras concedidas, a exposição máxima ao risco de crédito é o montante
máximo que o Grupo teria que pagar se as garantias fossem exigidas. Para as linhas de crédito, a exposição
máxima ao risco de crédito é o montante total das linhas comprometidas.
Exposição máxima ao risco de crédito
o
31 de dezembro
de 2010
31 de dezembro
de 2009
1 de janeiro
de 2009
Disponibilidade
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Títulos e Valores Mobiliários
Operações de crédito e Arrendamento Mercantil
Devedores diversos
Instrumentos financeiros derivativos
Outros ativos
85.653
1.190.177
581.725
20.786.066
523.716
12.438
356.853
59.483
1.547.230
511.657
15.936.646
314.521
9.057
326.721
64.987
872.255
362.816
12.336.214
249.237
305.067
228.311
Total da exposição máxima ao risco de crédito
23.536.628
18.705.315
14.418.887
Os limites de riscos de crédito são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo
com os limites determinados pelo Conselho de Administração. A utilização de limites de crédito é monitorada
regularmente. A Nota 5 traz divulgação adicional sobre risco de crédito.
4.1.2
Controle do limite de risco e políticas de mitigação
O Banco administra, limita e controla concentrações de risco de crédito sempre que estas são identificadas particularmente, em relação a contrapartes e grupos individuais. A Administração estrutura os níveis de risco
que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específico, a
grupos de devedores. Esses riscos são monitorados rotativamente e sujeitos a revisões anuais ou mais
frequentes, quando necessário e são aprovados pelas alçadas competentes que são definidas pelo Comitê de
Crédito Corporativo. O crédito consignado é um produto massificado de grande volume e baixo ticket médio,
fato este que reduz o risco de concentração de crédito.
A exposição ao risco de crédito é também administrada através de análise regular dos tomadores, efetivos e
potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração do limites quando apropriado.
Uma das formas de mitigação de risco de crédito é a tomada de garantias sobre a liberação de recursos. O
Grupo implementa orientações sobre a aceitação de classes específicas de garantias ou mitigação do risco de
crédito. Os principais tipos de garantias para operações de crédito são:





Alienação fiduciária;
Penhor Mercantil;
Hipotecas;
CDB;
Carta fiança.
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Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A ferramenta interna de classificação auxilia o Grupo a determinar a evidência objetiva de provisão para
redução ao valor recuperável de acordo com o IAS 39, com base nos critérios descritos na nota 2.9 (“a” e “b”).
4.1.3
Operações de crédito e arrendamentos mercantis financeiros
As operações de crédito e arrendamentos financeiros estão resumidas abaixo:
Não vencidos nem sujeitos á provisão para redução ao
valor recuperável
Vencidos sujeitos á provisão para redução ao
valor recuperável
Sujeitos à aprovação para redução
Valor recuperável
Valor Bruto
Menos – provisão para redução ao valor recuperável
Valor líquido
o
31 de dezembro
de 2010
31 de dezembro
de 2009
1 de janeiro
de 2009
20.065.902
14.814.701
11.408.070
983.998
799.580
925.560
72.054
715.415
281.125
21.121.954
16.329.696
12.614.755
(335.888)
(393.050)
(278.541)
20.786.066
15.936.646
12.336.214
Conforme descrito na nota 11, para fins de apresentação deste quadro não foram incluídos os valores
referentes à comissão sobre operações de crédito no montante de R$ 1.524.822 (2009 – R$ 1.201.734 e 1º de
janeiro de 2009 – R$ 732.049).
(a)
Operações de crédito e arrendamentos financeiros não vencidas e nem sujeitos à provisão
para redução ao valor recuperável.
As operações de crédito e arrendamentos financeiros classificados como não vencidas e nem sujeitos a
provisão para redução ao valor recuperável alcançaram R$ 20.065.902 em 31 de dezembro de 2010 (31 de
dezembro de 2009 - R$ 14.814.701 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 11.408.070).
A qualidade das operações classificadas nessa categoria foi avaliada na nota 5.
(b)
Distribuição da carteira por ramo de atividade para operações de crédito e arrendamento
Mercantil
31 de dezembro
de 2010
31 de dezembro
de 2009
1o de janeiro
de 2009
Setor Privado:
Indústria
Comércio
Intermediários financeiros
Outros serviços
Pessoas Físicas
91.270
17.969
31.580
1.696.604
19.066.245
66.807
24.126
88.418
711.506
15.438.839
82.533
52.808
234.663
562.791
11.681.272
Subtotal
20.903.668
16.329.696
12.614.067
Setor Publico:
Administração direta Municipal
34 de 75
218.286
688
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Total (*)
21.121.954
16.329.696
12.614.755
(*) Conforme descrito na nota 11, para fins de apresentação deste quadro não foram incluídos os valores
referentes à comissão sobre operações de crédito no montante de R$ 1.524.822 (2009 – R$ 1.201.734 e 1º de
janeiro de 2009 – R$ 732.049).
4.2
Risco de Mercado
É o risco que consiste na possibilidade de ocorrência de perda resultante da oscilação de preços e taxas de
mercado em função de descasamentos de prazos, moedas e indexadores nas posições detidas pelo Grupo. São
classificadas como fonte de risco de mercado as operações sujeitas à variação das taxas de câmbio, das taxas
de juros e dos preços de mercadorias (commodities). As carteiras de investimento para negociação incluem
todos os títulos e valores mobiliários pertencentes aos fundos de investimento, cuja movimentação em base
diária é acompanhada.
Os instrumentos financeiros não designados para negociação correspondem, basicamente, às operações de
financiamento realizadas pelo Grupo e suas captações. Essa carteira inclui risco de taxa de juros, índice de
preços e câmbio. As técnicas de mensuração utilizadas para medir e controlar o risco de mercado são
descritas a seguir:
4.2.1
Técnicas de mensuração do risco de mercado
(a)
Valor em Risco (“Value at Risk”)
O VaR é uma estimativa baseada em estatística de perdas que podem ser ocasionadas à carteira atual de
investimentos por mudanças adversas nas condições do mercado. Ele expressa o valor ‘máximo’ que o Grupo
pode perder, levando em conta um nível de confiança (99%). Existe, portanto, uma probabilidade estatística
(1%) de que as perdas reais possam ser maiores do que a estimativa baseada no VaR. Este modelo pressupõe
um “período de manutenção das posições” (10 dias), além disto, pressupõe também que a movimentação
ocorrida ao longo deste período seguirá um padrão similar ao das movimentações que tenham ocorrido ao
longo de períodos de 10 dias no passado. O VaR é utilizado para a mensuração de risco das operações
financeiras da carteira de não negociação sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em
Real e TJLP. Estes limites são diariamente monitorados pela Tesouraria e área de risco.
(b)
Teste de stress
Os Testes de stress proporcionam uma indicação do volume potencial de perdas que poderia surgir de
situações de mercado extremas. Para a carteira de não negociação, os testes de estresse são realizados pela
área de Risco.
(i)
Carteira de não negociação: Metodologia - Value at Risk (VaR) (não auditado)
Carteira Banking
Fatores de Riscos
Definição
Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Moeda estrangeira
Exposição sujeita à variação cambial
(56.079)
(140.197)
(280.394)
Cupom cambial
Exposição sujeita à variação taxa dos
cupons de moeda estrangeira
133
335
668
(55.946)
(139.862)
(279.726)
Total
35 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Carteira de Negociação
Fatores de Riscos
Taxa de juros
em reais
Definição
Exposição sujeita à variação taxa de juros
prefixadas
Total
Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
(119.797)
(291.708)
(559.067)
(119.797)
(291.708)
(559.067)
Os fatores de riscos identificados:
o
Curva de juros – perda decorrente de variações de preço em função das variações da taxa de juros
prefixada em reais;
o
Cupom cambial – perda decorrente de variações de preço em função das variações da taxa de juros
doméstica para operações indexadas à variação cambial;
o
Câmbio – perda decorrente de variações de preço em função das variações de qualquer moeda.
Cenário
1
2
3
Premissas para os fatores de riscos
Curva de juros
Curva de Cupom
(pré)
cambial
Deslocamento paralelo de + 100 pontos básicos
Deslocamento paralelo de + 250 pontos básicos
Deslocamento paralelo de + 500 pontos básicos
Câmbio
Queda de 10%
Queda de 25%
Queda de 50%

O cenário 1 representa um choque paralelo de 100 pontos básicos (+1%) nas curvas de juros e de
cupom cambial somado a um choque de 10% nas taxas de câmbio.

O cenário 2 representa um choque paralelo de 250 pontos básicos (+2,5%) nas curvas de juros e de
cupom cambial somado a um choque de 25% nas taxas de câmbio.

O cenário 3 representa um choque paralelo de 500 pontos básicos (+5%) nas curvas de juros e de
cupom cambial somado a um choque de 50% nas taxas de câmbio.
4.3
Risco cambial
O Grupo atua internacionalmente e está exposto ao risco cambial decorrente de exposições de algumas
moedas, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. O risco cambial decorre de operações
comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior.
A administração estabeleceu uma política que exige que as empresas do Grupo administrem seu risco cambial
em relação à sua moeda funcional. As empresas do Grupo, cujas operações estão expostas ao risco cambial,
podem ser requeridas a proteger suas posições via operações de swap, efetuadas sob a orientação da
tesouraria do Grupo. O risco cambial ocorre quando operações comerciais futuras, ativos ou passivos
registrados são mantidos em moeda diferente da moeda funcional da entidade.
