FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM
CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS – FUCAPE
KLEBER DA SILVA CAJAIBA
DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS DA CONFIANÇA DOS
ALUNOS NO SEU DESEMPENHO ESCOLAR FUTURO
VITÓRIA
2013
KLEBER DA SILVA CAJAIBA
DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS DA CONFIANÇA DOS
ALUNOS NO SEU DESEMPENHO ESCOLAR FUTURO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós–
Graduação em Ciências Contábeis da
Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em
Contabilidade,
Economia
e
Finanças
(FUCAPE), como requisito parcial para
obtenção do título de Mestre em Ciências
Contábeis – Nível Profissionalizante, na área
de concentração Contabilidade e Controladoria
Aplicada ao Setor Público.
Orientador: Ph.D. Cristiano Machado Costa
VITÓRIA
2013
KLEBER DA SILVA CAJAIBA
DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS DA CONFIANÇA DOS
ALUNOS NO SEU DESEMPENHO ESCOLAR FUTURO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós– Graduação em Ciências Contábeis
da Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e
Finanças (FUCAPE), como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em
Ciências Contábeis – Nível Profissionalizante, na área de concentração
Contabilidade e Controladoria Aplicada ao Setor Público.
Aprovada em 06 de dezembro de 2013.
COMISSÃO EXAMINADORA
Prof° Dr.: CRISTIANO MACHADO COSTA
Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças
(FUCAPE)
Orientador
Profª. Drª.: LUCIANA DE ANDRADE COSTA
Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças
(FUCAPE)
Profª. Drª.: ARILDA MAGNA CAMPAGNARO TEIXEIRA
Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças
(FUCAPE)
Dedico este trabalho aos meus
pais Orlando e Valderez pela
dedicação
sem
medidas,
dispensada à minha educação.
Por todo o amor e apoio
incondicionais em
todos os
projetos em que me envolvo.
AGRADECIMENTOS
A Deus pela saúde e disposição, por permitir que alcance este objetivo.
Agradeço a Charlene Reis Porto, minha noiva, minha companheira de tantas
madrugadas de estudos e viagens que faziam parte deste objetivo. Obrigado por
estar comigo nesta fase tão importante da minha vida, obrigado por tudo, Te amo.
À minha família sempre presente (Pai, Mãe, Tatai, Vó Lipinha, Rafinha, Uelisson,
Lara, Tia Dina e Gil, Tia Sônia e todos os que não caberiam nesta folha).
Ao professor Cristiano Costa, meu orientador, por me ajudar no momento crucial
desta jornada de maneira muito competente e amiga.
Aos colegas e professores do curso de Mestrado da Fundação Instituto Capixaba de
Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças, pelo convívio e crescimento.
RESUMO
Esta dissertação pretende abordar os efeitos de variáveis socioeconômicas na
confiança de alunos do ensino médio sobre seu desempenho escolar futuro. A
amostra final do estudo foi composta por 12.334 alunos matriculados no primeiro
ano do ensino médio, em 85 Escolas Públicas Estaduais da Grande Vitória – ES, no
ano de 2011. Os dados foram coletados através de Questionários, com 84 questões
direcionadas,
principalmente, ao
contexto
socioeconômico e
características
individuais dos participantes. O objetivo da pesquisa é identificar como ambiente
familiar, características do indivíduo e outras variáveis (cidade e turno) afetam os
estudantes do ensino médio, quanto à confiança no seu desempenho escolar futuro:
passar de ano, completar o ensino médio e entrar numa faculdade. Para isso, foi
aplicado o modelo probit. O referencial teórico foi baseado em trabalhos científicos
da área de Psicologia da educação e Economia relacionada à educação,
principalmente, os que tratam da confiança como atributo relevante ao sucesso
educacional. Os resultados apresentaram autoestima, conversa entre pais e filhos
sobre cotidiano da escola, renda familiar e escolaridade da mãe como fatores que
aumentam a probabilidade de confiança. Ao contrário, o histórico de reprovação,
gênero masculino e se considerar negro ou pardo diminuem a probabilidade dos
estudantes estarem confiantes.
Palavras-chave: Desempenho escolar futuro. Confiança. Economia. Psicologia da
educação.
ABSTRACT
This study is about the effects of socioeconomic variables on confidence for high
school students on their future school performance. The final sample consisted of
12,334 subjects, all freshmen of high school in 85 Public Schools of Great Vitória
area, in the year 2011. Data were poll by means of a questionnaire with 84 questions
related mainly to socioeconomic context and individual characteristics of the
participants. The objective of the research is to identify how family environment,
individual characteristics and other variables (city and study time) affect high school
students, regarding confidence in their future school performance: passing grade in
school, complete high school and start a college. To meet the objective, we applied
the probit. The theoretical framework was based on scientific papers in the field of
Educational Psychology and Economics related to education, especially, those
dealing with confidence as relevant attribute of the educational achievement. The
results showed self-esteem, conversation between parents and children about the
school routine, family income and mother's education as factors augmentative of
confidence probability. Unlike, the history of school’s failure, male gender and be
black or brown decreases the likelihood of students being confident.
Keywords: Future school performance. Confidence. Economics. Educational
psychology.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 12
2.1 CONFIANÇA .................................................................................................... 12
2.2 FATORES SOCIOECONÔMICOS GERADORES DE CONFIANÇA ............... 14
2.3 CONFIANÇA E RESULTADOS ....................................................................... 17
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 19
3.1 MÉTODO ......................................................................................................... 19
3.2 VARIÁVEIS ...................................................................................................... 20
3.2.1 Variáveis Dependentes – Confiança no desempenho escolar.............20
3.2.2 Variáveis Independentes ......................................................................... 21
3.2.2.1 Características Individuais .................................................................. 21
3.2.2.2 Ambiente familiar ................................................................................ 21
3.2.2.3 Outras variáveis .................................................................................. 22
3.3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA............................................................................ 22
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 26
4.1 CONFIANÇA EM PASSAR DE ANO ............................................................... 26
4.2 CONFIANÇA EM COMPLETAR O ENSINO MÉDIO ....................................... 29
4.3 CONFIANÇA DE ENTRAR EM UMA FACULDADE ........................................ 32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
APÊNDICE A ............................................................................................................ 41
APÊNDICE B ............................................................................................................ 47
ANEXO A .................................................................................................................. 50
8
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE1,
em 2011, 32,2% dos jovens entre 18 e 24 anos de idade abandonaram a escola ou
não concluíram o nível médio. Para o mesmo ano e nível de ensino, o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP2 divulgou
taxa de reprovação de 13,1% (maior número desde 1999) e taxa de abandono
escolar de 9,5%. Não por acaso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
– IDEB3, para o ensino médio, decaiu ou manteve-se estável em 16 estados
brasileiros, de 2009 para 2011.
A falta de bom desempenho no ensino médio tornam os jovens menos
propensos a alcançar qualificação educacional superior, empregabilidade estável e
remuneração mais elevada. Níveis mais altos de escolaridade são como uma porta
de entrada para melhores oportunidades de trabalho e ganhos. (OECD, 2005;
OECD, 2013).
Segundo Marzano (2000), apesar do volume de investimentos nas escolas e
na formação de professores fazer diferença, a chave para a realização educacional
está no aluno. Neste sentido, sem desconsiderar o fato reconhecido de que as
habilidades cognitivas e não cognitivas são de natureza multidimensional, ou
diminuir a importância da interação entre elas, estudos recentes voltados à
Psicologia da Educação e Economia têm indicado que a confiança4 possui boa
1
Com números extraídos da Síntese de Indicadores Sociais – 2012.
Com números encontrados na Taxa de Rendimento, Brasil – 2011.
3
O indicador é calculado bianualmente e foi consultado, através do endereço: http://ideb.inep.gov.br/.
4
Habilidade não cognitiva, definida como a crença sobre o próprio nível desconhecido de capacidade
cognitiva, conforme Stankov, Lee, Luo, Hogan (2012).
2
9
relação com o sucesso educacional. Em suma, altos níveis de habilidade cognitiva,
por si só, não garantem realização, pois, o simples fato de existirem pequenas
diferenças nos níveis de confiança de indivíduos idênticos cognitivamente pode
resultar em padrões divergentes de acumulação de capital humano (STANKOV,
MORONY,
LEE,
2013;
STANKOV,
LEE,
LUO,
HOGAN, 2012;
FILIPPIN,
PACCAGNELLA, 2012; CUNHA, HECKMAN, SCHENNACH, 2010).
Os
fatores
socioeconômicos
são
destacados
agentes
geradores
e
mantenedores de confiança em todas as fases da vida de um indivíduo,
especialmente da infância até a adolescência, períodos de formação e consolidação
das habilidades cognitivas e não cognitivas (CUNHA, HECKMAN, SCHENNACH,
2010; CUNHA, HECKMAN, LOCHNER, MASTEROV, 2005; TAVANI, LOSH, 2003).
Ambiente familiar, questões étnicas, profissão, renda, educação e gênero são
variáveis percebidas em pesquisas relacionadas à influência do contexto
socioeconômico
sobre
o
desenvolvimento
e
manutenção
da
confiança.
(JAKOBSSON, 2012; LAAR, 2000; STANKOV, 2000; FILIPPIN, PACCAGNELLA,
2012).
O objetivo do presente estudo é identificar como o ambiente familiar, as
características do indivíduo e outras variáveis afetam os estudantes do ensino médio
regular das Escolas Estaduais da Grande Vitória – ES5, quanto à confiança no seu
desempenho escolar futuro: passar de ano, completar o ensino médio e entrar numa
faculdade. O trabalho tem como motivação contribuir para a discussão sobre a
confiança como atributo importante ao resultado escolar dos adolescentes, diante de
suas expectativas e aspirações educacionais.
5
O estudo considerou os municípios que formam a Grande Vitória – ES, como: Vitória, Serra, Vila
Velha, Viana, Cariacica, Guarapari e Fundão.
10
A pesquisa pretende responder ao questionamento: Quais são os
determinantes socioeconômicos que influenciam a confiança dos alunos
quanto ao seu desempenho escolar futuro?
Para isso, foram utilizados dados do Projeto Observatório da Educação6,
colhidos entre abril e junho de 2011. O total de alunos respondentes ao questionário
socioeconômico aplicado pelo Projeto foi de 13.664, todos matriculados no ensino
médio regular, em 85 escolas públicas estaduais da Grande Vitória – ES. Cada
questionário possuía 84 perguntas direcionadas, principalmente, ao contexto
socioeconômico e características individuais dos participantes. A amostra final
considerada neste estudo foi resumida a 12.3347 observações.
Os resultados encontrados tiveram apoio nas análises de modelos probit, em
que as variáveis são binárias (podem assumir apenas dois valores: 0 e 1) e na
verificação dos efeitos marginais.
