18/10/2011
Cuidados após alta da UTI-neo
 O tratamento do neonato continua após a sua alta da
UTI-NEO junto à família;
 O Fisioterapeuta deverá continuar com as avaliações e
orientar aos pais como proceder nos cuidados de
manuseio do neonato, posicionamento e trocas de
decúbito
Cuidados após alta da UTI-neo
 Uma das formas de favorecer a relação entre pais e
bebês é disponibilizar sugestões de manuseios e
cuidados na estimulação de seus bebês;
Cuidados após alta da UTI-neo
 FOLLOW-UP
 É realizado o agendamento de retorno do neonato ao
ambulatório
do
hospital,
para
continuar
seu
acompanhamento.
 O mais importante a se considerar é a individualidade de
cada bebê, capacitando os pais a identificar as
potencialidades de seu filho
 Esse acompanhamento é realizado uma vez por semana
durante quatro meses, sendo espaçado para quinze dias,
nos dois meses seguintes, se a criança não apresentar
nenhuma anormalidade no seu desenvolvimento motor.
 Alta do tratamento é dada se não há anormalidades no
desenvolvimento motor da criança
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Cuidados após alta da UTI-neo
 Objetivos Gerais:
 Prevenir ou atenuar alterações causadas por patologias
respiratórias e pela hospitalização;
 Manutenção ou ainda normalização e estabilização dos
padrões motores, bem como de tônus e trofismo muscular;
 Estimular e acompanhar o Desenvolvimento neuro-psicomotor
Banho
Cuidados após alta da UTI-neo
 Banho
 Caracteriza-se por um nível alto de manipulação do
bebê. Essas produzem diversas reações. Propicia uma
série de trocas e ajustes interacionais entre o adulto e a
criança.
 Falar e tocar no RN, acordando, quando sonolento e
aguardado se em sono profundo.
 Remover a fralda, retirar o excesso de fezes com
algodão úmido.
Troca de fralda
 Observar a integridade da pele;
 Limpar região perineal de dentro para fora, com algodão
umedecido em água morna
 Limpar a região perianal e nádegas, lateralizando o bebe.
NUNCA ELEVAR QUADRIS PELAS PERNAS.
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Shantala
Cuidados após alta da UTI-neo
 Toque,
Massagem
ou
Shantala:
 Estimulação sensorial;
 Ampliar os momentos de
contato pais e bebê;
 Fortalecer vínculo afetivo
(pais e bebê);
Shantala
Shantala
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POSTURA ANORMAL:
Cuidados após alta da UTI-neo
Fixação Postural Ativa
 Posicionamento:
 É Importante para o desenvolvimento de padrões de
movimentos mais maduros, além de manutenção de tônus
muscular mais adequado.
 Os pré-termos têm um tônus muscular diminuído além de
menor flexão.
 O desequilíbrio da extensão excessiva pode ocorrer
rapidamente em bebês prematuros devido a esforços
repetidos de conseguir estabilidade postural ou contenção
dentro do ambiente extra-uterino não líquido, fixando-se
contra uma superfície firme, geralmente o colchão.
