UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
Aprovadas pela Portaria SESu/MEC Nº 368/2008 de 19/05/2008 (DOU 20/05/2008)
Curso de Administração com Habilitação em Administração
Reconhecido pela Portaria Ministerial Nº 1.088
MEC, de 29/04/2004 – DOU de 03/05/2004.
ARREDAMENTO MERCANTIL – LEASING
ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS
THIAGO VIDAL GOMES
GAMA – DF
2013
THIAGO VIDAL GOMES
ARREDAMENTO MERCANTIL - LEASING
ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS
Trabalho de conclusão de curso, apresentada no curso de
Graduação em Administração das Faculdades Integradas
da União do Planalto Central, como parte dos requisitos
para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Orientador Prof. Mse. Gustavo Oliveira
GAMA-DF
2013
ii
GOMES, Thiago Vidal. Arredamento Mercantil - Leasing: estudo de Caso da
Bradesco Financiamentos – Financiamento de Crédito de Veículos e Operacionais.
Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC, 2013.
67fls.
Orientador Prof. Mscª: Gustavo Oliveira
1. 1. Arrendamento mercantil 2. Diferencial 3. Competitividade 4. Veículos.
Trabalho de conclusão de curso – Faculdades Integradas da União Educacional do
Planalto Central, Graduação em Administração.
CMV.
THIAGO VIDAL GOMES
ARREDAMENTO MERCANTIL - LEASING
ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS
Trabalho de conclusão de curso, aprovada como requisito
parcial para obtenção do grau Bacharel em Administração
no curso Administração da União Educacional do Planalto
Central.
Data de Aprovação:
_____/_____/_____
Banca Examinadora:
_______________________________________
Profª. Orientador Mse: Gustavo Oliveira
_______________________________________
Prof. Mse. Antonio Henrique Pereira dos Santos
_______________________________________
Prof. Geraldo Cardoso Moitinho
iii
Dedico a Deus e minha família que me deram
forças nos momentos de dificuldade. Em
especial meus pais que sempre estiveram
comigo nas minhas lutas diárias, ensinando
princípios e valores. Minha avó que dedicou
seu tempo e amor, a minha namorada que
sempre ficou ao meu lado dando força e
conselhos que ajudaram nessa caminhada.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por estar ao me lado dando força e coragem para alcançar meus
objetivos com sucesso.
Ao meu orientador Prof. Me. Gustavo Oliveira por pela capacidade para passar a
matéria de forma lúcida e bem homogênea com paciência e sabedoria.
A minha mãe Monica Rezende Vidal Lopes que me deu a vida e ensinou princípios que
vou levar sempre, ao meu padrasto Roberto Lopes de Oliveira que ao lado da minha mãe
cuidou da família com responsabilidade e amor ajudando-me a tornar um homem melhor.
v
Uma paixão forte por qualquer objeto assegurará o sucesso, porque o desejo pelo objetivo
mostrará os meios.
(William Hazlitt)
vi
RESUMO
O presente projeto tem por finalidade apresentar o cenário econômico do financiamento
arrendamento mercantil. O objetivo é identificar o leasing com seu diferencial e
competitividade do financiamento de veículo no passado e como poderia recuperá-lo nos dias
atuais. O diferencial e a competitividade é marca registrada para conduzir uma disputa no
mercado. Com base neste contexto, a presente pesquisa procurou colher informações por meio
de método científico os procedimentos no processo de aquisição do leasing. O procedimento
utilizado teve como base os fenômenos sociais estudados por grandes pesquisadores. Cabe
mencionar que as características do método científico dentro do conceito de arrendamento
mercantil manifestaram há 3.000 anos, até então, o estudo vem sendo cada vez mais
aprimorado, visando fazer uma investigação exclusivamente pela necessidade da prática da
ciência. Também foi feito uma coleta de dados com base em pesquisa exploratória, descritiva,
qualitativa, quantitativa e aplicada. No entanto, foi elaborado um questionário de peso, para
que proporcione resultado entre os pontos positivo do financiamento e, assim, unir as
qualidades necessárias para que haja uma única vantagem competitiva nesse mercado em
expansão, com a finalidade de avaliar o financiamento por meio do arrendamento mercantil
na Bradesco Financiamento, e comparando a competitividade e o diferencial entre outras
financeiras do mesmo ramo. O levantamento de dado foi feita com funcionário da instituição,
que efetivamente tem conhecimento de como funciona o sistema de crédito leasing veículo, e
pode dar sua opinião quanto às vantagens que ele tem em relação a outros tipos de
financiamento. A análise do projeto foi fundamental para enfatizar e confirmar que estudo
desenvolvido pode ser aprimorado através das críticas construtivas feitas como objetivo do
estudo. A conclusão foi baseada, tanto no conhecimento científico, como na prática do
mercado, o estudo facilitou a compreensão política financeira no ambiente onde o foco
principal está na renovação da qualidade do arrendamento mercantil para financiamento de
veículos.
Palavras Chave: arrendamento mercantil; diferencial; competitividade; e veículos.
vii
LISTA DE SIGLAS
Bacen – Banco Central do Brasil
BCN - Banco Caboverdiano de Negócios
CDC – Credito Direto ao Consumidor
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IOF – Imposto de Operações Financeiras
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado
IR – Imposto de renda
ISS – Imposto sobre Serviço
PIB – Produto Interno Bruto
VRG – Valor Residual Garantidor
viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Simulação de Financiamento no CDC................................................................. 37
Tabela 2 – Informações de Imobilizado de Arrendamento no ano agosto de 2011 (%)....... 45
ix
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1- Taxa de juros mensais veículos..........................................................................
36
Gráfico 2 - Saldo de crescimento do CDC de 2004 a 2010................................................... 38
Gráfico 3 - Dados dos novos negócios de leasing................................................................. 39
Gráfico 4 - Comparativo de crescimento entre CDC e leasing de 2004 a 2010...................
43
Gráfico 5 - Modalidade de pagamento de venda de veículos leves......................................
43
Gráfico 6 - Modalidade de pagamento de veículo comercial................................................ 44
Gráfico 7 – PIB referente ao Leasing de 2009 a 2012..........................................................
46
Gráfico 8 - Taxas compatíveis com todas financeiras no mercado.......................................
52
Gráfico 9 - Satisfação do cliente na contratação do produto................................................. 52
Gráfico 10 - Marca da empresa é um diferencial na hora do financiamento........................
53
Gráfico 11 - Peso na contratação do leasing.........................................................................
53
Gráfico 12 - Sente-se totalmente preparado para oferecer o produto leasing ao cliente....... 54
x
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...............................................................................................................
13
1.1 Tema............................................................................................................................... 14
1.2 Justificativa....................................................................................................................
14
1.3 Problema em Pesquisa.................................................................................................... 14
1.4 Hipóteses........................................................................................................................
15
1.5 OBJETIVO..................................................................................................................... 15
1.5.1 Objetivo Geral.............................................................................................................
15
1.5.2 Objetivo específico...................................................................................................... 16
2 PERFIL DA EMPRESA.................................................................................................
17
2.1 Histórico........................................................................................................................
17
3 REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................
19
3.1 Arrendamento Mercantil - Leasing................................................................................
19
3.1.1 Origem do Leasing (Arrendamento Mercantil)........................................................... 20
3.1.2 Elementos integrantes do conceito de arredamento mercantil....................................
22
3.2 Mercado de Crédito........................................................................................................
23
3.2.1 Procedimento na concessão de crédito........................................................................ 24
3.2.2 Efeito da crise financeira no Brasil 2009....................................................................
24
3.2.3 Redução do IPI em veículos como ajuste na economia do Brasil............................... 25
3.3 Produto Leasing Veículo................................................................................................
26
3.4 Caráter do financiamento...............................................................................................
27
3.5 Operação da prestação de serviço leasing...................................................................... 28
3.6 Vantagens e desvantagens do leasing............................................................................
29
3.6.1 Vantagens do leasing .................................................................................................. 29
3.6.2 Desvantagens do leasing.............................................................................................
31
3.7 Análise de Crédito do Leasing.......................................................................................
33
3.7.1 Objetivo da análise do crédito para o financiamento..................................................
33
3.7.2 Procedimento da análise de crédito.............................................................................
33
3.8 Conceito do CDC Financiamento................................................................................... 35
3.9 Medidas para Liberação do crédito da Bradesco financiamento (taxa, juros, prazos e
benefícios.............................................................................................................................. 35
3.9.1 CDC – Crédito Direto ao Consumidor Bradesco financiamento................................
36
3.9.2 Leasing dados retirados do Site financiamento de veículos........................................ 38
3.10 Conceito de Diferencial e Competitividade.................................................................
xi
39
3.10.1 Conceito de diferencial.............................................................................................. 39
3.10.2 Conceito de competitividade.....................................................................................
40
3.10.3 Conceito de diferencial competitivo.......................................................................... 40
3.10.4 Diferencial e competitividade do arrendamento mercantil e CDC...........................
41
3.10.5 A Evolução do Leasing de 2010 a 2011.................................................................... 44
3.11 Demandas Judiciais......................................................................................................
46
3.11.1 Valor Residual Garantido – VRG.............................................................................
47
4 METODOLOGIA...........................................................................................................
49
4.1 Tipo de pesquisa............................................................................................................. 49
4.2 Instrumento de coleta de dados......................................................................................
49
4.3 Local e Amostra.............................................................................................................
51
4.4 Análise de Dados............................................................................................................ 51
5 RESULTADO E ANÁLISE............................................................................................ 52
5.1 Resultado........................................................................................................................
52
5.2 Análise............................................................................................................................ 56
5.2.1 Satisfação e Fidelização de Cliente.............................................................................
57
5.2.2 Diferencial e Competitividade da Marca..................................................................... 57
5.2.3 Comparação Entre o Leasing e o CDC.......................................................................
58
5.2.4 Taxa e Juros................................................................................................................. 59
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................................
60
6.1 Conclusões...................................................................................................................... 60
6.2 Recomendações..............................................................................................................
60
REFERÊNCIAIS................................................................................................................ 62
APÊNDICE.........................................................................................................................
xii
65
13
1 INTRODUÇÃO
O arrendamento mercantil é uma modalidade de financiamento de crédito, mas
conhecida hoje como leasing. Sua marca esteve no auge durante longos anos, até que novas
modalidades foram tomando espaço no mercado financeiro. O leasing apesar das grandes
transformações, ainda sim, continua aliado do mercado financeiro, apesar de precisar de
alguns ajustes, o leasing pode voltar a ter resultados bons que faça com que se recupere no
mercado de crédito de veículos, nos dias atuais.
O objetivo do estudo é mostrar o Arredamento Mercantil e como foi seu crescimento
ao longo dos anos. O mercado financeiro tem demonstrado que as operações deram um salto
ainda antes de 2012 chegando a seu fim, as empresas de leasing já comemoravam níveis
recordes de operações na modalidade de leasing operacional. “Levantamento do Banco
Central mostra que, em 2011 até outubro, o volume de novos negócios de leasing
operacionais chegavam a R$ 16,22 bilhões. Em 2010, essa cifra ficou em R$ 12,63 bilhões.
Até outubro, o volume no ano já superava o total de 2010 em 28%. Em 2009, o total alcançara
apenas R$ 4,63 bilhões” (ABEL, 2012).
Mas, recentemente, houve um resultado quanto ao crescimento do leasing nos últimos
tempos. Em 2010, o setor voltou a crescer na mesma intensidade. Sua aposta está ancorada,
principalmente, na evolução do crédito, que já atinge 44% do PIB. Todos esses resultados
demonstram a importância de mais um estudo detalhado e de como funciona esse produto.
A procura do Leasing não tem sido apenas por empresa juridicamente em expansão,
pessoas físicas também tem buscando como meio de acrescentar em seu patrimônio um bem
ofertado pelas empresas de créditos, o leasing veículos. O leasing não é o maior, porque o
vendedor acaba oferecendo o produto com o qual tem mais familiaridade. A maior
participação dentro dos financiamentos via leasing foi o operacional, que em novembro do
ano passado, os últimos dado do Abel, representavam 68% do total.
Acrescido desses dados, percebe-se que o mercado começa a superar os traumas do
passado, cujas crises financeiras como: inflações e desvalorização da moeda causam grandes
perdas na vida do consumidor, impedido, muitas vezes, de adquirir algum patrimônio pela
instabilidade pelas questões apresentadas.
Geralmente, não são somente esses fatos que registra a preocupação dos credores e
devedores. Para os credores, a preocupação está na garantia de que o devedor não deixará de
14
cumprir com suas obrigações contratuais. Para o devedor, há garantia quanto aos benefícios
oferecidos como: taxas, juros e prazos.
Assim, a responsabilidade que envolve o projeto em traduzir que o leasing tem
apresentado um dos mais importantes benefícios financeiros acrescidos nas operações de
compra de veículos, constituída por pessoas que desejam adquirir um bem por meio do
arredamento mercantil. O diferencial e competitividade passam ser indiscutível quando se
podem avaliar as vantagens que o leasing tem em relação a outros tipos de produtos de
créditos.
1.1 Tema
Esta pesquisa tem como tema Arredamento Mercantil, modalidade de crédito utilizada
para financiamento de veículos e operacionais.
1.2 Justificativa
O produto leasing tem uma preocupação em se manter competitivas no mercado
financeiro, que passam por constante transformação. Um dos fatores que provocam essas
mudanças é instabilidade nas políticas de governo, causando insegurança quanto à prestação
de serviços em empréstimo destinado a pessoa física e jurídica, com a finalidade de
financiamento de veículos, através das linhas de crédito direto ao consumidor. As operações
de créditos diante de todos esses preceitos, se ver obrigada a criar mecanismo que
possibilitem a redução de risco. Apesar de todas essas políticas, as financeiras propõem
diferencias competitivos nos produtos de créditos.
Por intermediários do produto leasing, as instituições captam recursos dos
empréstimos tais como: fundos aos clientes tomadores, que fazem promessas de pagamentos
em determinada data futura. Mas o que realmente justifica o estudo e a investigar dos
procedimentos que levam a vantagem na aquisição do produto leasing e que proporciona
diferencial e competitividade no mercado financeiro. Além da facilidade que ele pode
proporcionar no processo de aquisição, ele oferece uma maior segurança tanto para o
arrendador como para o arrendatário, as opções que o arrendamento mercantil faz com que as
pessoas tenham tempo suficiente para estabelecer o seu desejo quando a posse do produto
passa a ser do cliente na quitação do bem.
15
A carta de crédito por meio do produto leasing, traz uma série de vantagem com
redução na burocracia na hora da liberação de créditos, prazos, taxas menores, bônus e
premiações. Todos esses fatores fazem com que as instituições consigam elevar sua
rentabilidade nas aplicações e manter-se mais próximo dos crescimentos apresentados no
mercado financeiro.
Ao analisar o produto leasing é importante perceber que seu diferencial são as ofertas
em benefícios e as vantagens competitivas estão nos números apresentados estatisticamente,
sendo assim, pode-se compreender a união de todos esses pontos positivos, traz o que
chamam de destaque no mercado. Por isso, é importante que as instituições financeiras
possam através do produto leasing, transformá-lo em um serviço que oferta qualidade,
confiança, segurança e transformação.
1.3 Problema de Pesquisa
A presente pesquisa pretende responder à seguinte questão:
Quais os pontos relevantes entre o financiamento Leasing que poderia apresentar
como diferencial e competitividade no mercado financeiro na modalidade de credito de
veículos e operacionais?
1.4
Hipóteses
A partir da questão problema descrita, levantou-se as seguintes hipóteses:

O leasing tem sido um sistema de operação de crédito vantajoso para liberação de
creditos operacionais;

O leasing é um sistema de crédito que está em desvantagem no financiamento de
veículos.
1.5 Objetivos
1.5.1 Objetivo Geral
Identificar o leasing com seu diferencial e competitividade do financiamento de
veículo no passado e como poderia recuperá-lo nos dias atuais.
16
1.5.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos deste trabalho são:



Apresentar funcionamento do serviço e produto crédito Leasing;
Apresentar as vantagens no processo de aquisição do financiamento leasing em
relação a seu diferencial e competitividade;
Analisar as vantagens que o leasing veículos e operacionais no passado para os dias
atuais.
17
2 PERFIL DA EMPRESA
2.1 Histórico
Origem: Brasil
Data de nascimento: 1938
Especialidade: Instituição Financeira
Números de Funcionários: 1500
Localidade da Fábrica: Barueri - SP
Endereço Eletrônico: bradescofinanciamentos.com.br
Slogan: Melhor que nosso atendimento é a sua tranquilidade
A tradição do nome Bradesco Financiamentos sempre foi referência no ramo de
crédito e financiamento. Atualmente, a Bradesco Financiamentos está entre as líderes de
financiamento de veículos e vem crescendo a cada dia com sua variedade de produtos e
serviços.
Em 1894 ocorreu a fundação do Grupo Martinelli, o qual permaneceu por mais de 100
anos no mercado, tendo uma carteira de R$ 80 milhões, com 13 filiais e mais de 400
funcionários. Em 1996, o Banco Pontual, com 10 anos de mercado, adquiriu o controle das
atividades financeiras do Grupo Martinelli.
Paralelamente, em 1998, a Organização Bradesco, por meio do Banco BCN - Banco
Caboverdiano de Negócios, assumiu as atividades financeiras do Continental, que passou a
ser uma financiadora ligada ao BCN/Bradesco, com atuação nacional.
No início de 2002, o Continental assumiu a carteira de financiamentos da Ford Credit
e firmou um Acordo Operacional, tornando-se originador dos novos negócios da rede Ford.
No mesmo ano, o Continental incorporou a carteira de financiamentos do Banco Mercantil,
passando a atuar sob a marca Bradesco Financiamentos e, assinou, no segmento de bens e
serviços, uma parceria exclusiva com a Microsoft, para disponibilizar programas de
financiamento para aquisição de softwares.
Em 2003, com a consolidação dos acordos operacionais e incremento de atuação,
assumiu a posição de liderança absoluta no segmento de financiamentos, com destaque para a
participação de 18% no mercado de veículos e com 14 mil estabelecimentos cadastrados. No
18
fim do ano, o Bradesco reforçou sua posição na oferta de crédito ao consumo ao anunciar a
aquisição do Banco Zogbi S.A. e de suas empresas controladas. Neste mesmo ano, a Bradesco
Financiamentos herdou um relevante trabalho social criado há 16 anos pelo BCN - o BCN
Esportes - passando a ser chamado de Bradesco Financiamentos Esportes.
Uma das maiores financeiras do Brasil, a Bradesco Financiamentos está entre os
líderes em diferentes segmentos. No ano de 2005, contou com diversos acordos e convênios
com parceiros comerciais, através de uma estrutura especializada e pronta para identificar
oportunidades, conquistando clientes, oferecendo soluções e consolidando parcerias com
fabricantes e lojistas.
Atualmente, o Banco Bradesco Financiamentos está integrado ao Banco Bradesco,
investimentos de 1,5 bilhões de reais na compra de 82% das ações do Bradesco
Financiamentos e com a fusão as operações de crédito apresentaram diferencial histórico para
o banco. Através da parceria com o Bradesco, a Bradesco Financiamentos vem conseguindo
excelentes resultados, além disso, a concessão de crédito teve ampliação nas vantagens e
facilidades financeiras aos correntistas e maior oferta de crédito.
Com isso as Linhas de Financiamentos do Banco Bradesco Financiamentos oferecem
para seus clientes ótimas oportunidades de crédito, financiado com taxas de juros, vantagens e
facilidades interessantes, principalmente para quem deseja parcelar a compra de veículos,
moto, caminhões com prazos a curto, médios e longos.
19
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 Arrendamento Mercantil – Leasing
O vocabulário leasing provém do inglês, to lease, que significa alugar ou arrendar. O
leasing divide-se em várias modalidades. O Termo tradicional, o percentual, o de longo prazo,
o de curto prazo e o de equipamentos industriais [...] O arrendamento mercantil é um contrato
que liga o proprietário e o usuário de um bem, cabendo a este a posse, os lucros e a
conservação do bem e, aquele, o aluguel, como contraprestação. (OLIVEIRA 1975, p. 13).
Mas a modalidade do qual o trabalho tem por finalidade apresentar, é a modalidade de
financiamento de veículos e operacional.
Para Groppelli & Nikbakht (2002, p. 263),
O arrendamento é um contrato legal entre duas partes, o arrendador, que
possui o ativo, e o arrendatário, que usa o ativo. O arrendador concede ao
arrendatário o direito de usar o ativo por um prazo específico. Em troca, o
arrendatário paga certa quantia para esse aluguel, durante o período de
arredamento. Normalmente, os itens arrendados são computadores,
equipamentos, carros, apartamento e escritórios. Os arrendadores e os
arrendatários podem ser pessoas ou empresas. Os bancos comerciais, os
comerciantes de carro e as companhias de arrendamento são os maiores
arrendadores do mercado atual.
A Lei 6.099/74 em seu artigo 1°, parágrafo único, define arrendamento mercantil
como sendo o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e
pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto o arrendamento
de bens adquiridos pela arrendadora (OLDONI, 2006 p. 20).
O leasing conhecido também com arredamento mercantil, é um contrato de locação
realizado por uma pessoa jurídica, na qual fornece um bem financeiro a uma terceira pessoa
por meio de um acordo contratual entre as partes, com pagamento feito em um prazo
determinado, sendo que no fim, o contrato paga um valor residual, fixando previamente para
que o objeto do acordo, seja de posse do contratante definitivamente.
Segundo Rizzardo (2009, p 16), embora a sistematização brasileira do instituto tenha
consagrado a denominação arrendamento mercantil, seu nome histórico e natural leasing, que
acompanha, paralelamente, as diversas expressões usadas nos países onde foi adotado. Em
todos os países, o arrendamento mercantil tem sua determinação própria, mas sua expressão
segue a mesmo termo e finalidade, cada qual tem sua Lei, mas a sua aquisição tem o mesmo
procedimento em qualquer país.
20
Na França, a expressão é credit-bail (crédito-locação), utilizam-se também outros
como: location-financement, location de explotation e location operationelle. O arrendador é
intitulado como o vocábulo bailleur , o locatário, com o vocábulo locataire (RIZZARDO
2009, p 16).
Na Itália, as designações empregadas são préstito locativo, finanziamento di locazione
e locazione finanziaria, esta é mais comum (RIZZARDO 2009, p 16).
O arrendamento mercantil para se arrendar um ativo (pode ser dinheiro, equipamento,
veículo e outros) embora para cada tipo de arrendamento, pode-se haver diferença no
contrato, mas, de certa forma, segue sempre o mesmo critério, o patrimônio encontra-se de
posse do arrendatário, mas o nome que tem no patrimônio será da empresa, banco ou
financeira que forneceu o bem no caso o arrendador.
Para Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264),
O arrendatário entre em contato com uma companhia arrendadora e solicita
um financiamento. Ao receber a requisição de arrendamento, o arrendador
avalia o cadastro do arrendatário prepara uma descrição e determina o custo
do ativo a ser arrendado. Uma vez aprovado a solicitação, o arrendador
informa ao arrendatário quantos serão os pagamentos anuais do aluguel, a
data de pagamento, os programas para a manutenção do equipamento. Se o
arrendatário achar os termos e as condições aceitáveis, o contrato de
arredamento é o equipamento, entregue ao arrendatário. O contrato pode
conter uma cláusula concedendo ao arrendador a opção de comprar ativo
durante o contrato ou ao seu término. No final do período de arrendamento,
se o arrendatário decidir exercer essa opção, fará um pagamento adicional ao
arrendador, de acordo com o estipulado no contrato, e irá tornar-se, então, o
novo proprietário do ativo.
As cláusulas que contém no contrato ficam a critério do arrendatário a opção de
arrendar o bem ou não, terá também no contrato à opção de continuar arrendatário. No final
do contrato, fica a critério do arrendatário sob cláusula a opção de continuar com o ativo, sob
forma de arrendamento ou tomar o ativo de posse em seu nome, através de um pagamento de
adicional ao arrendador, de acordo com estipulado no contrato, irá tornar-se então, o
proprietário do ativo.
3.1.1 Origem do Arrendamento Mercantil - Leasing
A prática do Arrendamento Mercantil tem sua origem desde antiguidade. Na história,
já se ouvia falar de arrendamento, até mesmo antes de Cristo. Na Grécia, o governo de Atenas
concedia arrendamentos perpétuos da minas de propriedade estatal. O mesmo fazia com as de
ouro, em Thasos, e as de prata, em Laurium (Oliveira, 1975, p 17).
21
Segundo a história do leasing em sua analogia, encontra-se em 3.000 a.C., onde já
ouvia falar nesse tipo de procedimento permitido, os homens ricos que alugavam seus
instrumentos de trabalha e mão-de-obra escravo por condição econômica (BATT 1998). É
verdade, que as pessoas naquela época, não conheciam o termo arredamento mercantil, e os
contratos muitas vezes eram feitos pela confiança.
Ainda segundo Resende (2001), o contrato feito com arredamento mercantil era
realizado desde Alta Idade Média, quando se tornava escassos os capitais imobiliários, e os
senhores, donos de terra alienavam seus imóveis e davam como garantia, findando o
pagamento da dívida, o bem era restituído através de um valor residual.
Contudo, para a maioria dos autores, o leasing surgiu nos Estados Unidos por volta de
1700, pelos colonos ingleses, mas sua expansão só veio mesmo durante a Segunda Guerra
Mundial, na década de 40 a 50.
Segundo Oldoni (2006, p. 16):
Sua real expansão ocorreu em março de 1941, durante a Segunda Guerra
Mundial, com a promulgação da Lend and Lease Act, pelo então Presidente
Roosevelt. O governo americano efetuava empréstimos de equipamentos
bélicos aos países aliados, os mesmos deveriam ser adquiridos ou
devolvidos. Na década de 1950, a experiência consolidou-se junto ao setor
empresarial, quando Boothe Jr., proprietário de uma fábrica de alimentos na
Califórnia, necessitando atender um importante contrato de fornecimento
firmado com o exército, e não possuindo equipamentos e disponibilidades
suficientes para adquiri-los, resolveu alugá-los.
Outro fator histórico e marcante, que relata o surgimento do leasing nos Estados
Unidos em 1952, quando Segundo Oldoni (2006, p. 16), em suas pesquisas:
Uma empresa chamada D.P Boothe Jr., proprietário de uma fábrica de
gênero alimentício, a fim de atender a um contrato de fornecimento que fez o
exercito, e sentindo a necessidade de obter máquinas especiais, que não quis
comprar a fim de não reduzir as suas disponibilidades financeiras, decidiu
obtê-las em locação. Posteriormente, aproveitando sua experiência
individual, criou a empresa U. S. Leasing, destinada a alugar equipamento,
em 1954 já faturava 3 milhões de dólares.
Já no Brasil, o arrendamento mercantil teve força na década de 60, quando uma
empresa fez uma operação semelhante ao do leasing, “os primeiros contratos foram efetivados
pela RENT-A-MAQ, uma pequena empresa independente localizada em São Paulo referente
ao arrendamento de máquinas de escrever” (RIZZARDO, 2009, p 30).
Na concepção de Rizzardo (2009, p 29-30), no Brasil, a sua implantação não tem data
definida, “mas acredita-se que em 1967, as primeiras operações de Arredamento Mercantil
tenham sido realizadas. Apenas em 12 de setembro de 1974, como advento da Lei n° 6.099,
22
posteriormente pela Lei 7.132/83, o leasing recebeu um amparo legal, mesmo sob ótica
tributária”.
O setor ganhou impulso durante a década de 70, quando grupos financeiros
internacionais e, posteriormente nacionais, decidiram concentrar-se na expansão das
operações e começaram a divulgar os contratos através da rede de agências bancárias
(RIZZARDO, 2009, p 30). Apesar das controversas, pode-se definir que o surgimento de
Arredamento Mercantil mais conhecido hoje como leasing, impulsionou o mercado
financeiro, obedecendo às normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, como o
controle e fiscalização do Banco Central do Brasil que define a lei como:
Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o negócio
jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e
pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatário, e que tenha por objeto
o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações
do arrendatário e para uso desta. (RIZZARDO, 2009, p 30).
3.1.2 Elementos integrantes do conceito de arrendamento mercantil
O leasing pode ser dividido em duas categorias: o leasing imobiliário e leasing
mobiliário (OLDONI, 2006, p. 23). O leasing mobiliário é um sistema brasileiro que adota
quatro espécies, assim definidas:

O leasing operacional, também conhecido como renting, expressão de locação de
instrumento material, com cláusula de prestação de serviços, prevendo a opção de
compra e a possibilidade de rescisão a qualquer tempo, desde que manifestada esta



intenção com uma antecedência mínima razoável, em geral, fixada em 30 dias;
O lease-back ou leasing de retro, previsto no art. 9° da lei 6.099/74, é aquele
contratado com o próprio vendedor do bem;
O self-lease, ou leasing consigo mesmo ou formato entre empresas integrantes do
mesmo grupo financeiro, e
O arredamento mercantil financeiro, o qual será abordado no decorrer do projeto.
Os elementos integrantes do conceito de arredamento mercantil para Rizzardo (2009,
p. 18 apud Roberto Ruozi 1967, p. 23):
Operação de financiamento a médio ou longo prazo;
- Locações de bens móveis ou imóveis;
23
- Participação de um intermediário financeiro, que intervém entre o produtor do bem objeto da
avença e a empresa ou interessado que dele necessita;
- A aquisição pelo intermediário junto ao produtor e a cessão em locação ao arrendatário;
- A retenção do direito de propriedade pelo arrendador;
- A obrigação do arrendatário em pagar ao intermediário financeiro um determinado número
de prestação periódica, por conta do valor global;
- A importância global paga pelo arrendatário alcança cifra superior ao custo dos bens;
- Os bens, ao final do contrato, podem ser transferidos, a título oneroso, do domínio do
intermediário financeiro à empresa arrendatário, desde que o cliente possa expressar a opção
de compra, mediante o pagamento de um custo residual.
Todos esses fatores apresentados podem ser reduzidos em três elementos, são eles
segundo Rizzardo (2009, p. 18):
Compra e venda, pelo fato de ao arrendatário fica assegurada a opção de
findo o prazo de validade do contrato, adquirir o bem objeto do contrato,
abatendo o preço ou parte do preço através das prestações pagas a título de
aluguel; a locação, pois o equipamento é dado, primeiramente, em locação,
daí se dirigirem os pagamentos para a satisfação do valor fixado como vista
a indenizar o uso; o financiamento, tanto que, mediante as prestações que
vão sendo entregues, verifica-se o adimplemento sucessivo do preço do bem,
ou de parte dele. Buscando a aquisição, ou interessando esta, dá-se
automaticamente um financiamento ou, pelo menos, a concessão de um
prazo para saldar o valor total.
3.2 Mercado de Crédito
Na concepção de Schrickel (2000), o mercado de crédito e a fonte financiadora, onde
disponibiliza parte de seu patrimônio a uma terceira pessoa, com intuito de pagar em parcelas
ao proprietário com acréscimo de correções monetárias.
Segundo Mellagi & Ishikawa (2003)
O sistema de crédito envolve duas pessoas, o credor que forcece o crédito ao
devedor, onde eles estabelecem uma relação contratual que pode ser formal
ou informal. Mediante o crédito, o devedor tem por obrigação pagar um
prêmio de liquidez ou de risco, que são intitulado como juros. A relação
entre o devedor e credor, como oferecimento de um bem ao credor, que na
sociedade capitalista é a moeda fiduciária ou escritural.
Na verdade, o mercado financeiro é um processo troca entre credor e o devedor,
alguém que seja pessoa física ou jurídica, por intermédio de uma instituição financeira,
24
solicita uma aquisição de consessão de crédito em forma de dinheiro ou atráves de bem móvel
ou imóvel, proporcionando o pagamento por um período médio ou longo no processo de
pagamento, sob efeito de juros, taxas e prazos pela instituição financeira.
3.2.1 Procedimento na concessão de Crédito
No processo de concessão de crédito, o credor fornece ao devedor uma concessão
materializada, dinheiro ou um bem, com consetimento legítimo entre as partes. Sendo que a
instrituição financeira tem o papel de remediador no processo de captação e empréstimos dos
recursos disponíveis individualmente ou em organizações (SCHRICKEL, 2000).
A instituição financeira é o veículo no desenvolvimento de uma venda de produto ou
serviços a pessoas física e jurídica. O contato com cliente vem determinado por uma empresa,
o representante que fornecesse condições no procedimento de concessão de créditos são
representado pelas concessionárias. O fornecimento de crédito não é responsabilidade
somente dos bancos, apesar de sua função é ofertar o objeto de negócio (SCHRICKEL,
2000). Para o autor, muitas pessoas acreditam que somente as instituições financeira tem
características de banco, apesar de todos esses procedimentos estarem ligados aos mesmos,
existem uma infinidade de empresas que trabalham sob este procedimento e não são
consideradas bancos e, sim, instituições financeiras.
De acordo com Mellagi Filho e Ishikawa (2003), a formação do Mercado Financeiro
Nacional está em bancos cooperativas, associações financeiras. Diante disso, comprova que o
mercado financeiro é constituido por outras empresas que não significa que somente são
rrepresentadas pelos bancos.
Já sob o ângulo do crescimento do leasing está associado ao fortalecimento da
economia e ao tipo de regulamentação imposta em cada país. No caso da América Latina, é
evidente a recuperação do leasing à medida que as economias locais forem se fortalecendo.
Por outro lado, esses países também contam com legislações favoráveis, que têm permitido
desenvolver o leasing juntamente, com suas economias.
3.2.2 Efeito da crise financeira no Brasil 2009
Em julho de 2009, foi divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro Geografia e
Estatística, que a economia brasileira está passando por um período de recessão, o PIB –
25
Produto Interno Bruto acusou 0,8% no trimestre em relação ao período de 2008 que foi de
3,6% no mesmo período. Registre-se que o PIB é um indicador para medir a atividade
econômica, e representa a soma das riquezas produzidas pelo país (PEREIRA, 2009).
Esse resultado na economia brasileira refletiu diretamente no desempenho no mercado
mundial. Entretanto, Pereira (2009), análise dos dados divulgados pelo IBGE indica que:
Uma retração de 3,1% da indústria; queda de 0,5% da agropecuária; e um
aumento de 0,8% nos serviços. A indústria e comércio exterior foram os
setores da economia brasileira que mais foram afetados pela crise. As
exportações e bens de serviços caíram 16%, e as importações menos 16,8%
no referido período. Os investimentos em produção caíram 12,6% no
primeiro trimestre de 2009 em relação ao quarto trimestre de 2008, arrastada
pela indústria de transformação.
Os dados apresentados pelo IBGE identificam que as exportações foram o segmento
mais afetado pela crise financeira mundial. Acontece que a desaceleração da economia
provocou uma redução significativa na exportações também brasileiras, causando uma
preocupação no saldo da balança comercial do país. Para Pereira (2009), a queda no preço
das commodities também está prejudicando o fluxo das exportações brasileiras, tanto em
termos de volume como nos preços.
As medidas do Governo para quebrar a fragilidade da economia foram às reduções
pontuais de impostos. A significativa queda do investimento, por sua vez, está refletindo no
adiamento das decisões de ampliar capacidade, bem como na suspensão dos investimentos em
andamento. Este cenário revela que a economia brasileira – semelhante ao que está ocorrendo
no resto do mundo (PEREIRA, 2009).
3.2.3 Redução do IPI em veículos como ajuste na economia do Brasil
A redução do IPI foi um passo significativo para a recuperação das vendas do setor
automotivo no período subsequente à crise financeira internacional. A redução do IPI
(Imposto sobre Veículos Industrializados) para o setor automotivo estimulou a venda de
veículos entre janeiro e junho de 2009, e respondeu por 20,7% das vendas entre janeiro e
novembro também do ano passado, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada) (ALBUQUERQUE, 2010) .
26
Albuquerque (2010), afirma que:
No último dia 7/03/2009, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores) informou que a venda e a produção de veículos
no Brasil bateu recorde histórico em março - quase 331 mil veículos saíram
das linhas de montagem (32,5% de aumento) e o emplacamento de
automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões passou de 788 mil nos
três primeiros meses do ano (só em março foram licenciados 353,7 mil
veículos, outra marca histórica).
Os efeitos em relação ao pacote de incentivo do governo como a redução do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) para os carros zero. A desoneração teve início em
dezembro de 2008 e só terminou em novembro de 2010, quando teve início a volta da
cobrança progressiva.
Ainda Albuquerque (2010), afirma que:
O Ipea também destaca o efeito positivo sobre as vendas no período do
aumento na oferta de crédito automotivo, consequência das quedas de juros a taxa básica de juros, a Selic, referência para as demais taxas praticadas no
mercado, está em 8,75% (a menor já registrada pela autoridade monetária) e do alargamento dos prazos de financiamento de veículos. Entre 2004 e
2007 foram concedidos R$ 6,57 bilhões para financiamento de veículos.
Com a crise, no entanto, o volume de recursos caiu de forma acentuada e em
novembro de 2008 chegou a R$ 2,23 bilhões. A partir de então, passou a
crescer e, em setembro do ano passado, chegou a R$ 6,82 bilhões.
3.3 Produto Leasing Veículo
O sistema financeiro leasing veículo está relacionado ao arrendamento contratado por
um pessoa fisíca ou jurídica que, por prazo determinado, comprou um produto sob forma de
leasing, com a opção de adquirir um bem por um tempo determinado, ficando ao seu critério
após o vencimento do mesmo, o desejo de manter o contrato ou findá-lo com a opção de um
pagamento residual fixado no contrato.
Os Aspectos gerais do arrendamento de veículos segundo Rizzardo (2009, p. 203), a
primeira resolução sobre leasing, de n. 351, de 17.11.1975, fazia menção às operações
envolvendo esta espécie de bens, estabelecendo que o prazo mínimo dos contratos era de dois
anos, ao passo que, referentemente a outros bens, ampliou-se para três anos.
Mas, recentemente, ouve uma resolução de n° 980/1994 e a vigente, de n. 2.309, não
específica o tipo de coisas móveis. Genericamente, fixa-se o mesmo período para os
27
equipamentos com a vida útil igual ou inferior a cinco anos, e de três anos para arrendamento
de outros bens (RIZZARDO 2009, p. 203).
Existe um prazo mínimo para que obtenha o arrendamento mercantil, e segundo a
redação do art. 8° da Resolução 2.309/1996: os contratos devem estabelecer os seguintes
prazos mínimos de arrendamento mercantil: Para arrendamento mercantil financeiro:

2 (dois) anos, compreendidos entre a data de entrega dos bens a arrendatário,
consubstanciada em termo de aceitação e recebimento dos bens, e a data de
vencimento da útima contraprestação, quando se tratar de arrendamento mercantil de

bens com vida útil igual ou inferior a 5 (cinco) anos;
3 (três) anos, observada a definição do prazo constante da alínea anterior, para o
arrendamento mercantil de outros bens;
3.4 Caráter do Financiamento
O leasing consiste numa operação de financiamento através da qual uma das partes
(a locadora) cede à outra (o locatário) o direito de utilização de um determinado bem,
durante um período de tempo acordado, em contrapartida do pagamento de rendas
periódicas. No final do prazo do contrato, o locatário poderá adquirir o bem mediante o
pagamento de um valor residual previamente acordado. Este valor residual é acordado entre
as partes no início do contrato, sendo pago no final do mesmo caso o locatário deseje
exercer a opção de compra. Na prática, o leasing é muito semelhante ao crédito bancário
hipotecário, sendo muito utilizado para a aquisição de equipamentos e instalações.
Para Rizzardo (2009, p. 203):
Perante a empresa arrendadora e em vista da conceituação do instituto,
encerra o mesmo um caráter predominantemente financeiro. Tanto que é
comum a sua definição como operação financeira peculiar em que a
sociedade de leasing atua com recursos financeiros próprios, não para
colocar o dinheiro ou crédito na mão do cliente, nos moldes da financeira
tradicional, mas propicia a fruição direta de bens duráveis, equipamentos ou
de imóvel, unidade fabril, hospital etc., adquirindo-os e dando-os em locação
si generis ao interessado, sem possibilidade de desvio de recursos para
outros fins por parte do locatário.
28
3.5 Operação da prestação de serviços leasing
Com base no arrendamento de um veículo, a operação leasing funciona quando uma
pessoa fisica ou jurídica adquire um automóvel pelo sistema, na realidade não está adquirindo
o automóvel. A pessoa está alugando ou arrendando o veículo. O leasing é um operação de
arrendamento mercantil que pode ser traduzida como aluguel de um bem móvel ou imóvel,
onde o arrendatário tem o direito de optar pela compra do mesmo no final do prazo de
arrendamento e o arendador tem a obrigação de vender, se o arrendatário optar pela compra.
A identificação da operação do arrendamento é simples. Além do contrato de
arrendamento mercantil ser diferente do contrato de financiamento, verifique
que no caso de arrendamento de automóveis o certificado de propriedade do
veículo tem como proprietário a empresa de leasing ou o banco autorizado a
operar em leasing. Se assim estiver, o carro não é do arrendatário. Ele
continua sendo de propriedade da empresa que o está o arrendando
(arrendadora). (OLDONI, 2006, p. 33).
O arrendatário só terá a propriedade do bem depois que optar pela compra do mesmo,
mediante o pagamento do valor do residual estipulado no contrato de arrendamento. Isto pode
ocorre somente depois de pagas todas as parcelas do contrato de arrendamento.
Sendo uma operação de leasing, depois de paga a opção de compra, que pode ser em
valor igual aos da prestaçãoes ou um percentual do valor do carro, o adquirente, de posse do
recibo de compra, pode transferir o veículo para seu nome, quando pessoas físicas, ou
denominação social, quando pessoas juridícas. Se o arrendatário não pagar pela opção de
compra, a empresa de leasing solicitará a devolução do veículo. A arrendedora poderá
requerer judicialmente a busca e aprenção do bem, se o adquirente não quiser, devolver
espontaneamente.
Para Oldoni (2006, p. 37):
No passado, as empresas de arrendamento já cobravam o valor residual de
forma parcelada, adicionado ao valor do arrendamento. Assim fazendo,
como a opção de compra era feita no início do contrato, para os efeitos
fiscais e tributarios, a operação era considerada como venda a prazo. Assim
sendo, as pessoas jurídicas arrendatárias não podiam contabilizar as
prestação como despesa, devendo contabilizar o bem supostamente
arrendado como imobilizado de uso.
Quando é realizado a compra de um veículo a prazo, com pagamento de prestação (e
não o leasing, o carro fica em nome do do adquirente (o comprador). No certificado de
propriedade do veículo, no espaço destinado às observações, fica escrito “alienação
fiduciária” e o nome da instituição financeira que financiou a operação. Neste caso, o carro é
29
do comprador, mas ficará liberado para venda somente após a baixa da alienação fiduciária,
depois de pagas todas as prestações.
3.6 Vantagens e desvantagens do Leasing
Vale destacar que, para todo financiamento, existem vantagens e desvantagens no
processo de financiamento de leasing veículos.
3.6.1 Vantagens do leasing
O leasing, quanto as operações físicas, não possui significância alguma. Para o
arrendamento financeiro, há diversas vantagens são especificadas no setor da economia, mas
de uma forma genérica, as vantagens mais propagadas são segundo Oliveira (1975, p. 105):