Os achados indicam que as características individuais: de idade, ser do sexo
masculino, não se considerar branco e ter histórico de reprovação na escola
diminuem a propensão dos estudantes confiarem numa boa performance estudantil
futura. Ao contrário, a autoestima, ou seja, ter motivos para orgulhar-se de si,
apresentou um impacto positivo na probabilidade de crença de sucesso educacional,
entre os pesquisados.
O fato de haver conversa entre pais e filhos sobre o dia a dia da escola se
comportou, em todo o estudo, como característica que aumenta a probabilidade de
6
Projeto realizado pela Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e
Finanças – FUCAPE, com intuito de estudar, por método longitudinal, os fatores determinantes da
transição dos alunos do ensino médio para as instituições de ensino superior.
7
Foram excluídos os discentes que deixaram de responder qualquer item do questionário aplicado
pelo Projeto Observatório da Educação, selecionado para esta pesquisa. E os que tinham idade
acima de 21 anos, conforme detalhado na descrição da base de dados.
11
confiança dos discentes. Da mesma forma, a escolaridade da mãe no patamar de
pós – graduação, mestrado e doutorado, representou acréscimo positivo, sempre.
A renda familiar se mostrou significativa e positiva à confiança. Quanto mais
longo o prazo de realização dos objetivos dos alunos (passar de ano, concluir o
ensino e entrar em uma faculdade), maior se mostrou a interferência positiva de
níveis mais elevados renda familiar e de educação da mãe na confiança dos
estudantes.
Este estudo se divide em cinco partes. Sendo a primeira, a introdução. A
segunda parte apresenta o referencial teórico abordado; a terceira retrata a maneira
como o trabalho foi realizado (método); a quarta analisa os resultados. E, a quinta e
última, mostra as considerações finais.
12
Capítulo 2
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONFIANÇA
Confiança pode ser entendida como uma característica pessoal, percebida
como estado de certeza sobre o sucesso de uma ação ou ainda como as crenças
sobre o próprio nível desconhecido de capacidade cognitiva. Está posicionada entre
as habilidades cognitivas e a personalidade, sendo um importante fator psicológico
para predição e entendimento dos comportamentos. O uso do termo análogo
“autoconfiança”, em vez de, simplesmente, confiança não é necessário (STANKOV,
MORONY, LEE, 2013; STANKOV, LEE, LUO, HOGAN, 2012; STANKOV, 2000;
FILIPPIN, PACCAGNELLA, 2012).
O foco recente das investigações sobre realização de metas estudantis, na
área da Psicologia da Educação, tem sido as habilidades não cognitivas e, neste
sentido, a confiança tem se mostrado como um bom indicador de desempenho
acadêmico, sem negar a importância de outras habilidades, nem o fato bem
estabelecido que as habilidades cognitivas e não cognitivas são de natureza
multidimensional, nem minimizar a importância da interação entre elas (STANKOV,
MORONY,
LEE,
2013;
STANKOV,
LEE,
LUO,
HOGAN, 2012;
FILIPPIN,
PACCAGNELLA, 2012).
Os efeitos do nível de confiança sobre o sucesso educacional têm sido
estudados através das relações existentes entre: confiança na precisão de respostas
de indivíduos em testes cognitivos (matemática e leitura); e o número de acertos,
após a aplicação dos testes. Ou seja, o ponto central são as estimativas de
desempenho e o posterior rendimento dos participantes nas respostas (STANKOV,
13
CRAWFORD, 1997; LEE, SHUTE, 2010; SHAUGHNESSY, 1979; LUNDEBERG,
FOX, PUNCOCHAF, 1994; KLEITMAN, GIBSON, 2011).
Os resultados gerais dos estudos que empregam votos de confiança em
testes cognitivos são frequentemente apresentados graficamente em curvas de
calibragem. As curvas de calibragem servem principalmente para medir o nível de
confiança excessivo ou baixo, em relação a um padrão, chamado de “perfeita
calibragem”. Apresentam a relação entre os percentuais de confiança, plotados na
abscissa, e porcentagem de itens respondidos corretamente, na ordenada
(STANKOV, CRAWFORD, 1997).
Não há que se confundir autoestima e confiança, pois, a teoria da eficácia
implica que é, principalmente, a confiança gerada pela autoestima positiva que
melhora o desempenho escolar, significa dizer que a confiança deriva da
autoestima. Por outro lado, a autodepreciação gerada pela autoestima negativa,
sensações de desamparo pessoal e fraca performance educacional possuem
causas interligadas (ROSENBERG, 1995).
A autoestima é definida por Coopersmith (1967, p. 4 – 5 apud GOBBITA,
GUZZO, 2002, p. 144) como:
A avaliação que o indivíduo faz, e que habitualmente mantém, em relação a
si mesmo. Expressa uma atitude de aprovação ou desaprovação e indica o
grau em que o indivíduo se considera capaz, importante e valioso. Em
suma, a autoestima é um juízo de valor que se expressa mediante as
atitudes que o indivíduo mantém em face de si mesmo. É uma experiência
subjetiva que o indivíduo expõe aos outros por relatos verbais e expressões
públicas de comportamentos.
Savage, Callow, Woodman, Akehrst, Hardy e Beattie (2010) trataram a
robustez da confiança como a capacidade de se manter confiante mesmo diante de
situações extremamente adversas. No estudo dos autores, essa forte crença no
resultado se mostrou positivamente relacionada ao bom desempenho esportivo.
14
2.2 FATORES SOCIOECONÔMICOS GERADORES DE CONFIANÇA
Variáveis socioeconômicas, como: ambiente familiar, questões étnicas,
profissão, renda, educação, gênero, idade, aspectos regionais e relação entre pares8
estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento e manutenção da confiança.
Estas variáveis são vistas com importância destacada, principalmente da infância
até a adolescência, embora, invadam a idade adulta, mesmo quando o papel da
família no comportamento de um indivíduo se torna menos relevante durante a vida.
Assim, quanto mais cedo houver investimento dos pais no desenvolvimento das
habilidades cognitivas e não cognitivas, melhor será o desenvolvimento destes
aspectos numa pessoa (CUNHA, HECKMAN, SCHENNACH, 2010; CUNHA,
HECKMAN, LOCHNER, MASTEROV, 2005; FILIPPIN, PACCAGNELLA, 2012;
RUMBERGER, 2010; KIM, SHERRADEN, 2011; RUGUTT, CHEMOSI, 2009;
DELANEY, HARMON, REDMOND, 2011).
Filippin e Paccagnella (2012) colocam que a variável confiança no rendimento
escolar é influenciada por antecedentes familiares, adicionando controles ao nível
individual, à escola e ao ambiente familiar. Os autores afirmam que muitos traços de
personalidade relacionados com o conceito de confiança são influenciados pelo
contexto familiar em que a criança cresce.
Cesarini, Lichtenstein, Johannesson e Wallace (2009) relatam existir uma
manutenção nos resultados socioeconômicos entre gerações que é utilizada como
um
mecanismo
de
transmissão
hereditária
da
confiança,
perpetuidade da realização educacional e de renda.
8
Neste trabalho não serão testadas as correlações entre a confiança e o efeito dos pares.
aumentando
a
15
Chowdry, Crawford e Goodman (2010), afirmam que crianças de famílias
menos favorecidas economicamente possuem objetivos educacionais menores e
não têm a mesma confiança em sua própria capacidade, como jovens de camadas
mais ricas, ainda que ambos tenham a mesma capacidade cognitiva. Famílias com
maior poder aquisitivo projetam maiores realizações educacionais para os seus
filhos.
As características individuais se relacionam com a confiança, gerando crença
nas habilidades, transformando-se em motivação e tornando-se um recurso valioso
para alcance de objetivos educacionais ou não educacionais (BÉNALOU, TIROLE,
2002). Os resultados da pesquisa de Archambault, Janosz, Morizot e Pagani (2009)
mostraram que algumas características individuais e contextuais estiveram
associadas com padrões de abandono à escola. Para os autores, o histórico de
reprovação se relacionou positivamente com o insucesso educacional, colaborando
para evasão escolar ao longo dos anos.
Stankov (2000) confirma em seu estudo que uma pessoa tende a ter
aproximadamente o mesmo nível de confiança em relação a seus pares,
independentemente da tarefa cognitiva que ela é convidada a executar. Na mesma
direção, Rugutt e Chemosi (2009) mostram claramente que a relação de estudante
para estudante é importante variável indicadora de motivação dos alunos. Chevalier,
Gibbons, Thorpe, Snell e Hoskins (2009) e Filippin e Paccagnella (2012) sugerem
que a relação entre os pares podem afetar a confiança e a autoavaliação dos
estudantes. Por exemplo, estudantes do ensino médio quando se comparam a
colegas da mesma escola podem ter autoeficácia, autoconceito e confiança mais
elevados. O que pode não acontecer numa comparação a estudantes de uma
universidade.
16
Com relação às questões étnicas, Laar (2000) estudou o paradoxo dos
afrodescendentes dos Estados Unidos da América que apesar de terem autoestima
mais elevada não têm mesmo rendimento que os brancos, na universidade. O
resultado afirma que os afroamericanos têm reduzida confiança de que os seus
esforços serão recompensados de forma equivalente aos de estudantes brancos,
dúvidas que podem ter causa nas comparações sociais com os outros, e nos
julgamentos do indivíduo feito por outros. Além disso, os achados sugerem a
necessidade de abordar a questão da etnia e da oportunidade mais diretamente nas
instituições educacionais.
Sobre diferença entre gêneros, Rampino e Taylor (2013) concluíram que as
meninas têm aspirações e atitudes educacionais mais positivas do que os meninos.
Para os mesmo autores, as atitudes e aspirações dos jovens pesquisados variam
significativamente com o nível de escolaridade dos pais, com as atitudes dos pais no
que se refere à educação, com a idade e com o custo do investimento em educação.
Os meninos são mais sensíveis do que as meninas para características positivas
dos pais e as atitudes educativas e aspirações dos meninos, quando se deterioram,
acontece em uma idade menor do que as meninas. O trabalho identifica os fatores
que agravam a desvantagem educacional de garotos em relação a meninas.
Jakobsson (2012) e Dahlbom, Jakobsson, Jakobsson e Kotsadam (2011) em
pesquisas sobre gênero e confiança concluíram que mulheres tendem a ser mais
inseguras em relação a seus resultados em testes cognitivos do que homens.
Segundo os autores, a confiança é importante para os resultados no mercado de
trabalho e escolhas de carreira e educação, consequentemente, renda. Para eles, os
achados da pesquisa trouxeram um fator explicativo a mais para as diferenças de
salário entre homens e mulheres na Suécia.
17
2.3 CONFIANÇA E RESULTADOS
Filippin e Paccagnella (2012), defendem que o estudo particular do construto
confiança se justifica, pois, indivíduos idênticos cognitivamente podem construir
padrões divergentes de acumulação de capital humano, pelo simples fato de
existirem pequenas diferenças nos seus níveis de confiança.
