III ENCONTRO DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA REGIONAL DE
TURISMO DO PARANÁ
Curitiba, 15 de dezembro de 2009
Boas práticas das instâncias de
governança de turismo do Brasil
Ricardo de Cerqueira
[email protected]
ALGUMAS PREMISSAS
• O Desenvolvimento acontece de
forma regional

O desenvolvimento é um processo
intencional

Os atores locais são responsáveis por
pensar (articular e implementar) as
estratégias de desenvolvimento
ALGUMAS PREMISSAS
• Cabe às lideranças “construir” o
futuro

As instâncias de governança são os
espaços legítimos para a gestão do
desenvolvimento regional do turismo

Mas o que são as instâncias de
governança?
O que entendemos por instância
de governança
• INSTÂNCIA:
É um ente organizacional
Vários formatos: Fórum, Conselho,
Associação, Agência, etc.
O que entendemos por instância
de governança
• GOVERNANÇA:
Processo de tomada de decisão
GOVERNANÇA SOCIAL OU GOVERNANÇA
DEMOCRÁTICA: processo de tomada de
decisões estratégicas sobre o interesse
coletivo, de forma compartilhada, entre os
atores públicos e privados de um dado
território
A importância das instâncias de
governança:
• Pensar estrategicamente o turismo na região;
• Construir projetos articulados e viáveis;
• Construir consensos e gestão de conflitos;
• Articular parcerias;
• Propor e acompanhar as políticas, planos e
projetos.
ENTRAVES AO BOM FUNCIONAMENTO
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA
Articulação e liderança
 As diversas entidades que interagem na região atuam, em
geral, de forma isolada resultando em ações fragmentadas e
desarticuladas;
 Engajamento parcial dos municípios da região (pouca
representatividade territorial);
 Desconhecimento de outras experiências de instâncias de
governança;
Falta de visão regional das lideranças;
ENTRAVES AO BOM FUNCIONAMENTO
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA
Entendimento do papel da instância como uma
vantagem competitiva para o território
Incipiente capital social nas regiões: déficit de qualificação
generalizado nos três setores, em especial no que tange à
capacidade de exercitar a gestão colegiada voltada para
resultados, regida pelos princípios da solidariedade, da
cooperação, da confiança, da comunicação, da participação, e
da co-responsabilidade;
Falta de compreensão da cooperação público-privada (o
governo propõe a política pública, mas não aporta os
instrumentos necessários; por outro lado, os empresários
ficam esperando que as soluções venham do governo);
ENTRAVES AO BOM FUNCIONAMENTO
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA
Apoio institucional e organização do setor
público
 Capacidade reduzida dos órgãos públicos e instituições de
apoio técnico para instrumentalização das instâncias;
 Dificuldade de comunicação entre os órgãos públicos,
instituições de apoio técnico e as instâncias de governança;
 Falta de clareza dos papéis do setor público e privado;
 Rotatividade dos gestores dos cargos públicos (prefeitos,
secretários, etc.).
ENTRAVES AO BOM FUNCIONAMENTO
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA
Empoderamento dos atores locais
 Crença de que a instância para funcionar necessita de aporte financeiro
do Estado;
 Visão paternalista em relação ao Estado;
 Descrença no poder dos atores locais;
 Desinteresse e desmotivação das entidades empresariais e da sociedade
civil em relação às instâncias de governança (pouca representatividade dos
segmentos sociais);
 Descrença generalizada em relação ao papel e à ação efetiva do Estado.
ENTRAVES AO BOM FUNCIONAMENTO
DAS INSTÂNCIAS DE GOVERNANÇA
Estrutura Operacional das Instâncias
 Falta de clareza do papel das instâncias;
 Trabalho pautado no voluntarismo, não se sustentando no longo prazo;
 Indefinição das regras de funcionamento (estatuto, regimento interno,
etc.);
 Falta de monitoramento e avaliação das ações pactuadas nas reuniões;
 Em algumas situações, perfil inadequado das representações do setor
público e privado nas instâncias de governança;
 Necessidade de profissionalização da instância (gestão amadora). O
acúmulo de trabalho sob a responsabilidade de poucos.
Boas Práticas das Instâncias de
Governança de Turismo
• Participação efetiva dos 3 segmentos sociais (Estado, Trade e
Terceiro Setor) – Espaço de ARTICULAÇÃO
• Espaço de PROPOSIÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO de
políticas, planos e projetos
• Coordenação sob responsabilidade do trade ou terceiro setor
• Resultados efetivos produzidos pela ação colegiada (e divulgados)
• Gestão exercida de forma profissional
• Grupos de trabalho atuantes
• Identidade cultural da região e auto estima elevada dos atores
locais
• Visão regional
• Clareza da missão
Muito Obrigado!
Ricardo de Cerqueira
[email protected]
(71) 9964-2005
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