INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
FACULDADE GUAIRACÁ
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ODILON PENTEADO JUNIOR
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO
PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
GUARAPUAVA
2014
ODILON PENTEADO JUNIOR
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO PARA AS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como requisito parcial para obtenção do Titulo de
Licenciatura em Educação Física do Curso de
Licenciatura em Educação Física, da Faculdade
Guairacá
Orientadora: Profª Ilma Célia Ribeiro Honorato
GUARAPUAVA
2014
II
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
FACULDADE GUAIRACÁ
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A COMISSÃO EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA APROVA O
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO PARA AS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ELABORADO POR:
ODILON PENTEADO JUNIOR
COMISSÃO EXAMINADORA:
_______________________________________________________
Professor Ms Ilma Célia Ribeiro Honorato (Orientador)
_______________________________________________________
Professor Esp. Daiane Grando
_______________________________________________________
Professor Osni Labiak
Guarapuava, __ de ________ de 2014.
III
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: UMA PROPOSTA DE CONTEÚDO PARA AS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO
A pesquisa retrata sobre uma proposta de inclusão da Corrida de Orientação como
conteúdo das aulas de Educação Física Escolar, pois entendemos que este esporte,
além de ser um conteúdo diferente e atrativo aos alunos, possui um leque de
possibilidades de trabalho interdisciplinar, proporcionando também a estimulação do
desenvolvimento de vários tipos de inteligências, contribuindo, assim, para uma
formação tanto motora quanto intelectual de quem a pratica. A problemática constitui
em inclusão do conteúdo corrida de orientação nas aulas de Educação Física. Teve
como principal objetivo uma proposta de conteúdo para as aulas de Educação
Física. Utilizamos com metodologia uma abordagem qualitativa, e como instrumento
de pesquisa foi aplicado um conjunto de aulas da modalidade corrida de orientação.
A análise dos dados foi realizada a partir da primeira aula em 03/03/2014, e foi
concluída em 09/04/2014, a partir da forma qualitativa descritiva das aulas relatadas
e analisadas. Concluímos que existe a possibilidade de inserção da modalidade
corrida de orientação nas escolas.
Palavras-chave:
Educação
Física
Escolar,
Interdisciplinaridade, Inteligências Múltiplas.
IV
Corrida
de
Orientação,
CAREER GUIDANCE: A PROPOSAL FOR THE CONTENT OF PHYSICAL
EDUCATION
ABSTRACT
The research portray, about a propose to include Orienteering as a curricular item at
Physical Education classes, because we understand this Sport, besides has a
unusual and attractive contents, has a large horizon of possibilities in interdisciplinary
works, also providing development of many kinds of intelligences, contributing, with
this, to a formation as motor as intellectual of who practice it. The problem represent
the inclusion of Orienteering in Phsical Education classes. It har like primary
objective a proposal to content for Physical Education classes. We used as
methodology a qualitative approach, and as a research instrument approach was a
set of classes of the sport Orienteering. The analysis of the data was carriet ont fron
the first class on 03/03/2014, and was completed on 09/04/2014, fron descriptive
qualitative classes reported and analyzed. Conclude that there is the possibility of
inserting the sport Orienteering in schools.
Keywords: Physical Education, Orienteering, Interdisciplinary, Multiply Intelligences.
V
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Mapa, ligação de ponto de controle (PC).
23
Figura 2 – Prisma, identificação do ponto de controle (PC).
24
Figura 3 – Bússola, para se orientar numa determinada direção.
24
Figura 4 – Mapa, para deslocar-se de um ponto para o outro.
25
Figura 5 – Simbologia, para confecção de mapa.
26
Figura 6 – Cartão de descrição.
27
Figura 7 – Bracelete.
27
Figura 8 – Simbologia do cartão de descrição.
28
Figura 9 – Cartão de controle.
28
Figura 10 – Chip, leitura dos pontos de controle.
29
Figura 11 – Picotador.
29
Figura 12 – Atleta passando pelo (PC) eletrônico e mecânico.
29
Figura 13 – Ponto de controle (PC).
30
Figura 14 – Chip, Base, Base acoplada, Prisma completo.
30
Figura 15 – Leitura final para o resultado.
31
Figura 16 – Bússola orientando o mapa
31
VI
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................................
IV
ABSTRACT................................................................................................................
V
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................
8
1.1 PROBLEMA..........................................................................................................
11
1.2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................
11
1.3 OBJETIVOS..........................................................................................................
14
1.3.1 Objetivo Geral....................................................................................................
14
1.3.2 Objetivos Específicos.........................................................................................
14
2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................
16
2.1 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO..............................................................................
16
2.2 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS....................
23
2.3 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................
32
2.3.1 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO EM JOGOS ESTUDANTIS, NO MUNICÍPIO 33
DE GUARAPUAVA – PR............................................................................................
3 METODOLOGIA......................................................................................................
37
3.1 TIPO DE PESQUISA............................................................................................
37
3.2 SUJEITOS DA PESQUISA...................................................................................
38
3.3 INSTRUMENTOS DA PESQUISA........................................................................
38
3.4 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA.....................................................................
38
3.5 ANÁLISE DOS DADOS.........................................................................................
39
4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS............................................................................
40
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................
50
REFERÊNCIAS..........................................................................................................
53
APÊNDICES...............................................................................................................
58
VII
8
1 INTRODUÇÃO
A Corrida de Orientação vem ganhando cada vez mais força e visibilidade no
país. É um esporte individual praticado na natureza, o objetivo é realizar um
percurso, munido de mapa e bússola, passando por todos os pontos de controle do
mapa na ordem e no menor tempo possível. Os praticantes deverão saber
interpretar as informações contidas no mapa, necessitando ter conhecimentos sobre
as
simbologias,
escalas,
equidistâncias
e
pontos
cardeais.
Por
solicitar
conhecimentos e saberes a Corrida de Orientação contribui para a formação
harmoniosa do praticante (FERNANDES, 1999).
Esse esporte ainda proporciona a quem o pratica um aprimoramento de
determinadas áreas da inteligência, descritas por Gardner e Antunes, e aos
professores a oportunidade de trabalhar o recurso da interdisciplinaridade
(FEITOSA, 2009).
O esporte Corrida de Orientação possui ricos instrumentos para ser
trabalhada na Educação Física Escolar, buscamos nesta pesquisa, propor que a
Corrida de Orientação seja conteúdo das aulas da Educação Física Escolar. O
esporte na escola é uma prática antiga, da década de 70. A Educação Física na
época teve como tarefa funcionar como alicerce do esporte de alto rendimento
(BRACHT; ALMEIDA, 2003).
Forte relacionamento de coordenação entre atividade física e mental, mais
que qualquer outro esporte (FERNANDES, 1999).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), instrumento que
auxilia o ensino no país enfatiza a busca e utilização de ferramentas pedagógicas
transversais e interdisciplinares que sejam capazes de desenvolver importantes
qualidades no processo de desenvolvimento humano. O objetivo não mais a busca
do desenvolvimento ou aptidão física e sim uma concepção pedagógica crítica que
se fundamenta na cultura corporal, buscando a formação de um cidadão autônomo,
crítico, participativo e reflexivo, estando pronto para os desafios de vida em
sociedade, promovendo integração e vivências dos alunos nos mais diversos
aspectos e situações do cotidiano (MARCO, 2001).
A modalidade corrida de orientação, é um esporte predominantemente
praticado na natureza, encaixa-se perfeitamente neste tipo de ferramenta
9
pedagógica interdisciplinar que desenvolve vários aspectos psicossociais, biológicos
e antropológicos que possibilitam o crescimento intelectual, físico e social dos alunos
(PARLEBÁS, 1987).
Nos esportes da natureza o que se busca em cada ser humano é a
preservação da individualidade neste ambiente, o praticante
está
sujeito
a
variações e alterações do meio, tendo que manter um diálogo constante com o
espaço. Deve perceber indícios, adaptar-se às condições impostas pela natureza e
estar atento aos possíveis obstáculos naturais (PARLEBÁS, 1987).
Com base nos dados pesquisados e na observação e experiência a mais de
vinte anos como praticante desta modalidade esportiva, este estudo teve como
objetivo conceituar o esporte, realizar uma proposta de inserção desta modalidade
nos currículos escolares, buscando desta forma atender diretrizes de ensino para o
desenvolvimento de estratégias que visam o desenvolvimento humano e a
construção da cidadania. A pesquisa teve como base artigos e livros, o que
possibilitou o acesso as informações relevantes.
O levantamento referencial sobre o esporte de Orientação foi feito em bases
de dados disponíveis via internet e na biblioteca da Faculdade Guairacá,
selecionando-se os trabalhos dos autores mais pertinentes ao tema da pesquisa.
Portanto, os sites dos clubes, das federações e confederações deste esporte no
Brasil e em outros países foram pesquisados todos por meio eletrônico. Após o
levantamento referencial, o material foi estudado visando abranger todas as
informações relevantes para o estudo da modalidade corrida de orientação e a
aprendizagem na escola.
Primeiramente, a denominação orientação pode gerar algumas dúvidas,
Passini e Dantas (2003) e Paz (2003), explicam que para o leigo, “orientação” tem
uma conotação de ajuda, auxílio e muitas vezes se associa a de orientação
vocacional ou orientação acadêmica.
Como modalidade esportiva, a corrida de orientação surgiu por volta de 1850,
na Escandinava. O esporte estendeu-se pela Europa, principalmente nos países
nórdicos. No Brasil a modalidade corrida de orientação só chegou na década de
setenta, por intermédio das Forças Armadas. Sendo desde 1974, matéria curricular
na Escola de Educação Física do Exército.
10
A modalidade corrida de orientação já está sendo executada na UFSM, na
cidade de Santa Maria – RS e na atualidade encontra-se incluído como conteúdo em
algumas escolas e universidade como a UNIJUÍ, Universidade Regional do Noroeste
do Estado do Rio Grande do Sul e também na UFRJ desde o ano de 1998.
Na cidade de Guarapuava – PR através do 26º Grupo de Artilharia de
Campanha, quando foi criado o Torneio Intercolegial de Orientação, no ano de 1991,
nesta primeira edição participaram seis colégios num total de 48 alunos. No ano de
2000 está modalidade foi incluída nos Jogos Estudantis da Semana da Pátria, e o
número de escolas e colégios passou de seis para vinte e sete entidades
educacionais, e o número de alunos participantes aumentou para 228. Em 2004 foi a
última fez que alunos participaram desta modalidade, foi nos Jogos Estudantis da
Semana da Pátria, o evento contou com vinte e oito instituições educacionais,
totalizando um número de 952 alunos inscritos.
Esta modalidade como disciplina escolar vai contribuir significativamente para
a formação do cidadão, incutindo-lhe princípios éticos e de responsabilidade,
desenvolvendo os seus conhecimentos, aprimorando a parte física e a saúde
mental. Por este motivo alguns países da Europa, como a Suíça, Suécia, Finlândia,
Portugal, França, Inglaterra e Espanha adotaram a modalidade corrida de orientação
como ferramenta pedagógica para a educação.
Sendo a modalidade corrida de orientação recente em nosso país, tendo sido
iniciado a sua prática no meio civil em 1984, era de prever que ainda seja prestada
pouca atenção a esta modalidade no mundo esportivo. O interesse direcionado para
este estudo na área da disciplina escolar, porém, da importância que se tem
atribuído em especial nos países nórdicos, como fator determinante no
melhoramento dos atletas em competição de orientação.
A própria Federação Internacional de orientação (IOF, 1990), defende que as
características especiais dos orientadores (combinação de esforço físico e mental).
Permitem que este desporto seja alvo de análises médicas e investigações
científicas (PINHO, 2009, p. 29).
É conhecido hoje em dia que um praticante de orientação possua uma boa
memória visual, consegue obter melhores resultados, comparativamente a individuo
que não coloca em pratica tal componente (PINHO, 2009, p. 29). Assim, na revisão
11
da literatura, foram tecidas considerações gerais acerca da memória, da prática de
Orientação.
Sabemos que buscar nas bibliografias acerca das atividades de corrida de
orientação é acima de tudo um desafio, já que não existe muita produção
direcionada enquanto conteúdo para a Educação Física. Desta forma, o trabalho
buscou apontar meios de buscar caminhos e levantar questões a serem
aprofundadas em outras oportunidades de investigação.
1.1 PROBLEMA
Quais as possibilidades da inclusão do conteúdo específico corrida de
orientação no projeto “Pelotão Esperança” do Quartel do Exército Brasileiro 26°
GAC?
1.2 JUSTIFICATIVA
A opção por escolher a modalidade corrida de orientação como tema do
trabalho de conclusão graduação de licenciatura em educação física, deve-se ao
fato que é a modalidade que prático a mais de vinte e um anos. E pretende-se acima
de tudo, por meio deste estudo, conhecer um pouco da modalidade corrida de
orientação.
Este trabalho tem por objetivo analisar a aprendizagem e prática da
modalidade esportiva corrida de orientação. Já que a corrida de orientação é uma
modalidade esportiva onde tem como objetivo conservação da saúde física e mental,
as maiores facilidades de aprendizagem e prática são como se orientar um mapa. O
perfeito conhecimento das peculiaridades e características deste desporto pode
possibilitar a correta aplicação de estratégias e planejamentos a fim de obter uma
melhor eficácia desportiva (BOHME, 1995).
A corrida de orientação constitui-se em uma atividade predominante aeróbica
com variações de intensidade permitindo em alguns momentos a ocorrência de um
extenuante trabalho anaeróbico (BIRD et al., 1993; RANUCCI et al., 1996).
12
O desenvolvimento da corrida de orientação com as inteligências múltiplas e a
possibilidade de sua utilização como ferramenta pedagógica interdisciplinar que
pode contribuir para a formação do cidadão (CBO, 1999).
Os fundamentos desta disciplina e as faculdades cognitivas, psicomotoras e
afetivas que ela desenvolve, são razões fortes para indicá-la, para a inclusão no
currículo das escolas. Como já foi feito em alguns estabelecimentos de ensino como:
Academia Militar das Agulhas Negras na cidade de Resende – RJ, Universidade
Federal de Santa Maria na cidade de Santa Maria – RS (CBO, 1999).
Após a fundação da Confederação Brasileira de Orientação em 1999 foi
desenvolvida pela sua diretoria a Política Nacional para o desenvolvimento do
Esporte Orientação (PNDO), tendo como proposta para a vertente pedagógica do
esporte o Projeto Escola Natureza, que visa inserir nos currículos escolares, em
todos os níveis, o desporto Orientação, como atividade capaz de agir na formação
integral de crianças, jovens e até adultos, dentro de uma perspectiva de educação
continuada (SILVA, 2011).
A apostila de corrida da Sub-Seção de desportos militares de Escola de
Educação Física do Exército insere uma história muito interessante de certo
matemático que gostava de corrida.
Antes de começar uma maratona, ele se propunha a resolver um problema
de matemática que se necessita de umas três horas de trabalho mental
para a resolução. Desta maneira tinha certeza de que não se aborreceria
com a monotonia apresentada pela corrida. Assim ele fazia uma atividade
completa, ocupando tanto o corpo como a mente (EsEFEx, 2000, p. 2).
