CE_01_ Estratégias de
Internacionalização
DISCIPLINA: Comércio Exterior
FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar.
Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas.
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Internacionalização
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Variáveis das Estratégias
de Internacionalização
Segundo Philip Kotler, existem três alternativas
estratégicas de ingresso no mercado
internacional, que trabalham com as seguintes
VARIÁVEIS:
Nível de comprometimento
Risco
Controle
Potencial de lucro
Suape1
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Estratégias de Internacionalização
,.
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As 12 estratégias de internacionalização
Estratégia 1: Exportação Direta
Estratégia 2: Exportação Indireta por Trading Company
Estratégia 3: Exportação Indireta por Empresa Comercial Exportadora
Estratégia 4: Exportação Indireta por subsidiária da empresa produtora
Estratégia 5: Exportação Indireta por Cooperativa Rural
Estratégia 6: Exportação Indireta por Consórcio de Exportação
Estratégia 7: Joint Venture por Licenciamento
Estratégia 8: Joint Venture por Fabricação sob Contrato
Estratégia 9: Joint Venture por Administração sob Contrato
Estratégia 10: Joint Venture por Propriedade Conjunta
Estratégia 11: Investimento Direto por Fabricação de Produtos/Serviços
Estratégia 12: Investimento Direto por Montadora (CKD, SKD, IKD)
Suape
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EXPORTAÇÃO
A EXPORTAÇÃO é a forma mais simplificada de entrar
no mercado internacional, onde as variáveis assumem
seu menor nível.
Características:
Pequeno risco sobre o investimento
Pequeno nível de serviço
Pequeno nível de comunicação entre a empresa e
clientes/consumidores (não tem pós-venda;
geralmente não tem retorno sobre as impressões do
mercado sobre o produto).
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Estratégia 1: Exportcão Direta
A exportação direta consiste na operação em que o produto
exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador.
Este tipo de operação exige da empresa o conhecimento do
processo de exportação em toda a sua extensão.
A utilização de um agente comercial pela empresa
produtora/exportadora ainda assim caracterizar a operação
como exportação direta.
Na exportação direta, o produto exportado é isento do IPI, ICMS
e dos impostos incidentes sobre os insumos utilizados no
processo produtivo.
Importadora
(no exterior)
Empresa
Vende diretamente para
produtora
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Exportação Indireta
Trata-se de uma alternativa disponível para empresas que
desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não
possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma
independente.
A exportação indireta é realizada por intermédio de empresas
estabelecidas no Brasil, que adquirem produtos para exportálos. Estas empresas podem ser:
Trading companies
Empresas comerciais exportadoras
Estabelecimento da empresa produtora (subsidiária)
Cooperativa rural
Consórcios de exportadores
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Estratégia 2: Exportação Indireta via
Trading Company
Tem que ser uma sociedade anônima (S.A.), com
capital mínimo integralizado de 1 milhão de
Reais, cujo papel é: comprar produtos para
exportar ou assessorar uma empresa que deseja
exportar seus produtos, mediante pagamento de
comissão.
A venda da mercadoria pela empresa produtora
para uma trading que atua no mercado interno é
equiparada a uma operação de exportação, em
termos fiscais.
Importadora
Trading
Empresa
vende para
vende para
(no exterior)
Company
produtora
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Trading Companies em PE

INTERNACIONAL COMMODITY TRADE S/A. Rua Benfica, 470,
Madalena. Fones: 3302-6632 e 3228-3770

TEMAPE TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO S.A. Rua
Sport Clube do Recife, 280, Sl. 410, 4º ANDAR. 3221-7707 / 3221-7023.
Atuação: 12 anos. Site: http://www.temape.com.br

S/A FLUXO - COMÉRCIO E ASSESSORIA INTERNACIONAL. Rua
Tenente João Cícero, 719, Boa Viagem. Fones: 3465-3144 / 33250366. Atividades: Pré-financiamento de safras de açúcar para
fornecedores e usinas; Compra de açúcar para venda no
mercado interno e externo; Consultoria para o mercado
sucroalcooleiro; Serviços de controle de rotinas de logística.
Atuação: há 30 anos, no Nordeste e Centro-Sul do Brasil. Site:
http://www.safluxo.com.br
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Estratégia 3: Exportação Indireta
através de uma Comercial Exportadora
Neste caso a venda a este tipo de empresa é considerada
equivalente a uma exportação direta, assegurando os
mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS.
A operação de exportação indireta consiste na venda de
produtos destinados à exportação, os quais saem do
estabelecimento industrial ou comercial para empresas
comerciais exportadoras.
Comercial
Empresa
vende para Exportadora vende para
produtora
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Importadora
(no exterior)
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Estratégia 4: Exportação Indireta através
de uma subsidiária da empresa produtora
A venda a este tipo de empresa é considerada
equivalente a uma exportação direta,
assegurando os mesmos benefícios fiscais – IPI e
ICMS.
Empresa
produtora vende para
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Subsidiária vende para Importadora
(no exterior)
Exportadora
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Estratégia 5: Exportação Indireta através
de uma Cooperativa Rural
Neste caso os pequenos produtores (de produtos
agrícolas, pecuários, artesanatos, de extração etc.)
são cooperados e entregam a produção à sua
Cooperativa Rural.
A cooperativa age como uma produtora exportadora,
gozando dos benefícios fiscais de isenção de IPI,
ICMS e dos impostos incidentes sobre os insumos
utilizados no processo produtivo.
Produtores
vende para Cooperativa vende para
Rural
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Importador
(no exterior)
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Estratégia 6: Exportação Indireta
através de Consórcio de Exportação
Consórcios de exportação são uma forma de cooperação cuja crescente
popularidade em muitos países tem despertado interesse de todos os segmentos
empresariais.
Consórcio de exportação é um sistema criado para viabilizar a exportação de
micro, pequenas empresas e até mesmo médias empresas.
Consiste na união de várias empresas para ratear as despesas aduaneiras e os
custos nas participações de feiras.
É um agrupamento de empresas com o mesmo interesse, ou seja, EXPORTAR.
Dessa forma, reunem-se em uma entidade estabelecida juridicamente sem fins
lucrativos, na qual as empresas participantes têm maneiras de trabalho
conjugado e em cooperação, com vistas aos objetivos comuns de melhoria da
oferta exportável e de promoção de exportações.
Produtores
vende para
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Empresa
de consórcio vende para
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Importador
(no exterior)
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Estratégia 7: Joint Venture - Licenciamento
Joint = união; Venture = empreendimento.
Joint Venture (ou empreendimento conjunto) é uma
associação de empresas, que pode ser definitiva
ou não,com fins lucrativos, para explorar
determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma
delas perca sua personalidade jurídica.
LICENCIAMENTO é uma das modalidades de Joint
Venture em que uma empresa concede licença
de utilização de uma marca própria a uma
empresa no país de destino (são as FRANQUIAS).
Franqueadora
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Concede licença para
utilização da marca
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Franqueada
(no exterior)
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Estratégia 8: Joint Venture –
Fabricação sob Contrato
Contratação de serviços terceirizados
para a confecção do produto naquele
mercado, segundo os requisitos da
contratante.
Empresa
Produtora
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Terceiriza a fabricação
do produto/serviço
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Terceirizada
no exterior)
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Estratégia 9: Joint Venture –
Administração sob Contrato
Uma empresa adquire outra no país de destino,
entrando com o capital e utilizando os serviços de
administração dos antigos proprietários, que
passam à condição de empregados do
empreendimento (geralmente diretores).
Empresa
Compradora
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Compra empresa no
exterior e faz contrato
de administração
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Empresa comprada
no exterior continua
sendo administrada
pelos ex-proprietários
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Estratégia 10: Joint Venture –
Propriedade Conjunta
Associação entre empresas firmada com o objetivo
de exploração do mercado de determinado país,
onde ocorre o compartilhamento de vantagens
entre os parceiros na busca do objetivo comum.
Empresa
Se associa com
no país de
empresa no exterior
origem
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Empresa no exterior
compartilha atividades,
decisões, custos e receitas
com empresa país de origem
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Direto –
Fabricação de Produtos/Serviços
Estratégia 11: Investimento
Investimento Estrangeiro Direto (IED) é o investimento feito para adquirir
um interesse duradouro em empresas em outro país.
A relação de IED compreende uma empresa matriz e uma filial
estrangeira, as quais, em conjunto, formam uma empresa
multinacional.
Para ser considerado como IED, o investimento deve conferir à matriz o
controle sobre a sua filial. É a opção de maior risco, porém a de maior
potencial de lucros e menor distância em relação ao cliente final.
Empresa
no país de
origem
Compra, constrói ou
investe capital em
empresa no exterior
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Empresa no exterior passa
a ser controlada pela
empresa do país de origem
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Direto –
Montadora (CKD, SKD, IKD)
Estratégia 12: Investimento
É também uma opção de grande risco, porém também de
maior potencial de lucros e menor distância em relação ao
cliente final.
O investimento ocorre através de instalações implantadas
para executar processos de MONTAGEM de produtos,
exportados do país de origem para o país de destino
através de kits de componentes (ver slide seguinte).
Fábrica
Fabrica as peças e envia
matriz no
para subsidiária
país de origem
montadora no exterior
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Montadora no exterior
faz a montagem
dos kits de peças
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Sistemáticas das Instalações de Montagem
CKD (Completely Knock-Down – Completamente
Desmontado) - são conjuntos de partes de criados
geralmente pela fábrica matriz ou pelo seu centro de produção
para exportação e posterior montagem nos países receptores
destes kits, geralmente fábricas menores ou com produção
reduzida.
2. SKD (Semi Knock-Down – Parcialmente
Desmontado) – várias partes são pré-montadas em subconjuntos pelo centro de produção, anteriormente ao envio à
montadora de destino, exigindo ainda menos investimentos nesta).
3. IKD (Incompletely Knocked Down – Kits
Completos) –utilizados após o início da nacionalização do
produto ou para o mercado de reposição.
1.
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As Maquiladoras
As primeiras maquiladoras foram autorizadas a
funcionar, no México, no ano de 1965.
Elas são empresas especiais, com legislação
especial, que apenas montam produtos
fabricados por terceiros.
As maquiladoras importam as partes e peças de
qualquer parte do mundo, onde esteja mais
barato, montam os produtos e os comercializa.
Assim, seus custos de produção são muito mais
baixos que os da maioria dos países de origem
dos fabricantes, devido também ao preço da mão
de obra local.
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As Maquiladoras
Os empresários mais agressivos do mundo inteiro
participam desse negócio, principalmente os
asiáticos.
Em torno dele giram cerca de 3.500 maquiladoras e
várias centenas de empresas prestadoras de
serviços e advogados das mais diversas
especialidades. Nos anos 1990 as maquilas
tornaram-se o centro da política industrial.
O modelo exportador do México está baseado nas
maquiladoras, levando o país a se especializar em
produtos com baixo valor agregado: bens e
componentes eletrônicos ao consumidor, vestuário,
equipamento de transporte e manufaturados.
maquiladoras
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