36 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Concentrações de risco de moeda - instrumentos financeiros registrados e não registrados no
balanço patrimonial
31 de dezembro 31 de dezembro
de 2010
de 2009
Ativo
Instrumentos financeiros derivativos
Total de ativos financeiros
Passivo
Empréstimo no exterior
Total de passivos financeiros
4.4
1º de janeiro
2009
887.754
887.754
2.082.968
2.082.968
2.490.644
2.490.644
887.754
887.754
2.082.968
2.082.968
2.490.644
2.490.644
Total de ativos - Derivativos
Total de passivos - Derivativos
12.438
(244.694)
9.057
(367.708)
305.067
(56.115)
Posição financeira líquida registrada
no balanço patrimonial
(232.256)
(358.651)
248.952
Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros
O risco de taxa de juros do Grupo decorre, sobretudo de captações via depósito a prazo, interfinanceiros e via
BNDES/FINAME. As captações emitidas às taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo
de caixa. Já as captações emitidas em taxas fixas (sobretudo dívidas subordinadas e short-term notes)
expõem o Grupo ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Durante 2010 e 2009, os empréstimos do
Grupo às taxas variáveis eram mantidos, sobretudo em reais.
O Grupo analisa sua exposição à taxa de juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando
em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamento. Com base nesses
cenários, o Grupo define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Para
cada simulação, é usada a mesma mudança na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são elaborados
somente para os passivos que representam as principais posições com juros.
Baseado em diversos cenários, o Grupo administra o risco de fluxo de caixa associado com a taxa de juros, que
recebe juros variáveis e paga juros fixos e tem o efeito econômico de converter empréstimos mantidos em
taxas variáveis para taxas fixas. As taxas fixas, que são resultado dessa operação de swap, são menores que
aquelas disponíveis se o Grupo tomasse os empréstimos diretamente a taxas fixas.
A tabela abaixo resume a exposição do Banco ao risco das taxas de juros e inclui os instrumentos financeiros
ao seu valor contábil, categorizados pela alteração contratual mais antiga ou pelas datas de vencimento.
1-3 meses
3-12 meses
1-5 anos
Total
Em 31 de dezembro de 2010
Ativo
Disponibilidades e
Aplicações financeiras de liquidez
Títulos e valores mobiliários
37 de 75
1.190.177
70.761
1.190.177
510.964
581.725
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Operações de crédito e
arrendamento mercantil
Swap
Total de ativos financeiros
Passivo
Passivos ao custo amortizado
Swap
Total de passivos financeiros
4.971.288
5.503.410
10.647.256
21.121.954
1.429
3.532
7.477
12.438
6.233.655
5.506.942
11.165.697
22.906.294
954.557
10.929.961
12.190.882
24.075.400
48.260
43.030
153.404
244.694
1.002.817
10.972.991
12.344.286
24.320.094
1-3 meses
3-12 meses
1-5 anos
Total
Em 31 de dezembro de 2009
Ativo
Disponibilidades e
empréstimos e adiantamentos à
instituições de crédito
Títulos e valores mobiliários
1.678.067
1.678.067
50.272
65.561
393.169
509.002
3.550.388
4.048.661
8.730.647
16.329.696
3.449
2.991
2.617
9.057
Total de ativos financeiros
5.282.176
4.117.213
9.126.433
18.525.822
Passivo
Passivos ao custo amortizado
1.391.532
6.996.830
10.204.206
18.592.568
5.650
153.537
208.521
367.708
1.397.182
7.150.367
10.412.727
18.960.276
1-3 meses
3-12 meses
1-5 anos
Total
Operações de crédito e
arrendamento mercantil
Swap
Swap
Total de passivos financeiros
Em 1 º de janeiro de 2009
Ativo
Disponibilidades e
empréstimos e adiantamentos à
instituições de crédito
820.238
820.238
Títulos e valores mobiliários
143.443
143.443
Operações de crédito e
arrendamento mercantil
Swap
Total de ativos financeiros
Passivo
Passivos ao custo amortizado
38 de 75
3.047.746
3.260.090
6.306.919
12.614.755
53.920
111.265
139.882
305.067
4.065.347
3.371.355
6.446.801
13.883.503
791.076
5.112.063
8.135.096
14.038.235
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Swap
Total de passivos financeiros
(a)
791.076
5.112.063
56.115
56.115
8.191.211
14.094.350
Exposição financeira dos instrumentos financeiros
31 de dezembro de 2010
Ativo
Passivo
31 de dezembro de 2009
Ativo
Passivo
1º de janeiro de 2009
Ativo
Passivo
Fatores de risco
4.5
Pré-Fixado
7.727.360
689.715
7.313.984
513.904
Dolar
2.134.186
2.195.113
1.200.734
1.388.270
4.684.516
391.708
Risco de liquidez
Esse risco consiste na possibilidade do Grupo não possuir recursos financeiros suficientes para honrar seus
compromissos em razão dos descasamentos entre pagamentos e recebimentos, considerando as diferentes
moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
(i)
Processo de gestão do risco de liquidez
O Gerenciamento de Risco de Liquidez é realizado diariamente pela área de Risco através de um sistema
adquirido junto a uma empresa especializada. Há limites estabelecidos (colchão de liquidez) na política de
Risco de liquidez do Grupo, acompanhadas pelo ALCO, e caso esses sejam extrapolados é realizado o reporte
ao Comitê responsável. São elaborados diariamente relatórios como: fluxo de caixa, projeção de caixa para os
próximos 6 meses e caixa efetivo versus limites estabelecidos e disponibilizados a Tesouraria para a realização
da tomada de decisão.
(ii)
Abordagem de captação de recursos
A Tesouraria do Grupo tem como principal objetivo prover liquidez, para assegurar que suas obrigações
financeiras sejam cumpridas, garantindo a sustentabilidade do negócio, através da captação de recursos à
taxas competitivas e da diversificação de suas fontes de refinanciamento por contraparte, moeda, produto e
prazo. Além disso, visando a mitigação dos riscos financeiros através da observância e monitoramento dos
riscos inerentes ao negócio, tais como o risco de mercado e risco de liquidez.
(iii)
Fluxos de caixa para não derivativos
A tabela a seguir apresenta os fluxos de caixa a pagar de acordo com passivos financeiros não derivativos,
descritos pelo prazo de vencimento contratual remanescente à data do balanço patrimonial. Os valores
divulgados nesta tabela representam os fluxos de caixa contratuais não descontados, cujo risco de liquidez é
administrado com base nas entradas de caixa não descontadas esperadas.
39 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1-3 meses
Depósitos
Deposito a Vista
Depósito a Prazo
Depósito interfinanceiros
Outros Depósitos
261.600
492.747
113.155
Captações no mercado aberto
1-5 anos
Total
1.716.442
39.020
2.614.316
261.600
4.823.505
152.175
7.811
25.018
32.829
Recursos de aceites e emissão de títulos
23.419
85.872
827.496
936.787
Obrigações por empréstimos e repasses
22.528
26.243
100.103
148.874
Dividas subordinadas
49.837
132.570
1.558.935
1.741.342
963.286
2.007.958
5.125.868
8.097.112
Total
4.6
3-12 meses
Gestão de capital
Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do
Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma
estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de dividendos, ou,
ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.
O gerenciamento de capital do Grupo é baseada nas regras do Banco Central do Brasil (Bacen) em especial a
Resolução CMN nº 3.490/07 e regulamentações complementares, as instituições financeiras estão obrigadas
a manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, ponderadas pelos
fatores que variam de 0% a 300% e um índice mínimo de 11% de patrimônio em relação aos ativos
ponderados pelo risco.
Consoante aos preceitos do Novo Acordo de Capital (Basiléia II), o Banco Central do Brasil publicou as
Circulares nºs 3.360 a 3.366, 3.368, 3.383, 3.388 e 3.389, que definem as metodologias das parcelas de
Capital necessárias para os Riscos de Crédito, Mercado e Operacional, respectivamente, bem como a
Resolução nº 3.444, que altera as regras de apuração do Patrimônio de Referência (PR), para fins de apuração
dos limites operacionais.
Adicionalmente o patrimônio utilizado no cálculo do patrimônio de referencia é o patrimônio calculado pelas
práticas contábeis aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e
não pelo IFRS, vide conciliação das demonstrações financeiras em BRGAAP e IFRS na nota 27.
O índice de Basiléia e as exigibilidades do patrimônio líquido calculados para atender às regras do Bacen
podem ser assim demonstrados:
40 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
4.7
31 de dezembro
de 2010
31 de dezembro
de 2009
1o de janeiro
de 2009
2.175.604
1.152.408
62.958
211.068
7.541
2.015
Requerimento de Capital por Risco
PEPR
PCAM
PJUR
PCOM
POPR
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
27.166
1.613.345
304.904
182.431
2.964
8.535
2.283.686
2.112.179
1.435.990
Ativo Ponderado pelo Risco (APR)
20.760.782
19.201.627
13.054.455
Patrimônio de Referência (PR)
Valor da Margem (PR - PRE)
Índice de Basiléia (PR/APR)
3.237.746
954.060
15,60%
2.248.057
135.878
11,71%
2.048.108
612.118
15,69%
80.916
Estimativa do valor justo
Ao determinar e divulgar o valor justo dos instrumentos financeiros o Banco utiliza a hierarquia a seguir:
Nível 1: preços cotados em mercados ativos para o mesmo instrumento sem modificação.
