MAKING MODERN LIVING POSSIBLE
Os desdobramentos da COP-15 e
o impacto de indústrias e governos
Case Daltech: eficiência em equipamentos hospitalares •
Case Mecalor: parceria sustentável há mais de 20 anos •
Danfoss patrocina as Olimpíadas do Conhecimento •
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE
A engenharia pode se harmonizar
com o desenvolvimento sustentável?
Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em
refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão
necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso.
Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando
na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna.
Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM:
engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com
o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil.
EnVisioneeringTM.
O jeito de pensar e agir da Danfoss
em parceria com os seus clientes.
Saiba mais:
www.envisioneering.danfoss.com.br
íNDICE
Os desdobramentos da COP-15 e o papel da indústria.......................4 a 6
Entrevista com o professor José Goldemberg..............................................7
Case Daltech: eficiência em equipamentos hospitalares...............8 e 9
Ano 3 - nº 8 - 2010
Conselho Editorial:
NEWTO DA SILVA – gerente de marketing da
Danfoss para a América Latina
Ronaldo Bartolomei – diretor de
vendas da Divisão de Motion Controls da
Danfoss do Brasil
Produção Editorial: Press à porter
gestão de imagem
Jornalista Responsável: Claudia reis (MTB
15693)
Textos: Juliano Capato, Gustavo Silva
e Gustavo Diamantino
Case Pavan Zanetti: melhoria de processos produtivos.......................10
Case Mecalor: redução de energia e uso de gás ecológico...............12 e 13
Danfoss participa das Olimpíadas do Conhecimento......................14 a 16
Presidente global da Divisão de RA visita o Brasil...............................17
EDITORIAL
A oitava edição da Solutions traz em reportagem de capa a opinião de especialistas em meio
Diagramação: IZABEL GROMIK
QBTT COMUNICAÇÃO E DESIGN
ambiente a respeito dos avanços – ou a falta deles – da COP-15, a Conferência da Organiza-
Produção Gráfica: Press à porter gestão
de imagem
países que tiveram no evento não chegaram ao consenso esperado em relação a metas que
Impressão: ATIVA ONLINE EDITORA E
SERVIÇOS GRÁFICOS
nomista e professor da PUC-RJ Sérgio Besserman Vianna acredita que isso não compromete
Impressa em papel couché
José Goldemberg, um dos maiores especialistas brasileiros em eficiência energética e professor da
Tiragem: 3.000 exemplares
Periodicidade: trimestral
MARÇO / ABRIL / MAIO
ção das Nações Unidas para o clima, realizada em dezembro passado. As autoridades de 193
todos deveriam buscar para reduzir as emissões de CO2. Apesar da falta de progresso, o ecoiniciativas de governos e empresas para reduzir os impactos ambientais. Opinião parecida tem
USP, que acredita que as indústrias manterão seus próprios projetos e metas. Confira na íntegra a
entrevista concedida por Goldemberg à Solutions na página 7.
Esta edição traz três cases de empresas de diferentes ramos de atuação, mas que em comum buscaram
as mesmas soluções: eficiência energética, aumento de produtividade e tecnologia de ponta. Veja, a
partir da página 8, os estudos de caso da Daltech, especializada em equipamentos hospitalares; Pavan
Zanetti, indústria do setor termoplástico; e Mecalor, que desenvolve sistemas de engenharia térmica.
Destaque ainda para a matéria sobre as Olimpíadas do Conhecimento, criada e promovida
pelo SENAI e considerada a maior competição de educação profissional das Américas, ocorrida em março deste ano. A Danfoss não apenas foi um dos patrocinadores do evento como
também contribuiu com treinamentos especiais para alunos do SENAI São Paulo.
Esta publicação não expressa necessariamente o
aconselhamento técnico ou legal da Danfoss do
Brasil. A Danfoss do Brasil também não se responsabiliza pela reprodução ou utilização das informações
contidas nesta publicação.
Cadastre-se/Fale Conosco:
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Por fim, a Solutions ressalta a presença do presidente mundial da Divisão de Refrigeração e
Ar Condicionado da Danfoss A/S, Kjeld Stark, que visitou as instalações da filial brasileira e
mostrou um pouco as novas tendências do mercado de refrigeração no mundo.
Boa leitura.
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Ano 3 - nº 8 - 2010
3
CAPA
Os desdobramentos
da COP-15
Especialistas acreditam que falta de avanços na Conferência do
Clima em Copenhague influencia, mas não compromete iniciativas
de governos e empresas para reduzir impactos ambientais
U
m dia após o encerramento da 15ª ConferênciaQuadro da Organização
das Nações Unidas para o
clima (COP-15), em 18 de dezembro último em Copenhague, na
Dinamarca, uma das definições
mais comuns para os resultados
do encontro era “fracasso”. As autoridades que estiveram no evento
representando 193 países não chegaram ao consenso esperado (e necessário) em relação a uma série de
metas que todos deveriam buscar
para reduzir as emissões de CO2 e
atenuar os conseqüentes impactos
ambientais e mudanças climáticas.
Apesar do cenário pouco animador, deve-se ressaltar que a adoção de medidas que resultam em
menores impactos ambientais por
parte de empresas e órgãos governamentais continua progredindo.
Segundo especialistas em desenvolvimento sustentável, pode-se
considerar essa tendência como
irreversível. “Apesar da baixa na
compra de créditos de carbono
vista após a COP-15, o interesse
nesse mercado continuará e é irre-
4
Ano 3 - nº 8 - 2010
versível, pois os programas de mudanças climáticas fazem parte do
compromisso socioambiental das
empresas, principalmente daquelas listadas em índices como Dow
Jones Sustainability Index ou ISE,
por exemplo”, frisa Eugenio Singer,
diretor da EzCarbon Solutions,
empresa de consultoria ambiental
voltada para o desenvolvimento de
soluções corporativas empresariais
na área de mudanças climáticas.