No financiamento direto, o prazo médio de amortização é de três anos e cobre 80% do
valor de ativo. O arrendamento financeiro financia 100% do seu valor. Ele cobre a
maior para de sua vida útil, não há despesas antecipadas na sua aquisição e é

dispensada a exigência de saldo médio, exigido no financiamento bancário.
As forma tradicionais de financiamento, como a emissão de debêntures, por exemplo,
são geralmente, rígidas. No arrendamento, existe maior flexibilidade e possibilidade

da amortização elástica que beneficia a liquedez da empresa ou indivíduo.
No finaciamento direto, as atenções estão mais voltadas para os grandes investidores
do que para os pequenos. O leasing financeira são adatas mais para as necessidades do
locatário do que o financiamento comum.
Para Rizzardo (1998, p. 123), comparando o leasing com o financiamento bancário
habitual, aquele que se apresentar mais vantajoso por exigir ao arrendatário.

O contrato de leasing possibilita qualquer tipo de bem, nacional ou importado, usado
ou novo etc., de figurarem como objeto. Enquanto isso acontece com o leasing, outros
contratos contêm restrições. Além do que, o leasing financia 100% do bem.

Outros contratos não disponibilizam alternativos como a devolução do bem após
expirar o prazo estipulado. Se, por exemplo, uma fábrica de saquinhos plásticos
compra uma máquina para cortá-los e, ao final do contrato, entende que a máquina já
não atende mais as expectativas, pode devolvê-la ao arrendador, pura e simplesmente.
30


Outra vantagem é a renovação do contrato por mais períodos pretendidos.
Resta ainda outra vantagem ao final do contrato, que é o facultativo de compra do bem
arrendado pelo preço residual.

Por não constituir empréstimo, o leasing possibilita ao arrendatário pleitear outros
financiamentos, pois não se inclui como débito no seu passivo. Para esses efeitos, o
leasing é considerado como mero contrato de locação que, portanto, não consta no
balanço como obrigação de pagar. Trata-se de vantagem de ordem cambial, pois não
se considera débito ao arrendatário, o que de modo ilusório, figura como aluguel. O
bem figura no ativo fixo da empresa arrendadora, podendo se transferir para o ativo do
arrendatário pela opção de compra.

É importante frisar que, se tivesse adquirido a máquina sem o leasing, pouco restaria
para investir e, provavelmente, a competitividade com outras fábricas se tornaria mais
difícil. Além do mais, a máquina de cortar plástico pode sofrer constante
modernização, podendo a fábrica devolvê-la ao final do contrato e arrendar outra mais
moderna, tudo sem imobilização de capital.

O pagamento ao fornecedor é feito à vista, proporcionando melhores condições de
preço ao arrendatário. Essa vantagem acaba sendo dupla, pois interessa ao arrendatário
e ao fornecedor.
Há inúmeras vantagens em arrendar um produto em lugar de obter empréstimos para
comprá-lo. Segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264):
O arrendamento coloca menos restrições ao arrendatário que um agente
financeiro. Desde que o documento de propriedade do equipamento ou
veículo esteja em nome do arrendador, um arrendamento é semelhante a um
financiamento com caução, simplificando, se arrendatário deixar de pagar o
aluguel anual ou periódico, o arrendador recuperar facilmente o equipamento
ou veículo porque ele pertence legalmente à companhia arrendadora. A
companhia arrendadora não deve impor muitas restrições ao arrendatário. As
solicitações de arrendamento, em geral, são aprovadas mais rapidamente e
com padrões de crédito mais flexiveis que as de empréstimos em dinheiro.
A maior vantagem no obtenção do arrendamento mercantil é que o arrendatário não
precisa levantar capital por meio de emissão do debêntures ou de ações. [...] O arrendamento
é uma combinação direta entre o arrendador e o arrendatário. Além disso, o arrendamento não
está sujeito a uma série de cláusulas restritivas que vigoram quando uma empresa é financiada
pela emissão de obrigações (GROPPELLI & NIKBAKHT 2002, p. 264).
31
Ainda segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264) outra vantagem importante é que
o arrendatário transfere o risco de obsolescência – o risco de que o equipamento ou veículo
fique ultrapassado – para o arrendador. Atualmente, as idéias e os produtos inovadores ficam
obsoletos com muita rapidez.
Mesmo o melhor produto existente pode ficar obsoleto em pouco tempo.
Tomar dinheiro emprestado e comprar um equipamento ou veículo
arriscado, pode não ser um investimento saudável economicamente, porque
o valor desse investimento cairá muito, se um novo equipamento ou veículo,
mais eficiente, for lançado no mercado poucos anos após a sua compra. Isso
se aplica principalmente aos produtos de alta tecnologia, como
computadores e instrumentos de precisão. Em tais casos, arrendar é uma boa
alternativa à compra de um equipamento ou veículo (GROPPELLI &
NIKBAKHT 2002, p. 264).
Existem alguns pontos importantes que devem ser apresentados para que possam
identificar as vantagens no arrendamento mercantil segundo Oldoni (2006, p. 38)





Dedutibilidade de todos os pagamentos, com o leasing para fins de imposto de renda;
Poderá ser feito o leasing de qualquer tipo de bem;
O valor de até 100% do bem;
Além do bem, poderão ser incluídos outros serviços;
Evita o dano de obsolescência do bem, permitindo a utilização de bens com tecnologia
mais avançada;


Agilidade na contratação, diferente do financiamento.
Todos os atos burocráticos são determinados na assinatura do contrato, evitando
surpresas futuras.
A grande vantagem do leasing, numa visão tributária, é a menor incidência em IOF -
imposto de operações financeiras, que não é majorado o valor de 6 % ao ano, como é no
financiamento. Além das prestações pagas a serem dedutíveis do Imposto de Renda,
respeitando a Lei (IR).
3.6.2 Desvantagens do leasing
Para Rizzardo (1998, p. 123), o fato do bem não ser de propriedade da arrendatária,
acarreta uma desvantagem referente a outras operações. Essa desvantagem implica na
impossibilidade de se alienar ou oferecer o bem em garantia das demais operações.
32

A incidência do ISS – Imposto sobre serviço sobre as contraprestações também
constitui desvantagem. A solução encontrada pelas empresas de leasing para diminuir
a desvantagem foi estabelecer-se em cidades onde a tributação do imposto (ISS) é
menor.

Está operação de leasing acaba tendo um alto custo. Seu cálculo estimativo de
valorização da coisa é projetado para o futuro, o bem sempre é considerado como se
novo fosse, até o vencimento do contrato.

O custo elevado ocorre, pois o arrendatário paga em cada parcela não só o
arrendamento em si, mas também, parte do valor do bem.

Alguns autores consideram a inutilidade do equipamento como uma desvantagem do
contrato de leasing. Assim não deve ser entendido, pois não se trata de desvantagem,
mas de simples cautela do arrendatário.

A experiência do arrendatário deve imperar na hora da escolha do bem. Deve ter
consciência de que o bem vai permanecer em seu poder durante o prazo contratual e,
que nesse período, o equipamento deve ter rentabilidade suficiente para amortização
das contraprestações do contrato.
 Caso a rentabilidade não seja suficiente, as prestações entram no passivo da firma,
classificando-se como perdas.
Segundo Groppelli & Nikbakht (2002, p. 264), “As desvantagem devem ser consideradas
sempre que houver uma escolha entre comprar e arrendar. O arrendatário, ao contrário do
comprador de um ativo, não pode depreciá-lo, assim, não há vantagem tributária da
depreciação”. É importante saber que a depreciação, nesse caso, faz com que a perda desse
benefício possa sair muito caro para a empresa ou indivíduo que adquiriu um arredamento
mercantil.
Outro ponto de desvantagem em que possa ser uma perda para arrendatário, caso ele
permite devolver o equipamento ou veículo, é importante que ele tome a decisão de pagar o
residual ou renovar o contrato de arrendamento, a melhor possibilidade é o cliente optar pela
compra.
33
3.7 Análise de Crédito do Leasing
3.7.1 Objetivo da análise de crédito para o financiamento
De acordo com Blatt (1999, p. 94), o propósito da análise financeira é avaliar as
condições necessárias no fornecimento do crédito e estimar os riscos em relação ao
contratante. Os riscos podem ser refletidos nos dados cadastrais de um cliente em perspectiva.
A análise de crédito e o registro cadastral de uma pessoa física ou jurídica que permite
verificar os seus dados no momento da realização de uma compra, onde será averiguado
juntamente com os órgãos responsáveis que o nome do qual está sendo analisado, estar em
dias com suas obrigações financeiras, ou se há alguma pendência que o impede de efetuar a
compra. Ainda Segundo Blatt (1999, p. 94), normalmente a análise de credito são agrupadas
em cinco categorias:


Estimar a magnitude do risco do pagamento – prever qual será o risco do não
pagamento do crédito fornecido a uma pessoa física ou jurídica;
Verificar as condições de endividamento do solicitante, para ter certeza de que tenha
recursos suficientes para cumprir com suas obrigações ou se futuramente faltar



recursos para o pagamento;
Verificar as condições financeiras do contratante, sua saúde financeira, verificando se
a pessoa física ou jurídica cumprirá com suas obrigações;
É importante que a instituição financeira verificar quais as condições disponíveis de
ativos das empresas e quais serão os direitos que o credor terá sobre a empresa;
O credor deve está atendo as perspectivas financeiras e os planejamentos futuros da
empresa. Tanto com uma visão interna ou externamente, fazer uma verificação de seu
ativo, perspectivas de vendas, fluxo de caixa e a capacidade de geração de recursos
para o cumprimento de seu passivo.
3.7.2 Procedimento da análise de Crédito operacional
Para Blatt (1999, p. 95), no procedimento de créditos e o planejamento baseado na
ficha de cadastro do contratante
dos créditos deve fornecer dados cadastrais que serão utilizados pelas
análises, além dos dados financeiros e econômicos do contratante; A análise
do crédito fundamentando no valor do montante em que pessoas físicas ou
jurídicas solicitaram, verificando se o valor não está superior as condições
do contratante, prevendo um suposto prejuízo. É caso de dúvidas das
informações, é importante haver confirmação, principalmente em relação ao
processo de concessão de crédito; A paciência no processo de análise deve
ser fundamental, pois parte dela há diminuição dos riscos.
34
É verdade que a financeira não tem total segurança em prever os riscos, existe um série
de acontecimento após a compra que cliente pode passar e que não pode ser previsto. Mas, ao
fazer uma avaliação minuciosa dos dados cadastras, a financeira poderá avaliar o histórico do
cliente, fazendo com que os riscos reduzam a favor do arrendador. A sequência abaixo
demostra, em nove passos, como é o processo de análise de crédito do leasing no momento
que o cliente efetua a compra os dados foi retirado do Site da IBM S.A:


O Cliente escolhe o bem, negocia com o fornecedor o preço e o prazo de entrega e
recebe orçamento ou proposta;
Com base no orçamento recebido, o cliente negocia com a empresa de financiamento
leasing, com os termos e cláusulas gerais do contrato, que será baseado nas condições

de crédito ao cliente, e as documentações necessárias para análise de crédito;
Após a aprovação de crédito e a negociação das condições financeiras da operação
(contraprestações, prazo, etc.), é assinado o contrato de leasing entre o Cliente e a




empresa de leasing;
Após a assinatura do contrato acima, a empresa de leasing assina o contrato de compra
com o fornecedor;
Em seguida, o fornecedor efetua a entrega do bem ao Cliente conforme o orçamento e
o pedido de compra;
Após a entrega do bem ao Cliente, o fornecedor encaminha para a empresa de leasing
a nota fiscal e/ou a fatura e os demais documentos da venda;
Com o bem em mãos, instalado e em funcionamento, o Cliente encaminha para a
empresa de leasing o termo de recebimento e aceitação (TRA) do bem, autorizando o


pagamento do preço de venda ao fornecedor;
Após ter recebido os documentos fiscais da venda e o termo de recebimento e
aceitação do bem, a empresa de leasing paga ao fornecedor;
No recebimento do termo de recebimento e aceitação, pela empresa de leasing, tem
início o prazo de arrendamento mercantil. A partir deste momento, a empresa de
leasing começa a receber as contraprestações a serem pagas pelo Cliente. Todos os
passos apresentados revelam a atividade da financeira em oferecer e confirma a
aquisição do patrimônio do qual o cliente escolheu no momento da compra.
35
3.8 Conceito do CDC – Crédito Direto ao Consumidor Financiamento
Segundo Maia (2004), o significado de CDC - Crédito Direto ao Consumidor, a mais
recente linha de crédito autorizado pelo BACEN – Banco Central, onde as instituições
financeiras fornecem às pessoas físicas ou jurídicas através de seus produtos ou para financiar
bens e serviços sobre as regras estabelecidas pelo Banco central.
No caso do contratante, ele realiza a compra do veículo na concessionária, ou revenda
de seminovos conforme sua preferência, normalmente, pagar uma entrada e financia o saldo
restante em prestações fixas ou variáveis, de acordo com a modalidade, escolheu no momento
da compra. O contratante toma posse do bem logo após o ato da compra, mas esse bem
permanece alienado as instituições financeiras até que ocorra a quitação do débito. No caso da
operação de crédito, ela vem incidida sobre o IOF, tributo realizado sobre as operações
financeiras (Maia 2004).
O sistema de financiamento fornecido pelo CDC é por meio de prestações pré ou pósfixadas, deixando ciente o consumidor de quanto vai pagar até o final do plano. (MAIA
2004). E o termo pré-fixado, é determina a taxa de juros aplicada de acordada entre as partes
no exato momento da contratação, e não sofrerá alterações desde o firmado até o
cumprimento do mesmo.
Também pode acontecer uma taxa de correção mista, essa taxa é formada por juro fixo
e o seu índice de correção é escolhido com consentimento das partes. A vantagem na
contratação do CDC é a sua antecipação das prestações, recebendo assim, um desconto sobre
os juros cobrados em relação ao período, ou mesmo quitando a qualquer momento, tendo
nesse caso seu veículo liberado da alienação fiduciária, que é a relação de confiança entre as
partes em que o veículo foi dado como garantia da dívida. O tratamento é somente nos casos
de CDC pré-fixados, apesar de que em alguns casos, os pós-fixados oferecem campo para
firmar a operação (MAIA 2004).
3.9 Medidas para Liberação do Crédito da Bradesco Financiamentos (taxa,
juros, prazos e benefícios)
A Compra de um veículo através de Leasing é uma escolha importante que requer
alguns cuidados. Diante de uma instituição financeira notoriamente idônea, é necessário
conhecer suas taxas de juros, custos para abertura de crédito, prazo de pagamento, tipo de
36
prestações, se são fixas (pré- fixado) ou variáveis (pós- fixado) e a espécie de financiamento
CDC - Crédito Direto ao Consumidor, Leasing (Arrendamento Mercantil ou Leasing
Financeiro). Taxas de juros práticas mensalmente apresentado no período de 2004 a 2010
divulgado pelo Banco Central.
Gráfico 1 - Taxas de juros mensais – veículos
Fonte: Banco Central e Anef (2010)
As taxas apresentadas pelo Banco Central e Anef representam os últimos 6 anos, ela
também demonstra a queda que teve de 2004 até 2010 nos juros anuais para compra de
veículos, onde o crescimento das vendas chegara a R$ 176 bilhões em 2010. A procura fez
com que, em todo país, as pessoas buscassem comprar veículos novos, pois além da queda no
preço, houve um enorme incentivo do governo na aquisição com a redução do imposto sobre
os produtos industrializados. Esse crescimento ajudou a aumentar as vendas, principalmente
na venda de veículos novos.
3.9.1 CDC – Crédito Direto ao Consumidor Bradesco Financiamentos
O Banco Bradesco, relata as informações de créditos relacionadas aos financiamentos,
por meio de linha de crédito CDC – Crédito Direto ao Consumidor, seu financiamento pode
chegar até 10 anos sob veículos novos ou usados para os seus correntistas. Suas exigências em
relação à documentação necessária são: cópias autenticadas do CPF - Cadastro de Pessoa
Física, RG - Carteira de Identidade e Comprovantes de endereço e de renda.
Normalmente suas taxa de juros podem chegar a 29,84% para parcelamento em até 12
meses ou 33,92% em casos de financiamento com prazo de até 80 meses. Já em casos de
moto, o prazo estimado é em até 36 meses, sendo que o bem fica alienado ao banco até a
quitação do financiamento.
37
Ainda conforme o Banco Bradesco (2013), em caso de compra de veículos 0KM ou
com até 5 anos de uso, o banco exige uma entrada de 20% do valor do veículo, enquanto que
para a aquisição de uma carro com mais de 5 anos e motos 0KM, a entrada sobe para 30%. No
caso em que o contratante resolve dar uma entrada de 50% ou acima, as taxas de juros sofrem
uma redução mensal que variam entre 24,90% e 32,55% para veículos e, 50,23% ao ano para
motos. No CDC Bradesco, há a incidência de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.
O Bradesco financiamentos auxilia os correntistas em relação a conhecer melhor suas
condições por meio de simulações financeiras, no processo de financiamento o contratante
deve preencher a proposta, juntamente com a concessionária que está disponibilizando os
produtos que é de interesse do contratante, logo após a analise de crédito, e sua aprovado,
ocorrerá à leitura e a assinatura das pessoas pela qual foi disponibilizado o crédito. Conforme
a liberação do crédito em conta da empresa, a financeira disponibiliza o bem ao solicitante,
podendo ser o bem: veículos utilitários, caminhões, ônibus, máquinas e equipamentos.
Tabela 1 - Simulação de Financiamento no CDC
SIMULAÇÃO DE FINANCIAMENTO NO CDC
taxa de juros
3% ao mês
6% ao mês
*
valor do bem financiado
1.000,00
valor do seguro e taxas
100,00
nº prestações
* valor do financiamento
valor das prestações
total de juros pago
6
1.104,97
203,97
118,85
12
1.109,50
111,46
228,02
24
1.113,75
65,76
464,49
36
1.115,12
51,08
723,76
6
1.105,07
224,73
243,31
12
1.109,97
132,39
478,71
24
1.114,49
88,80
1.016,71
36
1.115,79
76,31
1.631,37
inclui o valor do IOF
Fonte: BACEN (2010)
O gráfico abaixo apresenta o crescimento do CDC nos últimos 6 anos, divulgado pelo
Banco Central. O CDC, apesar de não ter uma história antiga como o leasing, o seu
crescimento tem sido representado em números, a cada ano as pessoas têm buscado a
aquisição de seus veículos através desse novo sistema de crédito.
38
Gráfico 2 - Saldo de crescimento do CDC de 2004 a 2010
Fonte: Anef e banco Central (2010).
3.9.2 Financiamento do Leasing pelo Banco Bradesco
O Bradesco financiamento (2011) afirma que o processo de financiamento pela
Bradesco financiamentos através da modalidade leasing, o veículo escolhido pelo consumidor
é pago a financeira que é o Bradesco, sendo que o bem fica de posse ao arrendado e apenas
alugado para financiado, até o final dos pagamentos. Nessa linha de financiamento os juros
são menores, uma vez que o cliente não tem a posse do bem.
Na escolha do automóvel, seja ele novo ou usado, a financeira faz o pagamento à vista
para a empresa de posse do bem (concessionária), onde, logo após o contrato em vigor, a
empresa entrega o bem ao contratante que terá como forma de pagamento, a financeira
parcela com prestações pré-fixadas por um período que pode ser de 12 ou até 80 meses, de
acordo com o método estabelecido pela instituição financeira.
Em caso de financiamento, pode até ocorrer 100% no valor de bem, ainda sendo aceita
a inclusão de acessórios, frete e seguro, dependendo da negociação entre o Cliente e o Banco.
No processo de contratação é importante não haver nem um tipo de restrição do contratante
junto aos órgãos de crédito, e que tenha pode de seu comprovante de residência e renda. No
final do pagamento, o bem passa a ser de posse do contratante, em caso de leasing durante o
pagamento, as pessoas, de posse do bem, podem vender, trocar ou repassar do bem para outra
posse pode acontecer, desde que seja autorizado pelo banco financiador.
Já no caso em que ocorre sinistro, com perda total do bem, através da Companhia de
seguro, o contratante faz uma negociação para acerto de contas e, assim, suspende o débito.
Na modalidade de financiamento, a financeira exige que o cliente seja feito o seguro, trazendo
assim, maior segurança ao cliente. Nesse caso, quando acontece perda ou roubo, o contratante
fica desobrigado a continuar o pagamento. No final do contrato de arredamento, caso o
39
contratante não se interesse em continuar com o bem, a financeira aceita a devolução, pois
para ele, nessa situação, é bastante lucrativo.
As principais vantagens do Leasing são a isenção de IOF – Imposto
Sobre Operações Financeiras, que normalmente é de 15% para a
pessoa física que adquire um financiamento comum, a possibilidade
de atualização pelo dólar e a flexibilidade de pagamento de resíduos
de dívidas de financiamento. Para realizar uma boa negociação por
Leasing, é necessário fazer uma pesquisa apurada em várias
instituições financeiras e conhecer bem suas condições e simulações
(BANCO BRADESCO, 2011).
Gráfico 3 - Dados dos Novos negócios de Leasing
Fonte: Revista Abel (2010)
3.10 Conceito de Diferencial e Competitividade
A competitividade ou diferencial competitivo é uma ou um conjunto de características
que permitem a uma empresa diferenciar-se, por entregar mais valor aos seus clientes, em
comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes. Como a vantagem
competitiva, é algo que torna a sua empresa - ou você - diferente para melhor, aos olhos dos
seus clientes, também é conhecida como diferencial competitivo.
3.10.1 Conceito de Diferencial
O conceito de diferencial está relacionado a tudo em que para os olhos dos outros se
torne diferente. Segundo Resende (2001), a empresa não precisa ter uma variedade de
diferencias, sendo que ele só será observado por um “único diferencial”.
A empresa só passa a ser um diferencial quando o cliente percebe esse diferencial, ao
contrario disso, qualquer coisa que faça com que gerem indicadores importantes, não fará com
40
que as pessoas acreditem que a empresa apresente essa diferença. No ponto de vista de
Resende (2001), é importante compreender que, a empresa, para manter-se em mente como
diferencial, o seu produto ou serviço deve ter bastante competência na hora que divulgá-lo.
Para começar, a empresa que almeja competir, é importante preparar uma lista de projetos,
manter-se atualizado sobre os negócios e o mercado de outras empresas.
3.10.2 Competitividade
O conceito de competitividade está relacionado à competição em termo de disputa ou
rivalidade. Mas não se pode determinar a abrangência da rivalidade. Barbosa (1999, p.23),
uma empresa se torna competitiva quando oferece produto e serviços com a qualidade
superior à concorrência, além também de proporcionar um menor custo, assim, determina a
satisfação do consumidor.
A definição de competitividade está no dia-a-dia da organização que busca a
simultaneidade de dois ou mais consumidores para uma vantagem, vitoria, prêmio ou uma
colocação bem-sucedida. E, sendo assim, a competitividade está presente tanto no trabalho,
nos estudos, na carreira, como também em outras atividades diárias, enfim, nas atividades
primórdios e faz parte geneticamente das mais corriqueiras de nossa existência. O espírito
competitivo do homem está desde inicio de sua vida humana.
3.10.3 Diferencial Competitivo
O conceito de diferencial e competitividade, sendo os dois juntos enfatizam o
segmento de mercado em que a empresa escolhe a razão pela qual as ofertas são mais
vantajosas. As empresas devem ter a visão em que o concorrente está sob a mira de suas
empresas e, assim, sempre está ofertando algo melhor, com o compromisso de permanecer
diferente e competitivo no mercado que, quem ganha sempre, é o que melhor oferta ao
cliente.
A vantagem competitiva é o que faz o cliente pesar na balança a sua escolha,
mantendo seu potencial dentre e fora da empresa. Todas as ofertas disponíveis no seu
mercado de atuação são vantajosas e competitivas apesar de que, ela pode-se tornar relativa
quando o cliente tenha mais de um mecanismo de escolha. Segundo Barbosa (1999), Já, com
certeza já ouviu falar que “isto" ou "aquilo" é uma vantagem competitiva, por exemplo:
41
- atendimento como vantagem competitiva;
- O conhecimento como vantagem competitiva;
- A criatividade como vantagem competitiva;
- Inovação como vantagem competitiva;
- Estas são meras possibilidades;
- Não há nada que seja, a priori, uma vantagem competitiva.
Ainda segundo Barbosa (1999),
A vantagem só terá ênfase, se no processo de escolha, o cliente estabeleça
sua escolha em razão do que a empresa oferta, e que seja melhor do que o
seu concorrente é sempre usado como posicionamento uma melhor atuação
no seu segmento de mercado. Mantendo um atendimento de excelência,
ofertando valor ao cliente através do conhecimento para obter vantagem no
mercado competitivo.
Há duas maneiras que a empresa pode apresentar como vantagem competitiva, criar
oferta melhor do que a do concorrente. Conforme Barbosa (1999), afirma que há duas
maneiras importantes em uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente (a
mais comum).
Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento, Receptividade,
Responsividade e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem
competitiva (BARBOSA, 1999). Reconhecer que um produto ou serviço possa ser único ou
diferente na sua empresa produz uma característica que leva o cliente a ser fiel na compra em
seu estabelecimento e no do seu concorrente. Isso tem como conceito o reconhecimento de
uma vantagem competitiva.
3.10.4 Diferencial e Competitividade do Arrendamento Mercantil e CDC
Para Bim (2006), afirma o que desperta como diferencial competitivo em uma
empresa é os produtos e serviços no cenário econômico, mas sua essência está
necessariamente no modelo de gestão traçado pelas pessoas que as dirigem.
Segundo a revista Abel (edição 173, 2005)
A globalização promoveu o desperta das empresas trazendo a iniciativas
regionais de integração. O desperta criou um processo de arrendadores entre
diversos paises, que tem promovido beneficios nesse envolvimento. Apesar
dos riscos que operam entre fronteiras, a aliança permite trazer grandes
oportunidade de negocios, além do que maximiza os recursos, faz com que
compartilha conhecimentos, ajuda na transferência tecnologia, promover
intercâmbio comercial entre países vizinhos e aperfeiçoar os mercados
secundários.
42
Apesar de serem pequenas e médias empresas, mas têm promovido um resultado
bastante significativo na economia do país. Esse desenvolvimento pode sim, ser fomentado
pelo produto leasing, que tem promovido grande contribuição no cumprimento das
necessidades dos investidores em tecnologias moderna em relação a suas operações e para o
aumento de sua competitividade.
O incentivo do governo, através de criar condições na legislação favorável para que o
leasing ajudasse, assim, impulsionar esse setor através de incentivos fiscais, tributários e
econômicos.
Segundo Rezende (2001), no Brasil as empresas que utilizam o leasing como
diferencial e competitiva são:
O desenvolvimento dos bancos através das múltiplas carteiras de
investimento de créditos imobiliário, operações de crédito sob formato de
aquisição de veículo realizadas sob formato de leasing tem transformação
rápida do capital de giro de longo prazo, enriquecendo ainda mais as
instituições financeiras. Isso faz com que através desse mecanismo traga ás
empresas estabilidade e lucratividade no processo de financiamento de bens.
Segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) faz
uma projeção no crescimento de 10% a 15% nas carteiras de CDC e leasing para 2011.
Ainda, segundo a Anef (março 2011), essa projeção fará parte de um total de R$ 136,3
bilhões correspondente ao CDC, e o leasing R$ 47,8 bilhões, esse dados foram fechados em
novembro de 2010, fechando um total entre os dois sistemas de crédito em R$ 184, 1 bilhões.
Esse crescimento pode ser devido à competitividade no mercado financeiro, com a