 Pescoço hiperestendido;
 Ombros elevados;
 Escápulas aduzidas;
 Diminuição nos movimentos
braços na linha média;
 Movimento antigravitacional
freqüente das pernas;
 Hiperextensão do
pescoço
 Retração de ombros
Consequência
Musculo-esquelética
 Encurtamento dos
extensores do pescoço
 Lordose cervical
excessiva
 Encurtamento dos
adutores escapulares
Limitação funcional
Posicionamento INCORRETO
Mal-alinhamento
Consequência
Musculo-esquelética
 Colocação da cabeça na
linha média
 Desenvolvimento do
controle de cabeça em
prono e sentado
 Dificuldade na
organização da postura
em supino
pouco
 Sustentação do peso sobre os dedos
dos pés, quando em pé com apoio
Posicionamento INCORRETO
Mal-alinhamento
dos
 Tronco excessivamente estendido;
 Pelve imóvel (inclinação anterior);
 “ Frog legs”
 Encurtamento dos
abdutores do quadril
 Encurtamento da banda
iliotibial
 Aumento da torção
tibial externa
Limitação funcional
 Transição do movimento
das posições de prono e
sentado
 Engatinhar
 Marcha com base
alargada
 Pés em rotação externa
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Posicionamento INCORRETO
Mal-alinhamento
 Pés evertidos
Consequência
Musculo-esquelética
 Músculos inversores
alongados
 Alinhamento dos pés
alterado
Posicionamento Terapêutico
Limitação funcional
 Pés pronados na posição
em pé
 Pés excessivamente
pronados retardam o
desenvolvimento do
padrão de marcha
calcanhar-ponta de pés
Posicionamento
 Objetivos
 Posicionar adequadamente;
 Melhorar ventilação, perfusão e difusão pulmonar;
 Melhorar a expansibilidade torácica;
 Evitar o acúmulo de secreções;
 Normalizar o tônus muscular;
 Promover alongamentos musculares;
 Manter e/ou aumentar as Amplitude de movimento;
 Prevenir ou inibir padrões e/ou desvios patológicos;
 Prevenir deformidades articulares;
 Estimular o desenvolvimento motor normal.
Posicionamento terapêutico em flexão previne a
desorganização, movimentos em extensão e reduz o
estresse
Posicionamento em Supino
 Supino
cima”)
(“barriga
para
 Menor incidência de morte
súbita,
 simetria
e movimentos de
flexão antigravitacional,
 dificulta
o
trabalho
diafragmático,
 favorece a hiperextensão da
cabeça e a retração da
escápula, dificultando assim
os movimentos da cabeça e
MMSS.
 Nesta
posição, obtém-se
facilmente a resposta do
reflexo de Moro e RTA
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Posicionamento em Prono
 Prono ou “barriga para baixo”
 Influenciado pelo reflexo tônico labiríntico.
Posicionamento em Decúbito
Lateral
O decúbito lateral favorece o trabalho diafragmático, fortalecendo a
hemicúpula do lado que o RN está apoiado e expandindo a do lado oposto.
 Melhor oxigenação,
 Respiração regular,
 Diminuição da freqüência cardíaca diminuição






de crises de apnéia,
Aumento da complacência pulmonar,
Aumento do volume corrente,
Diminuição do assincronismo tórax/abdome,
Menos choro,
Sono mais calmo,
Propicia ao bebê a utilização dos extensores
da cabeça e promove a flexão das
extremidades, além da “mão à boca”.
Posicionamento INCORRETO
 Decúbito Lateral Direito:
 Utilizado
depois
da
alimentação para facilitar o
esvaziamento gástrico
 Decúbito Lateral Esquerdo:
 Favorecem
uma diminuição
significativa da duração e do
número de episódios de refluxo
gastroesofágico
Como segurar o bebe?
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Brincadeiras
Brincadeiras
Idade corrigida
Desenvolvimento Motor
 Deve-se pegar o número de semanas de prematuridade
e subtraí-lo de sua idade cronológica (aquela que
considera a partir do dia do seu nascimento)
 EXEMPLO
Bebê nasceu com 34 semanas, o número de semanas de
prematuridade é: 40 – 34 = 6 (onde 40 é o nº de semanas de
uma gestação normal.
Este valor encontrado deve ser subtraído da idade cronológica,
se o bebê está com 3 meses de idade (=12 semanas)
Sua idade corrigida será 12 – 6 = 6.
Portanto este bebê tem idade corrigida de 6 semanas, ou seja, 1
mês e meio
 Cada bebê é único e seu desenvolvimento pode não
seguir necessariamente a ordem apresentada. Portanto,
os pais deve ter paciência e aproveitarem cada fase do
desenvolvimento do seu bebê, valorizando sempre o que
ele já é capaz de fazer.
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