O economista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (PUC-RJ), Sérgio Besserman Vianna, tem um posicionamento mais direto sobre os resultados do encontro promovido pela
ONU. “A maioria dos engajados no
processo não alimentava ilusões de
que fosse possível um acordo vinculante na COP-15. Esperávamos,
contudo, uma declaração política
mais forte. O caminho em direção
a economia de baixo teor de carbono é irreversível e as indústrias
com qualidade na gestão do conhecimento sabem disso e manterão
seus projetos. Por outro lado, a
permanência das incertezas na pre-
cificação das emissões de carbono
é um fator que retarda os investimentos nessa direção”, diz ele.
Uma das principais demonstrações
desse fato pode vir justamente de
um dos países que mais apresentou
resistências a modificações notáveis propostas durante a COP-15:
os EUA. Mesmo não tendo aceito
alterações que significariam um
importante passo na redução de
emissões, até a principal potência
mundial mostra progressos consideráveis, a começar pela iniciativa
de seu governo federal. “Com relação aos EUA, é sempre bom lembrar a força e o significado prático
da aprovação de uma lei naquele
país, mesmo em comparação com
outras nações desenvolvidas. A
provável aprovação no Senado da
legislação proposta pelo executivo
e já aprovada pela Câmara significará um enorme impulso à descarbonização e aos investimentos sintonizados com esse processo. A adequação
do estoque de capital será lenta, mas,
na margem, os investimentos já serão
inteiramente presididos pela nova
precificação”, explica Vianna.
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
Fonte: Caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil, produzido pela consultoria McKinsey&Company (2009).
Além do engajamento de governos em diversos âmbitos para reduzir a liberação de gás carbônico e outros
compostos causadores do Efeito Estufa, diversos setores
da economia estão envolvidos seriamente nessa mesma
iniciativa. Entre eles, destacam-se o financeiro, cimento,
siderurgia, mineração, papel e celulose e as empresas internacionais de energia. Singer aponta que a maior parte
das empresas dessas áreas já completou seus respectivos
inventários e formulou projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), Tecnologia Limpa e Eficiência Energética. Isso ocorre inclusive no Brasil, embora
o principal causador pelas emissões de CO2 em território
nacional seja a queima de áreas florestais (cerca de 50%) e
setores produtivos corresponderem a um percentual muito menor. “Apesar de o Brasil não ser o maior mercado
de MDL pela rigidez da autoridade designada, o mercado
está bem desenvolvido em toda a sua cadeia. Existem fundos de financiamento de projetos e compra de créditos e
temos uma empresa que desenvolveu o Carbono Social,
um tipo de crédito voluntário com uma participação significante no mercado internacional”, afirma o diretor da
EzCarbon Solutions.
Singer também pontua que os projetos de carboneutralização existentes são muito variados e que, no caso
da EzCarbon, apresentam forte foco na eficiência energética. Segundo ele, “O mercado está ‘comoditizado’ e é
possível comprar no balcão projetos certificados ou voluntários. O Brasil é muito forte no Mercado Voluntário
e a EzCarbon tem uma parceria com o maior fornecedor
deste tipo de projetos, a Carbono Social”. O especialista
também crê que projetos do gênero podem e devem ser
utilizados de forma contínua para que haja o fomento da
sustentabilidade como um todo, já que são certificados e
possuem uma preocupação social bastante forte.
Ainda com relação à situação brasileira, Besserman
lembra da importante vantagem competitiva que
o país tem em relação a outras nações por dispor de
matriz energética “limpa” e, principalmente, de que
ela deve ser usada corretamente. “Sem os necessários
incentivos e planejamento que sinalizem o custo que
haverá no futuro para emissões de gases de efeito estufa, a tendência, aos preços atuais, será de sujar nossa
matriz, corroendo essa vantagem. Para que as vantagens comparativas do Brasil possam se tornar vantagens
www.danfoss.com.br
Ano 3 - nº 8 - 2010
5
CAPA
competitivas, é preciso muito trabalho e conhecimento. As indústrias
brasileiras não serão diferentes das
do resto do mundo. Haverá as que
apostarão no passado e as que apostarão no futuro e haverá ganhadores
e perdedores”, acredita ele.
O professor da PUC-RJ também
aponta para uma meta possível de
redução de emissões que pode evitar
danos contínuos ao meio ambiente.
“O mínimo aceitável racionalmente,
considerados os riscos envolvidos, é
infletir a curva de emissões até 2020
e, em seguida, reduzir pela metade
as emissões até 2050. Se seremos capazes de tomar essa decisão é outra
coisa, mas não há tempo de espera.
Todo adiamento significa um custo maior no futuro. A política e sua
agenda podem ter suas idas e vindas,
mas o clima do planeta não presta
atenção e não tem o menor interesse
nas dificuldades do jogo de pressões
e contrapressões da política humana. O tempo para agir com custos
mais baixos já passou e cada dia de
demora para o inicio de um processo
acelerado de descarbonização significa um custo maior em vidas e em
recursos materiais”.
De acordo com Besserman, como o
uso de combustíveis fósseis e o uso
do solo são os principais causadores de emissões, incluindo o desmatamento, não é possível encontrar
uma solução sem o desenvolvimento
de novas tecnologias nem contando
apenas com mudanças tecnológicas.