Em outras palavras, Bénabou e Tirole (2002) e Weinberg (2009) entendem
que a confiança é importante por ser decisiva no comprometimento cognitivo dos
jovens na escola. Infere-se dos resultados encontrados pelos autores, que o
alinhamento da confiança com a capacidade cognitiva melhora a aquisição de
capital humano, o que não acontece na ocorrência de sub ou sobreconfiança, ou
seja, o ideal é que haja equilíbrio entre as metas traçadas e a capacidade de realizálas.
Weinberg (2009) preconiza que a superestimação moderada de habilidades
torna o indivíduo mais propenso a desafios compatíveis com a sua real capacidade
de produção, tendendo a melhores resultados. Excesso de confiança levaria a
tarefas mais difíceis do que o potencial suporta e cautela demasiada diante do risco
levaria a tarefas não desafiadoras o suficiente.
A sugestão de moderação na superestimação pode ser entendida com o
trabalho de Reynolds, Stewart, Macdonald e Sischo (2006) que estudaram dados
longitudinais de alunos concluintes do ensino médio, de aproximadamente 125
escolas norte-americanas, e rastrearam mudanças nos planos educacionais e
ocupacionais dos indivíduos ao longo de 25 anos, concluindo que esses planos
tornaram-se cada vez mais irrealistas.
18
Os mesmos autores prosseguem afirmando que para muitos as aspirações
superaram o que eles podiam atingir, os adolescentes tornaram-se demasiadamente
ambiciosos, consequentemente, a associação positiva entre os planos e realizações
educacionais contemporâneas declinou.
Entretanto, crenças incorretas sobre a própria capacidade são muito comuns.
Essas expectativas de performance com excesso ou falta de confiança têm se
mostrado como pontos sensíveis para a qualidade dos resultados educacionais, por
isso, são cercadas de cuidados metodológicos nas pesquisas. (BÉNABOU, TIROLE,
2002; WEINBERG, 2009; FILIPPIN, PACCAGNELLA, 2012).
Coerente ao referencial teórico apresentado, a pesquisa testou as hipóteses,
abaixo:
Hipótese 1 (H1): A autoestima aumenta a propensão do jovem ter confiança
no seu desempenho escola futuro.
Hipótese 2 (H2): Ter histórico de reprovação diminui a propensão do
estudante ter confiança no seu desempenho escolar futuro.
Hipótese 3 (H3): O fato dos pais conversarem com os filhos sobre o cotidiano
escolar aumenta a propensão do aluno ter confiança no seu desempenho escolar
futuro.
Hipótese 4 (H4): O aumento da renda familiar aumenta a probabilidade do
aluno se sentir confiante no seu desempenho escolar futuro.
19
Capítulo 3
3 METODOLOGIA
3.1 MÉTODO
A investigação dos efeitos das características socioeconômicas sobre a
confiança dos alunos foi realizada por meio de modelos do tipo probit, com
verificação dos efeitos marginais para melhor interpretação dos resultados.
O trabalho utilizou o banco de dados do Projeto Observatório da Educação9
que é realizado pela Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade,
Economia e Finanças (FUCAPE) em parceria com a Secretaria de Educação do
Estado do Espírito Santo (SEDU)10.
A forma de arranjo escolhida pelo projeto para acomodação dos seus dados
foi o método longitudinal. Os participantes selecionados foram inquiridos, desde o
primeiro ano do ensino médio, em 2011, até 2013, para que em 2014 sejam objeto
de pesquisa que se propõe a estudar os determinantes da transição dos alunos do
ensino médio das escolas públicas estaduais da Grande Vitória – ES para as
Instituições de Ensino Superior11.
A presente pesquisa se valerá dos dados coletados em 2011. Naquele ano a
coleta ocorreu a partir de questionários com 84 perguntas, aplicados em 85 escolas,
entre abril e junho, focando: ambiente familiar, escolar, características individuais,
9
O projeto faz parte do Programa Observatório da Educação que foi instituído pelo Decreto
Presidencial nº 5.803, de 08 de junho de 2006, sendo financiado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
10
Parceria expressa no ofício de encaminhamento do projeto para a CAPES.
11
Conforme observado no ofício de encaminhamento do projeto para a CAPES (Organograma).
20
perspectivas quanto ao futuro e relacionamento com os colegas, entre outros
fatores12.
A base de dados do projeto apresentou uma amostra inicial de 13.664
observações, reduzida a uma amostra final de 12.334 alunos do ensino médio
matriculados no primeiro ano. A redução decorreu da exclusão dos estudantes que
deixaram de responder a qualquer uma das perguntas selecionadas para este
estudo e dos alunos com idade superior a 21 anos, que foram eliminados por
apresentarem níveis de expectativas e aspirações escolares diferentes dos mais
jovens. Por fim, turmas com número de estudantes inferior a dez foram retiradas da
amostra inicial.
3.2 VARIÁVEIS
3.2.1 Variáveis Dependentes – Confiança no desempenho escolar
As variáveis a serem explicadas foram pautadas nas respostas às perguntas,
a seguir, constantes do questionário da pesquisa, anexo:
1 – Qual a sua confiança em relação a passar de ano?
2 – Qual a sua confiança em completar o ensino médio?
3 – Qual a sua confiança de entrar em uma faculdade?
As variáveis consideradas foram transformadas em variáveis binárias. Para
isso, as respostas foram consideradas iguais a 1 se o estudante respondesse que
com certeza iria conseguir atingir seu objetivo, e zero caso contrário. As opções de
resposta eram: "Com certeza vou conseguir", "Provavelmente vou conseguir",
"Dificilmente vou conseguir" e "Não vou conseguir".
12
Para maior detalhamento ver o Anexo A, deste trabalho e o trabalho de Gomes (2012).
21
3.2.2 Variáveis Independentes
As variáveis explicativas, neste estudo, foram representadas, como:
Características Individuais (baseadas em 5 perguntas); Ambiente Familiar (baseado
em 6 perguntas) e Outras Variáveis (baseadas em 2 perguntas).
3.2.2.1 Características Individuais
As Características Individuais consideraram questões sobre: Idade (Qual sua
data de nascimento?); Gênero (Qual o seu sexo?); Cor/etnia (Como você se
considera?) (variável: cor – termo comparativo: cor branca); Autoestima (Eu tenho
muitas coisas para me orgulhar?); Reprovação (Você já reprovou de ano alguma
vez?).
O emprego destes fatores (exógenos) é importante para conhecimento do
nível de influência do perfil individual dos pesquisados sobre a variável dependente
(endógena), e assim, traçar relações daquelas variáveis com a confiança na
performance educacional.
3.2.2.2 Ambiente familiar
O ambiente familiar é tratado na literatura pesquisada como um dos principais
fatores impactantes da confiança. Neste sentido, os modelos testaram as seguintes
variáveis independentes: A sua mãe mora com você? (variável: mãe mora – dummy:
se a mãe trabalha ou não); Até que série a sua mãe ou a mulher que é responsável
por você estudou? (variável: educação da mãe – termo comparativo: não concluiu a
4ª série ou nuca estudou); O seu pai mora com você? (variável: pai mora – dummy:
22
se o pai mora ou não); Entre os seus irmãos/irmãs, quantos moram com você?
(variável: mora com irmãos – dummy: se irmão mora ou não); Aproximadamente,
qual a renda mensal da sua família (somando a renda de todos que moram na sua
casa)? (variável: renda familiar – termo comparativo: renda abaixo de 500 reais
mensais); Seus pais ou responsáveis conversam com você sobre o seu dia-a-dia na
escola? (variável: conversam sobre cotidiano escolar – dummy: se conversa ou
não).
3.2.2.3 Outras variáveis
Para verificar a existência de influências do turno ou da cidade do estudante
na confiança em seu desempenho, adicionaram-se aos modelos as variáveis: Turno
(Em qual turno você estuda?) (variável turno – termo comparativo: matutino) e
Cidade (Qual o seu endereço completo?) (variável cidade – termo comparativo:
Serra). As dummies foram incluídas para entender se a variável dependente é
sensível a fatores externos, diferentes do familiar ou individual, por exemplo,
violência ou horários de aula.
3.3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Os participantes estavam distribuídos percentualmente pelas escolas da
Grande Vitória – ES, assim: Serra (27,22%), Cariacica (21,00%), Vila Velha
(20,13%), Vitória (19,29%) e Outros (12,36%). Entre os respondentes, 56,71%
estudavam no turno matutino; no turno vespertino, 37,61%; e no noturno, 5,68%. Os
perguntados se declararam brancos em 21,38% das respostas; 14,34% se
consideraram pretos; os pardos, amarelos, vermelhos e outros somaram 64,28%.
23
Abaixo, está apresentada a Tabela 1, que compõe a estatística descritiva da
amostra.
TABELA 1: ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Variáveis
Média
Desvio Padrão
Mín.
Máx.
Idade
15,9711
1,0993
13
21
Sexo Masculino
0,4550
0,4979
0
1
Orgulho de si
0,5626
0,4961
0
1
Reprovação Escolar
0,4241
0,4942
0
1
Mora com a mãe
0,9341
0,2481
0
1
Mora com o pai
0,6628
0,4727
0
1
Mora com quantos irmãos
1,3844
1,2059
0
1
Pais conversam sobre o dia a dia na escola
0,7628
0,4253
0
1
Tamanho da turma
27,1911
6,743
10
55
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
Nota-se que a amostra teve preponderância do gênero feminino, com 54,50%,
contra 45,50%, do masculino. Em média, a idade dos estudantes era 15,97 anos, e
as turmas tinham o tamanho médio de 27,19 alunos.
Quando questionados se já haviam sido reprovados em alguma série, 42,41%
responderam que sim. Dos entrevistados, 76,28%, conversavam com os pais sobre
o cotidiano na escola, assim como, 56,26% concordaram plenamente de ter muitas
coisas para se orgulhar. Mais de 93% moravam com as mães, e, pouco mais de
66% moravam com os pais.
A respeito do nível de formação educacional das mães, a Tabela 2 informa:
TABELA 2: ESCOLARIDADE DAS MÃES
Até que série sua mãe estudou?
Frequência
Percentual
676
5,48
Completou a 4ª série, mas, não completou a 8ª série
3.082
24,99
Completou a 8ª série, mas, não o ensino médio
2.468
20,01
Completou o ensino médio, mas, não a faculdade
3.595
29,15
Nunca estudou ou não completou a 4ª série
24
Completou a faculdade
595
4,82
Possui Pós – graduação, Mestrado ou Doutorado
285
2,31
1.633
13,24
Não sei
Total
12.334
100,00
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
Segundo o apurado, das mães, 30,47%, nunca haviam frequentado a escola
ou não possuíam o ensino fundamental. Completaram a oitava série, mas, não
concluíram o ensino médio, 20,01%. Tinham o ensino médio, mas, não completaram
a faculdade, 29,15%. Finalmente, 4,82% completaram a faculdade e, apenas, 2,31%
possuíam pós-graduação, mestrado ou doutorado. Ressalta-se o fato de 13,24% dos
respondentes não conhecerem o nível de educação da sua mãe.
