Economia
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Dólar
Compra
Venda
Comercial
Paralelo
Turismo
R$ 2,372 R$ 2,373
R$ 2,379 R$ 2,380
R$ 2,373 R$ 2,493
Poupança
Mínimo
Ufir
R$ 0,50% a.m
R$ 724,00
R$ 2,40
Teresina, Sexta, 21 de Fevereiro de 2014
Editor: Thiago Bastos // email: [email protected] // Fale conosco: 86 2106.9924
Balanço
Financiamento de veículos recua 1%
em 2013 e fica em R$ 117,5 bilhões
O total de recursos liberados para o financiamento
de veículos em 2013 somou
R$ 117,5 bilhões, o que
corresponde a um recuo
de 1% ante os R$ 118,6
bilhões do ano anterior,
segundo balanço divulgado
ontem (20) pela Associação
Nacional das Empresas
Financeiras das Montadoras (Anef).
A associação atribuiu a
queda ao cenário de incertezas na economia nacional
e ao recuo de 0,9% no
número de veículos licenciados no ano passado.
A soma das carteiras
de financiamento de veículos, incluindo CDC (Crédito Direto ao Consumidor)
e leasing, fechou 2013 em
queda pelo segundo ano
consecutivo, recuando para
R$ 228,6 bilhões ante R$
242,2 bilhões em 2012.
“Ao contrário do que
poderia ser concluído, a
diminuição no saldo das
carteiras não está atrelada à queda no número
de propostas aprovadas.
As promoções de taxa zero
diminuem o valor médio
dos financiamentos. Este
é o principal fator que teve
impacto no saldo”, disse a
associação no relatório.
Como fato positivo de
2013, a Anef destaca a
manutenção de tendência
de queda da inadimplência, medida pelo não
pagamento com mais de
90 dias. Na modalidade
CDC para pessoa física, o
índice foi de 5,2%, o que
representa queda de 1,2
ponto percentual abaixo do
índice de 6,4%, assinalado
em 2012.
Negócios à vista
O balanço mostra que
o percentual de negócios à
vista caiu de 39% em 2012
para 37% em 2013. Dos
3,576 milhões de automóveis e comerciais leves
novos vendidos em 2013,
53% foram comprados com
financiamentos pelo CDC.
O leasing manteve-se
estável, sendo responsável por apenas 2% dos
pagamentos, enquanto 8%
foram adquiridos por meio
de cotas de consórcio.
Já na comercialização
de 1,5 milhão de motocicletas novas em 2013, 28%
das compras foram feitas à
vista, 36% via CDC e 36%
através de consórcio. No
segmento de caminhões e
ônibus, das 191,3 mil unidades vendidas, 77% foram
pelo Finame; 1%, por meio
de leasing e finame leasing;
2%, por consórcio; 9%, por
CDC; e 11%, à vista.
“Em termos de performance não foi tão ruim
e em termos de valores
não foi tão bom”, resumiu
Decio Carbonari, presidente da Anef. Ele destacou, porém, que a participação das empresas financeiras das montadoras no
total de financiamentos foi
a melhor já registrada, respondendo por cerca de 60%
dos carros comprados com
CDC ou leasing.
Segundo a Anef, o
cenário para 2014 ainda é
uma incógnita diante dos
sinais de enfraquecimento
da economia. “Considerando nossas expectativas
nos últimos dois anos, este
começo de ano é o mais triste
de todos”, disse Carbonari.
A associação prevê
estagnação no financiamento de veículos em 2014
e projeta que o total de
recursos liberados será o
mesmo de 2013: R$ 117,5
bilhões. A Anef também
estima que a soma das carteiras de financiamento
fechará o ano no mesmo
patamar do ano anterior:
R$ 228,6 bilhões.
Juros e prazo
Segundo a associação
dos bancos de montadoras, as taxas de juros
médias encerrou 2013 em
1,27% ao mês, enquanto
as taxas anuais passaram
de 16,08% a.a para 16,35%
Assis Fernandes / O DIA
Por outro lado, inadimplência encerrou o ano em queda, aponta Anef. Associação prevê estagnação no financiamento de veículos em 2014
Como fato positivo no ano passado, a Anef destaca a manutenção de queda da inadimplência
a.a. Nos contratos firmados
no ano passado, os planos
máximos oferecidos pelos
bancos foram de 60 meses,
mas a média efetivada foi
de 42 meses, abaixo dos 43
meses de 2012.
Segundo o presidente
da Anef, o perfil mais
comum de consumidor que
opta pelo financiamento
é aquele que dá uma
entrada de pelo menos
35% do valor do veículo.
(G1)
Reforma de projetos
OAB e vereadores discutem cobrança de
ISS e cadastro de conselho de classe
votação”, comentou o vereador Aluísio Sampaio.
Segundo o vereador e presidente da Câmara, Rodrigo
Martins, os dois projetos são
polêmicos e será necessário
muito diálogo. “Fomos chamados pela Prefeitura para
discutirmos os projetos e
vemos que o diálogo tem
avançado. O que queremos
é um acordo que seja bom
para a toda a sociedade, por
isto estamos aqui na OAB,
que representa uma classe
grande e atuante no estado”,
explicou.
Durante a reunião, o
vereador Edvaldo Marques
apresentou uma nova proposta para ser levada à
votação, com alguns pontos
revisados. “Somos os representantes legais do povo e
estamos aqui cumprindo a
nossa missão de legisladores
também. Queremos uma
discussão com as classes
para chegarmos a um consenso”, comentou.
O secretário geral da
OAB-PI, Sebastião Rodrigues, agradeceu a presença
dos vereadores e declarou
que a Ordem está aberta a
qualquer discussão sobre a
matéria. “Também temos
interesse que a discussão
evolua, e estamos à disposição da Prefeitura e da
Câmara para tratarmos
sobre o assunto para que
toda a sociedade seja beneficiada”, informou Sebastião
Rodrigues.
Divulgação
A diretoria da Ordem
dos Advogados do Brasil,
Seccional Piauí, recebeu
ontem (20) uma comitiva de
vereadores de Teresina para
tratar sobre dois projetos
que envolvem os conselhos
de classe do município. Os
vereadores foram recebidos
pelo secretário geral da
OAB-PI, Sebastião Rodrigues, pela diretora financeira, Geórgia Nunes, e pelo
coordenador das Comissões,
João Washington Andrade.
A comitiva de parlamentares foi liderada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Rodrigo
Martins (PSB), e composta
pelos vereadores Aluísio
Sampaio (PDT), José Ferreira (PSD) e Edvaldo Marques (PSB).
Os vereadores discutiram com a OAB-PI a reformulação dos projetos de lei
da Prefeitura Municipal de
Teresina que dispõem sobre
a cobrança do ISS para profissionais liberais e a obrigatoriedade de os conselhos de
classe fornecerem o cadastro
de seus membros para a
Prefeitura, encaminhados
ainda no ano passado para
votação da Câmara.
Ambos os projetos foram
vetados em 2013 pela
Câmara, e serão postos
novamente em votação este
ano. “Precisamos evoluir na
discussão para negociarmos
com as classes e diminuirmos os atritos antes da
Comissão explica que os dois projetos serão votados em 2014
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São João
Guadalupe
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