O ideal, portanto, é uma combinação dos dois opostos e é também a
tendência, uma vez que a transição
tecnológica em direção a economia
de baixo teor de carbono será uma
das mais aceleradas da história econômica, afetará todos os setores produtivos e será ainda mais acentuada pela
possibilidade de aproveitamento radical e profundo no modo de produzir e
consumir dos recursos subaproveitados da revolução da informática e comunicações das ultimas duas décadas.
“As tecnologias que promovam o uso
de fontes renováveis de energia, eficiência energética, consumo mais sustentável, sequestro de carbono e mudança na direção de menos emissões
no uso do solo estarão em condições
de competir nessa nova economia. E,
além de mudanças tecnológicas, é
preciso potencializar o conhecimento. No Brasil, por exemplo, um dos
grandes desafios é construir um modelo de desenvolvimento sustentável
para a Amazônia que possibilite zerar
o desmatamento”, conclui.
Se a maior parte das emissões de CO2 no Brasil ocorre por conta de desmatamento, queima de áreas verdes e atividades ligadas à pecuária, outros setores no País dão exemplo de sucesso em menores impactos ambientais em
comparação com o quadro mundial, como os que são ligados à construção civil, a exemplo de edifícios e cimento.
Em números, o impacto ambiental do setor da construção
18% da demanda
50% da demanda
75% dos recursos
Geração
energética,
por eletricidade
naturais extraídos
milhões de tone-
que
1%
sendo
HVAC representa
rante a construção
39%
84% durante o
fícios
da edificação
comerciais
nos EUA
Fonte: CBCS – Conselho Brasileiro para Construção Sustentável
Ano 3 - nº 8 - 2010
da energia
utilizada em edi-
uso no ciclo de vida
6
80
ladas/ano de resíduos
desse to-
tal é consumido du-
e
de
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
CAPA - ENTREVISTA
Para José Goldemberg, um dos maiores especialistas do Brasil em eficiência energética
Foto: Divulgação
e professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, as indústrias manterão seus
projetos e metas de redução de emissão de CO2. Confira a entrevista concedida por
ele à Revista EnVisioneering Solutions.
Solutions – Com a COP-15 tendo um
desfecho que não definiu metas de
redução de emissão de CO2 , como
o senhor acredita que as indústrias
reagirão a esse fato? Manterão seus
projetos de redução de emissões e
adoção de práticas sustentáveis?
José Goldemberg - Apesar de não ter
definido metas mandatórias de redução de emissões de CO2, o Acordo
de Copenhague decidiu que os países
enviariam suas metas voluntárias
até 31 de janeiro. Isto de fato ocorreu
de forma muito satisfatória: 55 países, representando78% das emissões
mundiais, as enviaram ao Secretariado da Convenção do Clima. Com
isto temos uma nova “arquitetura” da
Convenção que supera o Protocolo de
Kyoto. Por essa razão acredito que as
indústrias manterão seus projetos na
nova fase que se inicia.
Solutions – Um dos principais opositores nas negociações da COP-15
foram os EUA. No entanto, há indústrias naquele país que optaram por
reduzir suas emissões e a indústria
automobilística também está produzindo veículos menos poluentes. O
senhor acredita que essa tendência
deve continuar progredindo naquele
país mesmo com a sua discordância
em relação às metas de emissão?
JG - A oposição à adoção de metas
vinculantes veio não só dos Estados
Unidos como da China, a meu ver,
o principal obstáculo a um acordo
abrangente. Acredito que os Estados
Unidos continuarão no caminho de
reduzir suas emissões e que a lei aprovada na Câmara (Markam-Waxley)
acabará sendo aprovada pelo Senado. Sinal claro de que o esforço americano para reduzir as emissões vai
continuar é a decisão do Presidente
Obama de determinar que os órgãos
do governo reduzam suas emissões
em 28% até 2020 (abaixo de 2005).
Esta decisão é mais exigente que a lei
em discussão no Senado.
Solutions – De que maneiras especificamente a atividade industrial no
Brasil pode contribuir para reduzir as emissões de CO2? O fato de a
maior parte da nossa matriz energética ser considerada limpa por não
emitir gases nocivos ao meio ambiente coloca o Brasil em posição
de vantagem mesmo em relação aos
países desenvolvidos?
JG - Há muitas atividades industriais no Brasil (particularmente em
São Paulo) onde se pode reduzir as
emissões: refinarias, industrias siderúrgicas e aumento da geração de
energia elétrica com fontes hidroelétricas, abandonando a geração em
termelétricas a carvão e óleo.
Solutions – O senhor acredita que
ainda seja possível para os países
definirem uma meta de redução de
emissões que possa ser aceita por
todos, uma vez que os alertas para
a necessidade de se emitir menos
estão cada vez mais freqüentes e
intensos? Se sim, poderia estimar
uma porcentagem que pudesse ser
aceita por todos?
JG - Não creio que seja possível adotar um instrumento tipo Protocolo de
Kyoto para países industrializados e
em desenvolvimento impondo metas
(e calendários) de redução. Entretanto, se a maioria dos países adotar voluntariamente – como já estão fazendo – metas adequadas, o resultado
final será o mesmo.
Solutions – Em quanto as emissões
devem ser reduzidas em nível global para evitar danos contínuos ao
meio ambiente?
JG - O que os cientistas acreditam é
que seria necessário reduzir as emissões globais em 60% até o ano 2050.
Solutions – Quais são as principais
causas de emissões de CO2 em nível
global e quais tecnologias existem
para que podem ajudar a reduzi-las?