Esta disciplina desenvolve a coordenação motora do aluno, que é aliada a
uma intensa atividade mental, ela baseia-se na interpretação do mapa. É uma
atividade onde o aluno passa por vários pontos de controle previamente marcados
num mapa e pode ser auxiliado por uma bússola, é um desafio de interpretar o mapa
em movimento, ou seja, correndo e tomar a decisão de escolher a melhor rota ou
caminho para chegar ao ponto de controle (PC).
Esta modalidade poderá ser desenvolvida em uma área de lazer, como por
exemplo, uma praça ou em um parque recreativo, também pode ser praticada em
um campo de futebol, numa quadra poliesportiva ou até mesmo no pátio escola ou
colégio. Para isto basta o Professor ter um croqui ou mapa deste local especifico. O
13
local ideal para competições oficiais são os parque recreativos onde podemos fazer
provas de revezamento e nas florestas nativas ou reflorestamento são feitos os
percursos chamados de médio e longo, estes seriam os locais ideal para os alunos
terem um contato direto com a natureza, já que esta modalidade é denominada e
esporte da natureza.
Os professores podem deslocar seus alunos até uma praça ou parque mais
próximo de seu estabelecimento de ensino, para poderem desenvolver sua
atividade, onde os alunos estarão tendo um contato com a natureza. Para a prática
desta modalidade é necessário apenas um mapa detalhado do local, e este mapa
terá uma escala apropriada para ele, e no mapa é marcado o percurso que os
alunos deverão percorrer, e desta maneira vai variando o grau de dificuldade.
A corrida de orientação é uma modalidade esportiva que representa uma das
novas formas de expressão da Educação Física. Orientação é a habilidade de
encontrar um caminho rápido e seguro de um lugar a outro. De acordo com Passini e
Dantas (2003, p. 01):
O orientador deve em conta sua condição física e sua habilidade de
orientação, ao escolher uma rota (caminho) correto e ter habilidade de
segui-la até o próximo ponto sem perder tempo, isto é a arte da orientação.
É importante lembrar que a orientação pode ser praticada em qualquer lugar,
inclusive em zonas urbanas, desde que se tenha um mapa, croqui ou espoco da
área onde será praticada. A orientação pode ser comparada com um jogo “caça ao
tesouro”. Enquanto esporte a orientação, de acordo com o “Prospecto de
Apresentação
da Confederação Brasileira de Orientação”, apresenta o seguinte
conceito:
Orientação é um esporte no qual o competidor tem que passar por ponto de
controle marcado no terreno, no menor tempo possível, auxiliado por um
mapa e bussola. A característica própria do esporte orientação é escolher e
seguir a melhor rota por um terreno desconhecido contra o relógio. Isso
exige habilidades de orientação, tais como: leitura precisa de mapa,
avaliação e escolha de rota, uso da bússola, concentração sob tensão,
tomar decisão rápida, correr em terreno natural (DORNELLES, 2010, p. 2).
14
Os benefícios que a corrida de orientação trará para as crianças e
adolescente do projeto Pelotão Esperança. A corrida de orientação vai proporcionar
muitos benefícios para estas crianças e adolescentes benefícios como: interpretar
mapas; trabalhar com escalas e distância; informações sobre o meio ambiente;
trabalho em equipe e até mesmo quando estiverem sozinhos para executar uma
determinada tarefa; noções de companheirismo; lealdade; camaradagem; e como
funcionam as competições desportivas; na forma do lúdico; informações de que o
esporte é para todos e sem limite de idade; a prática de qualquer modalidade
esportiva é um incentivo a saúde.
A atual contribuição da atividade esportiva e as práticas corporais na natureza
no processo de socialização e lazer das crianças e adolescentes têm um caráter
relevante para a atividade pedagógica na Educação Física.
A Educação Física tem um papel fundamental para a escola, pela
possibilidade de proporcionar aos alunos uma diversidade de experiências através
de situações nas quais elas possam criar inventar, descobrir movimentos novos,
elaborarem conceitos e idéias sobre o movimento, descobrindo seus próprios limites.
Gallardo (2003) menciona que é possível identificar uma Educação Física Escolar
preocupada com uma proposta pedagógica que permita aos alunos refletirem sobre
suas ações.
Desta forma acreditamos que esta pesquisa é relevante no sentido de
contribuição não só no sentido do entendimento sobre o esporte orientação, mas
também sobre a possibilidade de inserção nas escolas.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Aplicar o conteúdo de corrida de orientação como proposta para as aulas de
Educação Física, do projeto Pelotão Esperança.
1.3.2 Objetivos Específicos
15
- Apresentar a modalidade corrida de orientação para as crianças do projeto
PelotãoEsperança, do Quartel do Exército Brasileiro 26° Grupo de Artilharia de
Campanha da cidade de Guarapuava – PR, por meio de aulas/oficinas, para que
possam vivenciar e trabalhar a modalidade corrida de orientação, e sua importância
no âmbito da escola;
- Verificar a aceitação das crianças do projeto Pelotão Esperança, que são do ensino
fundamental das escolas urbanas do Município de Guarapuava-PR, do conteúdo de
corrida de orientação como proposta para as aulas de Educação Física.
16
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
Este esporte teve suas primeiras manifestações por volta de 1918, na Suíça.
Através do Sr. Killander, escoteiro e apaixonado pela orientação e ele é apontado
como o pai do Esporte de Orientação. Alguns países como Noruega, Finlândia e
Suécia tem o esporte de orientação na Educação Física Escolar (BLAIA, 2008).
O Esporte de Orientação, enquanto conteúdo da Educação Física Escolar, é
apontado conforme Blaia (2008), como conteúdo completo para o desenvolvimento
físico e intelectual, tendo a interdisciplinaridade como mais uma possibilidade
pedagógica no contexto escolar, e que vem a construir para formarmos cidadãos
éticos e responsáveis nas aulas de Educação Física Escolar (BLAIA, 2008).
De acordo com Silva e Baccalli (2012) a Educação Física tem a necessidade
de reformular-se e reorganizar-se, buscando metodologias inovadoras que tragam
resultados efetivos no sentido de dar aos educando subsídios para que possam agir
socialmente em seu meio natural, de forma crítica e criativa.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei Nº 9394, de
dezembro de 1996, reafirma os princípios definidos na Constituição com relação à
Educação Ambiental:
A Educação Ambiental será considerada na concepção dos conteúdos
curriculares de todos os níveis de ensino, sem constituir disciplina
específica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadias de
conservação ambiental e respeito à natureza, a partir do cotidiano da vida,
da escola e da sociedade (BRASIL, 1996).
No ano de 1997, foram divulgados os novos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), os quais foram desenvolvidos pelo MEC com o objetivo de
fornecer orientação para os professores. A proposta é que eles sejam utilizados
como instrumento de apoio às discussões pedagógicas na escola, na elaboração de
projetos educativos, no planejamento de aulas e na reflexão sobre a prática
educativa e na análise do material didático em todas as disciplinas, inclusive na
Educação Física (EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 2012).
17
As práticas de atividade física e esportes de aventura junto à natureza
incentivam novas formas, valores e conceitos, tornando-se um elemento chave
nessa reaproximação do homem com a natureza humana em sete esferas:
lingüística, lógica-matemática, físico-cinestésica, espacial, intrapessoal, musical e
interpessoal. E recentemente a inteligência naturalista.
E desta inteligências seis são desenvolvidas na prática da modalidade de
corrida de orientação, são elas: A inteligência lógica-matemática, ao envolver o uso
de ângulos referenciados no Norte Magnético e no uso da transformação de
distância, dados que serão usados durante uma corrida de orientação (GARDNER,
1994, p. 100).
A inteligência espacial, conforme as formas do terreno estar desenhadas no
mapa através de curvas de nível, obrigando a pessoa fazer uma construção mental
do terreno em três dimensões (CELSO ANTUNES, 1998, p. 35).
A inteligência físico-cinestésica, a qual envolve o corpo como um todo em
movimentos complexos, que lhe proporcionarão as habilidades fundamentais de
movimento, seja locomotor, estabilizadora. A riqueza de possibilidades de
movimento, gerada numa atividade de corrida de orientação, fornecerá o domínio
das noções de esforço físico (CAMARGO, 2004, p. 33).
A inteligência lingüística, ao ser capaz de interpretar, traduzir e utilizar os
símbolos e cores do mapa de orientação (MARILY FERGUSON apud FRANCO,
2000).
A inteligência intrapessoal é uma das mais desenvolvidas, ao realizar um
percurso a pessoa é capaz de ter acesso aos seus sentimentos mais íntimos como:
medo e coragem, indecisão e decisão, vontade, perseverança. Tais sentimentos
conduzirão a aflorar habilidades psicofísicas que possibilitam a solução do problema
apresentado pelo mapa. A dificuldade encontrada ajudará a pessoa a ter uma
imagem de si própria (PETER SAMPRAS apud GARDNER, 1994).
A inteligência naturalista integra-se ao processo, o mapa de orientação
representa um mundo natural. Quando a pessoa esta de posse do mapa gera uma
atitude de respeito e responsabilidade (FRANCO, 2000, p. 195).
A prática da modalidade corrida de pode ensinar jovens e adultos a se
conduzirem na vida, já que é um jogo estratégico, com um mapa a ser interpretado e
um itinerário, cada um tem que resolver seu problema, para chegar ao seu destino
18
final o mais rápido possível para vencer. E assim estaria desenvolvendo a
capacidade de defender, atacar, decidir, mesmo que a luta seja contra si próprio
(SILVA, 2011).
A proposta para que a modalidade corrida de orientação faça parte do
conteúdo das aulas de Educação Física escolar nasce além do fato de sua carga
pedagógica e de possibilidades da efetivação de uma interdisciplinaridade. É neste
cenário que a orientação entra como uma possibilidade para a mudança do status,
propondo uma pedagogia interdisciplinar orientada pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Através da modalidade corrida de orientação pode-se realizar a relação
de justificativa, colocando a importância dos conteúdos do que se aprende nas
disciplinas e suas utilidades na vida prática (SILVA, 2011).
Afirma-se a utilização da corrida de orientação como uma eficiente ferramenta
pedagógica para a efetivação do aprendizado do aluno. A corrida de orientação tem
a necessidade de se expandir para além das paredes da sala de aula e isso é fator
determinante na função pedagógica que através das relações das disciplinas
aprendidas pelos alunos em sala de aula e colocadas em prática com a utilização da
corrida
de
orientação
promovem a
efetivação
da
transversalidade e
da
interdisciplinaridade. Através deste fato verifica-se que a confirmação de que a
prática da corrida de orientação requer a abordagem e conhecimento de várias
disciplinas (SILVA, 2011).
A corrida de orientação não trabalha apenas o corpo, mas a mente deve
acompanhar todos os passos do movimento para a sua realização, A corrida de
orientação se transversaliza e interdisciplinariza com várias disciplinas podemos citar
algumas como: A geografia através da leitura dos mapas, simbologias, escalas,
bússola e as formas do relevo; A matemática nas transformações das escalas,
avaliação das distâncias; A língua portuguesa através de novas terminologias como,
talvegue, espigão, azimute, talude, charco, pavimentações; A história através do
estudo dos locais da competição, praça, estudo da origem dos mapas, da bússola; A
ecologia através da verificação da natureza, áreas preservadas, áreas desmatadas,
praças e áreas da escola (SILVA, 2011).
A corrida de orientação é uma forma alternativa relativamente barata de levar
os alunos para fora dos muros da escola, para o meio natural, para que estes
realmente conheçam o que é uma árvore, uma depressão e uma erosão. Existem
19
crianças e até mesmo adultos que nunca estiveram no meio natural, e não
conhecem o verdadeiro esplendor de grandes árvores ou matas extensas com toda
sua riqueza de vegetais e animais. Indo para o lado das competições já existe o
Campeonato Brasileiro Estudantil e o Universitário, o qual possibilita a participação
das crianças e jovens, e com isso já estão realizando o turismo, isso promove o
crescimento pessoal pelo contato com outras culturas, comidas (SILVA, 2011). De
acordo com Symonds (2008) este esporte capacita os alunos à:
Se motivarem a sempre enfrentar um desafio novo ao encarar caminhos
desconhecidos, aprender a arte, muitas vezes confusas, de leitura de
mapas e de como usar uma bússola, tomar decisões, fortalecer o trabalho
em equipe e aumentar a capacidade de negociação, quando os alunos
são
trabalhados
em
grupo
e desenvolver um senso
de
independência quando trabalhados individualmente(SYMONDS, 2008).
Segundo Kronlund (1991), cada observação sobre o mapa consome tempo,
obrigando o atleta a reduzir a velocidade ou mesmo parar, o que influenciará no
resultado final de cada prova. Parece-nos então evidente que através da
memorização do mapa se pode poupar tempo, que poderá conquistar a vitória
(KRONLUND, 1991, apud PINHO, 2009, p. 29-30).
As áreas motoras primárias mantêm conexões diretas com agrupamentos
musculares específicos com o objetivo de causar movimentos musculares discretos.
As áreas sensoriais primárias detectam sensações específicas (visual, auditiva ou
somática) transmitidas dos órgãos sensoriais periféricos diretamente para o Cérebro
(PINHO, 2009, p. 37).
A área secundaria integra e dão um significado aos sinais recebidos das
áreas primarias. Ás áreas sensorial secundaria, analisam os significados dos sinais
sensoriais específicos, como: Interpretação da cor, intensidade da luz, direção das
linhas e ângulos e outros aspectos da visão (PINHO, 2009, p. 37).
Na exploração do ambiente que nos rodeia, adequamos e unimos a visão
com a motricidade na busca da orientação espacial. A memória espacial possibilita
ao indivíduo a lembrança de identificar a posição de um objeto no espaço
(CAMARGO; CID, 2000, p. 25).
20
O treino da visualização mental é uma das técnicas que melhor responde ao
objetivo de melhorar as capacidades intencionais, pois é em si mesma uma forma de
concentração (CRUZ; VIANA, 1996).
A visualização é uma das mais importantes e eficientes técnicas é importante
usar o maior número possível de sentidos na visualização, é importante prática-la. A
prática melhora a sua capacidade de visualização e aperfeiçoa os seus resultados. É
um processo que envolve a imaginação. É a capacidade de ver, ouvir e sentir as
suas ações (PINHO, 2009, p. 51-52).
A visualização deve ser aprendida e aperfeiçoada regularmente, se queremos
ter pleno controle sobre ela e aproveitar ao máximo o seu potencial. Podemos utilizar
a visualização para: Melhorar as técnicas pessoais; Adquirir novas capacidades;
Melhorar a concentração; Fortalecer a autoconfiança e a crença nas nossas
capacidades (PINHO, 2009. p. 52).