Em relação à renda familiar percebida, a Tabela 3 destaca que 24,27% dos
jovens não sabiam quanto sua família possuía de renda mensal. Observou-se uma
concentração de 25,08% dos consultados na faixa entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
Quanto maior era a faixa de renda, menor era o agrupamento de repostas nela,
culminando com, somente, 4,33% dos discentes possuindo renda familiar acima de
R$ 4.000,00, mensais.
TABELA 3: RENDA FAMILIAR
Renda Familiar
Frequência
Percentual
Menos de 500 reais
783,00
6,35
Entre 500 e 1.000 reais
3.093,00
25,08
Entre 1.000 e 1.500 reais
1.924,00
15,60
Entre 1.500 e 2.000 reais
1.458,00
11,82
Entre 2.000 e 3.000 reais
876,00
7,10
Entre 3.000 e 3.500 reais
387,00
3,14
Entre 3.500 e 4.000 reais
286,00
2,32
Entre 4.000 e 5.000 reais
241,00
1,95
Mais de 5.000 reais
293,00
2,38
Não sei responder
2.993,00
24,27
Total
12.334
100,00
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
25
As variáveis dependentes resultaram de três perguntas contidas no
questionário aplicado pelo Projeto Observatório da Educação, sobre a confiança dos
estudantes em: passar de ano; concluir o ensino médio; e ingressar no ensino
superior.
A Figura 1 expressa o resultado percentual:
Figura 1: Confiança no desempenho escolar futuro.
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
Os números apontaram para maiores aspirações e expectativas em relação à
conclusão do ensino médio, do que ingresso no ensino superior. A confiança em
passar de ano foi moderada, 58,20%. Entretanto, 86,67%, acreditaram em concluir o
ensino médio, ou seja, mesmo admitindo a possibilidade de reprovação em alguma
série, a grande maioria confia em finalizar o nível médio. Mas, em relação a entrar
numa faculdade a confiança não foi tão alta, ficando em 57,77%, a menor taxa, entre
as três que formam a variável dependente.
26
Capítulo 4
4 RESULTADOS
Os resultados estão apresentados em seis tabelas. Três chamadas 4A, 5A e
6A e outras três, chamadas 4B, 5B e 6B. Na Tabela 4A, Apêndice A, foram expostos
três modelos explicativos para a confiança dos discentes em passar de ano, na
Tabela 5A, Apêndice A, foram expostos três modelos explicativos para a confiança
dos discentes em completar o ensino médio e na Tabela 6A, Apêndice A, foram
expostos três modelos explicativos para a confiança dos discentes de entrar em uma
faculdade.
Na Tabela 4B, Apêndice B, foram expostos os efeitos marginais para os três
modelos explicativos da confiança dos discentes em passar de ano, na Tabela 5B,
Apêndice B, foram expostos os efeitos marginais para os três modelos explicativos
da confiança dos discentes em completar o ensino médio e na Tabela 6B, Apêndice
B, foram expostos os efeitos marginais para os três modelos explicativos da
confiança dos discentes de entrar em uma faculdade.
Em cada tabela, o primeiro modelo apresentou, apenas, características
individuais como variáveis independentes. O segundo modelo acrescentou o
ambiente familiar e o terceiro modelo adicionou outras características como: cidade
e turno em que os alunos estudam.
4.1 CONFIANÇA EM PASSAR DE ANO
Os Modelos 1, 2 e 3 utilizaram as características individuais dos participantes
como fatores que pudessem explicar a confiança em passar de ano. Dentre estas
27
características, a idade foi a única que não apresentou um coeficiente significativo
estatisticamente, em qualquer dos modelos.
Os resultados sobre diferença entre gêneros mostraram os garotos menos
propensos a confiar em seu desempenho, em relação às garotas, e corroboraram o
trabalho de Rampino e Taylor (2013). O coeficiente atribuído ao gênero masculino
se mostrou negativo e significativo em todos os modelos. Os efeitos marginais
mostraram que a probabilidade dos alunos confiarem em passar de ano tende a ser
menor, em relação ao nível de confiança das alunas, em 5,99, 6,26 e 6,33 pontos
percentuais, respectivamente, nos modelos 1, 2 e 3.
No que diz respeito aos fatores étnicos, pode-se inferir que os que se
consideraram de cor preta estão menos propensos a confiar, em relação aos que se
consideraram brancos, pois os coeficientes estimados se mostraram negativos e
significativos para os modelos 1, 2 e 3. Adicionalmente, os coeficientes para pardos
e outras etnias, juntas, também se apresentaram com coeficientes significativos e
com sinais negativos.
O fato de se considerar da cor preta mitigou a probabilidade de confiança na
aprovação dos jovens em 3,46 pontos percentuais no primeiro modelo, 3,29 no
segundo e 2,92 no terceiro. Já os efeitos marginais calculados para pardos e outras
etnias mostraram uma tendência à diminuição de confiança um pouco mais branda:
2,91, 2,84 e 2,88 pontos percentuais, respectivamente, em relação aos brancos.
O histórico de reprovação apresentou coeficientes significativos, que se
comportaram com sinal negativo em todos os modelos. Os efeitos marginais
mostraram redução da probabilidade dos estudantes estarem confiantes num
resultado de aprovação na série em que estudavam, no valor de 7,23 pontos
28
percentuais, para o Modelo 1, 7,18 para o 2 e 7,41 para o 3. Desta forma, não se
torna possível a rejeição de H2.
A autoestima aumentou a probabilidade de confiança, em todos os modelos.
O fato de o aluno concordar plenamente que tem coisas para se orgulhar, esteve
sempre significativo e positivamente relacionado à crença em passar de ano. Os
efeitos marginais apresentaram números expressivos: 19,05, 18,29 e 18,30 pontos
percentuais para os Modelos 1, 2 e 3, os maiores valores de uma variável
independente para esta variável dependente.
Nos Modelos 2 e 3, o fato de morar com a mãe não foi significativo
estatisticamente, assim como a renda familiar e a escolaridade das mães, desde o
ensino fundamental, até a graduação. Entretanto, os coeficientes calculados para as
mães que possuíam pós-graduação, mestrado e doutorado se mostraram
significativos e influenciaram positivamente a probabilidade dos estudantes
confiarem em passar de ano. Possuir titulação além do nível superior aumentou a
propensão de confiança dos estudantes em 7,15 e 8,11 pontos percentuais, nos
modelos 2 e 3, respectivamente, em relação às mães que nunca estudaram ou
tinham ensino fundamental incompleto.
Morar com os irmãos e morar com o pai foi significativo e interferiu
positivamente na probabilidade dos alunos confiarem no êxito estudantil ao final do
ano. Morar com o pai apresentou efeito marginal de 2,2 e 1,91 pontos percentuais,
para os Modelos 2 e 3, respectivamente.
O fato dos pais conversarem com os filhos sobre o cotidiano escolar foi
significativo e apresentou coeficientes positivos, nos dois modelos. Os efeitos
marginais registrados refletiram aumento da probabilidade de confiança em terminar
29
o nível médio de 10,71 pontos percentuais para o Modelo 2 e 10,76 para o 3. Com
os achados não se pode rejeitar a Hipótese 3.
Os alunos moradores de Vitória tiveram a propensão de confiar diminuída em
5,2 pontos percentuais e os de Vila Velha 3,2 pontos percentuais, conforme pode ser
visto nos efeitos marginais calculados. Para os estudantes moradores de Guarapari,
o sinal positivo e significativo do coeficiente informa que houve aumento da
probabilidade de estarem confiantes em aprovação no primeiro ano do ensino
médio. Este aumento foi de 5,4 pontos percentuais conforme análise dos efeitos
marginais. Os resultados foram considerados sempre em comparação à cidade de
Serra.
4.2 CONFIANÇA EM COMPLETAR O ENSINO MÉDIO
Entre as características individuais pode-se perceber que o fator Idade é
significativo e negativo para os três modelos. O resultado disso é que a
probabilidade de confiança em concluir o ensino médio diminui com a idade em 1,63,
1,23 e 1,36 pontos percentuais, de acordo com os efeitos marginais vistos para os
Modelos 1, 2 e 3, respectivamente.
O sexo masculino, também com coeficiente negativo e significativo em todos
os modelos, apresentou-se menos propenso a confiar, em relação ao sexo feminino.
Os efeitos marginais expressaram 6,14, 6,69 e 6,61 pontos percentuais
respectivamente.
A Tabela 5A (da mesma forma que a Tabela 4A) exibiu todos os coeficientes
significativos e negativos para os que se consideraram pretos, pardos e de outras
etnias. Da Tabela 5B, se entendeu que a probabilidade de confiar em completar o
30
ensino médio diminuiu para estes grupos, em relação aos brancos, da seguinte
forma: para os que se consideraram pretos 3,66, 2,72 e 2,78 pontos percentuais e
para os pardos ou de outras etnias 2,61, 1,98 e 1,92 pontos percentuais para os
Modelos 1, 2 e 3, respectivamente.
Novamente a autoestima esteve presente com coeficientes positivos e
significativos que aumentaram a probabilidade dos estudantes se apresentarem
confiantes, isto implicou na não rejeição da Hipótese 1. Os efeitos marginais
associados a esta variável mostraram uma propensão de confiança aumentada em
6,79, 6,41 e 6,37 pontos percentuais, respectivamente, nos Modelos 2 e 3.
A Hipótese 2 não pode ser rejeitada, pois, a reprovação, para os três
modelos, teve coeficiente negativo e significativo. Segundo os efeitos marginais
verificados, repetir uma série diminuiu a probabilidade de confiança em concluir o
nível médio de ensino em 2,19, 2,07 e 2,19 pontos percentuais, para os três
modelos propostos, 1, 2 e 3, respectivamente.
Dos Modelos 2 e 3, pode-se inferir que não se pode rejeitar a Hipótese 3.
Pois, morar com a mãe e conversar com os pais sobre o cotidiano escolar foram
significativos e tiveram coeficientes positivos que refletiram no aumento da
probabilidade de confiança em terminar o nível médio de ensino. O diálogo entre
pais filhos apresentou efeitos marginais de 4,16 e 4,22 pontos percentuais,
referentes aos Modelos 2 e 3. Nestes modelos, o fato de morar com o pai ou morar
com irmãos não se mostrou significativo.