JG - A principal causa das emissões
é o uso de combustíveis fósseis e há 2
soluções para o problema: substituílas por fontes renováveis e melhorar a
eficiência com que combustíveis fósseis são usados.
www.danfoss.com.br
Ano 3 - nº 8 - 2010
7
APLICAÇÃO
Parceria saudável
Foto: Banco de Imagens
Daltech, empresa especializada em equipamentos hospitalares,
aposta em componentes Danfoss para incrementar sua visibilidade
no mercado e expandir o fornecimento de produtos para clínicas
A
s áreas relacionadas à saúde têm experimentado um
expressivo
crescimento
nos últimos anos. Consultórios médicos, hospitais e clínicas
especializadas começaram a abrir
suas portas não apenas nos grandes centros, mas também em locais
mais afastados das capitais, fazendo chegar à população que antes
não tinha condições de ser atendida adequadamente um serviço de
qualidade e tecnologia de ponta.
Mas além de bons profissionais,
rede de atendimento com grande capilaridade, especialidades médicas
e estrutura adaptada, estes centros
médicos precisam de equipamentos
8
Ano 3 - nº 8 - 2010
capazes de garantir a saúde e o bemestar de seus pacientes. É exatamente
neste momento que entram em ação
as Centrais de Ar Medicinal e Vácuo
Clínico Daltech, responsáveis pelo
correto funcionamento das bombas
de respiração e de sucção, essenciais
à vida do paciente.
Especializada em fornecimento
dos materiais para as empresas
dos ramos médico e odontológico, a Daltech, indústria localizada
em Osasco, na Grande São Paulo,
aproveita o bom momento do mercado para ampliar suas vendas e,
com isso, expandir a visibilidade
de sua marca. Por isso a companhia – especializada há mais de 25
anos no tratamento de ar comprimido e purificação de ar – apostou
na compra de componentes fabricados pela Danfoss do Brasil.
“Nosso objetivo era obter um
produto adequado para nossas
necessidades, com melhor custobenefício, garantia de uma marca
sólida no Brasil, bom suporte de
pós-venda e rede de distribuição
em todo território nacional”, relata o proprietário da Daltech,
Dalson Júnior.
De acordo com o executivo, nesta
área de atuação, é de suma importância ter em sua carteira materiais
de alta qualidade e eficiência, pois,
além de lidar com equipamentos
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
delicados, a empresa também precisa ser confiável.
“A confiabilidade faz parte de nosso dia a dia na
área medicinal. Ela exige muita qualidade e durabilidade”, complementa Dalson.
A aplicação é completada com pressostatos e válvulas sole-
O engenheiro de vendas da Danfoss do Brasil, Márcio Fernando Sato, afirma que nos produtos Daltech
são aplicados: o vacuostato RT 121 na Central de Vácuo Clínico e as válvulas solenóides nos secadores por
adsorção e compressores 100% isentos de óleo. “Eles
são essenciais para o perfeito funcionamento do sistema da Daltech. Se uma válvula solenóide não operar
adequadamente, por exemplo, o equipamento inteiro
para, o que causa grande prejuízo para a empresa e
graves riscos à saúde do usuário final. Por isso é que
desenvolvemos todos os nossos componentes com o
que há de mais moderno no mundo em tecnologia e
qualidade”, conta Sato.
Danfoss foi a durabilidade. “Como o produto é mais
A experiência com a Daltech descortina novas possibilidades de aplicações para os componentes Danfoss, que
já são utilizados com grande sucesso nos segmentos de
distribuição, construção, engenharia e alimentação. A
maior vantagem destes sistemas, fabricados 100% em
solo brasileiro, é o fato de eles priorizarem o conceito
EnVisioneering, desenvolvido pela Danfoss com foco
em eficiência energética, engenharia de ponta, respeito
ao Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável.
nóides para garantir funcionamento ininterrupto 24 horas.
Uma das diferenças sentidas pela Daltech, conforme
seu proprietário, após a instalação dos componentes
durável, exige menos manutenção e proporciona mais
economia”, complementa Dalson Júnior, ressaltando,
ainda que, o bom desempenho abrirá novas oportunidades de negócios. “O mercado que atuamos está cada
vez mais exigente e a Danfoss agrega qualidade”.
Alguns dos pilares com os quais a Daltech se posiciona
no mercado são: o pioneirismo na fabricação e comercialização exclusiva de compressores 100% isentos de
óleo, além de todos os componentes de uma Central
de Ar Medicinal Comprimido (compressores, filtros,
secadores, reservatórios, painel eletrônico), o que garante a plena integração, operação e manutenção do
sistema; qualidade na produção e instalação de centrais de ar medicinal comprimido e de vácuo clínico,
atendendo as exigências das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ABNT e entidades internacionais; tradição e diversidade de portfólio.
A empresa possui hoje uma das mais completas linhas
de compressores de ar medicinais e odonto-médicos do
País, com potências variáveis entre 1 e 90 HP, bem como
configurações para equipamentos sobre base, reservató-
Aplicação
rios, gabinete acústico e módulo geradores.
Ao desenvolver uma planta, a empresa leva em consideração o uso de compressores e sistemas de vácuo 100% isentos do uso de óleo, separadores de condensado, secadores
por refrigeração e adsorção, filtragem, pós-resfriador e
reservatórios. Além de ecológicos, a tecnologia Daltech
elimina o uso de filtros de óleo, evitando a perda de capacidade do compressor, economizando energia.
Foto: Divulgação
A Daltech fornece todo o ar comprimido para o funcionamento dos sistemas de um complexo hospitalar, incluindo
UTIs, Centros Cirúrgicos, Quartos, Enfermarias, Salas de
Inalação, entre muitos outros. A companhia possui um
portfólio com mais de 300 Centrais de Ar é Vácuo instaladas nos principais hospitais brasileiros.
