A Comunidade
Promovendo a
Sanidade
Dimensões da Sanidade
SANIDADE AGROPECUÁRIA
Saúde
Pública
Bio-economia
Educação
Sanitária
2
SANIDADE AGROPECUÁRIA
Educação
Sanitária
Saúde Pública
Zoonoses
Teorias
Pedagógicas
Conhecimento
técnico-científico
Bio Econômica
Contaminações
Alimentares e de
Trabalhadores
Brucelose e
Tuberculose
Biológica
Teniose e
Cisticercose
Química
Raiva
Físicas
Realidade Local
Mudança de
Comportamentos
Gripe Aviária
Vaca Louca
Cadeias
Produtivas
Mercados
Comércio interno
– abastecimento
Comércio externo
globalização
Preço
3
Histórico: Inspirados nos GDS* (França)
* Grupos de Defesa Sanitária (tradução livre)
Contexto de Criação dos GDS 1951 a 1955
• Intenso comércio internacional
• Importância dos problemas de saúde animal
• Falta de organização coletiva
• Necessidade de recursos humanos e financeiros
• Necessidade de cooperação entre os criadores
4
Histórico dos GDS (França)
•
•
•
FASE I – 1954 – 1975
– Representação dos produtores
– Luta contra as doenças regulamentares
– Seguros indenizadores
– Fundos de solidariedade
FASE II – 1975 -1995
– Lutas contra outras doenças - zoonoses
– Profissionalização – doenças ocupacionais
– Identificação animal
FASE III – Hoje e amanhã
– Boas Práticas Agropecuárias
– Rastreabilidade
– Certificação
– Gestão de riscos sanitários
– Abertura de mercados – interno e externo
5
Histórico dos CSA (Paraná)
• 1999 – Criados 164 CSA intermunicipais
• Fundamentados nas ULSAV
• Médicos Veterinários (DEFIS) na Secretaria Executiva
• Realização de encontros de CSA
• Importante papel na obtenção de melhoria dos índices
de vacinação de febre aftosa
• Retomada a partir de 2007
• Gestão por Macrorregional – 2014
6
Brasil: A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA
PIB NACIONAL EM 2013: US$ 2.143,50 BILHÕES
O AGRONEGÓCIO REPRESENTA 22%
DO PIB NACIONAL
O AGRONEGÓCIO REPRESENTA 41%
DAS EXPORTAÇÕES
Exportações Brasileiras 2013
US$ 242,18 bilhões
Exportações do
Agronegócio –
US$ 99,96 bilhões
O AGRONEGÓCIO REPRESENTA
37% DOS EMPREGOS GERADOS
NO PAÍS
37%
Empregos
Outros Setores = US$
142,21 bilhões
63%
7
Brasil: Exportações do Agronégócio
2000 - US$ 20,5 bilhões
11.2
18.0
6.0
Soybean complex
Meats
0.3
Sugar and Alcohol
9.5
9.0
Forests products
Coffee
Tobacco
5.0
10.0
Leather
Cereals
12.0
Fruits Juice
2013 = US$ 99,9 bilhões
19.0
Others
7.5
2.5
Soybeans complex
7.0
31.0
Meats
Sugar and Alcohol
3.0
Forests Products
3.0
Coffee
5.0
Tobacco
Leather
10.0
Cereals
17.0
14.0
Fruits Juice
Others
8
Brasil: Ranking Mundial
2012
Principais Produtos
Açúcar
Café
Suco de Laranja
Álcool
Tabaco
Complexo Soja
Carne Bovina
Carne de Frango
Milho
Carne Suína
Brasil – Ranking Mundial
Produção
Exportação
1º
1º
1º
1º
1º
1º
2º
1º
2º
1º
1º
1º
2º
1º
3º
1º
3º
2º
4º
4º
Participação
Comercio Mundial (%)
42
32
85
100
27
28
26
44
8
12
Fonte: USDA/FAO Elaboração: DTE/FAEP
9
Paraná: A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA
Área: 199.554km²
População: 10,4 milhões de habitantes
85,3% urbana
14,7% rural
Pessoal Ocupado: 1.097.438 na área rural
Estrutura Fundiária: 87% pequena propriedade (até 50 hectares)
Nº de Estabelecimentos: 371.051
10
Paraná: A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA
É a 5ª maior economia do País, participação de 6,1% no total
nacional. Para 2011 a estimativa do PIB paranaense é de US$
125,8 bilhões.
Agronegócio: 35% do PIB paranaense (US$ 45 bilhões).
Paraná: 3º exportador do agronegócio do país; 14,3% das
exportações brasileiras do setor.