Segundo alguns autores, a atividade física é responsável por promover um
maior bem-estar mental nos indivíduos que dela usufruem (BRANDÃO, 1990). Cada
desporto tem as suas próprias características. A característica única da orientação
consiste em encontrar e seguir o melhor itinerário, através de terreno desconhecido,
numa luta constante contra o tempo. Isto exige capacidade de orientação: Boa
leitura do mapa, avaliação de opções de itinerário, utilização da bússola,
concentração de baixo de stress, rapidez na tomada de decisão, corrida em terreno
acidentado (CHESHIKHINA, 1993).
A corrida de orientação é um desporto que consiste em trilhar um terreno
desconhecido, com o auxílio de um mapa preparado para esta finalidade e uma
bússola (PASSINI; DANTAS, 2003, p. 1). Embora a orientação seja um desporto
“recente”, em 1997/1998 comemorou-se o centenário da orientação, enquanto
desporto organizado. Com efeito, terá sido em Bergem, - Noruega, no ano de 1897,
que se organizou a primeira atividade desportiva de orientação (PINHO, 2009, p.
55).
Os países nórdicos são ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior
implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a orientação entre
os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo
realiza-se na Suécia, “5 dias da Suécia”, com um número recorde de 25000
participantes (PASSINI; DANTAS, 2003). Foi pela mão do Major Ernst Killander de
21
nacionalidade Sueca e líder escoteiro, que em 1912 a Orientação desportiva
começou a dar os primeiros passos. Tendo como base o desdobramento da
distância da Maratona por três provas, adicionou-lhe a componente de leitura a
mapa e a percepção da Orientação (ALMEIDA, 1996).
A extraordinária adesão dos jovens motivou o primeiro campeonato nacional
na Suécia em 1922 (MENDONÇA, 1987). Portugal aderiu à prática desta atividade
desportiva por volta de 1973 (primeiro campeonato das Forças Armadas em Mafra),
mas só em 1987, com a formação da Associação de Orientação (APORT), começam
a promover alguns encontros e a produzir os primeiros mapas adequados à sua
prática obedecendo às normas da Federação Internacional (I.O.F. – International
Orienteering Federation) (OLIVEIRA, 1993).
Pode considerar-se o ano de 1984 como o início da prática da orientação no
meio civil em Portugal. Até a data, a prática da modalidade era restrita aos militares
que, até há relativamente eram as maiores presenças nas provas do no país
(PINHO, 2009, p. 56).
A orientação é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido nos
últimos anos Portugal. A competição concilia-se com o lazer, num espaço que
proporciona um permanente contato com a natureza. Cada pessoa escolhe o seu
ritmo em função dos desafios que determinou, encontram-se consigo mesma e,
simultaneamente, permitindo conhecer novas pessoas, fazer novos amigos (PINHO,
2009, p. 56).
Na partida, cada
praticante
recebe um mapa onde está impresso um
percurso, constituindo por uma partida, uma seqüência de pontos de controle (PC) e
uma chegada. Os pontos de controle são materializados no terreno, pelos prismas
de cores laranja e branca, que estão acompanhadas de um pequeno picotador.
Picotando o seu cartão o praticante comprova a passagem por cada ponto.
Recentemente introduziu-se um novo sistema de controle através de um chip
eletrônico (PINHO, 2009, p. 56).
A escolha do itinerário entre os pontos de controle é uma opção do próprio
praticante. Cada ponto é uma meta e, simultaneamente, a partida para um novo
desafio. Cruzando por campo aberto, bosque e florestas; o praticante sente-se parte
integrante do espaço que percorre. A velocidade de movimento tem que ser
22
acompanhada pela velocidade de raciocínio para ler o mapa e interpretar a relação
mapa/terreno (PINHO, 2009, p. 56-57).
Por falarmos em velocidade, é de salientar que a competição de corrida de
orientação, é essencialmente aeróbica com variações de intensidade, podendo
mesmo em alguns casos a ocorrência de um extenuante trabalho anaeróbio (BIRD,
1993 apud RANUCCI, 1986).
A bússola é o único instrumento de orientação que é permitido utilizar pelos
praticantes em competição. Com o mapa vem junto um cartão de sinalética para
precisar a localização dos pontos de controle. Os mapas de orientação são
elaborados de acordo com as normas internacionais da modalidade. Para a
competição, os mapas usados são normalmente com escalas de 1:10.000 ou
1:15.000, usando-se escalas maiores, entre 1:2.000 e 1:5.000, para atividade de
iniciantes (PINHO, 2009, p. 57).
O terreno para a prática da modalidade deverá ter relevo, florestas limpas e
pouca vegetação rasteira. A orientação pode ser praticada em qualquer lugar desde
que exista um mapa dessa área. As prova em parques/jardins e mesmo em áreas
urbanas das cidades são cada vez em maior número e com grande adesão (PINHO,
2009, p. 57).
A orientação é praticada em quatro disciplinas diferentes: Orientação
Pedestre. Orientação de bicicleta, Orientação em Ski, e trail Orienteering (Orientação
para deficientes motores). Para além destas disciplinas com quatro competições
nacionais e internacionais, são também organizadas as provas a cavalo, em canoa.
A prova de orientação tem regra geral nas durante o dia, há também provas
noturnas com grande adesão de participantes (PINHO, 2009, p. 57). À distância e a
dificuldade dos percursos de orientação, variam em função da idade e do nível
técnico dos praticantes, possibilitando a participação dos dez anos aos noventa
anos, ou mais (PINHO, 2009, p. 57-58).
Os autores americanos Hancock e Mcnaughton (1986) estudaram os efeitos
da fadiga na percepção de informação visual em atletas de orientação experientes.
Concluindo que as habilidades cognitivas de baixo nível são realçadas sob cansaço
físico, ao passo que as habilidades cognitivas de alto nível decrescem (PINHO,
2009, p. 58).
23
Apoiando-se na opinião de Seiler (1995), os praticantes de orientação tentam
encontrar o mais rápido possível, com a ajuda de um mapa e bússola os pontos de
controle espalhados pela floresta e assinalados no mapa (SEILER, 1995). Os
orientadores têm de ter a capacidade de ler rapidamente a informação do mapa e
memorizar o maior número de pontos de referência. Os pontos de referência devem
ser os mais significativos possíveis, para o número de vezes que observe o mapa
seja menor (PINHO, 2009, p. 58).
Nem sempre quem corre mais, ganha a competição, como refere Passini &
Dantas (2003, p. 1) o orientador deve ter em conta a sua condição física e habilidade
de orientação, ao escolher uma rota correta e ter habilidade de segui-la, até ao
próximo ponto sem perder tempo, isto é a arte de orientação (PINHO, 2009, p. 58).
2.2 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS
Por ocasião da partida, que se dá em intervalos de tempo por categorias,
diferentemente das corridas do atletismo onde todos os atletas largam juntos. Pois a
corrida de orientação vence quem faz o menor tempo e não quem chega em
primeiro, o “orientista”, como é chamado o praticante de orientação, recebe da
organização da competição no momento de sua partida, como é chamado neste
esporte, um mapa detalhado da região da competição com os pontos discriminados
neste mapa em forma de círculo sobre os vários objetos do terreno, ligados e
numerados numa seqüência como está demonstrado na (figura 1), chamados pontos
de controle, que são representados por um prisma.
Figura 1 – Mapa, ligação do ponto de controle (PC)
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
24
Uma espécie de tela com três faces e com dimensões de 30x30 centímetros,
sendo cada face dividida em dois triângulos eqüiláteros nas cores brancas para cima
e laranja para baixo, que são colocados no terreno (figura 2). O “orientista” tem que
passar por todos os pontos de controle na ordem pré-determinada, pela
organização.
Figura 2 – Prisma, identificação do ponto de controle (PC)
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Para alcançar estes prismas, o praticante é auxiliado pela sua bússola e o seu
mapa (figura 3), e escolhe a rota ou caminho que lhe pareça melhor para chegar a
estes pontos controle (PC).
Figura 3 – Bússola, para se orientar numa determinada direção.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
25
O mapa (figura 4) é fornecido pelo praticante, é confeccionado para o esporte
orientação, através de uma simbologia internacional.
Figura 4 – Mapa, para deslocar-se de um ponto para outro.
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Para a confecção deste mapa é usada uma simbologia internacional (figura
5), neste mapa consta à direção do norte, como informações detalhadas como:
trilha, estradas dos diversos tamanhos, cerca de diversos tipos, linhas de energias,
lagos, rios vegetação, clareiras, edificações ou construções dos diversos tamanhos,
buracos, pedras, cupinzeiros, e as curvas de níveis, que é a altimetria do terreno.
26
Figura 5 – Simbologia, para confecção do mapa.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Além do mapa, o praticante recebe um ”cartão de descrição” dos pontos de
controle que estão lançados no terreno (figura 6), este cartão vem impresso no
mapa, mas a organização fornece uma cópia para o praticante colocar no seu
bracelete (figura 7), facilitando a consulta durante o seu percurso.
27
Figura 6 – Cartão de descrição
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Figura 7 – Bracelete
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Para a confecção deste cartão de descrição que vai ao bracelete é usada
uma simbologia universal, que se encontra na (figura 8).
28
Figura 8 – Simbologia do cartão de descrição
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
A forma de comprovação que a pessoa passou por todos os pontos de
controle, se dá por duas maneiras: controle mecânico e controle eletrônico, pelo
controle mecânico o praticante leva também um “cartão de controle” (figura 9),
também chamado de cartão de picote. E no controle eletrônico leva contigo um chip
(figura 10). Na (figura11) observa-se o modelo do picotador. E já na (figura 12)
observa-se o atleta passando pelo (PC), e executando a leitura do seu chip e
fazendo o picote.
Figura 9 – Cartão de controle
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
29
Figura 10 – Base fazendo a leitura do Chip
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Figura 11 – Picotador
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
Figura 12 – Atleta passando pelo (PC) eletrônico e mecânico
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
30
Ao chegar ao ponto de controle encontra-se lá um picotador veja (figura11)
observa-se o modelo do picotador. Na (figura 12) observa-se a atleta passando pelo
(PC), e executando o picote no cartão de controle. E na (figura 13) observa-se o
ponto de controle completo (PC), a base do prisma com seu respectivo número de
controle, e já com o prisma de tecido e o picotador com a base eletrônica.
Figura 13 – Ponto de controle (PC)
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
O controle eletrônico é o mais utilizado atualmente e menos passível de erros,
permite uma rápida apuração e divulgação dos resultados. Este chip é portado pela
pessoa, preso ao dedo da mão, e ao chegar ao ponto de controle, encontra uma
estação, acoplada no suporte do prisma, onde a pessoa faz o encaixe do chip veja
este procedimento na (figura 14). E na (figura 15) esta saindo o resultado da pessoa.
Figura 14 – Chip, Base Eletrônica, Base acoplada, Estaca completa.
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
31
Figura 15 - Leitura final para o resultado
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
De forma bastante simplificada, a pessoa passa por todos os pontos de
controle fazendo o seu registro de sua passagem, que será lido na chegada.
Para encontrar os pontos de controle que estão discriminados no mapa
também é necessário o uso de uma bússola, que indica a direção norte no terreno, e
través deste procedimento podemo-nos orientar para a direção dos pontos de
controle (PC). Veja o modelo da bússola na (figura 16).
Figura 16 – Bússola orientando o mapa
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=figuras+do+esporte+corrida+de+orientação
32
2.3 CORRIDA DE ORIENTAÇÃO: NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Sob aspectos a Educação Física tem como perspectiva fundamental e
principal, a formação e desenvolvimento do ser humano, por ser o denominador
comum de diversos campos sensoriais o que se dá a partir da integração entre a
motricidade, a emoção e o pensamento. No caso específico da Educação Física,
esta possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levam a esse
desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o esporte
(SILVA, 2011, p. 29).
O profissional de Educação Física ao trabalhar na educação infantil deve
conhecer os estágios do desenvolvimento dessa fase, para proporcionar os
estímulos adequados a cada etapa. Agindo dessa forma, o desenvolvimento será
mais harmônico no campo motor, cognitivo e afetivo-social, trabalhando assim o ser
na sua forma integral. A evolução infantil obedece a uma seqüência motora,
cognitiva, e afetivo-social que ocorrerá de forma mais lenta ou mais acelerada, de
acordo com os estímulos recebidos (SILVA, 2011, p. 29).
Os aspectos utilizados como ferramentas educacionais e de interações
sociais, que facilitam a aprendizagem e inserem o aluno na sociedade como cidadão
já vem acontecendo há vários anos. Não é assunto novo e já possui uma literatura
farta e de boa qualidade. Esta interação, ensino, esporte e cidadão, força o governo
a assumir políticas voltadas ao esporte e a investir nas modalidades desportivas
desenvolvidas nas escolas (SILVA, 2011, p. 29).
Como referencial para a aplicação das aulas da disciplina Educação Física,
tem-se no Brasil os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que auxiliam com
questões e objetivos que devem ser abordados durante os ciclos escolares (SILVA,
2011, p. 32). O grande desafio da Educação Física da escola é promover
aprendizado significativo e relevante para o cotidiano do aluno. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) trazem um módulo específico para tratar da
transversalidade e da interdisciplinaridade e definem como transversalidade.
Para a prática da corrida de orientação seja efetivada nas aulas de Educação
Física Escolar é necessária a observação de um ponto importante, que é a
33
introdução da disciplina nos currículos universitários para a formação de professores
de Educação Física.
Relacionando a Educação Física e o Esporte, verificamos que a educação
brasileira, a partir do ano de 1996, vem sendo considerada segundo novas
regulamentações legais. No período de 1995 a 1998, o Ministério da Educação e
Desportos elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) que,
vinculados
à
nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – 9.394 visam estabelecer
diretrizes para o currículo do ensino fundamental (atuais 1º ao 9º ano) e servir como
referência nacional, seja para a prática educacional, seja para as ações políticas no
âmbito da educação.
Isso significa que o esporte da escola é entendido como conteúdo da prática
pedagógica da Educação Física, entretanto o esporte oferece oportunidades a todos
os alunos de participar, conhecer e recriar diversas modalidades esportivas
culturalmente construídas, estando a serviço da instituição educacional ou valores
educativos, dando assim oportunidades a todos a praticá-los, e vivenciá-los.
Partindo desse ponto podemos considerar as colocações de Machado (1998)
e entrar na questão dos “Temas Transversais”, que dizem respeito a conteúdos de
caráter social, que devem ser incluídos no currículo do ensino fundamental, de forma
“Transversal”, ou seja: não como uma área de conhecimento específica, mas como
conteúdo a ser ministrado no interior das várias áreas estabelecidas. Conforme
descreve Piletti (1986), a didática é dividida em geral e especial:
A didática geral estuda os princípios, as normas e as técnicas que devem
regular qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. A didática geral
nos dá uma visão geral da atividade docente. A didática especial estuda
aspectos científicos de uma determinada disciplina ou faixa de escolaridade.
A didática especial analisa os problemas e as dificuldades que o ensino de
cada disciplina apresenta e organiza os meios e as sugestões para
resolvêlos (PILETTI, 1986, p. 43).
Com uma didática adequada poderemos atingir os objetivos com maior
facilidade. A aprendizagem deve ter como base a motivação, por isso os professores
devem motivar seus alunos (PILETTI, 1986).