A confiança esteve positivamente relacionada com a renda familiar. Esta
variável aumentou a probabilidade dos alunos acreditarem que concluiriam o nível
médio de ensino, sendo o coeficiente significativo a partir de valores acima 3.500
31
reais, mensais, nos modelos 2 e 3, em relação às famílias com renda inferior a 500
reais. Com isso, não é possível rejeitar a Hipótese 4.
As mães possuírem pós-graduação, mestrado ou doutorado foi parâmetro
para o aumento da probabilidade de confiança dos discentes. Os efeitos marginais
percebidos ficaram na casa dos 4,46 e 4,44 pontos percentuais para os Modelos 1 e
2, respectivamente. A novidade neste resultado, em relação ao visto no tópico
anterior, foi o fato de que as mães que completaram o ensino médio, também
tiveram coeficiente significativo e positivo. Os demais níveis de escolaridade não se
apresentaram estatisticamente significativos.
Por fim, os dados coletados dos que estudam em Cariacica e Vila Velha
mostraram coeficientes significativos e de sinal negativo, ou seja, alunos lotados
nestas cidades tiveram a probabilidade de confiar na conclusão no ensino médio
diminuída, em relação aos alunos lotados em Serra. Cariacica teve efeito marginal
calculado de 5,06 pontos percentuais, enquanto Vila Velha apresentou 2,83 pontos
percentuais. As demais cidades não apresentaram coeficientes significativos.
Em relação ao turno matutino, quem estudava no turno vespertino teve a
probabilidade de confiança diminuída e quem estudava a noite teve a probabilidade
de confiança aumentada, pois o turno da tarde apresentou coeficiente negativo e
significativo, enquanto para o turno da noite o coeficiente se mostrou positivo e
significativo. Os estudantes do noturno tiveram aumento de 2,59 pontos percentuais
na probabilidade de confiar. Os do vespertino revelaram propensão em confiar na
conclusão do ensino médio diminuída em 1,20 pontos percentuais.
32
4.3 CONFIANÇA DE ENTRAR EM UMA FACULDADE
Todas as características individuais, nos três modelos expostos na Tabela 6A,
se apresentaram com coeficientes significativos e negativos, exceto, a autoestima
que se mostrou positiva, ou seja, não é possível rejeitar H1. A autoestima teve
efeitos marginais que indicaram aumento de 13,42, 12,80 e 13,12 pontos
percentuais, respectivamente, aos Modelos 1, 2 e 3, na probabilidade do aluno
confiar que conseguirá matrícula em uma instituição de ensino superior.
O fato de ser do sexo masculino diminuiu a propensão de confiança dos
alunos componentes da amostra em 18,34, 20,52 e 20,34 pontos percentuais,
respectivamente, nos Modelos 1, 2 e 3, conforme efeitos marginais calculados, em
relação ao sexo feminino.
Os que se consideraram da cor preta, tiveram diminuição na probabilidade de
confiança, assim como os de cor parda, juntamente com outras etnias, em relação
aos brancos. A reprovação, também, diminuiu a probabilidade de confiança em
ingressar num curso de nível superior. O que não possibilita a rejeição de H2. Os
efeitos marginais mostram no Modelo 1, 3,92, no 2, 3,78 e no 3, 3,88 pontos
percentuais.
Incluídas as características da família, se verificou que morar com a mãe,
morar com o pai e conversar com os pais sobre o cotidiano na escola aumentou a
probabilidade de confiança, os coeficientes destes fatores foram positivos e
significativos para os Modelos 2 e 3. Morar com irmãos não se apresentou
significativo estatisticamente. Isso quer dizer que não é possível a rejeição de H3. O
fato de conversar com os pais aumentou a probabilidade dos alunos se sentirem
confiantes em 11,42 pontos percentuais no Modelo 2 e 11,39 no 3.
33
Para entrada no ensino superior, a renda familiar, a partir dos valores acima
de 2.000 reais, mensais, se mostrou significativa e positiva. Infere-se que não se
pode rejeitar H4. O maior efeito marginal foi encontrado em rendas superiores a
5.000 reais, em que no Modelo 2, o aumento que os rendimentos proporcionaram na
probabilidade de confiança dos alunos em entrarem no ensino superior foi de 13,44
pontos percentuais, enquanto no modelos 3, 12,56 pontos percentuais.
A educação materna apresentou coeficientes significativos e positivos, a partir
da conclusão do ensino médio, com evidência às mães que possuíam pósgraduação, mestrado e doutorado, que aumentaram a probabilidade dos seus filhos
acreditarem alcançar a matrícula numa faculdade em 15,57 pontos percentuais no
Modelo 2 e 14,72 no Modelo 3, como visto nos efeitos marginais, Apêndice B.
As cidades de Cariacica, Vila Velha e Fundão mostraram coeficientes
significativos e negativos, em relação à Serra, o que significa que os alunos que
estudavam naquelas cidades tiveram diminuída a probabilidade de confiar na
entrada em uma instituição de nível superior. Destaque negativo para Fundão que,
conforme os efeitos marginais verificados, diminui a probabilidade de confiança dos
discentes em 9,90 pontos percentuais. Guarapari apresentou coeficiente positivo e
significativo, portanto, aumentou a probabilidade de seus estudantes confiarem no
ingresso em uma faculdade.
Em relação ao matutino, o turno vespertino possuiu coeficiente positivo e
significativo, ou seja, os discentes que estudavam neste período do dia tiveram a
probabilidade de confiar aumentada. Enquanto isso, o noturno não exibiu coeficiente
significativo estatisticamente.
34
Capítulo 5
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa objetivou identificar como ambiente familiar, características do
indivíduo e outras variáveis (cidade e turno) afetam os estudantes do ensino médio,
quanto à confiança no seu desempenho escolar futuro: passar de ano, completar o
ensino médio e entrar numa faculdade.
A amostra final utilizada para aplicação dos modelos probit foi de 12.334
indivíduos que participaram respondendo questionários. O estudo ficou delimitado a
85 Escolas Públicas Estaduais da Grande Vitória – ES.
Os resultados sugerem que aspectos familiares como: nível de renda e nível
de educação da mãe interfere na confiança dos estudantes. No estudo, a elevação
destes níveis apresentou efeito positivo sobre a propensão dos alunos em confiar na
sua realização educacional. Quanto mais longo o prazo de realização dos objetivos
dos discentes (passar de ano, concluir o ensino e entrar em uma faculdade), maior
se mostrou a interferência positiva de níveis mais elevados renda familiar e de
educação da mãe na confiança dos estudantes, corroborando o trabalho de Filippin
e Paccagnella (2012).
A simples conversa entre pais e filhos sobre o cotidiano na escola aumentou a
probabilidade dos participantes confiarem no seu desempenho. Com coeficientes
positivos e significativos, todos os seis modelos probit que apresentaram esta
variável confirmaram a grande importância do diálogo entre pais e filhos. Os efeitos
marginais calculados se mostraram mais expressivos em relação à confiança de
entrar em uma faculdade (11,42 e 11,39 pontos percentuais, respectivamente, nos
modelos 2 e 3).
35
Estes achados não possibilitaram a rejeição das hipóteses 3 e 4 e
corroboraram os trabalhos de Chowdry, Crawford e Goodman (2010); Filippin e
Paccagnella (2012); Rumberger (2010); Cesarini, Lichtenstein, Johannesson e
Wallace (2009); Kim e Sherraden (2011); Rugutt e Chemosi, (2009); Delaney,
Harmon e Redmond (2011); Cunha, Heckman e Schennach (2010); Cunha,
Heckman, Lochner e Masterov (2005) que colocam as variáveis relacionadas ao
contexto familiar como importantes à confiança e ao bom desempenho escolar,
delegando aos pais um papel fundamental.
Os achados mostraram a autoestima entre os fatores de coeficiente
significativo e positivamente relacionado à crença de boa performance nos estudos
em todos os nove modelos testados. O aumento da propensão de confiança em
passar de ano, dos alunos com motivos para orgulhar-se de si, chegou a apresentar
mais de 18 pontos percentuais, conforme os efeitos marginais verificados na Tabela
4B, Apêndice B. Desta forma, se confirmaram os trabalhos de Rosenberg (1995),
Bénabou e Tirole (2002) e Weinberg (2009), não sendo possível a rejeição da
Hipótese 1.
O histórico de reprovação apresentou coeficientes significativos e negativos
para todos os modelos probit. Este resultado não possibilitou a rejeição da Hipótese
2, e ratifica os trabalhos de Archambault, Janosz, Morizot e Pagani (2009).
Uma vez que apresenta os fatores socioeconômicos que impactam a
confiança de uma representativa amostra de alunos, esta pesquisa poderá auxiliar
em ações e políticas públicas socioeducacionais direcionadas à adequação da
confiança dos jovens à sua capacidade cognitiva.
Seja em nível estratégico e tático nas ações do governo estadual, ou em nível
operacional na gestão das escolas, ou até mesmo nas pequenas atitudes e relações
36
de base familiar cotidiana, os achados podem ser úteis ao estímulo e manutenção
da confiança dos jovens estudantes no seu desempenho escolar futuro.
Sugere – se outras pesquisas que tratem da realidade dos estudantes
ingressantes no ensino médio particular da Grande Vitória - ES para comparação
dos resultados de confiança. Ou, análise temporal destas mesmas variáveis, para a
mesma amostra, utilizando a organização dos dados longitudinais do Projeto
Observatório da Educação a ser concluído em 201413.
13
Meta prevista no ofício de encaminhamento do projeto para a CAPES.