PIB per capita: US$ 10.400
11
11
Participação na Produção PR/BR (%)
43%
23,5%
21%
17%
19%
19%
12%
5%
Trigo
Milho
1º
1º
Soja Feijão Leite Frango Bovinos Suínos
Posição no ranking brasileiro
2º
1º
3º
1º
8º
3º
12
Produção Agropecuária (2012)
Produto
Brasil
Paraná
Ranking Produção
Nacional
Paraná/Brasil
(%)
Aves
(toneladas)
12.863.840
3.019.150
1º
23,5
Suínos
(toneladas)
3.397.335
652.100
3º
19,2
Bovinos
(toneladas)
7.953.184
468.961
8º
6,0
32,5
4,0
3º
12,4
Leite
(bilhões litros)
Fonte: IBGE, SEAB, FNP
13
Exportações Paranaenses (2000 - 2013)
(US$FOB milhões)
ANO
TOTAL GERAL (A)
AGRONEGÓCIO (B)
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
4.394
5.320
5.703
7.157
9.405
10.033
10.016
12.352
15.247
11.222
14.176
17.394
17.709
18.239
2.725
3.424
3.640
4.710
6.514
5.950
6.100
7.800
10.222
8.060
10.206
12.650
13.011
13.546
PARTICIPAÇÃO
B/A (%)
62
64
64
66
69
59
61
63
67
72
72
73
73
74
Fonte: MDIC/SECEX
Elaboração: DTE/FAEP
14
Exportações Paranaenses (2000)
15
Exportações Paranaenses (2012)
16
Macrorregião
Principais Produtos
Fonte: SEAB, VBP, 2012
(%) /Paraná
Colocação
/Paraná
Valor Bruto da Produção:
Desempenho por Núcleo Regional em 2011 e 2012
18
Equação do Emprego
Cada milhão de reais a mais
de faturamento em ...
Resulta na criação de ...
 Agropecuária
202 novos empregos
 Comércio
149 novos empregos
 Construção civil
111 novos empregos
 Indústria automobilística
85 novos empregos
 Indústria eletroeletrônica
78 novos empregos
Fonte: Veja, 14 de junho de 2000, citando estudo do BNDES
Veja, 05 de junho de 2002
“O consumidor sempre
tem razão.”
• Tem direito à saúde (alimentos seguros)
• Tem direito à informação
• É quem paga a conta
20
Princípios Básicos dos Acordos Sanitários
Harmonização
Regionalização
Análise de
Risco
Equivalência
Transparência
21
Barreiras Sanitárias: Pecuária
• EPISÓDIO DA FEBRE AFTOSA
# Perda de mercado para suinocultura
• VACA LOUCA
# Europa, EUA, BR (PR e MT)
• BRUCELOSE E TUBERCULOSE
# Novas barreiras
• PESTE SUÍNA CLÁSSICA
# Novas barreiras
• CONTAMINANTES PRODUTOS VETERINÁRIOS
# Avermectinas, dioxina, ractopamina
22
Barreiras Sanitárias: Agricultura
• FERRUGEM DO CAFEEIRO
– Estudada pelos técnicos do IAC, antes de sua introdução no
Brasil  década de 70 (BA, SP,PR)
– Reformulação da Cafeicultura  geada de 1975
• BICUDO DO ALGODOEIRO
– Introdução dos EUA  NE do Brasil (meados dos anos 80)
SP, PR
– Novas tecnologias  transferência do pólo produtor para
região Centro-Oeste
23
Barreiras Sanitárias: Agricultura
• CANCRO CÍTRICO
Legislação impedia plantio no PR novas informações e tecnologias
(fins dos anos 70) possibilidade de plantio no PR
• GREENING
Responsabilidade pela vistoria: produtor
Erradicação das plantas
Mais de 20 municípios PR
• SOJA DEVOLVIDA PELA CHINA
# Irresponsabilidade do produtor (Resíduos de agrotóxicos)
• FERRUGEM DA SOJA
# Vazio sanitário
24
Barreiras Sanitárias: Agricultura
• CIDIA POMONELA
# Organização da Comunidade (RS SC)
• BATATA INGLESA
# Interferência panorama político
• PERCEVEJO BRONZEADO E VESPA DE GALHA DO
EUCALIPTO
# Riscos iminentes
• MANDIOCA
# Bacteriose (Xanthomonas) inviabilizou variedade “Fibra”
• CANA DE AÇÚCAR
# Variedade “N. A.” - Carvão (Final dos anos 80)
# Variedade SP 701143 - Ferrugem
25
Quanto Custa um Surto?
• Perdas Diretas:
– Queda na produção
– Abates/erradicações sanitários
– Perda de mercado
– Redução do preço pago ao produtor
• Perdas indiretas:
– Cadeia de Suprimentos
– Enfoque Social e Psicológico
– Questão do Meio Ambiente
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O que é o CSA - Conselho
de Sanidade Agropecuária?
É uma entidade com composição inter-institucional de
caráter operativo e consultivo, que deve operar como a
unidade funcional das questões de sanidade animal,
vegetal, sua relação com o meio ambiente e também
com a segurança alimentar.