2.3.1 Corrida de Orientação em jogos estudantis, no Município de Guarapuava-PR
34
Esta modalidade é praticada por ambos os sexos, a partir dos dez anos idade,
não tem um limite de idade, é dividida por categorias e grau de dificuldade. O local
da prática desta modalidade é o mesmo para os homens e as mulheres. Pode ser
praticada de dia e a noite. É uma modalidade de esporte que pode ser praticado por
qualquer classe social ou religião.
A corrida de orientação é um desafio para que o corpo e para a mente, onde
os alunos e atletas superam seus próprios limites, para obter sucesso nas
competições o aluno tem que conciliar uma boa capacidade técnica a um bom
condicionamento físico.
A corrida de orientação é um esporte altamente competitivo que pode ser
sado como ferramenta de ensino, educação ambiental e produto de turismo. Os
ministros de estado da defesa e do esporte, no uso das atribuições que lhes confere
o art. 87, parágrafo único, inciso I da Constituição Federal e considerando que é
competência do Ministério do Esporte (ME) a condução da política nacional de
desenvolvimento da prática esportiva, o estímulo às iniciativas públicas e privadas
de incentivo às atividades que lhe são vinculadas e o planejamento, coordenação,
supervisão e avaliação dos planos e programas de incentivo aos esportes.
Considerando que, nos termos do art. 217 da Constituição Federal, "é dever
do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada
um, observada a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do
desporto educacional e, em casos específicos, para o desporto de alto rendimento".
Considerando a necessidade de comunhão interministerial de esforços para o
cumprimento dos compromissos governamentais, e que o Ministério da Defesa
(MD), através das Forças Armadas, dispõe de recursos materiais e humanos
capacitados a contribuir de maneira considerável para a formação, por meio do
esporte, de cidadãos e potenciais futuros atletas; e considerando que a parceria
MD/ME e a aproximação das Forças Armadas com a sociedade gera empatia
institucional, bem como a conscientização do público quanto à relevância do seu
papel na preservação e garantia dos valores cívicos e patrióticos, da cultura e da
segurança nacional, resolvem.
Instituir a formalização do Programa Forças no Esporte (PROFESP), com a
finalidade de proporcionar atividades esportivas e físicas saudáveis para a
35
comunidade em geral, priorizando o atendimento de crianças, adolescentes e jovens
em estado de vulnerabilidade social.
O PROFESP será executado por meio de projetos desenvolvidos em
comunhão entre os Ministérios parceiros, observando as exigências legais aplicadas
a cada caso específico.
O Pelotão Esperança/PROFESP (Programa Forças no Esporte) é um
exemplo de como o poder público, a iniciativa privada, a comunidade e o
voluntariado, juntos, podem contribuir para a transformação da sociedade. Criado
em 1998, o projeto funciona no 26º Grupo de Artilharia de Campanha (26º GAC)
através de uma parceria entre o Exército Brasileiro, a Secretaria Municipal de
Assistência Social, o Rotary Clube Guarapuava-Lagoa e, mais recentemente, com a
Revista Visual e a Liga Nacional de Tiro ao Prato. Destinado os meninos de 12 a 14
anos que vivem em situação de risco, o Pelotão iniciou sua primeira turma com 20
adolescentes e hoje atende mais de 100.
Nesses 15 anos, cerca de 800 meninos já passaram por ele. O projeto está
inserido no Programa Forças no Esporte (PROFESP), uma iniciativa voluntária
desenvolvida pelo Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas e com
recursos dos Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS) para promover a integração social e a saúde; prevenção à doença, à
marginalidade e à violência, por meio de atividades físicas e de lazer.
Os alunos permanecem no Pelotão Esperança/PROFESP por no máximo dois
anos, e durante esse período, participam de várias atividades no contra turno
escolar que têm como objetivo propiciar-lhes melhores condições de vida,
trabalhando a sua auto-estima, incentivando-os à adoção de um comportamento
disciplinado e incrementando a sua sociabilidade e o companheirismo. Fazem parte
do cronograma, aulas de Valores Humanos e Cristãos, Português, Práticas
Desportivas, Noções de Saúde e de Asseio Corporal, e Recreação. Há, ainda,
prática de cultivo de horta, feita com a ajuda de formandos do Colégio Agrícola
Arlindo Ribeiro, e aulas de Informática, realizadas nos laboratórios da Faculdade
Guairacá.
Os adolescentes dispõem de Apoio Psicológico, Acompanhamento Escolar e
Atendimento Médico – odontológico. Hoje, 15 pessoas, entre Militares do Exército,
voluntários, profissionais e estagiários cedidos pela Prefeitura Municipal atuam no
36
projeto. As atividades ocorrem em dois períodos, pela manhã e à tarde. Os
adolescentes vêm de diferentes regiões da cidade e recebem vales-transportes
doados pela Secretaria Municipal de Assistência Social para chegar ao 26º GAC. No
quartel, eles dispõem de duas refeições, lanche e almoço, cujo cardápio, variado e
balanceado, é o mesmo servido a todo o efetivo do 26º GAC. Além do trabalho com
os adolescentes, são realizadas visitas sociais e reuniões periódicas com as
famílias, para que estas também possam contribuir para a formação dos jovens.
37
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DA PESQUISA
Optamos por trabalhar com uma abordagem qualitativa, em que podemos
realizar observações de campo, estudo de casos, relatos e narrativa, para
compreender qual foi o significado para os participantes da pesquisa, que
forneceram uma comparação detalhada das características da pesquisa (THOMAS;
NELSON, 2002).
Para Silva pesquisa qualitativa não apresenta necessariamente a linguagem
matemática ou estatística. Ela utiliza a análise e interpretação da realidade
estudada, muitas vezes sem fazer uso de amostragem, tabelas e gráficos. A
pesquisa qualitativa ou interpretativa, a partir da década de 1970, começou a atrair o
interesse dos pesquisadores, devido ao fato de, ao realizarmos essa pesquisa,
temos que nos preocupar em diminuir a distância existente entre a teoria e os dados.
Para isso devemos utilizar a lógica da análise fenomenológica, da
compreensão dos fenômenos, fatos que acontecem naquele ambiente que está
sendo pesquisado, na pesquisa qualitativa: o pesquisador observa os fatos sob a
óptica de alguém interno à organização; a pesquisa busca uma profunda
compreensão do contexto da situação; a pesquisa enfatiza o processo dos
acontecimentos; a seqüência dos fatos ao longo do tempo; o enfoque da pesquisa é
mais estruturado; a pesquisa geralmente emprega mais de uma fonte de dados.
Também fizemos uso da pesquisa-ação como delineamento da pesquisa, que
teve como características a abordagem qualitativa, seu nível de investigação foi à
pesquisa aplicada, que objetiva de acordo com (THOMAS; NELSON, 2002) a
utilização dos assim chamados ambientes do mundo real, utilizando sujeitos
humanos, tendo controle limitado sobre o ambiente da pesquisa, mas dando
resultados que são de valor imediato.
A pesquisa teve doze aulas/oficinas, na segunda feira e na quarta feira com
cinqüenta minutos, duas vezes por semana, no qual foram ministradas aulas
teóricas em sala de aula, e aulas práticas em um espaço físico previamente
marcado. Para as aulas práticas o espaço físico usado também foi o ginásio de
esporte e o espaço físico da área da instituição
38
3.2 SUJEITOS DA PESQUISA
Os sujeitos da pesquisa foram as 90 crianças e adolescentes na faixa etária
de 12 a 15 anos, que fazem parte o projeto Pelotão Esperança do Quartel do
Exército Brasileiro, 26° GAC - Grupo de Artilharia de Campanha da cidade de
Guarapuava – PR.
3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Foi aplicado um conjunto de 12 aulas do conteúdo (modalidade) corrida de
orientação para crianças e adolescentes do projeto Pelotão Esperança do Quartel do
Exército Brasileiro, 26° Grupo de Artilharia de Campanha da cidade de Guarapuava
– PR, e também foi realizado o diário de campo. Que é a documentação no cotidiano
da intervenção profissional e destaca o registro em diário de campo das ações
profissionais. Assume-se como pressuposto que a documentação é fundamental no
processo de obtenção e análise de dados.
3.4 PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
Em um primeiro: momento foi realizado contato com a instituição, a qual
pertence às crianças. Foi realizada uma observação na turma no ano anterior e
contato com o responsável pelas atividades das crianças sobre a possibilidade de
desenvolver algumas atividades da modalidade de corrida de orientação e também
um conversa com as crianças sobre o trabalho a ser desenvolvido.
Após o primeiro contato, foi entregue uma Carta de apresentação a Instituição
onde à pesquisa foi realizada, contendo informações sobre a pesquisa em si.Foi
entregue um termo de consentimento livre esclarecido (TCLE) onde o sujeito da
pesquisa autoriza sua participação. O conteúdo foi apresentado para os alunos por
meio de aulas/oficinas.
A pesquisa a ser desenvolvida envolve seres humanos, por essa razão se
elabora um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o qual está amparado pela
resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. Esse termo esclarece aos
39
participantes os cuidados éticos no desenvolvimento da pesquisa. Todas as aulas
foram registradas através de diário de campo.
3.5 ANÁLISE DOS DADOS
A análise foi realizada de forma qualitativa descritiva em que as aulas foram
relatadas, analisadas e confrontadas com o referencial teórico estudado (THOMAS;
NELSON, 2002).
40
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A modalidade corrida de orientação vem ganhando cada vez mais força e
visibilidade em nosso País. A questão quanto ao conteúdo a ser desenvolvido
através do esporte de orientação eleva ainda mais o desafio de buscar a pesquisa
ação acadêmica para legitimar a contribuição para a área, já que é um esporte que
nunca foi praticado pelos alunos investigados.
Para ministrar as doze aulas, tendo como base as lógicas internas e as
demandas do Esporte de Orientação, este planejamento seguiu uma ordem de aulas
acerca dos objetivos de cada aula, para desenvolver um conhecimento teórico e
vivências praticas da modalidade de corrida de orientação. Através do conteúdo de
Esportes de Orientação. A coleta de dados seguiu a seguinte ordem: Da primeira
aula até a última aula
Todas as crianças vivenciaram na prática através de percursos realizados no
próprio quartel. Em relação ao que foi aprendido a maioria das crianças
responderam que gostaram das aulas de corrida de orientação, e uma minoria não
respondeu nada, não souberam opinar, disseram que foi ótimo ter aprendido outras
coisas que fazem parte das outras disciplinas. 100% das crianças desejavam que
continuasse essa atividade, a vivências fora da sala de aula, levam eles a explorar a
realidade vivenciada, fazendo com que o ensino se torne mais prazeroso.
Esta atividade não reduziu a agressividade das brincadeiras entre eles,
tiveram uma maior concentração na sala de aula, ouve uma modificação no
sentimento de competitividade, antes era agressivo, e depois passou a ser
participativo, cada um respeitando o limite do outro. Com base em todos os dados
apresentados, concluiu que a maioria das crianças e adolescente aprovaram a
modalidade de corrida de orientação, para as aulas de educação física. 100%
responderam que seria muito gostoso ter a corrida de orientação nas aulas de
educação física.
Metade das crianças falou que alguma coisa do que foi visto na orientação já
tinham escutado em outras matérias, isto comprova que na prática ocorreu um
aprendizado entre as disciplinas. Analisando o comportamento da turma, eles se
mostraram mais participativos, menos agressivos e mais interessados. Isso é a
prova que houve um estímulo através da modalidade de corrida de
orientação.
41
Então a aceitação do conteúdo apresentado no projeto foi significativo. Com
as observações, e aulas aplicadas durante as atividades da modalidade de corrida
de orientação foi possível verificar as seguintes considerações: quando as crianças
foram questionadas sobre qual grau de ligação com a natureza eles atribuíam
a esse esporte, as respostas apresentadas foram ótimas: alto grau de ligação com a
natureza.
Verificamos que a atividade desse Esporte, por ser realizada na natureza, nos
permite relacioná-la com o que prevê a Legislação sobre Educação Ambiental, a Lei
Nr 9.795: “Art. 2° A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”
(BRASIL, 1999).
Na realidade, além das transformações naturais que acontecem no ambiente,
o homem, como ser social que se organiza e atua dentro e através dos grupos
socais que integra é capaz de decidir sobre o seu meio e transformá-lo. Quando
questionados sobre a conclusão das aulas ministradas e qual grau de ligação com a
Educação Física eles atribuíam a esse esporte, as respostas apresentadas foram:
alto grau de ligação.
Analisamos nos questionamento que quase a totalidade dos participantes
observou o alto grau de ligação com a Educação Física e segundo Pasini (2007, p.
29) a Educação Física é a própria atividade que o atleta realiza. Exercícios aeróbios
e anaeróbios de um percurso. Alongamento, aquecimento, o exercício propriamente
dito e a volta à calma. Quando questionados sobre o que acharam mais interessante
dentro da modalidade esportiva Orientação, as respostas apresentadas foram
variadas: mapa, bússola, técnica e contato com a natureza.
Com relação a esse questionamento o que se observou foi uma variedade de
respostas, haja vista que tudo era novidade para os iniciantes, entretanto, a bússola
sempre exerceu e exercerá um fascínio para quem a conhece, seja pelo
magnetismo de sua agulha imantada ou pelo magnetismo com que a mesma atrai o
ser humano e conforme descreve Pasini (2007).
A bússola é um instrumento largamente utilizado no desporto Orientação.
Ela é uma aliada de peso ao atleta de nível e mais ainda para o iniciante.
Durante qualquer percurso, fatalmente haverá um hora em que o atleta terá
42
que utilizá-la. Sua finalidade principal é a medida de ângulos horizontais e a
orientação através do norte magnético (PASINI, 2007, p. 63).
Quando questionados sobre a maior dificuldade na aprendizagem e prática,
referente às aulas, as respostas apresentadas foram: orientação do mapa, a
contagem dos passos duplos e o deslocamento no terreno. Para esse
questionamento foi de grande importância, a essência do que o Esporte Orientação
nos proporciona uma atividade física, mas envolver o corpo e a mente para tal,
porque para a contagem e conversão dos passos em distância real para o
terreno se exige cálculos matemáticos e nesse momento se faz presente à
interdisciplinaridade da Matemática como descreve Pasini (2007, p. 28) “na
orientação utilizam-se muito os cálculos matemáticos. Executam-se medidas no
mapa e comparação com o terreno”.
Quando questionados sobre a didática utilizada, se ela seria possível de ser
aplicada para escolares e por quê? As respostas apresentadas foram unânimes:
porque o local pode ser adaptado para as atividades; pelo fato de a maioria dos
objetos serem substituíveis e a atividade em uma forma lúdica despertará o
interesse em crianças e até mesmo adolescentes; só adequar ao espaço disponível
e adequar ao nível de idade; porque foi no local apropriado, uma didática fácil de
entender e as atividades poderiam ser aplicadas para várias faixas etárias; porque
são atividades simples e que conseguimos realizar com poucos materiais e; foi muito
clara a metodologia passada e de fácil aprendizagem; as aulas ministradas de forma
bem básica, viável para a área escolar.