participação no mercado mundial, em que essas organizações atuam no seu processo
produtivo, trabalho em conjunto, com intuito de gerar uma jogada, onde os ganhadores
resultam em cima de outros concorrentes (PORTER, 1990).
Esse grande resultado de crescimento está ligado à competitividade entre as
financeiras que proporcionam as melhores ofertas de financiamento, onde o cliente tem uma
vasta oportunidade de escolher os melhores planos, taxas de juros, prazos e benefícios. A
oferta busca garantir que, aquele bom cliente, não sairá do estabelecimento sem a certeza de
que seu crédito foi aprovado. Esse diferencial está na disponibilidade que a empresa
financiadora utiliza como fonte de influência do cliente no momento da escolha, a escolha
está nas ofertas que mais atraem o cliente, fazendo com que reduzam suas incertezas e
contribuía no fechamento do negócio.
43
A Gráfico 4 apresenta um comparativo do crescimento do leasing e CDC nos últimos
6 anos, valores divulgados pelo Banco Central.
Gráfico 4 - Comparativo de crescimento entre CDC e Leasing de 2004 a 2010
Fonte: Anef e Banco Central (2010)
A modalidade de pagamento de veículos comerciais nos últimos anos tem crescido
proporcionalmente. O processo de financiados, e o que tem apresentado melhores valores,
conforme a Gráfico 5, fornecidos pelos dados da ANEF.
Gráfico 5 - Modalidade de pagamento de venda de veículos leves
Fonte: Anef (2010)
Na modalidade de veículos comerciais, o crescimento maior foi pelo sistema Finame,
esta modalidade está relacionada a financiamento de veículos indústrias, conforme os dados
apresentados pelo Anef.
44
Gráfico 6 - Modalidade de Pagamento de veículo comercial
Fonte: Anef e Banco Central (2010)
Os Gráficos As figuras apresentados, ao longo do trabalho, demonstram como o
diferencial e competitividade no mercado de créditos teve grandes avanços. O saldo do
crédito Bancário Brasileiro alcançou em dezembro de 2010, o valor de 1, 704 trilhão,
passando a representar 46,6% do PIB (estimado em 3, 657 trilhões), registrando, assim, um
crescimento de 2,2 p.p frente a dezembro de 2009.
O saldo do crédito para aquisição de veículos pela pessoa física corresponde a 5,2
contra 4,9% no mesmo período do ano anterior, passando a representar 11,1% do total de
crédito de SFN e, 33,8% do total do crédito destinado às pessoas físicas.
Os avanços nos créditos têm superado a marca esperada ao longo dos anos, isso tem
demonstrado que o diferencial não está somente nos números, está na qualidade dos serviços
prestados pelas financeiras de créditos, nas ofertas proporcionadas na disputa pela
concorrência e, também, no momento da aquisição dos produtos ofertados. A estrutura com
que as empresas beneficiam no processo de financiamento faz com que garanta uma escolha
mais rápida. Outro ponto, é a queda na burocracia, fazendo com que a pessoa decida mais
agilmente no momento da compra, é verdade que o cliente está mais exigente, mas a
combinação de agilidade como um toque de qualidade faz com que o cliente decida mais
rapidamente no momento da decisão.
3.10.5 A Evolução do Leasing de 2010 a 2011
O leasing tem evoluído em números, no período de 2010 e 2012, embora
apresentassem quedas em relação aos valores de referência do mês e do ano anteriores. O
Valor Presente da Carteira no ano de 2011 teve saldo de R$ 70,72 bilhões, com redução de
2,19% ante o saldo de R$ 72,31 bilhões, essa diferença se deu nos meses de agosto e julho do
mesmo ano (ABEL, 2011, p. 10).
45
Em agosto do ano de 2012, o saldo alcançou R$ 94,93 bilhões, sendo que seu volume
total de novos negócios, em agosto de 2011, alcançou R$ 1,32 bilhão e, no acumulado do ano,
atingiu R$ 12,45 bilhões.
Em relação à soma das duas cifras, são menores do que às do ano anterior: em agosto
de 2010, o volume de novos negócios somou R$ 2,11 bilhões e o valor acumulado de janeiro
a agosto do mesmo ano chegou a R$ 18,80 bilhões. O mesmo ocorreu com o número de
contratos assinados em agosto: 16.998 em 2011 e 25.558 em 2010. Abel (2011, p. 10),
a tendência de crescimento do leasing foi maior nos setores produtivos,
especialmente para arrendamento de máquinas e equipamentos. Em agosto
de 2011, contratos desse tipo representaram 20,84% dos contratos totais,
quando se analisa o imobilizado do arrendamento por tipo de bens. Em
agosto de 2010, o leasing de máquinas e equipamentos representou 10,81%
da carteira. Portanto, de um ano a outro a diferença é de quase 100%.
No ano de 2011 e 2010, a tabela 2 representa a redução significativa em alguns bens,
quanto outros como a participação do arrendamento de equipamentos de informática, que
representou 4,27% da carteira de agosto de 2011, praticamente triplicou em relação ao mesmo
mês do ano anterior. Em agosto de 2010, esse tipo de contrato contemplava 1,26% do total de
contratos assinados.
Tabela 2 – Informações de Imobilizado de Arrendamento no ano agosto de 2011 (%)
2011
Veículos e afins
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de informática
Outros bens
70,70
20,84
4,27
4,19
2010
85,27
10,81
1,26
2,66
Fonte: Abel (2011, p. 10).
Abel (2012, p. 5), afirma que no Brasil, o leasing, para se consolidar, ainda requer
alguns aprimoramentos jurídicos, para que seja reconhecido, verdadeiramente, como um
instituto, como já ocorre nos países mais ricos. O setor dar início sua caminhada nessa
direção. Isso, adicionado à retomada que se espera de um ciclo farto de investimentos,
conferirá maior competitividade ao leasing e condições para que ajude o País a edificar uma
economia sustentável e contemporânea. Sim, porque o setor tem muito a contribuir para o
desenvolvimento nacional.
46
Gráfico 7 – PIB referente ao Leasing de 2009 a 2012
Fonte: Abel (2012)
Ainda conforme Abel (2012, p. 5), a figura 07, demonstra efeitos da insegurança
jurídica em torno das operações do leasing no Brasil, tem sido a queda significativa da
carteira, sendo que o saldo recorde, de R$ 110 bilhões, deu-se em 2009, respondendo por uma
fatia de 3,5% do PIB. A partir daí, os negócios perderam impulso. As transações
desaceleraram para R$ 45,4 bilhões, em setembro do ano de 2012, correspondendo a uma
participação sobre o PIB de modesto 1,03%.
3.11 Demandas judiciais
O produto leasing é uma das modalidades que mais cobram juros abusivos em seus
contratos de financiamento, levando muitos clientes a buscar ações declaratórias com a
pretensão de ressarcir os valores aplicados de forma errônea. No entanto, a constituição no
seu art. 192, parágrafo 3º da CF ou a limitação do Código Civil das taxas de juros (arts. 1.062
e 1.262 do CC), justifica que a natureza jurídica do contrato de arrendamento mercantil talvez
não permita a análise da taxa de juros neste contrato.
Ribeiro (2011) informa na constituição federal, por meio do art. 192, parágrafo 3º que,
Artigo 192- “O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a
promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da
coletividade, será regulado em lei complementar, que disporá, inclusive,
sobre:
§ 3º - As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras
remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não
poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste
limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas
modalidades, nos termos que a lei determinar”.
47
O código civil revela no Art. 1.062. A taxa dos juros moratórios, quando não
convencionada (art. 1.262), será de 6% (seis por cento) ao ano. Art. 1.063. Serão também de
6% (seis por cento) ao ano os juros devidos por força de lei, ou quando as partes se
convencionarem sem taxa estipulada.
A Lei é bastante incisiva, pois todos os particulares são livres para contratar sobre
qualquer objeto, desde que não seja ilícito. E a vontade das partes estabelece obrigação
imutável, a não ser que estas determinem sua alteração, ou pela Teoria da Imprevisão, ou,
ainda, nos casos de agressão às normas de ordem pública e aos bons costumes (ZENI; DIAS,
2012).
Ainda, segundo o autor, é claro que aqui se excluem os contratos de adesão, que
devem ser minuciosamente interpretados, a fim de evitar o abuso de força econômica, em
cláusulas leoninas ou ambíguas, casos estes mais protegidos ante a determinação
constitucional de proteção do consumidor – art. 5º, inciso XXXII (ZENI; DIAS, 2012).
3.11.1 VRG - Valor Residual Garantido
Segundo Berger (2004), antes de falar sobre as demanda judiciais em relação ao VRG
– Valor residual Garantido, é necessário conhecer seu significado. O VRG nada mais é uma
obrigação assumida pelo arrendatário quando da contratação do arrendamento mercantil, no
sentido de garantir que o arrendador receba, ao final do contrato, a quantia mínima final de
liquidação do negócio, em caso do arrendatário optar por não exercer seu direito de compra e,
também, não desejar que o contrato seja prorrogado.
Na concepção de Cardoso, VRG é o preço estipulado para o exercício da opção de
compra, ou valor contratualmente garantido pelo arrendatário como mínimo que será recebido
pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese de não ser exercida a
opção de compra.
No entanto, muitas financeiras procuram de forma indevida cobrar o VRG em contrato
de leasing. O VRG só pode ser cobrado em duas situações: a primeira em caso que o
arrendatário tenha interesse de continuar com o bem, sendo assim “corresponde ao preço para
o exercício da opção de compra” (BERGER, 2004); o segundo, é no caso de inadimplência no
pagamento do bem.
48
Ao cobrar o VRG antecipado, ele passa a ser descaracterizado como um contrato de
leasing, porque mesmo sendo pago antecipadamente o arrendatário não teria exercido a
opção de compra, que é um ato voluntário ocorrido após o adimplemento de todas as
contraprestações (BERGER, 2004).
Ainda segundo o autor, para que o leasing se caracterize como arredamentos, é
necessária que arrendatário tenha ao final do contrato a opção pela compra, devolução ou
renovação do contrato.
Berguer (2004), Salienta que o contrato de leasing seja qualificado como tal, tendo
todos os aditamentos fiscais inerentes, uma das condições é a cláusula que permite a opção de
compra do bem arrendado ao final do contrato. Não havendo isto, não se considera
arrendamento mercantil, pois não conteria um dos elementos exigidos em lei.
49
4 METODOLOGIA
A elaboração do projeto em pesquisa teve como metodologia científica baseada em um
planejamento cuidadoso, com reflexões conceituais sólidas e alicerçadas sobre conhecimento
já existente no passado.
O método utilizado foi através de pesquisa bibliográfica e descritiva, visando oferecer
diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos, desenvolvido com base em material já
elaborado: livros, artigos de periódicos científicos e, atualmente, materiais disponibilizados
pela internet. Por meio da pesquisa bibliográfica, foi possível encontrar o documento que
melhor se adaptasse ao tema (RICHARDSON 1999, p 92).
No projeto de pesquisa, após a escolha do assunto e a formulação do problema, pásasse para a etapa da utilização da pesquisa bibliográfica, em que selecionou as fontes a serem
utilizadas. Essa é a fase preliminar de levantamento e revisão de literatura já escrita, para a
elaboração conceitual e a definição de marcos teóricos que compõem todos os tópicos do
estudo.
4.1 Tipo de Pesquisa
O tipo de pesquisa foi por meio de bibliografia usadas no estudo foram através de
conhecimento de livros que apresentaram conceito de leasing, sua história desde os
primórdios, além da finalidade dele no mercado de crédito e em financiamento de veículos.
Também, foi feito pesquisa de artigos da internet, com dados gráficos do Banco Central, Anef
e a Revista Abel, especificando como o mercado de financiamento de veículos tem
apresentado crescimento nos últimos anos sob aspectos da modalidade leasing e CDC.
4.2 Instrumento de coleta de dados
O instrumento utilizado à pesquisa teve como formato, a metodologia que exigiu
técnicas especificadas de coleta de dados qualitativa e quantitativa, desenvolvendo por meio
de pesquisa em livros, revista e internet e pesquisa sob método qualitativo e quantitativo. O
conhecimento através de livro teve como base a opinião de vários autores sobre o significado
do Leasing, sua importância, seu diferencial e a competitividade no mercado de crédito, o
verdadeiro objetivo era trazer a realidade a essa forma tão antiga de financiamento e que pode
ser cada vez mais explorado no mercado financeiro, de maneira positiva na aquisição de
veículos automobilísticos.
50
Para Richardson (1999, p 92), também teve uma análise discursiva que a “produção de
conhecimento que envolve a abstração do mundo teórico para poder informar as atividades
práticas”. A aproximação dialética problematiza essa relação entre a realidade objetiva e a
tentativa para representá-la no conhecimento. A análise discursiva tem como objetivo
apresentar os efeitos importantes do leasing, efeitos esses que dão ênfase explicativa às
categorias das relações sociais, e que lhes servem de base de manutenção essencial para as
organizações, que utilizam pelos seus fenômenos históricos.
A coleta de dados foi feita por meio de pesquisa com formato de um estudo
bibliográfico com investigação de livro, revista e internet, seu propósito foi em produzir novo
conhecimento sobre o sistema financeiro Leasing. Podendo assim, criar novas formas e
compreender os fenômenos relatados na pesquisa histórica, registrando acontecimento ao
longo dos anos do sistema financeiro o leasing e os pontos que se apresentam no tema como
diferencial e competitividade no mercado financeiro.
O levantamento de dados bibliográficos que mais enriquece o projeto teve como
finalidade, apresentar todo o funcionamento do leasing passo a passo e o nível de aceitação
nos dias atuais. O financiamento de automóveis tem sido bastante solicitadas por financeiras e
bancos. Apesar da queda do leasing e o auge do sistema do CDC, o objetivo do estudo buscar
mecanismo de coleta de dados que demonstre como o leasing possa reacender sua chama
através do financiamento de veículo, um sistema financeiro simples mais de grandes
utilizações por pessoas físicas e jurídicas.
Para Richardson (1999, p 256), o trabalho como método histórico deve compreender
que a pesquisa [...] reflete o ponto de vista do autor [...] a pesquisa histórica reside na
interação complexa entre os dados e as ideias, situação que só se apresenta nesse tipo de
pesquisa.
Também foi elaborado um questionário por meio de metodologia qualitativa e
quantitativa. A característica qualitativa era compreende detalhadamente o significado das
situações apresentadas pela entrevista. Sua definição colocar diversos problemas e limitações
do ponto de vista da pesquisa social (RICHARDSON 1999, p. 91). A metodologia
quantitativa, como o próprio nome indica, caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto
nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de uma
técnica estatística, amplamente utilizada na condução da pesquisa.
51
4.3 Local e Amostra
A pesquisa teve como local o Bradesco Financiamento localizado na Cidade de
Brasilia – DF. O formato da foi pesquisa de campo com um questionário com 5 perguntas
fechadas, respondido por 11 funcionários da financeira Bradesco financiamento, enfatiza seu
ponto de vista quanto ao produto leasing no mercado. Também teve uma entrevista com 8
perguntas abertas, aplicada a dois gerentes da financeira, em relação ao nível de aceitação do
leasing veículo no mercado de financiamento.
4.4 Análise de Dados
As bibliografias apresentadas no projeto tiveram como foco, o estudo do Leasing, seus
diferencias e competitividade no mercado financeiro. Segundo Richardson (1999, p 300), o
instrumento bibliográfico é constituído por tudo que leu em toda e qualquer espécie de
publicação, notadamente as de caráter científico [...] quando um assunto, tomado como tema
para pesquisa, já mereceu um estudo por outros investigadores cabe, a esse respeito, dar uma
balanceada antes de se empreender de fato a pesquisa que se te em mente.
O trabalho bibliográfico e a pesquisa de campo trazem os efeitos do passado, para uma
preparação ou, até mesmo, uma melhora no conteúdo cientificamente estudado. O relato é
destituído de valores a fim de torná-lo um fenômeno natural, mas de grande importância no
cotidiano do indivíduo. Ele atribui ao autor, além do conhecimento, uma consequência
sobrenatural do que se vive, e o que é indispensável na vida do ser humano. Além de conhecer
melhor o mercado do qual o indivíduo está inserido.
As consequências na análise dos dados apresentam um comparativo de Leasing e
CDC, quais são suas vantagens em relação ao financiamento de veículos CDC e sua
competitividade do mercado financeiro. Também foram utilizados alguns mecanismos para
reafirmar essas vantagens do passado e que podem reacender as ideias para melhoria do
leasing no futuro.
52
5 RESULTADO E ANÁLISE
5.1 Resultado
Os dados levantados, especificamente estudados, tiveram como método de análise
gráfico, o fornecimento desses dados foi feito com 10 pessoas da financeira Bradesco.
Financiamento que trabalha no ramo de aprovação de financiamento de veículo. As questões
apresentados, teve como foco, saber a opinião das pessoas questionadas quanto às práticas