Eficiência nos equipamentos instalados em hospitais e clínicas
www.danfoss.com.br
Ano 3 - nº 8 - 2010
9
APLICAÇÃO
Produção de
plástico eficiente
Pavan Zanetti, indústria metalúrgica sediada em Americana (SP),
disponibiliza máquinas com componentes Danfoss que melhoram
processos produtivos do mercado termoplástico
F
Foi o que fez a Pavan Zanetti, indústria de Americana (SP) que fornece
máquinas para o mercado termoplástico. A empresa optou por adotar para a sua linha de injetoras de
plástico duas soluções Danfoss, os
conversores de frequência VLT®
AutomationDrive FC301 e os transmissores de pressão MBS3000. “Já
usávamos produtos Danfoss em
outra linha de máquinas que fabricamos. Nesse caso específico, fizemos modificações para melhorar o
desempenho e economizar energia
justamente para aumentar
a produção e reduzir o consumo energético”, explica
Renato Spina, técnico eletrônico da Pavan Zanetti.
Foto: Divulgação
undamental para a vida
moderna, o plástico é produzido em larga escala para
várias finalidades, desde
uso doméstico como em garrafas
pet, por exemplo, a aplicações industriais para fabricação de peças
para setores automotivos, entre
outros. Por isso, é natural em um
segmento tão ativo a busca por
melhores resultados no processo
produtivo e novas tecnologias para
alcançar esses objetivos.
Componentes Danfoss ajudam a melhorar processos produtivos do mercado termoplástico
10
Ano 3 - nº 8 - 2010
A função dos componentes
Danfoss nessa linha de injetoras é variar a velocidade
de funcionamento da bomba, que comanda toda a parte hidráulica da máquina.
Sem isso, esse componente
funciona permanentemente
em sua velocidade máxima,
mesmo quando é necessário um baixo fluxo de óleo.
Com o uso de drives que
controlam a atividade de
acordo com as condições
necessárias para cada mo-
mento, é possível que o consumo
energético seja eficiente, resultando
em uma economia de energia média
estimada em cerca de 30% dependendo do ciclo, além de permitir o
aumento da vida útil da máquina.
Spina afirma que são os clientes da
Pavan Zanetti que optam por utilizar ou não essa solução. Os resultados das máquinas que usam componentes Danfoss é bastante positivo.
“Hoje, temos 11 clientes que usam
máquinas com esses equipamentos
e mostraram que gostaram muito
do rendimento dessa nova solução
que desenvolvemos com a Danfoss.
Outros clientes nossos também estão bastante interessados”.
Miguel Rocha, engenheiro de vendas da Danfoss do Brasil, define
os principais benefícios destacados pelos clientes finais. “A economia de energia significativa e a
melhora do desempenho superaram as expectativas das indústrias
que escolheram máquinas com os
componentes Danfoss. Além desses benefícios, a aplicação do VLT®
FC301 e do MBS 3000 permitem
que a variação de velocidade de
funcionamento da bomba da injetora de plástico reduza o tempo de
ciclo de produção e o aquecimento
do óleo hidráulico”, explica ele.
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE
Você acredita que a tecnologia do frio está
pronta para não provocar o aquecimento global?
Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em
refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão
necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso.
Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando
na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna.
Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM:
engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com
o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil.
EnVisioneeringTM.
O jeito de pensar e agir da Danfoss
em parceria com os seus clientes.
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Ano 2 - nº 7 - 2009
11
APLICAÇÃO
EnVisioneering™
amplamente usado
Parceria entre Mecalor Soluções em Engenharia Térmica e Danfoss
proporciona a diversos clientes das áreas de negócios de chiller e
água gelada aplicações para usufruir do conceito em suas operações
D
esde que desenvolveu o conceito EnVisioneering™,
que reúne os pilares de engenharia de ponta (Engineering), eficiência energética (Energy Efficiency) e respeito ao meio ambiente (Environment), a Danfoss sempre procura propagar esses valores
de todas as formas possíveis. Uma delas é por meio de
parceria com seus clientes ao fornecer a eles componentes para que suas operações possam progredir tecnologicamente e, ao mesmo tempo, reduzam custos e impactos ambientais. E um dos parceiros da empresa que
ilustra muito bem essa situação é a Mecalor Soluções
em Engenharia Térmica, que utiliza seus produtos há
mais de 20 anos.
Recentemente, a Mecalor aplicou em uma mesma solução Compressores Scroll Performer para fluido refrigerante R410A, Válvulas de Expansão Eletrônica e
Controladores e Conversores de Frequência fabricados
pela Danfoss. No entanto, a parceria entre as duas companhias é bem mais abrangente. “Basicamente, todos
os equipamentos Mecalor possuem algum componente
Danfoss, desde chillers para o mercado de injeção, entre
outros, a Unidades de Ar Seco para aumento de capacidade de produção para o mercado de injeção, Unidades
de Ar Frio para aumento da capacidade de produção
para o mercado de extrusão de balão e DryCoolers para
resfriamento de água industrial”, afirma Willian Bassoli, Coordenador de Projetos da Mecalor.
Em relação ao equipamento da Mecalor que usa Compressores Scroll, válvulas de expansão eletrônica e conversores de frequência da Danfoss, o objetivo com o uso
desses componentes era justamente reduzir os impactos
12
Ano 3 - nº 8 - 2010
ambientais com um refrigerante ecológico (R410A),
que não danifica a camada de ozônio. Além disso,
buscou-se reduzir o consumo de energia com o uso de
conversores de frequência, que variam a rotação dos
ventiladores do sistema de condensação e fazendo com
que operem de acordo com a necessidade do sistema,
evitando desperdícios e consumindo energia elétrica
de maneira mais eficiente. Bassoli considera que essa
solução foi desenvolvida conjuntamente pela Mecalor
e pela Danfoss. “Somos muito exigentes com nossos
equipamentos e isso é transmitido aos nossos fornecedores. Como temos um índice muito baixo de quebra,
investigamos caso a caso em nosso programa conhecido como ‘Defeito Zero’, o que nos faz questionar os
nossos próprios processos produtivos e também nossos fornecedores em relação às causas dos problemas.
O resultado é que temos hoje uma qualidade de produto indiscutível perante os nossos clientes”.
Segundo o coordenador de projetos da Mecalor, a empresa optou por utilizar produtos Danfoss por conta da
relação custo x benefício tanto para si própria quanto
para seus clientes, uma vez que considera a qualidade
dos componentes da multinacional dinamarquesa conhecida mundialmente. Ele acredita que seus clientes
não veem apenas a solução desenvolvida pela Mecalor
e Danfoss, mas sim um produto de qualidade e ótimo
atendimento pós-venda sempre que preciso. Ele especifica os motivos para uso das válvulas de expansão eletrônica e conversores de frequência Danfoss em suas
soluções. “Começamos a utilizar válvulas de expansão
eletrônica em sistemas com compressores em TANDEM
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
Chiller da Mecalor com componentes Danfoss: parceria entre as empresas existe há mais de 20 anos
porque o processo exige uma rápida resposta da válvula
de expansão devido à mudança brusca de capacidade.
Hoje, é padrão qualquer equipamento Mecalor com sistema de compressores em TANDEM utilizar válvulas de
expansão eletrônica Danfoss. Além disso, iniciamos no
final do ano passando uma parceria com a divisão de
conversores e padronizamos a linha com os inversores
Danfoss para os nossos DryCoolers e sistemas de controle de condensação. Com relação ao inversor de freqüência Danfoss, é o único capaz de controlar por meio
do controle PID duas variáveis distintas sem o uso de
controladores externos”.
Bassoli lembra, ainda, do comprometimento da Mecalor com as questões da sustentabilidade e preservação ambiental. “Já fabricamos dois equipamentos
com o R-410A e entendemos que esse fluido será a
tendência do futuro. No entanto, o Brasil ainda não
possui técnicos preparados para prestar serviços de
manutenção para esses equipamentos e esse refrigerante não se encontra em todas as cidades do Brasil e
nem todos os fornecedores de compressores dispõem
dele em estoque. Estamos apostando nesta tendência
Gustavo Vieira Asquino, Engenheiro de Vendas da Danfoss do Brasil, confirma que o
mercado de refrigeração está
mesmo atento a essas questões,
bem como o uso de novas tecnologias para se conseguir melhores resultados operacionais
e de menor impacto ambiental.
“A Aplicação de Compressor e
Conversor de Freqüência que resulta em redução do consumo de
energia está muito bem vista em
vários setores do ramo de Refrigeração, como o de secagem de
ar. Já com relação ao fluido refrigerante R410A, ele possui algumas particularidades
químicas que os difere dos fluidos convencionais como
o R22, R404 ou R134A. Os componentes de refrigeração
desenvolvidos para uso específico do R410A são mais
caros e ainda uma novidade no Brasil, mas já estão em
uso em países da Europa há algum tempo. Mesmo assim,
existem empresas aqui com uma preocupação em relação ao Meio Ambiente e já estão adequando seus projetos para utilizar o R410A. Sem dúvida, a Mecalor é
uma delas”, conclui.
Foto: Divulgação
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para 2010 e gostaríamos de
entrar 2011 com o R-410A padrão de linha, pois já sabemos
quais são os ganhos técnicos e
ambientais”, comenta.
No destaque, Conversor VLT® HVAC Drive e Compressores Scroll Performer instalados no equipamento
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CONHECIMENTO
Estreia olímpica da
Danfoss do Brasil
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Programa de treinamento da empresa ajuda na preparação de aluno
do SENAI de São Paulo classificado na etapa paulista das Olimpíadas
do Conhecimento para participar da Worldskills-Americas 2010, no Rio
Danfoss desenvolveu treinamento especial para competidores paulistas da área de refrigeração, que participaram da seletiva de São Paulo
E
ntre 10 e 14 de março, a cidade do Rio de Janeiro abrigou a VI edição da Olimpíada do
Conhecimento – Etapa Nacional e a primeira
WorldSkills Americas. As duas competições
de educação profissional foram realizadas, paralelamente, no Riocentro.
Criada e promovida pelo SENAI, a Olimpíada do Conhecimento é a maior e mais importante competição
do gênero no País. Durante o torneio, os melhores
estudantes dos departamentos regionais da entidade
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Ano 3 - nº 8 - 2010
são desafiados a mostrar as habilidades profissionais adquiridas nos cursos de qualificação oferecidos pela instituição.
Por se tratar do mais importante evento de educação
profissional do país, realizado por um parceiro estratégico, a Danfoss do Brasil, subsidiária da fabricante
dinamarquesa de componentes eletrônicos e mecânicos, ampliou sua participação nas diferentes fases da
Olimpíada do Conhecimento. Além de aporte financeiro para a etapa nacional, a empresa desenvolveu
ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
treinamento especial para os competidores paulistas
da área de refrigeração, que participaram da seletiva
de São Paulo, realizada em outubro do ano passado.
volvimento de cursos técnicos e de aperfeiçoamento
e especialização em refrigeração comercial. As aulas
são oferecidas em unidades do SENAI e, desde outubro de 2009, também na sede da emdá grande presa, em Osasco (SP).