Como podemos observar na fala dos participantes foram os porquês
relacionados ao espaço e a didática. Desta forma nos amparamos no que fala
Masetto (2003, p. 77) “o espaço físico e a organização influenciam no interesse e na
participação nas atividades e refletem as propostas de aprendizagem que se tem em
vista”, e ainda, a didática que segundo Perrenoud:
Em uma seqüência didática na qual cada situação é uma etapa em uma
progressão. Seqüências e dispositivos didáticos inscrevem-se, por sua vez,
em um contrato pedagógico e didático, regras de funcionamento e
Instituições internas à classe (PERRENOUD, 2000, p. 33).
43
Baseado nos questionamentos anteriores acreditou que uma ação efetiva, por
parte do ministério da educação o ensino a modalidade de corrida de orientação,
poderá aumentar a divulgação sobre o Esporte Orientação na área acadêmica,
proporcionando aperfeiçoamento aos Profissionais da Educação Física.
Comentários diversos que eles fizeram às aulas, as respostas foram: Maior
divulgação do esporte, tive o aproveitamento de 100%, informações devidas foram
todas passadas para o bom desempenho nas atividades, trabalha a parte física,
gostei, só um pouco cansativo, as atividades foram um pouco cansativas.
Os fatos observados pelas crianças e adolescentes do Projeto Pelotão
Esperança do Quartel do Exército 26° Grupo de Artilharia de Campanha, da
cidade de Guarapuava-PR, eram duas turmas composta de 50 e 40 alunos do
ensino fundamental, com idade entre 12 e 14 anos de idade, todos do sexo
masculino, na sua maioria moradora de comunidades carentes.
As aulas foram realizadas em três vezes por semana, com duração de
cinqüenta minutos, uma aula para cada turma, no período da manhã e no período da
tarde. Os conteúdos apresentados foram os seguintes:
Na 1ª aula uma introdução do que é a modalidade corrida de orientação,
quem pode fazer. Ela baseia se na interpretação de mapa para a escolha de um
melhor caminho, o praticante tem que passar por pontos de controle. Onde está
presente e quais as e as características da corrida de orientação o esporte da
natureza, pode ser praticada em qualquer local desde que tenha um mapa ou croqui
do local. Esta aula foi dividida em três partes.
A 1ª parte foi sobre o resumo do que é a modalidade corrida de orientação:
orientação pedestre, orientação de montam bike, orientação de precisão, orientação
de esqui. Na 2ª parte foi sobre visão pedagógica; quais os componentes, o que ela
proporciona. Visão interdisciplinar trabalha as seguintes disciplinas: geografia, outras
ciências, resolução de problemas, história matemática e movimentos. Na 3ª parte da
1ª aula foi sobre uma visão competitiva. Desenvolve a endurance do aluno e que é
aliada a uma intensa atividade mental. Para obter sucesso tem que conciliar uma
capacidade técnica e um bom condicionamento físico. Homens e mulher praticando
no mesmo local
Na 2ª aula uma foi falado sobre leitura de mapas, como interpretar as cores
do mapa, os símbolos especiais que são construídos pelo homem e símbolos
44
especiais da natureza, o saber interpretar as diferenças de todas as estradas e rios e
também as formas do terreno.
Na 3ª aula foi sobre conhecimentos sobre as escalas, pois estas são de
diversas interpretações, tem escalas grandes e escalas pequenas, quanto maior a
escala do mapa menor é a representação dos símbolos no mapa, mas a área do
terreno será maior. Diferente da escala menor, os símbolos no mapa ficam maiores,
e o tamanho do terreno a ser representado é menor. Vejamos um exemplo na escala
1:100.000, um centímetro no mapa corresponde a 1 Km de distância no terreno; e
na escala 1:5.000, um centímetro no mapa corresponde a 50 metro de distância no
terreno, então já notamos a diferença entre as escala.
Na 4ª aula sobre a utilização da bússola, até parece um pouco mais difícil,
mas não é, a bússola é dividida em várias partes, mas na modalidade de corrida de
orientação vamos usar as seguintes partes: a seta do norte magnético, para orientar
o mapa da seguinte maneira, norte magnético da bússola com a seta do norte que
está desenhada no mapa, as duas setas tem que ficar apontando para a mesma
direção, também pode-se girar o limbo móvel para deixar os meridianos da bússola
na mesma direção da seta que está desenhada no mapa, após feito estes processos
o seu mapa estará orientado, e o próximo passo é seguir na direção que está
apontando a seta de navegação, que fica na ponta da bússola.
Na 5ª aula foi sobre passo duplo que é um marcador de distância, têm-se
duas contagens, caminhando e correndo, serve para a contagem da distância de um
ponto de controle a outro. Como fazer isto, essa distância é calculada numa reta de
100 metros, início da contagem dá-se seguinte maneira, o praticante inicia uma
caminhada com o pé esquerdo a frente e a cada vez que ele colocar o pé direito a
sua frente ele conta um passo, dói passo e assim por diante, até chegar no final dos
100 metros, se a contagem fechou em 62 passo duplo, isto significa que 100 metros
no terreno ele precisa caminhar 62 passo duplo.
E correndo faz-se da mesma maneira, usa-se a medida dos 100 metros, só
que agora ele vai correndo essa contagem de passo duplo vai dar um número
menor, por exemplo, se deu 45 passos duplos, então quer dizer que se for marcar
uma distância de 100 metros no terreno correndo, ele vai correr os 45 passos duplos
e terá a distância de 100 metros. Assim que tiver uma distância a ser percorrida,
calcula-se a quantidade de passo duplo que precisará para encontrar tal distância.
45
Na 6ª aula foi sobre curva de nível, isto é a altimetria do terreno, quando você
está no plano e quando está subindo ou descendo, as curvas de nível mostram as
deformidades do terreno como: depressão grande ou pequena, colinas, as
reentrâncias que o terreno faz. As curvas de nível estão representadas no mapa na
cor marrom em forme de linhas, e dependendo do formato do terreno ela via fazendo
suas ondulações, para poder representar o terreno. As curvas de nível são linhas
imaginárias que cortam o terreno em metros, representam a altimetria do relevo, e
essas linhas foram traçadas no mapa, tem como base o nível do mar, é a distância
vertical entre os pontos de controle.
Na 7ª aula foi o traçado do percurso, percurso é o caminho que terá que
passar para encontrar os pontos de controle. Neste traçado você terá a distância a
ser percorrida, a quantidade de pontos de controle a ser encontrados e também terá
a quantidade de metros que vai subir, do início até o final do percurso. Como este
traçado está identificado no mapa, está representado pela cor chamada de
“magenta”, e ele está da seguinte maneira, um triângulo no inicio, que está ligado
por uma linha reta até o primeiro ponto de controle, que está representado no mapa
por um circulo, e com um número do lado de fora deste circulo, e assim vai até os
demais pontos de controle, ligando um a um, até o último ponto e controle.
Do último ponto de controle até a chegada também é representado por uma
linha reta, com um detalhe, que a chegada está representada por dois círculos
concêntricos. Todas as crianças vivenciaram na prática, através de percursos
realizados dentro da área do quartel do exército 26° Grupo de Artilharia de
Campanha na cidade de Guarapuava-PR.
Na 8ª aula foi sobre a partida e chegada: E foi trabalhado sobre os
procedimentos a ser tomado nestes dois locais, primeiro na partida há uma área de
aquecimento, e neste local a pessoa recebe o cartão de descrição chamado de
sinalética.
Qualquer praticante que seja tem que estar no local da partida uns vinte
minutos antes do seu horário de partida, normalmente as atividades de corrida de
orientação tem inicio às dez horas. No local da partida vai ter o quadro de avisos,
com uma ordem de partida, onde consta o nome e a categoria de todos os
participantes daquele evento, a pessoa tem que verificar o seu horário. Na faixa de
partida tem uma pessoa que fica chamando os participantes com três minutos de
46
antecedência, nestes três minutos o participante pegará uma sinalética para colocar
no braço, nesta sinalética consta a quantidade de pontos de controle que tem no
percurso e a distância a ser percorrida, e também a altitude a ser subido durante o
percurso inteiro.
Feito isto o próximo passo é pegar o seu mapa e verificar a sua categoria,
após estes dois procedimentos, a pessoa posiciona-se na base de leitura do chip,
esta base é para marcar o início do percurso, quando o árbitro de partida autoriza a
pessoa conectar o chip na base e tira, é para ter início do tempo do percurso, e a
pessoa já sai correndo para executar o seu percurso. Esta corrida vai até a um
triângulo que está no terreno, e tem uma fita zebrada que conduz as pessoas até
ele.
Da partida até o último ponto de controle a pessoa estará se orientando para
encontrar os seus pontos de controle. Quando ela chegar ao último ponto de
controle, fará a leitura do seu chip como vinha fazendo-nos demais pontos de
controle, e correrá até a faixa de chegada por um balizamento de fita zebrada, em
baixo da faixa de chegada tem a base de chegada, onde a pessoa conecta o seu
chip, neste momento encerra-se o seu tempo de percurso, e ali terminou a sua
corrida, então é só guardo o resultado final. Na região de chegada tem WC, banho,
água e frutas para todos os participantes do evento.
Na 9ª aula foi sobre a sinalética, a sinalética é o mesmo cartão de controle
que tem no mapa, o motivo de ter esta sinalética, é para não atrapalhar a leitura do
mapa, que está preparado para leitura de um ponto de controle a outro. A sinalética
é para colocar no braço.
Ela é dividida em varias colunas, e nestas colunas estão todas
as
informações referentes aos pontos de controle, também vai escrito o nome do
evento, a categoria do participante, o tamanho do percurso e a subida. Nesta
sinalética tem a descrição dos pontos de controle na ordem a serem visitados. E
falando sobre as colunas da sinalética: na 1ª coluna é o número de seqüência dos
pontos de controle a ser visitado, por exemplo: um, dois, três e assim por diante; na
2ª coluna é o número do ponto de controle, ponte de controle é o instrumento que
está no terreno; na 3ª coluna é a posição do ponto de controle em relação a outro
objeto dentro do circulo que está no mapa; na 4ª coluna é colocado o objeto do
ponto de controle, por exemplo, árvore; na 5ª coluna, natureza do ponto de controle,
47
por exemplo, área coberta; na 6ª coluna o tamanho do objeto ou combinações com
outros objetos; na 7ª coluna é a posição do prisma no objeto que está no terreno; na
8ª coluna é para outras informações importantes, como por exemplo, ponto d’água.
Na 10ª aula foi grau de dificuldade, é o nível de conhecimento técnico que é
exigido de cada pessoa, para que ela alcance o seu ponto de controle. O menor
grau de dificuldade é o “N”, que é o percurso dos novatos, são os que estão
iniciando na modalidade, e o maior é o “E”, para o percurso dos que estão na elite
desta modalidade.
Para os novatos deve ser proposto simplesmente nas trilhas, e também se
deve facilitar ao máximo, pois eles irão trocar de categoria a medida que adquirirem
mais confiança. No menor grau de dificuldade, é aquele em que a pessoa seja
conduzida de um ponto a outro, o que caracteriza um novato, é que ele ainda não
desenvolveu a habilidade espacial de calcular o passo duplo e controlar a direção. E
no grau “E”, caracteriza-se pela leitura intensa do mapa, onde se usa várias
técnicas, variação da distância, mudança de direção e várias opções de rotas.
No meio dos graus de dificuldade “N” e “E” temos os graus “B e A”, o grau “B”
é difícil de localizar o ponto de controle, ele está localizado atrás de uma cortina
natural de vegetação e exige do praticante uma habilidade de eleger um ponto de
ataque, usar o passo duplo e seguir o azimute em várias distâncias, controle dos
pontos de checagem, controle de direção e distância. O grau “A” é muito difícil, neste
grau usam-se todos os recursos usados no grau “B”, e depois de ter um ponto de
ataque bem definido e caracterizado por uma linha de segurança, correr com o mapa
orientado, controlar o passo duplo e a direção durante a corrida, exige a
interpretação de relevo.
Na 11ª aula foi escolha de rota, cada esporte tem sua característica, e a
característica única da modalidade de corrida de orientação, é escolher e seguir a
melhor rota ou caminha através de um terreno desconhecido, nesta escolha de rota
exige dos praticantes habilidades como: leitura do mapa, avaliar e escolher a sua
rota, uso da bússola, concentração sob tensão, tomada de decisão rápida, correr em
terreno natural. São várias as rotas alternativas que levam a um ponto de controle,
forçando o praticante a consultar o mapa varias vezes para avaliar o terreno, os
praticantes escolhem suas rotas individualmente e utilizam o mesmo terreno de
formas diferentes.
48
Na 12ª aula foi sobre instrumentos de orientação, quando é montada uma
atividade da modalidade de corrida de orientação, vários pontos de controle são
distribuídos no terreno, estes pontos de controle são identificados pelos prismas e
suas bases. Quando o praticante passa de um ponto de controle para outro, tem que
provar a sua passagem, e junto com este prisma encontra-se um picotador, ou uma
base eletrônica de leitura de chip, ao passar pelos prismas o praticante tem que
fazer a leitura do chip, ou perfurar o cartão de controle.
Consideram-se os dados coletados através dos diários de campo com as
crianças e adolescente do Projeto Pelotão Esperança, abordando questões para
analisar as percepções dos alunos frente às vivências de práticas corporais na
natureza no contexto escolar. Para coletar as informações foram realizadas doze
aulas, onde foram abordados conteúdos, didáticas e práticas relacionadas às
atividades da corrida de orientação.
No entanto, para melhor compreensão das percepções dos alunos quanto às
didáticas de ensino, esporte de orientação e a importância às novas possibilidades
de conteúdo frente aos esportes tradicionais. Os nomes dos alunos participantes da
pesquisa ficaram no anonimato. Por isso, que as atividades das aulas/encontros
foram baseadas nas atividades envolvendo a natureza, bem como, o esporte de
orientação, como podemos observar nos relatos das crianças.
Foram as seguintes as falas crianças, atividades físicas e esportivas da
corrida de orientação me proporcionaram momentos de bem estar com meus amigos
e também proporcionou a realização das atividades físicas mais agradáveis; eu
queria ter mais aulas, pois aprendi muito nessas aulas; aprendi a usar a bússola e o
mapa; Gostei dessas aulas que tivemos; Achei complicado usar a bussola, e o mapa
com as coordenadas, é bem difícil; eu acho que tinha que ter mais aulas para
entender melhor, você vai continuar; eu queria aprender mais, acho que foram
poucas aulas; eu enfrentei o desafio de querer fazer essas aulas.
Através destes relatos, percebe-se que os alunos após as vivências
perceberam e sentiram uma carência de vivências na natureza, é um instrumento
valioso na geração de atitudes, hábitos e comportamentos que concorrem para
garantir a qualidade do ambiente como patrimônio da coletividade. Ao participar
desta pesquisa, percebi a importância que a universidade tem na vida do futuro
professor, por não ter tido uma disciplina assim, nunca imaginei ministrar aulas
49
como essas. Percebi em todas as aulas que os alunos estavam motivados a
aprender coisas novas.