37
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41
APÊNDICE A – TABELAS COM RESULTADOS
TABELA 4A – RESULTADOS PARA CONFIANÇA EM PASSAR DE ANO
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
-0,0116
-0,0023
-0,0008
(0,0140)
(0,0143)
(0,0147)
Sexo Masculino
-0,1539***
-0,1608***
-0,1626***
(0,0235)
(0,0238)
(0,0239)
Cor: Preto
-0,0874**
-0,0830**
-0,0737*
(0,0394)
(0,0398)
(0,0399)
-0,0755***
-0,0737**
-0,0748**
(0,0289)
(0,0293)
(0,0294)
0,4885***
0,4690***
0,4694***
(0,0232)
(0,0235)
(0,0235)
-0,1858***
-0,1844***
-0,1904***
(0,0313)
(0,0315)
(0,0316)
Características da Família
-
-
-
Mora com a mãe
-
-0,0070
-0,0093
-
(0,0475)
(0,0476)
-
0,0577**
0,0495*
-
(0,0253)
(0,0274)
-
0,0176*
0,0174*
-
(0,0098)
(0,0098)
-
0,2750***
0,2761***
-
(0,0274)
(0,0274)
-
0,0285
0,0318
-
(0,0515)
(0,0516)
-
-0,0466
-0,0442
-
(0,0551)
(0,0552)
-
-0,0399
-0,356
-
(0,0581)
(0,0582)
-
-0,0183
-0,0025
-
(0,0648)
(0,0650)
-
-0,0289
-0,0200
-
(0,0816)
(0,0818)
-
0,0681
0,0859
-
(0,0901)
(0,0905)
-
0,0126
0,0312
-
(0,0971)
(0,0978)
Características Individuais
Idade
Pardo e outros
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Reprovação
Mora com o pai
Mora com irmãos
Conversam sobre o cotidiano escolar
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
Entre 1.000 e 1.500 reais
Ente 1.500 e 2.000 reais
Entre 2.000 e 3.000 reais
Entre 3.000 e 3.500 reais
Entre 3.500 e 4.000 reais
Entre 4.000 e 5.000 reais
Mais de 5.000 reais
Não sei responder
-
-0,1069
-0,0879
-
(0,0911)
(0,0914)
-
-0,0212
-0,0142
-
(0,0524)
(0,0526)
42
Educação da mãe:Concluiu 4 série, não a 8ª
Completou 8ª série, não o ensino médio
Completou ensino médio, não a faculdade
Completou a Faculdade
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
Não sei responder
-
-0,0435
-0,0346
-
(0,0550)
(0,0550)
-
-0,0617
-0,0456
-
(0,0564)
(0,0566)
-
0,0045
0,0268
-
(0,0550)
(0,0553)
-
0,0291
0,0496
-
(0,0741)
(0,0744)
-
0,1917**
0,2175**
-
(0,0938)
(0,0945)
-
-0,0702
-0,0584
-
(0,0598)
(0,0600)
Outras Variáveis
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-0,0344
-
-
(0,0345)
-
-
-0,0839**
-
-
(0,0345)
-
-
-0,1357***
-
-
(0,0353)
-
-
0,1440**
-
-
(0,0523)
-
-
-0,0344
-
-
(0,0565)
-
-
0,1581
-
-
(0,1090)
-
-
-0,0263
-
-
(0,0248)
-
-
-0,0240
-
-
(0,0557)
0,3343
-0,0273
0,0501
(0,2174)
(0,2449)
(0,2584)
12.334
12.334
12.334
-8104.4968
-8037.291
-8017.9929
0,0332
0,0412
0,0435
Vila Velha
Vitória
Guarapari
Viana
Fundão
Turno: Vespertino
Noturno
Constante (intercepto)
N
Log Pseudolikelihood
Pseudo R-square
* P < 0,10 ** P < 0,05
*** P < 0,01
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
43
TABELA 5A: RESULTADOS PARA CONFIANÇA EM COMPLETAR O ENSINO MÉDIO
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
-0,0802***
-0,06181***
-0,0690***
(0,0168)
(0,0171)
(0,0177)
-0,3010***
-0,3353***
-0,3336***
(0,0296)
(0,0302)
(0,0303)
-0,1820***
-0,1367***
-0,1402***
(0,0497)
(0,0506)
(0,0508)
-0,1355***
-0,1039***
-0,1014***
(0,0377)
(0,0384)
(0,0385)
0,3318***
0,3194***
0,3199***
(0,0293)
(0,0297)
(0,0298)
-0,1072***
-0,1032***
-0,1100***
(0,0385)
(0,0386)
(0,0387)
Características da Família
-
-
-
Mora com a mãe
-
0,1115**
0,1112**
-
(0,0559)
(0,0562)
-
0,0419
0,0409
-
(0,0319)
(0,0320)
-
-0,0131
-0,0115
-
(0,0123)
(0,0123)
-
0,2090***
0,2136***
-
(0,0329)
(0,0330)
-
0,0596
0,0646
-
(0,0629)
(0,0632)
-
0,0738
0,0786
-
(0,0681)
(0,0684)
-
0,2046***
0,2051***
-
(0,0739)
(0,0742)
-
0,1051
0,1058
-
(0,0817)
(0,0822)
-
0,1580
0,1555
-
(0,1046)
(0,1052)
-
0,2910**
0,2889**
-
(0,1246)
(0,1255)
-
0,4121***
0,4133***
-
(0,1372)
(0,1383)
-
0,2566**
0,2518**
-
(0,1222)
(0,1226)
-
-0,0134
-0,0018
-
(0,0639)
(0,0642)
Características Individuais
Idade
Sexo Masculino
Cor: Preto
Pardo e outros
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Reprovação
Mora com o pai
Mora com irmãos
Conversam sobre o cotidiano escolar
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
Entre 1.000 e 1.500 reais
Ente 1.500 e 2.000 reais
Entre 2.000 e 3.000 reais
Entre 3.000 e 3.500 reais
Entre 3.500 e 4.000 reais
Entre 4.000 e 5.000 reais
Mais de 5.000 reais
Não sei responder
44
Educação da mãe: Concluiu 4ª série, não 8ª
Concluiu 8ª série, não o ensino médio
Completou ensino médio, não faculdade
Completou a Faculdade
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
Não sei responder
-
0,0662
0,0712
-
(0,0659)
(0,0660)
-
0,1040
0,1085
-
(0,0681)
(0,0683)
-
0,2158***
0,2184***
-
(0,0670)
(0,0672)
-
0,0749
0,0615
-
(0,0917)
(0,0920)
-
0,2271**
0,2248*
-
(0,1228)
(0,1229)
-
-0,0445
-0,0335
-
(0,0710)
(0,0712)
Outras Variáveis
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-0,2487***
-
-
(0,0426)
-
-
-0,1489***
-
-
(0,0442)
-
-
-0,0340
-
-
(0,0462)
-
-
-0,0538
-
-
(0,0666)
-
-
0,1033
-
-
(0,0733)
-
-
-0,0698
-
-
(0,1406)
-
-
-0,0586*
-
-
(0,0314)
-
-
0,1459**
-
-
(0,0694)
2,5505***
1,8102***
1,9612***
(0,2621)
(0,2952)
(0,3143)
12.334
12.334
12.334
-4627.8632
-4554.4085
-4530.2113
0,0353
0,0506
0,0556
Vila Velha
Vitória
Guarapari
Viana
Fundão
Turno: Vespertino
Noturno
Constante (intercepto)
N
Log Pseudolikelihood
Pseudo R-square
* P < 0,10 ** P < 0,05
*** P < 0,01
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
45
TABELA 6A: RESULTADOS PARA CONFIANÇA EM ENTRAR EM UMA FACULDADE
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
-0,0938***
-0,0710***
-0,0673***
(0,0143)
(0,0146)
(0,0150)
-0,4715***
-0,5255***
-0,5211***
(0,0235)
(0,0241)
(0,0242)
-0,1524***
-0,0905**
-0,0981**
(0,0395)
(0,0402)
(0,0404)
-0,1226***
-0,0754**
-0,0724**
(0,0291)
(0,0297)
(0,02979)
0,3430***
0,3273***
0,3356***
(0,0234)
(0,0238)
(0,0239)
-0,1000***
-0,0965***
-0,0992***
(0,0315)
(0,0318)
(0,0320)
Características da Família
-
-
-
Mora com a mãe
-
0,1561***
0,1496***
-
(0,0480)
(0,0482)
-
0,0456*
0,0481*
-
(0,0256)
(0,0257)
-
0,0023
0,0045
-
(0,0099)
(0,0099)
-
0,2925***
0,2920***
-
(0,0277)
(0,0278)
-
-0,07321
-0,0749
-
(0,0519)
(0,0522)
-
0,0202
0,0185
-
(0,0557)
(0,0559)
-
0,0945
0,0915
-
(0,0589)
(0,0591)
-
0,1376**
0,1288*
-
(0,0659)
(0,0662)
-
0,2496***
0,2480***
-
(0,0840)
(0,0845)
-
0,2352**
0,2257**
-
(0,0936)
(0,0942)
-
0,1876*
0,1744*
-
(0,0979)
(0,0983)
-
0,3628***
0,3378***
-
(0,0949)
(0,0955)
-
-0,0560
-0,0557
-
(0,0529)
(0,0532)
Características Individuais
Idade
Sexo Masculino
Cor: Preto
Pardo e outros
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Reprovação
Mora com o pai
Mora com irmãos
Conversam sobre o cotidiano escolar
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
Entre 1.000 e 1.500 reais
Ente 1.500 e 2.000 reais
Entre 2.000 e 3.000 reais
Entre 3.000 e 3.500 reais
Entre 3.500 e 4.000 reais
Entre 4.000 e 5.000 reais
Mais de 5.000 reais
Não sei responder
46
Educação da mãe: Concluiu 4ª série, não a 8ª
Concluiu 8ª série, não o ensino médio
Concluiu ensino médio, não faculdade
Completou a Faculdade
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
Não sei responder
-
-0,0131
-0,0153
-
(0,0555)
(0,0556)
-
-0,0093
-0,0128
-
(0,0570)
(0,0571)
-
0,1281**
0,1179**
-
(0,0557)
(0,0559)
-
0,3390***
0,3160***
-
(0,0765)
(0,0767)
-
0,4222***
0,3985***
-
(0,0968)
(0,0971)
-
-0,0560
-0,0473
-
(0,05296)
(0,0605)
Outras Variáveis
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-0,1661***
-
-
(0,0344)
-
-
-0,1545***
-
-
(0,0347)
-
-
0,0407
-
-
(0,0360)
-
-
0,0119**
-
-
(0,05311)
-
-
-0,0745
-
-
(0,0571)
-
-
-0,2518**
-
-
(0,1092)
-
-
0,0648**
-
-
(0,0251)
-
-
-0,0585
-
-
(0,0562)
1,8700***
1,0315***
0,9543***
(0,2214)
(0,2495)
(0,2628)
12.334
12.334
12.334
-8002.8537
-7822.0191
-7783.9642
0,0473
0,0688
0,0733
Vila Velha
Vitória
Guarapari
Viana
Fundão
Turno: Vespertino
Noturno
Constante (intercepto)
N
Log Pseudolikelihood
Pseudo R-square
* P < 0,10 ** P < 0,05
*** P < 0,01
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
47
APÊNDICE B – TABELAS PARA ANÁLISE DO EFEITO MARGINAL
TABELA 4B – RESULTADOS PARA CONFIANÇA EM PASSAR DE ANO
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
Idade
-.0045823
-.000995
-.0003846
Sexo Masculino
-.0599987
-.0626197
-.0633326
Cor: Preto
-.0346744
-.0329488
-.0292921
Características Individuais
-.0291701
-.0284924
-.0288853
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Pardo e outros
.1905787
.1829085
.1830526
Reprovação
Características da Família
-.0723859
-.0718166
-.0741363
-
-
-
Mora com a mãe
-
-.0025409
-.0034844
Mora com o pai
-
.0223242
.0191528
Mora com irmãos
-
.0068802
.0067966
Conversam sobre o cotidiano escolar
-
.1071662
.1076011
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
-
.0109978
.0122664
Entre 1.000 e 1.500 reais
-
-.0181271
-.0172105
Ente 1.500 e 2.000 reais
-
-.0158139
-.0141539
Entre 2.000 e 3.000 reais
-
-.0068824
-.0007681
Entre 3.000 e 3.500 reais
-
-.0112328
-.0077854
Entre 3.500 e 4.000 reais
-
.0263343
.0331038
Entre 4.000 e 5.000 reais
-
.0049402
.0120913
Mais de 5.000 reais
-
-.0419762
-.0345145
Não sei responder
-
-.0082405
-.0055386
Educação da mãe:Concluiu 4 série, não a 8ª
-
-.0176007
-.0142403
Completou 8ª série, não o ensino médio
-
-.0248714
-.0187135