Nível 2: preços cotados em mercados ativos para instrumentos semelhantes ou técnicas de avaliação, para as
quais, todos os inputs significativos são baseados nos dados de mercados observáveis.
Nível 3: técnicas de avaliação, para as quais, qualquer input significativo não se baseia em dados de mercados
observáveis.
A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2010.
Descrição
Ativo
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Ativos financeiros disponíveis para venda
Instrumentos financeiros derivativos
Ativo Total
Passivo
Passivos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Instrumentos financeiros derivativos
Passivo Total
Nível 1
61.932
510.963
572.895
Nível 2
Saldo Total
116.602
257.969
12.438
387.009
178.534
768.932
12.438
959.904
25.008
244.694
269.702
25.008
244.694
269.702
A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2009.
41 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Descrição
Ativo
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Ativos financeiros disponíveis para venda
Instrumentos financeiros derivativos
Ativo Total
Nível 1
50.272
458.730
509.002
Passivo
Passivos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Instrumentos financeiros derivativos
Passivo Total
Nível 2
Saldo Total
188.175
53.942
9.057
251.174
328.447
512.672
9.057
850.176
84.788
367.708
452.496
84.788
367.708
452.496
A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos mensurados pelo valor justo em 1º de janeiro de 2009.
Descrição
Ativo
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Ativos financeiros disponíveis para venda
Instrumentos financeiros derivativos
Ativo Total
Passivo
Passivos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Instrumentos financeiros derivativos
Passivo Total
5
Nível 1
22.597
333.959
356.556
Nível 2
Saldo Total
138.699
15.080
305.067
458.846
161.296
349.039
305.067
815.402
73.199
56.115
129.314
73.199
56.115
129.314
Qualidade do crédito da carteira
Risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou
contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras, nos termos pactuados, à desvalorização de contrato
de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
A mensuração do risco de crédito da carteira é realizada utilizando-se de base de dados de sistemas
corporativos para calcular os índices de perdas realizadas, esperadas e do constante monitoramento dos
níveis de atraso.
A perda realizada da carteira deve refletir o nível de risco das operações de crédito em estoque e das
operações cedidas com coobrigação, que no IFRS fazem parte da carteira ativa do Grupo, e permitir o
monitoramento do nível de sua exposição em comparação com as provisões para devedores duvidosos
constituídas.
Para tal monitoramento, é necessária a utilização do Rating de Crédito, isto é a atribuição de uma nota
qualitativa e classificatória, atribuída isolada e individualmente a um cliente ou operação. Esta nota busca
42 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
dimensionar o risco potencial de recebimento do principal, juros e/ou comissões, dentro dos prazos e
condições previamente pactuados, independentemente da estrutura dos limites ou operações de crédito
existentes, sendo estas análises utilizadas somente para gerenciamento da qualidade do crédito da carteira,
visto que as provisões para perda são baseadas sobre perdas incorridas.
O Rating de Crédito reflete a viabilidade econômico-financeira de um cliente e a probabilidade de risco de
inadimplência. Deve ser consistente com a capacidade de endividamento e de pagamento do cliente, em
relação à sua estrutura de capital.
Todos os clientes pessoas físicas e jurídicas que possuírem ou vierem a possuir saldo devedor igual/superior a
R$ 50.000,00 têm o rating classificado conforme critérios definidos em manuais internos.
Clientes com risco abaixo de R$ 50.000,00 serão lançados inicialmente como Rating A. Havendo atrasos, a
classificação é ajustada conforme critérios do Banco Central.
A carteira de crédito do Grupo está segmentada, de acordo com o rating das operações que a compõem, da
seguinte forma:
6
Nível
Carteira própria
Carteira cedida
A
B
C
D
E
F
G
H
Total
6.796.097
568.874
213.321
187.854
119.837
60.613
50.267
179.235
8.176.098
12.771.735
100.213
45.061
7.347
2.783
1.622
1.620
15.474
12.945.856
Caixa e equivalentes de caixa
Recursos em caixa
Aplicações no mercado aberto
Caixa e equivalentes de caixa
7
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
1.866
899.393
2.145
1.493.288
667
782.561
901.259
1.495.433
783.228
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
83.787
32.815
61.932
57.338
130.837
50.272
64.084
74.615
22.597
178.534
178.534
238.447
238.447
161.296
161.296
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Disponibilidade e aplicações em moeda estrangeira no exterior
Aplicações no mercado aberto
Cotas de fundos de investimentos
Total
Circulante
43 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Tipo:
Operações compromissadas (1)
Cotas fundos de participações (2)
Aplicações em ouro
Disponibilidade em moeda estrangeira
Total
32.815
61.932
81.347
2.440
130.837
50.272
55.952
1.386
74.615
22.597
59.295
4.789
178.534
238.447
161.296
(1) A saldo de operações de compromissadas refere-se a revendas a liquidar – posição financiada.
(2) As cotas de Fundos de Investimentos em Participações são avaliadas pelo valor das cotas informadas pelos
administradores, as quais refletem a marcação a mercado das carteiras dos fundos.
Os ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado estão apresentados em "atividades
operacionais" como parte das variações do capital circulante na demonstração do fluxo de caixa.
As variações dos valores justos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado estão
registradas como "receita ou despesa de juros e rendimentos " no resultado (Nota 20 (a)).
8
Instrumentos financeiros derivativos
a)
Valor justos de derivativos de negociação registrados no ativo e no passivo
31 de dezembro 2010
Valor justo
Ativo
Passivo
Derivativo cambial
Derivativos de taxas de juros e
índices
Total
Circulante
Não Circulante
31 de dezembro 2009
Valor justo
Ativo
Passivo
1º de janeiro de 2009
Valor justo
Ativo
Passivo
237.555
2.089
364.184
304.290
12.438
7.139
6.968
3.524
777
56.115
12.438
244.694
9.057
367.708
305.067
56.115
4.961
7.477
91.290
153.404
6.440
2.617
159.187
208.521
165.185
139.882
56.115
As operações de “swap” cujo único objetivo é proteção contra riscos dos ativos financeiros têm como lastro as
próprias operações ativas.
b)
Valores de referência (nocional) e valores justos de derivativos de negociação
31 de dezembro
de 2010
Valor de
Referencia
(nocional) Valor justo
Derivativo cambial
Derivativos de taxa de juros
Derivativos de Índices
44 de 75
1.799.587
306.641
294.226
(237.555)
4.715
584
31 de dezembro
1o de janeiro
de 2009
de 2009
Valor de
Valor de
Referencia
Valor Referencia
Valor
(nocional)
justo (nocional)
justo
2.212.121
242.937
195.226
(362.095)
5.682
(2.238)
2.226.463
165.196
10.000
248.175
602
175
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Contrato de futuros
Total
c)
502.081
2.902.535
(232.256)
2.650.284 (358.651)
2.401.659
248.952
A composição dos valores de referência (nocional) dos derivativos para negociação, por
vencimento, é como segue:
Instrumentos Derivativos
Até 3 meses
1.091.241
31 de dezembro
de 2010
Acima de 12
3 a 12 meses
meses
640.276
1.171.018
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
Total
2.650.284
Total
2.401.659
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros (diferenciais) registrados em contas
patrimoniais ou de compensação por valores compatíveis com os praticados pelo mercado nessas datas a fim
de administrar sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, os quais se referem
substancialmente a operações destinadas à proteção de ativos e passivos, envolvendo a alteração de
indexadores na aplicação e captação de recursos, contratados em prazos, taxas e montantes compatíveis.
O Banco e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (swap)
e contratos de futuro com o propósito de proteção dos ativos e passivos próprios e de seus clientes.
A administração desses riscos é efetuada através de políticas de controle, estabelecimento de estratégias de
operação, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições visando liquidez,
rentabilidade e segurança. A utilização de instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os
riscos de mercado originados na flutuação das taxas de juros, do câmbio, dos preços dos ativos, entre outros,
é parte integrante da boa prática e constitui uma ferramenta imprescindível na gestão financeira das
instituições.
Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de
mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo de produto, do volume
de operações, do prazo e condições do contrato e da volatilidade subjacente. O gerenciamento dos riscos é
controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação
e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de
ferramentas tais como “VaR” não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de “stress”,
acompanhados pelo ALCO.
9
Ativos financeiros disponíveis para venda
31 de
dezembro de
2010
31 de
dezembro de
2009
1º de janeiro
de 2009
Títulos de outras instituições financeiras
Aplicações em depósitos interfinanceiros
257.969
53.942
15.080
Títulos Cotados
Aplicações em moeda estrangeira
Títulos da dívida pública
510.963
458.730
236
333.723
45 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Total
768.932
512.672
349.039
510.963
257.969
458.730
53.942
333.723
15.080
236
Total
768.932
512.672
349.039
Circulante
Não circulante
166.205
602.727
53.942
458.730
12.995
336.044
Tipo:
Títulos do governo – Brasil(1)
Aplicações em depósitos interfinanceiros(2)
Aplicações em moeda estrangeira
(1) Referem-se, substancialmente, a letras do Tesouro nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e
Notas do Tesouro Nacional (NTN-B, NTN-C e NTN-F).
(2) Referem-se substancialmente a aplicações em CDI rural conforme exigido pelo Bacen e aplicações em
deposito interfinanceiros.
Os ativos financeiros disponíveis para venda são mantidos nas seguintes moedas:
Moeda
Reais
Dólares norte-americanos
31 de
dezembro de
2010
768.932
31 de
dezembro
de 2009
512.672
1º de
janeiro de
2009
348.803
236
768.932
512.672
349.039
A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil dos títulos de
dívida classificados como disponíveis para venda.
Nenhum desses ativos financeiros está vencido ou impaired.
10
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Títulos Cotados
Cotas de fundos de investimentos
Total
Tipo:
Cotas de fundos em direitos creditórios – Cota Sênior(1)
Total - Circulante
31 de
dezembro de
2010
31 de
dezembro de
2009
1º de janeiro
de 2009
8.830
2.655
6.496
8.830
2.655
6.496
8.830
2.655
6.496
8.830
2.655
6.496
(1)
As cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC’s) para os quais a Instituição
realizou operações de cessão de crédito, foram registradas pela cotação das mesmas, informadas pelos
46 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
administradores, FIDC Lavoro Multi Crédito Sênior 2, para os quais o Grupo não tem participação
substancial direta nos riscos dos ativos transferidos e que não estão sendo consolidados nas demonstrações
financeiras do Grupo.
11
Empréstimos e recebíveis
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
69.587
686
21.781
2.880
33.032
3.778
70.273
24.661
36.810
22.310.888
523.716
17.138.380
314.521
13.068.263
249.237
22.834.604
17.452.901
13.317.500
TOTAL
22.904.877
17.477.562
13.354.310
Circulante
Não Circulante
11.870.630
11.034.247
8.535.325
8.942.237
6.908.964
6.445.346
Empréstimos e outros valores com instituições financeiras
Sendo:
Créditos vinculados Bacen
Relações com correspondentes
Operações de crédito e empréstimos, e adiantamentos a clientes
Sendo:
Operações de crédito e arrendamento mercantil
Devedores diversos(1)
(1)
O saldo de Devedores diversos refere-se principalmente a saldos de “Baixas sem financeiro”, valores
baixados da carteira de créditos e pendentes de repasses pelos órgãos conveniados,
As aberturas de operações de crédito e arrendamento mercantil das notas a seguir foram apresentadas
líquidas dos valores de comissões sobre operações de crédito, no montante de R$ 1.524.822 (2009 – R$
1.201.734 e 1º de janeiro de 2009 – R$ 732.049).
Operações de crédito e arrendamento mercantil
a)
Composição
A composição, por classificação, dos saldos da carteira de crédito e arrendamento mercantil nos balanços
patrimoniais consolidados é a seguinte:
Empréstimos e recebíveis
Sendo:
Empréstimos e recebíveis ao custo amortizado
Provisão para perdas por não recuperação (Impairment)
47 de 75
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
21.121.954
(335.888)
16.329.696
(393.050)
12.614.755
(278.541)
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Empréstimos e adiantamentos a clientes, líquidos
Empréstimos e adiantamentos a clientes, brutos
Circulante
Não Circulante
b)
20.786. 066
21.121.954
15.936.646
16.329.696
12.336.214
12.614.755
10.306.740
10.479.326
7.388.996
8.547.650
6.159.739
6.176.475
Detalhes por setor de atividade
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
91.270
17.969
31.579
1.696.604
19.066.246
66.807
24.126
88.418
711.506
15.438.839
82.533
52.808
234.663
562.791
11.681.272
20.903.668 16.329.696
12.614.067
Setor Privado:
Indústria
Comércio
Intermediários financeiros
Outros serviços
Pessoas Físicas
Subtotal
Setor Público:
Administração direta municipal
Total
c)
218.286
688
21.121.954 16.329.696
12.614.755
Classificação por produto
CDC – Crédito pessoal
Empréstimos Pessoas físicas
CDC – Veículos
Carteira comercial
Arrendamento mercantil
Total
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
18.456.255
2.882
469.749
2.066.590
126.478
14.190.312
12.978
1.082.887
842.199
201.320
9.556.334
30.470
1.916.886
879.220
231.845
21.121.954
16.329.696
12.614.755
As taxas de juros efetivos para os empréstimos e recebíveis circulantes e não circulantes estão apresentadas
abaixo:
Empréstimos e recebíveis ao custo amortizado
12
Outros Ativos
48 de 75
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
6,5-7,0%
6,5-7,0%
7,0-7,5%
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Adiantamentos diversos(1)
Despesas antecipadas(2)
Impostos e contribuições
Total
Circulantes
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
147.999
208.657
197
198.735
127.798
188
64.849
163.201
261
356.853
326.721
228.311
356.853
326.721
228.311
(1)
O saldo de adiantamento refere-se principalmente a desembolsos antecipados para pagamentos de
comissões a correspondentes no montante de R$138.526 (2009 – R$194.271 ).
(2)
O saldo de despesas antecipadas refere-se principalmente a bônus pagos pela instituição à
correspondentes, decorrente de metas de produções atingidas, que serão diferidas ao longo do período de
vigência da campanha.
13
Imobilizado
Os ativos tangíveis do Grupo dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Grupo não tem ativos
tangíveis mantidos como propriedade de investimento nem arrendados sob a condição de arrendamentos
operacionais.
O Grupo também não é parte de nenhum contrato de arrendamento financeiro durante os exercícios fiscais
encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 ou em 1º de janeiro de 2009.
Depreciação
acumulada
Custo
Terrenos e edificações
Sistema de processamento de dados
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Sistema de comunicação
Sistema de transporte
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Terrenos e edificações
Sistema de processamento de dados
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Sistema de comunicação
Sistema de transporte
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Terrenos e edificações
Sistema de processamento de dados
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Sistema de comunicação
Sistema de transporte
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Movimentação do ativo imobilizado:
49 de 75
Saldo
líquido
16.168
21.113
62.576
8.493
7.678
(10.080)
(10.837)
(23.712)
(6.975)
(2.545)
6.088
10.276
38.864
1.518
5.133
116.028
(54.149)
61.879
16.168
16.855
59.127
8.477
6.444
(9.576)
(8.645)
(17.833)
(5.825)
(3.047)
6.592
8.210
41.294
2.652
3.397
107.071
(44.926)
62.145
16.169
19.724
59.928
12.476
9.189
(9.070)
(6.979)
(12.540)
(7.509)
(3.498)
7.099
12.745
47.388
4.967
5.691
117.486
(39.596)
77.890
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As despesas de depreciação foram contabilizadas na rubrica “Depreciação e amortização”, na demonstração
do resultado.
14
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
Custo:
Saldos no inicio do exercício
Adições/baixas (líquidas)
Saldos no final do exercício
107.071
8.957
116.028
117.486
(10.415)
107.071
119.996
(2.510)
117.486
Depreciação acumulada:
Saldos no inicio do exercício
Adições/baixas (líquidas)
Saldos no final do exercício
(44.926)
(9.223)
(54.149)
(39.415)
(5.511)
(44.926)
(40.549)
953
(39.596)
Ativo imobilizado (líquido)
61.879
62.145
77.890
Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
Depósito de instituições de crédito
25.008
84.788
73.199
Tipo:
Operações compromissadas
25.008
84.788
73.199
25.008
84.788
73.199
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
16.816.703
5.236.680
165.755
916.670
915.970
23.622
12.387.838
3.917.230
177.346
2.082.968
9.854.060
1.479.753
200.325
2.490.644
27.186
13.453
Total
24.075.400
18.592.568
14.038.235
Circulante
Não Circulante
11.435.802
12.639.598
8.388.361
10.204.207
5.903.139
8.135.096
Total
15
Passivos financeiros ao custo amortizado
Obrigações por empréstimo (a)
Depósito de clientes (b)
Depósitos de instituições de crédito (c)
Obrigações por títulos e valores mobiliários (d)
Dívidas subordinada (e)
Outros passivos financeiros (f)
(a)
Obrigações por empréstimos
31 de
50 de 75
31 de
1o de
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Obrigações por empréstimos
Total
Circulante
Não Circulante
dezembro
de 2010
dezembro
de 2009
janeiro
de 2009
16.816.703
12.387.838
9.854.060
16.816.703
12.387.838
9.854.060
8.338.537
8.478.166
5.743.598
6.644.240
4.920.346
4.933.714
São recursos captados junto a determinadas instituições financeiras no Brasil , através de contratos de
cessões de operações de créditos, com taxas médias de 14,48% à 15,05% a.a, com coobrigação , de acordo
com o previsto na circular nº 2.568 de 4 de maio de 1995 do Banco Central do Brasil .
(b)
Depósito de Clientes
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
261.000
152.175
4.823.505
162.840
125.590
3.628.800
57.980
224.672
1.197.101
Total
5.236.680
3.917.230
1.479.753
Circulante
Não Circulante
2.622.364
2.614.316
1.868.980
2.048.250
732.066
747.687
Depósito a vista
Depósitos interfinanceiros
Depósito a prazo
Prazos
De 31 a De 61 a De 91 a
Até 30 dias 60 dias 90 dias 180 dias
(c)
Em 31 de dezembro 2010
Depósito a vista
Depósitos Interfinanceiros
Depósito a prazo
261.000
1.019
162.529
112.136
197.748
Em 31 de dezembro 2009
Depósito a vista
Depósitos Interfinanceiros
Depósito a prazo
162.840
2.435
121.801
Em 1º de janeiro 2009
Depósito a vista
Depósitos Interfinanceiros
Depósito a prazo
57.980
77.483
157.270
De 181 a
Após
360 dias 360 dias
Total
132.470
31.912
711.784
261.600
7.108
152.175
1.004.658 2.614.316 4.823.505
85.520
347.482
15.243
142.212
20.331
377.713
162.840
2.061
125.590
591.342 2.048.250 3.628.800
42.746
62.180
70.363
124.323
33.067
34.080
72.574
57.980
224.672
747.687 1.197.101
Depósito de instituições de crédito
31 de
51 de 75
31 de
1o de
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
dezembro
de 2010
dezembro
de 2009
janeiro
de 2009
134.273
31.482
143.923
33.423
154.014
46.311
Total
165.755
177.346
200.325
Circulante
Não Circulante
65.651
100.104
62.191
115.155
65.363
134.962
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Após 360 dias
6.245
7.520
8.763
16.880
26.243
100.104
5.469
5.577
5.279
15.326
30.540
115.155
6.049
5.774
5.738
16.433
31.369
134.962
Total
165.755
177.346
200.325
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
28.916
887.754
2.082.968
2.490.644
Total
916.670
2.082.968
2.490.644
Circulante
Não Circulante
385.628
531.042
686.406
1.396.562
171.911
2.318.733
Finame - Banco
Finame - Leasing
Prazos:
(d)
Obrigações por títulos e valores mobiliários
Letras financeiras do tesouro
Notes – Program short / Medium term notes (i)
(i) Composição de “Program short term / medium term notes”:
Notes
Notes
Notes
Notes
Notes
Notes
Notes
52 de 75
EmissãoVencimento
Junho-05
Julho-10
Julho-05
Julho-10
Dezembro-05
Janeiro-16
Julho-06
Julho-10
Março-08
Março-10
Maio-08
Maio-11
Agosto-08 Fevereiro-09
Taxa de
Moeda juros (a.a)
US$
6,75%
US$
8,75%
US$
9,15%
US$
8,75%
US$
6,88%
US$
7,38%
US$
6,00%
2010
526.072
335.993
2009
342
87.020
551.386
116.027
445.451
351.285
1º de janeiro
de 2009
22.220
311.493
734.451
233.620
597.944
471.434
119.482
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
CDB Subordinado
Juros Subordinated
notes
Novembro2009
Novembro2009
Novembro2019
Novembro2019
US$
9,95%
US$
9,95%
Total
522.120
25.689
9.337
887.754
2.082.968
2.490.644
Prazos
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Após 360 dias
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
23.946
17.009
25.036
34.341
119.482
13.894
4.194
531.042
445.451
12.542
203.377
1.396.562
2.318.733
916.670
2.082.968
2.490.644
344.673
Total
(e)
31 de
dezembro
de 2010
Dívidas subordinada
CDB Subordinado
CDB Subordinado
Emissão
Novembro-2009
Agosto-2010
Vencimento
Novembro-2019
Agosto-2020
Moeda
US$
US$
Taxa de juros
(a.a)
9,95%
8,86%
Total
2010
416.350
499.620
915.970
Os CDBs Subordinados emitidos pelo Banco BMG possuem remuneração paga ao final do prazo juntamente
com o principal.
Prazo
31 de dezembro
de 2010
Após 360 dias
915.970
Total
(f)
915.970
Outros passivos financeiros
Transações pendentes de liquidação
Dividendos a pagar
53 de 75
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
6.601
17.021
934
26.252
357
13.096
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
16
Total
23.622
27.186
13.453
Circulante
23.622
27.186
13.453
Provisões
Contingências
tributárias e
previdenciárias
Contingências
trabalhistas
Reclamações
cíveis
Total
Saldo no inicio do exercício - 2009
44.810
3.370
20.284
68.464
Constituição
Reversão
15.489
(18.326)
3.537
(659)
4.319
23.345
(18.985)
41.973
6.248
24.603
72.824
2.639
(54)
2.459
(379)
28.685
(7.176)
33.783
(7.609)
44.558
8.328
46.112
98.998
Saldo no fim do exercício - 2009
Constituição
Reversão
Valor contábil no fim do exercício - 2010
Análise do total das provisões:
Não circulante
( a)
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
98.998
72.824
68.464
Trabalhistas e cíveis
As empresas que compõem o Grupo são partes envolvidas em processos trabalhistas e cíveis, em andamento,
e estão discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis,
são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos
são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos.
A natureza das obrigações pode ser sumariada como segue:
Ações Cíveis pleiteando indenização por danos materiais e morais principalmente relacionadas a inclusão de
informações no cadastro de restrições ao crédito, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível;
Ações Trabalhistas que buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos à legislação
trabalhista específica da categoria profissional tais como horas extras, equiparação salarial, reintegração,
adicional de transferência, complemento de aposentadoria e outros.
(b)
Tributárias e previdenciárias
54 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
O Grupo vem contestando judicialmente a legalidade da exigência de alguns tributos e contribuições e os
valores envolvidos estão integralmente provisionados e atualizados.
Os principais questionamentos são:
IRPJ / CSLL– questiona a adição das Provisões para Perdas em operações de crédito nos termos da Lei nº
9.430/96; INSS – questiona o recolhimento da parcela patronal sobre as participações aos Administradores,
nos termos da Lei nº 8.212/91.
Para os valores questionados, foram feitos depósitos em juízo nos respectivos montantes.
17
Imposto de renda (IR) e contribuição social (CS) correntes e diferidos
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de
renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de
cálculo desses tributos sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As
alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o
imposto de renda e de 15% para a contribuição social.
Os valores de compensação são os seguintes:
Consolidado
Ativo de imposto diferido
Ativo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais
de 12 meses
Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses
Passivo de imposto diferido
Passivo de imposto diferido a ser liquidado depois de mais
de 12 meses
Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses
Ativo de imposto diferido (líquido)
(a)
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
1.020.645
30.000
815.202
12.590
534.961
1.050.645
827.792
534.961
17.006
15.000
28.321
11.990
15.861
32.006
40.311
15.861
1.018.639
787.481
519.100
Créditos de imposto de renda e contribuição social diferidos
Consolidado
Créditos Tributários:
Sobre adições temporárias
Sobre prejuízos fiscais / Base negativa
55 de 75
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
243.984
32.505
267.465
20.906
170.279
6.071
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Contribuição social – MP 2.158-35
Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de
prática contábil
Total
1.927
1.764
1.926
772.229
537.657
356.685
1.050.645
827.792
534.961
O Grupo adota a prática de constituir créditos e obrigações fiscais diferidos sobre todas as diferenças
temporárias e prejuízos fiscais e bases negativas. Em 31 de dezembro de 2010 esses saldos têm as seguintes
características:
 O Grupo tem prejuízo fiscal para fins de Imposto de Renda no montante de R$100.100 e base negativa de
contribuição social no montante de R$54.892, (dos quais R$10.700 referente à MP 2.158-35), que será
recuperado, segundo expectativa da administração, com lucros tributários futuros.
 Os créditos tributários relacionados a adições temporárias referem-se principalmente a
contingenciamentos discutidos judicialmente cuja realização depende do encerramento dos
questionamentos judiciais, e provisão para crédito de liquidação duvidosa cuja realização depende dos
critérios de dedutibilidade nos termos da Lei nº 9.430/96.
(b)
A movimentação dos créditos tributários pode ser demonstrada como segue:
Saldo em 1º de janeiro
de 2009
CS
MP 2.158-35
Adições
temporárias
1.926
170.279
6.071
356.685
534.961
99.786
14.835
180.972
295.593
(162)
(2.600)
1.764
267.465
20.906
537.657
827.792
163
24.178
11.599
234.572
270.512
Constituição
Reversão
Saldo em 31 de
dezembro de 2009
Constituição
Reversão
Saldo em 31 de
dezembro de 2010
Outros
Total
(2.762)
(47.659)
1.927
243.984
(47.659)
32.505
Os efeitos decorrente da aplicação inicial do IFRS são incluídos na coluna de “Outros”.
56 de 75
Consolidado
Prejuízos
fiscais/Base
negativa
772.229
1.050.645
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(c)
Conciliação do imposto de renda e da contribuição social na demonstração de resultado
Imposto
de renda
2010
Contribuição
social
Imposto
de renda
Consolidado
2009
Contribuição
social
Resultado antes da tributação sobre o
lucro
373.920
373.920
329.093
329.093
Juros sobre o capital próprio
Participações minoritárias
Participações estatutárias
(113.500)
(2)
(39.050)
(113.500)
(2)
(39.050)
(113.650)
6
(35.717)
(113.650)
6
(35.717)
146.607
(23.643)
87.965
(23.643)
113.108
(49.747)
67.353
(49.747)
344.332
(51.650)
(34.365)
(9.582)
285.690
(42.853)
243.093
(36.464)
24.261
(12.112)
197.338
(29.601)
76.433
42.853
48.613
29.601
Adições (exclusões) permanentes:
Ajustes de GAAP
Outros
Base de cálculo
Alíquota base
Alíquota adicional
Incentivos fiscais
Despesa (Receita) com imposto de
renda e contribuição social.
18
Outros Passivos
31 de
dezembro
de 2010
31 de
dezembro
de 2009
1o de
janeiro
de 2009
218.740
382.815
261.720
176.487
89.336
182.927
Total
601.555
438.207
272.263
Circulante
Não Circulante
599.554
2.001
438.207
272.263
Provisão para pagamentos a efetuar (i)
Outros passivos (ii)
(i)
O saldo de provisão para pagamentos a efetuar refere-se substancialmente para pagamentos de
comissão no valor de R$ 207.938 (2009 – R$241.526).
(ii)
O saldo de outros passivos refere-se substancialmente, a liquidação antecipada de contratos cedidos,
registrados pelo valor presente da obrigação na data base.
19
Capital social e reservas
(a)
Capital social
Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, o capital social subscrito e integralizado está representado por 14.393
ações ordinárias nominativas e sem valor nominal (10.000 em 1º de janeiro de 2009).
(b)
Reservas
57 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Reservas de capital:
De acordo com a Resolução do Bacen nº 3.605 em dezembro de 2010 o saldo de reservas de capital
contabilizados nas contas de incentivo fiscal (R$7.047) e conta de atualização de títulos patrimoniais (R$448)
foram transferidos para reserva de lucros e conta de ajuste de avaliação patrimonial.
Reservas de lucros:



(c)
Legal: É constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social
Estatutária: É constituída com base no lucro líquido não distribuído após todas as destinações,
permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia
Geral, inclusive com relação ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010.
Incentivos fiscais: Oriundas dos valores das opções por incentivos fiscais de imposto de renda.
Prejuízos acumulados
Nesta rubrica estão sendo incluídos os ajustes de práticas contábeis em contrapartida aos lançamentos de
ajustes no balanço patrimonial. Adicionalmente nesta rubrica transitam os lucros dos referidos exercícios.
20
Resultado
(a)
Receitas e despesas de juros
Apresentamos abaixo a composição das receitas e despesas de juros e rendimentos similares:
Receita de juros e rendimentos similares
Operações de crédito e arrendamento mercantil
Aplicações interfinanceiras
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
Outros
Despesa de juros e encargos similares
Captação no mercado
Empréstimos e repasses
Depósitos a prazo
Total
(b)
2010
Consolidado
2009
7.304.527
6.965.649
94.011
244.867
5.002.080
4.793.981
74.515
133.584
(5.292.711)
(4.811.992)
(11.497)
(469.222)
(3.041.765)
(2.775.182)
(11.012)
(255.571)
2.011.816
1.960.315
Resultado de instrumentos financeiros derivativos
Resultado de ajuste de swap
Resultado de marcação a mercado
de swap
Resultado de operações com futuro
Total
58 de 75
2010
Consolidado
2009
(212.399)
(720.273)
(49.173)
(7.184)
22.935
(13.745)
(268.756)
(711.083)
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(c)
Despesas gerais e administrativas
Salários e encargos sociais
Benefícios
Treinamento
Participação dos empregados no lucro e bonificações
Depreciação e amortização
Marketing
Promoções e relações públicas
Comunicações
Processamento de dados
Seguros
Serviços de terceiros
Serviços técnicos especializados
Materiais diversos
Taxas e emolumentos bancários
Despesas com Transportes
Outras despesas administrativas
Total
(d)
2010
Consolidado
2009
62.186
7.751
297
39.050
11.988
41.127
74.044
24.604
20.996
415
117.952
23.713
10.589
21.428
3.742
85.072
48.999
6.713
300
35.717
12.870
17.338
14.869
33.623
20.778
11.017
119.130
19.186
10.328
23.669
4.131
33.439
544.954
412.107
Despesas tributárias
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo refere-se basicamente as despesas de PIS (Programa
de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) no montante de
R$19.799 e R$1.971, respectivamente (2009 – R$17.444 e R$1.094, respectivamente).
(e)
Outras receitas e despesas operacionais
Outras receitas operacionais
Recuperação de encargos e despesas
Atualização de impostos a compensar
Reversão de provisões operacionais
Outras
Total
Outras despesas operacionais
Variação monetária e cambial passiva
Despesas de cobranças
Despesas de interveniências de repasses de recursos
Despesas de provisões operacionais
Liquidação Cotas fundos de Participação
Outras
Total
59 de 75
2010
Consolidado
2009
1.397
9.717
21.695
13.965
1.095
11.803
9.162
6.095
46.774
28.155
(733)
(41.746)
(52.972)
(55.312)
(170.068)
(62.802)
(1.737)
(46.708)
(23.665)
(24.539)
(383.633)
(133.979)
(37.330)
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Total outras despesas operacionais, líquidas
(336.859)
(105.824)
Na rubrica “Variação monetária e cambial ativa” está registrada, basicamente, a variação cambial de
empréstimos e repasses indexados ao US$.
21
Receitas de prestação de serviços
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo refere-se basicamente a rendas de Tarifas Bancárias
no montante de R$21.232 (2009 – R$23.405) e que é integralmente apropriada ao resultado quando da
liberação dos empréstimos.
22
Dividendos e juros sobre capital próprio
Controladora e consolidado
2010
Distribuição de lucros pago em março 2009 (12.242,06 por lote de mil ações)
Dividendo final pago em setembro de 2009 (3,596,40 por lote de mil ações)
Juros sobre capital próprio 2009 pago dezembro de 2010 (7.896,20 por lote de mil ações)
2009
176.200
51.763
113.650
Distribuição de lucros pago em março e setembro 2010 (12.223,86 por lote de mil ações)
Dividendo final pago em janeiro e fevereiro de 2010 (22.45,09 por lote de mil ações)
Juros sobre capital próprio 2009 pago dezembro de 2010 (7.885,78 por lote de mil ações)
175.938
150.000
113.500
Valor reconhecido no exercício (controladora)
Dividendos pagos aos não controladores
419.754
19.684
328.200
13.413
Total de dividendos
439.438
341.613
Dividendo final sobre resultados 2010 a ser pago março de 2011 (5.290.77 por lote de mil
ações)
76.150
Assim, os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não
inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedades
por Ações.
Os dividendos já pagos e os dividendos propostos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009
foram calculados pelas práticas contábeis brasileiras aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, sobre as demonstrações individuais do Banco BMG S.A. conforme
demonstradas abaixo:
60 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Lucro líquido do exercício pelo
BRGAAP
31/12/2010
605.723
31/12/2009
522.344
Valor do total do Ativo pelo
BRGAAP
31/12/2010
11.350.807
31/12/2009
10.171.576
Valor dos dividendos, juros
sobre capital próprio e
distribuição de lucros
31/12/2010
31/12/2009
439.438
341.613
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram pagos R$113.500 (2009 - R$113.650) de juros sobre o
capital próprio (R$96.475, líquido de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF (2009 – R$96.603)). O
cálculo teve como limite a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre o Patrimônio Líquido, conforme
facultado pela Lei nº 9.249.
Em 23 de março de 2009, foi deliberada distribuição de lucros no montante de R$176.200 sobre a “Reservas
de Lucros – Reserva Estatutária”.
Em 1º de abril de 2009, foi deliberado pagamento de dividendos extraordinários no montante de R$16.581,
sendo que R$15.547 foram pagos aos acionistas majoritários mediante entrega das quotas da sociedade BMG
Factoring Fomento Comercial Ltda., pelo valor contábil naquela data.
Em 3 de agosto de 2009, foi deliberado pagamento de dividendos extraordinários no montante de R$9.316,
sendo que R$8.735 foram pagos aos acionistas majoritários mediante entrega das quotas da sociedade MVR
Participações S.A., pelo valor contábil naquela data.
Em 25 de setembro de 2009, foi deliberado pagamento de dividendos extraordinários no montante de
R$25.866 sobre a “Reservas de Lucros – Reserva Estatutária”.
Em 4 de janeiro de 2010, foi deliberada distribuição de dividendos no montante de R$50.000 sobre a
“Reservas de Lucros – Reserva Estatutária”.
Em 3 de fevereiro de 2010, foi deliberada distribuição de dividendos no montante de R$100.000 sobre a
“Reservas de Lucros – Reserva Estatutária”.
Em 29 de março de 2010, foi deliberada distribuição de lucros no montante de R$155.738 sobre a “Reservas
de Lucros – Reserva Estatutária”.
Em 27 de setembro de 2010, foi deliberada distribuição de lucros no montante de R$20.200 sobre a
“Reservas de Lucros – Reserva Estatutária”.
Os dividendos pagos em 2010 e 2009 foram de R$ 325.938 e R$ 227.963, respectivamente. Dividendos
complementares para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, de R$ 9.995,07 por ação, totalizando
R$ 143.859, serão propostos na Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de 2011. Estas demonstrações
financeiras refletem apenas os dividendos mínimos obrigatórios, dispostos no Estatuto Social da Banco, de
25% do lucro contábil da controladora. A provisão relacionada a qualquer valor acima do mínimo obrigatório
será constituída na data em que for liberada.
61 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os dividendos são reconhecidos no final do exercício,
ainda que os dividendos não tenham sido oficialmente declarados, o que ocorrerá no exercício seguinte. De
acordo com a IAS 10, os dividendos são somente reconhecidos quando se constitui a obrigação legal, que é
normalmente reconhecida quando deliberado o pagamento de dividendos.
Se fosse considerada a aplicação da política do Grupo de distribuição de dividendos sobre os resultados
apurados conforme as práticas do IFRS durante os últimos anos, não teriam sido distribuídos dividendos de
aproximadamente R$ 600 mil e o patrimônio seria próximo a R$ 1.800 mil, sendo que pelo BRGAAP o Grupo
auferiu lucros e os distribuiu recursos aos sócios de forma acelerada.
23
Contingências
O Grupo tem passivos contingentes relacionados com ações judiciais decorrentes do curso normal dos
negócios.
Não deve haver nenhum passivo relevante resultante dos passivos contingentes, além daqueles provisionados
(Nota 16).