As respostas a cerca de aprender mais, nos desperta para as questões de
planejamento, qual seria o número de aulas a serem ministradas numa turma.
Durante as atividades das doze aulas pode-se constatar que os alunos não eram
familiarizados com a corrida de orientação, não realizavam atividades que
envolvessem a natureza, questões como educação ambiental.
Assim, após as doze aulas teóricas e práticas conclui-se que para esta
pesquisa que as percepções de companheirismo, superação do medo, desafio,
aventura, preservação ambiental, a importância de vivenciar novas formas de
aprender, mudança de espaço de vivências como forma de novas aprendizagens, os
benefícios que a natureza transmite. Alguns integrantes acharam poucas aulas e
queriam continuar, é uma percepção extremamente importante para futuras
reflexões.
50
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após as aulas teóricas sobre a modalidade de corrida de orientação, que
foram bem didáticas, eu já estava ambientado com as crianças e os adolescentes, e
assim ganhei a confiança deles.
Realizei as aulas em três etapas, uma de áudio visual com vídeos sobre o
esporte corrida de orientação, e os executantes eram as crianças e os adolescentes,
para minha surpresa as crianças ficaram quase todas as apresentações
concentrados naquilo que estavam vendo. Num segundo momento mostrei para eles
o local de suas atividades em forma de mapa numa determinada escala, mais uma
vez eles ficaram surpresos e curiosos, queriam saber o porquê de várias cores no
mapa e o que era escala. Mas uma vez fiquei surpreso pelo interesse deles. E para
finalizar as aulas ensinai como usar o mapa para encontrar determinado local,
observei que nesta fase eles ficaram um pouco receosos.
No inicio das atividades da corrida de orientação foi feito com os praticantes a
sua contagem de passo duplo, que são de 100 metros. Realizam o percurso várias
vezes e contando seus passos. E como fazer esta contagem, a cada vez que o
mesmo pé tocar o solo, é realizado um contagem, e ao termino das repetidas vezes
é feito uma média da variação dos passos. E para que serve isto, é usado para
encontrar os pontos de controle (PC), e como funciona, para 100 metros no terreno
serão necessários um número x de passos duplos. Os participantes tiveram um
pouco de dificuldade na contagem dos passos duplo, mas logo pegaram o jeito.
O motivo principal foi o interesse das crianças, a dedicação e a alegria,
sempre que eu apresentava algo novo para eles, como verificar na teoria e colocar
em prática. O que teve mais sucesso foi a prática da corrida de orientação, neste
caso observei que houve uma socialização e trabalho em grupo, motivação em
busca a resposta e motivação pelo desafio, o que mais foi trabalhado no inicio foi a
geografia, através da leitura de mapas e a comparação com o terreno, e um pouco
de matemática na verificação das distâncias usando as escalas.
As maiores dificuldades são com o uso da bússola na hora de se orientar com
o mapa de ponto a ponto. Através deste estudo e de uma vivência por mais de vinte
anos neste esporte pode se afirmar que a corrida de orientação como ferramenta
51
educacional desenvolve aspectos importantes para os professores e alunos no
desenvolvimento humano.
Alguns pontos que são importantes para que esta ferramenta seja eficiente: A
inclusão nos currículos de ensino superior, para uma capacitação e formação dos
profissionais, o esporte corrida de orientação pode auxiliar neste processo como
uma ferramenta pedagógica; habilitar professores da rede de ensino à disciplina, a
inclusão da disciplina nos currículos de ensino superior habilitará os futuros
profissionais, e neste intervalo os atuais professores terão projetos que os
habilitaram a usar essa nova ferramenta pedagógica.
É necessário também um maior volume de pesquisa nesta área para que haja
um maior desenvolvimento desta ferramenta, isto será uma conseqüência da
inclusão no currículo de formação superior. Deve-se pensar se os conteúdos são os
mais importantes que os objetivos para a formação dos estudantes. Assim os
educadores terão que pesar sobre a sua forma de tratar os conhecimentos dentro da
escola e quais os significados para os alunos.
Os resultados deste trabalho demonstraram que existe a possibilidade de
inserção da modalidade corrida de orientação nas escolas, por meio de preparação
dos profissionais da Educação Física ainda em fase acadêmica. Entretanto para
estes acadêmicos uma especial atenção deverá ser destinada para a didática
correta que deverão utilizar, para essa transmissão dos conhecimentos deverá ser
do simples para o complexo.
O Esporte Orientação por inserir o ser humano novamente junto à natureza
vai provocar a conscientização do cidadão para formar a classe de novos cidadãos,
realmente preocupados e que tomem atitude em defesa do meio ambiente. A
modalidade de corrida de orientação tem suas lógicas internas, regras e demandas
gerais. Conhecer as formas de organização: manusear bússola, planejar percurso,
conhecimento de mapas.
As aulas teóricas e praticas despertou interesse, O que se pode perceber que
entre falar e executar tem um longo processo de ensino e aprendizagem. Para que a
prática da corrida de orientação seja efetivada nas aulas de Educação Física Escolar
é necessária à introdução do conteúdo nos Planos Políticos Pedagógicos das
escolas e nos currículos, para que possam fazer parte das didáticas de aula
práticas.
52
A corrida de orientação enquanto ferramenta da educação vê na prática desta
modalidade nas escolas a possibilidade de vivenciar situações que os alunos,
necessariamente precisam desenvolver tais como: iniciativa e criatividade. Isso quer
dizer que o esporte de orientação se praticado regularmente nas atividades de
Educação Física, pode tornar-se um esporte que auxilia na manutenção da saúde e
do bem estar físico, mental e psicológico da pessoa e sua convivência em grupos.
(SANTANA, 2012).
A prática do esporte de orientação quando planejado e com objetivo pode
trazer contribuições significativas na vida do educando já que, é um jogo estratégico
de disputa que envolve todos os praticantes. Com um mapa a ser interpretado e um
itinerário, onde cada um tem um papel importante e todos decidem e resolvem as
demandas do percurso, com a missão de chegar ao destino mais rapidamente e
vencer, assim estaria desenvolvendo a capacidade de defender, atacar, decidir,
mesmo que ludicamente contra um suposto inimigo, mesmo que esta luta seja
contra si próprio (SILVA, 2011).
Somos levados a perceber o quanto é imprescindível o planejamento de uma
intervenção pedagógica coerente com as demandas de ensino e aprendizagem que
envolve o tema aqui pesquisado em aulas de Educação Física Escolar. As
atividades de corrida de orientação na Educação Física Escolar, permitiu realizar um
estudo, que pode vir a oferecer importantes subsídios para dimensionar, com mais
especificidade, as demandas que se tem ao trabalhar este conteúdo na Escola.
No meu ponto de vista a iniciação das práticas da modalidade de corrida de
orientação tem que iniciar na escola, se não acontecer isto, poderá não ter as
vivências deste esporte em suas vidas fora da escola, então o aluno será privado de
uma importante mudança de comportamento e seus benefícios nas demandas
sócias culturais e de preservação do meio ambiente, os quais foram trabalhos nesta
pesquisa.
53
REFERÊNCIAS
ALMEIDA. K. A tomada de decisão na Orientação. ISMAG ULHT, Lisboa, 1996
BIRD, S.; BAILEY, R.; LEWIS, J. Heart rates during competitive orienteering. Br J
Sports Med. v. 27, n. 1, 1993, p. 53-57.
BLAIA, Celestino Celso. Corrida de Orientação. Caderno temático Educação
Física.
2008.
Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2326-6.pdf. Acesso em
05/05/2012.
BOHME, M. T. S. Talento esportivo II: determinação de talentos esportivos. Revista
paulista de educação física. v. 9, n. 2, 1995, p. 138-146.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria
Fundamental. Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998.
de
Educação
BRANCATO, Laudo Vota. Guarapuava e a Corrida de Orientação. Atenção. São
Paulo. Ano XII, n. 44, 1999, p. 19.
CHESHIKHINA, V. V. Reletionship between running speed and cognitive process in
orienteering. Scientific journal of Orienteering. v. 9, n. 1, 1993, p. 49-59.
CAMARGO, Fernando Antonio Lucas. Educação Organizacional: o estimulo as
inteligências múltiplas para construir competências em processos de
treinamento e desenvolvimento – Observação por analise de currículo na
Escola de Sargento das Armas. Dissertação de Mestrado em Educação,
Universidade Vale do Rio Verde – UNINCOR, Três Corações, Minas Gerais. 2004.
CBO (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO). Escola Natureza.
Disponível em: http://www.cbo.org.br. . Acesso em: 08 de dezembro 2010.
CBO (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO). Políticas Nacionais de
Desenvolvimento do Desporto Orientação. Santa Maria: CBO, 2000. Disponível
em: http://www.cbo.orientacao.net. Acesso em: 19 de agosto 2007.
54
CBO (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO). Regras do desporto
Orientação da Confederação Brasileira de Orientação. Santa Maria: CBO, 2000.
Disponível em: http://www.cbo.orientacao.net. Acesso em: 19 de agosto 2007.
COSTA, LEONARDO LIMA, Esporte e meio ambiente. Corrida Orientada,
disponível em (Portal do Professor/MEC) Acessado em 11de julho de 2013.
DORNELES, José Otávio Franco. O Percurso de Orientação. 2ª ed. rer e aum.
Santa Maria: Paloti, 2007.
DORNELES, José Otávio Franco. Projeto Escola Natureza. Confederação
Brasileira De Orientação. Santa Maria. Setembro de 2000.
DORNELES, José Otávio Franco. Orientação um esporte para vida. Informativo O
Azimute. Santa Maria. Ano I, n. 002, 2000, p. 4.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Cursos 24 horas.
www.cursos24horas.com.br. Acesso em jun. 2012.
Módulo
I.
Disponível
em:
FEITOSA, Luciano de Almeida. Suscitando percepção e múltiplas inteligências
na
corrida
de
orientação.
Artigo
disponível
em
http://www.narotaventura.com/artigos/artigo1.pdf acesso 10/02/2009.
FERNANDES, António José Serôdio. Opção de desporto, natureza e lazer:
orientação na escola. Monografia apresentada à Universidade de Trás-os-montes e
Alto Douro. Vila Real, 1999.
FERNANDES, José Luis. Atletismo: Corridas – Atletismo: lançamento (e
arremesso) e Atletismo: Saltos. 2ª Edição Revisada. São Paulo: EPU, 2003.
GALLARDO, Jorge Sergio Pérez (org). Educação Física: Contribuições à
Formação Profissional. 3ª ed. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2000.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos e Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2002.
GD4caminhos.com.
O
que
é
Orientação.
Disponível
em:
www.gd4caminhos.com/content/category/12/46/213/. Acessado em: 30 de julho
2007.
55
IOF (INTERNATIONAL ORIENTEERING FEDERATION 1990. The IOF towards the
year 2000. Sweden: AB information, p. 8)
JOSÉ, Mariana Aranha Moreira. Interdisciplinaridade: as disciplinas e a
interdisciplinaridade
brasileira.
Disponível
em
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/gepi/Interdisciplinaridade_Escolar.pdf
acesso em 10/02/2009.
JUNIOR, Hélio Chagas de Macedo. Orientação um esporte diferente. Revista do 26º
GAC. Guarapuava. Ano I, n.1, 1996, p. 31.
MACHADO, L. M. A nova LDB e a construção da cidadania. In: C. S. Bissoli da
Silva; L. M. Machado (Orgs.) Nova LDB: trajetória para a cidadania? (pp. 31-104).
Arte e Ciência: São Paulo, 1998.
MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Educação física /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,
1997. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf > Acesso
em 08 Mar 2009.
MELLO, Luiz Antonio de Castro; SILVA, Cristina da Silva. Desporto Orientação:
Uma Ferramenta Pedagógica para Educação Geográfica. Anais do X Encontro de
Geógrafos da América Latina. Universidade de São Paulo. 20 à 26 de Março de
2005.
PCNs. Parâmetros Curriculares Nacionais Introdução. MEC – Ministério da
Educação
e
do
Desporto.
versão
agosto/1996.
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/humanas/educacao/pcns/fundamental/introduc
ao.html. Acesso em jun. 2012.
PASSINI, Carlos Giovani Delavati. Corrida de Orientação: Esporte e Ferramenta
Pedagógica para o ensino: Três Corações: Gráfica Excelsior, 2004.
PASSINI, Carlos Giovani Delavati. Corrida de Orientação: Pedagogia, Técnica e
Tática. Santiago: Ponto Cópias, 2007.
PILATTI, Dilamar. Orientação: O Esporte Ideal. Cascavel: CCO, 1996.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 7. ed, Àtica: São Paulo, 1986.
56
PINHO, Eduardo. Avaliação da memória visuo-motora em praticantes de
orientação e de ginástica de academia. In: DISSERTAÇÃO DE LICENCIATURA
APRESENTADA À FACULDADE DE DESPORTO DA UNIVERSIDADE DO PORTO,
2009.
PARLEBÁS, P. Perspectiva para Uma Educación Física Moderna. Editora
Pássime Unisport. Espanha. 1987.
RANUCCI, M.; GRASSI, G.; MISEROCCHI, G. Anaerobic threshould in orienteers as
na índex of the aerobic – anaerobic relative contributions to the Power output: A
comparasion with other endurance sports. Scientific Journal of Orienteering. v. 2,
1986, p. 124-133.
RICARDO, Anhaia Ribeiro. Aprendizagem e prática da modalidade esportiva corrida
de orientação: Um estudo de caso. In: UNIANDRADE, REVISTA ELETRÔNICA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA.
SANTANA, Wilma Santos de. Corrida de Orientação: Caderno Temático Educação
Física.
Apucarana-PR.
Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2326-6.pdf.Acesso
em
jun. 2012.
SEILER, R.; Cognitive process in orienteering – a review. Scientific Journal of
Orienteering. v. 12, n. 1, 1996, p. 50-65.
SILVA, Marco Antonio Ferreira da. Esporte Orientação: Conceito, Resumo
Histórico e Proposta Pedagógica Interdisciplinar para o Currículo Escola. 47f.
Monografia Setor de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre-RS 2011.
SILVA, Andréia.; BECCALLI, Michel Binda. AtividadesFísicas de Aventura na
Natureza enquanto Instrumento Pedagógico de Transformação Social em
Projetos realizados pela Escola Superior São Francisco de Assis. Disponível
em: http://www.ia.files.posaventura.com/.Acesso em jun. 2012.
SILVA, Marco Antonio Ferreira da. Esporte Orientação: Conceituação, Resumo
Histórico e Proposta Pedagógica Interdisciplinar para o Currículo Escolar. Porto
Alegre – RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Educação
Física, 2011. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/32293.Acesso
em jun. 2012.
57
SYMONDS, Lisa. Sport spotlight: Orienteering. Inglaterra. Disponível em:
http://.britishorienteering.org.uk. Acessado em: 08 de dezembro de 2010.
SILVA, João César Zambão da. Circuito Paranaense de Orientação. Revista do 26º
GAC. Guarapuava. Ano II, n. 2, 1997, p. 38.
