ID: 50834752
16-11-2013
Tiragem: 12000
Pág: 11
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 12,98 x 20,75 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 3
DB-Luís Carregã
Adriano Rodrigues e José Martins Nunes no Serviço de Medicina Interna requalificado
Urgência fecha dois dias
e Medicina Interna cresce
111 Ontem, véspera do
início do encerramento ao
fim de semana do Serviço de
Urgência do Hospital Geral
(Covões) – sendo os doentes
atendidos apenas nos Hospitais da Universidade de
Coimbra –, foi transferido,
e ampliado, para instalações
requalificadas, o Serviço de
Medicina Interna B daquela
unidade hopsitalar.
O investimento realizado
na requalificação do Serviço de Medicina Interna B do
Hospital Geral testemunha,
segundo José Martins Nunes,
presidente do conselho de
administração do Centro
Hospitalar e Universitário de
Coimbra (CHUC), que “não
está em curso o esvaziamento do hospital”, como muitos
criticam (ver texto ao lado),
“mas sim uma mudança do
perfil da unidade hospitalar,
integrada, desde 1 abril de
2011, no CHUC.
Com a requalificação da
Instalada num serviço
moderno, que ocupou a
área da antiga Neurologia, o Serviço de Medicina Interna B foi ampliado
de 38 para 50 camas
(três por enfermaria)
1 Em breve, com
a requalificação
de uma área que
pertencia à Urologia,
ficará com 60 camas,
que acrescem
às 137 da Medicina
Interna dos HUC
Medicina Interna “estão garantidas melhores condições
hoteleiras e toda a qualidade
assistencial aos doentes”, disse Adriano Rodrigues, diretor do Serviço de Medicina
Interna B do Hospital Geral.
Um reforço que corresponde ao perfil que se deseja
para a unidade hospitalar: “O
Hospital Geral será um polo
com uma área médica forte,
com a Medicina Interna, e
áreas de excelência como a
Pneumologia e a Cardiologia, e uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório com
grande capacidade”, que em
breve fará toda a cirurgia de
ambulatório do CHUC, nomeadamente as cataratas,
disse Adriano Rodrigues.
Manifestando-se convicto
que o fecho da urgência dos
Covões ao fim de semana, tal
como aconteceu no período
noturno, não representará
um acréscimo significativo
de movimento nos HUC,
embora as equipas passem a
ser reforçadas, José Martins
Nunes garantiu que não está
a ser equacionado o fecho
total daquele serviço de urgências. | Dora Loureiro
ID: 50834752
16-11-2013
Tiragem: 12000
Pág: 11
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 17,26 x 29,47 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 2 de 3
DB-Luís Carregã
Adriano Rodrigues e José Martins Nunes no Serviço de Medicina Interna requalificado
Urgência fecha dois dias
e Medicina Interna cresce
111 Ontem, véspera do
início do encerramento ao
fim de semana do Serviço de
Urgência do Hospital Geral
(Covões) – sendo os doentes
atendidos apenas nos Hospitais da Universidade de
Coimbra –, foi transferido,
e ampliado, para instalações
requalificadas, o Serviço de
Medicina Interna B daquela
unidade hopsitalar.
O investimento realizado
na requalificação do Serviço de Medicina Interna B do
Hospital Geral testemunha,
segundo José Martins Nunes,
presidente do conselho de
administração do Centro
Hospitalar e Universitário de
Coimbra (CHUC), que “não
está em curso o esvaziamento do hospital”, como muitos
criticam (ver texto ao lado),
“mas sim uma mudança do
perfil da unidade hospitalar,
integrada, desde 1 abril de
2011, no CHUC.
Com a requalificação da
Instalada num serviço
moderno, que ocupou a
área da antiga Neurologia, o Serviço de Medicina Interna B foi ampliado
de 38 para 50 camas
(três por enfermaria)
1 Em breve, com
a requalificação
de uma área que
pertencia à Urologia,
ficará com 60 camas,
que acrescem
às 137 da Medicina
Interna dos HUC
Medicina Interna “estão garantidas melhores condições
hoteleiras e toda a qualidade
assistencial aos doentes”, disse Adriano Rodrigues, diretor do Serviço de Medicina
Interna B do Hospital Geral.
Um reforço que corresponde ao perfil que se deseja
para a unidade hospitalar: “O
Hospital Geral será um polo
com uma área médica forte,
com a Medicina Interna, e
áreas de excelência como a
Pneumologia e a Cardiologia, e uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório com
grande capacidade”, que em
breve fará toda a cirurgia de
ambulatório do CHUC, nomeadamente as cataratas,
disse Adriano Rodrigues.