27
Importância do CSA
• Representatividade junto à sociedade
• Dinamismo nas ações de Defesa Agropecuária
• Ferramenta de desenvolvimento econômico
• Ferramenta de desenvolvimento social – educação
sanitária
• Sustentabilidade econômica, social e ambiental
• Objeto de auditorias de clientes internacionais
28
Diretrizes
• Conselho Municipal
• Foco na Sanidade Animal e Vegetal
• Ênfase em Educação em Sanidade Agropecuária
• Maior representatividade possível
29
CSA - Condições Indispensáveis
• Representativo
• Pró ativo
• Seja isento
• Atuação baseada em princípios normativos
30
Quem deve participar ?
• Representantes das Entidades Públicas
Governo municipal, estadual e federal
• Representantes das Entidades privadas
Produtores
Agroindústria
Comércio
Prestação de Serviço
• Número depende da realidade municipal
31
CSA - Modelo de Organização
• Presidente: Iniciativa privada
• Diretor Executivo: Iniciativa privada
• Diretor Técnico de Agricultura: ADAPAR ou EMATER
• Diretor Técnico de Pecuária: ADAPAR ou EMATER
• Diretor de Mobilização: Secretário Municipal de
Agricultura
• Conselheiros: representantes da comunidade
32
Presidente
•
•
•
•
•
•
Representar o CSA
Presidir reuniões
Garantir o funcionamento do CSA
Voto de desempate
Autorizar a participação de convidados
Despachar documentos
33
Diretor Executivo
• Convocar e preparar documentação Redigir o Plano
Anual de Atividades
• Encaminhar documentos do CSA
• Fazer atas e memórias de reunião e encaminhar
para participantes
• Elaborar Relatório Anual de Atividades
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Diretor de Mobilização
• Enviar convocações assinadas
• Articular a execução e divulgar o Plano Anual de
Atividades
• Assegurar:
a participação dos representantes das entidades
a execução das ações no âmbito do CSA
o envolvimento dos produtores e outros
empresários ligados ao agronegócio
35
Diretores Técnicos
Técnicos da ADAPAR e EMATER
• Subsidiar o CSA com informações técnicas e legais
• Contribuir na formação e condução das estratégias
para as ações de defesa
• Articular atividade com os diferentes níveis de
autoridades sanitárias
36
Programa de
Fortalecimento dos CSA
A Comunidade Promovendo a Sanidade
37
Diretrizes do Programa
• Ação e gestão interinstitucional
• Responsabilidades compartilhadas
• Gestão por macrorregional
• Foco em sanidade agropecuária
• Priorização de ações educativas
• Ações de longo prazo com investimento constante
38
Estratégia de Atuação
Gestão
interinstitucional
Constituição de 4
Macrorregionais
39
Responsabilidades
ADAPAR – diretrizes técnicas
EMATER – mobilização e ações de extensão
SENAR – ações educativas
FAEP – mobilização e articulação
40
Estratégias
Fase I:
• Seminário Regional de Sensibilização:
– Lideranças da agropecuária;
– Técnicos do sistema ADAPAR/EMATER
• Seminário Local de Sensibilização;
Fase II
• Seminário de Planejamento Agropecuário e
• Posse do CSA;
Fase III
• Avaliação e treinamento no Sistema CSA
41
Meta para 2014
Realização de reuniões de mobilização no município
sede de cada Unidade Local de Sanidade
Agropecuária – ULSA (135)
PRODUTOS ESPERADOS:
• Diagnóstico da atuação
dos CSA
• Conselheiros e Diretorias
atualizados no sistema
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Encaminhamentos
• Atualizar os Conselheiros e a Diretoria
• Marcar o seminário de planejamento e posse
dos Diretores e Conselheiros do CSA
• Marcar Capacitação no Sistema CSA
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Temas considerados
prioritários pela ADAPAR
• Controle e erradicação da brucelose e da tuberculose (PECEBT)
• Zona livre de peste suína clássica
• Uso “on line” dos sistemas informatizados
• Programa de Sanidade Avícola
• Campanha Plante seu Futuro
• Programa de Fiscalização do Uso do Solo Agrícola
• Programa Alimento Seguro
• Controle de formigas cortadeiras
• Manejo integrado de pragas e doenças (MIP/MID)
• Adesão de agroindústrias ao SISBI-POA
44
Mobilização da Comunidade
Reuniões Regionalizadas PECEBT
de 13 de março a 24 de abril
mais de 1.500 participantes
45
Muito Obrigado!
GRUPO DE TRABALHO MACRORREGIONAL
• Técnico ADAPAR (fone e e-mail)
• Técnico EMATER (fone e e-mail)
• Técnico SENAR (fone e e-mail)
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Apresentação CSA