SILVA, João César Zambão da. Torneio Intercolegial de Orientação. Revista do 26º
GAC. Guarapuava. Ano III, n. 3, 1998, p. 41.
SILVIA, Mary Aparecida Ferreira da. Métodos e Técnicas de Pesquisa. 2ª ed. rev.
atual/ Mary Aparecida da silva. Curitiba: Ibpex, 2003.
THIOLLENT, Michel, Metodologia da Pesquisa-ação. 14ª ed aum. São Paulo:
Cortez, 2005.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. Coleção temas básicos de
pesquisaação. São Paulo: ed. Cortez: Autores Associados, 1986.
THOMAS, Jerry R.: NELSON, Jack K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física.
3ª ed. Porto alegre: Artmed, 2002.
58
APÊNDIDES
59
PLANOS DE AULA DA TURMA DA MANHÃ
PLANO DE AULA Nº 01
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 03-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
MODALIDADE CORRIDA DE
INTRODUÇÃO SOBRE A MODALIDADE
ORIENTAÇÃO
TEMA DA AULA: INTRODUÇÃO A CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Informação de como é a modalidade de corrida de
orientação.
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais as modalidades da
corrida de orientação. Onde surgiu o esporte, e quais as e as características.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Uma introdução do que é a modalidade corrida de orientação, quem pode
fazer. Ela baseia se na interpretação de mapa para a escolha de um melhor
caminho, o praticante tem que passar por pontos de controle. Onde está presente
e quais as e as características da corrida de orientação o esporte da natureza,
pode ser praticada em qualquer local desde que tenha um mapa ou croqui do
local. Esta aula foi dividida em três partes.
- A 1ª parte foi sobre o resumo do que é a modalidade corrida de
orientação: orientação pedestre, orientação de montam bike, orientação de
precisão, orientação de esqui.
- Na 2ª parte foi sobre visão pedagógica; quais os componentes, o que ela
proporciona. Visão interdisciplinar trabalha as seguintes disciplinas: geografia,
outras ciências, resolução de problemas, história matemática e movimentos.
- Na 3ª parte da 1ª aula foi sobre uma visão competitiva. Desenvolve a
endurance do aluno e que é aliada a uma intensa atividade mental. Para obter
sucesso tem que conciliar uma capacidade técnica e um bom condicionamento
físico. Homens e mulher praticando no mesmo local.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas. Bússola
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante o esporte.
60
PLANO DE AULA Nº 02
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 05-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: MAPAS
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DE MAPAS
OBJETIVOS IMEDIATOS: Informação sobre todos os tipos de mapa utilizados na
modalidade corrida de orientação.
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais as cores que tem num
mapa da modalidade da corrida de orientação e quais as e as características de
cada cor existente neste mapa.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 2ª aula uma foi falado sobre leitura de mapas, como interpretar as cores
do mapa, os símbolos especiais que são construídos pelo homem e símbolos
especiais da natureza, o saber interpretar as diferenças de todas as estradas e
rios e também as formas do terreno.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas e simbologia.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante a apresentação do
mapa e suas características ao esporte.
61
PLANO DE AULA Nº 03
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 10-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: ESCALA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DOS MAPAS
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DE ESCALA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretação de todos os tipos de escala para mapas
utilizados na modalidade corrida de orientação.
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais são as escalas que
podem tem num mapa da modalidade da corrida de orientação e como é sua
representação no terreno.
DESENVOLVIMENTO DA AULA: Conhecimentos sobre as escalas, pois estas
são de diversas interpretações, tem escalas grandes e escalas pequenas, quanto
maior a escala do mapa menor é a representação dos símbolos no mapa, mas a
área do terreno será maior. Diferente da escala menor, os símbolos no mapa
ficam maiores, e o tamanho do terreno a ser representado é menor. Vejamos um
exemplo na escala 1:100.000, um centímetro no mapa corresponde a 1 Km de
distância no terreno; e na escala 1:5.000, um centímetro no mapa corresponde a
50 metro de distância no terreno, ai já notamos a diferença entre as escala.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas, bússolas e régua.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante a utilização da
escala a escala dos mapas e suas características ao esporte.
62
PLANO DE AULA Nº 04
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 12-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: O USO DA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
BÚSSOLA
TEMA DA AULA: USO DA BÚSSOLA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretação das partes da bússola, e a sua utilização.
ATIVIDADES DOCENTES: Mostrar para as crianças quais são as partes a
bússola e para que serva cada uma delas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 4ª aula falei sobre a utilização da bússola, até parece um pouco mais
difícil, mas não é, a bússola é dividida em várias partes, mas na modalidade de
corrida de orientação vamos usar as seguintes partes: a seta do norte magnético,
para orientar o mapa da seguinte maneira, norte magnético da bússola com a seta
do norte que está desenhada no mapa, as duas setas tem que ficar apontando
para a mesma direção, também pode-se girar o limbo móvel para deixar os
meridianos da bússola na mesma direção da seta que está desenhada no mapa,
após feito estes processos o seu mapa estará orientado, e o próximo passo é
seguir na direção que está apontando a seta de navegação, que fica na ponta da
bússola.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas, bússolas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças a utilização e manuseio da
bússola
63
PLANO DE AULA Nº 05
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 17-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: PASSO
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DUPLO
TEMA DA AULA: CALCULO DO PASSO DUPLO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Utilização do passo duplo.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças utilizar o passo duplo.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Passo duplo que é um marcador de distância, têm-se duas contagens,
caminhando e correndo, serve para a contagem da distância de um ponto de
controle a outro. Como fazer isto, essa distância é calculada numa reta de 100
metros, inicio da contagem dá-se seguinte maneira, o praticante inicia uma
caminhada com o pé esquerdo a frente e a cada vez que ele colocar o pé direito a
sua frente ele conta um passo, dói passo e assim por diante, até chegar no final
dos 100 metros, se a contagem fechou em 62 passo duplo, isto significa que 100
metros no terreno ele precisa caminhar 62 passo duplo. E correndo faz-se da
mesma maneira, usa-se a medida dos 100 metros, só que agora ele vai correndo,
essa contagem de passo duplo vai dar um número menor, por exemplo, se deu 45
passos duplos, então quer dizer que se for marcar uma distância de 100 metros
no terreno correndo, ele vai correr os 45 passos duplos e terá a distância de 100
metros. Assim que tiver uma distância a ser percorrida, calcula-se a quantidade de
passo duplo que precisará para encontrar tal distância.
MATERIAIS: Notebook com calculadora, e espaço físico com 100 metros de
distância.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização do passo
duplo.
64
PLANO DE AULA Nº 06
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 19-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: CURVA DE
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
NÍVEL
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DA CURVAS DE NÍVEL
OBJETIVOS IMEDIATOS: Utilização das curvas de nível e sua interpretação.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças utilizar as curvas de nível e a
interpretá-las.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Curvas de nível, isto é a altimetria do terreno, quando você está no plano e
quando está subindo ou descendo, as curvas de nível mostram as deformidades
do terreno como: depressão grande ou pequena, colinas, as reentrâncias que o
terreno faz. As curvas de nível estão representadas no mapa na cor marrom em
forme de linhas, e dependendo do formato do terreno ela via fazendo suas
ondulações, para poder representar o terreno. As curvas de nível são linhas
imaginárias que cortam o terreno em metros, representam a altimetria do relevo, e
essas linhas foram traçadas no mapa, tem como base o nível do mar, é a
distância vertical entre os pontos de controle.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização da curva
de nível.
65
PLANO DE AULA Nº 07
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 24-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: TRAÇADO
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DO PERCURSO
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DO TRAÇADO DO PERCURSO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Como interpretar o traçado de um percurso
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre o que é um percurso e
a interpretá-lo, e executar um percurso.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 7ª aula foi o traçado do percurso, percurso é o caminho que terá que
passar para encontrar os pontos de controle. Neste traçado você terá a distância a
ser percorrida, a quantidade de pontos de controle a ser encontrados e também
terá a quantidade de metros que vai subir, do início até o final do percurso. Como
este traçado está identificado no mapa, está representado pela cor chamada de
“magenta”, e ele está da seguinte maneira, um triângulo no inicio, que está ligado
por uma linha reta até o primeiro ponto de controle, que está representado no
mapa por um circulo, e com um número do lado de fora deste circulo, e assim vai
até os demais pontos de controle, ligando um a um, até o último ponto de
controle. Do último ponto de controle até a chegada também é representado por
uma linha reta, com um detalhe, que a chegada está representada por dois
círculos concêntricos. Todas as crianças vivenciaram na prática, através de
percursos realizados dentro da área do quartel do exército 26° Grupo de Artilharia
de Campanha na cidade de Guarapuava-PR.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre o traçado do percurso.
66
PLANO DE AULA Nº 08
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 26-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: PARTIDA E
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
CHEGADA
TEMA DA AULA: LOCAIS DE PARTID E CHEGADA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar os locais de partida e chegada
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os locais de partida e
de chagada e para que serve cada local especifico.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 8ª aula foi sobre a partida e chegada: os procedimentos a ser tomado
nestes dois locais, primeiro na partida há uma área de aquecimento.No local da
partida vai ter o quadro de avisos, com uma ordem de partida, onde consta o
nome e a categoria de todos os participantes daquele evento, a pessoa tem que
verificar o seu horário. Na faixa de partida tem uma pessoa que fica chamando os
participantes o participante pegará uma sinalética para colocar no braço.
Feito isto o próximo passo é pegar o seu mapa e verificar a sua categoria,
após estes dois procedimentos, a pessoa posiciona-se na base de leitura do chip,
esta base é para marcar o início do percurso, quando o árbitro de partida autoriza
a pessoa conectar o chip na base e tira, é para ter início do tempo do percurso, e
a pessoa já sai correndo para executar o seu percurso. Esta corrida vai até a um
triângulo que está no terreno, e tem uma fita zebrada que conduz as pessoas até
ele. Na região de chegada tem WC, banho, água e frutas para todos os
participantes do evento.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a partida e chegada
67
PLANO DE AULA Nº 09
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 31-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
SINALÉTICA
TEMA DA AULA: O QUE É A SINALÉTICA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar a sinalética, e pra que serve a sinalética.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os símbolos da
sinalética.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 9ª aula foi sobre a sinalética. A sinalética é para colocar no braço. Ela é
dividida em varias colunas, e nestas colunas estão todas as
referentes
informações
aos pontos de controle, também vai escrito o nome do evento, a
categoria do participante, o tamanho do percurso e a subida. Nesta sinalética tem
a descrição dos pontos de controle na ordem a serem visitados. E falando sobre
as colunas da sinalética: na 1ª coluna é o número de seqüência dos pontos de
controle a ser visitado, por exemplo: um, dois, três e assim por diante; na 2ª
coluna é o número do ponto de controle, ponte de controle é o instrumento que
está no terreno; na 3ª coluna é a posição do ponto de controle em relação a outro
objeto dentro do circulo que está no mapa; na 4ª coluna é colocado o objeto do
ponto de controle, por exemplo, árvore; na 5ª coluna, natureza do ponto de
controle, por exemplo, área coberta; na 6ª coluna o tamanho do objeto ou
combinações com outros objetos; na 7ª coluna é a posição do prisma no objeto
que está no terreno; na 8ª coluna é para outras informações importantes, como
por exemplo, ponto d’água.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização da sinal
ética.
68
PLANO DE AULA Nº 10
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 02-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: GRAU DE
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DIFICULDADE
TEMA DA AULA: Identificar os graus de dificuldade
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar os graus de dificuldade e para quem serve
cada um
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os graus de
dificuldade e interpreta-los.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 10ª aula foi grau de dificuldade. O menor grau de dificuldade é o “N”,
que é o percurso dos novatos, são os que estão iniciando, e o maior é o “E”, para
o percurso dos que estão na elite. Para os novatos deve ser proposto
simplesmente nas trilhas, e também se deve facilitar ao máximo, pois eles irão
trocar de categoria a medida que adquirirem mais confiança. No menor grau de
dificuldade, é aquele em que a pessoa seja conduzida de um ponto a outro, o que
caracteriza um novato, é que ele ainda não desenvolveu a habilidade espacial de
calcular o passo duplo e controlar a direção. E no grau “E”, caracteriza-se pela
leitura intensa do mapa, onde se usa várias técnicas, variação da distância,
mudança de direção e várias opções de rotas. No meio dos graus de dificuldade
“N” e “E” temos os graus “B e A”, o grau “B” é difícil de localizar o ponto de
controle, ele está localizado atrás de uma cortina natural de vegetação e exige do
praticante uma habilidade de eleger um ponto de ataque, usar o passo duplo e
seguir o azimute em várias distâncias, controle dos pontos de checagem, controle
de direção e distância. O grau “A” é muito difícil, neste grau usam-se todos os
recursos usados no grau “B”, e depois de ter um ponto de ataque bem definido e
caracterizado por uma linha de segurança.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre os graus de
dificuldade.
69
PLANO DE AULA Nº 11
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 07-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: ESCOLHA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DE ROTA
TEMA DA AULA: O QUE É UMA ROTA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Identificar os graus de dificuldade de cada rota
existente
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre a escolha da melhor
rota e as sua dificuldades.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 11ª aula foi escolha de rota, cada esporte tem sua característica, e a
característica única da modalidade de corrida de orientação, é escolher e seguir a
melhor rota ou caminha através de um terreno desconhecido, nesta escolha de
rota exige dos praticantes habilidades como: leitura do mapa, avaliar e escolher a
sua rota, uso da bússola, concentração sob tensão, tomada de decisão rápida,
correr em terreno natural. São várias as rotas alternativas que levam a um ponto
de controle, forçando o praticante a consultar o mapa varias vezes para avaliar o
terreno, os praticantes escolhem suas rotas individualmente e utilizam o mesmo
terreno de formas diferentes.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a escolha de rota.
70
PLANO DE AULA Nº 12
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: MANHÃ
Nº DE ALUNOS: 50
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 09-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
TEMA DA AULA: CONHECER OS INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Identificar cada um dos instrumentos de orientação e
suas finalidades.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre o uso de cada
instrumento de orientação e suas finalidades.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 12ª aula foi sobre instrumentos de orientação, quando é montada uma
atividade da modalidade de corrida de orientação, vários pontos de controle são
distribuídos no terreno, estes pontos de controle são identificados pelos prismas e
suas bases. Quando o praticante passa de um ponto de controle para outro, tem
que provar a sua passagem, e junto com este prisma encontra-se um picotador,
ou uma base eletrônica de leitura de chip, ao passar pelos prismas o praticante
tem que fazer a leitura do chip, ou perfurar o cartão de controle.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre os instrumentos de
orientação.