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Um dos participantes desse processo “A Danfoss
foi o aluno João Manoel Delcidio Car- importância
para a
valho, classificado para defender o es- formação de talentos e Para aprimorar os conhecimentos téctado na modalidade Mecânica de Re- novos técnicos”.
nicos na área, o competidor João MaNewto
da
Silva
frigeração, durante a Nacional. “Foi
noel Delcidio Carvalho, medalha de
a primeira vez que fizemos uma ação
ouro na fase estadual, participou, juncomo essa, que procurou incentivar os participantamente com os ganhadores da prata e de bronze, e do
tes da Olimpíada e, assim, pudemos colaborar com
instrutor do SENAI Leandro Wagner, do treinamento
o evento de uma outra forma além de patrociná-lo”,
realizado pela Danfoss, no mês de fevereiro.
explica Newto da Silva, gerente de marketing da DiO curso que contou com a participação especial dos
visão de RA da Danfoss para a América Latina.
alunos do SENAI-SP que venceram a fase estadual
Parceira da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves desda Olimpíada do Conhecimento, é o mesmo oferecide 27 de setembro de 2001, a Danfoss cede para vários
do normalmente para as demais turmas deste sistema
departamentos regionais equipamentos para o deseneducacional. Isso mostra que o intuito da Danfoss é
O curso prioriza muito mais a prática, ensinando o uso correto e consciente dos componentes de refrigeração
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CONHECIMENTO
Somente em 2009 e considerando o estado de São Paulo, foram treinados 400 alunos nessa modalidade de curso
sempre contribuir para que as unidades parceiras possam garantir a seus alunos a melhor qualificação possível para o mercado de trabalho no setor de refrigeração, uma vez que os participantes da Olimpíada do
Conhecimento estão entre os melhores técnicos para
essa área de atuação. “O curso tem por objetivo ensinar aos participantes o uso consciente de componentes
de refrigeração numa visão mais holística, levando-os
a pensar e ter consciência do que estão fazendo e não
apenas seguir tabelas ou regras sem questionar . Também por isso sempre mantemos os cursos atualizados
com novas técnicas e soluções para reforçar a qualificação dos participantes”, explica o gerente de marketing da Divisão de Refrigeração da Danfoss do Brasil.
Vale destacar, também, que o treinamento oferecido
pela Danfoss é bastante acessível para diversos inteEm
ressados, uma vez que ele pode
ser frequentado por qualquer
pessoa que esteja trabalhando
no setor, como técnicos, engenheiros, mecânicos, vendedores,
funcionários da Danfoss, instrutores, etc. Cada turma comporta,
em média, 16 alunos, o treinamento é gratuito e o pré-requisito
para participar é apenas ter conhecimentos básicos em refrigeração. E os números comprovam
que a iniciativa tem tido muito
sucesso. Em 2009, apenas no estado de São Paulo foram treinados
400 alunos nessa modalidade de
curso e a fila de espera para frequentá-lo possui 750 nomes. Nas
demais unidades parceiras distribuídas pelo Brasil somadas, 160 alunos passaram pelo
treinamento e 240 candidatos aguardam por uma vaga.
“Mais do que fabricante e exportadora de soluções de
refrigeração para vários países no mundo todo, a Danfoss também dá grande importância para a formação de
talentos e novos técnicos, até porque investimento em
pesquisa e tecnologia é fundamental para a empresa ser
o que é hoje nesse mercado. Isso faz parte da política
corporativa que a nossa sede na Dinamarca transmite
para todas as suas unidades e aqui no Brasil não seria
diferente. Portanto, sabendo que o SENAI é um dos
principais centros de formação e capacitação de técnicos
para o setor, esse status e o posicionamento da Danfoss a
respeito desse tema explicam não apenas a parceria, mas
também o incentivo aos participantes da Olimpíada do
Conhecimento”, conclui Newto.
2009, apenas no estado de São Paulo foram treinados 400 alunos nessa modalidade de curso e a fila
de espera para frequentá-lo possui
750 nomes.
Nas demais unidades parceiras distribuídas pelo Brasil somadas,
160 alunos passaram pelo treinamento e
240 candidatos aguardam por uma vaga.
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ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
TENDÊNCIA
Visita ilustre
Danfoss do Brasil recebe presidente global da Divisão de RA, Kjeld Stark, que
aproveitou para conversar com os colaboradores da filial brasileira, visitar
clientes e expor as novas tendências mundiais do setor de refrigeração
N
o fim de fevereiro último, o presidente
mundial da Divisão de Refrigeração e
Ar Condicionado da Danfoss A/S, Kjeld
Stark, esteve no Brasil para ministrar
uma palestra com colaboradores da filial da empresa no país e expor novas tendências e percepções da
multinacional sobre o mercado de refrigeração no
mundo. Stark também visitou alguns clientes da
Danfoss do Brasil antes do retorno à Dinamarca.