Adicionalmente a Banco tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda
classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as
quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:
Consolidado
31 de
dezembro
de 2010
11.454
16.400
Tributárias
Cíveis
27.854
24
Transações com partes relacionadas
As operações entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminadas nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os principais saldos mantidos com partes relacionadas podem ser demonstrados da seguinte
forma:
Ativo (Passivo)
Receita (Despesa)
2010
2009
2010
2009
214.304
153.712
(12.218)
(3.639)
4.119
4.933
Controladores e pessoal chave da administração
Depósitos à prazo
Controladores e pessoal chave da administração
Depósitos à vista
Controladores e pessoal chave da administração
62 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(i)
Com o propósito de alavancar as operações de arrendamento mercantil, o acionista controlador
disponibilizou recursos para o fomento destas operações via empresa de Leasing, aplicando na referida
empresa o montante de R$19.237.
Outras partes relacionadas
Em 21 de dezembro de 2010 foi realizada cessão de crédito sem coobrigação com EGL Empreendimentos
Gerais Ltda., parte relacionada que na data da cessão o seu valor presente contábil totalizava R$38.556 (2009
– R$26.146). Os contratos objeto dessa cessão referem-se a créditos classificados, conforme a Res. 2.682/99
do BACEN, no nível de risco G e H. Foi recebido pelos mesmos, o montante de R$3.504 (2009 – R$2.441) e
apurado prejuízo total de R$41.576 (2009 – R$28.421).
As aplicações e captações de recursos, com partes relacionadas, foram contratadas a taxas consideradas pela
administração como compatíveis com as praticadas no mercado, vigentes na data das operações e
considerando os riscos envolvidos.
(a)
Remuneração do pessoal chave da administração
Anualmente na Assembléia Geral Ordinária é estabelecida a remuneração dos Administradores, que é
informada em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria,
conforme determina o Estatuto Social.
A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados, está
apresentada a seguir.
(i)
(ii)
Benefícios de curto prazo a administradores:
Findo em 31 de
dezembro de 2010
Findo em 31 de
dezembro de 2009
Proventos
Gratificações
Encargos sociais
4.225
30.544
11.949
3.967
12.353
7.776
Total
46.718
24.096
Outras informações
O Banco BMG não possui benefícios de longo prazo, de pós-emprego, de contrato de trabalho ou
remuneração baseada em ações para o seu pessoal-chave da Administração.
Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou
adiantamentos aos seus acionistas controladores, empresas coligadas, administradores, ou parentes de seus
administradores até o segundo grau. Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras
empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do conselho de administração ou da
diretoria executiva e seus familiares.
(iii)
Participação acionária
Os membros do conselho de administração e da diretoria possuem em conjunto a seguinte participação
acionária no BMG em 31 de dezembro de 2010:
63 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Membros do Conselho / Diretoria Executiva
Outros
Total
25
Quantidade
Ações ordinárias
%
12.878
1.515
89,47
10,53
14.393
100,00
Informações por segmento
O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de
desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva junto ao Comitê Executivo do banco
(Comex), responsável inclusive pela tomada de decisões estratégicas do Grupo.
O Banco efetua análise de suas informações com base na demonstração de resultado apresentada para fins de
práticas contábeis adotadas no Brasil.
As demonstrações do resultado analisada pelo tomador de decisões operacionais estão demonstradas abaixo
na data base de 31 de dezembro de 2010 e de 2009.
2010
Exercícios
2009
2.308.641
3.613.037
(1.355.853)
320.213
(268.756)
1.416.657
3.024.692
(1.105.052)
208.100
(711.083)
(1.100.265)
(624.813)
(11.497)
(463.955)
(439.995)
85.107
(11.029)
(514.073)
Resultado bruto da intermediação financeira
1.208.376
976.662
Outras receitas (despesas) operacionais
Receitas de prestação de serviços
Despesas de pessoal
Despesas tributárias
Outras
(206.271)
49.272
(68.877)
(26.856)
(159.810)
(156.621)
36.285
(56.012)
(29.733)
(107.161)
Resultado operacional
1.002.105
820.041
(3.469)
(2.799)
(392.911)
(294.904)
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito e arrendamento mercantil
Outras despesas administrativas
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Despesas da intermediação financeira
Captação no mercado
Operações de empréstimos e repasses
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Resultado não operacional
Impostos e participações estatutárias
64 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Lucro líquido (“BRGAAP antigo”)
Ajustes de GAAP (Nota 27)
605.725
522.338
(351.091)
(271.459)
254.634
250.879
Lucro líquido (“IFRS”)
26
Eventos subsequentes
No terceiro trimestre de 2010, o Banco iniciou negociações para adquirir o Banco GE Money e GE Promotora
de Vendas, a efetivação da operação depende da aprovação do Banco Central do Brasil, até a data de emissão
desta demonstração financeira a aquisição desta instituição não foi aprovada pelo Banco Central do Brasil.
27
Adoção do IFRS pela primeira vez
27.1
Base da transição
27.1.1 Aplicação do IFRS 1 (“First-time Adoption of International Financial Reporting Standards”)
As demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as
primeiras demonstrações financeiras consolidadas anuais em conformidade com os IFRSs. O Banco aplicou o
IFRS 1 na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas.
A data de transição é 1o de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura
segundo o IFRS nessa data.
Na preparação dessas demonstrações financeiras, o Banco aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas
isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva.
27.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva completa - escolhidas pelo Banco
O Banco optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação retrospectiva:
(a)
Custo atribuído do ativo imobilizado
O Banco optou por utilizar os valores registrados de acordo com as práticas contábeis anteriores, e não
utilizou a isenção de custo presumido na data de transição.
27.1.3 Exceções da aplicação retrospectiva
seguidas pela Banco
O Banco aplicou as seguintes exceções obrigatórias na aplicação retrospectiva.
(a)
Exceção das estimativas
As estimativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras em 1o de janeiro de 2009 e em 31 de
dezembro de 2009 são consistentes com as estimativas feitas nas mesmas datas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil anteriormente ("BR GAAP antigo").
As outras exceções obrigatórias não se aplicaram, pois não houve diferenças significativas com relação ao BR
65 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
GAAP antigo nessas áreas:
.
.
.
27.2
Reversão de ativos e passivos financeiros.
Contabilização de hedge accounting;
Participação de não controladores.
Conciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e aplicáveis às Instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e os IFRSs
Abaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do
resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.
(a)
Consolidação
Os fundos em direitos creditórios – FIDCs Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG V, Fundo de
Investimento em direitos Creditórios BMG VI, Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VII,
Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG VIII, Fundo de Investimento em direitos Creditórios
BMG FL e Fundo de Investimento em direitos Creditórios BMG FB estão sendo consolidados conforme
determinado no IAS 39, o que não era requerido pela prática contábil brasileira aplicável às instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – Bacen.
(b)
Provisão para perda por redução ao valor recuperável
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, a provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na análise
dos riscos de realização das operações de crédito, em montante considerado suficiente para cobertura de
eventuais perdas, conforme requerimentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682, de 21.12.1999, o qual
considera determinados parâmetros regulamentares.
De acordo com os IFRSs, o modelo de mensuração de provisão para operações de crédito se baseia nos
conceitos de “perda incorrida”, que requer a identificação de evidência objetiva de perda por redução ao valor
recuperável como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o momento do reconhecimento do ativo
financeiro.
(c)
Despesas de originação de operações de crédito
Até 1º de janeiro de 2009, o Banco adotava como prática contábil em BR GAAP o reconhecimento
imediato no resultado de despesas de originação de operações de crédito.
De acordo com os IFRSs, as receitas geradas ou despesas incorridas na origem das operações de crédito, que
são incrementais e diretamente atribuíveis à sua originação, são incluídas no cálculo do custo amortizado da
operação usando o método da taxa efetiva de juros. Essas despesas são reconhecidas no resultado durante o
período de vigência da operação.
(d)
Imposto e contribuição social
As mudanças nos impostos e contribuições sociais diferidos representam os efeitos do imposto diferido nos
ajustes necessários para a transição para o IFRS e totalizavam R$ 773.879 em 31 de dezembro de 2010, (R$
528.421 em 31 de dezembro de 2009 )e R$ 245.458 no resultado findo em 31 de dezembro de 2010 (R$
178.798 em 31 de dezembro de 2009).
66 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(e)
Lucros acumulados
Exceto pelos itens de reclassificação, todos os ajustes acima foram registrados contra lucros acumulados
iniciais em 1o de janeiro de 2009.
As seguintes conciliações apresentam a quantificação do efeito da transição para o IFRS nas seguintes datas:
.
.
.
.
.
Patrimônio líquido na data de transição de 1o de janeiro de 2009 (Nota 27.2.1).
Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009 (Nota 27.2.2).
Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2010 (Nota 27.2.3).
Lucro líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 (Nota 27.2.4).
Lucro líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (Nota 27.2.5).