financeiras feitas pelo sistema de financiamento Leasing.
Segundo o Gráfico 8, as taxas praticadas estão compatíveis com o mercado, no
entanto, os pesquisados apresentaram os seguintes resultados: Discorda totalmente com 0%;
Discorda parcialmente com 0%; Não concordam/ nem discordam com 10%; Concordam
parcialmente com 20%, e Concordam totalmente com 70%.
Gráfico 8 – Taxas compatíveis com todas financeiras no mercado
0% 0%
20%
Discordo totalmente
10%
Discordo parcialmente
Não concordo/Nem discordo
Concordo Parcialmente
70%
Concordo totalmente
No Gráfico 9, relaciona a Satisfação do cliente na contratação do produto, contudo, em
resposta, os pesquisados afirmam que: Discordam parcialmente com 20%; Não concordam/
nem discordam com 10%; Concordam parcialmente com 50%; e Concordam totalmente com
20%.
Gráfico 9 - Satisfação do cliente na contratação do produto
0%
20%
20%
Discordo totalmente
10%
Discordo parcialmente
Não concordo/Nem discordo
50%
Concordo Parcialmente
Concordo totalmente
53
O Gráfico 10 apresenta a resposta dos pesquisado quanto a Marca da empresa como
um diferencial na hora do financiamento do produto, sendo que suas opiniões foram:
Discordam totalmente com 10%; Não concordam/ nem discordam com 30%; Concordam
parcialmente com 20%; e Concordam totalmente com 40%.
Gráfico 10 - Marca da empresa é um diferencial na hora do financiamento
0%
10%
40%
Discordo totalmente
30%
Discordo parcialmente
Não concordo/Nem discordo
Concordo Parcialmente
20%
Concordo totalmente
No gráfico 11, representa o levantamento quanto a leasing tem peso importante na
fidelização e retenção dos clientes, sendo que as resposta dos pesquisados foram: Discordam
parcialmente com 10%; Concordam parcialmente com 30%; Concordam totalmente com
60%.
Gráfico 11 - Peso na contratação do leasing
0%
0%
10%
Discordo totalmente
30%
60%
Discordo parcialmente
Não concordo/Nem discordo
Concordo Parcialmente
Concordo totalmente
54
Já o gráfico 12, os clientes deram sua opinião quando aos funcionários forem
totalmente preparados para oferecerem o produto leasing: Discordam parcialmente com 45%;
Concordam parcialmente com 22%; e Concordam totalmente com 33%.
Gráfico 12 - Sente-se totalmente preparados para oferecer o produto Leasing ao cliente
0%
33%
Discordo totalmente
45%
Discordo parcialmente
Não concordo/Nem discordo
22%
Concordo Parcialmente
Concordo totalmente
0%
Na pesquisa qualitativa, por meio de questionário aberto, foi realizado diretamente
com gerente da empresa Bradesco financiamento.
A presente pesquisa tinha como finalidade apresentar a opinião quanto no nível de
aceitação do leasing e seu crescimento no mercado financeiro. O nome da pessoa que
respondeu as questões foi resguardado, pois não irá alterar o conteúdo que será analisado em
função do seu diagnóstico.
1° Questão: busca responder quanto ao financiamento leasing veículos e o seu volume de
vendas, justificando como o leasing tem sido aceito no mercado financeiro, também o nível
de aceitação dos clientes.
Segundo a resposta, as instituições financeiras têm reduzido cada vez mais volume de
venda pelo sistema leasing ao longo dos anos, no entanto, no financiamento de carro 0Km
ainda acontecem alguns financiamentos. A pessoa afirma que o fechamento mensal, o leasing
chega a 40% das operações. No caso de uma revenda de carro de grande porte, chegam a
vender 300 veículos/mês, 200 são financiados, 80 desses veículos são de modalidade leasing.
2° questão: O comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos anos tem sido
ascendente, e o que atribui a esse fator são as taxas de juros utilizadas nas operações do CDC,
modalidade de financiamento oposto ao leasing, essa alíquota dobrou, ela foi de 1,5% para
2,0% a.m, resultando no aumento direto na parcela do consumidor final, fazendo com que a
procura do leasing aumentasse ainda mais. Podendo assim, encontrar o leasing numa fase de
ascendência.
55
3º questão: Em relação à projeção para curto, médio ou longo prazo que ajuda a melhorar os
resultados na obtenção do financiamento leasing. A resposta foi bem clara, o cliente que não
tem intenção de antecipar parcelas, no momento da compra ou fechamento do seu contrato,
deve verificar
as vantagens, os valores
respectivos
das parcelas, fazendo uma
comparação em 36x, 48 x e 60 x com o outro produto e observar o que é melhor,
considerando seu orçamento. O leasing dificilmente modifica seu sistema, não a projeção de
mudança nessa modalidade, o que dificulta no momento da escolha quanto ao produto.
4° questão: O questionamento em relação às dificuldades que o cliente tem em escolher
financiamento leasing no momento da compra de veículo, é que todo contrato deve ser
analisado independente, de vários fatores, não se pode generalizar, mas o perceptível é que
não há hoje um volume maior de financiamento de leasing porque não há desconto na
antecipação de parcela. Porém, quando o crédito é meio difícil o cliente acaba aceitando
qualquer modalidade de financiamento.
5° questão: Entender qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento
leasing para os financiadores, em analisar o grau de necessidade desse cliente, na maioria das
vezes, é a taxa de juros, porém muitos clientes em potencial acabam optando pelo pagamento
à vista, tendo em vista que a taxa de juros utilizada no Brasil é muito alta. Mas, crédito fácil,
taxa de juros e plano de pagamento é o que leva o cliente assinar novos contratos. Contudo, na
maioria das vezes, prazo e valor final na parcela, para quem se enquadra no orçamento do
cliente.
6° questão: As vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo, atualmente tem sido
poucas. Como consumidor, eu diria que está mais na questão judicial, visto que até hoje, o
leasing é considerando apenas como um aluguel do veículo, ou seja, pertence ao banco ou a
financeira, logo o consumidor tem muitas vias pra recorrer ao jurídico. Se fosse, em outros
tempos, eu diria que seria a taxa de juros, mas hoje essa diferença é muito pequena para CDC.
7° questão: As ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na mesma
intensidade que em 2005 no mercado financeiro, sim. O leasing realmente precisa ser
melhorado. Mas, na verdade, pouco pode ser feito para que o leasing seja melhorado, pois há
um público determinado para ele, que é aquele cliente que procura um valor menor da parcela,
e pretende utilizar o bem durante um maior prazo, sem intenção de antecipar as parcelas e
quitação do veículo.
56
8° questão: Em relação a outras considerações que entendem pertinentes sobre o leasing, a
modalidade de leasing, via de regras ,assim como ocorreu anos atrás com a correção do
DOLAR , deve ser recanalizado, visto que não deixa de ser uma opção a mais para os clientes,
possibilitando um leque maior para as empresas negociarem com seus consumidores, mas
devem ser consideradas cláusulas que garantam as parcelas fixas (prefixadas) e taxas menores
de juros diferenciadas para obter melhores resultados. Também faltam incentivos do governo,
das montadoras e das revendas para que o produto seja mais bem aproveitado, pois,
considera-se que não é um mau produto.
5.1 Análise
Nos gráficos apresentados, foram importantes para identificar a opinião de diversos
consultores de vendas da modalidade leasing no processo de financiamento de veículos. A
finalidade era verificar as práticas de mercado entre juros, taxas, negociação e contratação na
operação.
Hoje, a variedade de financeiras e modalidade de financiamentos como, por exemplo,
o leasing e CDC, faz com que as taxas, juros e vantagens sejam menores do que o atribuído,
levando a uma ascenção em relação ao número de concorrência e a disputa de espaço no
mercado. A disputa entre empresas de financiamentos fazem com que haja reduções nas taxas
e juros, além de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas instituições, aumentando o
espaço da empresa e proporcionando os melhores produtos, tornando assim, um mercado cada
vez mais agressivo.
A opinião das pessoas questionadas foi fundamental falar um pouco do funcionamento
do leasing na Bradesco financiamento. O Leasing ou Arrendamento Mercantil é uma
operação realizada mediante contrato, onde uma pessoa física ou jurídica arrendadora, no caso
Banco ou financeira, adquire um determinado bem de uma loja de veículos para uso do
arrendatário (cliente), por prazo determinado (MATIAS, 2007).
Valor do Arrendamento é a soma do valor do veículo, mais Tarifa de
Cadastro, mais despesas (licenciamento, despachante) e seguros, quando
contratados, deduzida eventual entrada. A Contra-prestação representa o
valor pago durante o contrato pelo direito de uso do bem. VRG ou Valor
Residual Garantido - é o valor ou percentual estabelecido no início do
contrato, que representa o valor mínimo que deverá ser pago à Arrendadora
para compra definitiva do bem até o final do contrato. Encargos do
Arrendamento representam o coeficiente utilizado pela Arrendadora para
cálculo das prestações mensais (MATIAS, 2007).
57
Todos os componentes apresentados são necessários para o financiamento do veiculo,
entretanto, o produto leasing hoje tem um comportamento diferente em relação ao passado e,
as questões apresentadas com os funcionários abriram mais a visão quanto às mudanças,
reafirma a história leasing na atualidade. Na primeira questão apresentada, foi questionado se
as taxas praticadas são um facilitador no processo de negociação e contratação da operação,
70% das pessoas disseram que concorda totalmente quando a disputa de mercado por
melhores taxas e processo de negociação.
5.2.1 Satisfação e Fidelização de Cliente
A satisfação do cliente tem sido uma das ferramentas indispensáveis para o processo
de negociação, e quando foram questionados, os clientes estão plenamente satisfeitos quanto
ao atendimento dispensado na contratação do produto leasing, 50% dos funcionários da
Bradesco financiamento disseram que concordam parcialmente, e que os clientes estavam
plenamente satisfeito com atendimento na contratação do leasing veículos.
Para Kotler (1998), um produto, serviço e atendimento oferecido ao consumidor de
forma correta e eficiente, fazem com que ultrapasse suas expectativas. O consumidor
satisfeito obtém sentimento de prazer comparado ao desempenho esperado pelo produto. O
autor considera que o consumidor pode, sim, sair da loja satisfeito, na medida que o produto
oferecido supere suas expectativas. “É importante que a empresa tenha como foco: a
excelência no nível de satisfação, valorização no atendimento e na qualidade dos serviços”.
5.2.2 Diferencial e Competitividade da Marca
A marca torna-se um diferencial nas grandes organizações, pois é o diferencial que faz
com que o cliente torne-se fiel, a empresa crescer, e os produtos passam a ser conhecidos.
Então, em cima desse diferencial, na hora da negociação com os clientes, ao questionar isso
com as pessoas, eles disseram que no processo de compra, 40% dos funcionários, sim,
concordam parcialmente que a marca faz a diferença no momento da compra
A contratação do leasing veículo tem peso importante no processo de fidelização e
retenção dos clientes, com 60% dos votos, os funcionários afirmaram que sim, eles
concordam com esse resultado.
58
Na comercialização do produto leasing veículos é importante que os funcionários da
financeira estejam plenamente preparados para oferecer os produtos ao cliente e, fundamental,
que ele possa apresentar taxas, prazos e demais condições. Mas, ao questiona-lo, quanto a este
assunto, os mesmo responderam; 45% do total discordam parcialmente, que não estão
plenamente preparados para oferecer o produto leasing aos clientes. Filho e Ishikawa (2003),
afirma que:
Muitos concessionários têm oferecido como uma opção mais barata do que o
financiamento, a venda através de arredamento mercantil ou leasing. Neste
tipo de compra a pessoa escolhe o veículo, a empresa de leasing como o
veículo e aluga para a pessoa. Ao final do contrato de aluguel, a pessoa
compra o veículo por um preço fixado no contrato, renova o aluguel ou
devolve à empresa.
5.2.3 Comparação Entre Leasing e CDC
O que na verdade acontece é que o leasing tem sido substituído por outros tipos de
modalidade de financiamento, onde a pessoa já faz opção de compra no ato do contrato e paga
o valor do veículo de forma parcelada durante o prazo do aluguel. No final das contas,
comparando-se o leasing com o financiamento, o valor final do veículo é menor. Porém, o
veículo em nome da empresa financiadora pela modalidade leasing fica de posse até o final do
contrato, uma vez todas as parcelas, quitadas, após a quitação, o bem é transferido para o
comprador, gerando uma despesa extra, chamado valor residual.
Segundo o que Paula (2011, p. 17),
apresenta como diferencial entre o CDC e leasing inicia na documentação do
carro. Na hora que o cliente adquire o carro no CDC, mantém o carro no
nome do Cliente, apenas alienado ao banco, já no leasing o carro fica no
nome da instituição e o veiculo só passa para o nome do cliente ao término
da quitação. E esse é outro fator que faz diferença na hora da escolha.
Comparando com outros produtos financeiros como CDC, apesar de ser novo no
mercado, ele tem crescido muito mais do que o esperado, e isso tem causado certo
desconforto no produto leasing. O que mais tem enfatizado essa afirmação foi na entrevista
feita com gerentes financeiros da Bradesco financiamento, apesar de afirmar que o leasing é
responsável por 40% das vendas de veículos novos nas concessionárias, mas o CDC tem
operado com 60% da fatia das vendas, sem falar no volume de vendas do veículo usado. O
leasing, nesse caso, perde em relação ao CDC.
59
5.4 Taxa e Juros
Uma das maiores vantagens que o leasing proporciona, são as taxa de juros, no caso
do CDC, como o funcionários das financeiras afirmam, com o aumento da alíquota, isso faz
com que as pessoas reduzam na procura pelo CDC, mas há algo que retira essa impressão
ruim do CDC em relação ao leasing, uma das muitas vantagens que CDC proporciona é um
grande desconto na parcela em caso de pagamento antecipado, isso vale os desgaste e a
burocracia que as financeiras submetem aos cliente no momento da compra. Quer dizer que,
em momento algum, os clientes podem resolver pagar antecipado pelo leasing e também não
oferece vantagens na antecipação do pagamento, portanto, não há esse incentivo. Outro ponto
vantajoso em relação ao CDC é, se o consumidor resolver vender o bem para uma terceira
pessoa, torna-se mais fácil no processo de transferência.
Afirma Paula (2011, p. 32):
Aumento na alíquota, para pessoa física, do Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF), que foi de 1,5% para 3% — mais uma tentativa do
governo de frear o consumo —, repercutiu diretamente na parcela do carro
zero, quando a escolha é pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC),
operação que tem dominado esse mercado. Há cerca de um mês, quando foi
divulgada a medida, analistas financeiros acreditavam em duas
possibilidades: queda nas vendas ou aumento na preferência do consumidor
pelo leasing, modalidade sobre a qual não incide o IOF. Até o momento,
apesar do aumento na diferença entre as parcelas (as operações por CDC já
costumavam gerar parcelas um pouco maiores), a escolha continua sendo
pelo CDC.
O que mais tem feito o cliente buscar o leasing, na hora de efetuar uma compra, é a
facilidade que eles promovem em taxas, juros entre outras vantagens, além do seu grau de
necessidade. Apesar de que, em relação ao CDC, o leasing tem oferecido quase o mesmo
nível de vantagem, o que leva ao cliente, muitas vezes, optar pelo CDC.
60
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 Conclusões
O objetivo da pesquisa foi identificar o leasing com seu diferencial e competitividade
do financiamento de veículos e o mecanismo de recuperação atualmente. A presente pesquisa
foi realizada no Bradesco Financiamento localizada na Cidade de Brasília – DF
Considerado o que foi apresentado no decorre da pesquisa, conclui-se que a
competitividade no mercado financeiro garante que haja vantagens aos clientes, apesar que a
modalidade de financiamento leasing não tem sido vantajoso na revenda de veículos.
No entanto, a partir da hipótese levantada pode-se afirma que as ofertas do mercado
financeiro têm sido uma disputa de braço, demonstrando assim, que as pessoas não estão
procurando a marca na hora da compra do seu veículo, mas vantagens como: preços,
facilidade, benefícios e garantia. Diante disso, pode-se dizer que o leasing é uma modalidade
de crédito vantajoso para financiamentos operacionais, empresas e corporações de grande
porte. Já na modalidade de veículos tem sido desvantagem, pois, atualmente existe outras
modalidades melhores em termos de mecanismo de financiamento.
Entretanto, considerando o que foi discutido e o problema levantado, a realidade é que
leasing hoje está em queda, o número de produtos oferecidos no mercado tem proporcionado
melhores facilidades, que têm deixado o leasing em relação ao financiamento de veículos uma
opção em segundo plano.
6.2 Recomendações
Contudo, o apesar da queda leasing na modalidade de venda de veículos, suas
operações financeiros empresarias vem cada dia mais crescendo, por ser um mecanismo que
traz vantagens para as organizações.