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À revista Solutions EnVisioneering®, o presidente global da Divisão de RA da Danfoss disse que,
hoje, percebe que os negócios e as demandas por
soluções de refrigeração estão crescendo em diversos países. “Esse crescimento acontece em diversas nações por diferentes motivos. Na Índia, Kjeld Stark falou para todos os colaboradores da Danfoss do Brasil
1/3 dos alimentos produzidos são desperdiçados
com componentes que ajudem a aproveitar melhor a enerpor problemas em armazenamento e conservação. Já na
Dinamarca, há casos de pessoas que querem ter uma megia consumida, como os drives”, explica Stark.
lhor condição de climatização e refrigeração em espaços
O executivo acredita, ainda, que esse é um dos principais dicomo adegas de vinhos, por exemplo”, comenta ele.
ferenciais da divisão de RA da Danfoss. “Uma das maiores
Para ele, apesar de o aumento de demanda por refrigeração
‘belezas’ que vejo em nossa atuação no setor de refrigeração
ser positivo para os negócios da Danfoss, o crescimento
é que combinamos uso de mecânica, eletrônica e química no
desse mercado pode apresentar como um entrave a necesdesenvolvimento de nossos produtos. Esse é um novo considade de um maior consumo de energia para que os sisteceito para o mercado de refrigeração, diferente do tradiciomas funcionem. Por conta disso, solucionar essa questão
nal que associa apenas a mecânica à refrigeração”, ressalta.
por meio do aumento de eficiência energética é outra oporStark também frisou uma característica que coloca a Dantunidade de negócios que a empresa busca aproveitar. “Em
foss como uma companhia globalizada. “Os nossos três
termos de impactos ambientais, é preferível utilizarmos ao
principais mercados no mundo hoje são Estados Unidos,
máximo o potencial das matrizes energéticas que os países
Alemanha e China. Somos uma das poucas empresas muljá possuem do que recorrer a novas fontes de energia, por
tinacionais que possuem seus três maiores mercados em
mais sustentáveis que sejam, como a eólica. Por isso, bustrês continentes diferentes”, conclui.
camos sempre combinar o uso de soluções de refrigeração
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PRODUTOS
Válvulas ICF
A válvula modular ICF é de fácil aplicação para instaladores de sistemas de
refrigeração industrial. Além disso, opera em sistemas em que a confiabilidade e a segurança de alta pressão é essencial, como aplicações de processamento de alimentos, resfriamento de processos, câmaras frias e outras aplicações que devem funcionar com eficiência e controle preciso de temperatura
ao mesmo tempo em que devem ser evitados vazamentos de refrigerantes
perigosos. A válvula ICF é flexível e tem dimensões reduzidas, contribuindo para economia de espaço necessário para as instalações, suporta até seis
módulos com configuração customizada e é ideal para linhas de líquido de
expansão direta e recirculados, injeção para resfriamento de óleo e sistemas
de gás quente para degelo. A função modular permite que sejam montados
componentes no corpo da válvula ICF como válvulas de fechamento, filtros,
válvulas solenóides, válvulas de retenção e válvulas de expansão manual ou
motorizada – tudo isso em um único componente.
Condensadores de microcanal
Bastante utilizado na indústria automobilística nos
sistemas de ar condicionado de veículos, os novos
trocadores de microcanal realizam trocas de calor
com alta eficiência e são recomendados também
para aplicações como condensadores, além de serem mais leves e terem dimensões mais compactas.
Permitem ainda uma redução significativa da carga
de refrigerante no condensador sem perda de capacidade frigorífica.
Filtro Ativo VLT®
O Filtro Ativo VLT® é um lançamento da Danfoss que tem como objetivos reduzir distorções harmônicas indesajadas e a energia reativa
nas redes de alimentação, além de balancear as correntes entre fases.
Para tanto, o sistema age como uma fonte de baixa impedância para
correntes harmônicas indesejáveis, impedindo a injeção de corrente
para o balanceamento de fases e armazenando energia com capacidade controlada. Um filtro ativo pode ser considerado como uma fonte
de correntes harmônicas negativas controláveis, atuando nas tensões
de rede de 380 V e 440 V, e nas frequências de 50 Hz e 60 Hz. Possui
dois modos de compensação de harmônicas (Total e Seletiva) e pode
ser programado para compensar prioritariamente as harmônicas ou
o fator de potência.
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ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM
MAKING MODERN LIVING POSSIBLE
Você tem parceiros com energia, tecnologia
e consciência para crescer com você?
Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em
refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão
necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso.
Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando
na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna.
Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM:
engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com
o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil.
EnVisioneeringTM.
O jeito de pensar e agir da Danfoss
em parceria com os seus clientes.
Saiba mais:
www.envisioneering.danfoss.com.br
Calendário de Eventos - 2010
China Refrigeration Expo
TecnoFidta 2010
Data: 7 a 9 de abril
Local: Beijing - China
Data: 21 a 24 de setembro
Local: Buenos Aires - Argentina
ARBS 2010
Feria Internacional de Bogotá 2010
Data: 12 a 14 de abril
Local: Sydney - Australia
Data: 4 a 8 de Outubro
Local: Bogotá - Colômbia
Iran Oil 2010
ChillVenta 2010
Data: 22 a 14 de abril
Local: Teheran - Iran
Data: 13 a 15 de outubro
Local: Nüremberg - Germany
RefriCaribe
RSES Annual Conference
& HVACR Technology Expo
Data: 5 a 8 de Maio
Local: Cartagena - Colômbia
ASHRAE Annual Conference
Data: 26 a 30 de junho
Local: Atlanta – USA
Refriaméricas 2010
Data: 15 e 16 de Julho
Local: Bogotá - Colômbia
Entre no site e conheça os cases de sucesso:
www.danfoss.com.br
Danfoss Do Brasil
Caixa Postal 27537-9
Cep 02511- 970
São Paulo - SP
Data: 27 a 31 de outubro
Local: Portland
Heavy Equipment Show
Data: 16 a 19 de novembro
Local: Oregon - USA
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8ª Edição