Manifestando-se convicto
que o fecho da urgência dos
Covões ao fim de semana, tal
como aconteceu no período
noturno, não representará
um acréscimo significativo
de movimento nos HUC,
embora as equipas passem a
ser reforçadas, José Martins
Nunes garantiu que não está
a ser equacionado o fecho
total daquele serviço de urgências. | Dora Loureiro
Consulta aberta para atender
doenças não urgentes
1 1 1 Hoje, ao mesmo
tempo que fecha a urgência começa a funcionar, no
Hospital Geral (Covões), a
Consulta Hospitalar para a
Doença Aguda Não Urgente. Trata-se de uma consulta
localizada no edif ício das
Consultas Externas, que funcionará aos fins de semana,
entre as 09H00 e as 20H00.
“Falta em Coimbra um
atendimento permanente
de retaguarda, uma vez que
muitas das situações que
se deslocam à urgência po-
deriam ser resolvidas num
centro de saúde ou numa
consulta aberta como esta”,
afirmou Adriano Rodrigues.
Neste fim de semana a nova
consulta não terá meios de
diagnóstico a funcionar, que
contudo poderão ser acionados. “A ideia é perceber
qual é o perfil de doentes
que recorre a essa consulta,
e, com esse objetivo, já temos
uma reunião marcada para
segunda-feira, para analisarmos em que sentido se deve
progredir, para otimizar a
oferta à procura”, acrescentou o professor. Ali podem
ser atendidas situações não
urgentes, como gripes, lombalgias ou uma cólica renal,
exemplificou Adriano Rodrigues, explicando que na
equipa estarão médicos que
trabalhavam na urgência e,
no futuro, poderão também
ser integrados internistas.
“O meu desejo é que todos
os doentes com doença aguda não urgente pudessem
utilizar esta consulta”, referiu
Martins Nunes. D.L.
Críticas ao fecho
da urgência
111 O encerramento ao
fim de semana das urgências
do Hospital dos Covões, em
Coimbra, está a gerar críticas
de várias organizações profissionais, além do antigo diretor Rui Pato e do fundador
do Serviço Nacional de Saúde (SNS), António Arnaut.
“Temos uma degradação
da assistência às populações
e da satisfação dos que ali
trabalham”, afirmou ontem
à agência Lusa Luís Filipe
Silva, secretário regional
do Sindicato Independente
dos Médicos (SIM). Luís Filipe Silva assumiu a oposição
do SIM ao modo como tem
sido realizada a fusão dos
hospitais de Coimbra numa
única instituição, o Centro
Hospitalar e Universitário de
Coimbra (CHUC). Questionou também os resultados
desta reestruturação ao nível
da qualidade dos cuidados
prestados e de uma eventual economia de meios. O
Hospital dos Covões caminha “previsivelmente para
o encerramento definitivo”,
alertou.
O médico Rui Pato, atualmente reformado, que trabalhou cerca de 36 anos nos
Covões, e foi durante anos
presidente do CHC, considerou que o fim das urgências
ao fim de semana “insere-se
numa estratégia de ir progressivamente encerrando
valências importantes daquele hospital, até o tornar
numa instituição residual”
do CHUC.
António Arnaut, fundador
do SNS e membro do Conselho Consultivo do CHUC, criticou o que classifica como
“esvaziamento progressivo”
daquele estabelecimento
de saúde, embora tenha recordado ter sido o último
Governo do PS “quem decretou a fusão” dos hospitais de
Coimbra.
A presidente do conselho
diretivo regional da Ordem
dos Enfermeiros (OE), Isabel
Oliveira, tem uma posição
diferente, considerando que
“o acréscimo de afluência à
urgência dos HUC não foi
significativo”, desde o fecho
do serviço no período noturno. “Há aqui uma descaracterização da essência do
SNS”, referiu também Paulo
Anacleto, coordenador da
direção regional de Coimbra
do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
ID: 50834752
16-11-2013
Tiragem: 12000
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País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 24,57 x 3,79 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 3 de 3
Aumentam críticas ao esvaziamento dos
Covões mas a administração do CHUC nega
Na véspera do encerramento da Urgência do Hospital Geral ao fim de semana, o Serviço de Medicina Interna foi requalificado e ampliado >Pág 11
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