É importante ressaltar que, no mercado financeiro, haja mecanismo que faça com que
as perspectiva nesse mercado do leasing veículos reacenda, muitos vezes, um produto
precisa fazer certa mudança para voltar a ser um diferencial e torna-se competitivo
novamente. Diante do que foi apresentado, recomenda-se que as mudanças que seja
feitas, são:

Ampliar as ferramentas estratégicas e para ocupar o mesmo mercado de antes.
61

Melhorar as taxas, juros mais baratos, os benefícios e prazos que podem ser oferecidos
pelas financeiras;

Negociação com o governo, juntamente com as financeiras para que reascendam essas
novas estratégias no financiamento de veículo e, assim, as mudanças tornam-se
efetivas em relação aos benefícios aos clientes;

Utilizar do marketing para divulgação da melhoria no processo de financiamento
leasing.
62
REFERÊNCIAS
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São
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Acessado em: 05 abr 2013.
64
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Ampliada. Colaboradores: José Augusto de Souza Peres; José Carlos Vieira Wanderley;
Lindoya Martins Correia; Maria de Holanda de Melo Peres. – São Paulo: editora Atlas, 1999.
RIZZARDO, Arnaldo. Leasing. Arrendamento Mercantil no Direito Brasileiro. 5ª edição.
Revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Editora Revista dos tribunais, 2009.
SCHRICHEL, Wolfgang K. Análise de crédito: Concessão e Gerência de Empréstimos. 5
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
65
APÊNDICE I
Pesquisa aplicado aos funcionários da Bradesco Financiamentos.
Prezado colega: Solicito-lhe a gentileza de responder ao questionário abaixo. O mesmo
servirá de embasamento para trabalho de monografia do curso de ADMINSITRAÇÃO, feito
junto à faculdade Faciplac, onde o tema do trabalho é ARREDAMENTO MERCANTIL:
ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS
Peço obséquio, retorno
deste questionário em 2 dias. Não é necessária a identificação.
Favor remeter para: Thiago
e-mail: [email protected]
OBS: Responder as questões com base na seguinte escala:
1- Discordo totalmente 2- Discordo Parcialmente 3- Não Concordo/Nem
Discordo(Indiferente) 4- Concordo Parcialmente 5- Concordo Totalmente
1
As taxas praticadas pela Bradesco Financiamentos estão compatíveis com as da
concorrência, facilitando a negociação/contratação da operação.
( )1
2
( )2
( )3
( )4
( )5
O cliente sente-se plenamente satisfeito com o atendimento dispensando a ele na
contração do produto, considerando ainda as condições negociais da operação.
( )1
3
( )2
( )4
( )4
( )5
A marca da empresa Bradesco Financiamentos é um diferencial na hora da negociação
do produto com o cliente.
( )1
4
( )2
( )3
( )4
( )5
A contração de um ou Leasing Veículo tem peso importante para a fidelização e
retenção de clientes.
( )1
5
( )2
( )3
( )4
( )5
Na comercialização do produto Leasing Veículo você sente-se plenamente preparado
(a) para oferecer o produto ao cliente e negociar taxa prazo e demais condições.
( )1
( )2
( )3
( )4
(
)5
66
APÊNDICE II
Pesquisa aplicada ao gerente da Bradesco Financiamento de veículos sobre o
funcionamento do leasing e suas vantagens no mercado de crédito.
Para fins de subsidiar o trabalho de monografia do curso de ADMINSITRAÇÃO , feito junto
à faculdade Faciplac (GAMA-DF), onde o tema do trabalho ARREDAMENTO
MERCANTIL: ESTUDO DE CASO DA BRADESCO FINANCIAMENTOS . Solicito o
obséquio de responder o questionário abaixo.
1- Você tem informação, mesmo que aproximada, em termos percentuais, do volume físico
(de carros) ou financiamento (de valores) comercializado sob o sistema de vendas do
leasing nas revendedoras?
2- Qual o comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos meses – queda, neutro
ou ascendente? Ao que, necessariamente, você atribui esse resultado?
3- Existe alguma projeção para curto, médio ou longo prazo que ajude a melhorar os
resultados na obtenção do financiamento pelo leasing?
4- O que você acha que tem dificultado o cliente a escolher o financiamento leasing no
momento da compra de veículo?
5- No seu entender, qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento,
prazo, taxa ou outro?
6- O que você acha das vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo?
7- Você acha que as ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na
mesma intensidade que em 2005 no mercado financeiro?
8- Outras considerações que entende como pertinentes: (relatar no verso)
67
9- Você tem informação, mesmo que aproximada, em termos percentuais, do volume físico
(de carros) ou financiamento (de valores) comercializado sob o sistema de vendas do
leasing nas revendedoras?
10- Qual o comportamento dos financiamentos do leasing nos últimos meses – queda, neutro
ou ascendente? Ao que, necessariamente, você atribui esse resultado?
11- Existe alguma projeção para curto, médio ou longo prazo que ajude a melhorar os
resultados na obtenção do financiamento pelo leasing?
12- O que você acha que tem dificultado o cliente a escolher o financiamento leasing no
momento da compra de veículo?
13- No seu entender, qual o maior facilitador que leva o cliente a buscar um financiamento,
prazo, taxa ou outro?
14- O que você acha das vantagens oferecidas pelo leasing na compra de veículo?
15- Você acha que as ofertas leasing precisam ser melhoradas, para que ele volte a crescer na
mesma intensidade que em 2005 no mercado financeiro?
16- Outras considerações que entende como pertinentes: (relatar no verso)
(SERÁ GUARDADO SIGILO DAS INFORMAÇÕES AQUI REGISTRADAS)
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