Completou ensino médio, não a faculdade
-
.0010802
.0096177
Completou a Faculdade
-
.0106274
.018427
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
-
.0715085
.0811244
Não sei responder
Outras Variáveis
-
-.0280591
-.0235856
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-.0130889
Vila Velha
-
-
-.0321044
Vitória
-
-
-.0526764
Guarapari
-
-
.0546973
Viana
-
-
-.0130224
Fundão
-
-
.0598052
Turno: Vespertino
-
-
-.0105787
-
-
-.0099795
Noturno
N
12.334
12.334
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
12.334
48
TABELA 5B – RESULTADOS PARA CONFIANÇA EM CONCLUIR O ENSINO MÉDIO
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
Idade
-.0163277
-.0123087
-.0136476
Sexo Masculino
-.0614137
-.0669834
-.0661848
Cor: Preto
-.036694
-.0272406
-.0278263
Características Individuais
-.0261488
-.0198502
-.0192162
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Pardo e outros
.0679744
.0641308
.0637942
Reprovação
Características da Família
-.0219963
-.0207358
-.0219435
-
-
-
Mora com a mãe
-
.0221565
.0219159
Mora com o pai
-
.008215
.0079756
Mora com irmãos
-
-.0026486
-.0023093
Conversam sobre o cotidiano escolar
-
.0416314
.0422531
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
-
.0126214
.0136317
Entre 1.000 e 1.500 reais
-
.0152975
.016226
Ente 1.500 e 2.000 reais
-
.0398569
.0398894
Entre 2.000 e 3.000 reais
-
.0218895
.0219812
Entre 3.000 e 3.500 reais
-
.0316873
.0311794
Entre 3.500 e 4.000 reais
-
.0538729
.0534368
Entre 4.000 e 5.000 reais
-
.0707917
.0708039
Mais de 5.000 reais
-
.0484711
.047622
Não sei responder
-
-.0029163
-.0003689
Educação da mãe:Concluiu 4 série, não a 8ª
-
.0141727
.0151237
Completou 8ª série, não o ensino médio
-
.0215906
.02235
Completou ensino médio, não a faculdade
-
.0427139
.042986
Completou a Faculdade
-
.0159579
.0130633
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
-
.0446223
.0440226
Não sei responder
Outras Variáveis
-
-.0104116
-.0078983
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-.0506812
Vila Velha
-
-
-.0283695
Vitória
-
-
-.0058039
Guarapari
-
-
-.0095339
Viana
-
-
-.0191448
Fundão
-
-
-.0126614
Turno: Vespertino
-
-
-.012059
-
-
.0259381
Noturno
N
12.334
12.334
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
12.334
49
TABELA 6B – RESULTADOS PARA CONFIANÇA DE ENTRAR EM UMA FACULDADE
Modelo (1)
Modelo (2)
Modelo (3)
Idade
-.0366499
-.027708
-.0262275
Sexo Masculino
-.1843478
-.2052281
-.2034302
Cor: Preto
-.0592959
-.0353038
-.0382589
Características Individuais
-.0473486
-.0291711
-.0279926
Orgulho de si mesmo (autoestima)
Pardo e outros
.1342153
.1280009
.1312306
Reprovação
Características da Família
-.0392279
-.037817
-.0388585
-
-
-
Mora com a mãe
-
.0612149
.0586543
Mora com o pai
-
.0177078
.0187017
Mora com irmãos
-
.0009619
.0018008
Conversam sobre o cotidiano escolar
-
.1142096
.1139624
Renda Familiar: entre 500 e 1.000 reais
-
-.0288854
-.0295757
Entre 1.000 e 1.500 reais
-
.0086432
.0080066
Ente 1.500 e 2.000 reais
-
.0365645
.0353335
Entre 2.000 e 3.000 reais
-
.0533462
.0499679
Entre 3.000 e 3.500 reais
-
.094639
.0939555
Entre 3.500 e 4.000 reais
-
.0894291
.0857989
Entre 4.000 e 5.000 reais
-
.0719199
.0669181
Mais de 5.000 reais
-
.1344916
.1256812
Não sei responder
-
-.0219305
-.0218231
Educação da mãe:Concluiu 4 série, não a 8ª
-
-.0053919
-.0063876
Completou 8ª série, não o ensino médio
-
-.0043668
-.0059014
Completou ensino médio, não a faculdade
-
.0492397
.0450965
Completou a Faculdade
-
.1271284
.1185355
Pós-graduação, mestrado ou doutorado
-
.1557855
.1472222
Não sei responder
Outras Variáveis
-
-.0196332
-.0193405
-
-
-
Cidade: Cariacica
-
-
-.0649878
Vila Velha
-
-
-.0600639
Vitória
-
-
.0156566
Guarapari
-
-
.0046201
Viana
-
-
-.0288014
Fundão
-
-
-.0990412
Turno: Vespertino
-
-
.0251547
-
-
-.0238046
Noturno
N
12.334
12.334
Fonte: Projeto Observatório da Educação/FUCAPE/Sedu/Capes/Inep (2011).
12.334
50
ANEXO A – QUESTIONÁRIO
1. Qual o nome da sua escola? _________________________________________
2. Em qual turno você estuda? ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite
3. Qual o número/nome da sua turma? __________________________________
4. Qual o seu nome completo? _________________________________________
5. Qual a sua data de nascimento? ____/____/____
6. Qual o nome completo da sua mãe? __________________________________
7. Qual o seu endereço completo? (Rua, número, apartamento, bairro, cidade e CEP)
_______________________________________________________________
8. Qual o seu telefone para contato? (pode ser celular) ____________________
9. Qual o seu endereço de e-mail pessoal? _______________________________
10. Qual o seu sexo? ( ) Masculino ( ) Feminino
11. Como você se considera? ( ) Amarelo(a) (de origem oriental) (
Preto(a) ( ) Vermelho(a) (de origem indígena)
) Branco(a) (
) Pardo(a) (
)
12. Qual o seu estado civil? ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) / mora com um(a) companheiro(a) (
Outro (separado(a) / divorciado(a) / desquitado(a) / viúvo(a))
)
13. Quantos(as) filhos(as) você tem? ( ) Não tenho filhos(as) ( ) Um(a) ( ) Dois(duas) ( ) Três ou
mais
14. A sua mãe é viva? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
5. A sua mãe mora com você?( )Sim ( )Não, mas moro com outra mulher responsável por mim ( )
Não
16. Até que série estudou a sua mãe ou a mulher que é responsável por você? ( ) Nunca estudou ou
não completou a 4ª série (antigo primário) ( ) Completou a 4ª série, mas não completou a 8ª série
(antigo ginásio) ( ) Completou a 8ª série mas não completou o ensino médio (antigo 2º grau) ( )
Completou o ensino médio, mas não a faculdade ( ) Completou a faculdade ( ) Possui pósgraduação, mestrado ou doutorado ( ) Não sei
17. A sua mãe ou mulher responsável por você trabalham? ( ) Sim ( ) Não ( ) É aposentada
18. Excluindo você, quantas pessoas moram com você no total? ( ) Moro sozinho(a) ( ) Moro com
mais 1 pessoa ( ) Moro com mais 2 pessoas ( ) Moro com mais 3 pessoas ( ) Moro com mais 4
pessoas ( ) Moro com mais 5 pessoas ( ) Moro com mais de 5 pessoas
19. O seu pai é vivo? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
20. O seu pai mora com você? ( ) Sim ( ) Não, mas moro com outro homem responsável por mim
( ) Não
21. Até que série estudou o seu pai ou o homem que é responsável por você? ( ) Nunca estudou ou
não completou a 4ª série (antigo primário) ( ) Completou a 4a série, mas não completou a 8ª série
(antigo ginásio) ( ) Completou a 8a série mas não completou o ensino médio (antigo 2º grau) ( )
Completou o ensino médio, mas não a faculdade ( ) Completou a faculdade ( ) Possui pósgraduação, mestrado ou doutorado ( ) Não sei
22. O seu pai ou homem responsável por você trabalham? ( ) Sim ( ) Não ( ) É aposentado
51
23. Quantos irmãos/irmãs você tem no total? ( ) Nenhum ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ( )
Cinco ( ) Seis ou mais
24. Dentre os seus irmãos/irmãs, quantos moram com você? ( ) Nenhum ( ) Um ( ) Dois ( ) Três (
) Quatro ( ) Cinco ( ) Seis ou mais
25. Quantos quartos há na sua casa? ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Quatro ( ) Cinco ( ) Cinco ou
mais 26. Dentro da sua casa há banheiro? ( ) Sim, um ( ) Sim, dois ( ) Sim, três ou mais ( ) Não
27. Além dos livros escolares, quantos livros há na sua casa? ( ) Nenhum ( ) O bastante para
encher uma prateleira (1 a 20 livros) ( ) O bastante para encher uma estante (21 a 100 livros) ( ) O
bastante para encher várias prateleiras (mais de 100 livros)
28. Como você vai à escola?
( ) Caminhando ( ) Moto
( ) Ônibus ( ) Bicicleta
( ) Kômbi ( ) Carro
( ) Outro (especifique) __________
29. Onde você mora:
Sim Não
Existe eletricidade? ( ) ( )
Chega água encanada? ( ) ( )
30. Na sua casa há televisão em cores? ( ) Sim, uma ( ) Sim, duas ( ) Sim, três ou mais ( ) Não
31. Na sua casa há geladeira? ( ) Sim, uma ( ) Sim, duas ou mais ( ) Não
32. Na sua casa há computador? ( ) Sim, sem acesso à Internet ( ) Sim, com acesso à Internet ( )
Não
33. Na sua casa há máquina de lavar roupa? (desconsiderar “tanquinho”) ( ) Sim ( ) Não
34. Você possui telefone celular? ( ) Sim, de conta ( ) Sim, de cartão ( ) Não
35. Na sua casa há carro? ( ) Sim, um ( ) Sim, mais de um ( ) Não
36. Aproximadamente, qual a RENDA MENSAL da sua família (somando a renda de todos que
moram na sua casa)? ( ) Menos de 500 reais ( ) Entre 500 e 1.000 reais ( ) Entre 1.000 e 1.500
reais ( ) Entre 1.500 e 2.000 reais ( ) Entre 2.000 e 3.000 reais ( ) Entre 3.000 e 3.500 reais ( )
Entre 3.500 e 4.000 reais ( ) Entre 4.000 e 5.000 reais ( ) Mais de 5.000 reais ( ) Não sei
responder
37. A sua família recebe auxílio do programa Bolsa-Família? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei responder
38. Marque os itens que você costuma ler pelo menos uma vez por mês:
( ) Revista em quadrinhos ( ) Revistas de informática ( ) Livros (romance, aventuras, etc.) ( )
Revistas de ciências ( ) Jornal ( ) Revistas de música ( ) Revistas de notícias (Veja, ISTOÉ, Época,
etc.)
( ) Revistas religiosas
( ) Revistas de esportes ( ) Outro (especifique) _____________
39. Você faz curso de inglês fora da escola? ( ) Sim ( ) Não
40. Você pratica algum esporte (futebol, vôlei, etc.) fora da escola? ( ) Sim ( ) Não
52
41. Alguém já lhe ofereceu drogas na sua escola ou perto da escola? ( ) Sim ( ) Não
42. Você já teve algum objeto (estojo, mochila, etc.) roubado na sua escola? ( ) Sim ( ) Não
43. Quando você começou a estudar? ( ) No maternal, pré-escola ou jardim de infância (
série do ensino fundamental ( ) Não me lembro
44. Em que tipo de escola você já estudou? ( ) Somente em escola pública (
pública e parte em escola particular ( ) Somente em escola particular
) Na 1ª
) Parte em escola
45. Em que série ou ano escolar você já deixou a escola (selecione quantas opções desejar)?
( ) 1ª série do ensino fundamental ( ) 6ª série do ensino fundamental
( ) 2ª série do ensino fundamental ( ) 7ª série do ensino fundamental
( ) 3ª série do ensino fundamental ( ) 8ª série do ensino fundamental
( ) 4ª série do ensino fundamental ( ) 1º ano do ensino médio
( ) 5ª série do ensino fundamental ( ) Nunca abandonei a escola
46. Os seus pais ou responsáveis incentivam você a estudar? ( ) Sim ( ) Não 47. Seus pais ou
responsáveis conversam com você sobre o seu dia a dia na escola? ( ) Sim ( ) Não
48. Por quais destas matérias você mais se interessa? (Selecione quantas opções desejar.)
( ) Física ( ) Português
( ) Matemática ( ) Inglês
( ) História ( ) Informática
( ) Geografia ( ) Literatura
( ) Química ( ) Ed. Física
( ) Biologia ( ) Sociologia/Filosofia
49. Você pretende fazer faculdade? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sei
50. Qual a sua confiança em relação a:
Com certeza vou conseguir
Provavelme nte vou conseguir
Não vou conseguir
Dificilmente vou conseguir
Passar o ano
( )( )( )( )
Completar o Ensino Médio
( )( )( )( )
Entrar em uma Faculdade
( )( )( )( )
51. Na sua turma:
Sempre ou quase sempre
De vez em quando
Quase nunca
Nunca
Os alunos fazem barulho ou desordem?
( )( )( )( )
53
Os alunos prestam atenção no que os professores dizem?
( )( )( )( )
Os alunos fazem o que os professores pedem?
( )( )( )( )
52. Você já reprovou de ano alguma vez? ( ) Sim ( ) Não
53. Em caso afirmativo, em qual série você foi reprovado(a) (selecione quantas opções desejar)?
(
(
(
(
(
) Primeira ( ) Sexta
) Segunda ( ) Sétima
) Terceira ( ) Oitava
) Quarta ( ) 1º ano do ensino médio
) Quinta ( ) Nunca fui reprovado(a)
54. Desde o início deste ano, você já foi colocado para fora da sala de aula por algum professor, por
estar atrapalhando a aula? ( ) Sim ( ) Não
55. Desde o início deste ano, você já foi suspenso? ( ) Sim ( ) Não
56. Desde o início deste ano, você já se envolveu em alguma briga com algum aluno(a) da escola?
( ) Sim ( ) Não
57. Liste os nomes dos alunos com que você mais se relaciona (estuda, conversa, etc.) na sua
TURMA? Aluno(a) 1: __________________________________________________________
Aluno(a) 2: __________________________________________________________ Aluno(a) 3:
__________________________________________________________
58. Quais das atividades abaixo você costuma fazer com o seu colega listado como Aluno(a) 1 na
questão 57?
( ) Estudar ( ) Conversar
( ) Falar ao telefone ou por mensagem ( ) Ver televisão ou jogar jogos eletrônicos
( ) Conversar durante a aula ( ) Divertir-se (ir a festas, cinema, etc.)
( ) Praticar esporte ( ) Trabalhar junto
( ) Visitar a casa dele(a) ou ser visitado ( ) Namorar
( ) Fazer trabalhos em grupos
59. Quais das atividades abaixo você costuma fazer com o seu colega listado como Aluno(a) 2 na
questão 57?
(
(
(
(
(
(
) Estudar ( ) Conversar
) Falar ao telefone ou por mensagem ( ) Ver televisão ou jogar jogos eletrônicos
) Conversar durante a aula ( ) Divertir-se (ir a festas, cinema, etc.)
) Praticar esporte ( ) Trabalhar junto
) Visitar a casa dele(a) ou ser visitado ( ) Namorar
) Fazer trabalhos em grupos
60. Quais das atividades abaixo você costuma fazer com o seu colega listado como Aluno(a) 3 na
questão 57?
(
(
(
(
(
(
) Estudar ( ) Conversar
) Falar ao telefone ou por mensagem ( ) Ver televisão ou jogar jogos eletrônicos
) Conversar durante a aula ( ) Divertir-se (ir a festas, cinema, etc.)
) Praticar esporte ( ) Trabalhar junto
) Visitar a casa dele(a) ou ser visitado ( ) Namorar
) Fazer trabalhos em grupos
61. Você costuma ajudar nas atividades domésticas (lavar a louça, varrer a casa, etc.)? ( ) Sim ( )
Não
54
62. Você costuma ajudar o(a) seu (sua) irmão(ã) com o dever de casa? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não
possuo irmão(ã) ou meu(minha) irmão(ã) não está na escola
63. Você trabalha, ou já trabalhou, ganhando algum salário ou rendimento? ( ) Trabalho e recebo
salário ( ) Trabalho, mas não recebo remuneração ( ) Já trabalhei e estou em busca de um trabalho
( ) Já trabalhei, mas não estou procurando trabalho ( ) Nunca trabalhei, mas estou em busca de um
trabalho ( ) Nunca trabalhei e não estou procurando trabalho
64. Quantas horas por dia você costuma (ou costumava) trabalhar?
( ) Uma ( ) Cinco
( ) Duas ( ) Seis
( ) Três ( ) Sete
( ) Quatro ( ) Oito ou mais
65. Você possui (ou possuía) carteira assinada? ( ) Sim ( ) Não
66. Aproximadamente, quanto você ganha (ou ganhava) por mês como remuneração pelo seu
trabalho?
( ) Nada ( ) Entre 400 e 500 Reais
( ) Menos de 100 Reais ( ) Entre 500 e 800 Reais
( ) Entre 100 e 200 Reais ( ) Entre 800 e 1.000 Reais
( ) Entre 200 e 300 Reais ( ) Mais de 1.000 Reais
( ) Entre 300 e 400 Reais
67. Em um dia de aula, quanto tempo você gasta, no TOTAL, em cada uma das atividades abaixo?
Até 1 hora 2 horas 3 horas 4 horas ou mais
Não realizo esta atividade Assistindo TV ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Arrumando-me (tomando banho, me vestindo, etc.)
( )( )( )( )( )
Estudando ou fazendo lição de casa
( )( )( )( )( )
Fazendo refeições (café da manhã, almoço e janta)
( )( )( )( )( )
Ajudando nos trabalhos domésticos da casa
( )( )( )( )( )
68. Nos dias em que você tem aula, em qual horário você costuma: Acordar? __________________
69. Nos dias em que você tem aula, em qual horário você costuma: Dormir? __________________
70. Você costuma ingerir bebidas alcoólicas (cerveja, vinho, etc.)? ( ) Não, nunca ( ) Sim, mas só
de vez em quando ( ) Sim, pelo menos uma vez por semana ( ) Sim, todos os dias
71. Você costuma fumar cigarros? ( ) Não, nunca ( ) Sim, mas só de vez em quando ( ) Sim, pelo
menos uma vez por semana ( ) Sim, todos os dias
72. Você já fez ou faz uso de drogas? ( ) Não, nunca ( ) Sim, mas só de vez em quando ( ) Sim,
pelo menos uma vez por semana ( ) Sim, todos os dias
73. Você já deixou de ir à aula só porque o grupo de pessoas que estavam com você o(a) convenceu
da ideia? ( ) Sim ( ) Não ( ) Nunca estive neste tipo de situação
74. Você já se envolveu em uma atividade de risco (briga, crime, etc.) só porque o grupo de pessoas
que estavam com você o(a) convenceu da ideia? ( ) Sim ( ) Não ( ) Nunca estive neste tipo de
situação
75. Algum membro da sua família (pais ou irmãos/ãs) já esteve ou está preso? ( ) Sim ( ) Não
55
( ) Não sei dizer
76. Você (ou a sua namorada) já passou por uma situação de gravidez indesejada? ( ) Sim ( ) Não
( ) Nunca tive namorado
77. Desde o início deste ano, você já perdeu aula por motivos de saúde? ( ) Sim ( ) Não
78. Você usa óculos ou lentes de contato? ( ) Sim ( ) Não
79. Você tem dificuldade de manter o seu peso ideal? ( ) Sim ( ) Não
80. Você tem dificuldades para dormir (insônia)? ( ) Sim ( ) Não
81. Você tem dificuldades para acompanhar certos exercícios nas aulas de Educação Física? ( ) Sim
( ) Não
82. Você possui alguma necessidade especial? ( ) Não ( ) Sim (especifique)
__________________________________________________ 83. Julgue os itens abaixo:
Concordo plenamente
Discordo plenamente
Discordo plenamente
Discordo plenamente
Eu tenho muitas qualidades
( )( )( )( )
Eu tenho muitas coisas para me orgulhar
( )( )( )( )
Eu gosto de mim do jeito que eu sou
( )( )( )( )
Eu me sinto seguro no bairro onde moro ( ) ( ) ( ) ( )
84. Julgue os itens abaixo:
Concordo plenamente
Discordo plenamente
Discordo plenamente
Discordo plenamente
Eu sou feliz na minha escola
( )( )( )( )
Eu sinto que sou parte da minha escola
( )( )( )( )
Eu me sinto seguro na minha escola
( )( )( )( )
Eu me sinto bem na minha turma
( )( )( )( )
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CAJAIBA, Kleber da Silva. Determinantes socioeconômicos da