67 de 75
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27.2.1 Conciliação do patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2009
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Investimentos mantidos até o vencimento
Empréstimos e Recebíveis
Outros valores e bens
Outros Ativos
Imposto e contribuições a Recuperar
Total do ativo
68 de 75
Captação
(a) Provisão para redução
ao valor recuperável
Sobre operações de crédito
Outros
(d)
IR/CS diferidos
Sobre ajustes
Consolidado
IFRS
783.228
783.228
161.296
165.185
12.995
6.496
3.245.311
35.315
228.311
97.036
161.296
165.185
12.995
6.496
6.908.964
35.315
228.311
97.036
4.735.173
Não Circulante
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Empréstimos e Recebíveis
Imposto e contribuições a Recuperar
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
Investimento em coligada e controlada
Imobilizado de uso – liquido de depreciação
Cessão
Diferimento
de comissões
139.882
336.044
3.036.249
171.276
3.342.223
291.637
29.793
3.342.223
291.637
29.793
3.110.000
271.374
8.398.826
139.882
336.044
6.445.346
171.276
27.723
162.415
11.936
77.890
356.685
519.100
8.713
77.890
(3.223)
3.935.692
3.110.000
271.374
27.723
(3.223)
356.685
7.698.251
8.670.865
6.452.223
563.011
57.516
(3.223)
356.685
16.097.077
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Passivos financeiros ao custo amortizado
Imposto de renda e contribuição social a
recolher
Outros passivos
Não Circulante
Passivos financeiros ao custo amortizado
Instrumentos Financeiros derivativos
Provisões
Total do patrimônio Liquido
Total do patrimônio liquido e passivo
69 de 75
73.199
982.793
125.781
272.263
1.454.036
Cessão
Captação
Diferimento
de comissões
(b) Provisão para redução
ao valor recuperável
Sobre operações de crédito
Outros
125.781
272.263
1.454.036
4.920.346
3.040.892
1.998.046
8.670.865
7.961.238
Consolidado
IFRS
73.199
5.903.139
4.920.346
5.094.204
56.115
68.464
5.218.783
(d)
IR/CS diferidos
Sobre ajustes
3.040.892
8.135.096
56.115
68.464
8.259.675
(535.026)
(535.026)
1.463.020
16.097.077
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27.2.2 Conciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Investimentos mantidos até o vencimento
Empréstimos e Recebíveis
Outros valores e bens
Outros Ativos
Imposto e contribuições a Recuperar
Não Circulante
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Empréstimos e Recebíveis
Imposto e contribuições a Recuperar
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
Investimento em coligada e controlada
Imobilizado de uso – liquido de depreciação
Total do ativo
70 de 75
Diferimento
Cessão
Captação
de comissões
(b) Provisão para
redução
ao valor recuperável
Sobre operações de
crédito
Outros
(d)
IR/CS diferidos
Consolidado
Sobre ajustes
IFRS
1.495.433
1.495.433
238.447
6.440
53.942
2.655
3.786.334
36.713
326.721
136.713
6.083.398
238.447
6.440
53.942
2.655
8.535.325
36.713
326.721
136.713
10.832.389
2.617
458.730
3.955.065
183.714
4.254.261
424.113
70.617
4.254.261
424.113
70.617
4.443.844
249.824
9.049
62.145
4.921.144
4.443.844
11.004.542
8.698.105
445.040
2.617
458.730
8.942.237
183.714
98.288
537.657
445.040
98.288
(3.223)
537.657
787.481
5.826
62.145
10.442.750
869.153
168.905
(3.223)
537.657
21.275.139
(3.223)
-
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(b)Provisão para
redução
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Passivos financeiros ao custo amortizado
Instrumentos Financeiros derivativos
Imposto de renda e contribuição social a
recolher
Outros passivos
Não Circulante
Passivos financeiros ao custo amortizado
Instrumentos Financeiros derivativos
Provisões
Total do patrimônio Liquido
Total do patrimônio liquido e passivo
71 de 75
84.788
2.644.764
159.187
354.895
438.207
3.681.841
Diferimento
Cessão
Captação
de comissões
ao valor recuperável
Sobre operações de
crédito
Outros
2.170.634
11.004.542
11.077.082
Sobre ajustes
IFRS
354.895
438.207
9.425.438
5.743.597
5.333.485
Consolidado
84.788
8.388.361
159.187
5.743.597
4.870.722
208.521
72.824
5.152.067
(d)
IR/CS
diferidos
5.333.485
10.204.207
208.521
72.824
10.485.552
(806.485)
(806.485)
1.364.149
21.275.139
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27.2.3 Conciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2010
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Investimentos mantidos até o vencimento
Empréstimos e Recebíveis
Outros valores e bens
Outros Ativos
Imposto e contribuições a Recuperar
Não Circulante
Instrumentos Financeiros derivativos
Ativos financeiros disponíveis para venda
Empréstimos e Recebíveis
Imposto e contribuições a Recuperar
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
Investimento em coligada e controlada
Imobilizado de uso – liquido de depreciação
Total do ativo
72 de 75
Diferimento
Cessão
Captação
de comissões
(b) Provisão para
redução
ao valor recuperável
Sobre operações de
crédito
Outros
(d)
IR/CS diferidos
Consolidado
Sobre ajustes
IFRS
901.259
901.259
178.534
4.961
166.205
8.830
4.715.374
17.516
356.853
177.585
178.534
4.961
166.205
8.830
11.870.630
17.516
356.853
177.585
13.682.373
7.477
602.727
4.382.275
191.835
6.441.981
5.988.868
650.882
605.100
62.393
58.004
246.410
8.795
61.879
12.028.515
7.477
602.727
11.034.247
191.835
772.229
1.018.639
5.571
61.879
12.922.375
772.229
26.604.748
(3.224)
12.430.849
1.255.982
120.397
(3.224)
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(b)Provisão para
redução
Consolidado
BRGAAP
Circulante
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Passivos financeiros ao custo amortizado
Instrumentos Financeiros derivativos
Imposto de renda e contribuição social a
recolher
Outros passivos
25.008
3.545.981
91.290
Total do patrimônio Liquido
Total do patrimônio liquido e passivo
73 de 75
Cessão
Captação
de comissões
ao valor recuperável
Sobre operações de
crédito
Outros
Consolidado
Sobre ajustes
IFRS
25.008
11.435.802
91.290
7.889.821
380.107
1.228.677
5.271.063
Não Circulante
Passivos financeiros ao custo amortizado
Instrumentos Financeiros derivativos
Outros passivos
Provisões
Diferimento
(d)
IR/CS
diferidos
(629.123)
380.107
599.554
12.531.761
8.025.163
4.165.719
153.404
2.001
98.998
4.420.122
2.337.330
12.028.515
12.639.598
153.404
2.001
98.998
12.894.001
15.734.577
(1.158.344)
(1.158.344)
1.178.986
26.604.748
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27.2.4 Conciliação do lucro líquido no exercício findo em 31 de dezembro de 2009
Consolidado
BRGAAP
Receita de juros e rendimentos similares
Despesa de juros e rendimentos similares
Receita liquida de juros
Receita de prestação de serviços
Resultado de participação em coligadas controladas
Resultado instrumentos financeiros derivativos
Provisão ao valor recuperável de ativos financeiros
Despesas gerais e administrativas
Despesas tributarias
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Outras despesas
Lucro antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto de renda e CS corrente
Imposto de renda e CS diferido
Lucro Liquido do exercício
74 de 75
2.448.116
74.079
3.306.870
36.285
(1.337)
(711.082)
(514.073)
(412.107)
(29.733)
28.155
(133.979)
(2.799)
781.525
(345.713)
86.526
522.338
Diferimento
Cessão
Captação
2.245.882
2.245.882
de comissões
(b) Provisão para
redução
ao valor
recuperável
Sobre operações de
crédito
Outros
(d)
IR/CS
diferidos
Consolidado
Sobre ajustes
IFRS
308.082
5.002.080
(3.041.765)
2.436.908
36.285
(1.337)
(711.082)
(404.625)
(412.107)
(29.733)
28.155
(133.979)
(2.799)
(3.115.844)
(3.115.844)
109.448
2.245.882
(3.115.844)
308.082
109.448
2.245.882
(3.115.844)
308.082
109.448
180.973
180.973
329.093
(345.713)
267.499
250.879
Banco BMG S.A e suas controladas (Consolidado)
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 31 de dezembro de 2010
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
27.2.5 Conciliação do lucro líquido no exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Consolidado
Diferimento
Cessão
Captação
BRGAAP
Receita de juros e rendimentos similares
Despesa de juros e rendimentos similares
Receita liquida de juros
Receita de prestação de serviços
Resultado de participação em coligadas controladas
Resultado instrumentos financeiros derivativos
Provisão ao valor recuperável de ativos financeiros
Despesas gerais e administrativas
Despesas tributarias
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Outras despesas
Lucro antes do imposto de renda e
contribuição social
Imposto de renda e CS corrente
Imposto de renda e CS diferido
Lucro Liquido do exercício
3.008.082
(636.309)
3.296.940
49.272
(1.588)
(268.756)
(463.955)
(538.612)
(26.857)
26.662
(184.884)
(3.469)
959.586
(348.651)
(5.210)
605.725
de comissões
3.732.744
3.732.744
384.889
Outros
(d)
IR/CS
diferidos
Consolidado
Sobre ajustes
IFRS
178.812
1.093
179.905
(4.657.495)
(4.657.495)
7.304.527
(5.292.711)
2.552.094
49.272
1.588
(46.569)
4.262
(6.342)
(11)
20.114
(198.751)
3.732.744
(4.657.495)
384.889
(46.569)
765
3.372.744
(4.657.495)
384.889
(46.569)
765
*
75 de 75
(b) Provisão para
redução
ao valor
recuperável
Sobre operações de
crédito
*
*
(268.756)
(506.262)
(544.954)
(26.686)
46.776
(383.635)
(3.469)
234.575
234.575
373.920
(348.651)
229.365
254.634
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Demonstrações Financeiras IFRS 2010