71
PLANOS DE AULA DA TURMA DA TARDE
PLANO DE AULA Nº 13
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 03-03-2014 HORA: 13:30 ÁS
LOCAL: 26° GAC
14:20
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
INTRODUÇÃO SOBRE A MODALIDADE
TEMA DA AULA: INTRODUÇÃO A CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Informação de como é a modalidade de corrida de
orientação
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais as modalidades da
corrida de orientação. Onde surgiu o esporte, e quais as e as características.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
- Uma introdução do que é a modalidade corrida de orientação, quem pode
fazer. Ela baseia se na interpretação de mapa para a escolha de um melhor
caminho, o praticante tem que passar por pontos de controle. Onde está presente
e quais as e as características da corrida de orientação o esporte da natureza,
pode ser praticada em qualquer local desde que tenha um mapa ou croqui do
local. Esta aula foi dividida em três partes.
- A 1ª parte foi sobre o resumo do que é a modalidade corrida de
orientação: orientação pedestre, orientação de montam bike, orientação de
precisão, orientação de esqui.
- Na 2ª parte foi sobre visão pedagógica; quais os componentes, o que ela
proporciona. Visão interdisciplinar trabalha as seguintes disciplinas: geografia,
outras ciências, resolução de problemas, história matemática e movimentos.
- Na 3ª parte da 1ª aula foi sobre uma visão competitiva. Desenvolve a
endurance do aluno e que é aliada a uma intensa atividade mental. Para obter
sucesso tem que conciliar uma capacidade técnica e um bom condicionamento
físico. Homens e mulher praticando no mesmo local
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas. Bússola
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante o esporte.
72
PLANO DE AULA Nº 14
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 05-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: MAPAS
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DE MAPAS
OBJETIVOS IMEDIATOS: Informação sobre todos os tipos de mapa utilizados na
modalidade corrida de orientação.
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais as cores que tem num
mapa da modalidade da corrida de orientação e quais as e as características de
cada cor existente neste mapa.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 2ª aula uma foi falado sobre leitura de mapas, como interpretar as cores
do mapa, os símbolos especiais que são construídos pelo homem e símbolos
especiais da natureza, o saber interpretar as diferenças de todas as estradas e
rios e também as formas do terreno.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas e simbologia.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante a apresentação do
mapa e suas características ao esporte.
73
PLANO DE AULA Nº 15
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 10-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: ESCALA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DOS MAPAS
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DE ESCALA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretação de todos os tipos de escala para mapas
utilizados na modalidade corrida de orientação.
ATIVIDADES DOCENTES: Passar para as crianças quais são as escalas que
podem tem num mapa da modalidade da corrida de orientação e como é sua
representação no terreno.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Conhecimentos sobre as
escalas,
pois
estas
são
de
diversas
interpretações, tem escalas grandes e escalas pequenas, quanto maior a escala
do mapa menor é a representação dos símbolos no mapa, mas a área do terreno
será maior. Diferente da escala menor, os símbolos no mapa ficam maiores, e o
tamanho do terreno a ser representado é menor. Vejamos um exemplo na escala
1:100.000, um centímetro no mapa corresponde a 1 Km de distância no terreno; e
na escala 1:5.000, um centímetro no mapa corresponde a 50 metro de distância
no terreno, ai já notamos a diferença entre as escala.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas, bússolas e régua.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças perante a utilização da
escala a escala dos mapas e suas características ao esporte.
74
PLANO DE AULA Nº 16
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 12-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: O USO DA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
BÚSSOLA
TEMA DA AULA: USO DA BÚSSOLA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretação das partes da bússola, e a sua utilização.
ATIVIDADES DOCENTES: Mostrar para as crianças quais são as partes a
bússola e para que serva cada uma delas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 4ª aula falei sobre a utilização da bússola, até parece um pouco mais
difícil, mas não é, a bússola é dividida em várias partes, mas na modalidade de
corrida de orientação vamos usar as seguintes partes: a seta do norte magnético,
para orientar o mapa da seguinte maneira, norte magnético da bússola com a seta
do norte que está desenhada no mapa, as duas setas tem que ficar apontando
para a mesma direção, também pode-se girar o limbo móvel para deixar os
meridianos da bússola na mesma direção da seta que está desenhada no mapa,
após feito estes processos o seu mapa estará orientado, e o próximo passo é
seguir na direção que está apontando a seta de navegação, que fica na ponta da
bússola.
MATERIAIS: Notebook com data show, e mapas, bússolas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças a utilização e manuseio da
bússola
75
PLANO DE AULA Nº 17
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 17-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: PASSO
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DUPLO
TEMA DA AULA: CALCULO DO PASSO DUPLO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Utilização do passo duplo.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças utilizar o passo duplo.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Passo duplo que é um marcador de distância, têm-se duas contagens,
caminhando e correndo, serve para a contagem da distância de um ponto de
controle a outro. Como fazer isto, essa distância é calculada numa reta de 100
metros, inicio da contagem dá-se seguinte maneira, o praticante inicia uma
caminhada com o pé esquerdo a frente e a cada vez que ele colocar o pé direito a
sua frente ele conta um passo, dói passo e assim por diante, até chegar no final
dos 100 metros, se a contagem fechou em 62 passo duplo, isto significa que 100
metros no terreno ele precisa caminhar 62 passo duplo. E correndo faz-se da
mesma maneira, usa-se a medida dos 100 metros, só que agora ele vai correndo,
essa contagem de passo duplo vai dar um número menor, por exemplo, se deu 45
passos duplos, então quer dizer que se for marcar uma distância de 100 metros
no terreno correndo, ele vai correr os 45 passos duplos e terá a distância de 100
metros. Assim que tiver uma distância a ser percorrida, calcula-se a quantidade de
passo duplo que precisará para encontrar tal distância.
MATERIAIS: Notebook com calculadora, e espaço físico com 100 metros de
distância.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização do passo
duplo.
76
PLANO DE AULA Nº 18
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 19-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: CURVA DE
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
NÍVEL
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DA CURVAS DE NÍVEL
OBJETIVOS IMEDIATOS: Utilização das curvas de nível e sua interpretação.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças utilizar as curvas de nível e a
interpretá-las.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Curvas de nível, isto é a altimetria do terreno, quando você está no plano e
quando está subindo ou descendo, as curvas de nível mostram as deformidades
do terreno como: depressão grande ou pequena, colinas, as reentrâncias que o
terreno faz. As curvas de nível estão representadas no mapa na cor marrom em
forme de linhas, e dependendo do formato do terreno ela via fazendo suas
ondulações, para poder representar o terreno. As curvas de nível são linhas
imaginárias que cortam o terreno em metros, representam a altimetria do relevo, e
essas linhas foram traçadas no mapa, tem como base o nível do mar, é a
distância vertical entre os pontos de controle.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização da curva
de nível.
77
PLANO DE AULA Nº 19
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 24-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: TRAÇADO
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DO PERCURSO
TEMA DA AULA: INTERPRETAÇÃO DO TRAÇADO DO PERCURSO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Como interpretar o traçado de um percurso
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre o que é um percurso e
a interpretá-lo, e executar um percurso.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 7ª aula foi o traçado do percurso, percurso é o caminho que terá que
passar para encontrar os pontos de controle. Neste traçado você terá a distância a
ser percorrida, a quantidade de pontos de controle a ser encontrados e também
terá a quantidade de metros que vai subir, do início até o final do percurso. Como
este traçado está identificado no mapa, está representado pela cor chamada de
“magenta”, e ele está da seguinte maneira, um triângulo no inicio, que está ligado
por uma linha reta até o primeiro ponto de controle, que está representado no
mapa por um circulo, e com um número do lado de fora deste circulo, e assim vai
até os demais pontos de controle, ligando um a um, até o último ponto de
controle. Do último ponto de controle até a chegada também é representado por
uma linha reta, com um detalhe, que a chegada está representada por dois
círculos concêntricos. Todas as crianças vivenciaram na prática, através de
percursos realizados dentro da área do quartel do exército 26° Grupo de Artilharia
de Campanha na cidade de Guarapuava-PR.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre o traçado do percurso
78
PLANO DE AULA Nº 20
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 26-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: PARTIDA E
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
CHEGADA
TEMA DA AULA: LOCAIS DE PARTID E CHEGADA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar os locais de partida e chegada
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os locais de partida e
de chagada e para que serve cada local especifico.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 8ª aula foi sobre a partida e chegada: os procedimentos a ser tomado
nestes dois locais, primeiro na partida há uma área de aquecimento.No local da
partida vai ter o quadro de avisos, com uma ordem de partida, onde consta o
nome e a categoria de todos os participantes daquele evento, a pessoa tem que
verificar o seu horário. Na faixa de partida tem uma pessoa que fica chamando os
participantes o participante pegará uma sinalética para colocar no braço.
Feito isto o próximo passo é pegar o seu mapa e verificar a sua categoria,
após estes dois procedimentos, a pessoa posiciona-se na base de leitura do chip,
esta base é para marcar o início do percurso, quando o árbitro de partida autoriza
a pessoa conectar o chip na base e tira, é para ter início do tempo do percurso, e
a pessoa já sai correndo para executar o seu percurso. Esta corrida vai até a um
triângulo que está no terreno, e tem uma fita zebrada que conduz as pessoas até
ele. Na região de chegada tem WC, banho, água e frutas para todos os
participantes do evento.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a partida e chegada.
79
PLANO DE AULA Nº 21
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARTE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 31-03-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
SINALÉTICA
TEMA DA AULA: O QUE É A SINALÉTICA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar a sinalética, e pra que serve a sinalética.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os símbolos da
sinalética.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 9ª aula foi sobre a sinalética, a sinalética é o mesmo cartão de controle
que tem no mapa, o motivo de ter esta sinalética, é para não atrapalhar a leitura
do mapa, que está preparado para leitura de um ponto de controle a outro. A
sinalética é para colocar no braço. Ela é dividida em varias colunas, e nestas
colunas estão todas as informações referentes aos pontos de controle, também
vai escrito o nome do evento, a categoria do participante, o tamanho do percurso
e a subida. Nesta sinalética tem a descrição dos pontos de controle na ordem a
serem visitados. E falando sobre as colunas da sinalética: na 1ª coluna é o
número de seqüência dos pontos de controle a ser visitado, por exemplo: um,
dois, três e assim por diante; na 2ª coluna é o número do ponto de controle, ponte
de controle é o instrumento que está no terreno; na 3ª coluna é a posição do ponto
de controle em relação a outro objeto dentro do circulo que está no mapa; na 4ª
coluna é colocado o objeto do ponto de controle, por exemplo, árvore; na 5ª
coluna, natureza do ponto de controle, por exemplo, área coberta; na 6ª coluna o
tamanho do objeto ou combinações com outros objetos; na 7ª coluna é a posição
do prisma no objeto que está no terreno; na 8ª coluna é para outras informações
importantes, como por exemplo, ponto d’água.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a utilização da sinal
ética.
80
PLANO DE AULA Nº 22
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 02-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: GRAU DE
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DIFICULDADE
TEMA DA AULA: Identificar os graus de dificuldade
OBJETIVOS IMEDIATOS: Interpretar os graus de dificuldade e para quem serve
cada um
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre os graus de
dificuldade e interpreta-los.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 10ª aula foi grau de dificuldade. O menor grau de dificuldade é o “N”,
que é o percurso dos novatos, são os que estão iniciando, e o maior é o “E”, para
o percurso dos que estão na elite. Para os novatos deve ser proposto
simplesmente nas trilhas, e também se deve facilitar ao máximo, pois eles irão
trocar de categoria a medida que adquirirem mais confiança. No menor grau de
dificuldade, é aquele em que a pessoa seja conduzida de um ponto a outro, o que
caracteriza um novato, é que ele ainda não desenvolveu a habilidade espacial de
calcular o passo duplo e controlar a direção. E no grau “E”, caracteriza-se pela
leitura intensa do mapa, onde se usa várias técnicas, variação da distância,
mudança de direção e várias opções de rotas. No meio dos graus de dificuldade
“N” e “E” temos os graus “B e A”, o grau “B” é difícil de localizar o ponto de
controle, ele está localizado atrás de uma cortina natural de vegetação e exige do
praticante uma habilidade de eleger um ponto de ataque, usar o passo duplo e
seguir o azimute em várias distâncias, controle dos pontos de checagem, controle
de direção e distância. O grau “A” é muito difícil, neste grau usam-se todos os
recursos usados no grau “B”, e depois de ter um ponto de ataque bem definido e
caracterizado por uma linha de segurança.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre o grau de dificuldade.
81
PLANO DE AULA Nº 23
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 07-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO: ESCOLHA
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
DE ROTA
TEMA DA AULA: O QUE É UMA ROTA
OBJETIVOS IMEDIATOS: Identificar os graus de dificuldade de cada rota
existente
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre a escolha da melhor
rota e as sua dificuldades.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 11ª aula foi escolha de rota, cada esporte tem sua característica, e a
característica única da modalidade de corrida de orientação, é escolher e seguir a
melhor rota ou caminha através de um terreno desconhecido, nesta escolha de
rota exige dos praticantes habilidades como: leitura do mapa, avaliar e escolher a
sua rota, uso da bússola, concentração sob tensão, tomada de decisão rápida,
correr em terreno natural. São várias as rotas alternativas que levam a um ponto
de controle, forçando o praticante a consultar o mapa varias vezes para avaliar o
terreno, os praticantes escolhem suas rotas individualmente e utilizam o mesmo
terreno de formas diferentes.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre a escolha de rota.
82
PLANO DE AULA Nº 24
ACADÊMICO: ODILON PENTEADO JUNIOR
ESTABELECIMENTO: 26° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
NÍVEL: ENSINO
SÉRIE: 6° ao 9°
TURMA: TARDE
Nº DE ALUNOS: 40
FUNDAMENTAL
ANO
SEXO: Masculino
DATA: 09-04-2014 HORA: 10:00 ÁS
LOCAL: 26° GAC
10:50
CONTEÚDO: A MODALIDADE
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
CORRIDA DE ORIENTAÇÃO
INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
TEMA DA AULA: CONHECER OS INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO
OBJETIVOS IMEDIATOS: Identificar cada um dos instrumentos de orientação e
suas finalidades.
ATIVIDADES DOCENTES: Ensinar para as crianças sobre o uso de cada
instrumento de orientação e suas finalidades.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Na 12ª aula foi sobre instrumentos de orientação, quando é montada uma
atividade da modalidade de corrida de orientação, vários pontos de controle são
distribuídos no terreno, estes pontos de controle são identificados pelos prismas e
suas bases. Quando o praticante passa de um ponto de controle para outro, tem
que provar a sua passagem, e junto com este prisma encontra-se um picotador,
ou uma base eletrônica de leitura de chip, ao passar pelos prismas o praticante
tem que fazer a leitura do chip, ou perfurar o cartão de controle.
MATERIAIS: Notebook com data show, mapas.
AVALIAÇÃO: Verificar o conhecimento das crianças sobre os instrumentos de
orientação.
83
MAPAS
Mapa de atividade no ginásio
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Mapa de atividade na área do 26° GAC
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
84
FOTOS
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Prontos para a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Término da atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
85
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Término da atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
86
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
87
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Término da atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Crianças do Pelotão Esperança/PROFESP – Executando a atividade
Fonte: Clube de Orientação Lobo Bravo.
Download

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO